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CENTRO PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA MARTIN LUTHER KING


TÉCNICO EM MECATRÔNICA

TÍTULO

SÃO PAULO
1º SEMESTRE DE 2021
NOME DE UM ALUNO (ORG.)

Título ----
Técnico em Mecatrônica

Monografia apresentada junto ao curso Técnico em


Mecatrônica da ESCOLA TÉCNICA MARTIN LUTHER
KING, como requisito parcial a obtenção de técnico.
Orientador: Prof. Me. Eng. Paulo Roberto Murger Nogueira

SÃO PAULO
1º SEMESTRE DE 2021
GRUPO (equipe, técnicos)

NOMES DOS ALUNOS DO GRUPO, completo e em ordem alfabética

Gabriel Lara
GABRIEL LARA
Nomes dos alunos do grupo, em ordem alfabética de sobrenome, separado por ponto e
vírgula, de acordo com o exemplo: NOGUEIRA, Paulo Roberto Murger; PAIVA, Aline
Dias; YMATAMA, Severino Chifronio da;

Monografia apresentada junto ao curso Técnico em


Mecatrônica da ESCOLA TÉCNICA MARTIN LUTHER
KING, como requisito parcial a obtenção de técnico.
Orientador: Prof. Me. Eng. Paulo Roberto Murger Nogueira

Aprovado em: ___ / ___ / ___

Orientador: Prof. Me. Eng. PAULO ROBERTO MURGER NOGUEIRA

Assinatura: _____________________________________________________________

Banca Examinadora

Professor: ______________________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________________________

Professor: ______________________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________________________

Professor: ______________________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________________________
DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTOS

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epígrafe

autor
RESUMO

Texto feito em parágrafo único, alinhamento justificado, de 300 a 500 palavras.

Palavras-chave: de 3 (três) a 5 (cinco), separados por vírgula.


ABSTRACT

Texto do resumo em lingua estrangeira (Inglês)

Keywords: palavras chaves do resumo, em inglês, de acordo o texto acima


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Tábua de pedra calcária..................................................................14


Figura 2 – Placa de barro micênica..................................................................15
Figura 3 – Página de livro-diário de 13 de julho de 1709..................................18
Figura 4 – Livro-diário alemão de 1933............................................................21
Figura 5 - Máquina contábil britânica................................................................22
Figura 6 – Tinteiros...........................................................................................46
Figura 7 – Livros manuscritos...........................................................................46
Figura 8 – Livro Manuscrito..............................................................................47
Figura 9 - Sistema Front Feed..........................................................................49
Figura 10 - Maquina Mignon.............................................................................49
Figura 11 - Maquina de escrever......................................................................50
Figura 12 - Maquina de escrever......................................................................50
Figura 13 - Maquina de somar..........................................................................53
Figura 14 - MISTO - Computador de 2ª Geração.............................................53
Figura 15 - nome...............................................................................................54
Figura 16 - Maquina de calcular eletrônica e Primeiros computadores............55
Figura 17 - Maquina de calcular eletrônica e Primeiros computadores............90
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS.........................................................................................09
INTRODUÇÃO..................................................................................................11
1 O ONTEM DA CONTABILIDADE...........................................................13
1.1 A Contabilidade na Idade Antiga............................................................13
1.2 A contabilidade na idade média.............................................................15
1.3 A contabilidade na idade moderna.........................................................16
1.4 A contabilidade na idade contemporanea..............................................18
2 ESCOLAS DE CONTABILIDADE..........................................................23
2.1 Escola italiana........................................................................................23
2.2 Escola Americana..................................................................................30
3 A CONTABILIDADE NO BRASIL...........................................................32
3.1 A influência Italiana na Contabilidade do Brasil.....................................36
3.2 A influência de Escola Norte-Americana no Brasil.................................39
3.3 O Neopatrimonialismo............................................................................39
3.4 Regulamentação da profissão contábil..................................................40
4 SISTEMAS DE ESCRITURAÇÃO ANTIGOS........................................45
4.1 Manuscrito..............................................................................................45
4.2 Maquinizado...........................................................................................47
4.2.1 Ficha tríplice....................................................................................47
4.2.2 Front feed........................................................................................48
4.3 Mecanizados – Máquinas de contabilidade...........................................51
5 O HOJE DA CONTABILIDADE..............................................................55
5.1 SPED – Sistema Público de Escrituração Digital...................................55
5.2 Escrituração Contábil Digital..................................................................56
5.3 Escrituração Contábil Digital..................................................................58
5.3.1 Histórico..........................................................................................65
5.3.2 Universo de Atuação.......................................................................67
5.4 Simples Nacional...................................................................................67
5.4.1 Aplicação........................................................................................ 69
5.4.2 Vantagens.......................................................................................70
5.4.3 Vedações........................................................................................71
6 O FUTURO DA CONTABILIDADE.........................................................73
6.1 A Contabilidade Internacional................................................................73
Órgãos internacionais:..............................................................................74
6.1.1 Causas das Diferenças Internacionais............................................77
6.1.2 Vantagens.......................................................................................80
6.1.3 Desvantagens.................................................................................81
6.2 A Educação da Contabilidade................................................................83
6.3 Contabilidade ambiental.........................................................................87
6.3.1 Vantagens da utilização da contabilidade ambiental......................89
7 CURIOSIDADES DA CONTABILIDADE................................................90
7.1 Caduceu.................................................................................................90
7.2 Interpretação Simbólica do Anel do Contador........................................93
7.2.1 A Pedra do Anel..............................................................................93
7.3 Dia do Contabilista.................................................................................95
CONCLUSÃO...................................................................................................98
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................104
11

INTRODUÇÃO

A contabilidade é uma das mais antigas ciências estudadas pelo ser humano e
sempre foi utilizada como instrumento de aplicação prática. Não surgiu de
conceitos filosóficos ou por força de legislação fiscal ou societária.

Na realidade, a contabilidade surgiu da necessidade prática dos gestores do


patrimônio das entidades, geralmente seus proprietários, naturalmente
preocupados em ter um instrumento que lhe permitisse, entre outros
benefícios, conhecer e controlar os ativos (bens e direitos) e passivo
(obrigações), conhecer os resultados operacionais e não operacionais (lucros
ou prejuízos), obter informações sobre produtos e serviços mais rentáveis, fixar
custos e preços dos produtos para venda ou revenda e analisar a evolução de
seu patrimônio (positivo e negativo). Por isso atualmente são elaborados
diversos demonstrativos que geralmente acompanham a publicação dos
balanços patrimoniais das pessoas jurídicas, principalmente nos casos das
sociedades anônimas de capital aberto.

A contabilidade desde seu aparecimento como conjunto coordenado de


conhecimentos, com objeto e finalidades definidas, tem sido considerada como
arte,como técnica ou como ciência de acordo com a orientação seguida pelos
doutrinadores ao enquadra - lá no elenco das espécies do saber humano.

Para nós que a consideramos um conjunto sistematizado de preceitos e


normas próprias, ela é uma ciência, do grupo das ciências econômicas e
administrativas.

Sua finalidade é estudar e controlas o patrimônio das entidades, para fornecer


informações sobre sua composição e suas variações.

Seu objeto de estudo é o patrimônio e seu campo de aplicação e das entidades


econômicas - administrativas, assim chamadas aquelas que para atingirem seu
objetivo, seja ela econômico ou social, utilizam bens patrimoniais e necessitam
de um órgão de natureza econômica necessários a seus fins.
12

A contabilidade alcança sua finalidade através do registro de todos os fatos


relacionados com a formação, a movimentação e as variações á entidade,
como fim de assegurar seu controle e fornecer a seus administradores as
informações necessárias á ação administrativa, bem como seus titulares
(proprietários do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as
informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades
desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins.

O registro de todas as ocorrências patrimoniais e feito pela contabilidade


através de técnica que lhe é própria, a que chamamos escrituração.

Com o simples registro dos faros não é elementos suficiente de informação, a


contabilidade reúne os fatos registrados também segundo procedimentos
próprios, em demonstrações expositivas, que recebem a designação genérica
de demonstrações contábeis e denominações especificas de inventários,
balanços e demonstrações de resultados.

Utiliza-se, ainda, a contabilidade de mais uma técnica especializada, com o fim


de confirmar a exatidão dos registros e das demonstrações contábeis - é a
auditoria, que constitui atualmente uma das mais importantes especializações
do profissional da contabilidade.

Como algumas das demonstrações contábeis são sintéticas oferecendo


informações globais, de conjunto, que não esclarecem quando á composição
analítica do patrimônio e de suas variações elas nem sempre atingem os fins
informativos a que se destinam. Daí a utilização, pela contabilidade, de outra
técnica especializada, chamada genericamente, de Analise de Balanços, que
utilizando métodos e processos específicos, permite decompor, compara e
interpretar o conteúdo das demonstrações contábeis, fornecendo informações
analíticas e úteis, não somente a administradores e titulares do patrimônio, mas
a todos os que com este mantém relações de interesse.
13

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Objetivos Especificos
14

1 O ONTEM DA CONTABILIDADE

A contabilidade surgiu da necessidade do homem ter um controle sobre seus


bens, obrigações e diretos. Durante o período que se estende até o século XVI
o principal objetivo da contabilidade era produzir informação para o proprietário,
geralmente proprietário único. Em conseqüência, as contas eram mantidas em
sigilo e não havia pressão externa, como hoje, no sentido de exatidão ou da
adoção de padrões uniformes de divulgação. Em parte, em decorrência da
primeira observação, geralmente não era feita distinção clara entre os negócios
pessoais e empresariais de um proprietário, ou seja, o conceito de entidade
não havia sido desenvolvido. Houve exceções, porem, e não era raro encontrar
um comerciante com um conjunto de contas para sua casa e outro para seu
negócio, ou seja, não confundir patrimônio da empresa com o do proprietário
da mesma.

Podemos dividir a contabilidade em quatro períodos:

1.1 A Contabilidade na Idade Antiga

Os primeros vestígios de atividade contábil situam-se em por volta de 8.000


a.C., em Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no território atual do Iraque.
Uruk era um centro da civilização sumeriana. Esses primeiros registros
contábeis constituíam-se em fichas de barro, guardadas em receptáculos de
barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio. Por exemplo, uma ficha
de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para outra
pastagem ou fosse emprestado, a sua ficha seria igualmente transferida para
um outro receptáculo de barro, registrando dessa forma o evento ocorrido e
auxiliando o controle do patrimônio por parte do proprietário. Dessa forma, um
único evento contábil (por exemplo, um empréstimo de um boi) envolveria dois
receptáculos de barro: um, representando o estoque de bois do dono do boi,
forneceria uma ficha e outro, representando o direito do dono do boi sobre a
pessoa que estava tomando o boi emprestado, receberia esta ficha. Isto seria
um duplo registro da transação, ou em outras palavras, um lançamento de
partida dobrada.
15

Após a criação das fichas de barro para o controle da contabilidade, houve a


criação de tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão,
cerveja, materiais e trabalho escravo, em Uruk e Ur, também na Suméria.
Dessa forma, a invenção da escrita pelo homem está intimamente ligada ao
surgimento da Contabilidade.

Figura 1 – Tábua de Pedra Calcária


Fonte: se possível, trazer a fonte desta imagem

O antigo Egito também contribuiu com grandes avanços na ciência contábil,


principalmente devido à necessidade do governo de organizar a arrecadação
de impostos. Os antigos egípcios inovaram ao efetuar os registros contábeis
utilizando valorNa antiga Grécia, a burocracia da cidade de Micenas mantinha
arquivos que registravam, em placas de barro, lançamentos de impostos,
propriedade territorial, reservas agrícolas, inventários de escravos, de cavalos,
de carros de guerra e de peças desses carros. A escrita utilizada era a Linear
B.
16

Figura 2 – Placa de Barro Micênica


Fonte: se possível, trazer a fonte desta imagem

Com o desenvolvimento da democracia grega, os governantes eleitos


passaram a ter que prestar contas de como utilizavam os recursos públicos,
através de demonstrações contábeis inscritas em pedra.

Os antigos romanos se preocupavam em registrar cuidadosamente o seu


patrimônio pessoal, utilizando tábuas de cera gravadas com estiletes
pontiagudos para rascunhos, que em seguida eram transcritos para papiros ou
pergaminhos. De alguns destes escritos, denominados ratio, surgiu o livro
Razão atual.
17

1.2 A Contabilidade na Idade Média

Na Idade Média, a ciência contábil européia sofreu um retrocesso. O colapso


do império romano do ocidente e a invasão dos bárbaros germânicos
ocasionaram a diminuição drástica do comércio no continente, devido à
insegurança generalizada e à desorganização das atividades produtivas.
Houve uma decadência cultural, devido ao pouco valor dado pelos invasores à
cultura livresca. A alfabetização ficou restrita aos mosteiros. Como a população
tornou-se analfabeta em sua maioria, e praticamente não havia mais comércio,
18

2 ESCOLAS DE CONTABILIDADE

Relatam-se os principais fatos que diferenciam as Escolas Americanas e a


Italiana (Européia), com o intuito de pesquisar o surgimento da Contabilidade,
sua historia e seus pesquisadores, mas também sobre a Contabilidade Italiana
e a Americana.

Citam-se alguns pontos relevantes que chamaram a nossa atenção sobre as


teorias, metodologias que existem entre a Contabilidade Italiana e Americana

2.1 Es

cola Italiana

Na Itália, no século XV, o Frei Luca Paccioli, dá início a uma nova fase da
Contabilidade como disciplina adulta, codificando a contabilidade e fazendo
desabrochar a “Escola Contábil Italiana”.

Em diversos centros de comércio do norte da Itália nos séculos XIII e XIV


começava a surg Nascido em Borgo San Sapulcro,era conhecido como Lucas
de Burgo,foi frade Francisco e famoso matemático de seu tempo.Ele aperfeiçôo
os conhecimentos de geométrica de seu amigo Leonardo da Vinci,para que
este pudesse dar continuidade às suas obras.

Paccioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador


das Partidas dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na
Toscana, desde o Século XIV.A obra de Frei Luca Paccioli, marca o início da
fase moderna da contabilidade; não só sistematizou a contabilidade, como
também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o
assunto.

2.2 Es

cola Americana

Nas escolas americanas florescia a teoria e prática contábil, enquanto que nas
escolas européias se declinavam, com isto favorecia não apenas o apoio de
uma ampla estrutura econômica e política mas também a pesquisa e o trabalho
19

sério dos órgãos associativos.

A metodologia da Escola Americana era de uma visão dos Relatórios contábeis


e, em seguida, o estudo dos lançamentos contábeis que originaram aqueles
relatórios, a justificativa para essa metodologia é muito simples : a evolução
histórica da Contabilidade. A princípio , a Contabilidade existia em forma de
inventários periódicos (Relatórios Contábeis) , em que se avaliava a riqueza,
em determinado momento, bem como a variação dessa riqueza, na
comparação do inventário, em momentos distintos.

Com a criação de grandes empresas, como multinacionais ou transnacionais,


por exemplo, que requerem grandes capitais, de muitos acionistas, foi a causa
primeira do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitissem
correta interpretação das informações, por qualquer acionista ou outro
interessado, em qualquer parte do mundo.

Nos inícios do século atual, surgiram as gigantescas corporações,aliado ao


formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo
de desenvolvimento que os Estados Unidos da América experimentou e ainda
experimenta, constituiu em campo fértil para o avanço das teorias e práticas
contábeis.
20

3 A CONTABILIDADE NO BRASIL

A história da Contabilidade no Brasil iniciou-se a partir da época Colonial,


representada pela evolução da sociedade e a necessidade de controles
contábeis para o desenvolvimento das primeiras Alfândegas que surgiram em
1530. Esses fatos demonstravam as preocupações iniciais com o ensino
comercial da área contábil, pois, no ano de 1549 são criados os armazéns
alfandegários e para controle destes, Portugal nomeou Gaspar Lamego como o
primeiro Contador Geral das terras do Brasil, cuja expressão era utilizada
paradenominar os profissionais que atuavam na área pública. Constata-se na
história, que no dia 16 de julho de 1679, através da Carta Régia é criada a
Casa dos Contos, órgão incumbido de processar e fiscalizar as receitas e
despesas de Estado, ganhando autonomia somente no reinado de João I. Esse
fato é respaldado pela a chegada da Família Real ao Brasil em 1808,
proporcionando um desenvolvimento socioeconômico e cultural mais efetivo na
colônia, devido a diversas ocorrências, tais como a abertura dos portos às
nações amigas, a colônia passou a comercializar produtos de outros países,
além de Portugal; a criação do Banco do Brasil, originando a emissão do papel
moeda, mais devido ao déficit dos cofres públicos fechou no ano seguinte; a
criação da Imprensa Régia, permitindo a atividade impressora, (somente o
governo tinha permissão para imprimir), sendo publicado o primeiro jornal do
Brasil e criação do Museu Nacional e da Biblioteca Real, atualmente Biblioteca
Nacional.não se desenvolvia devido, principalmente ao desinteresse da
população. O ensino levou quase cem anos para estruturar-se sendo
consolidado após o movimento do Grêmio do Guarda-livros de São Paulo para
criação do curso. E em 1902 foi fundada a Escola Prática de Comércio,
atualmente Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, que funciona
com a missão que há um século lhe foi autorgada pelos fundadores: formar
profissionais com excelência de ensino.

3.1 A

influência Italiana na Contabilidade do Brasil

A doutrina Contábil é recente no Brasil, e até a primeira metade do século XX


sofreu grandes influências da cultura contábil da Itália, país este, que é
21

considerado o berço da Contabilidade e que deu origem ao método das


partidas dobradas.

Um dos períodos da história mundial da Contabilidade,é o período pré-científico


ou moderno, época que surgiu o método das partidas dobradas na Itália, sendo
demonstrado no livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et
Proportionalita” do Frei Luca Pacioli publicado em 1494.

No princípio do período científico, Francesco Villa ultrapassou os conceitos de


Contabilidade daquela época, mostrando que o estudioso em Contabilidade
não era somente para escriturar e guarda-livros, era necessário detalhar a
informação e saber o seu significado.

Seu seguidor Fábio Bésta, definiu a Contabilidade como ciência do controle


econômico, aproximando-se do conceito de que o objeto da Contabilidade era
o patrimônio.

Vicenzo Masi, seguidor de Fábio Bésta afirmou em 1923, que o objeto da


Contabilidade era o patrimônio, declarando seu pensamento em um artigo, cujo
título denominava “La Regioneria come Scienza Del Patrimonio” (A
Contabilidade como ciência do patrimônio) que Sá (1998) transcreveu em
parte:

Se examinarmos os fenômenos fundamentais de Contabilidade, não podemos


deixar de reconhecer que eles requerem indagações acuradas; não se pode negar
que se torna necessário observá-los, expô-los e procurar explicá-los; depois,
munidos dos ensinamentos oferecidos pelas pesquisas feitas com o subsídio de
métodos especiais de investigação, próprios das ciências experimentais, daí retirar
normas de prática aplicação a casos concretos. Ora, os fenômenos dos custos, das
receitas, do redito, das entradas e saídas financeiras, para lembrar só alguns dos
mais evidentes fenômenos contabilísticos já por nós referidos, são todos
investigados nas suas fases de constituição e de evolução apresentando problemas
que sempre se apresentaram e sempre se problemas que sempre se apresampre
se apresataram e apresentarela epoca, sase na Lei 514 de 28 de outubro de 1848.

Com esta afirmação, deu-se origem na Itália, a Escola Patrimonialista, corrente


doutrinária de maior disseminação mundial, anunciando que a Contabilidade

A Contabilidade, como ciência, só considera os instrumentos de informação


como meios que levam ao conhecimento dos fenômenos patrimoniais: tais
instrumentos servem, de fato para colher, classificar, ordenar e representar os
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dados que elaborados, são depois utilizados para administração do capital das
empresas ou do patrimônio das entidades.

Segundo Sá (1998) a Teoria Patrimonialista classifica as contas em:

a) Contas Patrimoniais: Contas do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido;

b) Contas de Resultado: Despesa e Receita.

Para Silva (1959), segundo os patrimonialistas, os estudos do patrimônio


compreendem três partes distintas:

a) estática patrimonial, que se ocupa do patrimônio e seu aspecto estático


(equilíbrio funcional e financeiro dos elementos patrimoniais);

b) dinâmica patrimonial, que estuda o patrimônio em sua condição dinâmica


(obtenção e emprego de capitais);

c) revelação patrimonial, que se pode definir como um conjunto de princípios e


normas que regem a individuação e representação qualitativa e quantitativa
(especialmente monetária e valorativa) do patrimônio (ou de uma porção dele)
em dado instante e na sucessão dos instantes.Segundo Martins e Silva (2007,
p. 83 e 84) o Patrimonialismo obteve grande aceitação no Brasil predominando
até hoje, havendo vários adeptos desta escola, como Francisco D‘Áuria e
brasileiros, se identificavam e praticavam as doutrinas italianas.

Francisco D ‘Áuria foi o precursor do estudo científico no Brasil, em 1948


lançou a obra “Primeiros Princípios de Contabilidade Pura”, introduzindo o
patrimonialismo na Contabilidade Pública Brasileira. Segundo, Vicenzo Masi
(1958, p. 08), D ‘Áuria em sua obra “Primeiros Princípios de Contabilidade
Pura”, revela-se patrimonialista pela sua própria definição de Contabilidade:

É uma ciência matemático-social, cujo campo de aplicação é o patrimônio; tem


como meios os dados quantitativos de gestão, os seus instrumentos são cálculo e
os registros; são as suas funções de observação, análise, coordenação, síntese e
exposição; os seus fins são: controlar, informar e orientar administração patrimonial.
23

4 SISTEMAS DE ESCRITURAÇÃO ANTIGOS

4.1 Ma
nuscrito

A edição do Decreto-lei 2.627/1940 (antiga Lei das Sociedades Anônimas) não


chegou a influenciar significativamente na escrituração contábil. Nos seus
artigos 129 a 136, o citado decreto-lei discorria sobre o exercício social, o
balanço, as amortizações, as reservas e os dividendos. Diante da pequena
quantidade de artigos sobre a contabilização, podemos supor que pouco existia
que se pudesse regulamentar. Ou seja, não existia tecnologia que pudesse
provocar algum avanço na forma de escrituração da contabilidade. Na prática
valiam os tradicionais conhecimentos básicos sobre escrituração ensinados
nas escolas comerciais.

Existia o curso comercial básico que correspondia ao atual ensino do 6º ao 9º


ano do curso elementar (antigo ginasial).

Por sua vez, o curso para formação de técnicos em contabilidade de nível


médio (equivalente ao antigo colegial ou científico) era ministrado quase que
exclusivamente para o ensino da escrituração contábil, que se fundamentava
na legislação fiscal e

tributária vigente e na indispensável necessidade de controle financeiro e


patrimonial pelas empresas e pelo Estado.

O curso superior de ciências contábeis e atuariais (incluindo o de ciências


econômicas) só foi implantado a partir da edição do Decreto-lei 7.988/1945,
que extinguiu a partir de 1946 os cursos superiores de administração e
finanças e o de atuário regulados pelo Decreto 20.158/1931. Isto é, antes da
expedição do Decreto-lei 7.988/1945 não existia curso superior com a
denominação de ciências contábeis.

Entre os sistemas auxiliares de controle (manuscritos), o mais avançado era o


Kardex, utilizado especialmente para controle de estoques. Consistia em uma
24

ficha para cada item do estoque que era anotada no momento da entrada e da
saída da mercadoria negociada. Idênticos sistemas eram utilizados para outras
finalidades nos escritórios de modo geral.

Figura 6 – Tinteiros
Fonte: ....

Figura 7 – Livros manuscritos


Fonte: ....
25

4.2 Me
canizados – Máquinas de contabilidade

As primeiras máquinas de contabilidade eram somente numéricas, razão pela


qual do Decreto-lei 486/1969 passou a permitir a utilização de códigos
numéricos para identificação das contas e dos históricos dos lançamentos.
Aliás, essas identificações numéricas ainda são utilizadas nos extratos das
contas correntes bancárias.

Como sofisticação do sistema mecanizado logo surgiram as máquinas de


contabilidade com teclado alfabético mecânico e depois elétrico.

As máquinas tinham poucos totalizadores, geralmente três, o que permitia


pegar o número da conta, o saldo anterior e um número de controle gerado
pela máquina, para evitar o inicial erro digitação do código da conta a ser
lançado no Livro Diário.

Então, no formulário do Livro Diário era impresso o número da conta a ser


movimentada, eram efetuados os lançamentos de débito e crédito e obtido o
saldo final. Este saldo final não era impresso no Diário; era impresso somente
no Razão, porque este tinha à sua direita uma coluna a mais que o Diário; por
sua vez, o Diário tinha uma coluna a mais à sua esquerda onde era impresso o
número da conta movimentada.

Terminada a impressão do formulário do diário, os outros dois totalizadores,


por subtotal imprimiam a soma dos débitos e dos créditos a transportar. Na
última página de cada dia era impresso o total geral dos débitos e créditos, que
obviamente deviam ter o mesmo somatório.

Essas máquinas de contabilidade só faziam as operações de soma e


subtração. Depois chegaram as máquinas que faziam as multiplicações, o que
permitiu utilizá-las para impressão de notas fiscais faturas com a respectiva
duplicata.
26

Esse processo de faturamento já era feito com as máquinas de escrever. As


máquinas de contabilidade tinham como vantagem efetuar automaticamente
todos os cálculos necessários.

da população brasileira - consta, no tópico referente ao Aperfeiçoamento do


Sistema Tributário,a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital
(Sped) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) no prazo de dois anos.

Na mesma linha das ações constantes do PAC que se destinam a remover


obstáculos administrativos e burocráticos ao crescimento econômico, pretende-
se que o Sped possa proporcionar melhor ambiente de negócios para o País e
a redução do “custo Brasil”, promovendo a modernização dos processos de
interação entre a administração pública e as empresas em geral, ao contrário
do pragmatismo pela busca de resultados, muito comum nos projetos que têm
como finalidade apenas o incremento da arrecadação.

4.2.1 Universo de Atuação

A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para


efetuar tanto a escrituração fiscal como a contábil. As imagens em papel
simplesmente reproduzem as informações oriundas do meio eletrônico.

A facilidade de acesso à escrituração, ainda que não disponível em tempo real,


amplia as possibilidades de seleção de contribuintes e, quando da realização
de auditorias, gera expressiva redução no tempo de sua execução.

Universo de Atuação:

Sped – ContábNFS-e

CT-e

e-Lalur
27

Há uma consciência quase que universal que os recursos naturais são


limitados, e não podem mais ser desperdiçados, sob pena de
comprometimento do equilíbrio ecológico de nosso planeta.

A contabilidade como ciência apresenta condições, por sua forma sistemática


de registro e controle, de contribuir de forma positiva no campo de proteção
ambiental, com dados econômicos e financeiros resultantes das interações de
entidades que se utilizam da exploração do meio ambiente. Especificamente,
tal conjunto de informações é denominado de “contabilidade ambiental”.

Contabilidade ambiental, portanto, é o registro do patrimônio ambiental (bens,


direitos e obrigações ambientais) de determinada entidade, e suas respectivas
mutações - expressos monetariamente.

Seu objetivo é propiciar informações regulares aos usuários internos e externos


acerca dos eventos ambientais que causaram modificações na situação
patrimonial da respectiva entidade, quantificado em moeda.

A contabilidade é uma enorme fonte de registro, interpretação e informação de


dados empresariais e governamentais. Sua utilidade social é bem expressa
pelo então presidente da França, Jacques Chirac, em seu discurso na sessão
plenária de encerramento do XV Congresso Mundial de Contadores, em 1997:

A profissão contábil desempenha um papel fundamental na modernização e


internacionalização de nossa economia. Isso porque vocês não se restringem a
cuidar de contas. Vocês são conselheiros e, às vezes, confidentes das
administrações de companhias, para que têm um importante papel a desempenhar,
especialmente em assuntos sociais e tributários. Vocês orientam pequenas e
médias empresas e sua administração, simplificando as alternativas, que ainda são
demasiado complexas. Vocês desempenham, portanto, um papel no
desenvolvimento das possibilidades de emprego, o que merece um especial
registro de reconhecimento.

4.2.2 Vantagens da Utilização da Contabilidade Ambiental

Em decorrência da crescente escassez de recursos naturais e da degradação


da natureza, em todo o mundo acirrou-se o debate econômico, político e social
sobre tais situações e as medidas necessárias à reversão deste cenário. Daí a
necessidade de se conhecer o problema não somente sob seus aspectos mais
amplos – mas também específicos: boa parte da degradação ambiental é
28

decorrência dos próprios entes de produção de bens e serviços – o chamado


“progresso a todo custo”.

Como não é possível (nem desejável) reverter o progresso, pois os sistemas


econômicos necessitam atender à demanda de bilhões de pessoas do planeta
terra – há de se encontrar respostas às tais questões mediante um amplo e
contínuo trabalho de aferição dos eventos ambientais por todos agentes
(governo, entidades privadas e ONG`s) – daí a contabilidade, como ciência,
tem a vantagem de oferecer meios de aferição econômica de tais políticas.

A utilização irresponsável de meios naturais para a produção de bens e


serviços, além dos danos ambientais óbvios, tende a gerar para a entidade que
o provocou o repúdio da sociedade e dos consumidores. Economicamente, a
gestão ambiental não precisa ser encarada como “um custo a mais”, mas uma
ótima oportunidade de demonstrar a responsabilidade social e melhorar a
imagem mercadológica – e por conseguinte – gerar um saudável ciclo de lucros
sustentáveis a médio e longo prazo.

Para a tomada de decisões e avaliação regular de tais políticas ambientais, a


contabilidade é imprescindível, pois gera informações relevantes aos
administradores de qualquer entidade.

Poderíamos sintetizar as seguintes vantagens da utilização da contabilidade


ambiental:
29

CONCLUSÃO

Por muito tempo, o profissional contábil foi visto como aquele profissional sério,
sentado atrás de uma mesa com pilhas de papel em volta, figura esta que era a
ideal para representar o até então chamado guarda-livros. Com o passar dos
anos, essa imagem foi se modificando, pois o mercado exigiu que o contador
aperfeiçoasse suas habilidades e desenvolvesse outras para se adaptar a nova
conjuntura de um mundo globalizado e de mercados sem fronteiras. Junto com
o contador, a contabilidade também teve que se modificar e de ajustar às
mudanças ocorridas na sociedade para poder continuar a cumprir com
eficiência a sua finalidade fundamental, que é a quantificação do patrimônio.

Atualmente, a exigência tem sido cada vez maior, pois as novas tecnologias
estão dominando as empresas e o setor público. Consequentemente, as
empresas contábeis estão tendo que se adaptar a estas mudanças. A
escrituração eletrônica, a nota fiscal eletrônica e os arquivos digitais são
apenas algumas das recentes alterações que o contador precisa estar
acompanhando. Além de acompanhar, ele tem que dominar conhecimento
suficiente para auxiliar seus clientes, que na maioria das vezes, recorrem ao
contador para sanar as dúvidas a respeito de como seu negócio será afetado
por estas novas tecnologias.

O contador do futuro é um profissional que deverá dominar não só as práticas


contábeis, mas também legislação tributária e societária e gestão de negócios.
Além disso, ele deverá ser um profissional flexível, com habilidades de
liderança e comunicação, conhecimentos em tecnologia da informação e
capacidade de ter uma visão crítica das organizações e do ambiente em que
está inserido.
30

O profissional contábil deve estar sempre em constante atualização, de forma a


reciclar seus conhecimentos, pois as mudanças são freqüentes, principalmente
na área tributária e tecnológica. Atualmente, estamos passando por um
processo de transição com a nova lei das S.A e a adoção das normas
internacionais de contabilidade. A adoção das normas internacionais de
contabilidade trará muitas vantagens para as empresas brasileiras, tornando-as
mais competitivas no mercado mundial, com maior credibilidade e
transparência, pois a apresentação das demonstrações em IFRS é vista no
mercado internacional como uma boa prática de governança corporativa. Estas
vantagens também estarão refletidas na contabilidade, entre as quais podemos
citar: redução ou eliminação da necessidade de proceder ajustes nas
demonstrações contábeis para sua apresentação em conformidade com as
normas internacionais, redução de custo na consolidação das demonstrações
contábeis, melhoria nas análises comparativas nos diferentes mercados para
uma mesma atividade, etc. A implementação das normas internacionais de
contabilidade estão exigindo que o contador amplie seus conhecimentos em
nível internacional. Neste novo cenário, os profissionais que já dominam outras
línguas estão um passo a frente.

A habilidade de comunicação é um fundamental para o profissional dos tempos


modernos e esta habilidade é muito importante para o contador do futuro, pois
a necessidade de um profissional contábil que possa atuar como consultor é
cada vez maior. Com o mundo globalizado e a necessidade das informações
em tempo real, o contador estará exercendo papel fundamental diante da
tomada de decisão, deixando o isolamento e interagindo diretamente com
outras áreas da empresa.

O desenvolvimento tecnológico é um grande aliado do profissional contábil. As


novas tecnologias estão absorvendo grande parte do trabalho rotineiro da
contabilidade, disponibilizando ao contador um tempo maior para se dedicar a
atividades intelectuais mais criativas, podendo estar gerando informações mais
detalhadas sobre a situação da empresa, interpretando as demonstrações
contábeis e assessorando os gestores.
31

A crescente preocupação mundial pela preservação do meio ambiente e


escassez dos recursos naturais também afetou a contabilidade. Desde então,
estão sendo rompidos paradigmas contábeis acerca da avaliação patrimonial
de ativos e passivos ambientais. Os impactos ambientais e sociais das
empresas também estão sendo objetos de estudo da contabilidade, que vem
criando formas de demonstrar estes impactos em seus relatórios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Exemplo de livro
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transporte, administração de
materiais e distribuição física. Tradução Hugo T. Y. Yoshizaki. 1.ed. – 20. reimpr.
São Paulo: Atlas, 2009.

. Exemplo de site

CENSO DE RECICLAGEM PET - Conteúdo disponível em:


http://www.abepet.com.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=7
acessado em 22 de março de 2021 às 20h51min
32

APENDICE

A – REBIMBOCA DA PARAFIUSETA
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ANEXOS

1 - SEVERINADO
34

FOLHA DE REVISÃO – LIGUA PORTUGUESA

ESTA MONOGRAFIA FOI REVISADA PELO


PROF(A) .kjdshkfhdkfhdskfhksdhfksdhkfkf....., RG ....ahdfkjhdlfdslflds....., DA
INSTITUIÇAO .....kljdlfjdsaljfldsjfldsjlf..... NO DIA ....njdsafladsjfldsjlfdslfjdslçf....

__________________________________________________________

ASSINATURA
35

FOLHA DE REVISÃO – LINGUA INGLESA

ESTA MONOGRAFIA FOI REVISADA PELO PROF(A) ......, RG ........., DA


INSTITUIÇAO ........TAL..... NO DIA ....TALES....

Ass .........................

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