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HISTÓRIA
AULA 02 ATUALIZADA
BRASIL IMPÉRIO I
www.estrategiamilitares.com.br
Prof. Marco Túlio
Sumário
1. ATUALIZAÇÃO DO MATERIAL 3
3. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 12
3.1. Regência de D. Pedro e o Grito do Ipiranga 13
3.2. Guerra de independência (1822-1823) 15
3.3. Reconhecimento Externo 16
6. REBELIÕES REGENCAIS 32
6.1. Revolta dos Malês (1835) 33
6.2. Farroupilha (1835-1845) 34
6.3. Cabanagem (1835-1840) 35
6.4. Sabinada (1837-1838) 36
6.5. Balaiada (1838-1841) 37
6. LISTA DE QUESTÕES 39
6.1 QUESTÕES ESA 39
6.2 Questões de Aprofundamento 54
6.3. Questões Inéditas - Estratégia Militares 60
7. GABARITO 104
7.1. Lista de Questões - ESA 104
7.2 Questões de Aprofundamento 105
7.3 Questões Inéditas - Estratégia Militares 105
1. ATUALIZAÇÃO DO MATERIAL
Seja bem-vindo(a) à atualização de mais uma aula do nosso curso de História para a prova da ESA!
Se você é novo por aqui, pule a introdução e vá direto para a matéria. Se você já estudou o capítulo
em sua versão anterior, veja o que mudou:
▪ o Primeiro Reinado (1822-1831), que vai da independência do Brasil até a abdicação de D. Pedro
I e seu retorno para Portugal;
▪ o período regencial (1831-1840), quando o Brasil permaneceu governado por regentes, enquanto
o jovem D. Pedro de Alcântara, sucessor do trono, não possuía a idade mínima necessária para ser
coroado rei.
A abordagem dada pela ESA possui grande preocupação em situar os acontecimentos que
contribuíram significativamente para o processo de emancipação política do Brasil e para a formação do
Estado brasileiro, então atenção a todos os detalhes que abordaremos aqui! Em 2022, comemoraremos
o Bicentenário da Independência do Brasil, então isso poderá suscitar uma questão em sua prova!
Bons estudos,
Prof. Marco Túlio.
O plano de Napoleão Bonaparte era sufocar a economia inglesa ao proibir todas as nações de
estabelecerem relações comerciais com a rival. O país que o desacatasse, ficaria à mercê das tropas
francesas, que marchariam para invadi-lo e depor seu governante.
Naquele momento, quem ocupava o trono português era o príncipe D. João, regente de Portugal
desde que sua mãe, D. Maria I, passou a sofrer de um transtorno mental. O embaixador inglês, Lorde
Strangford, passou a pressionar o governante luso para que assinasse uma convenção secreta, que
envolvia os seguintes aspectos:
Enquanto D. João se mantinha indeciso, Napoleão assinou com a Espanha o Acordo de Fontainebleau
(1807), que determinava a formação de tropas franco-espanholas para promover a invasão de Portugal,
a deposição do príncipe-regente e o desmembramento de suas colônias.
Figura 1 - Debret, Jean Baptiste, 1768-1848. D. João, coroado imperador no Brasil. Fonte: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Em novembro de 1807, tropas francesas lideradas pelo general Junot invadiram Portugal. Sem
condições de resistir ao ataque D. João optou pela transferência da Corte portuguesa para o Brasil, com
o apoio tático dos ingleses. Com isso, o Brasil se tornou sede político-administrativa do Império luso.
A partir daí, o Brasil poderia comercializar diretamente com outros países aliados de Portugal (leia-
se Inglaterra), sem demandar os comerciantes lusos como intermediários. Em outras palavras: era o fim
do pacto colonial (ou exclusivo metropolitano), ou a concessão de liberdade econômica para o Brasil. A
decisão agradou aos comerciantes ingleses, que buscavam o mercado consumidor brasileiro, e grandes
proprietários locais, que teriam mais autonomia em relação à Portugal.
Em abril de 1808, já instalada no Rio de Janeiro, a Corte decretou o Alvará de 1808, que revogou
o Alvará de 1785, anteriormente aprovado pela rainha D. Maria I. Isso concedia a possibilidade de
instalação de manufaturas no Brasil, e com isso, maior liberdade econômica para o território.
Com isso, até agora podemos elencar duas medidas que transformaram a situação da colônia, na
medida em que contribuíram para o abandono do “exclusivo metropolitano”: a abertura dos portos às
nações amigas e à implantação do Alvará de 1808.
“Britanização da economia”
Apesar da liberdade econômica desfrutada, o Brasil teve sua industrialização inviabilizada pelo
Tratado de Comércio e Navegação (1810), assinado com a Inglaterra em 1810. Ele estabeleceu as
seguintes taxas alfandegárias para os produtos estrangeiros que chegavam ao Brasil:
Com isso, verificou-se uma “britanização da economia” brasileira, afinal os portos foram
abarrotados de produtos ingleses, tais como sapatos, tecidos, talheres e até patins de gelo e grossos
cobertores. O Brasil saía do colonialismo mercantilista para se tornar economicamente dependente da
Inglaterra, o que inviabilizou sua própria industrialização.
DEPENDÊNCIA
TAXAS FAVORÁVEIS AOS ECONôMICA DO BRASIL
PRODUTOS BRITÂNICOS EM RELAÇÃO À
INGLATERRA
TRATADO DE COMÉRCIO E
NAVEGAÇÃO (1810)
TRATADOS DE 1810
Para transformar o Rio de Janeiro na sede da Corte, foram criadas novas instituições e espaços
públicos. Vejamos:
▪ Hospital Militar;
▪ Jardim Botânico;
O período joanino também foi marcado pela vinda de diversos artistas e professores, como
Nicolas-Antoine Taunay, Jean Baptiste Debret, Auguste-Marie Taunay, entre outros. Muitos deles
prestaram serviços ao Império Napoleônico, mas após o término dele, embarcaram rumo ao Brasil para
oferecer os seus serviços. Alguns historiadores denominam a comitiva de Missão Artística Francesa.
Figura 3 - SISSON, Sebastien Auguste Youds, J. [ED.]. Vista do Jardim Botânico, sem data. Museu Imperial, Petrópolis, RJ.
D. João também buscou recuperar o domínio português sobre a antiga colônia de Sacramento
(atual Uruguai), na bacia do rio da Prata. Em 1816, enviou tropas que invadiram a cidade de Montevidéu,
que havia sido fundada pelos espanhóis. Em seguida, incorporou a região ao Brasil, com o nome de
Província Cisplatina.
OCUPAÇÃO DE CAIENA
POLÍTICA EXTERNA
(GUIANA FRANCESA)
PERÍODO JOANINO
ANEXAÇÃO DA
CISPLATINA
Para atender tal exigência, o príncipe regente elevou o Brasil à condição de Reino Unido a
Portugal e Algarves, fazendo com que o território americano passasse a ter o mesmo status que Portugal
– ou seja, adquiria autonomia administrativa. No ano seguinte, devido à morte de D. Maria I, foi coroado
D. João VI.
Em 1817, de uma nova rebelião, conhecida como Revolução Pernambucana – ou “rebelião dos
padres” – tomou conta da região. Dentre suas motivações, podemos citar:
▪ tolerância religiosa
A escravidão não foi questionada pelo documento, afinal ela respondia aos interesses econômicos
de lideranças abastadas da Revolução Pernambucana.
Diante da ameaça da expansão do movimento para o Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba, D.
João enviou tropas, armas e navios, derrotando os rebeldes em maio de 1817. Líderes como Teotônio
Jorge, padre Pedro de Souza Tenório, Antônio Henriques e José de Barros Lima foram condenados à
morte.
ANTECEDENTES OBJETIVOS
Inspirados pelas ideias do Iluminismo, em agosto de 1820 eclodiu a Revolução Liberal do Porto,
movimento que exigia o retorno do rei para Portugal e a convocação das Cortes portuguesas (Parlamento)
para a criação de uma Constituição. Em outras palavras, buscavam o fim do absolutismo.
Em abril de 1821, D. João VI decidiu retornar para Lisboa, deixando como regente o filho, D. Pedro.
A Revolução Liberal empolgou adeptos no Brasil, que formaram juntas governativas para indicar
representantes do território para atuarem como deputados nas Cortes em Portugal.
Os escolhidos embarcaram para Lisboa, mas logo perceberam que a Revolução Liberal planejava a
recolonização do Brasil, retirando a liberdade econômica e a autonomia administrativa conquistada pelo
território durante o período joanino. Os principais beneficiados com isso seriam os comerciantes lusos.
O restabelecimento do pacto colonial planejado pelas Cortes também se deu pela exigência de D.
Pedro, filho de D. João VI, para Portugal, afinal o território voltaria a ser uma colônia. A mobilização das
Cortes fomentou o desejo pela ruptura política dos brasileiros em relação à Portugal.
ELABORAÇÃO DE
UMA CONSTITUIÇÃO RETORNO DE D. JOÃO
VI E LIMITAÇÃO DOS
(MONARQUIA SEUS PODERES
CONSTITUCIONAL)
RETORNO DE D.
PEDRO A PORTUGAL
TRATADOS DE COMÉRCIO
E NAVEGAÇÃO (1810)
POLÍTICA EXTERNA
ANEXAÇÃO DA
CISPLATINA
REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA (1817)
REBELIÕES
REVOLUÇÃO LIBERAL DO
PORTO (1821)
3. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A exigência do retorno de D. Pedro e a ameaça de recolonização contrariavam os interesses de
latifundiários, comerciantes, burocratas e até mesmo alguns portugueses. Diante disso, eles formaram o
chamado Partido Brasileiro, com o intuito de defender a independência do Brasil.
ATENÇÃO: A noção de partido existente à época não se assemelha à atual, mas uma corrente de
opinião em favor de algo – no caso, a independência.
O Partido Brasileiro apresentava entre suas lideranças José Bonifácio de Andrada e Silva, Gonçalves
Ledo, Cipriano Barata e Januário da Cunha Barbosa. Eles apresentavam visões políticas diversas, mas
concordavam convergiam em um ponto: o de que era preciso convencer D. Pedro a desacatar a ordem
das Cortes e permanecer no Brasil.
Após a decisão de D. Pedro, o comandante das tropas portuguesas no Brasil, Jorge de Avilez, foi
forçado a abandonar o Rio de Janeiro, enquanto ministros portugueses que estavam no território foram
demitidos. Foi organizado um novo ministério brasileiro, liderado por José Bonifácio.
Figura 5 - José Bonifácio, S. A. Sisson, 1861. Fonte: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Em maio de 1822, os conflitos entre D. Pedro e Portugal se acirraram com o a decisão do regente
de que os decretos das Cortes só seriam executados do Brasil mediante um “Cumpra-se” assinado por ele.
Dias depois, a Câmara do Rio de Janeiro e a maçonaria concederam a D. Pedro o título de Defensor
Perpétuo do Brasil.
No mês seguinte, D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte para elaborar uma Constituição
que ordenaria a vida dos brasileiros quando consumassem a independência. Diante disso, as Cortes
enviaram decretos que anulavam as decisões de D. Pedro e exigiam o retorno imediato do príncipe.
Quando os despachos chegaram ao Rio de Janeiro, D. Pedro estava em São Paulo, onde buscava
apoio político. Sua esposa, D. Leopoldina, atuava como regente na capital, e, juntamente com José
Bonifácio, despachou o mensageiro Paulo Bregaro para colocá-lo a par da situação.
Você se lembra de todo o que vimos sobre o processo de emancipação política do Brasil?
Cabe destacar que a ruptura política de 1822 não foi acompanhada de transformações na ordem
social ou econômica do Brasil, afinal seus articuladores, incluindo grandes proprietários de terra e grandes
comerciantes, almejavam a manutenção de seus interesses econômicos e a sua supremacia política.
→ a unidade territorial
→ a grande propriedade;
→ a escravidão;
As guerras de independência foram intensas nas províncias da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e
Cisplatina. Na Bahia, a atuação de mercenários estrangeiros e milícias populares desarticulou a resistência
portuguesa comandada por Madeira de Melo. Liderados por Labatut e depois por Cochrane, os patriotas
derrotaram e expulsaram os lusos de Salvador, em julho de 1823.
No Pará, a atuação do inglês John Grenfell gerou divergências, pois quando D. Pedro o nomeou
governador da região, logo após a derrota dos portugueses, políticos locais planejavam formar um
governo próprio. Diante da resistência ao seu nome, Grenfell executou prisões e assassinatos de
opositores. O episódio de maior repressão foi a prisão de 252 rebeldes no porão do navio Palhaço, sendo
jogado cal virgem sobre eles antes de se fecharem as escotilhas. Todos morreram sufocados horas depois.
Figura 7 - Mapa das Guerras de Independência. A região Norte, a Bahia e Cisplatina foram os locais onde a resistência à independência se
deu de maneira mais significativa.
▪ Estados Unidos → foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil. Sua intenção era
afastar a influência das potências europeias sobre o continente (Doutrina Monroe) e fazer com
que somente ele fosse hegemônico na América Latina;
- Pagamento de uma indenização à Portugal de 2 milhões de libras esterlinas. Como a Inglaterra estava
interessada na independência do Brasil, ofereceu o empréstimo da quantia ao governo brasileiro;
- Concessão do título de imperador honorário do Brasil a D. João VI;
- Não promover qualquer união com as colônias portuguesas na África.
▪ Inglaterra → por sua mediação nas negociações entre Brasil e Portugal, manteve os seus privilégios
fiscais por meio da renovação do Tratado de 1810. Além disso, diante da pressão inglesa, o
governo imperial se comprometeu dar fim ao tráfico negreiro até 1830, o que não concretizou.
ATENÇÃO: Em 2022, a independência do Brasil completa 200 anos. Assim sendo, é altamente
provável que a prova da ESA conte com alguma questão sobre a temática.
Antes de avançarmos, que tal testar os seus conhecimentos? Você seria capaz de responder as
questões abaixo?
▪ Por que o período joanino contribuiu para o início da emancipação política do Brasil?
▪ Explique as principais causas e objetivos da Insurreição Pernambucana.
▪ Por que a Revolução do Portou acelerou o processo de independência do Brasil?
▪ Explique o que foi o Dia do Fico e quais eram os objetivos do Partido Brasileiro.
▪ Quais foram as permanências verificadas durante o processo de independência?
▪ Quais foram as regiões em que ocorreram os principais conflitos durante a independência?
Não demorou muito para que D. Pedro I adotasse uma postura autoritária, comprometendo-se a
acatar o projeto constitucional elaborado pelos deputados desde que fosse digo do Brasil e dele próprio.
Partido Brasileiro Aristocracia rural Antônio Carlos de Introduzir uma monarquia constitucional
Andrada e José que limitasse os poderes do imperador e
Bonifácio de Andrada garantisse a hegemonia dos grandes
proprietários.
OBSERVAÇÃO: O Partido Português também era composto por alguns brasileiros, da mesma forma
em que o Partido Brasileiro era integrado por alguns portugueses de nascimento.
A maioria dos deputados era composta pelo Partido Brasileiro, grandes proprietários que lideraram
a luta contra os lusos, mas que não desejavam mudanças que comprometessem o seu domínio
aristocrático-escravista.
O Partido Brasileiro não objetivava a implementação da democracia no Brasil, ou seja, era contrário
à inclusão das camadas populares no processo político e ao fim da escravidão. Além disso, se opunha à
participação dos portugueses no novo país, o que podemos chamar de antilusitanismo ou xenofobia
(aversão aos estrangeiros).
Constituição da Mandioca
O primeiro projeto constitucional da Assembleia, organizado por Antônio Carlos Ribeiro de Andrada,
irmão de José Bonifácio, ficou pronto em 1823. Vejamos seus principais pontos:
▪ Proibição dos portugueses de ocuparem cargos públicos, o que mostrava o caráter antilusitano
dos deputados;
▪ A limitação dos poderes do imperador (poder executivo), que não poderia dissolver o
Parlamento. Além disso, as Forças Armadas responderiam somente ao Poder Legislativo
(senadores e deputados);
A mandioca era cultivada em larga escala somente pelos grandes proprietários, afinal constituía a
base da alimentação dos escravizados nos latifúndios. Assim sendo, o projeto era uma manobra do Partido
Brasileiro para afastar da política as camadas populares, que não apresentavam uma produção tão
elevada em suas pequenas propriedades, e os portugueses, que por atuarem principalmente no comércio,
não tinha condições de comprovar renda em alqueires de mandioca.
▪ No primeiro turno, composto por votantes nas paróquias, era preciso comprovar renda mínima de
150 alqueires de mandioca. Eles elegiam os eleitores de província, cuja renda mínima exigida era
de 250 alqueires.
A Noite da Agonia
Para os deputados do Partido Brasileiro, a aproximação entre D. Pedro I e elementos ligados ao
Partido Português era motivo de extrema preocupação. Com isso, não eram raras as críticas direcionadas
ao imperador pelos jornais A Sentinela e Tamoio, ambos ligados aos irmãos Andrada. Na noite do dia 11
de 1823, a Assembleia permaneceu em sessão permanente após portugueses espancarem um
farmacêutico brasileiro, episódio que ficou conhecido como Noite da Agonia.
As críticas à sua atuação e a possível limitação de sua autoridade pela “Constituição da Mandioca”
despertaram a fúria em D. Pedro I. No dia 12 de novembro de 1823, o imperador decretou o fechamento
da Assembleia Constituinte, o que levou vários deputados a serem presos ou exilados, incluindo os irmãos
José Bonifácio e Antônio Carlos de Andrada.
ATENÇÃO: A Constituição da Mandioca foi um projeto constitucional que NÃO chegou a ser
aprovado.
O fechamento da Assembleia Constituinte foi celebrado pelo Partido Português, que pretendia o
retorno do absolutismo e dos vínculos entre Brasil e Portugal. Por outro lado, o Partido Brasileiro o
considerou um gesto autoritário de D. Pedro I.
Por meio do poder Moderador, o monarca interferia nos demais poderes, nomeando e demitindo
ministros e presidentes de província, controlando as Forças Armadas, dissolvendo a Câmara dos
Deputados, escolhendo juízes e senadores e se comprometendo com certas atribuições de Justiça. Assim
sendo, pode-se dizer que ele era um poder autoritário, que conferia amplas atribuições ao monarca.
PODER MODERADOR
(Exclusivo do Imperador)
A forma de governo se definia como uma monarquia hereditária e constitucional, ou seja, a Coroa
passaria de pai para filho, e o imperador tinha suas atribuições delimitadas pela Constituição. Além disso,
a administração centralizada no Rio de Janeiro, sendo conferida pouca autonomia para as províncias.
O sistema eleitoral foi mantido em dois turnos e com o voto censitário, assim como queria os
elaboradores da Constituição da Mandioca. Porém a comprovação de renda mínima se daria em réis
(dinheiro da época), sendo 100 mil réis para eleitor de paróquia, e 200 mil réis para eleitor de província.
Com isso, tanto portugueses poderiam participar.
Já os senadores eram escolhidos pelo Imperador, a partir de uma lista tríplice enviada pelas
províncias. O mandato de um senador era vitalício. Para ser eleito deputado, era preciso comprovar
renda anual de 400 mil réis, e para senador, de 800 mil réis. Prevalecendo o voto censitário, eram
excluídos de participação pobres, mulheres, indígenas e escravos.
A Constituição de 1824 também criou o Conselho de Estado, composto por conselheiros vitalícios
escolhidos pelo Imperador, com idade mínima de 40 anos e renda não inferior a 800 mil réis. Sua função
era aconselhar o poder Moderador em suas decisões.
Padroado
O catolicismo foi mantido como religião oficial do Brasil, sendo as relações entre Igreja e Estado
mediadas por meio do regime de Padroado. Com isso, os clérigos eram pagos pelo Estado, como se fossem
funcionários públicos. Em troca, o imperador poderia nomear sacerdotes de vários cargos e autorizar ou
não a aplicação dos decretos papais, conhecidos como bulas.
Apesar do padroado, a liberdade de culto em âmbito doméstico foi assegurada, ou seja, não
poderia existir templos não católicos, mas as pessoas poderiam professar outras religiões em suas casas.
- Voto censitário;
As principais lideranças foram o jornalista baiano Cipriano Barata, detido um ano antes de sua
eclosão, e o padre Joaquim da Silva Rabelo, apelidado de Frei Caneca. Os rebeldes almejavam:
▪ a implantação de uma República federalista, ou seja, com maior autonomia para as províncias;
As províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande Norte logo aderiram ao movimento. Temendo a
fragmentação do território, o governo central combateu violentamente a Confederação do Equador,
contratando navios e os serviços de Lorde Cochrane.
Os rebeldes foram combatidos rapidamente por terra e por mar. Frei Caneca foi à morte por
enforcamento, mas quando ninguém se dispôs a aplicá-la, foi fuzilado. A brutalidade empregada na
contenção do movimento contribuiu para o desgaste da figura de D. Pedro I, tido como autoritário.
D. Pedro I articulou que o seu irmão, D. Miguel, exercesse a regência de Portugal até a maioridade
de Maria da Glória, mas este resolveu proclamar-se rei de Portugal e assumir o poder sem a sobrinha.
Inconformado, o imperador brasileiro passou a organizar o envio de tropas para garantir os interesses da
filha, o que fez com que as elites brasileiras temessem uma possível reunificação entre Brasil e Portugal.
Em 1825, um novo movimento separatista se iniciou, liderado por Antonio Lavalleja e apoiado pela
Argentina (Províncias Unidas do Rio da Prata), que ambicionava transformar o território em uma de suas
províncias. A partir daí, o Brasil declarou guerra à Argentina.
A Guerra da Cisplatina se estendeu até 1828, marcada por sucessivas derrotas das tropas
brasileiras e elevados gastos para os cofres do Império. Ela se encerrou a partir de um acordo mediado
pela Inglaterra, que estabeleceu os seguintes pontos:
▪ A província Cisplatina não seria mais do Brasil ou da Argentina, mas um Estado independente, a
República Oriental do Uruguai.
▪ A livre-navegação seria assegurada na bacia do Prata, o que atendia aos interesses comerciais
dos ingleses e dos brasileiros, que a utilizavam para alcançar a região de Mato Grosso;
Figura 11 - Gravura de Debret retratando o embarque, na Praia Grande, das tropas que participaram do combate em Montevidéu.
O imperador também havia emitido dinheiro desenfreadamente, o que contribuiu para desvalorizar a
moeda do país (réis) e aumentar a inflação. Em outubro de 1829, o governo decretou a falência do Banco
do Brasil. Para as camadas populares, o aumento do curso de vida poderia ser um indício da exploração
dos comerciantes, especialmente os portugueses.
O cenário interno do Brasil também foi marcado pelo autoritarismo do Imperador. O fechamento
da Constituinte, a imposição da Constituição de 1824 e a inexistência de um poder Legislativo até 1826
tornaram D. Pedro I uma figura impopular entre boa parte do Partido Brasileiro.
Em 1830, aliados do governo central assassinaram o jornalista Líbero Badaró, o que desencadeou
protestos em diversas províncias do país. Quando o imperador visitou Ouro Preto, capital da província de
Minas Gerais, foi friamente recebido pelos seus habitantes, que prestaram homenagens silenciosas ao
jornalista falecido.
Em 1831, D. Pedro I reuniu liberais brasileiros para formar o Ministério Brasileiro, com o intuito de
diminuir seu desprestígio naquele momento. Como as tensões não diminuíram, ele o substituiu por um
ministério composto somente portugueses de tendências absolutistas, o Ministério dos Marqueses (ou
Ministério dos Medalhões). Isso serviu para irritar ainda mais setores diversos da sociedade, que o
pressionaram até que ele abdicasse do poder.
GUERRA DE
SUCESSÃO
PORTUGUESA
PANORAMA
EXTERNO
GUERRA DA
CISPLATINA
CRISE DO
PRIMEIRO
REINADO
CRISE
ECONÔMICA
PANORAMA
INTERNO
AUTORITARISMO
DO IMPERADOR
Isolado e pressionado por setores diversos, D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831, em favor de
seu filho, Pedro de Alcântara, que contava com 5 anos de idade. Ele partiu para Portugal, onde lutou para
garantir os direitos sucessórios da filha, Maria da Glória, derrotando o irmão, D. Miguel.
Dada a impossibilidade de uma criança de assumir a condução do Império brasileiro, foi seguido o
que ditava a Constituição de 1824: um grupo de políticos brasileiros, os regentes, assumiram o governo
até que o jovem príncipe atingisse a maioridade. Devido a isso, o período que vai de 1831 até 1840 ficou
conhecido como período regencial.
Figura 13 - Aclamação de D. Pedro de Alcântara por populares, no dia da abdicação de seu pai, D. Pedro I. Litografia de Thierry Frères, 1839.
Fonte: Biblioteca Nacional Digital.
OBSERVAÇÃO: A abdicação de D. Pedro I representou a derrota do Partido Português pelas forças que
compunham o Partido Brasileiro. Os opositores mobilizaram as camadas populares contra o
imperador, mas assim que atingiram o seu objetivo, as mantiveram excluídas do poder. Isso fez com
que o liberal Teófilo Ottoni denominasse o movimento do 7 de abril como "jornada dos tolos", afinal
o povo teria sido utilizado como massa de manobra.
Diante desse cenário, foi nomeada às pressas a Regência Trina Provisória, formada por Nicolau
Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
Eles se mantiveram no poder por dois meses, enquanto os parlamentares regressavam à capital para
eleger uma Regência Trina Permanente. Vejamos suas principais iniciativas:
Panorama político-partidário
Três correntes se formaram no período, defensoras de diferentes projetos políticos. Vejamos:
▪ Liberais moderados ou chimangos → Grupo composto pela aristocracia rural, sobretudo dos
estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e da região Nordeste, que defendiam a manutenção da
monarquia, da escravidão e da unidade territorial. Também eram favoráveis a um governo
centralizado no Rio de Janeiro, embora alguns considerassem maiores poderes aos governadores
provinciais. O grupo se organizou na Sociedade Defensora da Liberdade e da Independência
Nacional.
Os grupos políticos se enfrentavam em sessões da Câmara e do Senado, mas suas ideias também
repercutiam em jornais do Rio de Janeiro e das províncias de todo o Império, contribuindo para alimentar
reivindicações de setores da sociedade até então excluídos de participação política.
COTRIM, Gilberto. História global. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 451.
ATENÇÃO: Dizemos que a administração é centralizadora (ou unitarista) quando não prevê autonomia
para as províncias – ou seja, os Estados. Com isso, o Rio de Janeiro, capital do país, era o principal
espaço de tomada de decisões, enquanto as províncias não dispunham de poder de decisão. Chama-
se federalismo o sistema administrativo que concede poder decisório às províncias, ou seja, que
descentraliza a administração.
▪ Criação da Guarda Nacional: idealizada por Feijó, tinha entre seus objetivos a defesa da
Constituição, a manutenção da ordem pública e da unidade territorial. Trata-se de uma força
paramilitar, composta por cidadãos votantes e eleitores. O título mais alto era o de coronel,
exercido por grandes proprietários, o que os permitia controlar os efetivos a partir dos seus
interesses privados. Sua criação garantiu às elites fundiárias poder armado para conter as
rebeliões do período, o que acabou por inviabilizar a estruturação do Exército.1
▪ Criação do Código do Processo Criminal, que garantiu maiores atribuições aos juízes de paz,
magistrados eleitos pelas paróquias que passam a ter o poder de julgar, prender e soltar réus em
âmbito local. O Código também estabeleceu o habeas corpus, o que garantia, ao menos em tese,
a proteção dos cidadãos diante de abusos do Estado.
▪ Aprovação da Lei Feijó, que declarou livres os escravos vindos de fora do Império e impôs penas
aos traficantes. A medida buscou proibir o tráfico de escravos e estabelecia que os cativos fossem
enviados de volta à África. Contudo, o contrabando continuou a acontecer nos anos seguintes, o
que levou muitos historiadores a afirmarem que se tratava de uma “lei para inglês ver”, em
referência à pressão feita pelos britânicos pelo fim da escravidão.
→ criação das Assembleias Legislativas Provinciais, órgãos que conferiam relativa autonomia às
províncias em relação ao poder central. Tratava-se de uma medida federalista, pois descentralizava a
administração do Império ao permitir que as Assembleias pudessem elaborar suas próprias leis locais.
1O alistamento na Guarda Nacional era obrigatório, podendo seus membros serem dispensados de também servirem ao Exército. Essa instituição continuou
a existir até 1922, quando foi extinta.
→ transformação do Rio de Janeiro, sede da Corte, em município neutro. Isso reforçava que a capital do
país era um território independente da Província do Rio de Janeiro. A medida agradou os liberais
moderados, que defendiam certa centralização administrativa.
→ substituição da Regência Trina pela Regência Una, ou seja, o comando do país passaria a ser realizado
por um único regente, eleito pelas assembleias provinciais para um mandato de quatro anos. Foi uma
medida centralizadora, pois concentrava a administração do país em uma única pessoa, mas também
descentralizadora, pois conferia aos eleitores das províncias (grandes proprietários) a escolha do regente.
O Ato Adicional gerou modificações que beneficiaram tanto liberais moderados quanto os liberais
exaltados. O período entre 1831 e 1834 é chamado pelos historiadores de avanço liberal, em razão das
medidas descentralizadoras adotadas no período.
Em 1837, faltando dois anos para o término de seu mandato, Feijó renunciou ao cargo de regente.
Sua decisão foi motivada pela sua incapacidade de conter as revoltas ocorridas nas províncias durante o
seu mandato, o que o fez alvo de críticas constantes dos regressistas.
O gabinete Araújo Lima foi apelidado de Ministério das Capacidades, em razão de ter estimulado
a criação do Colégio Pedro II, do Arquivo Público Nacional e o Instituto Histórico e do Geográfico Brasileiro
(IHGB).
A principal realização foi a Lei Interpretativa do Ato Adicional (1840), que estabeleceu:
Assim sendo, os regressistas apostaram na centralização administrativa para a contenção das revoltas
do período, reforçando os poderes do governo central e diminuindo a força dos governos provinciais.
REGRESSO
•Corresponde à Regência Una de Araújo
CONSERVADOR Lima;
•Centraliza a administração.
(1837-1840)
Golpe da Maioridade
Para muitos membros das elites, a antecipação da maioridade de D. Pedro II, na época com 14
anos de idade, era a única solução para pacificar as revoltas que assolavam o território brasileiro durante
os governos regenciais.
A ideia foi capitaneada principalmente por políticos liberais opositores da regência de Araújo Lima
(1837-1840), que ao formarem o Clube da Maioridade, ambicionavam retornar ao poder junto com o
jovem imperador coroado. Quanto aos conservadores, comprometidos com a aprovação da Lei
Interpretativa do Ato Adicional, buscaram ganhar tempo, mas também aderiram à formalização da
maioridade.
Dessa maneira, em 24 de julho de 1840 é aprovado o Golpe da Maioridade, que levou à coroação
antecipada de D. Pedro, em julho de 1841, e o retorno dos liberais ao poder. Ele marcou o fim do período
regencial e o início do Segundo Reinado no Brasil.
6. REBELIÕES REGENCAIS
Entre 1831 e 1848, a unidade territorial foi posta à prova por diversas rebeliões que eclodiram por
todo o Império, protagonizadas por diferentes grupos sociais e apresentando motivações diversas. A
seguir encontram-se a as mais importantes para a compreensão do período.
Figura 16 - Mapa das principais revoltas do período regencial. O barão de Caxias esteve à frente da pacificação da Balaiada e da Farroupilha.
Os cativos muçulmanos sabiam ler e escrever em árabe, o que os permitiu organizar o levante sem
despertar a atenção das elites locais. O objetivo dos rebeldes era lutar contra os donos de escravizados, a
fim de que alcançassem a obtenção de sua liberdade.
No dia 24 de janeiro de 1835, pelo menos 600 escravizados ocuparam as ruas de Salvador, trajando
roupas muçulmanas e portando amuletos com passagens do Alcorão, o livro sagrado da religião islâmica.
Depois de algumas horas de conflito com as forças policiais, muitos morreram e outros foram presos.
Penas de açoitamento público e fuzilamento foram decretadas aos rebeldes sobreviventes.
A revolta dos malês fomentou o chamado haitianismo, nome dado ao temor entre as elites
escravistas do Brasil de que os cativos tomassem o poder, tal qual a Revolução do Haiti. Assim sendo,
passaram a agir de maneira cada vez mais rigorosa para conter as rebeliões de escravizados.
A rebelião foi motivada pela insatisfação dos fazendeiros de gado diante da política tributária
instituída pelo governo central, sediado no Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul abastecia as outras
províncias do Brasil com o charque (carne-seca), utilizado na alimentação dos escravizados, além de
fornecer gado, couro e sebo. Contudo, os impostos pagos pelas elites sulinas tornavam os seus produtos
menos competitivos que aqueles importados da região platina (Uruguai e Argentina), que também
obtinha menores preços em decorrência da adoção do trabalho livre.
A revolta era liderada por Bento Gonçalves, considerado o nome ideal para a presidência da província,
o fazendeiro Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi, chamado de “herói dos dois mundos” devido ao seu
envolvimento prévio na unificação italiana. Os rebeldes ficaram conhecidos como farroupilhas devido aos
trajes esfarrapados de suas tropas, mas a palavra também passou a ser um apelido dos liberais radicais.
Em 1836, os farroupilhas tomam o poder no Rio Grande do Sul, proclamando a República Rio-
Grandense, também chamada de República do Piratini. Cabe destacar que o novo governo não planejava
dar fim ao voto censitário e à escravidão existente na região.
A Farroupilha se espalhou para a província de Santa Catarina, onde Davi Canabarro e Garibaldi
proclamaram a República Juliana, em 1839.
Para dar fim ao movimento, Caxias também estabeleceu negociações com os líderes rebeldes,
que ocasionaram em um acordo conhecido como Paz de Ponche Verde. Vejamos seus principais
pontos:
Após a sua atuação no episódio e na contenção da Balaiada, Caxias foi agraciado com o título de
“Pacificador do Império”.
Figura 19 - Sr. Biard se fotografa em Abacaxis, 1862. A imagem mostra como eram as precárias habitações dos apelidados "cabanos".
Fonte: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Inicialmente motivado pela disputa das elites locais pela nomeação do presidente da província, o
movimento logo se convergiu em uma luta popular contra o privilégio das oligarquias locais e em busca
de melhores condições de vida para a população.
Assim sendo, militares e outros segmentos médios se levantaram contra a violência do poder
regencial, defendendo a autonomia provincial ao proclamar a República Bahiense. Contudo, os rebeldes
anunciaram que o governo republicano perduraria somente enquanto o príncipe herdeiro não atingisse a
maioridade. Tratava-se, portanto, de uma revolta contra o governo regencial, e não contra a monarquia.
Tropas foram enviadas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas para conter os rebelados,
resultando em conflitos que deixaram mais de mil mortos e milhares de presos. Sabino, líder do
movimento, foi capturado e levado preso para o Mato Grosso.
É nesse cenário que se iniciou um movimento popular contra os privilégios dos grandes
fazendeiros e comerciantes portugueses e em busca de justiça social. Ele ficou conhecido como Balaiada,
em razão de uma de suas principais lideranças, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, ser um fabricante de
balaios. O vaqueiro Raimundo Gomes e o chefe de quilombo Cosme Bento das Chagas também foram
líderes do movimento.
Figura 21 - Fabricantes de balaio no século XIX, por Victor Frond. Este era o trabalho de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, um dos
principais líderes da maior revolta popular do Maranhão.
Os rebeldes tomaram a cidade de Caxias, uma das mais importantes do Maranhão, em julho de
1839. Em seguida, entregaram o poder aos bem-te-vis, que haviam incitado a rebelião para alcançar o
poder. Contudo, os liberais logo abandonaram os populares, por temerem perder o controle sobre eles.
Para conter o movimento no Maranhão, o governo central enviou coronel Luís Alves de Lima e
Silva, o barão de Caxias – o mesmo que combateu os farroupilhas no Rio Grande do Sul. Com 8.000
homens sob seu comando, Caxias conseguiu sufocar o movimento, sobretudo após oferecer anistia para
os balaios que se rendessem. Manuel Francisco morreu em combate, enquanto Raimundo Gomes foi
condenado ao desterro. Cosme Vento, por sua vez, foi condenado à forca.
É graças à sua vitória no Maranhão que o coronel Luís Alves de Lima e Silva foi agraciado com o
título de barão de Caxias.
Antes de avançarmos, que tal testar os seus conhecimentos? Você seria capaz de responder as
questões abaixo?
6. LISTA DE QUESTÕES
2. (ESA 2021-22)
Ao abdicar do trono brasileiro, em 1831, e tendo seu herdeiro ainda criança, foi estabelecido
que se deveria seguir o previsto na Constituição de 1824 quanto a sucessão do trono em
caso de renúncia do rei, isto é, que fosse organizada uma regência.
Marque a alternativa que apresenta a sequência correta entre as formas de regências
estabelecidas até a maioridade do herdeiro, Pedro de Alcântara
(A) Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente, Regência Una de Diogo Feijó e
Regência Una de Araújo Lima.
(B) Regência Una de Diogo Feijó, Regência Una de Araújo Lima e Regência Trina Permanente.
(C) Regência Trina Permanente, Regência Trina Provisória e Regência Uma de Araújo Lima.
(D) Regência Trina Provisória, Regência Uma de Diogo Feijó e Regência Una de Araújo Lima.
(E) Regência Uma de Araújo Lima, Regência Uma de Feijó, Regência Trina Provisória e
Regência Trina Permanente.
3. (ESA)
O Período Regencial deu-se:
a) durante a maioridade de D. Pedro II
b) entre a abdicação de D. Pedro I e 1840
c) entre a Independência e o 2 Reinado.
d) no início da maioridade de D. Pedro II
e) durante o 1º Reinado
4. (ESA)
As Províncias onde, durante o Império (1822-1889), ocorreram a Balaiada e a Sabinada,
respectivamente, foram:
a) Maranhão e Ceará;
b) Ceará e Pernambuco;
c) Pernambuco e Paraíba;
d) Paraíba e Rio de Janeiro.
e) Maranhão e Bahia;
5. (ESA)
Das rebeliões iniciadas no Período Regencial (1831-1840), a de maior duração foi a:
a) Cabanada;
b) Sabinada;
c) Cabanagem;
d) Balaiada;
e) Farroupilha;
6. (ESA)
D. João, em 1808, decretou a Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas. Em
consequência, essa medida no Brasil:
a) fortaleceu os laços comerciais com Portugal
b) dificultou a compra dos produtos ingleses
c) determinou a decadência da lavoura canavieira
d) extinguiu o monopólio comercial português
e) proibiu a entrada de escravos africanos
7. (ESA)
A Constituição de 1824, estabeleceu, entre os poderes, aquele que seria considerado a
"chave" de toda organização política do governo de D. Pedro I. Este era o Poder:
a) Liberal
b) Legislativo
c) Popular
d) Moderador
e) Judiciário
8. (ESA)
Foram órgãos importantes para a divulgação do movimento de Independência, durante a
sua organização:
a) comércio e indústria
b) imprensa e indústria
c) imprensa e Maçonaria
d) comércio e Maçonaria
e) indústria e imprensa
9. (ESA)
O Período Regencial Brasileiro foi uma época de agitações e rebeliões regenciais. Indique a
alternativa que contém a relação correta entre o movimento e seu local de ocorrência:
a) Sabinada - Espírito Santo.
b) Balaiada - Ceará.
c) Levante Malê - Bahia.
d) Cabanagem - Goiás.
e) Farroupilha- Paraná.
10. (ESA)
A primeira constituição do Brasil, de 1824, estabelecia uma organização do sistema político
em quatro poderes. Além dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, havia o poder:
a) Absoluto.
b) Hierárquico.
c) Moderador.
d) Régio.
e) Patriarcal.
11. (ESA)
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Na prática:
a) foi a causa da Inconfidência Mineira.
b) nada significou para o Brasil.
c) provocou enorme satisfação em Portugal.
12. (ESA)
A Revolta dos Malês foi um movimento de escravos africanos, muitos dos quais eram
Muçulmanos, ocorrido em 1835 na seguinte província:
a) Maranhão
b) Grão-Pará
c) Bahia
d) Pernambuco
e) Minas Gerais
13. (ESA)
Qual importante medida administrativa foi tomada em 1834, realizada a partir da
modificação na constituição brasileira?
a) A Abertura dos Portos às nações amigas.
b) A cidade do Rio de Janeiro tornou-se município neutro.
c) A assinatura das Tarifas Alves Branco.
d) A aprovação da Lei de Terras.
e) Assinatura do Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra.
14. (ESA)
O Alvará de 1º de abril de 1808 revogou o Alvará de 1785 de D. Maria I, que proibia a
manufatura na colônia. O Brasil estava autorizado a desenvolver manufaturas. Contudo
havia dois fatores que se tornaram um obstáculo ao desenvolvimento da indústria brasileira,
os quais eram o/a (os/as)
a) escravidão e concorrência inglesa.
b) interesses dos cafeicultores e pecuaristas.
c) interesses dos mineradores e dos produtores de açúcar.
d) concorrência holandesa e os interesses dos cafeicultores.
e) concorrência dos EUA e interesses dos produtores de café.
15. (ESA)
A política externa de D. João VI, quando imperador do Brasil, determinou que se realizassem
ações militares em territórios vizinhos ao Brasil. Esses territórios foram a
a) Guiana Francesa e a França Antártica.
b) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina.
c) Guiana Francesa e a Província Cisplatina.
d) Guiana Inglesa e a França Antártica.
e) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa.
16. (ESA)
Em 1831, durante o Período Regencial, em resposta às agitações militares e populares, criou-
se pelos moderados o (a)
a) Guarda Nacional.
b) Conselho de Estado.
c) Clube da Maioridade.
d) Regência Una de Feijó.
e) Código do Processo Criminal.
17. (ESA)
No dia 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou a primeira Constituição brasileira, que
tinha como características o(a)
a) religião católica e voto universal.
b) Poder Moderador e Senado vitalício.
c) liberdade administrativa às províncias e voto censitário.
d) magistrados nomeados pelo imperador e religião protestante.
e) voto extensivo às mulheres e Poder Moderador.
18. (ESA)
A formação das nações latino-americanas esteve atrelada às particularidades de seus
processos de independência. A América Espanhola se fragmentou em diversos Estados
autônomos. A América Portuguesa, ao contrário, não se fragmentou, mantendo sua unidade
até os dias atuais. Dos fatores abaixo, o único que não contribuiu para a manutenção da
integridade territorial brasileira foi a
a) elevação do Brasil à categoria de Reino Unido junto a Portugal e Algarves.
b) incorporação da Província Cisplatina e da Guiana Francesa por D. João VI.
c) ação pacificadora de Caxias no combate a várias revoltas regenciais.
19. (ESA)
Elemento determinante da vinda da família real para o Brasil:
(A) invasão de Portugal pelos franceses.
(B) Invasão holandesa
(C) União das monarquias ibéricas
(D) Elevação do Brasil a Reino-Unido
20. (ESA)
A guerra da Independência foi particularmente intensa nas províncias:
(A) Sergipe e Alagoas
(B) Minas Gerais e São Paulo
(C) Ceará e Pernambuco
(D) Bahia e Cisplatina
21. (ESA)
Movimento sedicioso, ocorrido no Maranhão, pacificado por Caxias:
(A) Sabinada
(B) Balaiada
(C) Cabanada
(D) Revolução Farroupilha
22. (ESA)
O Período Regencial (1831-1840) caracterizou-se politicamente por:
(A) estabilidade de governo
(B) instituição do regime presidencialista.
(C) gênese das ideias republicanas.
(D) eclosão de graves movimentos sediciosos no País
23. (ESA)
A revolta de caráter republicano, ocorrida em Pernambuco, durante o governo de D. João
VI:
(A) Revolução de 1817
(B) Confederação do Equador
(C) Inconfidência Mineira
(D) Revolução Constitucional do Porto
24. (ESA)
Com relação ao 'Fico" a petição com oito mil assinaturas foi lida ao príncipe por;
A) José Clemente Pereira
B) Francisco de Sampaio
C) José Bonifácio
D) Antônio Carlos
25. (ESA)
D. Pedro I, após abdicar em nome de seu filho menor D. Pedro de Alcântara, nomeou como
tutor do futuro Imperador brasileiro:
(A) José Bonifácio
(B) Deputado Antônio Carlos
(C) Líbero Badaró
(D) Senador Vergueiro
26. (ESA)
Com a morte de D. Pedro I, em 1834, desapareceu o partido:
A) Republicano
B) Moderado
C) Caramuru
D) Jurujuba
O período de 1831 a 1850 foi um dos mais agitados da História do Brasil, com a realização
de várias revoltas no país. Assinale a revolta iniciada no governo regencial e somente
sufocada após a decretação da maioridade de D. Pedro II:
(A) Sabinada
(B) Praieira
(C) Cabanagem
(D) Balaiada
28. (ESA)
No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro abdicou através do seguinte documento: "Usando do
direito que a Constituição me concede declaro que hei mui voluntariamente abdicado na
pessoa do meu amado e prezado filho, o Sr. Dom Pedro de Alcântara Boa Vista, 7 de abril de
1831." Devido a este ato, assumiu o governo do Brasil na ocasião:
(A) D. Pedro II
(B) Padre Feijó
(C) José Bonifácio
(D) Uma Regência Trina Provisória
29. (ESA)
Em 28 de janeiro de 1808, o príncipe D. João expediu a Carta Régia que determinava a
abertura dos portos brasileiros ao comércio com as nações amigas. Tal fato histórico
ocorreu:
(A) em Pernambuco
(B) no Rio de Janeiro
(C) na Bahia
(D) em São Paulo
30. (ESA)
Correlacione os estados com os eventos da coluna da esquerda e assinale a resposta que
contém a sequência correta:
( ) Sabinada
( ) Farroupilha
( ) Cabanagem
( ) Balaiada
1- Rio Grande do Sul
31. (ESA)
Dentre os deputados brasileiros eleitos para colaborar no projeto de Constituição destinado
ao Reino Unido de Portugal e Algarves. Destacou-se na defesa da autonomia brasileira
contra os projetos recolonizadores:
(A) Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
(B) Padre Diogo Antônio Feijó
(C) Pedro de Araújo Lima
(D) Francisco Muniz Tavares
32. (ESA)
Os chefes da mais longa das revoluções brasileiras, a Farroupilha ou Guerra dos Farrapos,
ocorrida no atual Rio Grande do Sul, proclamaram a chamada República:
(A) Juliana
(B) Piratini
(C) Gaúcha
(D) Federativa
33. (ESA)
Com a Independência do Brasil tivemos a nossa primeira Constituição, que foi outorgada por
D. Pedro I no ano de:
(A) 1824
(B) 1840
(C) 1822
(D) 1831
34. (ESA)
O Tratado de Comércio e Navegação de 1810, entre Inglaterra e Portugal, contribuiu para:
(A) impedir o desenvolvimento industrial do Brasil.
(B) Fortalecer a classe dos comerciantes portugueses.
(C) Implantar o sistema de companhias privilegiadas.
(D) Preservar o regime monárquico no Brasil.
35. (ESA)
A criação da Guarda Nacional, em 1831 durante o Governo Regencial, teve como um de seus
objetivos:
(A) Apoiar o governo de D. Pedro I na consolidação da Independência.
(B) Defender a integridade das fronteiras ameaçadas de invasão.
(C) Substituir as tropas que formavam as milícias do Exército.
(D) Conter as agitações e amotinações que perturbavam a nação
36. (ESA)
Durante a permanência de D. João VI no Brasil, o território brasileiro ampliou suas fronteiras
através da anexação de:
(A) Amapá e Acre
(B) Uruguai e Acre
(C) Guiana Francesa e Província Cisplatina
(D) Sete Povos das Missões e Colônia do Sacramento
37. (ESA)
Durante a regência de D. Pedro, o ministério liderado por José Bonifácio decretou o
"Cumpra-se", que determinava que:
(A) as tropas portuguesas deveriam ser expulsas do Brasil.
(B) D. Pedro deveria receber o título de "Defensor Perpétuo do Brasil".
(C) fosse convocada uma Assembleia Constituinte.
(D) as leis portuguesas só teriam validade no Brasil com a autorização do Príncipe-Regente
38. (ESA)
Com relação ao reconhecimento de Independência do Brasil:
(A) a Santa Aliança demonstrou ser favorável à independência pressionando Portugal para
reconhecê-la.
(B) a Inglaterra rompeu relações com Portugal, pois desejava a manutenção do Brasil como
colônia.
(C) os Estados Unidos foi o primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil.
(D) pela Doutrina Monroe, o Brasil deveria permanecer como colônia portuguesa.
39. (ESA)
A "Noite da Agonia" teve relação imediata com:
(A) a dissolução da Assembleia Constituinte.
(B) a Guerra da Cisplatina
(C) a morte de Libero Badaró em São Paulo.
(D) a luta entre brasileiros e portugueses, logo após a volta de D. Pedro I de Minas Gerais.
40. (ESA)
Durante o Período Regencial, um movimento na Bahia pretendia instaurar uma república
provisória até a maioridade de D. Pedro II. Este movimento foi denominado:
(A) Confederação do Equador
(B) Cabanagem
(C) Conjuração dos Alfaiates
(D) Sabinada
41. (ESA)
Logo após a abdicação de D. Pedro I, declinaram-se três agrupamentos políticos:
(A) liberais, conservadores e republicanos.
(B) democratas, monarquistas e conservadores
(C) regressistas, progressistas e republicanos.
(D) liberais moderados, liberais exaltados e restauradores.
42. (ESA)
Em represália ao ataque da França a Portugal, D. João VI determinou que a Guiana Francesa
fosse invadida, no ano de:
(A) 1800
(B) 1805
(C) 1808
(D) 1815
(E) 1820
43. (ESA)
A elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) permitiu:
(A) a D. João VI prolongar sua permanência em território brasileiro.
(B) o regresso da família real a Portugal.
(C) a união do Estado do Brasil com os outros estados, exceto o do Maranhão.
(D) a volta do parlamentarismo ao reino de Portugal.
(E) a elevação de D. Pedro a Regente do Brasil.
44. (ESA)
Uma das modificações constitucionais do Ato Adicional previa:
(A) a proibição da imprensa em noticiar os trabalhos legislativos.
(B) que a Regência Trina fosse mantida com o referendo de eleições populares.
(C) a decretação imediata da maioridade de D. Pedro II.
(D) a inelegibilidade dos "liberais exaltados".
(E) que a Regência Trina se transformasse em Regência Una.
45. (ESA)
Com relação à Guerra dos Farrapos, podemos afirmar que ela:
(A) ocorreu no Paraná, em face do grande volume de importação do charque platino.
(B) foi favorecida pelo caráter militarizado da sociedade riograndense e pela aliança dos
bandeirantes paulistas.
(C) ocorreu no Rio Grande do Sul no ano de 1835 , face aos elevados impostos territoriais e
às altas taxas incidentes nas exportações de charque, couro e sebo.
(D) visava aumentar o poder central com a diminuição da autonomia provincial.
(E) contou com a participação efetiva de elementos da camada social mais baixa,
denominada cabanos.
46. (ESA)
A burguesia portuguesa que, com a Rebelião do Porto de 1820 passou a liderar Portugal,
tinha em relação ao Brasil a intenção de:
(A) proclamar a República
(B) extinguir a escravidão
(C) acelerar o processo de independência
(D) promover a recolonização
(E) manter a liberdade de comércio, conquistada em 1808.
47. (ESA)
Integra o conteúdo da Constituição de 1824, exceto a (o):
(A) forma de governo monárquica
(B) religião católica
(C) voto universal
(D) existência de quatro poderes
48. (ESA)
O assassinato do jornalista Líbero Badaró, em novembro de 1830, provocou:
(A) uma onda de indignação nacional, repercutindo contra o autoritarismo do Imperador.
(B) o fechamento da Assembleia Constituinte com prisão alguns deputados.
(C) forte protesto dos portugueses contra os militares.
(D) a decidida reação do Ministério dos Marqueses, para punir os culpados.
(E) a derrubada do Ministério dos Brasileiros, após a Guerra da Cisplatina.
49. (ESA)
Um dos objetivos do grupo dos liberais exaltados da época regencial era:
(A) a volta de D. Pedro I ao trono do Brasil.
(B) A concessão de autonomia às províncias.
(C) A manutenção da ordem pública.
(D) A preservação da Monarquia.
(E) O fim da escravidão.
50. (ESA)
Em janeiro de 1835, os revoltosos ocuparam a capital da Província do Pará e executaram o
presidente local, juntamente com outras autoridades. Esta revolta popular foi denominada:
(A) Farroupilha
(B) Sabinada
(C) Praieira
(D) Balaiada
(E) Cabanagem
51. (ESA)
Entre as causas da abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro podem ser citadas as
seguintes, exceto:
(A) a oposição da Igreja Católica a D. Pedro I.
(B) a tendência autoritária do Imperador.
(C) as ligações mantidas por D. Pedro em Portugal, após 1826.
(D) as guerras Cisplatina e a independência do Uruguai.
(E) os conflitos políticos entre brasileiros e portugueses.
52. (ESA)
O mais importante movimento sedicioso acontecido no Primeiro Reinado foi:
(A) a Guerra da Cisplatina.
(B) a Confederação do Equador.
(C) a Guerra dos Mascates.
(D) a Cabanagem.
(E) a Revolução do Porto.
53. (ESA)
A importante medida tomada pelo Regente D. João logo que a Família Real portuguesa
chegou a Salvador, em 1808, foi a:
(A) proibição de importação de tecidos.
(B) Abolição da escravatura negra no Brasil.
(C) Assinatura de um Tratado de Paz com a França.
(D) Abertura dos portos às nações amigas.
(E) Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
54. (ESA)
Pelo Tratado de 1810, regulando o comércio com a Inglaterra.
(A) Portugal e Brasil tiveram grandes lucros e benefícios.
(B) firmas brasileiras puderam se estabelecer na Inglaterra.
(C) a Inglaterra conseguiu grandes vantagens e lucros.
(D) a indústria brasileira e portuguesa tiveram grande expansão.
(E) Portugal e Brasil tornaram-se potências econômicas.
55. (ESA)
Proclamada a Independência, o Brasil adotou como forma de governo:
(A) a República Federativa e Parlamentar.
(B) a Monarquia Absoluta , Hereditária e Divina.
(C) a Monarquia Constitucional Parlamentarista.
(D) a República Federativa e Presidencialista.
(E) a Monarquia Hereditária, Constitucional e Representativa.
56. (ESA)
Em 1808, D. João VI decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Tal
medida.
(A) fortaleceu os laços comerciais entre Brasil e Portugal.
(B) acabou com o monopólio português sobre o Brasil.
(C) dificultou o predomínio dos produtos ingleses no Brasil.
(D) determinou a decadência da agricultura açucareira.
(E) determinou o reatamento de relações diplomáticas entre França e Portugal.
57. (ESA)
O movimento pela Independência do Brasil foi liderado especialmente:
(A) pela elite latifundiária
(B) pela massa da população
(C) pelos próprios portugueses
(D) pela burguesia industrial
(E) pelos escravos
58. (ESA)
59. (ESA)
Uma das principais causas da Revolução Farroupilha foram as(os):
A) precárias condições de vida dos ribeirinhos amazônicos.
B) problemas econômicos dos produtores rurais gaúchos.
C) divergências entre senhores de engenho e escravos na Bahia.
D) péssimas condições de saneamento básico no Rio de Janeiro.
E) problemas de relacionamento entre membros do partido liberal paulista e a regência.
60. (ESA)
A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento que pode ser caracterizado como:
a) Ter contado coma participação de portugueses e espanhóis na luta contra holandeses.
b) Ter sido um movimento que não sofreu influência dos ideais de liberdade surgidos na
Independência dos Estados Unidos da América.
c) um movimento que provocou descontentamento entre os portugueses por causa da
contenção de despesas de D. João VI, que não concedeu privilégios aos próprios
portugueses.
d) o único movimento em que os revoltosos não instalaram um governo provisório e nem
defenderam o ideal republicano.
e) o movimento que contribuiu decisivamente no processo de independência política do
Brasil.
a) a Cabanagem, revolta ocorrida no Pará, reuniu índios, escravos e pobres insatisfeitos com
a retirada da autonomia popular existente na região pelas assembleias gerais provinciais,
criadas pelo Ato Adicional à Constituição de 1834.
b) a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, iniciada no Rio Grande do Sul, sem a
participação das elites, foi motivada pelo sentimento republicano e igualitário dos setores
populares, insatisfeitos com a criação da Guarda Nacional, em 1831, da qual foram
impedidos de participar.
c) a Sabinada, desencadeada na Bahia entre 1837 e 1838, foi uma revolta republicana
liderada por Francisco Sabino, que pretendia unir as forças populares ao levante dos
maleses, negros islamizados, que se revoltavam desde 1834.
d) a Balaiada, ocorrida no Maranhão e no Piauí, reuniu setores populares, como
camponeses, vaqueiros e escravos, liderados pelo fabricante de cestos Manuel Francisco e
o negro Cosme Bento.
e) a Rebelião Praieira, que eclodiu em Pernambuco entre 1848 e 1849, foi um movimento
de cunho nitidamente social, com forte sentimento antilusitano, tendo sido assim
denominada devido ao fato de a sede do núcleo revoltoso se situar na rua da Praia.
a) As revoltas do período regencial não se enquadram em um modelo único, mas cada uma
delas resultou de unidades específicas, provinciais ou locais.
b) Esse contexto foi precisamente marcado por disputas entre os projetos federalistas, todos
de viés separatista, e os projetos de reiteração do Estado unitário, os quais objetivavam a
centralização das rendas e poder no governo do Império.
c) Houve um importante diálogo entre os projetos políticos separatistas, que objetivavam a
separação política de determinadas partes do país e o projeto de um Estado Nacional
centralizado na figura do Imperador.
d) Esse período é marcado também por uma forte tensão entre os projetos políticos
federalistas, que objetivavam maior poder e atribuições aos Estados e os projetos de
construção do Estado unitário, os quais se esforçavam em garantir maior centralização das
rendas e poder político no governo das Províncias.
CARACTERÍSTICAS DO FATO
( ) Foi marco impulsionador para D. João assinar o decreto que elevou o Brasil a categoria de
Reino Unido a Portugal e Algarves.
( ) Ato que pôs fim a trezentos anos de sistema colonial, uma vez que rompeu com o
exclusivismo comercial entre a Metrópole e Colônia.
( ) Tomou os produtos ingleses mais competitivos que os demais países, inclusive Portugal .
a) 1 - 4 - 5
b) 4 - 3 - 5
c) 5 - 1 - 2
d) 5 - 2 - 3
e) 5 - 4 - 2
III. O Alvará de 1º de Abril de 1808, assinado por D. João VI, conseguiu dar ao Brasil um
expressivo surto industrial na primeira década do século XIX.
IV. O Governo regencial promulgou em 1831, a lei que proibiu o tráfico de escravos para o
Brasil, resultando na imediata interrupção da entrada de negros escravizados no país.
a) Somente I e III estão corretas.
b) Somente II e III estão corretas.
c) Somente I e II estão corretas.
d) Somente II e IV estão corretas.
e) Somente III e IV estão corretas
6. (2018/EsPCEx)
Quase duas décadas depois da Conjuração Baiana, durante a estada da Família Real
portuguesa no Brasil e o governo de D. João VI, ocorreu um levante emancipacionista em
Pernambuco que ficaria conhecido como Revolução Pernambucana. Um dos motivos desta
revolta foi
a) o fim do monopólio comercial de Portugal sobre a colônia.
b) a grande seca de 1816.
c) a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves.
d) a liberação da atividade industrial no Brasil.
e) a cobrança forçada de impostos atrasados.
7. (2018/EsPCEx)
Em 1834, numa tentativa de harmonizar as diversas forças em conflito no País, grupos
políticos, como o dos moderados, promoveram uma reforma na Constituição do Império,
mediante a promulgação do Ato Adicional. Observe os enunciados abaixo.
I- Criação do Conselho de Estado. II- Criação das Assembleias Legislativas provinciais. III- A
regência deixava de ser trina para se tornar una. IV- Fundação do Clube da Maioridade.
Assinale a opção em as afirmativas estão relacionadas ao Ato Adicional.
a) I e II
b) II e IV
c) II e III
d) I e IV
e) III e IV
8. (2017/EsPCEx)
"... Caxias tinha visão certa de que pacificar é um esforço por costurar... de concessões recí
procas, de vontade sincera, tudo voltado para a conciliação... "
Neto, Jonas Correia em Revista Militar / Edição comemorativa do Bicentenário de Caxias, 2003, pág 9
O fragmento de texto acima ressalta uma das características marcantes de Luiz Alves de Lima
e Silva, o Duque de Caxias, evidenciada durante sua carreira militar: ser um pacificador. Das
rebeliões listadas abaixo, ocorridas no Brasil durante os 1° e 2° Reinados, as que tiveram
participação efetiva de Caxias foram a
a) Revolta dos Malês; e Questão Religiosa.
b) Sabinada; e Guerra dos Farrapos.
c) Cabanagem; e Revolução Praieira.
d) Conjuração baiana; e Sabinada.
e) Balaiada; e Guerra dos Farrapos.
9. (2015/EsPCEx)
Pedro I abdicou do trono, em 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara, iniciando-se
no Brasil o Período Regencial. A partir de 1840 e durante todo o período imperial, a vida
política do País passou a ser dominada pelos
a) liberais e conservadores.
b) conservadores e socialistas.
c) liberais e republicanos.
d) comunistas e republicanos.
e) liberais e anarquistas.
10. (2013/EsPCEx)
“O mais duradouro movimento rebelde do Império foi a Revolução Farroupilha, ocorrida no
Rio Grande do Sul e em Santa Catarina entre 1835-1845. […] Em 1836, após importantes
vitórias sobre as tropas legalistas, os farroupilhas proclamaram a República Rio Grandense”.
Em 1842, Luís Alves de Lima e Silva, então Barão de Caxias, é enviado pelo Império para
comandar as forças legalistas. A atuação de Caxias pacificou a região já no ano de 1845.
Abaixo são listadas algumas medidas que poderiam ser utilizadas para solução do conflito:
I-Repressão violenta com prisão e fuzilamento de todos os líderes do movimento
farroupilha.
II-Aumento de taxas de importação do charque platino para tornar o similar rio-grandense-
do-sul mais competitivo no mercado nacional.
III-Cerco impiedoso sobre as maiores cidades rebeladas provocando a morte de milhares de
civis, minando a moral do inimigo e levando os insurretos à rendição.
IV-Incorporação ao Exército Brasileiro de comandantes farroupilhas com os mesmos postos
que ocupavam nas tropas rebeldes.
V-Reconhecimento, pelo governo imperial, da liberdade dos escravos que lutaram na
revolução como soldados.
Na ocasião, Caxias propôs
a) todas as medidas acima listadas.
b) apenas as medidas I, II e III.
c) apenas as medidas I, III e IV.
d) apenas as medidas II, III e V.
e) apenas as medidas II, IV e V.
11. (2012/EsPCEx)
Era “exclusivo do imperador e definido pela Constituição como 'chave mestra de toda
organização política'. Estava acima dos demais poderes". (COTRIM, 2009)
O texto em epígrafe aborda a criação no Brasil, pela Constituição de 1824, do Poder
a) Moderador.
b) Justificador.
c) Executivo.
d) Judiciário.
e) Legislativo.
D) a Farroupilha e a Cabanada
E) a Balaiada e a Revolta da Praieira
B) Bahia
C) Maranhão
D) Minas Gerais
E) Cisplatina
a) Dia do Fico
b) Cumpra-se
c) Despotismo esclarecido
d) O Sete de Abril
e) Golpe da Maioridade
A Guerra da Cisplatina, conflito que se estendeu entre os anos de 1825 e 1828, apresentou
como uma de suas consequências
(A) a constituição da República Oriental do Uruguai, criada como um Estado tampão para
garantir o equilíbrio entre o Brasil e a atual Argentina na região.
(B) a inserção do atual território uruguaio ao território brasileiro, por determinação do
príncipe regente D. João e em represália à invasão de Portugal pela França.
(C) o aumento do prestígio de D. Pedro I, que após vencer o conflito com a província rebelde
desfrutou de um período de estabilidade durante seu governo.
(D) a abdicação de D. Pedro I, que cercado pelas tropas cisplatinas contrárias ao seu poder
autoritário, foi forçado a retornar para Portugal.
(E) a consumação das finanças do Estado brasileiro, o que levou o governo central a solicitar
empréstimos junto a instituições inglesas e argentinas.
(E) Supremo
(D) Balaiada
(E) Cabanada
Dentre os levantes ocorridos no contexto das regências, aquele que pode ser destacado pela
ausência de lideranças de setores marginalizados da população foi a:
(A) Farroupilha
(B) Balaiada
(C) Cabanagem
(D) Revolta dos Cabanos
(E) Revolta dos Malês
(C) Praieira
(D) Revolução Pernambucana
(E) Cabanada
(C) Argentina
(D) Paraguai
(E) Chile
(A) serviu como um instrumento de contenção dos grandes proprietários locais pelo poder
central.
(B) contribuiu para a diminuição da violência política no território, sendo extinta após o
término do período regencial.
(C) desempenhou papel de destaque na Guerra do Paraguai, tendo em vista a inexistência
de investimentos no Exército.
(D) foi instituída como um mecanismo de garantia da unidade territorial e da manutenção
da ordem pública.
(E) especializou-se no combate de levantes escravistas, enquanto as forças militares
voltavam-se para conflitos civis.
c) tolerância religiosa
d) extinção da escravidão
e) liberdade de consciência
Durante todo o Brasil imperial, as relações entre o Estado monárquico e a Igreja foram
reguladas pelo regime de padroado, que atribuía ao Estado
a) a manutenção da hierarquia eclesiástica do país.
b) o cumprimento irrestrito de todas as bulas papais.
c) a necessidade de combate da fé protestante.
d) a responsabilidade de extinguir lojas maçônicas no país.
e) o direito de representação nos concílios papais.
Diante da tentativa recolonizadora empreendida pelas Cortes portuguesas, a partir de 1821, foi
organizado o Partido Brasileiro, majoritariamente composto por:
a) grandes proprietários escravocratas que defendiam a manutenção da liberdade econômica
e da autonomia administrativa.
b) altos funcionários públicos, comerciantes e militares que propunham a retomada do
monopólio comercial exercido pela metrópole.
c) homens libertos e outros membros das camadas empobrecidas que defendiam a
implementação de reformas sociais no território.
d) pequenos comerciantes e profissionais liberais dos grandes centros urbanos que defendiam
a ruptura com Portugal.
e) latifundiários e grandes comerciantes que buscavam a independência do território, a
Proclamação da República e o fim da escravidão.
A respeito da Guerra da Cisplatina, conflito ocorrido entre os anos de 1825 e 1828, é correto
afirmar que:
a) para enfrentar a ação rebelde dos habitantes da província, o Brasil contou com o apoio
militar da Argentina no conflito.
b) terminou com a derrota militar da Cisplatina, o que fez com que a região permanecesse
vinculada ao Brasil até o fim do primeiro reinado.
c) após a vitória das tropas portuguesas no conflito, D. João ordenou a anexação da região ao
território brasileiro, à época vinculado ao Império Português.
d) os elevados gastos contraídos no conflito levaram o Brasil à uma crise financeira, o que
contribuiu para o desgaste da imagem do imperador.
e) seu desfecho foi marcado pela intervenção inglesa na mediação dos acordos de paz, sendo
acordada a anexação da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata.
Em 04 de fevereiro de 1840, o coronel Luís Alves de Lima, futuro duque de Caxias, foi
empossado presidente do Maranhão, com o intuito de combater o movimento conhecido
como:
a) Revolta de Beckman
b) Balaiada
c) Farroupilha
d) Cabanagem
e) Sabinada
A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, foi acompanhada de medidas que
alteraram a condição de colônia do território, tais como
(A) a promoção de reformas urbanas no Rio de Janeiro.
(B) a proibição da instalação de novas manufaturas.
(C) a anexação da Cisplatina e a ocupação de Caiena.
(D) a diminuição dos impostos aplicados às províncias.
(E) a abertura dos portos às nações amigas do Império.
O período joanino, iniciado a partir da transferência da Corte portuguesa para o Brasil, foi
marcado por diversos acontecimentos de grande relevância, tais como
a) a criação de novas instituição de ensino no território brasileiro.
b) a eclosão da Confederação do Equador, na região Nordeste.
c) a revogação do Alvará de 1808, que conferiu liberdade econômica ao Brasil.
d) a diminuição da carga tributária atribuída aos súditos da colônia.
e) a anexação permanente da região da Caiena, ao norte do território.
Durante o período regencial as forças políticas se reuniram em organizações, sendo a dos liberais
exaltados (ou jurujubas) conhecida como
a) Sociedade Defensora.
b) Sociedade Militar.
c) Sociedades Federais.
d) Sociedade Revolucionária.
e) Sociedade Conservadora.
A permanência da Corte portuguesa no Brasil, entre 1808 e 1821, representou o que foi chamado
por historiadores de “inversão brasileira”, em razão do(a):
a) do afastamento das elites portuguesas da administração.
b) reforço do monopólio comercial luso sobre a colônia.
O período regencial brasileiro (1831-1840) foi destacado por historiadores como um momento
em que se vivenciou uma “experiência republicana” no país, verificada a partir
a) do êxito de movimentos como a Farroupilha e a Balaiada, que proclamaram regimes
republicanos no país.
b) da formação de Repúblicas independentes e duradouras em todas as regiões do território.
c) da introdução da regência una, com eleições diretas e mandato de 4 anos para os regentes.
d) da criação do federalismo, que transformou o Brasil em uma confederação de Estados
independentes entre si.
e) da extinção temporária do Conselho de Estado, do Poder Moderador e do regime monárquico.
O período regencial brasileiro se estendeu entre os anos de 1831 e 1840, podendo ser dividido
em fases diferentes. Assinale a alternativa que apresenta a sequência e periodização corretas:
a) Regresso conservador e avanço liberal.
b) regência trina provisória; regência trina permanente; regência una de Araújo Lima e regência
una de Feijó.
c) período constitucional; regência trina provisória; regência una de Feijó; regência una de Araújo
Lima.
d) regência trina permanente; regência trina provisória; regência una de Feijó; regência una de
Araújo Lima.
e) Avanço liberal e regresso conservador.
O dia 09 de janeiro de 1822 ficou conhecido como Dia do Fico após D. Pedro decidir desacatar as
ordens das Cortes portuguesas e permanecer no Brasil. Dentre as deliberações estabelecidas
pelos decretos desobedecidos pelo príncipe, é correto afirmar que exigiam:
a) o retorno imediato de D. Pedro a Portugal, a obediência das províncias a Lisboa e a extinção
dos tribunais em funcionamento no Brasil.
b) o regresso de D. Pedro a Portugal, o fim da escravidão africana e a expulsão de todos os
indivíduos de outras nacionalidades do território brasileiro.
c) a volta de D. Pedro para Lisboa, a restituição do pacto colonial no Brasil e elaboração de uma
constituição exclusiva para o território brasileiro.
d) a abolição da regência de D. Pedro sobre o Brasil, a suspensão de todos os jornais publicados
no território e o retorno de todos os portugueses para a metrópole.
e) a retirada de D. Pedro do Brasil, a extinção de todos os partidos políticos e a formação de
uma junta de autogoverno permanente no território, sediada no Rio de Janeiro.
Após dez anos de enfretamento das tropas do governo central, os líderes sulistas da Farroupilha
acataram a anistia oferecida após negociações travadas com o barão de Caxias. Dentre as
deliberações estabelecidas pelo acordo de paz, pode-se destacar:
a) o fim da escravidão no Império Brasileiro e o estabelecimento do sistema federalista.
b) a devolução de todas as propriedades confiscadas dos rebeldes farroupilhas e o fim das
relações comerciais e diplomáticas com o Uruguai.
c) a anistia geral aos revoltosos e a incorporação de soldados e oficiais farroupilhas ao Exército
brasileiro, exceto generais.
d) a libertação dos escravos que participaram da Farroupilha, seguida pela distribuição de terras
e insumos para impulsionar a ocupação da região sul.
e) a garantia de eleições diretas para presidente de província no Rio Grande do Sul e a extinção
do voto censitário.
7. GABARITO
1. D 11. A
2. A
3. D
4. C
5. A
6. B
7. C
8. E
9. A
10. E
2. (ESA 2021-22)
Ao abdicar do trono brasileiro, em 1831, e tendo seu herdeiro ainda criança, foi estabelecido
que se deveria seguir o previsto na Constituição de 1824 quanto a sucessão do trono em caso
de renúncia do rei, isto é, que fosse organizada uma regência.
Marque a alternativa que apresenta a sequência correta entre as formas de regências
estabelecidas até a maioridade do herdeiro, Pedro de Alcântara
(A) Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente, Regência Una de Diogo Feijó e
Regência Una de Araújo Lima.
(B) Regência Una de Diogo Feijó, Regência Una de Araújo Lima e Regência Trina Permanente.
(C) Regência Trina Permanente, Regência Trina Provisória e Regência Uma de Araújo Lima.
(D) Regência Trina Provisória, Regência Uma de Diogo Feijó e Regência Una de Araújo Lima.
(E) Regência Uma de Araújo Lima, Regência Uma de Feijó, Regência Trina Provisória e Regência
Trina Permanente.
Comentários
Essa é uma questão que demandava conhecimentos sobre a periodização do período regencial.
Recordemos no esquema a seguir:
Gabarito: A
3. (ESA)
O Período Regencial deu-se:
a) durante a maioridade de D. Pedro II
b) entre a abdicação de D. Pedro I e 1840
c) entre a Independência e o 2 Reinado.
d) no início da maioridade de D. Pedro II
e) durante o 1º Reinado
Comentários
Para responder essa pergunta, que tal traçarmos uma linha do tempo com os períodos
abordados ao longo do capítulo?
4. (ESA)
As Províncias onde, durante o Império (1822-1889), ocorreram a Balaiada e a Sabinada,
respectivamente, foram:
a) Maranhão e Ceará;
b) Ceará e Pernambuco;
c) Pernambuco e Paraíba;
d) Paraíba e Rio de Janeiro.
e) Maranhão e Bahia;
Comentários
Aqui retomamos o nosso mapa dos conflitos do Império, para que possamos alcançar mais
rapidamente a resposta:
Com base nele, observamos que a Balaiada e a Sabinada ocorreram no Maranhão e Bahia,
respectivamente. A alternativa E, portanto, é a correta.
Gabarito: E
5. (ESA)
Das rebeliões iniciadas no Período Regencial (1831-1840), a de maior duração foi a:
a) Cabanada;
b) Sabinada;
c) Cabanagem;
d) Balaiada;
e) Farroupilha;
Comentários
Para alcançarmos a resposta, que tal relembrarmos as datas e os tempos de duração de cada
uma das Revoltas?
▪ Sabinada (1837-1838) → 1 ano
▪ Cabanada (1832-1835) → 4 anos
▪ Balaiada (1838-1841) → 4 anos
▪ Cabanagem (1835-1840) → 5 anos
▪ Farroupilha (1835-1845) → 10 anos
Com base nessas informações, a alternativa E é a resposta.
Gabarito: E
6. (ESA)
D. João, em 1808, decretou a Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas. Em
consequência, essa medida no Brasil:
a) fortaleceu os laços comerciais com Portugal
b) dificultou a compra dos produtos ingleses
c) determinou a decadência da lavoura canavieira
d) extinguiu o monopólio comercial português
e) proibiu a entrada de escravos africanos
Comentários
- A alternativa A está incorreta, pois o acordo enfraqueceu o chamado pacto colonial ao conceder
vantagens alfandegárias para os britânicos.
- A alternativa B está incorreta, pois os itens ingleses foram privilegiados pela nova política
tarifária implementada em 1810.
- A alternativa C está incorreta, afinal o processo de declínio do açúcar se iniciou ainda no período
colonial, quando passou a concorrer, no mercado europeu, com o açúcar holandês produzido nas
Antilhas.
- A alternativa D é a resposta, pois a assinatura dos Tratados de 1810 representou o fim do pacto
colonial.
- A alternativa E está incorreta, uma vez que o tráfico de escravos foi mantido até 1850, quando
foi aprovada a Lei Eusébio de Queirós.
Gabarito: D
7. (ESA)
A Constituição de 1824, estabeleceu, entre os poderes, aquele que seria considerado a "chave"
de toda organização política do governo de D. Pedro I. Este era o Poder:
a) Liberal
b) Legislativo
c) Popular
d) Moderador
e) Judiciário
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal Liberal era o nome de um dos partidos políticos que
passou a existir no Brasil em 1840.
- As alternativas B e E estão incorretas, pois tais poderes sofriam a interferência do poder
Moderador, exercido pelo imperador.
- A alternativa C está incorreta, pois a política do século XIX não admitia a entrada do povo nos
processos decisórios.
- A alternativa D é a resposta. Considerado chave de toda a organização política, cabia ao poder
moderador, de exercício exclusivo do imperador, promover interferências que para harmonizar
os demais os poderes.
Gabarito: D
8. (ESA)
Foram órgãos importantes para a divulgação do movimento de Independência, durante a sua
organização:
a) comércio e indústria
b) imprensa e indústria
c) imprensa e Maçonaria
d) comércio e Maçonaria
e) indústria e imprensa
Comentários
- As alternativas A e B estão incorretas, afinal o setor industrial não se encontra consolidado no
período, o que o impede de ser um ator relevante no processo de independência.
- A alternativa D está incorreta, pois boa parte do setor comercial era composto por
portugueses contrários ao processo de independência.
- A alternativa C é a resposta. A causa emancipacionista foi apoiada por alguns jornais dirigidos
pelo Partido Brasileiro, enquanto as lojas maçônicas operaram como organizações que
apoiaram a independência.
Gabarito: C
9. (ESA)
O Período Regencial Brasileiro foi uma época de agitações e rebeliões regenciais. Indique a
alternativa que contém a relação correta entre o movimento e seu local de ocorrência:
a) Sabinada - Espírito Santo.
b) Balaiada - Ceará.
c) Levante Malê - Bahia.
d) Cabanagem - Goiás.
e) Farroupilha- Paraná.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a Sabinada ocorreu em Salvador, sede da província da
Bahia.
- A alternativa B está incorreta. A Balaiada ocorreu na Província do Maranhão.
- A alternativa C é a resposta. O Levante Malê ocorreu em 1835, em Salvador, província da
Bahia.
- A alternativa D está incorreta, pois a Cabanagem ocorreu na província do Grão-Pará.
- A alternativa E está incorreta, pois a Farroupilha se deu no Rio Grande do Sul e também em
Santa Catarina.
Gabarito: C
10. (ESA)
A primeira constituição do Brasil, de 1824, estabelecia uma organização do sistema político em
quatro poderes. Além dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, havia o poder:
a) Absoluto.
b) Hierárquico.
c) Moderador.
d) Régio.
e) Patriarcal.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, pois a monarquia constitucional impedia a possibilidade de um
poder absoluto.
- As alternativas B e D estão incorretas, já que não há no Estado brasileiro podemos com este
nome.
- A alternativa C é a resposta. Considerado chave de toda a organização política, cabia ao poder
moderador, de exercício exclusivo do imperador, promover interferências que para harmonizar
os demais os poderes.
- A alternativa E está incorreta, afinal o patriarcalismo é uma relação social que prevalece ao
longo da História do Brasil.
Gabarito: C
11. (ESA)
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Na prática:
a) foi a causa da Inconfidência Mineira.
b) nada significou para o Brasil.
c) provocou enorme satisfação em Portugal.
d) o Brasil volta à condição de colônia.
e) o Brasil adquiria autonomia administrativa.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, pois a Inconfidência Mineira ocorreu em 1789, durante o
período colonial.
- A alternativa B está incorreta, pois ela alterou o status do Brasil no Império Português.
- A alternativa C está incorreta, pois os súditos de D. João se revoltaram contra a permanência
da Corte no Brasil, sentimento que levou à eclosão da Revolução Liberal do Porto, em 1820.
- A alternativa D está incorreta, pois ela tornou o Brasil ainda mais autônomo.
- A alternativa E é a resposta. Em resposta às deliberações do Congresso de Viena, D. João VI
elevou o Brasil à condição de Reino e Algarve, concedendo autonomia administrativa para o Brasil.
Gabarito: E
12. (ESA)
A Revolta dos Malês foi um movimento de escravos africanos, muitos dos quais eram
Muçulmanos, ocorrido em 1835 na seguinte província:
a) Maranhão
b) Grão-Pará
c) Bahia
d) Pernambuco
e) Minas Gerais
Comentários
A Revolta dos Malês foi um movimento organizado em 1835 por escravizados de origem
muçulmana em Salvador, que objetivavam a instalação de uma ordem islâmica após promover a
desarticulação das autoridades administrativas da cidade. Dito isso, a alternativa C é a resposta.
- A alternativa A está incorreta, pois o Maranhão foi palco de outra revolta regencial, a Balaiada.
- A alternativa B está incorreta, afinal no Grão-Pará ocorreu a Cabanagem.
- As alternativas D e E estão incorretas, afinal foram locais de eclosão de revoltas durante o
Segundo Reinado, a Revolução Praieira e a Revolta Liberal de 1842.
Gabarito: C
13. (ESA)
Qual importante medida administrativa foi tomada em 1834, realizada a partir da modificação
na constituição brasileira?
a) A Abertura dos Portos às nações amigas.
b) A cidade do Rio de Janeiro tornou-se município neutro.
c) A assinatura das Tarifas Alves Branco.
d) A aprovação da Lei de Terras.
e) Assinatura do Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal trata-se de um processo ocorrido em 1808.
- A alternativa B é a resposta. Dentre as transformações geradas pelo Ato Adicional de 1834,
pode-se destacar a transformação do Rio de Janeiro em um município neutro.
- A alternativa C está incorreta, pois a Tarifa Alves Branco passou a vigorar no Brasil em 1844,
durante o Segundo Reinado.
- A alternativa D está incorreta, afinal a Lei de Terras foi implementada em 1850, com o intuito
de regularizar a propriedade privada no Brasil.
- A alternativa E está incorreta, pois os tratados de Comércio e Navegação foram assinados em
1810.
Gabarito: B
14. (ESA)
O Alvará de 1º de abril de 1808 revogou o Alvará de 1785 de D. Maria I, que proibia a
manufatura na colônia. O Brasil estava autorizado a desenvolver manufaturas. Contudo havia
dois fatores que se tornaram um obstáculo ao desenvolvimento da indústria brasileira, os quais
eram o/a (os/as)
a) escravidão e concorrência inglesa.
15. (ESA)
A política externa de D. João VI, quando imperador do Brasil, determinou que se realizassem
ações militares em territórios vizinhos ao Brasil. Esses territórios foram a
a) Guiana Francesa e a França Antártica.
b) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina.
c) Guiana Francesa e a Província Cisplatina.
d) Guiana Inglesa e a França Antártica.
e) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a França Antártica foi uma empreitada colonial dos
franceses na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, entre 1555 e 1570.
- As alternativas B, D e E estão incorretas, uma vez que a Guiana Inglesa passou a ser um
potentado da Inglaterra em 1814.
- A alternativa C é a resposta. Em resposta à invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas, D.
João ordenou a ocupação de Caiena (Guiana Francesa) em 1809, que permanece sob domínio
português até 1815.Também interveio na região platina, ao sul do continente, em 1811 e 1816.
nesta última, anexou a Cisplatina, que corresponde ao atual Uruguai.
Gabarito: C
16. (ESA)
17. (ESA)
No dia 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou a primeira Constituição brasileira, que tinha
como características o(a)
a) religião católica e voto universal.
b) Poder Moderador e Senado vitalício.
c) liberdade administrativa às províncias e voto censitário.
d) magistrados nomeados pelo imperador e religião protestante.
e) voto extensivo às mulheres e Poder Moderador.
Comentários
- A alternativa A está incorreta. Embora a Constituição de 1824 tenha mantido o catolicismo
como religião oficial, também prevaleceu o voto censitário, limitando a política brasileira a uma
estrita camada de cidadãos-proprietários.
- A alternativa B é a resposta. O poder moderador, considerado chave de toda a organização
política, foi implementado pela Carta de 1824, sendo exercido exclusivamente pelo imperador
de maneira vitalícia. Também eram vitalícios os mandatos dos senadores, eleitos pelo
Imperador.
- A alternativa C está incorreta, pois a administração do Império permaneceu centralizada no
Rio de Janeiro.
18. (ESA)
A formação das nações latino-americanas esteve atrelada às particularidades de seus
processos de independência. A América Espanhola se fragmentou em diversos Estados
autônomos. A América Portuguesa, ao contrário, não se fragmentou, mantendo sua unidade
até os dias atuais. Dos fatores abaixo, o único que não contribuiu para a manutenção da
integridade territorial brasileira foi a
a) elevação do Brasil à categoria de Reino Unido junto a Portugal e Algarves.
b) incorporação da Província Cisplatina e da Guiana Francesa por D. João VI.
c) ação pacificadora de Caxias no combate a várias revoltas regenciais.
d) transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808.
e) manutenção do regime monárquico após a independência.
Comentários
- A alternativa A está correta, já que a elevação do Brasil à condição de Reino Unido concedeu
autonomia administrativa.
- A alternativa B está incorreta, pois a Cisplatina e a Guiana Francesa não se mantiveram no
território brasileiro, sendo a primeira perdida em 1838 e a segunda devolvida aos franceses em
1815.
- A alternativa C está correta, pois a ação de Caxias pacificou a Farroupilha, revolta gaúcha de
caráter separatista, e a Balaiada, ocorrida no Maranhão.
- A alternativa D está correta, pois a transferência da Corte para o Brasil contribuiu para que as
elites luso-brasileiras passassem a desfrutar de autonomia administrativa e liberdade
econômica em relação à Portugal.
- A alternativa E está correta, pois o grupo de José Bonifácio, um dos principais articuladores
da Independência, defendeu a continuidade da monarquia e de D. Pedro no poder para evitar
a fragmentação do território brasileiro.
Gabarito: B
19. (ESA)
Elemento determinante da vinda da família real para o Brasil:
(A) invasão de Portugal pelos franceses.
(B) Invasão holandesa
(C) União das monarquias ibéricas
20. (ESA)
A guerra da Independência foi particularmente intensa nas províncias:
(A) Sergipe e Alagoas
(B) Minas Gerais e São Paulo
(C) Ceará e Pernambuco
(D) Bahia e Cisplatina
Comentários
O processo de independência enfrentou resistências na região Norte, na Bahia e na região da
Cisplatina, o que torna a alternativa D correta.
- As alternativas C e B estão incorretas, pois incluem províncias que se colocaram favoráveis à
independência.
- A alternativa A está incorreta, pois Sergipe e Alagoas não se envolveram diretamente nas lutas
pela independência.
Gabarito: D
21. (ESA)
Movimento sedicioso, ocorrido no Maranhão, pacificado por Caxias:
(A) Sabinada
(B) Balaiada
(C) Cabanada
(D) Revolução Farroupilha
Comentários
Para alcançarmos a resposta, que tal relembrarmos os locais de eclosão de cada uma das
Revoltas?
22. (ESA)
O Período Regencial (1831-1840) caracterizou-se politicamente por:
(A) estabilidade de governo
(B) instituição do regime presidencialista.
(C) gênese das ideias republicanas.
(D) eclosão de graves movimentos sediciosos no País
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a autoridade dos regentes foi constantemente
questionada pelas revoltas regenciais que eclodem no período.
- A alternativa B está incorreta, pois embora se assemelhasse a uma “experiência republicana”,
o período regencial conservou a forma monárquica.
- A alternativa C está incorreta, afinal movimentos republicanos já existiam no período colonial,
tais como as Conjurações Mineira e Baiana.
- A alternativa D é a resposta, afinal as revoltas regenciais que eclodiram entre os anos de 1835
e 1840 ameaçaram a unidade do Império.
Gabarito: D
23. (ESA)
A revolta de caráter republicano, ocorrida em Pernambuco, durante o governo de D. João VI:
(A) Revolução de 1817
(B) Confederação do Equador
(C) Inconfidência Mineira
(D) Revolução Constitucional do Porto
Comentários
- A alternativa A é a resposta. O aumento dos impostos cobrados em todo o Brasil pela Corte
joanina gerou insatisfação de setores em Pernambuco, que tomaram em armas para criar um
governo republicano pautado nos princípios de liberdade de consciência, liberdade de
imprensa e tolerância religiosa.
- A alternativa B está incorreta, afinal a Confederação do Equador eclodiu durante o Primeiro
Reinado, em 1824.
- A alternativa C está incorreta, pois a Inconfidência Mineira eclodiu em Minas Gerais, no ano
de 1789, durante o período colonial.
- A alternativa D está incorreta, afinal a Revolução Liberal do Porto foi organizada em Portugal,
no ano de 1820.
Gabarito: A
24. (ESA)
Com relação ao 'Fico" a petição com oito mil assinaturas foi lida ao príncipe por;
A) José Clemente Pereira
B) Francisco de Sampaio
C) José Bonifácio
D) Antônio Carlos
Comentários
Em janeiro de 1822, D. Pedro nomeou Bonifácio Ministro do Reino e dos Estrangeiros,
tornando-o o primeiro brasileiro a assumir o cargo. O Partido Brasileiro também redigiu um
abaixo-assinado, no qual mais de 8 mil brasileiros assinaram em favor da permanência de D.
Pedro, sendo o documento entregue por José Clemente Pereira, então presidente do Senado
da Câmara do Rio de Janeiro. Dito isso, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: A
25. (ESA)
D. Pedro I, após abdicar em nome de seu filho menor D. Pedro de Alcântara, nomeou como
tutor do futuro Imperador brasileiro:
(A) José Bonifácio
(B) Deputado Antônio Carlos
(C) Líbero Badaró
(D) Senador Vergueiro
Comentários
A alternativa A é a resposta. Antes de partir para Portugal, D. Pedro I se reconciliou com José
Bonifácio, deixando-o como tutor de seu filho, Pedro de Alcântara. Antônio Carlos, irmão de
Bonifácio, havia sido o idealizado da Constituição da Mandioca, enquanto Líbero Badaró foi o
jornalista oposicionista assassinado em 1831. Por fim, o senador Vergueiro foi um dos regentes
do Brasil no período posterior.
Gabarito: A
26. (ESA)
Com a morte de D. Pedro I, em 1834, desapareceu o partido:
A) Republicano
B) Moderado
C) Caramuru
D) Jurujuba
Comentários
Os restauracionistas, conhecidos como caramurus, defendiam o poder centralizado e o retorno
de D. Pedro I para o Brasil. Dito isso, a alternativa C é a resposta. Já os jurujubas (liberais
exaltados) e os moderados eram contrários ao excesso de centralismo político. Por fim, não há
partido republicano no período.
Gabarito: C
28. (ESA)
No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro abdicou através do seguinte documento: "Usando do direito
que a Constituição me concede declaro que hei mui voluntariamente abdicado na pessoa do
meu amado e prezado filho, o Sr. Dom Pedro de Alcântara Boa Vista, 7 de abril de 1831." Devido
a este ato, assumiu o governo do Brasil na ocasião:
(A) D. Pedro II
(B) Padre Feijó
(C) José Bonifácio
(D) Uma Regência Trina Provisória
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal D. Pedro II só assumiu o comando do país em 1840, após
o êxito do golpe da maioridade.
- A alternativa B está incorreta, uma vez que o padre Feijó se torna dirigente do Brasil em 1835.
- A alternativa C está incorreta, pois José Bonifácio não se encontrava no poder durante o
período regencial.
- A alternativa D é a resposta. Após a abdicação de D. Pedro I foi formada uma Regência Trina
Provisória, que governou o país até o momento em que a Assembleia Geral se reuniu para
eleger uma nova tríade de representantes do Executivo – a Regência Trina Permanente.
Gabarito: D
29. (ESA)
Em 28 de janeiro de 1808, o príncipe D. João expediu a Carta Régia que determinava a abertura
dos portos brasileiros ao comércio com as nações amigas. Tal fato histórico ocorreu:
(A) em Pernambuco
(B) no Rio de Janeiro
(C) na Bahia
(D) em São Paulo
Comentários
Ao final de janeiro 1808, quando a Corte aportou em Salvador, D. João decretou a abertura dos
portos às nações amigas, o que extinguia o monopólio colonial português (pacto colonial) e
concedia liberdade comercial para os comerciantes luso-brasileiros instalados na Colônia.
Assim sendo, a alternativa C é a resposta.
- As alternativas A e D estão incorretas, pois D. João nunca esteve em tais localidades.
- A alternativa B está incorreta, pois a abertura dos portos se deu antes da chegada de D. João
no Rio de Janeiro.
Gabarito: C
30. (ESA)
Correlacione os estados com os eventos da coluna da esquerda e assinale a resposta que
contém a sequência correta:
( ) Sabinada
( ) Farroupilha
( ) Cabanagem
( ) Balaiada
1- Rio Grande do Sul
2- Rio Grande do Norte
3- Grão-Pará
4- São Paulo
5- Bahia
6- Maranhão
7- Rio de Janeiro
(A) 6 – 7 – 2 – 4
(B) 1 – 4 – 7 – 2
(C) 5 – 1 – 3 – 6
(D) 3 – 1 – 6 – 4
Comentários
Para alcançarmos a resposta, que tal relembrarmos os locais de eclosão de cada uma das
Revoltas?
▪ Sabinada (1837-1838) → Salvador, Bahia
▪ Balaiada (1838-1841) → Maranhão
▪ Cabanagem (1835-1840) → Grão-Pará
▪ Farroupilha (1835-1845) → Rio Grande do Sul.
Com base nessas informações a sequência correta é 5-1-3-6, o que torna correta a alternativa
C.
Gabarito: C
31. (ESA)
Dentre os deputados brasileiros eleitos para colaborar no projeto de Constituição destinado ao
Reino Unido de Portugal e Algarves. Destacou-se na defesa da autonomia brasileira contra os
projetos recolonizadores:
(A) Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
(B) Padre Diogo Antônio Feijó
(C) Pedro de Araújo Lima
(D) Francisco Muniz Tavares
Comentários
- A alternativa A é a resposta, pois Antônio Carlos foi um dos deputados que se portaram contra
o processo de recolonização do Brasil intentado pelas Cortes portuguesas.
- As alternativas B e C estão incorretas, afinal as lideranças do padre Feijó e de Araújo Lima se
destacaram durante o período regencial.
- A alternativa D está incorreta, pois Muniz Tavares foi uma das principais lideranças da
Revolução de 1817.
Gabarito: A
32. (ESA)
Os chefes da mais longa das revoluções brasileiras, a Farroupilha ou Guerra dos Farrapos,
ocorrida no atual Rio Grande do Sul, proclamaram a chamada República:
(A) Juliana
(B) Piratini
(C) Gaúcha
(D) Federativa
Comentários
Em 1836, os estancieiros farroupilhas tomam o poder e proclamam a República do Piratini, sendo
mantidos o voto censitário e a escravidão. Depois de três anos de conflito, alcançam a província
de Santa Catarina, local de fundação da República Juliana. Dito isso, a alternativa B é a resposta.
As alternativas C e D estão incorretas, pois não oferecem o nome correto da República do Piratini,
também conhecida como República Rio-Grandense.
Gabarito: B
33. (ESA)
Com a Independência do Brasil tivemos a nossa primeira Constituição, que foi outorgada por
D. Pedro I no ano de:
(A) 1824
(B) 1840
(C) 1822
(D) 1831
Comentários
1824: criação da primeira Constituição do Brasil
1822: formalização da ruptura política do Brasil em relação ao Império Português
1831: abdicação de D. Pedro I e fim do Primeiro Reinado
1840: coroação de D. Pedro II e início do Segundo Reinado.
Feitas essas considerações, a alternativa A é a resposta.
Gabarito: A
34. (ESA)
O Tratado de Comércio e Navegação de 1810, entre Inglaterra e Portugal, contribuiu para:
(A) impedir o desenvolvimento industrial do Brasil.
(B) Fortalecer a classe dos comerciantes portugueses.
(C) Implantar o sistema de companhias privilegiadas.
(D) Preservar o regime monárquico no Brasil.
Comentários
35. (ESA)
A criação da Guarda Nacional, em 1831 durante o Governo Regencial, teve como um de seus
objetivos:
(A) Apoiar o governo de D. Pedro I na consolidação da Independência.
(B) Defender a integridade das fronteiras ameaçadas de invasão.
(C) Substituir as tropas que formavam as milícias do Exército.
(D) Conter as agitações e amotinações que perturbavam a nação
Comentários
Durante a regência trina permanente foi idealizada a Guarda Nacional, uma milícia composta por
cidadãos votantes e criada para defender a Constituição, manter a ordem pública a unidade do
Império. Ela foi a força responsável pela repressão dos movimentos rebeldes que eclodiram por
todo o país no período, sendo comandadas pelos grandes proprietários locais. Dito isso, a
alternativa D é a resposta.
- A alternativa A está incorreta, afinal no momento de formação da Guarda, a guerra de
independência já havia acabado.
- A alternativa B está incorreta, pois trata-se de uma milícia que busca garantir a ordem interna.
- A alternativa C está incorreta, pois ela mantinha atribuições distintas do Exército, que se volta à
defesa nacional.
Gabarito: D
36. (ESA)
Durante a permanência de D. João VI no Brasil, o território brasileiro ampliou suas fronteiras
através da anexação de:
(A) Amapá e Acre
(B) Uruguai e Acre
(C) Guiana Francesa e Província Cisplatina
(D) Sete Povos das Missões e Colônia do Sacramento
Comentários
A política externa da Corte joanina foi pautada por represálias à invasão de Portugal pelas tropas
napoleônica, o que a levou a promover a ocupação da Guiana Francesa (1809) e da Cisplatina
(1816). A alternativa C, portanto, é a correta.
- As alternativas A e B estão incorretas, pois os brasileiros só ocupam a região do Acre para
explorar a borracha vegetal, a partir do final do século XIX.
- A alternativa D está incorreta, pois inclui denominações relativas ao período colonial.
Gabarito: C
37. (ESA)
Durante a regência de D. Pedro, o ministério liderado por José Bonifácio decretou o "Cumpra-
se", que determinava que:
(A) as tropas portuguesas deveriam ser expulsas do Brasil.
(B) D. Pedro deveria receber o título de "Defensor Perpétuo do Brasil".
(C) fosse convocada uma Assembleia Constituinte.
(D) as leis portuguesas só teriam validade no Brasil com a autorização do Príncipe-Regente
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a expulsão de tropas portuguesas foi decorrente das
guerras pela independência.
- A alternativa B está incorreta, pois embora o título de Defensor Perpétuo foi concedido à D.
Pedro pelas lojas maçônicas do Partido Brasileiro.
- A alternativa C está incorreta, pois a convocação da Assembleia antecipou o estabelecimento
do “cumpra-se”.
- A alternativa D é a resposta. Em maio de 1822, os conflitos entre D. Pedro e as Cortes se
acirraram com o a decisão do regente de que as decisões das últimas só seriam executadas
mediante um “Cumpra-se” assinado por ele.
Gabarito: D
38. (ESA)
Com relação ao reconhecimento de Independência do Brasil:
(A) a Santa Aliança demonstrou ser favorável à independência pressionando Portugal para
reconhecê-la.
(B) a Inglaterra rompeu relações com Portugal, pois desejava a manutenção do Brasil como
colônia.
(C) os Estados Unidos foi o primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil.
(D) pela Doutrina Monroe, o Brasil deveria permanecer como colônia portuguesa.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a Santa Aliança foi um pacto militar formado por
potências absolutistas e que negava movimentos nacionalistas e separatistas.
39. (ESA)
A "Noite da Agonia" teve relação imediata com:
(A) a dissolução da Assembleia Constituinte.
(B) a Guerra da Cisplatina
(C) a morte de Libero Badaró em São Paulo.
(D) a luta entre brasileiros e portugueses, logo após a volta de D. Pedro I de Minas Gerais.
Comentários
Na noite do dia 11 para 12 de novembro de 1823, a Assembleia Constituinte permaneceu em
sessão permanente após portugueses espancarem um farmacêutico brasileiro, episódio que ficou
conhecido como Noite da Agonia. A cobrança do Legislativo de explicações do Imperador foi o
suficiente para D. Pedro se enfurecer, mandar cercar o prédio onde se encontravam os deputados
e dissolver o órgão responsável por elaborar a Carta constitucional. Dito isso, a alternativa A é a
resposta. Todas as demais alternativas estão incorretas, pois incluem elementos do contexto da
crise do Primeiro Reinado.
Gabarito: A
40. (ESA)
Durante o Período Regencial, um movimento na Bahia pretendia instaurar uma república
provisória até a maioridade de D. Pedro II. Este movimento foi denominado:
(A) Confederação do Equador
(B) Cabanagem
(C) Conjuração dos Alfaiates
(D) Sabinada
Comentários
Dois anos após a Revolta do Malês, Salvador foi palco de uma nova revolta, dessa vez
protagonizado pelo médico Francisco Sabino Álvares da Rocha. Apoiado por soldados, Sabino
depôs o presidente da província em 7 de novembro de 1837, proclamando a República Bahiense.
Contudo, a ideia era que a República perdurasse até a ascensão de D. Pedro II ao trono,
evidenciando que se tratava de uma revolta contra o governo regencial, e não contra a
monarquia.
41. (ESA)
Logo após a abdicação de D. Pedro I, declinaram-se três agrupamentos políticos:
(A) liberais, conservadores e republicanos.
(B) democratas, monarquistas e conservadores
(C) regressistas, progressistas e republicanos.
(D) liberais moderados, liberais exaltados e restauradores.
Comentários
Após a abdicação de D. Pedro I surgiram três grupos políticos no Brasil:
▪ Restauradores ou caramurus → defendiam a manutenção de uma monarquia
constitucional centralizada. O grupo reunia comerciantes portugueses, militares e funcionários
públicos, muitos defensores do retorno de D. Pedro I.
▪ Liberais moderados ou chimangos → Grupo composto pela elite agrária do país, sobretudo
dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. monarquistas constitucionais que
defendiam certa autonomia para as províncias, mas se opunham ao retorno de Pedro I.
▪ Liberais exaltados ou jurujubas → Reivindicavam a instauração a implementação do
federalismo no país, o que descentralizaria a ordem política ao conferir autonomia para as
províncias. O grupo era formado por membros das camadas médias urbanas, o que incluía
advogados, militares e jornalistas. Muitos deles eram republicanos.
Dito isso, a alternativa D é a resposta.
Gabarito: D
42. (ESA)
Em represália ao ataque da França a Portugal, D. João VI determinou que a Guiana Francesa
fosse invadida, no ano de:
(A) 1800
(B) 1805
(C) 1808
(D) 1815
(E) 1820
Comentários
A ação de ocupação da Guiana começou com uma atividade de espionagem, executada em agosto
de 1808 por oficiais portugueses, o que torna a alternativa C a correta. Contudo, a ocupação só
se efetivou em 1809, com a tomada de Caiena.
Gabarito: C
43. (ESA)
A elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) permitiu:
(A) a D. João VI prolongar sua permanência em território brasileiro.
(B) o regresso da família real a Portugal.
(C) a união do Estado do Brasil com os outros estados, exceto o do Maranhão.
(D) a volta do parlamentarismo ao reino de Portugal.
(E) a elevação de D. Pedro a Regente do Brasil.
Comentários
Apesar da derrota definitiva de Napoleão, D. João não dava sinais de que retornaria para Lisboa.
Com isso, o príncipe regente elevou o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves,
fazendo com que o território americano passasse a ter autonomia administrativa. Assim sendo, a
alternativa A é a resposta.
- A alternativa B está incorreta, pois o regresso da Família Real para Portugal se deu após pressões
da Revolução Liberal do Porto, em 1820.
- A alternativa C está incorreta, pois o Maranhão foi mantido como parte do Brasil no período.
- A alternativa D está incorreta, pois o parlamentarismo não havia sido implementado pelo
Império português.
- A alternativa E está incorreta, pois D. Pedro se tornou regente após o retorno de D. João VI para
Portugal.
Gabarito: A
44. (ESA)
Uma das modificações constitucionais do Ato Adicional previa:
(A) a proibição da imprensa em noticiar os trabalhos legislativos.
(B) que a Regência Trina fosse mantida com o referendo de eleições populares.
(C) a decretação imediata da maioridade de D. Pedro II.
(D) a inelegibilidade dos "liberais exaltados".
(E) que a Regência Trina se transformasse em Regência Una.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, pois o Ato Adicional não versou sobre a imprensa.
- A alternativa B está incorreta, pois o modelo trino de regência foi abandonado pelo Ato
Adicional de 1834.
45. (ESA)
Com relação à Guerra dos Farrapos, podemos afirmar que ela:
(A) ocorreu no Paraná, em face do grande volume de importação do charque platino.
(B) foi favorecida pelo caráter militarizado da sociedade riograndense e pela aliança dos
bandeirantes paulistas.
(C) ocorreu no Rio Grande do Sul no ano de 1835 , face aos elevados impostos territoriais e às
altas taxas incidentes nas exportações de charque, couro e sebo.
(D) visava aumentar o poder central com a diminuição da autonomia provincial.
(E) contou com a participação efetiva de elementos da camada social mais baixa, denominada
cabanos.
Comentários
A Revolução Farroupilha (1835-1845) foi um movimento separatista ocorrido na província do Rio
Grande do Sul, liderado por criadores de gado prejudicados com a ausência de proteção
alfandegária do charque produzido no interior do país, que sofria concorrência da produção
uruguaia e argentina. Além disso, os farroupilhas também questionavam a ausência de autonomia
provincial, o que torna correta a alternativa C.
Gabarito: C
46. (ESA)
A burguesia portuguesa que, com a Rebelião do Porto de 1820 passou a liderar Portugal, tinha
em relação ao Brasil a intenção de:
(A) proclamar a República
(B) extinguir a escravidão
(C) acelerar o processo de independência
(D) promover a recolonização
(E) manter a liberdade de comércio, conquistada em 1808.
Comentários
Inspirada pelas ideias do Iluminismo, em agosto de 1820 eclodiu a Revolução Liberal do Porto,
movimento que exigia o retorno do rei para Portugal e a convocação das Cortes portuguesas para
a criação de uma Constituição. Além disso, também buscavam a supressão da autonomia
administrativa e a liberdade econômica conquistadas pelo Brasil, o que torna correta a alternativa
D.
- A alternativa A está incorreta, pois o movimento buscava a implementação de uma monarquia
constitucional em Portugal.
- A alternativa B está incorreta, afinal os revolucionários não questionaram a continuidade da
escravidão no Império português.
- A alternativa C está incorreta, afinal a Revolução Liberal do Porto buscou limitar a autonomia do
Brasil.
- A alternativa E está incorreta, pois a Revolução Liberal do Porto almejou a supressão da
autonomia administrativa e a liberdade econômica conquistadas pelo Brasil a partir de 1808.
Gabarito: D
47. (ESA)
Integra o conteúdo da Constituição de 1824, exceto a (o):
(A) forma de governo monárquica
(B) religião católica
(C) voto universal
(D) existência de quatro poderes
Comentários
- A alternativa A está correta, pois a Constituição afirmou a monarquia constitucional e
representativa como forma de governo.
- A alternativa B está correta, pois a Constituição de 1824 manteve o catolicismo como religião
oficial do Império, regulado pelo regime de Padroado.
- A alternativa C está incorreta, afinal foi introduzido o voto censitário, limitando a participação
política a uma estreita camada de cidadãos proprietários.
- A alternativa D está correta, pois foram criados 4 poderes pela Carta de 1824: o Executivo, o
Legislativo, o Judiciário e o Moderador.
Gabarito: C
48. (ESA)
O assassinato do jornalista Líbero Badaró, em novembro de 1830, provocou:
(A) uma onda de indignação nacional, repercutindo contra o autoritarismo do Imperador.
(B) o fechamento da Assembleia Constituinte com prisão alguns deputados.
(C) forte protesto dos portugueses contra os militares.
(D) a decidida reação do Ministério dos Marqueses, para punir os culpados.
(E) a derrubada do Ministério dos Brasileiros, após a Guerra da Cisplatina.
Comentários
49. (ESA)
Um dos objetivos do grupo dos liberais exaltados da época regencial era:
(A) a volta de D. Pedro I ao trono do Brasil.
(B) A concessão de autonomia às províncias.
(C) A manutenção da ordem pública.
(D) A preservação da Monarquia.
(E) O fim da escravidão.
Comentários
Os liberais exaltados reivindicavam a instauração do federalismo no país, a extensão da
cidadania para todos os homens livres, o fim da escravidão e até uma espécie de reforma
agrária. Dito isso, a alternativa B é a resposta.
- A alternativa A está incorreta, pois trata-se de uma demanda dos restauradores, também
conhecidos como caramurus.
- A alternativa D está incorreta, afinal muitos exaltados são republicanos.
- A alternativa E está incorreta, uma vez que nem todos os exaltados defendem o fim da
escravidão.
Gabarito: B
50. (ESA)
Em janeiro de 1835, os revoltosos ocuparam a capital da Província do Pará e executaram o
presidente local, juntamente com outras autoridades. Esta revolta popular foi denominada:
(A) Farroupilha
(B) Sabinada
(C) Praieira
(D) Balaiada
(E) Cabanagem
Comentários
Para alcançarmos a resposta, que tal relembrarmos os locais de eclosão de cada uma das
Revoltas mencionadas?
▪ Sabinada (1837-1838) → Salvador, Bahia
▪ Balaiada (1838-1841) → Maranhão
▪ Cabanagem (1835-1840) → Grão-Pará
▪ Farroupilha (1835-1845) → Rio Grande do Sul.
▪ Revolta da Praieira (1848-1850) → Pernambuco (Segundo Reinado)
Com base nessas informações a alternativa E é a resposta.
Gabarito: E
51. (ESA)
Entre as causas da abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro podem ser citadas as seguintes,
exceto:
(A) a oposição da Igreja Católica a D. Pedro I.
(B) a tendência autoritária do Imperador.
(C) as ligações mantidas por D. Pedro em Portugal, após 1826.
(D) as guerras Cisplatina e a independência do Uruguai.
(E) os conflitos políticos entre brasileiros e portugueses.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a questão religiosa se deu durante o Segundo Reinado,
contribuindo para a crise da monarquia.
- A alternativa B está correta. O autoritarismo do governante motivou desconfianças e
represálias por setores ligados ao Partido Brasileiro.
- A alternativa C está correta, afinal o envolvimento de D. Pedro na questão sucessória de
Portugal gerou desconfianças da classe política brasileira.
- A alternativa D está correta. Em 1825, a província Cisplatina deu início a um conflito pela sua
independência, apoiada recebendo apoio da Argentina devido à sua pretensão de anexá-la. O
conflito se estendeu até 1828, sendo um dos fatores que contribuiu para a crise política do
Primeiro Reinado devido aos altos recursos gastos empregados para manter uma localidade
que não possuía nenhuma identidade cultural com as demais do Brasil. Uma vez independente,
a Cisplatina passou a se chamar República Oriental do Uruguai.
- A alternativa E está correta, afinal os partidos Português e Brasileiro se enfrentaram durante
todo o Primeiro Reinado, nas ruas, na imprensa e na política institucional.
Gabarito: A
52. (ESA)
53. (ESA)
A importante medida tomada pelo Regente D. João logo que a Família Real portuguesa chegou
a Salvador, em 1808, foi a:
(A) proibição de importação de tecidos.
(B) Abolição da escravatura negra no Brasil.
(C) Assinatura de um Tratado de Paz com a França.
(D) Abertura dos portos às nações amigas.
(E) Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.
Comentários
Ao final de janeiro 1808, quando a Corte aportou em Salvador, D. João decretou a abertura dos
portos às nações amigas, o que extinguia o monopólio colonial português (pacto colonial) e
concedia liberdade comercial para os comerciantes luso-brasileiros instalados na Colônia.
Assim sendo, a alternativa D é a resposta.
- A alternativa A está incorreta, pois a política econômica da Corte joanina favorece a entrada
de tecidos importados no Brasil, especialmente ingleses.
- A alternativa B está incorreta, pois a abolição da escravidão se deu em maio de 1888.
- A alternativa C está incorreta afinal a sede do Império Português manteve uma postura
beligerante em relação aos domínios napoleônicos no continente americano.
- A alternativa E está incorreta, afinal este processo ocorreu no Rio de Janeiro, em 1815.
Gabarito: D
54. (ESA)
Pelo Tratado de 1810, regulando o comércio com a Inglaterra.
(A) Portugal e Brasil tiveram grandes lucros e benefícios.
(B) firmas brasileiras puderam se estabelecer na Inglaterra.
(C) a Inglaterra conseguiu grandes vantagens e lucros.
(D) a indústria brasileira e portuguesa tiveram grande expansão.
(E) Portugal e Brasil tornaram-se potências econômicas.
Comentários
Os Tratados de Amizade, Aliança, Comércio e Navegação garantiram à Inglaterra o direito de
colocar suas mercadorias no mercado brasileiro pagando apenas 15% de taxa sobre o valor do
produto, ao passo que para os portugueses a taxa era de 16% e para os demais países, 24%. Isso
promoveu a “britanização da economia brasileira”. Dito isso, a alternativa C é a resposta.
- As alternativas A e E estão incorretas, pois como vimos, o Tratado prejudicou interesses
portugueses e tornou o Brasil economicamente dependente dos produtos ingleses.
- A alternativa B está incorreta, pois ao Brasil não foi concedido os mesmos privilégios
alfandegários no mercado inglês.
- A alternativa D está incorreta, afinal a invasão de produtos britânicos atravancou o
desenvolvimento da indústria brasileira.
Gabarito: C
55. (ESA)
Proclamada a Independência, o Brasil adotou como forma de governo:
(A) a República Federativa e Parlamentar.
(B) a Monarquia Absoluta, Hereditária e Divina.
(C) a Monarquia Constitucional Parlamentarista.
(D) a República Federativa e Presidencialista.
(E) a Monarquia Hereditária, Constitucional e Representativa.
Comentários
- As alternativas A e D estão incorretas, pois o regime republicano só foi adotado no Brasil a
partir de 1889.
- A alternativa B está incorreta, pois os poderes do monarca eram limitados por uma Carta
constitucional.
- A alternativa C está incorreta, pois o parlamentarismo foi implementado somente durante o
Segundo Reinado.
56. (ESA)
Em 1808, D. João VI decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Tal medida.
(A) fortaleceu os laços comerciais entre Brasil e Portugal.
(B) acabou com o monopólio português sobre o Brasil.
(C) dificultou o predomínio dos produtos ingleses no Brasil.
(D) determinou a decadência da agricultura açucareira.
(E) determinou o reatamento de relações diplomáticas entre França e Portugal.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, pois o decreto concedeu liberdade econômica ao Brasil.
- A alternativa B é a resposta, afinal o decreto encerrava o chamado “pacto colonial”.
- A alternativa C está incorreta, pois este processo acabou por resultar na “britanização da
economia” brasileira, sendo o Brasil invadido por produtos oriundos da Inglaterra.
- A alternativa D está incorreta, pois a crise da produção do açúcar remete ao período colonial.
- A alternativa E está incorreta, afinal a Corte joanina conduziu sua política externa por meio
de represálias à ocupação napoleônica de Portugal.
Gabarito: B
57. (ESA)
O movimento pela Independência do Brasil foi liderado especialmente:
(A) pela elite latifundiária
(B) pela massa da população
(C) pelos próprios portugueses
(D) pela burguesia industrial
(E) pelos escravos
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Visando conservar a liberdade econômica e a autonomia
administrativa, as elites latifundiárias protagonizaram as discussões favoráveis pela
independência, mobilizadas pelos jornais e lojas maçônicas.
- A alternativa C está incorreta, uma vez que a maioria dos portugueses se opôs à emancipação
política do Brasil.
- A alternativa D está incorreta, afinal não há burguesia industrial no Brasil neste momento.
58. (ESA)
O que caracterizou de forma definitiva a ampliação da autoridade do Imperador D. Pedro I foi
a criação do Poder:
(A) Legislativo
(B) Executivo
(C) Judiciário
(D) Moderador
(E) Constitucionalista
Comentários
O poder moderador, considerado chave de toda a organização política, foi implementado pela
Carta de 1824, sendo exercido exclusivamente pelo imperador de maneira vitalícia. Por meio dele,
o monarca interferia nos demais poderes, nomeando e demitindo ministros e presidentes de
província, dissolvendo a Câmara dos Deputados, escolhendo juízes e senadores e se
comprometendo com certas atribuições de Justiça. Dito isso, a alternativa D é a resposta.
- As alternativas A, B e C estão incorretas, pois tratam-se de poderes cuja separação busca limitar
a autoridade dos monarcas.
- A alternativa E está incorreta, uma vez que constitucional era a forma monárquica adotada pelo
Brasil a partir de 1824.
Gabarito: D
59. (ESA)
Uma das principais causas da Revolução Farroupilha foram as(os):
A) precárias condições de vida dos ribeirinhos amazônicos.
B) problemas econômicos dos produtores rurais gaúchos.
C) divergências entre senhores de engenho e escravos na Bahia.
D) péssimas condições de saneamento básico no Rio de Janeiro.
E) problemas de relacionamento entre membros do partido liberal paulista e a regência.
Comentários
A Revolução Farroupilha (1835-1845) foi um movimento separatista ocorrido na província do Rio
Grande do Sul, liderado por criadores de gado prejudicados com a ausência de proteção
alfandegária do charque produzido no interior do país, que sofria concorrência da produção
uruguaia e argentina. Além disso, os farroupilhas também questionavam a ausência de autonomia
provincial, o que torna correta a alternativa B.
- A alternativa A está incorreta, afinal a condição de miséria social enfrentada pelos ribeirinhos na
região amazônica fomentou a eclosão de outra revolta a Cabanagem.
- A alternativa C está incorreta, afinal a Revolução Farroupilha foi um movimento ocorrido no sul
do Império, alcançado as províncias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
- A alternativa D está incorreta, a pouca autonomia provincial e a política alfandegária que
prejudicava o charque gaúcho estão entre as principais causas da Revolução Farroupilha.
- A alternativa E está incorreta, pois os liberais paulistas se envolveram em um movimento que
eclodiria anos depois, a Revolta Liberal de 1842.
Gabarito: B
60. (ESA)
A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento que pode ser caracterizado como:
a) Ter contado coma participação de portugueses e espanhóis na luta contra holandeses.
b) Ter sido um movimento que não sofreu influência dos ideais de liberdade surgidos na
Independência dos Estados Unidos da América.
c) um movimento que provocou descontentamento entre os portugueses por causa da
contenção de despesas de D. João VI, que não concedeu privilégios aos próprios portugueses.
d) o único movimento em que os revoltosos não instalaram um governo provisório e nem
defenderam o ideal republicano.
e) o movimento que contribuiu decisivamente no processo de independência política do Brasil.
Comentários
A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento de caráter separatista e republicano,
organizado em Pernambuco durante o período joanino (1808-1821). A transferência da Corte para
o Rio de Janeiro, o que demandou aumento dos impostos cobrados em todo o Brasil, o que levou
a insatisfação de setores de Pernambuco. Influenciados por elementos da ideologia liberal, os
rebeldes defenderam a liberdade de consciência, a liberdade de imprensa e a liberdade religiosa.
A Revolução Pernambucana foi a primeira rebelião anterior à independência do Brasil que deixou
de ser uma conspiração e chegou a estabelecer um governo provisório, o que correta a alternativa
E.
Gabarito: E
a) a Cabanagem, revolta ocorrida no Pará, reuniu índios, escravos e pobres insatisfeitos com a
retirada da autonomia popular existente na região pelas assembleias gerais provinciais, criadas
pelo Ato Adicional à Constituição de 1834.
b) a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, iniciada no Rio Grande do Sul, sem a
participação das elites, foi motivada pelo sentimento republicano e igualitário dos setores
populares, insatisfeitos com a criação da Guarda Nacional, em 1831, da qual foram impedidos
de participar.
c) a Sabinada, desencadeada na Bahia entre 1837 e 1838, foi uma revolta republicana liderada
por Francisco Sabino, que pretendia unir as forças populares ao levante dos maleses, negros
islamizados, que se revoltavam desde 1834.
d) a Balaiada, ocorrida no Maranhão e no Piauí, reuniu setores populares, como camponeses,
vaqueiros e escravos, liderados pelo fabricante de cestos Manuel Francisco e o negro Cosme
Bento.
e) a Rebelião Praieira, que eclodiu em Pernambuco entre 1848 e 1849, foi um movimento de
cunho nitidamente social, com forte sentimento antilusitano, tendo sido assim denominada
devido ao fato de a sede do núcleo revoltoso se situar na rua da Praia.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal foi a criação das Assembleias Provinciais pelo Ato Adicional
de 1834 que estipulou alguma liberdade para as províncias.
- A alternativa B está incorreta. A Farroupilha foi um levante organizado pelas elites estancieiras
e charqueadoras do Rio Grande do Sul, que reivindicavam maior autonomia administrativa e a
revisão das tarifas que incidiam sobre o charque gaúcho.
- A alternativa C está incorreta, afinal a Sabinada não estimulou a participação de escravizados,
mas das camadas médias de Salvador. Ademais, não buscava implementar uma República
permanente, mas provisória.
- A alternativa D é a resposta. A Balaiada foi uma revolta ocorrida no Maranhão e que mobilizou
milhares de indivíduos das camadas subalternas da população, incluindo escravos fugitivos,
miseráveis e bandoleiros. Dentre seus líderes, pode-se destacar o boiadeiro Raimundo Gomes, o
chefe de quilombo Cosme Bento das Chagas e o fabricante de balaios Manuel Francisco dos Anjos,
cujo ofício dá nome ao movimento.
- A alternativa E está incorreta, pois a Rua da Praia era sede de um jornal das elites políticas que
compunham o Partido Nacional Pernambucano.
Gabarito: D
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Pauto. Fundação para o Desenvolvimento da
Educação, 2000, p, 161.
a) As revoltas do período regencial não se enquadram em um modelo único, mas cada uma
delas resultou de unidades específicas, provinciais ou locais.
b) Esse contexto foi precisamente marcado por disputas entre os projetos federalistas, todos
de viés separatista, e os projetos de reiteração do Estado unitário, os quais objetivavam a
centralização das rendas e poder no governo do Império.
c) Houve um importante diálogo entre os projetos políticos separatistas, que objetivavam a
separação política de determinadas partes do país e o projeto de um Estado Nacional
centralizado na figura do Imperador.
d) Esse período é marcado também por uma forte tensão entre os projetos políticos
federalistas, que objetivavam maior poder e atribuições aos Estados e os projetos de
construção do Estado unitário, os quais se esforçavam em garantir maior centralização das
rendas e poder político no governo das Províncias.
e) O período regencial caracterizou-se por ser um momento pouco conflitivo na História do
Brasil, no sentido em que conseguiu, pacificamente, corresponder as demandas de diferentes
grupos, fossem eles federalistas ou conservadores.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. As revoltas regenciais foram mobilizadas por demandas e grupos
sociais diversos, em muitos casos refletindo tanto as questões regionais quanto as ideias políticas
vigentes na política nacional.
- A alternativa B está incorreta, pois nem todos os federalistas eram separatistas. É o caso dos
liberais exaltados da Sabinada, que só defenderam a implantação de uma República em Salvador
enquanto D. Pedro II não fosse coroado rei do Brasil.
- A alternativa C está incorreta, pois houve pouca comunicação entre os rebeldes dos movimentos
das revoltas regenciais, que não visavam uma luta comum em relação ao pdoer central.
- A alternativa D está incorreta, pois os federalistas buscavam maior autonomia para as províncias
em relação ao poder central, ao passo que os centralistas defendiam que a administração ficasse
concentrada no Rio de Janeiro.
- A alternativa E está incorreta, afinal diversas revoltas armadas se irromperam em várias partes
do território brasileiro durante o período regencial, tais como a Revolta do Malês, a Balaiada, a
Cabanagem, a Sabinada e a Farroupilha.
Gabarito: A
3. (2017/EsFCEx – Oficial – Administração)
Em relação à vinda da família real portuguesa para o Brasil e os fatos relacionados a esse
evento, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa
com a sequência correta.
FATOS
1. Bloqueio Continental (1806).
CARACTERÍSTICAS DO FATO
( ) Foi marco impulsionador para D. João assinar o decreto que elevou o Brasil a categoria de
Reino Unido a Portugal e Algarves.
( ) Ato que pôs fim a trezentos anos de sistema colonial, uma vez que rompeu com o
exclusivismo comercial entre a Metrópole e Colônia.
( ) Tomou os produtos ingleses mais competitivos que os demais países, inclusive Portugal .
a) 1 - 4 - 5
b) 4 - 3 - 5
c) 5 - 1 - 2
d) 5 - 2 - 3
e) 5 - 4 - 2
Comentários
- A primeira afirmação se refere ao Congresso de Viena, afinal foi a partir da pressão exercida por
essa reunião, formada pelas potências vencedoras das guerras napoleônicas, é que D. João se viu
forçado a conceder autonomia administrativa ao Brasil, afinal ele deixaria de ser visto na Europa
como uma colônia e isso não o forçaria a retornar a Portugal.
- A segunda afirmativa refere-se à Abertura dos Portos, em 1808. Ela extinguiu o monopólio
colonial português (pacto colonial) e concedeu liberdade comercial para os comerciantes luso-
brasileiros instalados na Colônia.
- A terceira afirmativa refere-se aos Tratados de Comércio e Navegação, que reduziram para 15%
a taxa alfandegária sobre os produtos importados da Inglaterra, enquanto os produtos
portugueses pagavam 16% sobre seu valor, e os das demais nações, 24%. Com isso, verificou-se
uma “britanização da economia” brasileira, afinal os portos foram abarrotados de produtos
ingleses.
Estando correta a sequência 5-2-3, a alternativa D é a resposta.
Gabarito: D
4. (2016/EsFCEx – Oficial – Administração - Adaptado)
Sobre a economia brasileira no século XIX, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale
a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. O açúcar até 1830 era o primeiro produto no mercado de exportação, sendo superado nas
décadas seguintes pelo café.
II. A política tarifária, iniciada no Império com a Reforma Alves Branco de 1844, contribuiu para
o equilíbrio entre a importação e exportação no comércio exterior, entre 1861 e 1900.
III. O Alvará de 1º de Abril de 1808, assinado por D. João VI, conseguiu dar ao Brasil um
expressivo surto industrial na primeira década do século XIX.
IV. O Governo regencial promulgou em 1831, a lei que proibiu o tráfico de escravos para o
Brasil, resultando na imediata interrupção da entrada de negros escravizados no país.
a) Somente I e III estão corretas.
b) Somente II e III estão corretas.
c) Somente I e II estão corretas.
d) Somente II e IV estão corretas.
e) Somente III e IV estão corretas
Comentários
- A afirmativa I está correta. Depois da crise da mineração, o açúcar voltou a ocupar o topo das
exportações do Brasil.
- A afirmativa II está correta. A partir de 1859, a balança comercial se equilibra, se aproximando
os índices de produtos importados e exportados. Após 1874, a balança comercial se torna
superavitária, com as exportações apresentando índices superiores ao de importação.
- A afirmativa III está incorreta, afinal o Brasil vive seu primeiro surto industrializante a partir do
Segundo Reinado. A extinção do Alvará de 1785 por D. João não estimulou a produção nacional,
afinal a tornou menos competitiva diante das tarifas alfandegárias favoráveis aos produtos
britânicos.
- A afirmativa IV está incorreta, pois o tráfico de escravos foi mantido mesmo após a Lei aprovada
em 1831.
Gabarito: C
5. (2016/EsFCEx – Oficial – Administração – Adaptada)
Durante o período regencial (1831-1840), de Norte a Sul do país eclodiram revoltas, de
proporções, durabilidade e impacto político-social. Sobre estas, associe a segunda coluna de
acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa com a sequência correta.
Revoltas
1. Levante dos Malês
2. Guerra dos Farrapos
3. Sabinada
4. Balaiada
5. Cabanagem
Local e motivos
( ) Eclodiu no Grão-Pará e lutaram pela autonomia administrativa e por melhores condições de
vida na província.
( ) Ocorreu na Bahia, reuniu uma base ampla de apoio e lutavam pelos ideais federalistas e
republicanos.
( ) Eclodiu no Maranhão por disputa política local e ganhou amplitude de uma revolta popular.
a) 5 –3 – 4
b) 2 – 3 – 5
c) 5 – 1 – 2
d) 4 – 1 – 3
e) 3 – 5 – 2
Comentários
- A primeira afirmativa é uma descrição da Cabanagem, movimento popular ocorrido na região
Norte do Império e que chegou a defender melhores condições de vida, autonomia provincial e o
fim da escravidão.
- A segunda afirmativa é uma descrição da Sabinada, movimento que defendeu autonomia para
a província da Bahia e a manutenção de uma República enquanto durasse o governo regencial.
- A terceira afirmativa é uma descrição da Balaiada, movimento de conotações populares e que
se irrompe a partir de uma disputa entre cabanos (conservadores) e bem-te-vis (liberais).
Gabarito: A
6. (2018/EsPCEx)
Quase duas décadas depois da Conjuração Baiana, durante a estada da Família Real portuguesa
no Brasil e o governo de D. João VI, ocorreu um levante emancipacionista em Pernambuco que
ficaria conhecido como Revolução Pernambucana. Um dos motivos desta revolta foi
a) o fim do monopólio comercial de Portugal sobre a colônia.
b) a grande seca de 1816.
c) a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves.
d) a liberação da atividade industrial no Brasil.
e) a cobrança forçada de impostos atrasados.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a Revolução Pernambucana pleiteou a separação completa do
domínio português, guiando-se por princípios iluministas e liberais.
- A alternativa B é a resposta. A região de Pernambuco passou por uma grave seca em 1816, o que trouxe
prejuízos à classe produtora e fome para a população menos abastada. Somado a isso, uma crise
econômica se instaurou diante da queda dos preços do açúcar e do algodão no mercado internacional, o
que afetou os interesses econômicos das elites locais. Grupos ligados às camadas médias da região, como
padres, militares, comerciantes e intelectuais, desejavam a obtenção de autonomia a partir da fundação
de uma República independente.
- A alternativa C está incorreta, afinal a autonomia administrativa conferida ao Brasil não foi o suficiente
para cessar os anseios do rebelde por mais autonomia.
- A alternativa D está incorreta, afinal os rebeldes buscavam a separação completa de Portugal, e não
pleitear a liberação da indústria no Brasil.
- A alternativa E está incorreta, pois trata-se do estopim da chamada Inconfidência Mineira, movimento
ocorrido em 1789, em Minas Gerais.
Gabarito: B
7. (2018/EsPCEx)
Em 1834, numa tentativa de harmonizar as diversas forças em conflito no País, grupos políticos,
como o dos moderados, promoveram uma reforma na Constituição do Império, mediante a
promulgação do Ato Adicional. Observe os enunciados abaixo.
I- Criação do Conselho de Estado.
II- Criação das Assembleias Legislativas provinciais.
III- A regência deixava de ser trina para se tornar una.
IV- Fundação do Clube da Maioridade.
Assinale a opção em as afirmativas estão relacionadas ao Ato Adicional.
a) I e II
b) II e IV
c) II e III
d) I e IV
e) III e IV
Comentários
- A afirmativa I está incorreta, afinal o Conselho de Estado foi suspenso pelo Ato Adicional de 1834.
- A afirmativa II está correta. O Ato Adicional instituiu as Assembleias Legislativas Provinciais, órgãos que
conferiam maior autonomia das províncias em relação ao poder central – em outras palavras, era uma
medida federalista, pois descentralizava a administração do Império.
- A afirmativa III está correta. A partir do Ato Adicional, o Brasil adotou o modelo de regência una, sendo
estabelecido mandato de quatro anos para o cargo de regente. Por apresentar tais características, para
muitos historiadores acreditam que ela representou uma “experiência republicana” vivenciada durante o
Império.
- A afirmativa IV está incorreta, pois o Clube da Maioridade foi fundado somente durante a regência de
Pedro de Araújo Lima, em 1840.
Gabarito: C
8. (2017/EsPCEx)
"... Caxias tinha visão certa de que pacificar é um esforço por costurar... de concessões recí
procas, de vontade sincera, tudo voltado para a conciliação... "
Neto, Jonas Correia em Revista Militar / Edição comemorativa do Bicentenário de Caxias, 2003, pág 9
O fragmento de texto acima ressalta uma das características marcantes de Luiz Alves de Lima
e Silva, o Duque de Caxias, evidenciada durante sua carreira militar: ser um pacificador. Das
rebeliões listadas abaixo, ocorridas no Brasil durante os 1° e 2° Reinados, as que tiveram
participação efetiva de Caxias foram a
a) Revolta dos Malês; e Questão Religiosa.
b) Sabinada; e Guerra dos Farrapos.
c) Cabanagem; e Revolução Praieira.
d) Conjuração baiana; e Sabinada.
e) Balaiada; e Guerra dos Farrapos.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a Questão Religiosa não foi uma rebelião armada, mas um
desentendimento entre o Imperador e os bispos de Recife e Olinda.
- A alternativa B está incorreta, afinal o barão de Caxias não se envolveu na pacificação da Sabinada.
- A alternativa C está incorreta, afinal o barão de Caxias não se envolveu na pacificação das revoltas
mencionadas.
- A alternativa D está incorreta, afinal o barão de Caxias não se envolveu na pacificação das revoltas
mencionadas.
- A alternativa E é a resposta. O barão de Caxias foi o comandante das pacificações da Balaiada, da Guerra
dos Farrapos, da Revolta de Manoel Congo e das Revoltas Liberais de 1842.
Gabarito: E
9. (2015/EsPCEx)
Pedro I abdicou do trono, em 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara, iniciando-se no
Brasil o Período Regencial. A partir de 1840 e durante todo o período imperial, a vida política
do País passou a ser dominada pelos
a) liberais e conservadores.
b) conservadores e socialistas.
c) liberais e republicanos.
d) comunistas e republicanos.
e) liberais e anarquistas.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Em 1831 existiam os liberais moderados e regressistas, que podem ser
entendidos como conservadores, enquanto outro ramo dos liberais moderados, juntamente com os
exaltados, formavam um grupo liberal.
- As demais alternativas estão incorretas, afinal não existiram grupos socialistas e comunistas na política
nacional durante o período regencial. Além disso, o Partido Republicano só foi fundado no final do
Segundo Reinado.
Gabarito: A
10. (2013/EsPCEx)
11. (2012/EsPCEx)
Era “exclusivo do imperador e definido pela Constituição como 'chave mestra de toda
organização política'. Estava acima dos demais poderes". (COTRIM, 2009)
O texto em epígrafe aborda a criação no Brasil, pela Constituição de 1824, do Poder
a) Moderador.
b) Justificador.
c) Executivo.
d) Judiciário.
e) Legislativo.
Comentários
Para facilitar, retomemos cada um dos poderes:
▪ Judiciário juízes de direito, juízes municipais e juízes de paz;
▪ Legislativo: Deputados e Senadores
▪ Executivo: Ministros de Estado e Imperador;
▪ Moderador: apenas o Imperador.
Gabarito: A
Cisplatina, região que corresponde ao atual Uruguai e que inicialmente era conhecida como
Sacramento.
- A alternativa E está incorreta. As campanhas contra Oribe e Rosas foi uma sucessão de conflitos entre
Argentina Uruguai e Brasil pela hegemonia sobre o Rio da Prata, ocorridos entre 1851 e 1852.
Gabarito: D
Gabarito: B
A) voto censitário
B) manutenção do poder Moderador
C) proibição de estrangeiros ocuparem cargos públicos
D) sistema de voto em dois turnos
E) hegemonia dos grandes proprietários
Comentários
A exceção do item B, todos os elementos listados acima estão contidos na “Constituição da
Mandioca”, sendo a maioria deles incorporada pela Constituição de 1824. Contudo, o projeto elaborado
pela Assembleia previa apenas três poderes, enquanto o texto outorgado em 1824 inclui um quarto
poder, o Moderador, de atribuição exclusiva do imperador e que podia intervir nos demais poderes.
Gabarito: B
Gabarito: B
rebelados, resultando em conflitos que deixaram mais de mil mortos e milhares de presos. Sabino, líder
do movimento, foi capturado e levado preso para o Mato Grosso.
Feitas essas considerações, a alternativa A é a resposta.
- As alternativas B e D estão incorretas, afinal tratam-se de elementos que explicam a eclosão da
Balaiada.
- A alternativa C está incorreta, pois trata-se de uma descrição da Cabanagem.
- A alternativa E está incorreta, uma vez que oferece uma descrição do principal elemento que
estimulou a Revolução Farroupilha.
Gabarito: A
Comentários
A alternativa D é a resposta. A Balaiada é o nome dado a uma revolta popular que se irrompeu
no Maranhão do século XIX, inicialmente estimulada pelo conflito entre elites locais, mas que logo
passou a refletir o descontentamento das camadas populares diante da miséria existente na região. Ao
longo do tempo, a insatisfação popular também alcançou a província do Piauí, em 1839, graças aos
esforços dos líderes Raimundo Gomes e Manoel Francisco dos Anjos Ferreira.
Gabarito: D
- A alternativa B está incorreta, afinal os partidos Português e Brasileiro eram grupos políticos
atuantes durante os debates sobre a Independência.
- A alternativa C é a resposta. Após a aprovação do Ato Adicional de 1834, que conferiu maior
autonomia para as províncias, seus defensores ficaram conhecidos como progressistas, ao
passo que seus críticos foram chamados de regressistas.
- A alternativa D está incorreta, pois pés-de-cabra e pés-de-chumbo eram os apelidos dos
brasileiros e portugueses nos anos finais Primeiro Reinado, respectivamente.
- A alternativa E está incorreta, pois caramurus e chimangos eram grupos que existiam antes
da aprovação do Ato Adicional de 1834.
Gabarito: C
- A alternativa E está incorreta. A Cabanada foi um movimento ocorrido em Pernambuco entre 1832 e
1835, durante o período provincial.
Gabarito: C
Comentários
- A alternativa A é a resposta. O processo de independência da Cisplatina foi apoiado militarmente pelas
Províncias Unidas do Prata (atual Argentina), que planejavam anexar o território. Embora derrotado o
Império brasileiro, um acordo mediado pelos ingleses estabeleceu que a região se tornaria um “estado-
tampão”, garantindo o equilíbrio entre as duas principais forças na região do Prata.
- A alternativa B está incorreta, afinal a invasão da região por tropas joaninas aconteceu antes da
Guerra da Cisplatina.
- A alternativa C está incorreta, afinal o Brasil foi derrotado no conflito, que culminou com a separação
da Cisplatina e a criação da República Oriental do Uruguai.
- A alternativa D está incorreta, afinal as tropas cisplatinas não chegaram a se mobilizar até o Rio de
Janeiro, embora os gastos da guerra tenham contribuído para a crise do Primeiro Reinado.
- A alternativa E está incorreta, pois o Brasil não mantinha relações bancárias com a Argentina, país com
o qual concorria pela hegemonia da região do Prata.
Gabarito: A
Uma das primeiras medidas tomadas pela Corte portuguesa durante o período joanino foi a
criação do Alvará de 1808, que representou:
(A) o reforço do monopólio comercial luso sobre o espaço colonial.
(B) um incentivo alfandegário ao tráfico de escravizados no Brasil.
(C) o fim das restrições impostas à criação de manufaturas no Brasil.
(D) a garantia de liberdade religiosa aos imigrantes europeus.
(E) o término das limitações na produção de tecidos grosseiros de algodão.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o Alvará de 1808 permitiu o desenvolvimento da indústria local,
o que comprometeu o monopólio comercial luso sobre itens manufaturados.
- A alternativa B está incorreta, a medida se direcionou à atividade manufatureira no Brasil.
- A alternativa C é a resposta. Por meio da criação do Alvará de 1808, D. João decretou a
extinção do Alvará de 1785, que até então limitava a instalação de manufaturas no Brasil.
- A alternativa D está incorreta, a medida se direcionou à atividade manufatureira no Brasil.
- A alternativa E está incorreta, tal indústria, voltada ao vestuário de escravizados e
ensacamento de gêneros agrícolas, era a única permitida pelo Alvará de 1785.
Gabarito: C
34. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O Tratados de 1810, assinados entre o Império Português e a Inglaterra, resultaram
(A) na criação de taxas alfandegárias que estabeleceram a livre-concorrência entre
manufaturas inglesas, portuguesas e de outras nações no território brasileiro.
(B) na garantia de vantagens alfandegárias aos ingleses, conferindo-lhes projeção no
mercado brasileiro e contrariando interesses comerciais lusos.
(C) no estreitamento dos laços comerciais entre Inglaterra e Brasil, a partir da imposição de
restrições à presença de comerciantes portugueses nos portos brasileiros.
(D) em vantagens alfandegárias para os comerciantes portugueses nos domínios coloniais
britânicos, ocorrendo o mesmo em relação aos ingleses no Brasil.
(E) no desenvolvimento da indústria manufatureira no território brasileiro, auxiliado por
investimentos britânicos e recursos aplicados pela própria Corte.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, as taxas alfandegárias beneficiavam os britânicos. Ademais,
nem todas as nações tinham acesso ao mercado brasileiro.
- A alternativa B é a resposta. Já em 1810, quando a Corte se instalou permanentemente no
Rio de Janeiro, D. João assinou dois tratados que favoreceram economicamente a Inglaterra: o
de Amizade e Aliança e o de Comércio e Navegação. Este reduziu para 15% a taxa alfandegária
sobre os produtos importados da Inglaterra, enquanto os produtos portugueses pagavam 16%
sobre seu valor, e os das demais nações, 24%. Com isso, verificou-se uma “britanização da
economia” brasileira, afinal os portos foram abarrotados de produtos ingleses.
- A alternativa C está incorreta, apesar de prejudicar interesses dos portugueses, os Tratados
assinados não os baniram dos portos brasileiros.
- A alternativa D está incorreta, os acordos não garantiram vantagens alfandegárias para os
comerciantes portugueses.
- A alternativa E está incorreta, o desenvolvimento da indústria no Brasil se viu prejudicado
pelo favorecimento dado aos itens manufaturados importados da Inglaterra.
Gabarito: B
35. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre as realizações do governo joanino mencionadas abaixo, a única realizada em Salvador
foi:
(A) a abertura dos portos às nações amigas
(B) a elevação do Brasil à condição de Reino Unido.
(C) a assinatura dos Tratados de Amizade, Aliança Comércio e Navegação.
(D) a criação da Imprensa Régia e do Banco do Brasil.
(E) a extinção do Alvará de 1785, a partir da criação do Alvará de 1808.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Ao final de janeiro 1808, quando a Corte aportou em Salvador,
D. João decretou a abertura dos portos às nações amigas, o que extinguia o monopólio colonial
português (pacto colonial) e concedia liberdade comercial para os comerciantes luso-
brasileiros instalados na Colônia.
- A alternativa B está incorreta, a elevação do Brasil à condição de Reino Unido se deu em 1815,
quando a Corte já se encontrava sediada no Rio de Janeiro.
- A alternativa C está incorreta, os acordos com a Inglaterra foram assinados quando a Corte já
se encontrava sediada no Rio de Janeiro.
- A alternativa D está incorreta, tais instituições foram criadas por D. João no Rio de Janeiro.
- A alternativa E está incorreta, a criação do Alvará de 1808 se deu em abril de 1808, quando a
Família Real já se encontrava no Rio de Janeiro.
Gabarito: A
36. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A Revolução Liberal do Porto, que se irrompeu em Portugal enquanto a Corte joanina se
encontrava sediada no Brasil, apresentou entre seus pressupostos:
(A) a recuperação da supremacia de Portugal sobre o Império luso.
(B) a defesa do fim da escravidão em Portugal e em seus domínios ultramarinos.
(C) a substituição da monarquia absolutista pelo regime republicano.
Gabarito: E
38. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A transferência da Corte portuguesa para o Brasil resultou em diversas transformações no
cenário cultural do território a partir de 1808, podendo ser destacado(a) o(a):
(A) garantia de liberdade de imprensa, o que estimulou o surgimento de diversos jornais.
(B) estímulo à universalização do ensino superior, sobretudo para as camadas médias.
(C) incentivos à produção artística e à formação de novos centros de ensino.
(D) garantia do acesso à educação básica, o que fez surgir uma nova classe de letrados.
(E) a garantia de recursos para o financiamento de estudantes brasileiros no exterior.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a criação da Imprensa Régia garantiu que todas as publicações
de oposição ao Império seriam vetadas. Em Londres, o crítico da administração joanina Hipólito
José da Costa manteve a publicação do Correio Braziliense.
- A alternativa B está incorreta, o ensino superior era de acesso exclusivo das elites do Império
luso.
- A alternativa C é a resposta. Para formar funcionários qualificados na nova sede do Império,
D. João criou novas instituições de ensino, como a Escola Superior de Matemática, Ciências,
Física e Engenharia, a Escola Médico-Cirúrgica e a Escola de Comércio e Administração. O
período joanino também foi marcado pela vinda de diversos artistas, como Nicolas-Antoine
Taunay, Jean Baptiste Debret, Auguste-Marie Taunay, entre outros. Muitos deles prestaram
serviços ao Império Napoleônico, mas após o término dele, embarcaram rumo ao Brasil para
oferecer seus serviços ao príncipe regente. Alguns historiadores denominam a comitiva de
Missão Artística Francesa. - A alternativa D está incorreta, a educação formal permaneceu
como um privilégio para as elites.
- A alternativa E está incorreta, tal medida foi garantida por D. Pedro II, durante o Segundo
Reinado.
Gabarito: C
39. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A política externa do período joanino foi marcada
(A) por conflitos com o Império Espanhol na região Centro-Oeste.
(B) pela perda da Cisplatina, região que compreende o atual Uruguai.
(C) pela anexação do Amapá, após negociações travadas com os franceses.
(D) pela ampliação das suas fronteiras nas regiões Norte e Sul.
(E) pela perda da região de Sete Povos das Missões, ocupada pelos espanhóis.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o império espanhol estava sob domínio napoleônico naquele
contexto, então não se verificaram embates diretos entre as duas monarquias.
Gabarito: D
41. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A primeira medida a conferir autonomia administrativa ao território brasileiro em relação à
Portugal foi:
(A) a aprovação do Ato Adicional de 1834.
(B) a ruptura formal com a metrópole, em 1822.
(C) a abertura dos portos às nações amigas, em 1808.
(D) a abdicação de D. Pedro I e o início do período regencial, em 1831.
(E) a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, em 1815.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o Ato Adicional de 1834 foi estabelecido anos após a
independência do Brasil, quando o território já se mostrava totalmente autônomo em relação
à sua antiga metrópole.
- A alternativa B está incorreta, tal medida concluiu o processo de emancipação política do
Brasil, iniciado em 1808.
- A alternativa C está incorreta, a abertura dos portos às nações amigas conferiu liberdade
econômica ao Brasil, mas não autonomia administrativa.
- A alternativa D está incorreta. Para muitos, a abdicação do imperador de D. Pedro I concluiu
o processo de emancipação política do Brasil.
- A alternativa E é a resposta. Em resposta às deliberações do Congresso de Viena, D. João VI
elevou o Brasil à condição de Reino e Algarve, concedendo autonomia administrativa para o
Brasil.
Gabarito: E
42. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Em 1801, um movimento foi organizado por senhores de engenho na região de Pernambuco,
amparado por ideias liberais e separatistas amplamente discutidas em uma sociedade
secreta denominada Aerópago de Itambé. Trata-se da
(A) Conspiração dos Suassunas
(B) Confederação do Equador
(C) Guerra dos Mascates
(D) Praieira
(E) Revolução Pernambucana
Comentários
- A alternativa B está incorreta, incorreta, o Ministério dos Marqueses foi formado dias antes
da abdicação do Imperador D. Pedro I.
- A alternativa C está incorreta, o Ministério dos Marqueses foi formado em abril de 1831.
- A alternativa D está incorreta, o Ministério dos Marqueses foi formado em abril de 1831.
- A alternativa E está incorreta, o gabinete ministerial foi formado após o término da Guerra da
Cisplatina.
Gabarito: A
51. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre as Constituições formuladas ao longo da História do Brasil, a do período imperial foi
a única a apresentar o poder:
(A) Moderador
(B) Executivo
(C) Legislativo
(D) Judiciário
(E) Supremo
Comentários
- A alternativa A é a resposta. O poder moderador, considerado chave de toda a organização
política, foi implementado pela Carta de 1824, sendo exercido exclusivamente pelo imperador
de maneira vitalícia. Por meio dele, o monarca interferia nos demais poderes existentes.
- A alternativa B está incorreta, todas as constituições a partir de 1824 apresentaram o poder
Executivo.
- A alternativa C está incorreta, todas as constituições a partir de 1824 apresentaram o poder
Legislativo.
- A alternativa D está incorreta, todas as constituições a partir de 1824 apresentaram o poder
Judiciário.
- A alternativa E está incorreta, não existiu tal poder na história constitucional do brasil.
Gabarito: A
52. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O Ato Adicional de 1834, que conferiu certa autonomia local ao possibilitar a criação de
Assembleias provinciais, teve seus efeitos enfraquecidos durante o período denominado:
(A) Primeiro Reinado
(B) regência trina provisória
(C) regência trina permanente
(D) regência una de Feijó
(E) regência una de Araújo Lima
Comentários
- A alternativa A está incorreta. O primeiro reinado findou antes em 1831, antes da aprovação
do Ato Adicional de 1834.
- A alternativa B está incorreta, a regência trina provisória se extinguiu antes da criação do Ato
Adicional de 1834.
- A alternativa C está incorreta, a criação do Ato Adicional de 1834 se deu durante a regência
trina permanente.
- A alternativa D está incorreta, a regência trina de Feijó não alterou as medidas instituídas pelo
Ato Adicional de 1834.
- A alternativa E é a resposta. A regência uma de Araújo Lima foi a responsável pela Lei de
Interpretação do Ato Adicional, que retirou atribuições das Assembleias Provinciais e que
tinham sido instituídas pelo Ato Adicional de 1834.
Gabarito: E
53. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Das rebeliões iniciadas no período regencial (1831-1840), aquela que se destaca como o
maior levante de escravizados do Brasil foi a:
(A) Cabanagem
(B) Revolta de Carrancas
(C) Revolta dos Malês
(D) Revolta da Vacina
(E) Revolta de Manoel Congo
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a Cabanagem foi um movimento marcado pela participação de
escravizados, mas principalmente por homens livres e pobres.
- A alternativa B está incorreta, a Revolta de Carrancas foi um levante que incluiu diversos
escravizados no interior de Minas Gerais, em 1833, mas não foi a maior revolta do Brasil
escravista.
- A alternativa C é a resposta. A Revolta dos Malês, protagonizada por escravizados
muçulmanos de Salvador, em 1835, mobilizou cerca de 600 rebeldes.
- A alternativa D está incorreta, a Revolta da Vacina foi um movimento popular e urbano
ocorrido durante o governo Rodrigues Alves (1904).
- A alternativa E está incorreta, a Revolta de Manoel Congo, ocorrida em 1838 na região do
Vale do Paraíba, não foi o maior levante de escravizados.
Gabarito: C
54. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O Ato Adicional de 1834, aprovado durante o período regencial, promoveu importantes
modificações na ordem constitucional, podendo ser destacada:
- A alternativa D está incorreta, a garantia de certa autonomia administrativa foi conferida pelo
Ato Adicional de 1834, que permite a criação das assembleias provinciais.
- A alternativa E está incorreta, o poder moderador não foi extinto no período, ao passo que o
Conselho de Estado foi dissolvido durante o avanço liberal.
Gabarito: A
58. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Os liberais exaltados, grupo atuante durante o período regencial, destacou-se pelo(a):
(A) defesa da implementação do absolutismo no Brasil.
(B) implementação do processo de centralização administrativa.
(C) influência projetada sobre levantes ocorridos no período.
(D) clamor pelo retorno de D. Pedro I ao trono brasileiro.
(E) retirada de atribuições das Assembleias Legislativas Provinciais.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os caramurus (ou restauradores) foram os principais defensores
do absolutismo no Brasil.
- A alternativa B está incorreta, a centralização administrativa foi defendida por restauradores
e parte dos liberais moderados.
- A alternativa C é a resposta. A defesa da garantia de autonomia local pelos liberais exaltados
inspirou levantes do período regencial, incluindo a Farroupilha e a Cabanagem.
- A alternativa D está incorreta, os caramurus (ou restauradores) foram os principais defensores
do retorno de D. Pedro I ao trono brasileiro.
- A alternativa E está incorreta, trata-se de uma obra dos regressistas (ou conservadores).
Gabarito: C
59. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A proclamação da República Juliana, em julho de 1839, foi uma iniciativa de rebeldes ligados
ao movimento que ficou conhecido como:
(A) Sabinada
(B) Farroupilha
(C) Cabanagem
(D) Balaiada
(E) Cabanada
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a Sabinada buscou a formação de um autogoverno denominado
de República Bahiense.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, nenhuma província do Império dispunha de autonomia à época.
- A alternativa B é a resposta. A Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos
Farrapos, ocorreu na província do Rio Grande do Sul, e diferente dos movimentos que vimos
até agora, foi protagonizada por membros das elites. A criação de gado e a produção de
charque eram as principais atividades econômicas da região, mas há muito estancieiros e
charqueadores reclamavam que seus produtos eram mais taxados que os oferecidos pela
Argentina e Uruguai.
- A alternativa C está incorreta, trata-se de uma descrição do contexto da região na década de
1860.
- A alternativa D está incorreta, a Cisplatina competia com o Rio Grande do Sul no
abastecimento de outras regiões do Brasil com gado e charque.
- A alternativa E está incorreta, muitos estancieiros e charqueadores se utilizavam de mão de
obra escrava em suas atividades.
Gabarito: B
65. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O Golpe da Maioridade, que apressou a ascensão de D. Pedro de Alcântara ao trono do
Brasil, foi resultante de um movimento arquitetado pelo grupo político conhecido como:
(A) Caramuru ou restaurador.
(B) Liberal ou progressista.
(C) Conservador ou absolutista.
(D) Republicano ou Farroupilha.
(E) Conservador ou regressista.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os caramurus se dissolveram após a morte de D. Pedro I, em
1834.
- A alternativa B é a resposta. Para muitos membros da elite letrada da época, a antecipação
da maioridade de D. Pedro II, na época com 14 anos de idade, era a única solução para pacificar
as revoltas que assolavam o território brasileiro durante os governos regenciais. A ideia foi
capitaneada principalmente por políticos liberais de oposição a regência de Araújo Lima (1837-
1840), que ambicionavam, por meio do Golpe da Maioridade, retornar ao poder junto com o
jovem imperador coroado.
- A alternativa C está incorreta, os conservadores não eram absolutistas e não estiveram à
frente do golpe da maioridade.
- A alternativa D está incorreta, o Golpe da Maioridade defendia a continuidade da monarquia
constitucional.
- A alternativa E está incorreta, os conservadores se encontravam no poder naquele contexto,
sendo o golpe arquitetado pelos liberais para afastá-los do poder.
Gabarito: B
66. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O século XIX foi marcado por diversos levantes mobilizados por setores sociais distintos.
Indique a alternativa que contém a relação correta entre um movimento do período e seu
local de ocorrência:
(A) Guerra dos Cabanos – Grão-Pará
(B) Sabinada – Pernambuco.
(C) Farroupilha – Paraná.
(D) Balaiada – Maranhão.
(E) Guerra dos Palmares – Alagoas.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a Guerra dos Cabanos ocorre em Pernambuco.
- A alternativa D é a resposta. A província do Maranhão foi palco da Balaiada, levante que
contou com populares e membros da elite liberal.
- A alternativa C está incorreta, a Farroupilha ocorreu nas regiões do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina.
- A alternativa B está incorreta. A Sabinada foi um movimento ocorrido entre 1837 e 1838 na
província da Bahia, que contou como estopim o processo de alistamento obrigatório imposto
na região.
- A alternativa E está incorreta. Embora ocorrida no Piauí, a Guerra dos Palmares foi um
movimento ocorrido no período colonial.
Gabarito: D
67. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Os acordos assinados entre a Corte portuguesa sediada no Brasil e a Inglaterra, em 1810,
representaram:
(A) a criação de medidas que manifestavam o fim do monopólio comercial português.
(B) o comprometido do Brasil em dar fim ao tráfico negreiro e garantir a liberdade religiosa
a todos os habitantes do território.
(C) um estímulo ao surgimento desordenado de manufaturas brasileiras e de novas
atividades comerciais.
(D) a diminuição de tarifas alfandegárias sobre os produtos exportados do Brasil para a
Inglaterra.
(E) a proibição das atividades manufatureiras no Brasil, com o intuito de favorecer os
importados ingleses.
Comentários
Na primeira metade do século XIX, o título de “Defensor Perpétuo do Brasil” foi atribuído a:
(A) José Bonifácio
(B) Princesa Isabel
(C) D. Pedro I
(D) Regente Feijó
(E) D. Pedro II
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o título foi concedido a D. Pedro I.
- A alternativa B está incorreta, princesa Isabel é uma figura mais ativa na segunda metade do
século XIX.
- A alternativa C é a resposta, o título foi concedido a D. Pedro I pelo Senado e a Câmara do
Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1822, durante os debates pela independência.
- A alternativa D está incorreta, Feijó se tornou uma figura proeminente na política brasileira
na década seguinte.
- A alternativa E está incorreta, D. Pedro II é uma figura que ocupa a cena pública a partir de
1840.
Gabarito: C
74. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre as características da Constituição de 1824, outorgada pelo imperador D. Pedro I,
podem ser destacadas:
(A) a secularização do Estado e a manutenção da escravidão.
(B) a extensão do voto às mulheres e a exclusão dos analfabetos.
(C) a criação do Padroado e a concessão de autonomia às províncias.
(D) a introdução do federalismo e do voto censitário.
(E) a criação do Senado vitalício e de uma monarquia constitucional.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a escravidão foi mantida como forma de trabalho predominante
no período. Ademais, a secularização foi instituída pela Constituição de 1891.
- A alternativa B está incorreta, as mulheres obtiveram direito de voto somente em 1932.
Ademais, os analfabetos não eram excluídos.
- A alternativa C está incorreta, a ampla autonomia provincial só foi assegurada pela
Constituição de 1891.
- A alternativa D está incorreta, o federalismo foi implementado pela Constituição de 1891.
- A alternativa E é a resposta. A Constituição de 1824 garantiu que os senadores escolhidos
pelo imperador fossem mantidos em caráter permanente no cargo. Cabe destacar que o Brasil
se tornou uma monarquia constitucional a partir da imposição da Carta de 1824.
Gabarito: E
75. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A Noite da Agonia, episódio ocorrido na madrugada de 12 de novembro de 1823 no Rio de
Janeiro, apresentou como desfecho imediato:
(A) a abdicação do imperador D. Pedro I do trono brasileiro.
(B) a irrupção da Guerra da Cisplatina, contrária ao autoritarismo do governo português.
(C) a dissolução do Ministério dos Marqueses, composto pelos portugueses.
(D) o assassinato do jornalista Líbero Badaró.
(E) o fechamento da Assembleia Constituinte pelo imperador.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, D. Pedro I abdicou em abril de 1831.
- A alternativa B está incorreta, o Brasil já havia se emancipado de Portugal no período.
- A alternativa C está incorreta, o ministério dos Marqueses foi formado em 1831.
- A alternativa D está incorreta, o jornalista foi assassinado em 1831.
- A alternativa E está correta. Diante da pressão exercida pela Constituinte ao imperador e ao
Partido Português no episódio conhecido como Noite da Agonia, D. Pedro I ordenou a
dissolução da Constituinte.
Gabarito: E
76. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre as causas do término do chamado Primeiro Reinado (1822-1831), pode-se destacar:
(A) a participação do país na Guerra da Cisplatina, que consumiu as reservas nacionais e
gerou forte oposição de militares e políticos.
(B) a deflagração da Confederação do Equador, movimento que conquistou forte apoio
nacional contra o autoritarismo do imperador.
(C) a comprovação do envolvimento de D. Pedro I no assassinato do jornalista Líbero Badaró,
que fazia oposição ao seu governo em São Paulo.
(D) a predomínio de brasileiros nos quadros administrativos do Estado, o que causou forte
oposição dos portugueses que permaneceram no Brasil.
(E) aos conflitos entre a Igreja Católica e o Poder Moderador, especialmente diante da
conduta moral mantida pelo governante.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Os gastos e derrotas na Guerra da Cisplatina foram fatores de
desestabilização do Primeiro Reinado.
- A alternativa B está incorreta, a Confederação do Equador foi apoiada por parcelas do
Nordeste.
- A alternativa C está incorreta, D. Pedro I não teve sua participação comprovada, mas o crime
foi considerado sua responsabilidade indiretamente diante da participação de alguns de seus
correligionários.
- A alternativa D está incorreta, os portugueses foram privilegiados pelo imperador.
- A alternativa E está incorreta, a Igreja não teve conflitos com o imperador no período.
Gabarito: A
77. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Durante o século XIX, o período marcado pela aprovação da Lei de Interpretação do Ato
Adicional de 1840 ficou conhecido como:
(A) regência trina permanente
(B) regência una de Feijó
(C) regência una de Araújo Lima
(D) gabinete da maioridade
(E) regência trina provisória
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a regência trina permanente foi extinta em 1834.
- A alternativa B está incorreta, a regência una de Feijó se encerrou em 1837.
- A alternativa C está é a resposta. A Regência de Araújo Lima foi marcada pelo seu teor
regressista, que diminuiu a autonomia administrativa das províncias por meio da Lei de
Interpretação do Ato Adicional de 1840.
- A alternativa D está incorreta, o gabinete maiorista foi formado após o fim do período
regencial.
- A alternativa E está incorreta, a regência trina provisória foi extinta em 1831.
Gabarito: C
78. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Durante a História do Brasil, ficou conhecida como “experiência republicana” entre os
historiadores:
(A) o Primeiro Reinado
(B) o período regencial
(C) o período joanino
(D) o segundo reinado
(E) a União Ibérica
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os brasileiros não dispunham de autonomia no governo durante
o período.
(C) Farroupilhas
(D) Liberais Exaltados
(E) Jurujubas
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os jurujubas (ou liberais moderados) não defendiam o retorno
de D. Pedro I.
- A alternativa B é a resposta. Os caramurus (ou restauradores) defendem o retorno de D. Pedro
I ao trono brasileiro e o reforço de suas atribuições.
- A alternativa C está incorreta, os farroupilhas (ou liberais radicais) são defensores de ampla
autonomia às províncias.
- A alternativa D está incorreta, os exaltados não defendiam o retorno do imperador, afinal
muitos deles eram republicanos.
- A alternativa E está incorreta, os jurujubas (ou liberais radicais) são defensores de ampla
autonomia às províncias.
Gabarito: B
81. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre os levantes ocorridos no contexto das regências, aquele que pode ser destacado pela
ausência de lideranças de setores marginalizados da população foi a:
(A) Farroupilha
(B) Balaiada
(C) Cabanagem
(D) Revolta dos Cabanos
(E) Revolta dos Malês
Comentários
- A alternativa A está correta, a Farroupilha foi protagonizada por charqueadores e estancieiros
do Rio Grande do Sul.
- A alternativa B está incorreta, a Balaiada contou com homens livres e pobres e um chefe de
quilombo como lideranças.
- A alternativa C está incorreta, a Cabanagem foi o maior movimento popular do período.
- A alternativa D está incorreta, a Revolta dos Cabanos foi protagonizada por indígenas,
pequenos proprietários e até escravizados que desejavam o retorno de D. Pedro I ao trono
brasileiro.
- A alternativa E está incorreta, a Revolta dos Malês foi um levante de escravizados.
Gabarito: A
82. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O primeiro levante popular a chegar ao poder na História do Brasil foi a
- A alternativa D está incorreta, o período joanino não buscou conter a escravidão no Brasil.
- A alternativa E é a resposta. A liberação do comércio do Brasil diretamente com as “nações
amigas” representou a obtenção de liberdade econômica pelo Brasil, ou seja, o fim do pacto
colonial.
Gabarito: E
90. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
No dia 11 de novembro de 1823, a Assembleia Constituinte permaneceu a noite em sessão
permanente após denúncias de que militares de origem portuguesa estariam tumultuando
o processo político. O episódio, que ficou conhecido como “Noite da Agonia”, apresentou
como desfecho:
(A) o fechamento da Assembleia Constituinte.
(B) a abdicação do imperador D. Pedro I.
(C) a prisão de oficiais portugueses pelo governo.
(D) a nomeação de um ministério composto por brasileiros.
(E) o empastelamento dos jornais de oposição ao governo.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. A cobrança do Legislativo de explicações do Imperador foi o
suficiente para D. Pedro se enfurecer, mandar cercar o prédio onde se encontravam os
deputados e dissolver o órgão responsável por elaborar a Carta constitucional – àquela altura,
o imperador também não estava contente com as imposições ao seu poder presentes na
Constituição da Mandioca. Na mesma ocasião foram presos os irmãos Andrada, que partem
para o exílio.
- A alternativa B está incorreta, a abdicação de D. Pedro I ocorreu em 7 de abril de 1831.
- A alternativa C está incorreta, nenhum oficial português foi responsabilizado após as
denúncias feitas à Assembleia Constituinte.
- A alternativa D está incorreta, D. Pedro I mantinha um gabinete ministerial predominante
português à época.
- A alternativa E está incorreta. Apesar da repressão governamental, muitos jornais
continuaram a fazer oposição ao imperador.
Gabarito: A
91. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Em 1831, durante a regência trina permanente, foi aprovada a Lei Feijó, que apresentou
como objetivo:
(A) a criação de uma guarda nacional.
(B) a extinção do tráfico negreiro no país.
(C) a implantação de uma regência una.
(D) o aumento das tarifas alfandegárias.
- A alternativa B está incorreta, a elevação do Brasil à condição de Reino foi uma medida de
caráter administrativo.
- A alternativa C é a resposta. Enquanto a abertura dos portos às nações amigas, em 1808,
conferiu liberdade econômica ao Brasil, a elevação deste à Reino Unido estabeleceu autonomia
administrativa ao território. Com isso, pode-se dizer que as duas medidas contribuíram para o
processo de emancipação política do Brasil.
- A alternativa D está incorreta. A liberdade econômica ao Brasil foi garantida pela Abertura
dos Portos às Nações Amigas e pela extinção do Alvará de 1785.
- A alternativa E está incorreta, Napoleão Bonaparte já havia sido derrotado na Europa à época.
Gabarito: C
95. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A Constituição da Mandioca, anteprojeto constitucional elaborado por uma comissão de
deputados liderados por Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, apresentou entre suas
características:
(A) a defesa da implementação de uma monarquia liberal e democrática, que permitisse a
participação das classes populares.
(B) o viés anticolonialista e lusofóbico, verificado na tentativa de conteção do acesso de
portugueses a cargos públicos.
(C) a estipulação do voto censitário, sendo necessária a comprovação de renda mínima de
100 mil réis para a participação política.
(D) a criação do Poder Moderador, de competência exclusiva do Imperador, para a mediação
das ações dos demais poderes.
(E) o apaziguamento das tensões entre portugueses e brasileiros, conferindo a ambos uma
representação proporcional na Assembleia.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o projeto constitucional era de caráter liberal e elitista.
- A alternativa B é a resposta. A Constituição da Mandioca buscou limitar o acesso dos
portugueses aos cargos públicos, impedir a possibilidade do imperador assumir a Coroa de
Portugal e estabelecer o voto censitário a partir de alqueires de mandioca, requisito que
impediria a participação da maioria dos portugueses.
- A alternativa C está incorreta. De acordo com o anteprojeto, a comprovação de renda deveria
ser feita em alqueires de mandioca – requisito que buscava favorecer os grandes proprietários
brasileiros.
- A alternativa D está incorreta, o projeto conhecido como Constituição da Mandioca buscou
limitar os poderes do imperador. O Poder Moderador foi criado pela Constituição de 1824,
texto imposto pelo imperador.
- A alternativa E está incorreta. Os deputados brasileiros buscaram alijar os portugueses das
decisões institucionais por meio da comprovação de renda em alqueires de mandioca. Como a
maioria dos lusos eram comerciantes e militares, ficariam excluídos do direito ao voto caso o
projeto de Constituição tivesse sido aprovado.
Gabarito: B
96. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O período conhecido como “avanço liberal”, que se estendeu entre os anos de 1831 e 1837,
apresentou como características:
(A) a retirada de atribuições das Assembleias Legislativas Provinciais.
(B) a pacificação total das revoltas armadas pela Guarda Nacional.
(C) a extinção temporária do poder Moderador, em razão de sua vacância.
(D) a substituição do modelo trino de regências pelo modelo uno.
(E) a organização de um golpe em favor da antecipação da maioridade do imperador.
Comentários
- A alternativa A está incorreta. A criação das Assembleias Provinciais ocorre por meio do Ato
Adicional de 1834, que conferiu certa autonomia às províncias.
- A alternativa B está incorreta, diversas revoltas se prolongaram além do período, como a
Farroupilha e a Balaiada.
- A alternativa C está incorreta, o poder Moderador permaneceu desocupado, mas não foi
extinto.
- A alternativa D é a resposta. O Ato Adicional de 1834 deu fim à regência trina permanente,
substituída pela regência una. O primeiro regente do novo período foi o moderado Diogo Feijó.
- A alternativa E está incorreta, o Golpe da Maioridade se deu durante o “regresso
conservador”, em 1840.
Gabarito: D
97. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre os levantes ocorridos durante o período regencial, um deles se destacou, em
Pernambuco, pelo seu caráter popular e pela exigência do retorno de D. Pedro I ao trono
brasileiro. Trata-se da:
(A) Sabinada
(B) Guerra dos Cabanos
(C) Balaiada
(D) Revolta dos Malês
(E) Cabanagem
Comentários
- A alternativa A está incorreta. A Sabinada foi um levante protagonizado pelas camadas médias
urbanas de Salvador, que não desejavam o retorno de D. Pedro I.
(C) a defesa da extinção do tráfico negreiro, o que atraiu o apoio de setores populares.
(D) a defesa da independência do território brasileiro do domínio metropolitano luso.
(E) a democratização do regime monárquico, a partir da introdução de reformas sociais.
Comentários
- A alternativa A está incorreta. Os rebeldes da Confederação do Equador se opuseram à
existência do poder Moderador, considerado instrumento do autoritarismo do imperador.
- A alternativa B está incorreta, a Confederação do Equador defendia a implementação de uma
República baseada no federalismo na região Nordeste, aos moldes da experiência norte-
americana.
- A alternativa C é a resposta. Frei Caneca e outras lideranças exaltadas chegaram a defender
o fim do tráfico negreiro – o que pode ser entendido como fim da escravidão –, gerando o
afastamento de setores das elites do movimento.
- A alternativa D está incorreta, o Brasil já era independente de Portugal naquele contexto.
- A alternativa E está incorreta. A Confederação do Equador almejava a introdução de uma
República Confederada no Nordeste, separada do restante do Brasil.
Gabarito: C
100. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A regência una de Diogo Feijó (1835-1837) teve o seu término antecipado diante das
pressões decorrentes de seu sucesso na contenção dos levantes no período. Dentre eles
pode-se destacar a ocorrência, no Rio Grande do Sul, da:
(A) Farroupilha
(B) Sabinada
(C) Balaiada
(D) Revolta dos Malês
(E) Cabanagem
Comentários
- A alternativa A é a resposta. A Farroupilha foi um levante armado de criadores de gado e
charqueadores do Rio Grande do Sul, que demandavam a revisão da política tributária que
incidia sobre o charque, além de maior autonomia para a província.
- A alternativa B está incorreta, a Sabinada ocorreu na província da Bahia.
- A alternativa C está incorreta, a Balaiada foi um levante ocorrido nas províncias do Maranhão
e Piauí.
- A alternativa D está incorreta, a Revolta dos Malês ocorreu em Salvador, Bahia.
- A alternativa E está incorreta, a Cabanagem ocorreu na região norte do Império.
Gabarito: A
101. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Gabarito: B
103. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O Ministério dos Brasileiros, nome dado ao gabinete formado por políticos de caráter
antiabsolutistas, foi originalmente formado no início do século XIX, durante o:
(A) período joanino
(B) Primeiro Reinado
(C) Regência Trina Provisória
(D) Regência Trina Permanente
(E) Regência Una de Feijó
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o Ministério dos Brasileiros foi nomeado durante o Primeiro
Reinado.
- A alternativa B é a resposta. Em 1831, ao perceber o desgaste da sua imagem perante os
brasileiros, D. Pedro I nomeou o Ministério dos Brasileiros, que por não acatarem todas as suas
decisões, acabou sendo dissolvido e substituído pelo Ministério dos Marqueses, composto
apenas por lusos.
- A alternativa C está incorreta. A Regência Trina Provisória foi formada após a dissolução do
Ministério dos Brasileiros, sendo a responsável pela sua readmissão.
- A alternativa D está incorreta, a Regência Trina Permanente foi formada após a dissolução do
Ministério dos Brasileiros.
- A alternativa E está incorreta, a Regência Una de Feijó foi formada após a dissolução do
Ministério dos Brasileiros
Gabarito: B
104. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Apesar do controle sobre o conteúdo dos impressos que circulavam no Brasil pela Imprensa
Régia, durante o período joanino começou a ser editado um periódico antigovernista em
Londres, por Hipólito José da Costa, denominado:
(A) Gazeta do Rio de Janeiro
(B) Idade do Ouro no Brasil
(C) O Caramuru
(D) Correio Brasiliense
(E) Sentinela da Liberdade
Comentários
- A alternativa A está incorreta, essa era uma publicação controlada pela Imprensa Régia, sendo
o primeiro jornal do Brasil.
- A alternativa B está incorreta, essa era uma publicação controlada pela Imprensa Régia.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a Confederação contou com a liderança do frei Caneca, mas
não chegou a ser denominada como uma revolução dos padres.
- A alternativa B está incorreta, a Praieira não contou com a participação efetiva de membros
do clero.
- A alternativa C está incorreta, a Conjuração Suassuna foi uma conspiração feita por senhores
de engenho pernambucanos.
- A alternativa D é a resposta. A Revolução Pernambucana de 1817, ocorrida em Pernambuco,
contou com grande adesão de clérigos vinculados ao Seminário de Olinda, o que a fez ficar
conhecida como “revolução dos padres”.
- A alternativa E está incorreta, a cabanada foi um movimento protagonizado por populares.
Gabarito: D
107. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A elevação do Brasil à condição de Reino Unido, que conferiu autonomia administrativa ao
território em relação à Portugal a partir de 1815, foi uma resposta às decisões estabelecidas
pelo(a):
(A) Convênio de Taubaté
(B) Tratado de Versalhes
(C) Revolução Liberal do Porto
(D) Doutrina Monroe
(E) Congresso de Viena
Comentários
- A alternativa A está incorreta. Estabelecido em 1906, o Convênio de Taubaté foi um acordo
econômico estabelecido entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os
três maiores produtores de café do período, com o intuito de evitar a superprodução e a
desvalorização do produto.
- A alternativa B está incorreta. O Tratado de Versalhes foi assinado em 1918, mais de um
século depois, sendo o marco final da Primeira Guerra Mundial.
- A alternativa C está incorreta, a Revolução Liberal do Porto foi um movimento que exigiu o
retorno de D. João à Portugal, anos após a elevação do Brasil à Reino Unido.
- A alternativa D está incorreta. A Doutrina Monroe foi a concepção que guiou a política externa
norte-americana durante o século XIX, que buscou garantir aos Estados Unidos a hegemonia
sobre a América Latina. Devido a isso, o país foi o primeiro a reconhecer a independência do
Brasil, em 1823.
- A alternativa E é a resposta. Uma das exigências do Congresso de Viena foi a restauração dos
monarcas europeus em seus respectivos tronos, o que forçaria D. João a retornar para Lisboa.
Buscando permanecer no Brasil, o governante elevou o Brasil à Reino Unido, em 1817.
Gabarito: E
108. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O Primeiro Reinado (1822-1831) foi um período marcado pela eclosão de um levante contra
a autoridade de D. Pedro I e ao fechamento da Constituinte. Trata-se da:
(A) Confederação do Equador
(B) Guerra da Cisplatina
(C) Revolução Liberal do Porto
(D) Revolta dos Cabanos
(E) Confederação dos Suassunas
Comentários
- A alternativa A é a resposta, a Confederação do Equador foi uma reação ao fechamento da
Constituinte de 1823 e à imposição do poder autoritário de D. Pedro I. O levante ocorreu no
Nordeste, em 1824, apresentando caráter separatista e republicano.
- A alternativa B está incorreta, a Guerra da Cisplatina não se voltou contra o fechamento da
Constituinte, mas em busca de sua independência do Brasil.
- A alternativa C está incorreta, a Revolução Liberal do Porto ocorreu durante o período
joanino, quando foi exigido o retorno da Corte para Portugal e a introdução de uma monarquia
constitucional no Reino.
- A alternativa D está incorreta, a Revolta dos Cabanos (Cabanada) foi um movimento ocorrido
entre 1832 e 1835, que demandava o retorno de D. Pedro I para o Brasil.
- A alternativa E está incorreta. A Confederação dos Suassunas foi uma conspiração de senhores
de engenho de Pernambuco, durante a regência de D. João.
Gabarito: A
109. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Durante o período regencial, diversas rebeliões ocorreram nas províncias, em alguns casos
expressando demandas das camadas populares e excluídas de participação política. No
Maranhão, o conflito que contou com a participação de camponeses e de escravizados ficou
conhecido como:
(A) Balaiada
(B) Cabanagem
(C) Revolta dos Malês
(D) Farroupilha
(E) Sabinada
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Anexada ao Brasil por D. João VI, a província da Cisplatina deu
início a uma luta pela sua independência, contando com o apoio da República das Províncias
Unidas do Prata (Argentina), que tinha pretensões de absorvê-la. Com mediação da Inglaterra
nas negociações, a Cisplatina passou a se chamar República Oriental do Uruguai, um Estado-
tampão criado para equilibrar os interesses geoestratégicos envolvendo Brasil e Argentina.
- A alternativa B está incorreta, a Bolívia não tem relação com o conflito.
- A alternativa C está incorreta, a Argentina já existia com o nome de Províncias Unidas do Rio
de Prata.
- A alternativa D está incorreta, o Paraguai não tem relação com o conflito.
- A alternativa E está incorreta, o Chile obteve sua independência anos antes da Guerra da
Cisplatina.
Gabarito: A
115. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Dentre as razões que estimularam a Revolução Pernambucana, movimento ocorrido na
região Nordeste durante o período joanino, pode-se destacar:
(A) a abertura dos portos às nações amigas.
(B) a revogação do Alvará de 1785.
(C) a ameaça de decretação da derrama.
(D) a elevação do Brasil à condição de Reino Unido.
(E) a grande seca de 1816
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os pernambucanos defendiam a liberdade econômica.
- A alternativa B está incorreta, os rebeldes buscavam a liberdade econômica e política da
região.
- A alternativa C está incorreta, trata-se do estopim para a Conjuração Mineira.
- A alternativa D está incorreta, o levante não teve relação com a alteração do status
administrativo do território.
- A alternativa E é a resposta. A região de Pernambuco passou por uma grave seca em 1816, o
que trouxe prejuízos à classe produtora e fome para a população menos abastada. Somado a
isso, uma crise econômica se instaurou diante da queda dos preços do açúcar e do algodão no
mercado internacional, o que afetou os interesses econômicos das elites locais. Grupos ligados
às camadas médias da região, como padres, militares, comerciantes e intelectuais, desejavam
a obtenção de autonomia a partir da fundação de uma República independente.
Gabarito: E
116. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Durante o Regresso Conservador (1837-1838), um levante foi organizado na província da
Bahia contra o governo central. Trata-se da:
(A) Sabinada
(B) Revolta dos Malês
(C) Balaiada
(D) Cabanagem
(E) Farroupilha
Comentários
- A alternativa A está correta. A Sabinada foi um levante ocorrido na Bahia, contra a hegemonia
dos conservadores no poder. Ela depôs o presidente da província em 7 de novembro de 1837,
proclamando a República Bahiense. Contudo, a ideia era que a República perdurasse até a
ascensão de D. Pedro II ao trono, evidenciando que se tratava de uma revolta contra o governo
regencial, e não contra a monarquia.
- A alternativa B está incorreta, a Revolta dos Malês ocorreu durante o avanço liberal, em 1835.
- A alternativa C está incorreta, a Balaiada ocorreu no Maranhão.
- A alternativa D está incorreta, a Cabanagem ocorreu no Grão-Pará.
- A alternativa E está incorreta, a Farroupilha ocorreu no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Gabarito: A
117. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A formação de um governo provisório denominado de Conselho do Estado e a elaboração
de uma Lei Orgânica foram aspectos que marcaram o levante conhecido como:
(A) Confederação do Equador.
(B) Praieira
(C) Guerra dos Mascates
(D) Conspiração dos Suassunas
(E) Revolução Pernambucana
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os rebeldes da Confederação do Equador não chegaram a
organizar um governo autônomo.
- A alternativa B está incorreta, os membros da Praieira não retomaram o poder após iniciar o
levante.
- A alternativa C está incorreta, não houve tomada do poder na Guerra dos Mascates.
- A alternativa D está incorreta, a Conspiração dos Suassunas não chegou a formar um levante
armado.
- A alternativa E é a resposta. Os rebeldes da Revolução Pernambucana de 1817 tomaram o
poder em Pernambuco, formando um governo provisório denominado de Conselho de Estado.
Gabarito: E
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os cabanos almejavam a expulsão dos portugueses da região.
- A alternativa B é a resposta. Os membros do movimento demandavam o retorno de D. Pedro
I, um português, ao trono brasileiro.
- A alternativa C está incorreta, os membros da Confederação do Equador defenderam a
nacionalização do comércio.
- A alternativa D está incorreta, os praieiros defenderam a nacionalização do comércio.
- A alternativa E está incorreta, os membros da Sabinada chegaram a se opor ao predomínio
luso no comércio local.
Gabarito: B
122. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A Lei Feijó, aprovada após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, atendeu aos interesses dos
grandes senhores rurais do país, pois:
(A) mostrou-se ineficaz no combate ao tráfico negreiro, o que garantiu a continuidade da
escravidão no país por décadas.
(B) revisou a política tributária que incidia sobre os produtos britânicos, o que favoreceu a
entrada de itens consumidos pelas elites.
(C) possibilitou a criação da Guarda Nacional, formada por milícias armadas formadas pelas
elites do país e garantidoras da ordem pública.
(D) representou uma revisão do sistema político-administrativo nacional, diminuindo as
atribuições do poder Moderador.
(E) conferiu maior poder decisório às Assembleias Legislativas Provinciais, órgãos
monopolizados pelas elites locais.
Comentários
- A alternativa A está correta. A Lei Feijó declarou livres os escravos vindos de fora do Império
e impôs penas aos traficantes. A medida buscou proibir o tráfico de escravos e estabelecia que
os cativos fossem enviados de volta à África. Contudo, o contrabando continuou a acontecer
nos anos seguintes, o que levou muitos historiadores a afirmarem que se tratava de uma “lei
para inglês ver”, em referência à pressão feita pelos britânicos pelo fim da escravidão.
- A alternativa B está incorreta, a Lei Feijó intentou limitar o tráfico de escravizados.
- A alternativa C está incorreta. Embora criada no mesmo período, a Guarda Nacional foi criada
por outra lei.
- A alternativa D está incorreta, a reforma administrativa do país ocorreu por meio do Ato
Adicional de 1834.
- A alternativa E está incorreta, a criação das Assembleias Legislativas Provinciais se deu pela
aprovação do Ato Adicional, em 1834.
Gabarito: A
Comentários
liberdade de imprensa e religiosa. Já a escravidão não foi questionada pelo documento, afinal ela
respondia aos interesses econômicos de lideranças abastadas do movimento.
Durante todo o Brasil imperial, as relações entre o Estado monárquico e a Igreja foram
reguladas pelo regime de padroado, que atribuía ao Estado
a) a manutenção da hierarquia eclesiástica do país.
b) o cumprimento irrestrito de todas as bulas papais.
c) a necessidade de combate da fé protestante.
d) a responsabilidade de extinguir lojas maçônicas no país.
e) o direito de representação nos concílios papais.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. O catolicismo foi mantido como religião oficial do Brasil pela Constituição
de 1824, sendo as relações entre Igreja e Estado mediadas por meio do regime de Padroado. Por meio
dele, os clérigos eram pagos pelo Estado, como se fossem funcionários públicos.
- A alternativa B está incorreta, pois o padroado permitia ao imperador autorizar ou não a aplicação dos
decretos papais, conhecidos como bulas.
- A alternativa C está incorreta, pois a Constituição de 1824 garantiu a liberdade de culto em âmbito
doméstico aos protestantes.
- A alternativa D está incorreta, afinal o Império não combateu a maçonaria no Brasil. Cabe destacar que
muitos membros da elite do Império pertenciam à organização.
- A alternativa E está incorreta, pois os concílios papais são compostos apenas por membros da Igreja.
Gabarito: A
Comentários
- A alternativa A está incorreta, afinal a Farroupilha foi um movimento sem caráter antilusitanista e sem
um discurso propositor de transformações sociais. Na verdade, trata-se de um movimento de caráter
elitista, motivado pela falta de autonomia administrativa para as províncias e contrário à política tributária
que incidia sobre o charque da região.
- A alternativa B está incorreta, afinal a Revolta dos Malês foi um levante de escravizados em busca da
liberdade e do estabelecimento de uma ordem islâmica em Salvador.
- A alternativa C está incorreta. A Sabinada não apresentou um discurso em defesa das camadas
populares, sendo composta principalmente por elementos das camadas médias de Salvador, incluindo
militares e comerciantes.
- A alternativa E está incorreta. A Revolta da Praieira ocorreu na década de 1840, durante o Segundo
Reinado.
Gabarito: D
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Três grupos políticos surgiram imediatamente após a abdicação de D. Pedro
I, em abril de 1831:
- A alternativa C está incorreta, afinal os referidos grupos existiam no contexto da Independência do Brasil,
em 1822, e dos debates da Assembleia Constituinte, em 1823.
- A alternativa D está incorreta, afinal a terminologia cabano se refere aos conservadores da região do
Maranhão, enquanto jurujubas e farroupilhas são termos utilizados para se referir ao mesmo grupo
político, composto por liberais exaltados.
- A alternativa E está incorreta, afinal os partidos Liberal e Conservador se organizam a partir de 1840, ao
final do período regencial.
Gabarito: A
Um dos pontos do Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre Portugal e Inglaterra, se orientou
pelo chamado direito de extraterritorialidade, que
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o direito de extraterritorialidade nada tem a ver com o idioma falado pelos
britânicos, mas a garantia de que eles não seriam submetidos às leis portuguesas.
- A alternativa C, as taxas alfandegárias das mercadorias britânicas se mostraram mais vantajosas que a
dos produtos portugueses e de outras nacionalidades.
- A alternativa D está incorreta, Portugal não se comprometeu a findar a escravidão naquele tratado.
- A alternativa E está incorreta, os produtos ingleses que adentravam o Império luso deveria pagar
impostos, e vice-versa.
Gabarito: B
Comentários
- A alternativa B é a resposta. A política externa da Corte joanina foi pautada por represálias à invasão de
Portugal pelas tropas napoleônicas. Os interesses da Coroa portuguesa em garantir sua influência sobre a
região platina voltaram-se a manifestar em 1811, quando D. João ordenou uma intervenção militar na
região alegando temer uma possível ocupação dos franceses, afinal a Espanha havia sido anexada pelo
Império napoleônico. Em 1816, logrou êxito em anexar a região correspondente ao atual Uruguai,
denominada Província Cisplatina.
- A alternativa C está incorreta, a política expansionista de D. João avançou sobre as regiões Norte e Sul.
- A alternativa E está incorreta. O Tratado de Badajoz foi assinado em 1801, antes da transferência da
Corte para o Brasil.
Gabarito: B
Comentários
- A alternativa C está incorreta, caramuru era a forma como se denominavam os partidários de Portugal
no período.
- A alternativa D está incorreta, aqueles que apresentavam um posicionamento mais moderado eram os
conservadores.
Gabarito: E
Comentários
Para facilitar a resposta, recordemos os três grupos políticos que existiram na cena nacional entre
1831 e 1834:
GRUPO POLÍTICO COMPOSIÇÃO SOCIAL OBJETIVOS ASSOCIAÇÕES E JORNAIS
Defendem o retorno de D. Pedro I
ao poder (até a sua morte, em Publicam suas ideias no jornal O
RESTAURADORES Comerciantes portugueses, 1834); Caramuru;
(OU CARAMURUS) militares e funcionários públicos.
Defendem um regime absolutista e Se mantêm organizados na
centralizador (sem autonomia para Sociedade Conservadora.
as províncias).
Querem manter a unidade
Grandes proprietários de terras, territorial do Brasil, a monarquia Publicam suas ideias no jornal
LIBERAIS MODERADOS sobretudo dos estados do Rio de constitucional a escravidão e a Aurora Fluminense.
(OU CHIMANGOS) Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. ordem social
Se mantêm organizados na
Muitos desejam maior autonomia Sociedade Defensora.
para as províncias.
Publicam suas ideias nos jornais A
Profissionais liberais, pequenos Lutavam pela ampla autonomia Sentinela da Liberdade, A
LIBERAIS EXALTADOS comerciantes, funcionários administrativa (federalismo). Malagueta e A República.
(OU JURUJUBAS) públicos, padres e membros das
camadas médias urbanas. Muitos eram republicanos. Se mantêm organizados na
Sociedade Federalista.
COTRIM, Gilberto. História global. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 451.
Gabarito: D
Comentários
- A alternativa A está incorreta. A estrutura fundiária do Brasil não sofreu alterações durante o período
joanino. Cabe destacar que a concentração de terras por poucos proprietários foi referendada pela Lei de
Terras (1850), durante o Segundo Reinado.
- A alternativa B é a resposta. Ao final de janeiro 1808, quando a Corte aportou em Salvador, D. João
decretou a abertura dos portos às nações amigas, o que extinguia o monopólio colonial português (pacto
colonial) e concedia liberdade comercial para os comerciantes luso-brasileiros instalados na Colônia.
- A alternativa C está incorreta, a Imprensa Régia, criada no Brasil após a transferência da Corte, manteve
o controle na circulação de impressos, com o intuito de evitar o surgimento de críticas ao governo joanino.
- A alternativa E está incorreta, a abolição da escravidão só se deu em 1888, com a aprovação da Lei Áurea.
Gabarito: B
Comentários
- A alternativa A é a resposta. A campanha da maioridade foi planejada pelos liberais, grupo que se
encontrava marginalizado durante o Regresso (1837-1840), mas que almejava retomar ao poder por meio
da antecipação da coroação do jovem imperador.
- A alternativa B está incorreta, os regressistas não participaram das negociações pela antecipação da
maioridade do imperador, afinal a iniciativa se deu justamente para afastá-los do poder.
- A alternativa E está incorreta, a campanha da maioridade foi uma articulação das elites liberais do
Império.
Gabarito: A
Diante da tentativa recolonizadora empreendida pelas Cortes portuguesas, a partir de 1821, foi
organizado o Partido Brasileiro, majoritariamente composto por:
a) grandes proprietários escravocratas que defendiam a manutenção da liberdade econômica
e da autonomia administrativa.
b) altos funcionários públicos, comerciantes e militares que propunham a retomada do
monopólio comercial exercido pela metrópole.
c) homens libertos e outros membros das camadas empobrecidas que defendiam a
implementação de reformas sociais no território.
d) pequenos comerciantes e profissionais liberais dos grandes centros urbanos que defendiam
a ruptura com Portugal.
e) latifundiários e grandes comerciantes que buscavam a independência do território, a
Proclamação da República e o fim da escravidão.
Comentários
- A alternativa A está correta, o Partido Brasileiro era composto por membros da aristocracia rural que
defendiam a permanência da liberdade econômica e da autonomia administrativa do Brasil. Diante da
ameaça de recolonização, o grupo passou a defender a independência.
- A alternativa C está incorreta, o Partido Brasileiro era composto pela elite agrária.
- A alternativa E está incorreta, os grandes proprietários do período não cogitavam a República ou o fim
da escravidão.
Gabarito: A
A respeito da Guerra da Cisplatina, conflito ocorrido entre os anos de 1825 e 1828, é correto
afirmar que:
a) para enfrentar a ação rebelde dos habitantes da província, o Brasil contou com o apoio
militar da Argentina no conflito.
b) terminou com a derrota militar da Cisplatina, o que fez com que a região permanecesse
vinculada ao Brasil até o fim do primeiro reinado.
c) após a vitória das tropas portuguesas no conflito, D. João ordenou a anexação da região ao
território brasileiro, à época vinculado ao Império Português.
d) os elevados gastos contraídos no conflito levaram o Brasil à uma crise financeira, o que
contribuiu para o desgaste da imagem do imperador.
e) seu desfecho foi marcado pela intervenção inglesa na mediação dos acordos de paz, sendo
acordada a anexação da Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a Argentina lutou junto aos rebeldes da Cisplatina no conflito.
- A alternativa C está incorreta, a anexação da Cisplatina ao Brasil ocorreu durante o período joanino.
- A alternativa D é a resposta. Anexada ao Brasil por D. João VI, a província da Cisplatina deu início a uma
luta pela sua independência, contando com o apoio da República das Províncias Unidas do Prata
(Argentina), que tinha pretensões de absorvê-la. Os altos custos levaram ao Brasil à uma crise econômica,
e a sua derrota fez com que os comandantes militares, sentindo-se desmoralizados, passassem a se opor
ao imperador. Com mediação da Inglaterra nas negociações, a Cisplatina passou a se chamar República
Oriental do Uruguai, um Estado-tampão criado para equilibrar os interesses geoestratégicos envolvendo
Brasil e Argentina.
Gabarito: D
Em 04 de fevereiro de 1840, o coronel Luís Alves de Lima, futuro duque de Caxias, foi
empossado presidente do Maranhão, com o intuito de combater o movimento conhecido
como:
a) Revolta de Beckman
b) Balaiada
c) Farroupilha
d) Cabanagem
e) Sabinada
Comentários
- A alternativa B está correta. Na cidade de Caxias, uma junta provisória foi organizada com bem-te-vis e
apoiados pelos balaios. Ela exigiu do governo provincial a revogação da lei dos prefeitos, a anistia de todos
os participantes da Balaiada, expulsão dos portugueses e que fossem integrados ao Exército com os postos
que integravam no movimento. Foram ignorados pelo governo, que passou a ser ocupado pelo coronel
Luís Alves de Lima e Silva, o barão de Caxias – o mesmo que combateu os farroupilhas no Rio Grande do
Sul.
Gabarito: B
137. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, foi acompanhada de medidas que
alteraram a condição de colônia do território, tais como
(A) a promoção de reformas urbanas no Rio de Janeiro.
(B) a proibição da instalação de novas manufaturas.
(C) a anexação da Cisplatina e a ocupação de Caiena.
(D) a diminuição dos impostos aplicados às províncias.
(E) a abertura dos portos às nações amigas do Império.
Comentários
- A alternativa A está incorreta. Embora o período joanino tenha realizado reformas no Rio de
Janeiro, elas não contribuíram para a alteração do status de colônia do Brasil.
- A alternativa B está incorreta, afinal a transferência da Corte joanina para o Brasil foi seguida
pela revogação do Alvará de 1785, o que permitiu a instalação de manufaturas no território.
- A alternativa C está incorreta. Apesar das anexações mencionadas terem ocorrido no governo
de D. João, elas não foram determinantes para a alteração da condição de colônia do Brasil.
- A alternativa D está incorreta, pois a Corte joanina aumentou os impostos pagos pelas províncias
no Brasil.
- A alternativa E é a resposta. A abertura dos portos às nações amigas representou o fim do pacto
colonial no Brasil, afinal concedia liberdade econômica ao território. Devido a isso, os
historiadores costumam associá-la como o início do processo de emancipação política do Brasil.
Gabarito: E
138. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Conhecido como regresso conservador, o governo do regente Pedro de Araújo Lima teve como
uma de iniciativas
(A) a extinção do Conselho de Estado
(B) o reforço das atribuições dos juízes de paz
(C) a fundação do Clube da Maioridade
(D) a redução da autonomia das províncias
Comentários
- A alternativa A é a resposta. Foram criadas diversas instituições de ensino durante o período joanino,
como a Escola de Comércio, a Escola Real de Ciência, Artes e Ofício, e Academia Militar da Marinha.
- A alternativa B está incorreta, pois a Confederação do Equador eclodiu em 1824, durante o primeiro
reinado. Já no período joanino, o principal conflito enfrentado pelo governo central foi a Revolução
Pernambucana.
- A alternativa C está incorreta, pois foi o Alvará de 1808 que conferiu liberdade econômica ao Brasil,
revogando o Alvará de 1785.
- A alternativa D está incorreta, pois a transferência da Corte foi marcada por uma significativa elevação
dos impostos cobrados dos súditos da América Portuguesa, o que provocou violentas reações no
Nordeste.
- A alternativa E é a resposta. A abertura dos portos às nações amigas representou o fim do pacto colonial
no Brasil, afinal concedia liberdade econômica ao território. Devido a isso, os historiadores costumam
associá-la como o início do processo de emancipação política do Brasil.
Gabarito: A
Comentários
Comentários
Para facilitar a resposta, recordemos os três grupos políticos que existiram na cena nacional entre
1831 e 1834:
GRUPO POLÍTICO COMPOSIÇÃO SOCIAL OBJETIVOS ASSOCIAÇÕES E JORNAIS
Defendem o retorno de D. Pedro I
ao poder (até a sua morte, em Publicam suas ideias no jornal O
RESTAURADORES Comerciantes portugueses, 1834); Caramuru;
(OU CARAMURUS) militares e funcionários públicos.
Defendem um regime absolutista e Se mantêm organizados na
centralizador (sem autonomia para Sociedade Conservadora.
as províncias).
Querem manter a unidade
Grandes proprietários de terras, territorial do Brasil, a monarquia Publicam suas ideias no jornal
LIBERAIS MODERADOS sobretudo dos estados do Rio de constitucional a escravidão e a Aurora Fluminense.
(OU CHIMANGOS) Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. ordem social
Se mantêm organizados na
Muitos desejam maior autonomia Sociedade Defensora.
para as províncias.
Publicam suas ideias nos jornais A
Profissionais liberais, pequenos Lutavam pela ampla autonomia Sentinela da Liberdade, A
LIBERAIS EXALTADOS comerciantes, funcionários administrativa (federalismo). Malagueta e A República.
(OU JURUJUBAS) públicos, padres e membros das
camadas médias urbanas. Muitos eram republicanos. Se mantêm organizados na
Sociedade Federalista.
COTRIM, Gilberto. História global. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 451.
- A alternativa A está incorreta, a Sociedade Defensora era a dos moderados (ou chimangos).
- A alternativa B está incorreta, o nome Sociedade Militar foi adotado pela Sociedade Conservadora em
agosto de 1833.
- A alternativa C é a resposta, os exaltados se organizaram em Sociedades Federais, sendo a primeira
fundada na Bahia, em outubro de 1831.
- A alternativa D está incorreta, não existiu uma organização denominada Sociedade Revolucionária.
- A alternativa E está incorreta, a Sociedade Conservadora era a dos restauradores (ou caramurus).
Gabarito: C
143. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A permanência da Corte portuguesa no Brasil, entre 1808 e 1821, representou o que foi chamado
por historiadores de “inversão brasileira”, em razão do(a):
a) do afastamento das elites portuguesas da administração.
b) reforço do monopólio comercial luso sobre a colônia.
c) obtenção de maior autonomia pelas províncias brasileiras.
d) transplante do centro de poder para o território brasileiro.
e) perda de autonomia administrativa em relação à Portugal.
Comentários
- A alternativa A está incorreta. O período joanino foi marcado pela criação de uma nova rede burocrática
a partir do Rio de Janeiro, que conciliou brasileiros e portugueses.
- A alternativa B está incorreta, afinal a Abertura dos Portos às Nações Amigas, decretada por D. João em
1808, representou o fim do exclusivo metropolitano no Brasil.
- A alternativa C está incorreta, pois a transferência da Corte para o Brasil reforçou ainda mais a
administração sobre as províncias.
- A alternativa D é a resposta. A “inversão brasileira”, ou “interiorização da metrópole”, se refere à
transferência e recriação de órgãos administrativos de Portugal para o Brasil a partir do período joanino.
Com isso, pela primeira vez o Brasil deixou de ser administrado “de fora”.
- A alternativa E está incorreta. Em 1815, com a elevação do Brasil à Reino Unido, o território passou a
desfrutar de autonomia administrativa em relação à Portugal.
Gabarito: D
144. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
A Guerra dos Cabanos, também conhecida como Cabanada, foi um movimento ocorrido entre
1832 e 1835, do qual pode-se destacar:
a) sua composição predominantemente elitista.
b) o discurso hostil em relação aos portugueses.
c) a defesa do retorno de D. Pedro I para o Brasil.
d) a ênfase na obtenção de autonomia administrativa.
e) a busca pela sua separação do território nacional.
Comentários
- A alternativa A está incorreta. A Guerra dos Cabanos foi um movimento de caráter predominantemente
popular, reunindo indígenas, lavradores e escravizados de Pernambuco.
- A alternativa B está incorreta. Diferentemente da maioria dos levantes do período regencial, a Cabanada
não apresentou caráter antilusitano.
- A alternativa C é a resposta. A Cabanada foi um movimento que reuniu lavradores, índios e escravos que
exigiam o retorno de D. Pedro I para o Brasil.
- A alternativa D está incorreta, o movimento não apresentou a defesa do federalismo, mas o retorno do
imperador D. Pedro I, que havia abdicado do trono brasileiro em abril de 1831.
- A alternativa E está incorreta, a Guerra dos Cabanos não era separatista.
Gabarito: C
145. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O período regencial brasileiro (1831-1840) foi destacado por historiadores como um momento
em que se vivenciou uma “experiência republicana” no país, verificada a partir
a) do êxito de movimentos como a Farroupilha e a Balaiada, que proclamaram regimes
republicanos no país.
b) da formação de Repúblicas independentes e duradouras em todas as regiões do território.
c) da introdução da regência una, com eleições diretas e mandato de 4 anos para os regentes.
d) da criação do federalismo, que transformou o Brasil em uma confederação de Estados
independentes entre si.
e) da extinção temporária do Conselho de Estado, do Poder Moderador e do regime monárquico.
Comentários
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a ruptura definitiva entre Brasil e Portugal só ocorreu em 1822.
- A alternativa B é a resposta. O Bloqueio Continental imposto por Napoleão à Europa dificultou a
manutenção das relações comerciais e diplomáticas entre Portugal e a Inglaterra, e diante da dependência
do primeiro em relação ao segundo, D. João optou por transferir a Corte lusa para o Rio de Janeiro, antes
que as tropas napoleônicas alcançassem Lisboa.
- A alternativa C está incorreta. Após transferir a Corte para o Brasil, D. João ordenou o ataque à Caiena
por tropas portuguesas.
- A alternativa D está incorreta, as províncias brasileiras só passaram a desfrutar de certa autonomia com
o Ato Adicional de 1834. Já o federalismo só foi implementado com a Constituição de 1891.
- A alternativa E está incorreta, as ideias republicanas se mostraram mais consolidadas na região Nordeste
no contexto do período joanino, onde ocorreram a Conspiração Suassuna e a Revolução de 1817.
Gabarito: B
147. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a exigência foi implementada como uma manobra dos grandes
proprietários brasileiros para excluir politicamente as camadas populares e os comerciantes portugueses.
- A alternativa B está incorreta, a quantidade exigida para a participação política era incondizente com as
roças que populares dispunham.
- A alternativa C está incorreta, o Estado brasileiro adotou o réis como meda nacional no período.
- A alternativa D é a resposta. O anteprojeto condicionava à participação política à posse de no mínimo
150 alqueires de mandioca, quantia que nem os comerciantes portugueses e nem os populares
dispunham. Assim sendo, pode-se dizer que foi uma tentativa da aristocracia agrária de controlar os
rumos da política nacional.
- A alternativa E está incorreta, o cultivo de mandioca se voltava para o mercado interno.
Gabarito: D
148. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O assassinato do jornalista Líbero Badaró, diretor do jornal paulista O Observador Constitucional,
foi um dos elementos que acirrou as tensões políticas no contexto de crise:
a) do Primeiro Reinado, que culminou na abdicação do imperador do trono brasileiro.
b) do período joanino, que findou com o retorno do monarca para Portugal.
c) do chamado avanço liberal, que se encerrou com a demissão do regente Diogo Feijó.
d) do Segundo Reinado, concluído por meio de um golpe republicano, em 1889.
e) do regresso conservador, o que estimulou a organização do Golpe da Maioridade.
Comentários
- A alternativa A é a resposta. O jornalista Líbero Badaró era um ferrenho crítico do imperador, e seu
assassinato foi apontado como responsabilidade de partidários do monarca, o que acirrou os ânimos
políticos.
- A alternativa B está incorreta. O período joanino se encerrou em 1821 no Brasil, anos antes da morte do
jornalista, que ocorreu em 1830.
- A alternativa C está incorreta, o avanço liberal ocorreu após a morte de Líbero Badaró, entre 1831 e
1837.
- A alternativa D está incorreta, o Segundo Reinado se iniciou em 1840, após a morte de Badaró.
- A alternativa E está incorreta, o regresso conservador ocorreu após a morte de Líbero Badaró, entre
1837 e 1840.
Gabarito: A
149. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
O período regencial brasileiro se estendeu entre os anos de 1831 e 1840, podendo ser dividido
em fases diferentes. Assinale a alternativa que apresenta a sequência e periodização corretas:
a) Regresso conservador e avanço liberal.
b) regência trina provisória; regência trina permanente; regência una de Araújo Lima e regência
una de Feijó.
c) período constitucional; regência trina provisória; regência una de Feijó; regência una de Araújo
Lima.
d) regência trina permanente; regência trina provisória; regência una de Feijó; regência una de
Araújo Lima.
Comentários
O dia 09 de janeiro de 1822 ficou conhecido como Dia do Fico após D. Pedro decidir desacatar as
ordens das Cortes portuguesas e permanecer no Brasil. Dentre as deliberações estabelecidas
pelos decretos desobedecidos pelo príncipe, é correto afirmar que exigiam:
a) o retorno imediato de D. Pedro a Portugal, a obediência das províncias a Lisboa e a extinção
dos tribunais em funcionamento no Brasil.
b) o regresso de D. Pedro a Portugal, o fim da escravidão africana e a expulsão de todos os
indivíduos de outras nacionalidades do território brasileiro.
c) a volta de D. Pedro para Lisboa, a restituição do pacto colonial no Brasil e elaboração de uma
constituição exclusiva para o território brasileiro.
d) a abolição da regência de D. Pedro sobre o Brasil, a suspensão de todos os jornais publicados
no território e o retorno de todos os portugueses para a metrópole.
e) a retirada de D. Pedro do Brasil, a extinção de todos os partidos políticos e a formação de
uma junta de autogoverno permanente no território, sediada no Rio de Janeiro.
Comentários
- A alternativa C está incorreta, as Cortes exigiam a obediência do Brasil a Portugal e à Constituição que
elaboravam.
- A alternativa D está incorreta, não se exigiu o retorno de todos os portugueses para Portugal, mas apenas
D. Pedro I.
- A alternativa E está incorreta. Os decretos não trataram sobre partidos existentes no Brasil, além de
exigirem a obediência de todas as províncias a Lisboa, e não ao Rio de Janeiro.
Gabarito: A
151. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Após dez anos de enfretamento das tropas do governo central, os líderes sulistas da Farroupilha
acataram a anistia oferecida após negociações travadas com o barão de Caxias. Dentre as
deliberações estabelecidas pelo acordo de paz, pode-se destacar:
a) o fim da escravidão no Império Brasileiro e o estabelecimento do sistema federalista.
b) a devolução de todas as propriedades confiscadas dos rebeldes farroupilhas e o fim das
relações comerciais e diplomáticas com o Uruguai.
c) a anistia geral aos revoltosos e a incorporação de soldados e oficiais farroupilhas ao Exército
brasileiro, exceto generais.
d) a libertação dos escravos que participaram da Farroupilha, seguida pela distribuição de terras
e insumos para impulsionar a ocupação da região sul.
e) a garantia de eleições diretas para presidente de província no Rio Grande do Sul e a extinção
do voto censitário.
Comentários
- A alternativa A está incorreta, os rebeldes não chegaram a defender o fim da escravidão, que assim como
o governo centralista, foi mantida após 1845.
- A alternativa B está incorreta, o Brasil continuou a manter relações diplomáticas com o Uruguai.
- A alternativa C é a resposta. Em 1845, após a ascensão de Pedro II ao trono brasileiro, um acordo de paz
foi negociado entre o barão de Caxias e os revoltosos (o Tratado de Poncho Verde), no qual o governo se
comprometeu a conceder anistia a todos os participantes, elevar impostos sobre o charque vindo de
outras regiões e aliviar a produção nacional. Os escravos que lutaram no conflito foram alforriados,
enquanto os oficiais farroupilhas foram incorporados no Exército brasileiro.
- A alternativa D está incorreta. Embora os acordos de paz tenham decretado a libertação dos cativos que
lutaram ao lado dos rebeldes, não se buscou distribuir terras a eles. Além disso, a maioria havia morrido
nos embates.
- A alternativa E está incorreta. O Rio Grande do Sul continuou sem a garantia de escolher os seus
representantes por meio de eleições, assim como as demais províncias. Ademais, o voto censitário, que
não foi uma pauta da Farroupilha, foi mantido.
Gabarito: C
152. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Apesar da adesão do Brasil à Revolução Liberal do Porto de 1821, a instalação das Cortes
portuguesas frustrou as expectativas de setores brasileiros diante da intenção das primeiras de:
a) manter a liberdade econômica e a autonomia administrativa do Brasil.
b) promover a recolonização do Brasil, a partir de sua subordinação à Portugal.
c) implementar a abolição da escravatura, o que traria perdas econômicas às elites.
d) preservar o catolicismo como religião oficial, o que destoava do pluralismo religioso.
e) beneficiar os ingleses com a introdução de taxas alfandegárias favoráveis no Brasil.
Comentários
Comentários
- A alternativa A está incorreta, o Conselho de Províncias deu lugar à criação das Assembleias Provinciais.
- A alternativa B está incorreta, Niterói era a capital da província do Rio de Janeiro.
- A alternativa C é a resposta. Dentre as mudanças instituídas pelo Ato Adicional de 1834, pode-se destacar
a adoção do modelo de regência una, sendo estabelecido mandato de quatro anos para o cargo de
regente, que era escolhido por eleições diretas. Por apresentar tais características, para muitos
historiadores acreditam que ela representou uma “experiência republicana” vivenciada durante o
Império.
- A alternativa D está incorreta, a medida atendia aos interesses dos restauradores.
- A alternativa E está incorreta. O Poder Moderador foi mantido, ao passo que o Conselho de Estado foi
dissolvido.
Gabarito: C
154. (Estratégia Militares 2021 – Inédita – Prof. Marco Túlio)
Comentários
- A alternativa A está incorreta, a Praieira foi uma reação à hegemonia conservadora em Pernambuco e
no governo central, no início do Segundo Reinado.
- A alternativa B está incorreta, a Revolução Liberal do Porto foi um movimento ocorrido em Portugal,
durante o período joanino.
- A alternativa C é a resposta. De caráter liberal, a Confederação do Equador foi um movimento de caráter
separatista e republicano, em reação à imposição da Constituição de 1824 por D. Pedro I.
- A alternativa D está incorreta, a Cabanagem foi um movimento popular ocorrido no Grão-Pará durante
o período regencial.
- A alternativa E está incorreta, a Revolução de 1817 foi uma reação à política tributária e ao absolutismo
do governo joanino no Brasil.
Gabarito: C
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao fim de mais uma aula do nosso curso! Você deve ter reparado que os conteúdos aqui
abordados não foram muito recorrentes nas provas da ESA nos últimos anos, mas isso não é motivo
desconsiderá-los, afinal nunca se sabe quando podem ser cobrados! Relembre os pontos importantes da
nossa aula:
▪ Principais medidas administrativas e econômicas do período joanino;
▪ Processo de independência do Brasil;
▪ As características importantes da Constituição de 1824;
▪ Razões externas e internas para a crise do Primeiro Reinado;
▪ A Insurreição Pernambucana, a Confederação do Equador e Guerra da Cisplatina;
▪ Partidos políticos do período regencial;
▪ A Guarda Nacional e o Ato Adicional;
▪ Revoltas do período regencial;
Bom, se todos os tópicos listados estiverem tranquilos, nosso objetivo foi cumprido! Agora, se
pintou aquela dúvida, volte às nossas aulas, e reveja o conteúdo. Persistindo os sintomas, me procure
no Fórum de Dúvidas! Estarei à disposição para ajudá-lo!
Bons estudos,
Prof. Marco Túlio
10. REFERÊNCIAS
COTRIM, Gilberto. História global. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil. São Paulo: Scipione, 2011.