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As 4 Escolas Do Pensamento Maconico
As 4 Escolas Do Pensamento Maconico
“O TABERNÁCULO”, 361.
Fundada em 28 de Setembro de 2012
EV
Filiada ao Grande Oriente Paulista.
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2
ÀG D G A D U.
S S S.
Sapientia, Salus, Stabilitas.
ESCOLAS DO PENSAMENTO
MACÔNICO.
Ir Roberto Bondarik**.
RESUMO:
Texto originalmente concebido como capitulo provisório de
introdução a uma dissertação de mestrado, e adaptado para ser
apresentado em Sessão da Aug e Resp Loj Simb
"Cavaleiros da Luz" Nº 60, Or de Cornélio Procópio, filiada à
Grande Loja do Paraná. Apresentação esta, ocorrida no dia 29 de
Maio de 2002 da E V.
3
A Ordem Maçônica ou simplesmente
Maçonaria1, quer enquanto ordem
coletiva, quer através da ação isolada
de seus membros, imbuída de valores
iluministas, contribuiu para o processo
de independência do Brasil e também
para o processo de separação da Igreja
e do Estado Brasileiro.
4
inúmeras transformações políticas e
sociais.
3
CASTELLANI, José. De Maia ao Tiradentes. Revista A Trolha, Londrina,
Ano XXII, nº 66 p. 32-34, Abril 1992.
5
Estas diversas definições abrangem os
diversos aspectos da Maçonaria,
destacando segundo seus defensores os
segmentos que mais lhes convém como
os campos político, filosófico,
econômico e também esotérico,
religioso ou mesmo iniciático.
4
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria. São Paulo:
Editora Pensamento, 1998, p. 239;
5
Idem. Op cit. p.239
7
Reforçados pela difusão dos princípios
iluministas, que fortaleceram as idéias e
posições da Ordem, o pensamento
científico e racional também ganha
espaço entre os maçons.
6
O conhecimento científico, resulta de investigação metódica, sistemática da
realidade. transcende os fatos e os fenômenos em sí mesmos, analisa-os para
descobrir suas causas e concluir as leis gerais que o regem
É verificável na prática, por demonstração ou experimentação. explica e
demonstra com clareza e precisão os segredos da realidade, além de descobrir
suas relações de predomínio, igualdade ou subordinação com outros fatos ou
fenômenos. De tudo isso conclui leis gerias, universalmente válidas para todos
os casos da mesma espécie. (N.A.)
8
exatas e das mais interessantes sobre a
história da Ordem ..."7
7
FIGUEIREDO, Op cit. p.239;
8
FIGUEIREDO, Op cit. p.239-240;
9
ainda influenciam, de uma maneira ou
de outra praticamente todos os
escritores e historiadores maçônicos,
faz-se necessário portanto que
destaquemos cada uma delas, bem
como as suas características mais
importantes, pois de seu conhecimento
dependerá toda a interpretação das
idéias e feitos dos membros da
maçonaria nos diversos eventos e
acontecimentos que sucederam-se ao
longo da História.
1ª ESCOLA CHAMADA DE
AUTÊNTICA OU HISTÓRICA.
9
FIGUEIREDO, Op cit. p.240-241;
10
GRANDE LOJA DO PARANÁ. Maçonaria: um informativo para quem não
é maçom. Curitiba: Grande Loja do Paraná, 2000;
12
podemos afirmar com base nas
tradições, sem trocadilhos, que foi um
longo tempo.
Ainda em alusão à “Arte da
Construção”, de onde retiramos nossa
simbologia, podemos dizer que primeiro
foi encontrado o terreno para a
construção, depois feita sua
preparação, plantados os alicerces e,
finalmente, iniciada a elevação das
paredes e do prédio.
2ª ESCOLA CHAMADA DE
ANTROPOLÓGICA.
13
"(...) Aplica as descobertas da
Antropologia aos estudos da história
maçônica (...) os antropologistas têm
reunido um vasto cabedal de
informações sobre os costumes
religiosos e iniciatórios de muitos
povos, antigos e modernos (...).
13
FIGUEIREDO. Op cit. p.243;
14
“ (...) O maçom é livre para investigar a verdade, portanto, pode discordar ou
discutir os princípios maçônicos, notadamente, porque as instruções maçonicas
não tem natureza dogmática (verdades absolutas) (...)” (GRANDE LOJA DO
PARANÁ Op cit. p.14)
18
das civilizações e que representam o
alvorecer das civilizações e que
concentravam, desde o século V a. C.,
em torno dos rios Tigre e Eufrates e do
Mar Mediterrâneo.
15
CASTELLANI, José. O Rito Escocês Antigo e Aceito: História, Doutrina e
Prática. 2ª ed, Londrina: A Trolha, 1996. Pag. 92
19
4ª E ÚLTIMA ESCOLA CHAMADA DE
ESCOLA OCULTA.
20
(...) o método ocultista se desenvolve
através de uma série de etapas
gradativas, de uma Senda de Iniciações
conferindo sucessivas expansões de
consciência e graus do poder
sacramental.
17
CERONI, Marcello Francisco. O Surgimento da Maçonaria. Brasília:
Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), 2000, p. 5;
18
"... O termo "corporação" não foi utilizado na Idade Média. Em seu lugar
empregava-se mesteres ou guildas. Apesar das controvérsias sobre a origem
22
guildas de pedreiros construtores de
catedrais, apesar de outros procurarem
indicar origens mais antigas, como os
Colégios Romanos, ou "Collegia
Caementariorum", associações de
pedreiros e construtores que
apareceram em vários países e regiões
dominados pelo Império Romano.
24
COSTA, Frederico G. Breves Ensaios Sobre a
História da Maçonaria Brasileira.
Londrina: A trolha, 1993;
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário
de Maçonaria. São Paulo: Editora
Pensamento, 1998,
GRANDE LOJA DO PARANÁ. Maçonaria: um
informativo para quem não é maçom.
Curitiba: Grande Loja do Paraná, 2000;
KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas
e processos. São Paulo: Atual, 2000
LINHARES, Marcelo. História da Maçonaria:
Primitiva, Operativa e Especulativa. 2ª
ed. Londrina: A Trolha, 1997.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil
Contemporâneo: Colônia. São Paulo:
Brasiliense: Publifolha, 2000;
SAVI, Hamilton. Maçonaria como uma escola
de formação. Revista O Prumo.
Florianópolis, Ano XXII, nº 141,
Janeiro/Fevereiro de 2002, p. 30-31;
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Roberto Bondarik - M M
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