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UNIVALI

Curso de Oceanografia

Profa Maria Paula Mellito da Silveira 5o Período

Acadêmicas: Camila Moraes, Tainá Slompo, Ursula Tatit

Estudo Dirigido

1) Explique a importância relativa da respiração cutânea em anfíbios


quando comparada à pulmonar.

Os anfíbios não vão possuir diafragma, dessa forma não apresentam separação
da cavidade abdominal e torácica, fazendo com que o processo acabe sendo
menos eficiente, além disso apresentam metabolismo baixo e área de troca
pequena. A respiração cutânea dos anfíbios vai ser então complementar a
pulmonar. O pulmão vai ser responsável pela oxigenação da maior parte do
sangue, depois de oxigenado, o sangue se mistura com o sangue que vem dos
tecidos. Anfíbios não sobrevivem apenas da respiração cutânea, já que não é
suficiente para aumentar sua taxa metabólica.

2) Cite as formas de respiração aérea nos peixes pulmonados e explique


como cada um funciona.

Respiração aérea nos peixes: Usam uma bomba bucal para ventilar os pulmões.
Pode ser de 2 ou 4 tempos.
A Bomba de 4 tempos vai começar com a expansão bucal, que vai trazer ar dos
pulmões até a boca. No segundo tempo a compressão bucal força o gás para fora
das narinas. No terceiro tempo a expansão puxa o ar para dentro da boca pelas
narinas. No quarto tempo a compressão força o ar para dentro dos pulmões.
A bomba bucal de dois tempos funciona da seguinte forma: a
expansão inicial da cavidade bucal traz o ar fresco e o ar expirado dos
pulmões para a boca, na qual se misturam durante o primeiro tempo. No
segundo tempo a compressão bucal força esses gases bucais misturados para
dentro dos pulmões, sendo o excesso de gás expelido através das narinas ou
boca.

3) Trace uma comparação entre as funções relativas das brânquias e dos


pulmões nas trocas gasosas nos peixes Neoceratodus, Protopterus e
Lepdosiren.

No Lepdosiren, toda tomada de oxigênio vai ser realizada pelo pulmão, pouca
quantidade vai ser realizada pelas brânquias.
No Neoceratodus as brânquias vão ser os órgãos principais dessas trocas
gasosas.
E no Protopterus, pouco oxigênio é obtido pelas brânquias, a maioria ocorre
pelo pulmão.
Protopterus e Lepdosiren trocam metade do dióxido de carbono através do
pulmão e o restante pelas brânquias. O pulmão vai ser mais significativo na
absorção de oxigênio e as brânquias importantes na troca de CO2.

4) Trace uma comparação entre a respiração dos ovos de aves e de répteis.

Aves: Vão possuir uma membrana externa e interna. Casca é feita de carbonato,
o que faz com que seja bem rígida. Possui poros na casca que vão possibilitar as
trocas gasosas.
Répteis: Possuem membrana e casca maleável. Necessita de umidade para que
ocorram as trocas gasosas.

5) Trace uma comparação entre a respiração aérea e a aquática quanto à


regulação da respiração.

Respiração aérea: Pulmonar. O ar entra pelas narinas e segue para os pulmões.


Após atingir alvéolos, o oxigênio passa e é levado para os tecidos do corpo do
animal e o gás carbônico é exalado para fora.

Respiração aquática: Branquial. Ocorre por essas estruturas em forma de


lâmina. Elas permitem a troca gasosa entre o sangue do animal no ambiente
aquático.
6) Como funcionam, onde ficam e quais os valores (em ml/kg) das reservas
de oxigênio de répteis e mamíferos mergulhadores?

As reservas de oxigênio são estocadas em três locais nos mamiferos, que são no
sangue em sua maior parte na hemoglobina, mioglobina nos músculos e nos
pulmões. Nos vertebrados mergulhadores, as reservas de oxigênio nos pulmões
ficam entre 5 mL/kgl, no sangue entre 18 mL/ kgl e nos músculos 20 mL/ kgl.
As reservas nos pulmões ficam em 3 mL/ kgl, no sangue 63 mL/ kgl e no
músculo 88 mL/ kgl. As reservas corporais de oxigênio tendem a ser
maiores em mamíferos mergulhadores do que em répteis, apresentando
volumes sanguíneos elevados e alta capacidade de transportar oxigênio.

7) Explique como ocorre e a importância da adaptação para o mergulho de


alguns animais aéreos que expiram antes de mergulhar.

As aves mergulhadoras expiram, quando afundam na água tal como as baleias e


golfinhos. Os sacos aéreos contraem-se, deixando, deste modo, uma quantidade
relativamente pequena de ar residual no trato respiratório. Como o gasto de
energia de uma ave, como o biguá, durante mergulhos profundos, requer
mais oxigênio do que o necessário na superfície, e como a respiração cessa
nestas ocasiões, isto é compensado pela utilização do oxigênio
armazenado nos músculos. Antes de emergir fazem várias inspirações
profundas, depois expiram rapidamente, reduzindo a quantidade de ar e
nitrogênio nos pulmões, tendo como vantagem a diminuição da flutuabilidade.
Os pulmões desses animais possuem tecidos elásticos em seus pulmões e
diafragma, que ajudam os pulmões a encher e esvaziar com rapidez e
eficiência. Eles mergulham imediatamente após a expiração, e nadam
ativamente sem ar fresco nos pulmões. À medida que a profundidade aumenta, a
pressão da água ao seu redor aumenta, produzindo uma redução do volume
pulmonar. Os mergulhos normalmente são curtos, pois não sustentam o
metabolismo, utilizando assim o metabolismo anaeróbio.

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