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UNIVER5ÍDADE-DE-5AO-PAULO'
FACULDADEDEMEDICINA
WÃ3
DEDALUS - Acervo - FM
10700060365
508A8
THES0I1R0 HOM4EOPATIIICO
OU
VADE-MECÜM DO H0M(E0PATHA.
Todos os homens devem saber Não vos peço que deis credito
medicina ; porque ella é u m a ás minhas palavras ; peço-vos
oecupação honesta e útil na vida, somente que façaes experiências
maxime para os homens eruditos m a s fazei-as como eu as faço, se-
e eloqüentes ; e porque a medi- gundo os preceitos que vos dou >
cina é irmãa e companheira da e íicareis então convencidos.
sabedoria. (Hahnnemann.)
(Carta de Democrito a Hip-
pocrates acerca du natureza
humana.)
TIIESOiRO H01ME0PATIIICO
OU
VADE-IEGÜM DO HOKEOPÂTHA.
METHODO CONCISO, CLARO, E SEGURO DE CURAR HOMtEOPATHI-
CAMENTE TODAS AS MOLÉSTIAS QUE AFFLIGEM A ESPÉCIE HUMANA, E PARTICU-
LARMENTE AQUELLAS QUE REINAO NO BRASIL.
REDIGIDO
SEGUNDO OS MELHORES TRATADOS DE HOM030PATIIIA, TANTO
EUROPEUS COMO AMERICANOS, E SEGUNDO A PRÓPRIA
EXPERIÊNCIA.
PELO
PRIMEIRO VOLUME.
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PERNAMBUCO :
TYPOGRAPIIIA DE M. F. DE FARIA.
1854.
PREFACIO.
PRIMEIRA PARTE.
SECCNDA PARTE.
Cap. 1. Moléstias da cabeça, e do coiro cabelludo. '217
Cap. II. Allecções moraes. 239
Cap. III. Moléstias dos olhos, e da vista. 253
Cap. IV. Moléstias dos ouvidos 273
Cap. V Moléstias do nariz 284
Cap. VI. Moleslias do peito 291
Cap. VII Moléstias da garganta . 347
Cap. VIII. Moleslias dpsdentes, das gengivas, e da
face 355
Cap. IX. Moléstias da bocca 376
Cap. X . Moléstias do estômago 382
Cap. X I . Moléstias do baixo ventre. (Comprehende
as moleslias dos intestinos, das vias ourinarias,
das partes genitaes, e lambem as hérnias ou que-
brar! uras. j 399
Cap. XII. Moléstias das mulheres 457
Art. 1. Menstruação 457
Art. II. Da leucorrhéa. 473
XI
Art. III. Affecções do mero ou madre 476
Ari. IV D a prenhez e das suas conseqüências ; dos
soiirimentos do aborto edo parto. 481
Cap. XIII. Moléstias das crianças 513
Cap. X I V Moléstias da pelle com febre. . 537
Cap. X V Moléstias chronicas da pelíe. 547
Cap. X V I . Febres. 571
§ 1. Febres continuas 572
§ 2. Febres intermiltentes 601
Cap. X V I I . Algumas moléstias gera es 614
(Comprehende os artigos seguintes : Dores nos m e m -
bros, rheumatismo ou entrevação, e gota 6 1 4 ; scialica 617 ;
Caimbras617 ; Espasmos 6 1 7 , Catalepsia 618 ; Choréa
oudausa de S. Guydo 6 1 9 ; Convulsões hystericas 6 2 1 ;
Eclampsia 622 ; Epilepsia ou gota coral 6 2 2 ; Tétano 628 ;
Desfallecimento, syncope, desmaio, ou accidente 631 ; Le-
thargo 6 3 3 ; Pezadelo 633 ; Insomnia 6 3 4 -, Nevralgias
6 3 5 Paralysia 638 ; Cholera 6 4 0 ; Asphyxia, ou morte
apparente 6 4 2 ; morte apparente por inanição 643 ; e m
conseqüência de queda 6 4 4 ; indivíduos estrangulados, en-
forcados, suffocados por falia de ar, ou por compressão 644 ;
affogados 6 4 5 ; sutíocação em ar corrupto 6 4 6 • congella-
rão 646 ; accidentes occasionados pelo raio 6 4 7 ; morte ap-
parente e m conseqüência de cólera, ou de indigestão 647 ;
Escrofulas, e outras affecções das glândulas 6 4 8 ; Moléstias
dos ossos 6 5 2 ; Aneurysma 654 ; Anemia, oppillacão, can-
çaço, ou Maldade 656.)
Abecedario portuguez dos nomes dos medicamentos. 657
índice alphabetico das matérias contidas nesta obra 669
VADE-IECI1
DO
&
BOMffiOPâl
INTRODUGÇÀO.
ALIMENTOS PERMITTIDOS.
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18 1NTR0DUCÇA0
l.a CLASSE.
(Polychrcstos.)
1 Aconilum napellus. 13 Ipecacuanha.
2 Arnica montana. 14 Lachesis.
3 Arsenicum álbum* 15 Lycopodium clavatum
4 Belladona atropa. 16 Mercurius vivus.
5 Bryonia alba. 17 N u x vomica.
6 Chamomilla. 18 Phosphorus.
7 Calcarea carbônica. 19 Pulsatilla.
8 Carbo vegetabilis. 20 Rhus toxicodendrum.
9 China ofticmalis. 21 Sepia.
10 Uulcamara. 22 Silicea.
11 Hepar sulphüris. 23 Sulphur.
12 Hjoseianius niger. 21 Veratrum álbum.
2.a C L A S S E .
(meio-polyclsi*estos.)
3.a C L A S S E .
(usados n m i t a s vezes.)
4.» CL ASSE.
5.a C L A S S E .
PATHOGEKESiA BRASIME1VSE.
l.a CLASSE.
(Polychrestos. )
267 (1) Convolmlus ãuarti- 272 (6) Hippomane mancinella
nus.(*) 273 (7) Jacarandá brasilicas,
268 (2) Crotahis cascavella. otijuc. caroba.
269 (3) Elaps corallina, ou vi-274 (8) Lepidium bonariense.
pera corallina. 275 (9)' Ocimum canum.
270 (4) Geoffroya anthelminti- 276 (10) Pediculus capitis.
ca, 277 (11) Peticeria tetrandra.
271 (5) Hura brasiliensií. 278 (12) Sedinha.
(2.* CLASSE.)
(meio-polyebi*estos.)
CLASSE.
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Capsicum odoriferam.
Cerium metalticum..
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Capsicum annunm.
Carica heplaphytla.
Cervus brasiliensis.
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Cássia occidentatis
Carbo vegetabilis.
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36 INTRODUCÇAO.
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QUADRO ALPHABETICO. 37
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50 INTRODUCÇAÕ
C A P I T U L O II.
C A L O R O U ESCÀXDESCENCIA, FADIGA E
FRAQUEZA.
6
82 CAUSAS MAIS FREQÜENTES DAS MOLÉSTIAS
CAPITULO IV
DES ARRANJO E PLENITUDE DO ESTOMAdO.
Soffrimen- Si alguém houver comido de mais ou feito u-o de
tosprodusi- a i j m e n l o s pesados, e sentir logo depois ou u m pouco mais
dos por de- . . l , ' . , . ?. \. • „ 1,
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masiadaeo- de algum desarranjo, dai-lhe café puro; mas si a doi
mida, ou de cabeça ou outra indisposição, sobre-tudo oppressão, >ul-
poralimen- focaçào, e, nos meninos, tremores ccalefrios, vierem a m a -
/ospesados. n if eslar _ se applicai immediatamente pids. e m dissolução,
tão.) e repeti-a de meia em meia hora, ale que sobrevenha vo-
mito ou os symptomas tenham desapparecido. Si depois
da dor de cabeça, ainda existir peso o pressão no estômago
e náuseas, dai cham. ( ); si depois de duas horas não hou-
ver melhora, nux.-vom. Si no dia seguinte pela manhã
o doente aiuda sentir indisposição, si experimentar náuseas,
vomiturição, engulhos ou arrotos de mão gosto e cheiro de eoli-
sa bolorenta, ou gosto que se assemelha ao dos alimentos toma-
dos, applicai antim-crud.; contra o engulho amargo, bry.;
pútrido nux-vom. : quando o arroto cheira a ovos chocos,
arn.; quando é azedo, jnds. ; gordurento, puls. ; azedo *> a-
margo, ars-alb.— Quanto a outros soífrinientos vede o que
neste livro se diz mais adiante. E m todos os casos, bom é abs-
ter-se durante vários dias de nutrição solida ; apenas se devo
consentir que o doente tome bebidas fracas, a iim de que o
estômago possa restabelecer-se.
Desarran- U m a A L I M E N T A Ç Ã O M U I A B U N D A N T E dada ás crianças,
josde esto- ^Q^Q t U ( j 0 si é composta de comidas difliceis de digerir, como
'crianea? massas farinaceas, pão mal cosido, &c. , é a origem de fre-
qüentes indisposições, maxime quando esses entesinhos
andão mui envolvidos e m coeiros ou quando se os faz dor-
mir muitas vezes, e si alem disso são atormentados por via de
purgantes, taes como rhuibarbo, sal de Glauber, óleo de ri-
(*) Quanto a maneira de administrar os medicamentos vede a t M
da pagina 55.
DESARRANJO, E PLENITUDE DO ESTÔMAGO. 83
CAPITULO V
CONSEQÜÊNCIAS DAS BEBIDAS ESPIRÍTUOSAS,
D O T A B A C O , D A S ESPECIARIAS E ÁCIDOS.
C A P I T U L O VI.
CAPITULO VII.
ENVENENAMENTOS.
llaras vezes, acon tece que um homem de propósito pro- Considera-
pine veneno a outro ; e ainda é mais raro que alguém o tome Çòes preli-
com a intenção de matar-se ; a maior parte dos envenena- nvinares.
mentos são o resultadoda negligencia, com que se manejam
os venenos, on da ignorância e m que a pessoa se acha acerca
dessas perigosas substancias ; ou e mfimda falsificação crimi-
nosa dos alimentos e das bebidas. C u m p r e pois que se pos-
suam os conhecimentos necessários para saber-se evitar certos
perigos • e como é da maior utilidade que cada u m saiba co-
nhecer as substancias tóxicas, começaremos por indicar os
meios capazes de verificar as falsificações-, depois assignala-
remos as circunstancias mais ordinárias dos envenenamentos,
e afinal indicaremos os remédios que se devem empregar e m
caso de accidente.
Aquelle que tem á sua disposição livros especiaes pró-
prios para dirigi-lo na vida usual (o que é tão ulil para a
economia de u m a casa como pôde sê-lo o Diccionario da
conversação para os salões) nelles achará conselhos mais ex-
tensos do que aquelles que pretendo dar. (1)
§ 1.
(' i Cumpre aqui dizer aos Senhores de engenhos que n."io se pe-
•:cm de comprar paia seus escravos da melhor carne secca que hou-
ver no mercado ; pois que sendo essa carne por si mesma nociva á
sa»de, ainda se torna mais prejudicial si for de m á qualidade. A
grande mortandade da escravatura no Brasil depende quasi toda da
m á nutrição, que se lhes dá ; e é por esta razt<o que as moléstias dos
escravos são em geral de longa duração, cas mais das vezes funestas,
Melhor (• gastar-se mais algum dinheiro com o bom passadio dessa
gente, que cada vez se vai tornando mais escassa, do que vé-Ia mor-
rer por culpa nossa. Ha u m duplo prejuízo na morte de u m escra-
vo ; elle perde a vida, que ama sem embargo da triste condiceão,
ENVENENAMENTOS. 125
queijo velho e no presunto, se reconhece facilmente quando
se embebe o papel azul da Prússia ou o papel de tornesol
Si o papel se tornar vermelho ou avermelhado, então se não
deve tocar na gordura, nem nos salchichões, porque são ve-
nenosos.
O TOUCINHO, Á MANTEIGA, A GORDURA, E O AZEI- Conselhos
T E R A N Ç O S O S encerram ás vezes o mesmo veneno, mas e m relativos ao
menor quantidade. E ' prudente não fazer uso dessas cou- toucinho,
sas ; e em caso de grande necessidade ao menos será bom la- rm2^te'9a->
va-las, o que se faz primeiramente e m agoa fria, depois se azeite doce
muda a água e se faz ferver e m nova água durante dez rançosos.
minutos; e depois se torna a lavarem água fria. E antes
de alguém servir-se desses objectos, convém, fazer a expe-
riência do papel azul de tornesol como ficou dito mais acima.
T U D O Q U A N T O E' C O R R O M P I D O , (V. g., carne*, cangue,
ovos, queijos, as próprias fructas, e particularmente as cere- Todos os
jas,) é mui nocivo, e em certos casos é venenoso. Qualquer comestíveis
correctivo é impotente para purificar estas cousas. A carne ^m estm'°
. _r r i üe corrup-
que pelo verão se conserva e m gelo, si perde o cheiro que cu;osà0 ,•',_
lhe é natural e adquire certa vermelhidão, só pode proporcio- " nenosos.
nar u m prato insalubre, O peixe corrompido constitue uma
nutrição nociva, ainda mesmo preparado com o maior cui-
dado.
O F E L de qualquer animal constitue u m veneno ; e
animaes ha, cujo fel mata immediatamente, bem corno o fel O fel dos u-
do baiacu , que tantas viclimas ha feito entre os pescadores, nimaes e,
quando ignorão esta particularidade, que tem o peixe e m
certas estações do anno.
O s Q L E I J O S V E L H O S e aquelles que são demasiado molles
e não suficientemente salgados também encerram u m prin- Os queijos
cipio tóxico. velhos, a
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a que se acha reduzido ; e nós perdemos o dinheiro, alem da falta eorrompi-
que nos faz o indivíduo aos serviços domésticos, ou agrícolas, visto na ( j í c <
quíj não é fácil presentemente encontrar-se outro, que o substitua.
E indispensável que sempre que for possível se faça variar a alimen-
tação dando se a carne fresca, ou peixe interpoladamente.
Dr. Sabino.
126 CAUSAS MAIS FREQÜENTES DAS MOLÉSTIAS.
§•2
C— VENENOS ALCALINOS.
Polassa, cinza da borra de vinho, pedra cáustica, lixi-
via (decoada),sal de tartaro, soda, amrnoniaco,amrno-
niaco liquido, ponta de veado, cal calcinada eviva.
CAPITULO VIII.
15
178 CAUSAS MAIS FREQÜENTES DAS MOLÉSTIAS.
CAPITULO IX.
FERIDAS, E OI TRASLESOES MECÂNICAS.
S --°
<:OM\IO<;O'ES-
Uuneirudc As COMMOÇÕES do corpo após de uma queda, de unia
curtr as pancada, de u m choque ou de qualquer outro accidente
commoções ^ m e s r a a natureza, podem produzir dores e soffrimentos
'"'dSqTe'- d 0 diversos gêneros. Algumas vezes as partes internas ex-
rias, pança- perimentam por isso u m a espécie de extensão ou de des-
das, cho- pedaçamento ; então sobrevem dores, que augmenlani no
i/ues \c. jja g e g U , n t e : p 0 r exemplo, dor de cabeça violenta, verti-
gens, soffrimentos do peito, respiração curta, tussiculaeào,
escarros de sangue, dores de cadeiras, dores abaladoras e ou-
tras. O remédio principal nestes diversos casos é arn. ( ) O
doente deverá permanecer tranquillo quanto for possível; be-
berá água fria e m abundância ^ lavará ás vezes as parles
lesadas com água.fria; se absterá de beber e comer cousas
quentes; privar-se-ha de vinho, aguardente, café e chá ; os
•diinentos devem ser sem adubos; pouco sal e nada de áci-
dos. Si no momento de receber a commoção o doente expe-
rimentara u m sentimento de terror ou de susto violento, se
lhe deve dar op. , e depois de algumas horas, arn. Si elle
-o achar mal e tiver perdido o conhecimento no m o m e n -
to do accidente, bastará molhar-lhe a cabeça, o rosto
e os braços com água fria, e administrar acon. O ; q u a n -
do recobrar os sentidos, ou depois do algumas horas,
arn. A sangria neste caso é totalmente inútil; por que
sempre se pôde moderar a inílammação por meio de acon.,
e favorecer a cura por meio de arn.
(*) Quanto a maneira de administrar os medicamentos, vede
a nota da pagina, 5i>.
FERIDAS, E LESÕES MECÂNICAS. 179
*«<•-«_.€—
AFFECÇÕES MORAES. 239
CAPITULO II.
AFFECÇÕES MORAES.
*>
CAPITULO III.
MOLÉSTIAS DOS OLHOS, E DA VISTA.
/
262 SEGUNDA PARTE. CAP. 3.0
CAPITULO IV
MOLÉSTIAS DOS OUVIDOS.
>-=»M->^€<^—>—-e——
284
CAPITULO V
MOLÉSTIAS DO NARIZ.
CAPITULO VI.
MOLÉSTIAS DO PEITO.
•*-_"•>*»«_
347
C A P I T U L O VII.
MOLÉSTIAS DA GARGANTA.
, , i • _i i amyqdah-
ou amygdalas ) consultai canlh., crol.-camp., gran., Jtf,m
nilr.-ac, e thuy., os quaes convirão melhor, si houver ul-
ccração, suppuração, ou induração. Contra as
Para as A N G I N A S (infiammação da garganta) quer anginas.
tenhão sua sede somente na garganta, quer sejão occasio-
nadas pela infiammação das A M Y G D A L A S (angina tonsillar);
da U V U L A ou C A M P A I N H A ( angina uvular ); do P H A R Y N -
G E ( angina pharyngéa ); do L A R Y N G E (angina laryn-
géa ); dos B R O N C I I I O S ( angina bronchial ); das P A R O T I -
D A S ( angina parotidal,-vede parotidite); &.&c; consul-
tai : atum., ars., canlh., carb.-v., con., crot.-camp.,
cupr., mang., kreos., natr.-m., nux-mosch., nitr.-ac,
seneg., staph., e thuy.
Quando a angina é o resultado da escarlalina, do Contra as
sarampo, ou das bexigas, consultai o que jaficoudito ^ X X '
™ /*da esc«r-
;i.vi SEGUNDA P A R T E . C A P . 7.O
VÀDE-MEGDM DO HOKEOPÂTHÂ.
Todos os homens devem saber N 3 o vos peço que deis credifo
medicina ; porque ella é u m a a? minhas palavras ; peço-vos
occupação honesta e útil na vida, sómenie que façaes experiências ;
maximé para os homens eru- mas fazei-as como eu as faço, se-
ditos e eloqüentes ; c porque a gundo os preceitos que vos dou ;
medicina é irmãa e companhei- c ticarcis então convencidos.
ra da sabedoria. (Jlahnnemann.)
(Carta de Democrilo a ITip-
pocrate» acerca da natureza
humana.)
THES01R0 IIOKEOPATIIICO
OU
VÀDEMEGUl DO HOINEOPATHA.
MET1I0D0 CONCISO, CLARO, E SEGURO DE CURAR HOMtEOPATHI-
CAMENTE TODAS AS MOLÉSTIAS QÜE AFFLIGEM A ESPÉCIE HUMANA, E PARTICU-
LARMENTE AQUELLAS QUE REINAÕ NO BRASIL.
REDIGIDO
SEGUNDO OS MELHORES TRATADOS DE HOM0EOPATHIA, TANTO
EUROPEUS COMO AMERICANOS, E SEGUNDO A PRÓPRIA
EXPERIÊNCIA.
FB_0
—&«i&£—
PERNAMBUCO :
TYPOGRAPIliA ÜE M- F. DE FARIA.
1854.
355
CAPITULO vin.
MOLÉSTIAS DOS DENTES, DAS GENGIVAS, E
DA FACE.
A dor de dentes reage as vezes em todas as parles da Conselho
cabeça, e pode aflectar a mândibula inferior, os ouvidos, acomerr
a mândibula superior, e os ossos da face; e, reciproca- ^70 dos
mente, os sofírimenios d'estas partes se reílectem sobre os dentes.
dentes. Por isso foi que collocamos no fim deste capitulo
u m artigo sobre as M O L É S T I A S D A F A C E , Esta cone-
xão prova ja que nem sempre se deve indagar a causa d'es--
sas enfermidades na carie dos dentes. O s dentes furados
ou cariados não doem somente pelo facto de se acharem
íurados, mas sim por que tem ouira causa; podem ser
furados e cair completamente sem cauzarera dor; assim como
pode alguém ter dentes cariados sem soffrimentos* e, pelo
contrario, dentes, que o não são, podem ser a fonte de dores
intoleráveis. Dizer que os nervos podem estar descobertos,
é dizer u m absurdo ; aquelle que sabe o que é u m nervo e
se dá ao trabalho de reflectir, coraprehenderá isto facilmen-
te. A extracção de u m dente somente é permittida quando
existir u m a fistula incurável, u m a ulcera na raiz d'elle, &[.,
nas crianças, antes da segunda dentição; e m todos os ou-
tros casos, a extracção é u m meio muito máo, por que ao
arrancar a raiz se pode offender a mândibula, ao passo
que ella ahi podia ficar sem inconveniente, quando se sabe
trata-la. Outra razão; que deve fazer repellir esse meio, é
que ao passo que u m dente furado é arrancado, não tarda
que o outro o seja. Q u a n d o os dentes são conservados,
a alteração, que soffrem, communica-se apenas mui lenta-
mente, d excepção de algumas moléstias particulares que
affectam de repente a todos ou a u m a parte delles, e os ca-
riam. Q u a n d o o mal tem semelhante poder, de nada ser-
veria fazer a extracção dos dentes; porque, ainda quando
356 SEGUNDA PARTE. CAP. S.°
CAPITULO. IX.
MOLÉSTIAS DA BOCCA.
CAPITULO X.
MOLÉSTIAS DO ESTÔMAGO.
CAPITULO XI.
MOLÉSTIAS 00 JiAIXO-VKMüE.
cliar mais aííectado, dai bry. Estes remédios, quando fo- (Therapeu-
rem empregados e m glóbulos seccos, devem ser depositados ('J:a "íf "!'
sobre a lingua primeiramente ires glóbulos de u m a vez, e iosinfesii-
d'ahi e m diante u m . nos, c do
N a dor pressiva, que não pcrmitle ao doente ficar estômago ;
deitado sobre o lado direito, que é acompanhada de bocca
amarga, de mais sede que fome, de calefrios contínuos,
de u m a ictericia m u i pronunciada da pelle e dos olhos,
dai merc-viv. algumas vezes alternado c o m bell, e, nos
peiores casos, lach.— Si as dores pressivas atacarem o in-
terior do poito c se estenderem até as espadoas; si a bocca
do estômago estiver inchada, c o m .tensão na região do
umbigo, c o m respiração difficil e anciedade; quando ao
m e s m o tempo houver congestão sangüínea na cabeça, ton-
turas, vertigens até o desmaio, ás vezes com sede ardente,
com agitação continua e insomnia, dai bell, que será re-
petido dous ou três dias depois, si não houver melhora.
Si no dia seguinte o doente não estiver melhor, dai lach.
e m duas doses, assim como si houver aggravação ; quando
lach. cessar de obrar, dai de novo bell. ou u m dos o u -
tros remédios indicados.— Nas dores pressivas que foreni
acompanhadas de batimento e de u m a espécie de palpita-
ção e de sensibilidade excessiva das partes pelo contacto ;
si ao m e s m o lempo houver gosto azedo ou amargo, náuse-
as, ou m e s m o vômitos, respiração curta e oppressa como
si os vestidos estivessem m u i apertados e que sendo tirados
fora, ainda resulta maior aggravação ; si alem disso, hou-
ver sede, mãos vermelhas, cephalalgia pressiva, dai nux-
vom. : si isto não for sufíiciente e as dores lancinantes
continuarem, dai sulph. N o caso e m que estes remédios
não foreni seguidos de prompta melhora no espaço de al-
guns dias, ou si houver melhora sem progresso, dai ainda
sulph.; si assim m e s m o a melhora não se declarar e m seis
ou doze horas, dai nova dose de sulph. Depois disto, es-
perai os effeitos com paciência por espaço de quatro* cinco
ott mais dias; si houver intermittencia, dai chin. como
•410 SEGUNDA PARTE. CAP. 11.°
llierupeu- acaba de ser dito acerca das dorc> fixadas no lado esqucr-
liia da in- j 4Q?
fiam mamo /? , , • • i i 1
dos inicsii- Quando a dor occupar principalmente o abdômen, o
nos i do umbigo ou a parte inferior, si se aggravar pelo movimen-
><iomugo i. to ou pela pressão, e si o ponto mais doloroso estiver in-
chado, dai acon., repetido de ire? ou de quatro em qua-
tro horas, até que haja melhora, ou todas as vezes que a
dòr reapparecer; si este remédio ficar sem elTeito e si o ab-
dômen continuar a ser a sede do mal, tornado mais sen-
sível ao tacto, dai lach que se repelirá u m a hora depois.
Si lach. não produzir elíeito, dai bell; e si bell. não
for sutficientc, dai phosph.-ne. E m varies casos so
pôde dar hgosc, bry., nu.r -vom., ars., algumas ve-
zes lambem nierc.-viv.: este ultimo, principalmente, de-
pois de lach. Para este caso, vèdc o que ha sido dito
mais acima a respeito da indicação deste remédio, pa-
gina 409.
iNinguem deve fazer uso dos eva eu antes nas inílamina-
ções dos intestinos, c do estômago, muito principalmente
quando houver constipação de ventre obstinada; porque,
quanto mais ella durar, mais prompta e completa é a cura
do doenle ; si, pulo contrario, se adoplarcm purgantes ou
vomitorios, forca é esperar u m a aggravação mortal, ou
uma affecção chronica que será difficil de curar. D e sorte
que é verdade dizer-se que a constipação de ventre é u m
bom signal nesta moléstia, o que as dejeeçòes claras, fre-
qüentes, e involuntárias constituem u m signal desfavorável.
Pode-se ainda esperar, mesmo neste caso, salvar o doente
com Ivjos"., que será mister repelir, si elle não alliviar depois
de duas ou três horas; e si a moléstia se não aggravar,
convém esperar, c não empregar outro medicamento-
O s meninos são sujeitos á este gênero de soífriincn-
to •. quando tiverem o abdômen doloroso, a bocca do es-
tômago e a parte inferior do lado do ventre inchadas, dai
chamom. u m a ou duas vezes, ou merc.-viv. Vede mais
adiante o capitulo consagrado ás mole-tias da infanc.a.
MOLÉSTIAS DO BAIXO VENTRE. 411
Quando a moléstia occupa conjunctamente o E S T O - GaAro-cn-
MAGO, e os INTESTINOS, é o caso á que os médicos cha- lerile.
m ã o — G A S T R O - E N T E R I T E ; mas o tratamento é o mesmo >
que acimaficadito.
INFLAMMAÇÃO D O FÍGADO ( HEPATITE ) A in- Maneira
flammação do fígado, assim como outra qualquer aífecção de curar a
d*esse orgâo, merece ser tratada com muita attenção'/-/^"'^""
i i 11 • i> r-v çao ao itaa-
desde o momento, em que ella se manifesta. Quan- do (hepa-
do a infiammação é aguda empregai antes de tudo acon. ti/e-j.
lantas vezes, quantas forem necessárias, mormente em
quanto existir a febre; mas si acon. não fòr sufficiente,
convém eseolher outro medicamento segundo as indica-
ções, que lhe forem peculiares. Assim :
Bell. convém á hepatite aguda e chronica, princi-
palmente á aguda, quando ha dores pressivas que se pro-
pagam até o peito e espaduas, intumescencia do estôma-
go, tensão no epigastrio, respiração difficil com anciedade,
congestão na cabeça com obscurecimenío da vista, verti-
gens com desfalecimento, sede ardente, inquietação an-
ciosa e insomnia; ( convém freqüentemente depois de acon.,
alternando com merc ou com lach).
Bry. tem acção especifica quando a moléstia apre-
sentar symptomas ictericos pouco pronunciados, e quan-
do houver prisão de ventre acompanhada do accidentes as-
thmatico ; quando ha : dores pressivas, surdas com ten-
são nos hypochondrios, lingua carregada de u m a cama-
da amarellada, forte oppressão do peito, com respiração
rápida e anciosa, e aggravação das dores com o movi-
mento.
Cham. tem acção especifica quando a infiammação
do fígado é devida á u m despeito violento ; as vezes o-
Ijíra instantaneamente neste caso; convém quando há:
dores pressivas, surdas que não se aggravam nem com a
pressão exterior, nem com o movimento, nem respi-
rando ; com pressão no estômago ; tensão nos hypochon-
drios, oppressão do peito, còr arnarella da pelle; lingua
41-2 S E G U N D A P A R T E . CAP. ll.o
aigüiins vezes, porem as mais das vezes é melhor ainda uri.- > 'Thcray.i >
nrens.: m a s si de quando e m quando as crianças forem lir" '!"
atormentadas por esta affecção, m a x i m é pela lua cheia e rjrcira "o
nova, dai sulph. todas as luas cheias, e silic e m cada comichão
r."Ti(i\aç<lo ; si u m a dose não for sufíiciente, dai na primeira no ânus
n<vv<:ião ás colheradas, sele manhãas seguidas. Si na lua
cheia seguinte ainda não houver melhora, dai da m e s m a
maneira calc-carb., que se pode repelir sete dias seguido.-.
Prohibi ás crianças comer carne de porco e massr.s
>i üido isto for impotente, dai ferr.-acet. de dous cin
d<v; s dias ; si algumas vezes se declarar diarrhéa. parai
Ci>;n este remédio ; o si a diarrhéa persistir, dai chin.
E m quanto as crianças fizerem uso d'esles remédios
( sttl.pl>., calc-carb., silic, e forr.), não se deve empregai
outro qualquer medicamento ; quando muito u m a dose do
ucan., si tiverem febre ; e si acon. não for sufíiciente, dnj
campliora a cheirar. N a d a impede além disso que se dr
u m pequeno clystcr de azeite, e si isto ainda não for suffi-
ciento, pequenos clysteres de agua fria todas as noites ; nado
disso contraria a acção dos remédios. Si esta pratica fi-
car «cm elícito, se poderá tentar, m a x i m é nas crianças que
tiverem herdado essa affecção, clyieres de agua ligeiramente
salgada. N o caso de se não conseguir b o m effeito, tem-se
vi-lo fricções repetidas pela manhãa e á noite, feitas sobre
,i- partes prtiriiosas, c o m metade de ura limão, produzir
.lilivio ( Este ultimo processo é vantajoso contra as co-
miclries das partes genitaes do h o m e m ou da mulher.) (*
'* !N;.. matéria medica liomreopathic-i existem muitos m e -
dii irnenlos y..n'a r o m b a ter os s v " p n m a í pvuriginnsos ; m a ?
seu e m p r e g o noà casos rebeldes evi»e muito estudo : e por iss^
scr.i b o m sempre consultar u m medico homceop.itlia ; si porem
isso n*io for passível, e o doente fizer uso do ronsciln , q:u
.iciuui tira, flcvc. dc.ois do des.ippai ecimeuto da comichão. e
di fiup;ão, tomar c o m loiiíj S itrervallos doses (fc M'l>:h..
!•:•, rr «m eal.-r a íim de prevenir qual uier accidente, que'
-ijpuress 10 d'e>jes s y m p t o m a s possa ullerlormeutc pronii/ir.
Esta nota deverá pnr de sobre aviso ao leitor acerca de
L X Í H N as allecções externas, que forem combatidas por meio de
Ai-l SEGUNDA PARTE. CAP. Wfi
CAPITULO. XII.
ARTIGO I. — JMENSTRUAÇAÕ.
FACTOS CLÍNICOS.
/'cs, noa terlr.
* - • - • • -**cfi22£M5-€^
513
MOLÉSTIAS D A S CRIANÇAS.
Thrrapcu ancas tem tosse secca e nervosa ; estão asiladas de noite, sen-
íca dos in- le)n c a j o r c o m a r u 0 r n a nei|e; si tem os olhos vermelhos ;
eomnuidos . . \ . - „...,„
da denti-Sl esta0 anciosas e gemendo, si lera respiração cinta, pren-
eòn'. pitada e estrepitosa cora grande oppressão do peito ; si os
membros lhes tremera, e sentem estremecimentos reparados
nas extremidades, ora e m u m a ora era outra ; si chamom.
não bastar, dai 6c//.
A s convulsões ou ataques de espasmo são de ordiná-
rio precedidos dos symptomas, quo já indicamos, ou de
diarrhéa ou de pallidez da face ; os olhosficãoamortecidos;
o apetite falta; a criança tem cerla fraqueza, que afaz
querer estar nos braços, e deixa-se cahir no h o m h r o d a
a m a . Podeis previnir o ataque cora ign. T a m b é m o
previnireis com chamom., si os symptomas, que lhe são
próprios, a indicarem.
Si depois de haver tossido muitas vezes, seguir-se
febre, e a criança se puzer a tossir c abocejar muito alter-
nativamente, o no intervallo grilar quasi sem cessar; si
a matéria da diarrhéa for verde, eo semblante estiver ancioso;
si esliver adormecido e se declararem nas feições da face
curiós movimentos espasmodicos, dai lart.-cmcl.- 3." —
que repetireis todas as vezes que o accesso de tosse vol-
tar, acompanhado de gritos violentos, e os movimentos es-
pasmodicos reapparecerem.
Q u a n d o as convulsões apparecerem de repente, antes
de se poder administrar outro remédio, ou for impossível
fazer a escolha do remédio conforme os symptomas aciu-
aes, deixai primeiro passar o mais forte paroxismo, e dai
então ign. a cheirar. Si sobrevier novo accesso tão forte
como o primeiro, dai ainda ign. a cheirar; si porem o
accesso for mais fraco, esperai. Si não resultar melhora
do uso d'este remédio, dai chamom., u m a ou mais vezes,
e ao depois calc-carb., que quasi nunca falha nesta cir-
cunstancia.
Bell. convém, quando ign., ou chamom. não bas-
tarão ; coravem também quando profundo somno suecede
MOLÉSTIAS DAS CRIANÇAS. 533
a crise, e dura muito tempo, ainda m e s m o até o próxi-
m o accesso. Da-Ia-heis immediatamente antes de qual-
quer outro remédio, no caso sobretudo e m que a criança
acorde subitamente c o m susto , e olhe com ar ancioso e
expressão extranba ; si tiver a pupilla dilatada, olhar
lixo, e de tudo se assustar; sificartesa e contrahir todo o
corpo, particularmente si tiver a tesla e as mãos quentes,
e suadas ; si ourinar na cama. (Comparai com cina).
Cina, convém principalmente ás crianças que ainda
antes de estarem doentes, ourinavam habitualmente na
cama, ou que erão precedentemente atacadas de tosse sec-
ca, já antiga e m u i semelhante á coqueluche, com fre-
qüentes aggravações, e que foi substituída por espasmos
do peilo, e movimentos convulsivos dos membros. Cina
convém ás crianças na segunda dentição acompanhada
de caimbras^ sobre tudo si esfregão o nariz antes e de-
pois dos accessos. ( Neste caso lambem convém geoff.)
Poder-se ha igualmente consultar ipec, que se da-
rá repetidas vezes.
T a m b é m merecem ser empregados hyosc., cdlc.-
carb., sulph., e cupr.-acet. quando na ausência dos ac-
cidentes nervosos o cérebro parecer aífectado, e as crian-
ças tiverem os olhos vidrados e amortecidos; dormirem
muito de mais, ou nada absolutamente; quando enterrarem
a cabeça debaixo do travesseiro, ou moverem-na para ura
e outro lado; si estiverem ora pallidas e ora coradas; si
morderem o copo quando beberem agua.
F E B R E S NAS C R I A N Ç A S . N e m sempre são bem co- Maneira de
nhecidas as causas, que determinão certas febres, que curarasfe-
accomraellem as crianças ; mas nem por isso a metlicacão *fJj!H*
** ' (fiCl ri (' W-S" •
»<:• st •
537
CAPITULO XIV
MOLÉSTIAS DA PELLE COM FEBRE.
ERULLIÇÕES. Dá-se este nome acertas erupções de Ebullições
curta duração, que são ordinariamente determinadas por
comidas excitantes, e algumas vezes por alguma affecção
moral viva. Estas erupções são de muitas espécies; a mais
c o m m u m é o que o povo designa pelos nomes de S A N G U E (Sangue
N O V O , e F O R Ç A D E S A N G U E , que nenhuma gravidade apre- novo, ou
senta, e que se cura facilmente por meio de acon. (*) força de
era duas doses com o intervallo de 12 horas ; e si isso não
bastar, dai no fira de 24 horas ipec da mesma maneira
que acon. A s R E R T O E J A S estão no mesmo caso. Tanto o san- (Bertoc-
gue novo como qualquer outra espécie de ebullição, que não ti- jos).
ver caracter determinado, requerem, além d'esses medicamen-
tos, algumas vezes bry., e sulph. ou calc-carb. E m casos
mais graves e pertinazes convém caps. Toda a erupção
exanthematica recolhida, (bem como o sarampo, a bexiga, a
sarna, &c.) deve ser tratada do mesmo modo, como si essas
moléstias estivessem patentes ; e para isso será necessário con-
sultar os artigos, que lhes são relativos. Si após o retro-
cesso da erupção se manifestar forte dor de cabeça, con-
sultai o artigo sobre D O R E S D E C A R E Ç A , e particularmente o
que se acha na pagina 233.
Quando u m a moléstia erupliva reinar epideraicamen-
le e m qualquer lugar, e ja houver atacado u m a ou muitas
pessoas na mesma caza, e ao m e s m o tempo outras adoece-
rem sem terem apparencia do mal, e estas forem atacadas
do peito com respiração difficil ; sentirem vertigens, ator-
doamentos, tremores, fraquesas de estômago, vômitos,
diarrhéa, puxos, agitação, grande inquietação, fraquesa,
e outros symptomas, dai ipec, que repitiréis algumas
vezes de 4 e m 4 horas. Por este meio fareis sahir a erupção,
O Quanto a maneira de administrar os medicamentos, vede a
nota da pagina 55.
538 SEGUNDA PARTE. CAP. 14.0
CAPITULO X V
MOLÉSTIAS CHRONICAS DA PELLE.
>
A s moléstias chronicas da pelle são excessivamente Conselhos
numerosas e variadas, e acerca d'ellas muito se tem es- prelirnina-
cripto. N à o cabe no plano d'esta nossa obra o desenvolvi- nasmolesh-
mento completo d'esta matéria ; mas trataremos das que são as chroai-
mais freqüentes, particularmente no Brasil. (*) Será cas da.
b o m , si lor possível, consultar u m medico homceopalha pelle.
a respeito • pois as vezes grandes difficuldades se apresen-
tão ás pessoas curiosas na escolha do medicamento, que
mais homoeopathico seja ao caso. Entre tanto havendo
boa vontade de acertar, e paciência para esperar pelos
efíeitos dos medicamentos, bellas curas podem fazer os
curiosos por meio da homceopalhia, e m quanto que pelas
preparações allopathicas de mercúrio ou azougue, de en-
xofre, deiodureto de potássio, &c. & c , nada mais faz-se
do que comprometter as moléstias mais benignas, e imprimir
no organismo propriedades maléficas, que são por sua vez
causa dos mais terríveis soffrimentos.
Nunca se devem empregar unguentos, pomadas, lini-
mentos externamente, por serem sempre prejudiciaes ; elles
podem fazer desapparecer a moléstia do exterior, mas ella vai
direitinha atacar os órgãos mais importantes do interior, e
occasionar u m maior mal de funestas conseqüências.
O tratamento deve ser interno ; e para isso é ne-
cessário attender ao modo de vida do enfermo, por ser a
causa d'essas moléstias ordinariamente ligada aos hábi-
tos viciosos de regimen, que se tem adquirido.
O s doentes devem lavar-se muitas vezes e m agua fria,
ou morna, e beber muita agua fria ; por que essa agua,
quando sabe do corpo, leva sempre alguma impureza.
Nunca comerão comidas fortes, n e m carne assada de mais,
nada de salgado, e antes doce.
„ , ,, , , II-—m ——————-———"•~*-~ ****** " ,
ttiaa-n=»
571
CAPITULO XVI.
FEBRES.
Febre cere- F E R R E C E R E B R A L ( M E N I N G I T E , E E N G E P H A L I T E ). A s -
nral
- sim se designa a inflammação do cérebro ou da m e m -
brana que o cobre ; e quasi sempre é causada pelos ex-
cessos de bebidas alcoholicas ou por forte e prolongada
insolação, ou pela presença de u m a erysipela no rosto
ou por quedas e pancadas sobre a cabeça, ou por estudos
m u i profundos e prolongados, ou finalmente nos m e n i -
nos por u m a dentição dillicil.
Symptomas. Esta moléstia é freqüentemente pre-
cedida de phenomonos precursores, que são : dòr de ca-
beça mais ou menos viva, abattimenio, tendência a m o -
dorra, zunido dos ouvidos, peso de cabeça, com emba-
raço na palavra, as vezes congestões cerebraes ; e m fim,
a moléstia se declara, e eis—aqui o que se observa então :
dor viva na cabeça, delirio, modorra, convulsões, ranger
dos dente% desviacão da bocca, gritos, paralysia.
N ã o c necessário que todos esles symptomas so a-
chem reunidos para caracterisarem a moléstia ; basta que
existão alguns.
A febre cerebral constitue u m a moléstia mui grave ;
é muitas vezes funesta.
Dai acon. de duas e m duas horas mais ou menos
segundo a intensidade da febre, até que esla decline, ou
desappareça ; mas si no fim de 2 4 ou 4 8 horas a febre
continuar, dai bell. da mesma maneira ; e si for pre-
ciso, tornai a dar acon. , e repeti bell. seguindo o que
acima fica dito quanto aos intervallos. Depois, si não
houver melhora, dai rhus.-tox., ou hyosc. Si estes me-
dicamentos não bastarem, dai :
Bry., si houverem calefrios prolongados face cora-
da, calor na cabeça, e grande sede ; modorra c o m delí-
rio1:, sobresaltos, gritos e suor frio na testa, dores pres-
FERRE. 573
sivas e abrasadoras na cabeça, ou picadas que atravessão
o cérebro.
Cin., havendo vômitos com lingua limpa ; sahida
de lombrigas quer por cima quer por baixo. ( Neste
caso também convém geoff.; vede a nota da pagina 419).
Op. quando houver lethargo, com roncaria e olhos
meio abertos, e alurdimento depois de acordar, vômitos
freqüentes; apalhia completa com ausência de qualquer
desejo ou queixa.
Stram., quando houver somno quasi natural, porem
com estremecimentos dos membros, gemidos, inquietação
com leseira depois de acordar ; olhar fixo, desejo de fugir
como quem está escondido, com medo e gritos ; grande
calor, rubor do rosto e pelle humida.
Alem disso se empregão também camph., lach.,
hell, puls., arn., sulph, e merc.-v.
F E B R E G Á S T R I C A , E F E R R E BILIOSA. Estes nomes Febre
ír<
designam a febre que accompanha os incommodos de es-
toraago de que já tratamos nas paginas 384, e 390 de-
baixo dos nomes F R A Q U E Z A D O E S T Ô M A G O e E M B A R A Ç O
GÁSTRICO : e EMBARAÇO MUCOSO DO ESTÔMAGO. Por tanto
remetteraos os leitores para esses artigos, devendo entre-
tanto prevenil-os de que, quando a febre for mui inten-
sa, e a inflammação aguda, devem principiar o trata-
mento por acon. repetido mais ou menos vezes segundo
a intensidade da febre ; si esta diminuir ou desapparecer,
escolha-se o medicamento, que melhor corresponder*" aos
symptomas restantes. Si a febre não desapparecer por
meio de acon., dai bell, bry., cham., ipec, puls.,
rheum., nux.-v,, e tart.-emet. ; mas sempre será con-
veniente consultar os symptomas próprios destes medi-
camentos que se achão nos artigos referidos.
Cumpre neste paragrapho advertir que quando a I N -
F L A M M A Ç Ã O D O E S T Ô M A G O , e dos I N T E S T I N O S for acom-
panhada de febre, deveis seguir a medicação aconselhada
574 SEGUNDA PARTE. CAP. 16.0
§ 2.°—FEBRES INTERMITTENTES.
CAPITULO XVII.
ALGUMAS MOLÉSTIAS GERAES.
Dores nos DORES NOS MEMRROS, RHEUMATISMO OU ENTREVAÇAO, e
membros, G O T A . Todas estas moleslias são atormeniadoras, porem a
r
rheumatis- • , . , . , ,.
mais c e a G0TA ue e
mo ou en- * <I caracterisada por uma dor
trecação, e violenta ordinariamente localisada no dedo grande do pé,
gola. muitas vezes no calcanhar, ou no peito do pó , e algumas
vezes nos pulsos, mãos, ou joelhos. A gota (*) diflicil-
mente pode curar-se ; mas as dores desapparecem facilmen-
te mediante o tratamento homceopalhico. A medicação ho-
moeopathica offerece a grande vantagem de prevenir muitos
padecimentos, que são conseqüência fatal do uso dos remé-
dios ordinários , taes como : mercúrio, calomelanos, vale-
riana, digital, colchico, ópio, laudano e outras drogas noci-
vas, que arruinam a saúde do homem para sempre ; ella
poupa igualmente aos doentes os torraentos, que se soffrem
dos cauterios, vesicalorios, sedenhos, etc.
((ioia.i Facilmente se remediará ao primeiro ataque de gota,
ou de rheumatismo nas pessoas dadas ao uso de bebidas
fortes, por meio de nux.-v. ; si houver febre, dai acon.,
(") que podereis repetir depois do uso de outros remédios,
taes como sulph. Quando a dor da articulação se asseme-
lhar á dor de deslocação, com alguma vermelhidão, quando
o doente tiver medo do mais leve toque.quando estiver inquie-
to e o membro lhe descançar duramente, dai arn.; si a ver-
melhidão for muito forte emui dilatada, dai bell; si a dor se
mudar facilmente passando de uma articulação para outra ,
si ella se enfraquecer estando o membro descoberlo.dai puls.;
si o doente se sentir melhor cobrindo-o, e estiver fraco e in-
(*) O povo conhece pelo nome de G O T A C O R A L , O U simplesmente
G O T A , uma moléstia nenosa que os médicos chamam EPILEPSIA, e
de que trataremos mais adiante. Convém pois não confundir estas
duas moléstias.
(") Quanto a maneira de administrar os medicamentos, vede a
nota da pagina í>o.
ALGUMAS MOLÉSTIAS GERAES. 615
fico secrilego dos corpos que desenterrão- Logo que a sege en-
trou a rodar por calçada, u m dos dois ladrões deu alguns asso-
bios, e depois começou a cantar varias cantigas obcenis.,,
,, Parou emlim a sege; pegaram e m m i m c levaram-me :
senti pelo denso do ar, o pela mudança de temperatura, que
eslava e m u m a câmara : rasgaram com violência o panno e m que
eu estava envolvido, e puzeram-me sobre u m a mesa. Pela conyer-
sa dos dois h o m e n s que m e tinhão trasido, com outro que ahi
estava, percebi que devião dissecar-me n'aquclln noite. „
., E u ainda tinha os olhos fechados, e por isso nada via ;
mas brevemente dei fé pela bulha que fazião no quarto, que
os estudantes de anatomia tinhão chegado. Alguns se aproxima-
rão á meza e m e examinarão minuciosamente. O demonstrador
chegou por íirn. ,,
,, Antes de começar a dissecação, propoz elle, que se fizes-
sem e m m i m algumas experiências galvanicas, e para isto se ar-
ranjou u m apparelho electrico. A primeira descarga m e sacudio
todos os nervos que vibrarão e resoaram como as cordas de u m a
harpa. Este phenomeno admirou os estudantes. A segunda des-
carga m e fez abrir os olhos, ea primeira pessoa que vi foi o medico
que m e tinha tratado. Continuava com tudo a estar como morto, ainda
qu<? pude I020 distinguir entre os estudantes caras que m e não
erão estranhas. Assim que abri os olhos, ouvi pronunciar o m e o
n o m e por muitos dos circunstantes, que mostravão pena de esta-
rem fazendo evperiencias no m e u cadáver. Quando as acabarão,
o demonstrador m e fez u m a incisão no peito com uni canivete :
senti então u m a cousa terrivel por todo o corpo : tomei-me
de u m tremor convulso, e todo o auditório começou a dar gritos
de horror. Estavão quebrados os grilhões da morte : a minha
lethargia tinha cessado. Fizerão-me toda casta de remédios, e den-
tro de u m a hora eu havia recobrado todos os sentidos. „
ALGUMAS MOLÉSTIAS GERAES. 623
haviào por muito tempo zombado dos medicamentos e m -
pregados.
N o tratamento dos E S P A S M O S , durante os intervallosde
ura ataque a outro, deve-se deixar ao medicamento o tempo
necessário para desenvolver sua acção, respeitando a melhora,
logo que ella appareça.
Bell, contra : Tetanos, Trismus, Espasmos hys- (Therapeu-
tericos, Convulsões das crianças, Eclampsia, Dansa de tica dos c*~
S. Guydo, Epilepsia, etc. quando ha: principio de con- pa
vulsões nas extremidades superiores, c o m sensação de
comichão e torpor nessas partes ; tremor de alguns m e m -
bros, principalmente dos braços, movimento convulsivo da
bocca, dos músculos do rosto e dos olhos, congestão na ca-
beça com vertigens, rosto vermelho carregado, quente e
inchado, ou rosto pallido e frio com calefrio ; photopho-
bia ; olhos convulsos ou fixos; pupillas dilatadas; ca-
imbras no larynge, e garganta, com deglutição embara-
çada e perigo de suffocação ; espuma na bocca ; eva-
cuações involuntárias, ( e das ourinas ) ou evacuações
como diarrhéa não digeridas, oppressão do peito, e res-
piração anciosa, renovação dos accessos pelo menor con-
tacto ou eontrariedade ; vertigens ou perda completa dos
sentidos ; insomnia entre os accessos com agitação e an-
ciã, ou somno profundo e comatoso com sorrisos e tre-
qeitos; despertar sobresaltado com gritos ; obstinação,
pranto, maldade, ou desejo de morder e tudo lacerar, ou
o-rande agonia, susto e visões pavorosas. (Comparai
com cham., hyosc, ign., op., stram.)
Caust., contra convulsões epilépticas, dansa de S.
Guiido, etc. com gritos, violentos movimentos dos m e m -
bros, rangido dos dentes, sorriso ou pranto, emissão de ou-
rinas involuntária ou freqüente, renovação dos accessos com
agua fria.
Cham., principalmenie contra os accessos espasmodi-
cos nas crianças ou nas mulheres de parto e sobre
tudo havendo espreguiçamentos, convulsões dos membros
6*2-4 SEGUNDA PARTE. CAP. 17°
FIM.
ABECEDARIO PORTUGUEZ D O S NO-
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ÍNDICE ALPHÂBETICO
DAS
Os SENHORES : EXEMPLARES.
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Dr. S A B I N O O L E G A R I O L U D G E R O P I N H O .
ADVERTÊNCIA.
DIRIGIDO PELO
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