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ANESTESIA EM

ODONTOPEDIATRIA

Jú lio C esa
esarr R o d rig u es Lei
Le ite

INTRODUÇÃO
U m at
aten
endd im en
entto o d o n to p ed
ediiát
átrrico co
corrret
etoo car
caract
acter
eriiza-
za-se
se pel
p ela rea
reallização d e todo
tod o s os pr
p ro ce-
dim en
enttos necess
n ecessár
áriios, sem do r, so frim en entto o u trau
aumm a. A lg u n s desses
desses pro
pro cedim enentto s neces-
sitam , o b rig atoriam enentte, d e in terven
ervenção
ção ananest
estési
ésica, a fim d e evitar do do r, sofrim en to o u trau
au--
m a, o q u e será
será tr
trat
atad
adoo n o p resen
esentte capí
cap ítu lo .

Existem d iferen
erenças
ças bási
b ásicas ded e co
comm p o rtam en entto en tre crcriian ças de
d e d iferen
erenttes fai
faixas etetárias.Tais
d ifer
eren
en ças devem
de vem ser ava avalliad
adas
as para
para qu e seja po p o ss
ssíível ap
apllicar o s m étod
étodoo s an alg ésicocoss m ais
efiicazes cor
ef corrrespo
espondnd en
enttes.A lgu n s estud o s m o stram q u e paci p acien
enttes entr
entre 1 e 2 ananoo s são m ais
sensí
sen síveis à do r d o q u e os
o s até
até 1 an
anoo .Já os
o s paci
pacien tes em fase pr p ré-escolar e escolar,até 12 an o s,
aprresen
ap esenttam certa di d ificu
culld ad
adee de
d e di
d istin g u ir en tre desco
d esconn fo rto , m ananiip u laçã
açãoo e do
d o r.1

A elim in ação ef
efiicaz do
d o estím u lo álg ico e a m in im ização d e p o ss
ssííveis desc
de scoo n fo rto s ou an
ansi
sied
eda-
a-
des,po rtanantto, são de extrem a im po rtân ânci
cia em um trat atam
am en
entto sem traum as para para o pa
paci
cien
entte
p ed iátrico
co..2

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 57

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi57
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OBJETIVOS
A o fin al d a leitu ra d est
estee cap
cap ítu lo , esp
espera-
era-se
se qu
q u e o leito r seja cap
cap az d e:
 recon he
hecer
cer a im p ortânânci
cia e a n eces
ecesssida
dadd e d a an
a n estesia em
e m cr
criian
anças
ças,, com ên
ênffase na
na
an estesia lo ca
call;

avaliar a aboab o rd ag
agem
em ananest
estésica a ser
ser u tilizad
zadaa de
d e acor
aco rd o com
co m o g rau d e ansan sied
edad
adee do
do
pacienentte e a com
co m plexidad e do d o pr
proced
ocediim ent
entoo pr
prop
op osto;
 revisar o s pon
po n to s a ser
serem
em avaliad adoo s na an
anamam n ese pr p ré-
é-an
anest
estésica;
 u tilizar
zar,,d e for
form a efe ficaz
caz,,as di
d ive
verrsas sub stân cias anan est
estési
ésicas, d e aco
a corrd o co
comm sua
suass in d i-
caçõõ es, co
caç conn tra-in d icaç
caçõõ es e efeito s ad vers
versoo s;
 reve
everr as técn
técniicas anest
an estési
ésicas m axilares e m an andd ib u lar
ares,
es, co
comm ên fase àsàs d iferen
erenças
ças m e-
tab ó licas e an atô
atômm icas in fan tis;
 conn h ece
co ecerr as prprin cip ais co
comm p licaçõ
cações
es anest
an estési
ésicas em o d o n to p edediiatria, a fifim d e evi
evitá-
las e tratá-las;
 escol
esc olh er o m elh o r fárármm aco an
anest
estésico p ar
araa cada
cad a paci
p acien
entte e p ar
araa cada
cad a pr
p ro cedim en
entto .

58 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi58
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ESQUEMA CONCEITUAL
Histórico da anestesia

Definição

Preparo do paciente A ne
nest
stesia loca
ocall sem sedação

A ne
nest
stesia loca
ocallcom sedação oral
Abordagem anestésica A n est
estesi
esia lo
lo cal co
comm seda
sedação
ção in alatória

A ne
nest
stesia loca
ocallcom sedação ven
venosa
osa

A n est
estesi
esia ger
ge ral

O an
anest
estési
ésico id ea
eall

C lassifica
caçã
çãoo d o s an estésico
coss lo ca
caiis
Bases teóricas para correta
indicação e aplicação da anestesia M ec
ecani
anism o d e ação
ação
local nos pacientes pediátricos
Fatoo res qu e inter
Fat nterffer
erem
em na ação do an
anest
estésico lo cal

Efeito s adversos
ad versos

A n estésico
coss lo cais

V aso
asoco
conn strito res

Lido caín a a 2% sem vasocon stritores

Lido
docaí
caína a 2 % com adr
adrenal
enalina 1 :10
1000
00 00

Escolha do melhor anestésico M epivacaína a 3 % sem vas


vasoco
oconst
nstritor
ores
es
para uso infantil Prilo caín a a 3 % co
comm felip ressin a

A rticaína a 4%
4 % com adrenalina 1:
1 :10 00 00
Cálculo de dose máxima
dos anestésic
ane stésicos
os locais Bu pivacaína a 0 ,5% com ou sem vas
vasoco
oconst
nstrritores

Anestesia tópica

Manejo do paciente Equ ipam en


entto ne
neces
cessár
sário

Prin cip ai
aiss téc
écnn ica
cass anestési
an estésica
cass m ax
axiilares
Técnica anestésica
Prin cip ais técn icas an
an estésicas m an d ib u lares

Caso clínico

Conclusão

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 59

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi59
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HISTÓRICO DA ANESTESIA
O s pri
prim eiro s in d ício s de ten
enttat
atiiva de
d e con
co n tro le d a d o r são d at
atad
adoo s de 1 .2 0 0 a.
a.CC ., q u an
andd o
Escuu láp
Esc ápiio , d eu
euss ro m an
anoo d a m ed
ediicin a e d a cur
cu ra, u tilizava umu m a m istu ra à ba
basse d e ó p io p ar
araa
o b ter an
anal
alg esia em p acien enttes.Já H ip ó cr
crat
ates,
es,em 4 5 0 a. a .C ., em p reg
egava
ava vap o res de er
e rvas p ar
araa
u m a espé
e spéci
cie de
d e an
a n alg esia in alatória.
O g ás hilarian
antte (ó
(ó xid o n itro so)
so),, m u ito u sad
sadoo em sh ows ddee circo
shows co,, fo i u tilizad o p o r Ho
H o rac
acee
W ells, em 1 84 0 , em p acien enttes que
qu e iriam se subm
sub m et
eter
er a exod
exo d o ntias. Já o u so do ét éter
er em
proced
procediim ent
entos
os ci
cirúr
úrgi
gicos deve-
deve-sse a W illiam M or ortton , qu e o em pr
prego
ego u em 18 46 .

O uso d o clor
orofofór
órmm io, na dé
década
cada de 18 60 , foi am plam en
entte di
d ivulga
gado
do po r um cirururgi
gião
cham ad
adoo Jam es Sim pson .A utilização d a cocaí
co caína com o an
anest
estésico local teve in ício em 1 8 84 ,
comm C arlK o llër.
co

O p rim eiro an estésico lo ca call sin tético


co,, a lidocaína, foi de desscob
cober
ertto som ent
entee em 19 46 , po r
Löffren e Lu n d q u ist. O u tro s anest
Lö an estési
ésico
coss im p o rtan tes fo
fo ram sin tetizad o s a part
p artir d essa desco
d esco--
b erta, tais com o a p rilo caín a (1(1 9 5 3 ), a m ep ivaca
vacaíín a (1
(1 9 5 6 ) e a articaín a (1
(1 9 7 4 ).3,44
3,

DEFINIÇÃO
A an
anest
estesi
esia lo cal p o d e ser d escrita comco m o a per
p erdd a da
d a sensi
sen sib ilid ad
adee de
d e um
u m a área
circun sc
scrrita d o corpo
corpo,,cau
caussad
adaa p ela d ep
eprress
essão
ão d a excitação d as tertermm in açõ
ações
es ner
n ervosas
vosas
o u p ela in ib ição d o p ro cess
cessoo d e con
co n d u ção d o s nervo
nervo s perifér
ériico
coss.

A anestesia local es esttá associ


associad
adaa a alg u m m eio d e sedação, po is não ind uz a nenh
n enh um gr
grau
au
d e in co
conn sciên
ênci
cia.5

PREPARO DO PACIENTE
A an
anam
am n ese do p acien
entte bu
b u sca reu
reunn ir d ad
adoo s ju n to ao
a o p acien
entte e sua fam ília,a fi
fim d e gar
g aran
anttir
a segu
seg u ran
ança
ça e a ef e ficácia do
d o p ro ced
cediim en
entto a ser realizad
zadoo . D evem ser colet etad
adasas in fo rm açõ
ações
es
sobrre a h istó ria da
sob d a do
d o en
ença
ça at
a tu al(HDA),a q u eixa p rin cip al(QP),a h ist
stóó ria p ato ló g ica p reg ressa
(HPP) e o h iststóó rico fam iliar (HF).

D eve
eve--se, ap
apóó s ser
ser rea
eallizad a a co
colleta de
d e d ad
adoo s ju n to ao p acienentte e sua fam ília, q u est
estiio n ar o
p acien
entte sobr
sob re epi
ep isód
sódiio s d e internações prévias ((pp o r exem p lo , ciru rg ias e acid en tes) es),, do-
enças preexistentes (p or exem p lo , asm a e alter eraçõe
açõess de coag u lação
ação)) e alergias a m edica-
m en
entto s ou sub
subststân
âncicias (p o r exem p lo , p en
eniicilin a, co
corran
antte am
a m ar
arel
elo o u io d o ).

60 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi60
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D eve-
eve-sse en trarem con conttat
atoo com o pe
pedi
diat
atrra em caso
caso de altererações
ações m édédiicas im p or
orttan
anttes
o u d ú vid as so
so b re a saúd
saú d e do
d o p acien
entte, a fi
fim d e elim in ar q u aisqu
squer
er d ú vid as ant
an tes do
in ício d o tratam enentto .

U m exame físico intra-oral m in u cio so d eve serrea eallizad


zadoo ,p ar
araa fin s de d iag
agnn ó stico d e d o en
en--
ças,, p lan
ças anoo d e tr
trat
atam
am enentto e avaliação d o grau de d e ans
an sied
edad
ade/
e/con
confforto d o p acien entte ao m an anuu -
seio d e sua
su a cavi
ca vid ad
adee o ral. A s crian ças irreq
equu ietas,h ip erat
eratiivas ou
o u ch
choo ro sas du ran te o exaexamm e
in tra-
a-oo ralserão
ão,,cer
certtam en
entte, u m d esaf
esafiio p ar
araa o p ro fissio n aln a esc
e scoo lh a do
d o m elh o r m ét
étoo d o d e
abo rdag em an anes
esttés
ésiica.

O p rep
epar
aroo d o s pai
pa is ou resp
espoo n sáveis é im p o rtan
antte,p o is,m u itas vezes,estestes
es tr
tran
ansm
sm item
seuss m ed o s e suas
seu suas ansi
an sied
edad
ad es para
p ara as cri
crian
anças.
ças. O p ro fiss
ssiio n al d eve o rien
enttá-lo s a
trat
atar
ar co
co m n atatuu ralid ad
adee a id a ao
a o con sultó rio p ar
araa q u aisqu
squer
er pro
pro ced
cediim en
entto s.

O p ro fiss
ssiio n al,ap ó s o p rep
eparo
aro do
d o p acien te, est
estáá ap
a p to a d ecid ir o tip o d e método anestésico
a ser ut
utilizazadd o n o p acien te in fan til.6

1. Por
Po r qu e é im p o rtan
antte o pr
prep
epar
aroo p révio d o s pais ou respo
esponn sáveis pela cri
crian
ança
ça com relação
aoss proced
ao procediim ent
entos?
os?

2. Q u ais d evem ser, d urant


urantee o pr
p rep
epar
aroo d o paci
p acien
entte, os pontos
po ntos ab
aboo rda
dadd os na en trevista?

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 61

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi61
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3 . C o m relação ao p rim eiro an
anest
estésico lo cal sin tét
étiico
co,, m ar
arqq u e a respo sta cor
co rret
eta.
a.
A ) Foide
desscob
cober
ertto em 19 46 , po r Löf
Löfrren e Lundq
Lun dq uist.
B) Foidescob
descoberertto em 18
1840
40 , po r H or
orace
ace W ells.
C ) Foides
descober
cobertto em 184 6, por
po r W illiam M or
ortton
on..
D ) Foide
desscob
cober
ertto em
e m 18 84 , po r C ar
arllK ollër.
Resposta ao final do capítulo

4. O qu e sese deve
d eve fazer
fazer em cascasoo d e altererações
ações m éd
édiicas im po rtant antes
es ou dú vidas sob
sob re a
saú
aúdd e do
d o paci
p acien
entte ant
an tes d o in ício do
d o trat
atam
am en
entto o d o n to ló g ico
co??

ABORDAGEM ANESTÉSICA
O medo ou a ansiedade ffrren
entte a u m a situ açã
açãoo , d en
enttro d e cer
ce rto s lim ites, são rea
eaçõ
ções
es no
n o r-
m ais do or
organ
ganiism o.

O m ededoo , em tese, ref efer


ere-
e-sse a u m o b jet etoo ou a um
u m a situ ação específica, en
enqq ua
uann to
quee a an siedad
qu edadee é u m a sensa
sensação ção de
d e apreensã
apreensãoo em relaçã
açãoo a algu m a coisa que
q ue po
pode
de
vir ou não a acon tecer. A m bo s são reações qu e têm têm com o ob jetetiivo def
d efen
ender
der o
o rg an ism o d e p o ssíve
veiis in jú rias fí
física
cas.
s.4

O objetivo do profissional, an anttes de in iciar q u alq u er tratam en to , é aval


avaliar, co
comm o m áxim o
d e pr
p recisão
ão,, o s m ed
edoo s e as ansied
edad
ades
es de cada p acien entte, além de sab aber
er com o evitá-á-llo s e
tratá-
atá-llo s. A esco
escollh a do
d o m étod
étodoo an est
estési
ésico é o p rin cip al tó p ico a ser alcan
cançad
çadoo , a fim d e se
evitar
arem
em d ificu
culld ad es e até im p o ss
ssiib ilid ad es n o tratamento infantil.7

A escolh a do
d o m ét
étoo d o an
anest
estésico d ever
everáá levar em con sid er
eração
ação d et
eter
ermm in ad
adoo s fat
atoo res, tais
com o ida
dadd e, p ro cedim en
entto p rop o sto e d ose anest
an estésica (Q u ad
adrro 1 ).

62 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi62
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Q uadr
uadroo 1
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO MÉTODO ANESTÉSICO
Fator Análise

Ida
dade
de Q uan to m ais jovem é a cri criança, m eno r é seu grau
grau de ent
entend
end im ent
entoo e
de coop
co op er
eração.
ação. O s procedim en enttos si
sim ples em crian
anças
ças m ui
uitto novas
n ovas
p o d erão traze
azerr d ificu
culld ad es anestési
an estésicas.
Proced
Procediim en
entto propo sto O tipo d e pr p roce
ocedi
dim en
entto a ser realizad
zadoo d eve ser avaliad
adoo com relação
ao m ét
étod
od o ane
anesstésico. C er
erttos tr
trat
atam
am en
enttos que
q ue apres
apresentam
entam desconfor-
to m aior
or,, m esm o com bo a an estesia local, po dem levar ao descondesconttrole
d o p acien te in fan til.
D o se anest
ane stésica A d ose m áxim a an estésica deve d eve sem pre ser ser respeitad
ada;a; em vista di d iss
sso,
o,
certtos pr
cer p roce
ocedi
dim en
enttos, pa
parra serem realizad zadosos sem do r, req eque
uerrem d oses
de an
anest
estésico m aio res do qu e as m áxim as per pe rm itida
das,
s,ref
efer
eren
enttes ao pe
pesoso
do p acien
entte. É necess
n ecessár
áriia, n ess
essee caso, a adeq
ad equa
uação
ção d a abo
ab o rda
dage
gemm ,com
a fin alid ad e d e evi
e vitar esses excess
exce ssoo s.Iss
ssoo aco n tece
ece,, p rin cip alm en te, em
crian
anças
ças de pou
p ou ca idad e, pa
parra os
o s quai
qua is a do se m áxim a per p ermm itida é m ui-
to p equena.

A s pri
prin cip ais ab
aboo rd ag
agen
enss an
anest
estésicas que
qu e po
p o d em ser u tilizad
zadas
as par
pa ra um
u m a bo
b o a an alg esia no
no
tratam en to in fan tilsão
 anest
an estesia lo cal sem seda
sedação
ção;;
 an est
estesi
esia lo cal co
comm sed
sedaçã
açãoo o ral;
 an est
estesi
esia lo cal co
comm sed
sedaçã
açãoo in alatória;
 anest
an estesia lo cal co
comm seda
sedação
ção ven
ve n o sa;
 an est
estesi
esia g eral.

ANESTESIA LOCAL SEM SEDAÇÃO


A anestesia local sem sedação é o m ét étodo
odo m ais com um ent entee em pr
pregado
egado em consconsulultór
óriios
d en
enttár
áriio s. O an
anest
estésico m ais apr ap ro p riad
adoo p ar
araa cad
ca d a caso d eve ser escol
escolh id o levan d o -se em
em
conssid er
con eração
ação o p acien
entte,a dud u ração da conconssu lta e o trat
atam
am en
entto p rop o sto .A do se m áxim a por
p or
sess
essãoão n un ca deve
de ve ser
ser u ltrap
apass
assad
ada,
a, e o con
conttro le do
d o com po rtam en
entto e da
d a ans
an sied
edad
adee deve
d eve ser
rea
eallizad
zadoo d e fofo rm a con
co n tín u a par
p araa evitar in su cess
cessoo n a ab o rd ag
agem
em d a cri
crian
ança.
ça.

ANESTESIA LOCAL COM SEDAÇÃO ORAL

A anestesia local com sedação oral con siste na n a ad m in istração d e fár


fármm aco
acoss
an sio lítico
cos,
s,p o r via o ral, p ara crian ça
ças,
s, an tes da
d a an est
stesi
esia lo ca
call.

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 63

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi63
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A técn
écniica de
d e an
a n est
estesi
esia com
co m seda
sedação
ção o ral fo i m u ito u tilizad
zadaa po
p o r o d o n to p ed
ediiat
atrras qu e usa-
u sa-
vam , p rin cip alm en
entte, sub
subst
stân
ânci
cias com o o h id rat
atoo d e clo ral p ar
araa a sedação
sed ação d e pacip acien
enttes
p ed iátrico
cos.
s.

A eficácia e a seguseg u ran ça da


d a an
a n est
estesi
esia lo cal co
comm sed
sedaçã
açãoo o ral são q u est
estiio n áve
áveiis,já
que o índice de complicações, com o seda sedação
ção in ad eq u ad a e in sufsufiiciên cia
resp
espiirat
atóó ria, ch
cheg
egaa a 2 0 % . Iss ssoo se deve
d eve à d ificu
culld ad
adee d e se p recisar q u anantto d a
subst
sub stân
ânci
cia ad
ad m in istrad
adaa po
p o r via or
o ralirá ef
e fetivam en te cheg
ch egar
ar à cor
corren te sang
san g ü ín ea
ea..8

ANESTESIA LOCAL COM SEDAÇÃO INALATÓRIA

A anestesia local com sedação inalatória oocorr corre a p ar arttir d a in alação d e um um a


m istu ra g aso
asosa
sa à b ase d e ó xid o n itro so/
so/oo xig ên io . Essa sedaçã
sed açãoo p o ssssiib ilita q u e o
p acien
entte toler
eree m elh o r as si
situ açõ
ações
es de
d e est
e stresse e a ana n sied
edad
ade.
e.

A an
anest
estesia lo cal com sed edação
ação inanallat
atóó ria é ad
admm inistrad
adaa por
p or m eio d e um
u m a m ásc
áscar
araa n asal
(Fig u ra 1)
1 )d u ran
antte to
to d o o p ro ced
cediim en
entto a ser rea
eallizad
zadoo .O in ício d a ação o co
corrre em 3 0 segu
seg u n -
do s, alcançand o seu p ico em torno d e 4 a 5 m inu tos.

Figura 1 –M áscara n asal u tilizad a


em sed
sedaçõ
ações
es in alatórias.
Fonte: A rqu
quiivo de
d e im agen s do autor.

A reversibilidade ddaa an est estesi


esia lo cal co
comm sed
sedaçã
açãoo in alatória tam
tam b ém é rápráp id a, isto é, em
cerca
cer ca de
d e 2 a 5 m in utos
utos..Su
Suaa p ro fun d ida
dadd e e ef
efiiciên
ênci
cia são q u estio n áveis,u m a vez qu
q u e d ep
epen
en--
dem da colabo ração do d o paci
p acient
ente,e, qu e deve m ant anter
er a respiração nasal, isto é, n o caso d e o
p acien
entte com
co m eçar a respirar p ela bob o ca, o efefei
eito d a sedação
sed ação rapapiid am en
entte cessa.
cessa.

A an
anest
estesia lo cal com seda
sedação
ção in alat
atóó ria po
p o d e ser b astan
antte ú tilem p ro ced
cediim en
entto s
ráp
ápiido s e de ese stím ul
ulos
os de leve a m od er erad
adoo em cr criian
anças
ças com algu m gr grau
au d e
colab
aboo ração
ação..8

64 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi64
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
ANESTESIA LOCAL COM SEDAÇÃO VENOSA
A anestesia local com sedação venosa co conn siste n a ad
a d m in istração d e sub
su b stân
âncicias po
p o r m eio
de u m acess
acessoo en
e n d oven oso, realizado an
anttes d a adm
ad m in istração d e quq u alq ue
uerr fár
ármm aco.

A an
anest
estesia lo calcom sed edação
ação veno sa deved eve ser con
condd u zid a ob
o b rig at
atoo riam en p o r u m médico
entte po
anestesista cap capaci
acitad
adoo . Ess
Essaa an
a n alg esia p o d e ser realizad
zadaa em
e m am b ien entte am
a m b u lat
atoo rial, d esde
qu e pr
p rovido de eq equi
uipa
pamm en
enttos bás
bá sicos de m on itor oriizaç
zação
ão e em er ergê
gênci
ncia, com o, po r exem plo,
cilin d ro d e oxi
o xig ên
êniio a 10
1 0 0 % , aspiradadoo r cirú rg ico
co,, ap
apar
arat
atoo p ar
araa m o n ito rização e eq e q u ip am en
en--
tos par
p araa en tub ação e rean
reaniim ação.

A s crian
anças
ças sem o m ínim o d e coop coo p er
eração
ação o u m uito joven s são con
conttra-
a-iind icada
cadass
p ar
araa es
e ssa p rop o sta d e an
a n estesia lo calcom sed
edação
ação veno sa.9,10

ANESTESIA GERAL

A anestesia geral po d e ser pr


proo p ost
ostaa nos
n os casos
casos em qu e os
o s m ét
étoo d os de an
a n estesia lo calsem
sed
edação
ação,, com sed
edação
ação o ral, com sed edação
ação inanallat
atóó ria ou
o u com
co m sed
edação
ação veno sa sejam con
conttra-
in d icad o s,seja p o r falta d e co
collab
aboo raçã
açãoo o u p o r lim itaçõ
ações
es sistêm icas do
d o p acien
entte.

A realização d e an anest
estesia g er
eral
al d eve ser realizad
zadaa o b rig at
atoo riam en
entte em
e m am b ien
entte
h o spitalar, p o is tr
traz, além d e an alg esia e in co
conn sciên
ênci
cia, a im o b ilid ad
adee co
comm p leta da
da
criian ça
cr ça..

A ap
apllicação d e an estesia ger
g eral
al d eve ser acom papann h ad
adaa po
p o r médico anestesista e requ
requ er
internação hospitalar, o q u e acarr
a carreta cust
custo s operaci
op eracio n ais m aio res.3,4,9,10

A esc
escol
olha
ha cor
corrret
etaa da m elho r ababoo rd ag
agem
em an
anesesttésica é de sum a im p or
orttân
ânci
cia na
eficiên cia e n o suce
sucess
ssoo d o tratam en
entto o d o n to ló g ico in fan
anttil.

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 65

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi65
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
5. Faz part
parte da
d a abor
ab orda
dagem
gem ane
anesstés
ésiica a ser realizada em
e m am bien
entte am bu lat
ator
oriial, EX C ETO :
A ) an
anes
esttes
esiia g er
eral
al.
B) sedaç
edaçãoão o ral.
C ) seda
edaçção venos
venosa. a.
D ) sed
edação
ação ina nallat
atóó ria.
Resposta ao final do capítulo

6 . Q u al d as técn
écniicas an
anest
estésicas req
equu er a pr
p resen
esença
ça do m éd
édiico par
p araa ser
ser realizad
zada?
a?
A) Sedação oral.
Sedação
B) A nestes
esiia localsem sedação.
C) Sedação
Sed ação ina
nallat
atór
óriia.
D) Sedaç
Se dação
ão venos
enosa.
a.
R esp
espoo sta ao
a o fin al d o cap
capíítu lo

7. Expliqu e o m ét
étod
od o d e sed
sedação
ação inalat
atór
óriia:

8 . C ite os fat
atoo res q u e in flu en
enci
ciam n a esco
esco lha d o m ét
étod
od o ane
a nesstésico:

9. Q ua
uaiis pa
paci
cien
enttes são con
conttra-
a-iind icado
cadoss pa
parra o m ét
étod
od o d e seda
sedação
ção veno sa?

66 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi66
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
BASES TEÓRICAS PARA CORRETA INDICAÇÃO
E APLICAÇÃO DA ANESTESIA LOCAL NOS PACIENTES
PEDIÁTRICOS
Cimopmoortân
visci
toa anter
ânci ana
nnter
e fiiocirên
a ef m en
ent
ciate,
e naoescol
esc olhsso
sucess
suce aocorr
cor
d oret
eta
traatam
d a en
da m el
tohoord oab
abo
n otordlóag
agemem inan
g ico anest
est
fan tiési
l. Acaseg
é udeir sum
segu ãoa
serão
ser
aboo rd ad as as bases
ab bases teó eórricas par
pa ra um
u m a cor
co rreta in d icaçã
caçãoo e ap licaçã caçãoo d a anan est
estesi
esia lo cal n o s
p acien tes in fan tis.

O ANESTÉSICO IDEAL
Tod o s anest
Todo an estési
ésico
coss lo cais poss
po ssuu em p ro p ried ad
adeses fí
físicas e qu
q u ím icas qu
qu e os
o s difer
erem
em enenttre si.
Existem , co
conn tu d o , alg u m as caracter
caracteríísticas ququ e o fárm aco a ser u tilizad zadoo o b rig atoriam en te
d eve aten
atendd er. O u tras car
ca racter
acteríísticas, em co conn trap artid a, não
nã o são im p rescin d íveis, p o rém , se
estiver
verem
em pr
present
esentes,es,con
conffer
erem
em ao fár ármm aco vant
vantag agen
enss ter
erap
apêu
êutticas so
so br
bree aq
a q ue
uelles qu e n ão as
posssuem .
pos

A s propriedades desejáveis a ser


serem encont
encontrradas em um anestésico local ssão
ão::2,5,11

n ão ser irritan te ao a o s tec


eciid o s;
 serr reve
se versí
rsíve
vell;
 ter bai
b aixa to xicid ad e;
 p o ss
ssuu ir in ício d e ação
a ção ráp id o ;
 ap resen
esenttar d u raçãaçãoo suf
su ficien te para
p ara a rea
eallizaçã
zaçãoo d o tratam en
entto ;
 acarr
ac arretar efeito s sistêm ico coss m ín im o s;
 exercer sua fun ção ind ep epend
end ent
entem
em ent
entee d o pH local.
 ter bai
ba ixo cucuststo .

N ão existe no n o m er
ercad
cadoo u m an anest
estésico qu q u e po
p o ss
ssuu a to
to d as as p ro p ried
edad
ades
es físicas e
q u ím icas desej
d esejáve
áveiis.C ab e aoa o p ro fiss
ssiio n alesco
escollh er o an
a n est
estési
ésico q u e con
co n fira o m aio r
n úm ereroo d e vant
van tag
agenenss p ar
araa cada
cad a paci
p acienentte,levan
evandodo em con conssid er
eração
ação a idadadd e e o tipo
d e tr
trat
atam
am en
entto a ser ef
efet
etuu ad
adoo .

CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS


O s an
anest
estési
ésico
coss lo cais d iferem cocomm b ase na n a sua est
e stru tu ra qu
q u ím ica, p o d en d o ser classificad
cadoo s
em do is gran
grandes
des grg rup os:aminoésteres (p o r exe exemm p lo , p ro ca
caíín a, p ro p o xicaín a, tetraca
acaíín a) e
aminoamidas (p o r exe exemm p lo , lid o caín a, m ep ivac
vacaí
aín a, p rilo ca
caíín a)
a)..

A co
conn fo rm açã
açãoo q u ím ica do
d o an
anest
estési
ésico lo callh e con
co n fer
eree as
a s caract
caracterí
erísticas de
d e lipossolubilidade
e hidrossolubilidade qquu e in flu en
enci
ciarão n a p o tên cia an
a n est
estési
ésica, n o in ício d e ação
a ção,, n a du
d u ra-
ção d a an estesia, n a to to xicid ad
adee e n a velo cid ad
adee de
d e deg
d egrrad
adação
ação d o an
anest
estésico.12

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 67

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi67
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
MECANISMO DE AÇÃO
Existem atatua
uallm en
entte d ua
uass teo
eorrias qu e são aceitas par
pa ra expl
e xplicar o m ecan
ecaniism o d e ação
a ção do s
an estésico
coss lo ca
caiis:a da
d a expansão da membrana e a do receptor, sen endd o esta a m ais difu n -
d id a.

A teoria da expansão membranosa afirm a qu q u e a sub


subst
stân
ânci
cia an
a n est
estési
ésica al
a ltera a m o rfo lo g ia
da m em brbrana
ana ner
n ervos
vosa,
a, aum ent
entand
and o seu
seu volum e e im ped ind o, com isso, a pass passagem da
corrren te elétrica n eu ro n al.
co

Já a teoria do rec eptor eexp


receptor xpllica a existên cia d e u m rece
ecepp to r esp
especí
ecífico p ara o ananest
estési
ésico lo cal
n os canais d e sódi
sód io q ue
ue,,ao sererem
em at
atiivado s,p rom o vem a in ter errru p ção d a per
p ermm eab
eabiilid ad
adee aos
ao s
íon s sód
sód io e, com isso, im ped em a con du ção n er ervos
vosa.
a.2,3,5,12

FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DO ANESTÉSICO LOCAL


O s fator
atores
es qu e in terfererem
em n a ação
açã o d o an anest
estési
ésico lo cal são d ivers
versoo s,tais co
comm o :
 pH ácido ;
 u so
so--d ep en d ên cia (taq u ifilaxia)
a);;

d istân cia e d o se;
 anattom ia ne
ana nerrvos
vosa;
a;
 associ
asso ciaçã
açãoo do
d o vaso
va soco
conn strito r.

O p H ácido, freq
pH eqüü en
enttem en
entte en
e n con trad
adoo em áráreas
eas in fect
ectad
adas,
as,red
eduu z a ef
e ficiên
ênci
cia e p ro lo n g a
o in ício d e açã
a çãoo d o s anest
an estési
ésico
coss lo cais,já q u e lim ita a fo rm açã
açãoo d e b ase livr
vre,
e, essen
essenci
cial p ara
a cor
co rreta ação an anest
estési
ésica. Ele tam b ém to rn a a ár área
ea a ser an
anest
estesi
esiad a m ais sen
sen sívelà in jeçã
eçãoo .

O p ro fiss
ssiio n al, ao se dep
d eparararar co
co m p acien
enttes ped
pe d iát
átrricos com
co m p H ácid o , d eve levar
em coconn sid er
eração
ação a pop o ss
ssiib ilid ad
adee de
d e sedação
sed ação con ju n ta com
co m a an estesia lo cal o u a
escoo lha de um blo q ue
esc ueiio d e tr tron co n er
ervoso
voso lo n g e da
d a reg
regiião af
afet
etad
ada,
a, ten
endd o em vista
a in to lerân
erâncicia in fan tilao d esco
esconn fo rto an est
estési
ésico exc
excessi
essivo
vo..

O uso-dependência (taquifilaxia) é a su plem en enttação d a do d o se ane


a nesstésica, a q uauall, q u an
andd o
ocorrre em dem as
ocor asiia, faz com qu e haja um es esgo
gottam ent
entoo da
d a capaci
capacidaddade-
e-ttam pão do m eio,
im p ed
ediin d o a lib eração d a base,
b ase, essen
essenci
cialp ara o bl b lo q u eio .Iss
ssoo faz no
n o tar q u e, q u an d o se tr
trata
d e an est
estesi
esia in fan
anttil, u m a técn
técniica apu
ap u rad
adaa e a esce scoo lh a cor
co rret
etaa do
d o fár
ármm aco são de d e sum a
im p o rtân
ânci
cia para
p ara qu e seja evitad adaa a nece
n ecess
ssiid ad e de
d e rea
reann est
estesi
esia.

A distância do ner nervovo e a dose d o fár ármm aco são fatatoo res im p o rtananttes.A apapllicação d a in jeção
lon g e do
d o ne
nerrvo a ser an anest
estesiad
adoo e a do
d o sag
agemem in su ficien
entte ded e fár
fármm aco d im in u em a taxa
taxa de
de
sucessoo n a an estesia e devem
sucess d evem ser evitad adoo s. É necess
n ecessáráriio , p o rtan
antto , u m con h ecim en
entto d a
anat
an atoo m ia in fan
antto -ju ven
veniile d o volu m e d e an
anest
estési
ésico a ser ap apllicad
cadoo .

68 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi68
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
A anatomia nervosa car caract
actereriiza-
za-sse p ela tend ên
ênci
cia d e o s ner
ne rvos não
n ão--m ielin izad
zadoo s e de
d e m e-
n o r espe
espess
ssuu ra sofr
sofrer
erem
em b lo q u eio m ais rap apiid am en
entte dod o q u e as fib ras m ielin izad
zadasas e m ais
espess
espe ssas.
as.Iss
ssoo exp
expllica po
p o r q u e, alg u m as vezes,in icia-a-se
se o p ro ced
cediim en
entto sem d o r e, à m ed ediid a
qu e o ese stím u lo au
a u m en
entta, a crian ança
ça com eça a se se qu
q u eixar de dedesscon
confforto (o(o q ue po d e serser
m ot
otiivo desencadead
desencad eador or da p ererda
da d o con trole de com po rtam en entto)
o)..

O id eal, p ar
araa u m m elh o r ap
aprro veitam en
entto da técnica, é esper
espe rar o tem p o n ecess
ecessár
áriio
p ar
araa qu
q u e o fár
ármm aco rea
eallize o seu efe feito d e m an
anei
eira pr
p ro fu n d a, a fi
fim d e an estesiar
to d a a espess
espe ssuu ra ner
n ervo
vossa. 2,5,12

A associação de vasoconstritores e de anestésicos locais ddiim in ui a ab so rção san angg üín ea


d a solu ção an
anest
estési
ésica devi
d evid o à di d im in u ição d o flu xo sang
san g ü ín eo n o lo cal d e ap licação d a
an est
estesi
esia. É p o ss
ssííve
vell, co
comm iss
ssoo , o co
corrrer a did im in u ição d a d o se de
d e an
a n est
estési
ésico a ser in filtrad a,
além d e trazer hem
he m o stasia lo cal, o q u e vai va ivar
variiar dep en
endd en
endd o d o vasoco
vasoconn strito r escolh id o e
da sua concent
con centrração
ação..13

EFEITOS ADVERSOS
O s efei
efeito s advers
ad versoo s do s anest
an estési
ésico
coss lo cais e do
d o s vasocon
vasoco n strito res no
n o u so d e an
a n alg esia são
aprresen
ap esenttad o s a segu
seg u ir.

Anestésicos locais
O s an
anest
estésicocoss lo cais b lo q u eiam as ações
açõe s d e qu
q u alq u er m em b ran
anaa excitável d e m an
anei
eira rever
rever--
sível, e sua
suass ações
açõ es m ais si sig n ificativas aco n tece
ecemm n o sistem a n ervoso cencenttral(SN C ) e n o siste-
m a car
cardd io vasc
vascuu lar (SC V ).

A s reaçõ
eações es advers
adversas são
são fár
ármm aco-
aco-dd ep
epen
ende
denn tes, o u seja, var
variiam d e acor
aco rd o com a
q u an
anttid ad
adee da
d a sub stân
ânci
cia na
n a cor
co rren
entte sang
san g ü ín ea: q u an
antto m aio r fo r o n ível d o

an est
estési
ésico
co,, m ais in ten sa será a aç
ação
ão clín ica.

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 69

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi69
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
O s anest
an estésicos atravess avessam
am facilm en entte a b ar
arrreira h em at
atoo en
encef
cefál
álica n o sistem a n erervo
vosso cen
cen--
tral,e sua ação é b asicam en entte a depressão,o q u e p o d e resultar em n íveis séri sérico
coss m u ito alto s
e em co conn vu
vullsõ es gen
g ener
eral
alizad
zadas.
as. Po
Podd em -se citar, en
enttre o u tro s, o s seg
seguu in tes sin to m as pr
p ré-
conn vu
co vullsivo
vos:s:
 d islalia;
 callafrio s;
ca
 sen
enssação de pe pelle q ue
uent
nte;
e;
 d ist
stúú rb
rbiio s vi
visu
suaais;
 zum bidos;
 sonoo lên cia;
son
 d esorienenttação .

O s anest
an estésicos, n o sistem a car
ca rd io vascular, p o ss
ssuu em ação d iret
etaa sob
so b re o m io cár
cárdd io e sob
so b re a
red
edee vascular peri
perifér
ériica.Su
Suaa ação
a ção n o m io cár
cárdd io tam b ém é d e d ep
eprress
essão
ão,,red
eduu zin d o a vel
ve lo cid ad
adee
de con
condu
du ção e a for
orça
ça de cont
co ntrração.

O SC V n o rm alm en entte se m o stra m ais resisten entte às ações do s an anest


estésicos, senendd o
n ecess
ecessár
áriia u m a d o se sang
san g ü ín ea m aio r p ar
araa o s efei
efeito s in d esejáveis de red eduu ção
excesssiva da
exces d a con
co n tração d o m io cár
cárdd io e d im inu ição d o d éb
ébiito car
cardd íaco, q u e p o d e
leva
evarr ao colapso circulatório e p o sterio r parada cardíaca.

D eve-
eve-sse sem p re lem b rar q u e as concent
con centrraçõe
açõess de ane
a nesstésicos capazes de causar
dan os,tant
antoo n o SN
S N C com o n o SC
S C V, são m uito m ais fáceis de serem alcançadas nas
criian
cr anças
ças m ais jo ven
venss e com
co m m en o r m assa corpo ral.É nece
n ecess
ssári
ário ,p ara iss
ssoo , o cálcu
cullo
de do se m áxim a per p ermm itida com relação à m asasssa corpo
corpo ral.

Vasoconstritores
A s m an ifest
estaçõ
ações
es clín icas advers
ad versas
as do
d o exce
excess
ssoo d e vasoco
va soconn strito r, ao co
conn trário d as causad
cau sadas
as

presu
elolstan
esul andest
estési
o ési
em co
cos
trsem
lo cais,cau
causam
o res, id ez,excitação
p alsam d ispn éia edo
spnéi taqsistema
aqu cardd ia.nervoso central e cardiovascular,
u icar

Po d e ser o b servad
Pod vadoo , en
enttre os
o s efeito s ad
adver
versos
sos cau
causado
sado s p o r vasoco
vasoconn strito res, u m auaumm en
entto
sig n ificativo d a prp ressão arterial e do d o d éb ito ca
carrd íaco . O u tro s efeito s ad versos ququ e po
p o d em
apar
ap arecer
ecer em reaçãeaçãoo ao
a o u so d o s vasoco
vasoconn strito res são
são su
sudd o rese, ce
ceffaléia p u lsátil, fraq u eza e
ag itaçã
açãoo . 2,5,12

70 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi70
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
10 . São p ro p ried
edad
ades
es de
dessejáveis a ser
serem
em enencon
conttrad
adas
as em um an
anest
estésico local, EX C ETO :
A) ser rever
eversísível.
B) acarretetar
ar gran
grandd es efei
efeito s si
sistêm icos.
C) ter b aixa toto xicida
dadd e.
D) exercer sua ati ativida
dadede ind epe
epend
nd en
entte do p H .
R esp
espoo sta ao
a o fin al d o cap
capíítu lo

1 1 . Sã
Sãoo ef
efei
eito s adver
adve rsos aos
ao s anes
ane stésicos lo cais,EX C ETO :
A) zum bidos
dos..
B) sono lênc
ênciia.
C) desor
des oriient
entaç
ação.
ão.
D) disfagia.
R esp
espoo sta ao
a o fin al d o cap
capíítu lo

1 2 . Exp
Explliq u e a teo
eorria do
d o recep
eceptto r:

13.. N o q ue cons
13 con siste a teor
teoriia da expans
expansão
ão m em br
brano
anossa?

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 71

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi71
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
ESCOLHA DO MELHOR ANESTÉSICO PARA USO INFANTIL
A escolh a d a m elh o r su b stân
ânci
cia an
a n estésica a ser adadmm in istrad
adaa é ext
extrrem am en
entte var
va riável, ten
en--
d o q u e se levar em con sid er eração
ação alg u n s fat
atoo res, co
comm o p eso e id ad
adee do
d o p acien
entte, h istó ria
m éd
édiica pr
p révia e o tip o e du
d u ração d o trat
atam
am en
entto a ser realizad
zadoo .A segu ir,ser
erão
ão ab
aboo rd ad
adoo s os
p rin cip ais anest
an estési
ésico
coss com
com er
erci
cializad
zadoo s e sua
suass in d icaçõ
cações e m odontopediatria.
es em

LIDOCAÍNA A 2% SEM VASOCONSTRITORES


A lidocaína sem assassoo ciação d e vasoco
vaso conn strito res tem
tem ef
efei
eito d e an
a n estesia pu
p u lp ar de 5 a 10
10
m inu tos, e não
5
n ão ap
aprresen
esentta efeito h em o stát
átiico.

O tem p o ananest
estésico d a lid o caín a é b astan antte cur
cu rto , im p o ssib ilitan
andd o seu u so na n a m aio ria do
d os
p ro ced
cediim en
entto s,já qu
q u e é sabi
sab id o q u e a do
d o r d u ran
antte o trat
atam
am enentto ,a necess
n ecessiid ad
adee de
d e rea
reann estesia
e o sang ram ententoo exc
excesesssivo não
n ão trazem m uito sucess ucessoo no con conttrole ded e com po rtam ent entoo inf
nfan-
an-
til. N o en
enttan
antto , p ar
araa pr
p ro ced
cediim en
entto s si
sim p les e cur
cu rto s, com o , p o r exem p lo , a exo d o n tia de de
d en
entte decí
d ecíd u o , ess
essaa po
p o d e ser u m a bob o a escolh a, já qu q u e di
d im in u i o s risc
scoo s d e au to m u tilação ,
d evido ao cur
curtto tem p o d e anest
an estesia após
ap ós o tr trat
atam
am en
entto .

LIDOCAÍNA A 2% COM ADRENALINA 1:100000


O uso da d a lido caína com a adr ad rena
enallina n a concent
con centrração de d e 1:
1 :10 00 00 tem um a ind icaç caçãoão d e
u so m uito am a m p la, já qu
q u e alia um
u m tem p o an a n estésico pul
p ulp ar d e 606 0 m in u to s, g er
eral
alm en
entte o
sufiicien
suf entte p ar
araa q u alq u er trat
atam
am en
entto in fan
anttil am b u lat
atoo rial (lem b ran
andd o q u e o “tem p o d e ca-
d eira”in fananttil g ira em to rn o d e 40 4 0 m in u to s e o p ro lon g am en entto d ess
essee tem
tem p o p od e tr trazer
d ificuld ad
ades
es no
n o con tro le d a cri
crian
ança)
ça), co
comm a h em o stasia lo cal n o s caso caso s de p ro ced
cediim en
entto s
cruentos.

Essa com b ina


Essa nação
ção d a lid o caín a com a adrad ren
enal
alina
na,,n a con centração d e 1:1 :50 0 00 ,d eve
serevitad adoo em cr
criian
anças,
ças,já q u e rest
restrin g e m u ito a d o se anest
an estési
ésica sem traze
azerrm elh o rias
sig n ificativas n a q u alid ad e d a an est
estesi
esia.

MEPIVACAÍNA A 3% SEM VASOCONSTRITORES


A u tilização d o fár
ármm aco mepivacaína, n a odo o do n top ed
ediiat
atrria, tam b ém é am p la, p rincipa
pallm en
en--
te, em tratatam
am en
entto s n ão
ão--cru en
entto s,já qu
q u e pr
p rom o ve um tem p o d e anest
an estesia pu
p u lp ar de
de,, ap
aprro xi-
m ada
adamm en
entte, 40 m inu tos (prpróxi
óxim o ao tem po de cadei cad eira), fazend
azendoo com qu e dim inu a o ri risco
d e aut
au to m utilação
ação..

72 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi72
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
PRILOCAÍNA A 3% COM FELIPRESSINA
O us
usoo da prilocaína com felipres felipressina é in d icad
cadoo , p rin cip alm en
entte, a p acien tes para
p ara os
o s qu ais
o u so da ad adrren
enal
alina é lim itad
adoo o u im pe
pedd id o ,já qu
q u e pr
p ro d u z um a an estesia pu
p u lpa
parr d e du
d u ração
sat
atiisfat
atóó ria (cer
cerca
ca d e 6 0 m in u to s),com m enenoo res rep
reperercu
cusssões card
card io vascular
ares
es se com
co m p ar
arad
adaa

às out
ou tras cateco
catecollam in as.

ARTICAÍNA A 4% COM ADRENALINA 1:100000


O us
usoo da articaína com adrenalina ttem em sua in d icaçã
caçãoo p ara paci
pa cien
enttes in fan tis p elo g ran d e
po d er de p er
erffu são ó ssea que
q ue ap
aprresent
esenta,a, o q u e faz
faz com qu e um u m a m aio r árárea
ea seja anest
an estesiad
adaa
p ela sub
su b stân
ânci
cia. Esse fator
fator, m u itas vezes,
veze s,faz co m q u e regi reg iõ es de
d e in filtraçã
açãoo d o lo ro sa,co
comm o ,
p o r exem p lo , a ár
á rea d o p alat
atoo , sejam ananest
estesi
esiad
adasas par
p arci
cialm en
entte e,
e , em alg u n s caso
caso s, to tal-
m en te, som enentte pel
p ela in filtraçã
açãoo vest
ve stib u lar, sab
sabiid am en
entte m enenoo s d esco
esconn fo rtáve
ávell.

O tem po de ane anesstes


esiia pul
p ulpar de 60 6 0 m inu tos da art
articaína com ad
adrrena
enallina tam bé
bémm é bem
b em
satiisfatório p ara a m aio ria do
sat d o s p ro ced im en
entto s.

BUPIVACAÍNA A 0,5% COM OU SEM VASOCONSTRICTOR


O us
usoo de bupivacaína é contra-indicado em p acien enttes ped
p ed iátrico
cos,
s,d evid o ,p rin cip alm en
entte,
ao seu tem po d e anest
an estesia prp rolo n ga
gadd o (d
(d e 90
9 0 a 1 8 0 m in utos d e anest
an estesia pu
p u lpa
parr e de
d e até
até 12
12
ho ras em tecido s m o les), o q u e au m en entta m uito o risco d e au to m u tilação
ação.. A lém d isso , su a
to xicid ad
adee é g ran
andd e, to rn an
andd o m u ito d ifícil o trat
atam
am en
entto d as com
co m p licaçõ
cações
es asso
asso ciad
adas
as à
sup
upererdo
dossagem .

N o Q u ad
adrro 2 ,as car
ca racter
acteríísticas do
d o s pr
prin cip ais anest
an estési
ésico
coss lo cais apr
ap resen
esenttad
adoo s ant
an terio rm en te.5

Q uadr
uadroo 2
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS
Anestésico Tempo de anestesia Dose máxima

Lido
docaí
caína a 2% sem Pulpa
parr: 5 a 10
1 0 m inu tos 4 ,4 m g/
g/kg
kg//ses
sessão
são
vasoco
vaso conn strito res Tecido s m oles:1 a 2 h oras
Lido
docaí
caína a 2 % com adr
adrenal
enalina Pu lp ar
Pul ar:: 6 0 m in utos 4 ,4 m g/
g/kg
kg//ses
sessão
são
1:100
1:100 000 Tecido s m oles:3 a 5 h oras
M epiva
vacaí
caína a 3% sem Pulpa
parr: 20 a 40 m inu tos 4 ,4 m g/
g/kg
kg//ses
sessão
são
vasoco
vaso conn strito res Tecido s m oles:2 a 3 h oras
Prilo caín a a 3 % co
comm felip ressin a Pulpa
parr: 60 a 90 m inu tos 6m g/
g/kg/
kg/ses
sessão
são
Tecido s m oles:1 a 2 h oras
Bu pivac
vacaíaína a 0,0,5%
5% com Pulpa
parr: 90 a 18 0 m inu tos 3m g/
g/kg/
kg/ses
sessão
são
adrren
ad enal
alina 1:
1 :2 00 0 00 Tecido s m oles:4 a 9 h oras
A rticaína a 4%
4 % com adrenalina Pulpa
parr: 60 a 75 m inu tos 3m g/
g/kg/
kg/ses
sessão
são
1:100
1: 100 000 Tecido s m oles:3 a 6 h oras

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 73

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi73
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
CÁLCULO DE DOSE MÁXIMA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
A d o se m áxim a das
d as so
so lu çõe
çõess an
anest
estésicas d eve ser realizad
zadaa da
d a segu in te m an
anei
eira:

Lidocaína 2%

2% = 2g em 100mL = 2000mg em 100mL = 20mg/mL 20mg/mL


Isso q ue
uerr d izer q u e, em cada m L dess
d essaa solu ção, estão con
conttido s 20m
20 m g d e lid ocaín a. O tu b et
etee
anestés
ésiico tem
tem 1,
1,8m
8m L,ent
então
ão 1 ,8m L x 20 m g = 36 m g poporr tub et
ete,
e,m ostrand o q ue cada tubtubetetee
tem 36
36mm g.

C om o a dose
d ose m áxim a de lido caína é de
d e 4,4m
4,4m g/
g/kg/
kg/sses
esssão, um a criança de
d e 35kg:
35 kg:
35kg x 4,4mg/kg
4,4mg/kg = 154mg de dose dose máxima
Então,
Então, 15 4m g dividido po r 36 m g = 4.
4.22 tub et
etes
es,, qu e é a do se m áxim a des
d essse anes
an esttés
ésiico par
p araa
esse paci
p acien
entte.

ANESTESIA TÓPICA
O bom ususoo da anestesia tópica é um u m a etap
etapaa fu
fu nd am en
enttalp ar
araa a ut
u tilização de
d e um
u m a técni
técnica
an est
estési
ésica in d o lo r.Existem vávárrias sub stân cias para
p ara an est
estesi
esia tóp ica
ca,,sen
sendd o d ivid id as em ap re-
sentações far
farmm aco
acolló g icas difer
eren
enttes, com o m o stra o Q u ad
adrro 3 , a segu ir.2,3,5

Q uadr
uadroo 3
PRINCIPAIS ANESTÉSICOS TÓPICOS
Anestésico Apresentação farmacêutica

Lid o caín a a 5%
5% Pomm ada
Po
Lido caína a 10%
1 0% Spra
Sprayy
Ben zocaína a 20 % G el

D eve ser evitad


adoo o uso d e an estésicos po r m eio d e sp rayy, já q u e o con tro le d a do
spra d o se
é d ifícil e, em cr
criian
anças
ças m ais novas,
no vas, p o d e-
e-se
se alcan
cançar
çar a dod o se tó
tó xica com
co m p o u cas
b o rrifad as.

O m ététoo do d e apl
ap licação ded e anest
an estésico em g elou p o m ad adaa deve
d eve serfeito p refefer
eren
enci
cialm en
entte em
mucosa seca,p ara iss ssoo , é po
p o ss
ssíível u tilizar u m co
cotto n ete para
para absorv
ab sorver
er o excess
exce ssoo d e umu m id ad e
(Fig u ra 2 ). D eve
eve--se ap
a p licar apó
ap ó s a sub
su b stân
ânci
cia p o r fricção
cção,, p o r 1 a 2 m in u to s (Fig u ra 3 ).2,3,5,12

74 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi74
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
Figura 2 – U tilizaçã o d o Figura 3 – A p licação d o an est
estési
ésico
coton
coton et
etee par
p araa secara m uco
ucossa. tó p ico sob leve fricção .
Fonte: A rqu ivo de im agen s do Fonte: A rqu
quiivo de
d e im agen s do autor.
autor.

É im p o rtan
antte in stru ir a cri
crian
ança
ça a n ão en
engg o lir o m ed
ediicam en
entto ,já q u e a an
anest
estesi
esia d as
vias aér
a érea
eass superi
sup erio res po
p o d e d ar a sen
sensação
sação d e d ificu
culld ad e resp
espiiratór
atóriia.

1 4 . Exp
Explliq u e o ef
efei
eito d o u so d a lid o caín a sem ass
assoo ciação d e vasoco
vaso conn strito res:

15 . Po
Porr qu e deve
d eve ser
ser evitado o uso d e anes
an esttés
ésiico em sprayy?
spra

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 75

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi75
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
16.. A do se m áxim a da m epivac
16 vacaí
aína a 3% sem vas
vasocon
oconsstritor é de:
A ) 6,
6,4m
4m g/
g/kg/
kg/ses
esssão.
B) 4,
4,4m
4m g/
g/kg/
kg/ses
esssão.
C ) 0,
0,4m
4m g/
g/kg/
kg/ses
esssão.
D ) 6,
6,0m
0m g/
g/kg/
kg/ses
esssão.
R esp
espoo sta ao
a o fin al d o cap
capíítu lo

1 7. Q u alsu b stân
ânci
cia ane
a nesstésica apr
ap resent
esentaa caract
caracter
eríísticas de tem p o d e ação d e 60
6 0 a 9 0 m inu -
tos em pu lpar e de 1 a 2 ho ras em tecido s m oles es??
A) Lidocaína a 2% com adr adrenal
enalina 1:10
1:10000
000 0.
B) M epivacvacaí
aína a 3% sem vas
vasocon
oconsstritor
or..
C) Priilo caína a 3 % com felip ress
Pr essiina
na..
D) A rtica
caíína a 4% com adr
adrenal
enalina 1: 1 :10
10000
000 0.
R esp
espoo sta ao
a o fin al d o cap
capíítu lo

MANEJO DO PACIENTE
D eve-
eve-se
se pr
p rep
epar
arar
ar o p acien
entte p ar
araa a an
anest
estesia lo cald ep
epoo is de to m adadas
as as deci
d ecisões prp révias ao
p ro ced
cediim en
entto an
anest
estési
ésico (b
(b o a an am n ese,exam e fí físico criter
eriio so e esc
escoo lh a cor
co rret
etaa do
d o fárm
fárm aco
aco)).

U m a bo
b o a rel
relação co
comm a cri
crian
ança
ça deve
d eve ser in cen
centtivad
vadaa desde
d esde o in ício d o co
conn tat
atoo , já
q u e existem d ivers
versas
as m ananei
eiras de m elh o rar essa relaçãaçãoo . O lin g u ajar ap ro p riad
adoo
p ar
araa cad a ti
tip o de ida
dadd e é de ext
extrrem a im po rtân
ânci
cia, já q u e, ao ab
abor
ordd ar ass
assuu n to s que
qu e
fazem p ar artte d o d ia-
a-a-
a-dd ia d o p acien te, o p ro fissio n al crcriia u m a p ro xim id ad e,
consseg
con eguu ind o a confi
co nfian
ança
ça da
d a cri
crian
ança.
ça.

O ut
utrra m ane
aneiira de aumentar a confiança é, sem p re qu q u e po
p o ssível, n ão com eçar o p lan anoo d e
trat
atam
am ent
entoo com prproced
ocediim ent
entos
os qu e pr
p recisem de ane
anesstes
esiia. O vínculo dentista-paciente,
d ess
essaa m an
anei
eira, está est
e streitad
adoo q u an
andd o fo r n ecess
ecessár
áriio fazer um a an a n estesia, d im in u in d o a
chan ce de in su ces
cesssos co
co m p o rtam en
enttais.

É d e ext
e xtrrem a im p o rtân
ânci
cia q u e, an
anttes de
d e co m eçar a an estesia, o p ro fissssiio n al exp
explliq u e ao
ao
p acien
entte tutu do o q u e irá acon
aco n tecer e o q ue ele irá senti
sentir, em lin g u ag
agem
em ad
adeq
equu ad
adaa à ida
dadd e dada
crian
ança.
ça. O s ter ermm o s que
qu e tr
trazem an anssied
edad
adee (com
(com o d o r, injeção e desc
d escoo nfor
nfortto ) o u q u e não
n ão
con d izem co comm a verd
verd ad
adee (com o “você n ão vaisentir”) d evem ser evitad adoo s.

76 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi76
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
D evem ser evitad adasas fr
frases com o “V o cê vai sentir u m a p icad
cada”
a”oo u “V ai senenttir u m d escon
esconffo r-
to ”. D eve
eve--se ut
u tilizar, em vez d iss
ssoo , frases com
co m o “V o cê vai sen
senttir u m a sen
sensação
sação enengg raça
açadd a”
ou “V aip ararecer
ecer q ue tem fo rm igu in hahass”,q u e são m an
anei
eiras de ab
a b ran
anda
darr a situ ação sem m en en--
tir par
pa ra a crian ça
ça..

A s técn
écniicas de controle de comportamento par paraa red
edução
ução d a ansieda
edade,
de, com o a de
d e falar-
mostrar-fazer ((qq u e conco n siste em
e m dizer o q u e vai acon tecer e m ost
ostrrar com o vai acon tecer
anttes de
an d e fazê
azê--lo ), são d e extrem a valia.

Prem iar co
Prem comm p o rtam en
entto s p o sitivo
voss e cen sur
surar
ar o s n eg
egati
ativo
vos,
s,associan d o issssoo à técn
técniica
falar
ar--m o strar
ar--faze
azerr, co
conn siste n a m ais bem be m -suced id a comco m b in ação p ar araa o co
conn tro le
in fan
anttil n a cad
cadeieira o d o n to ló g ica. Iss
ssoo d eve ser feito p asso a p asso, co comm p aciên cia,
respeitanandd o o tem p o d e cada
cad a cri
crian
ança.
ça.Se ela acei
a ceita b em u m p assassoo ,d eve serelo giadada,
a,
p assan
assandd o -se para
p ara o p ró xim o ;se ti tiver dificu
culld ad
ades,
es,d eve
eve--se rep
rep etiraq
aquu ela etap
etapaa an
anttes
d e con tin u ar.

O posicionamento na cadeira é im p rescin d ívelp ar


araa um
u m at
aten
endd im en
entto co n fo rtávele segu
seg u ro .

Ocrsian
beb
bebês
ançasêsmeai
ças os in fan
ores
or es ant
potdes
pod emm sen
enoo resar
e sentar
sent devem
so zin hfias
carna
n ocade
coloirda.eAum
cadei u mp resença
respo
esponsável
nsável
d a m (ãe
da Fig(pa
(ura
paiio4),
4)u, en
enqq ua
respouann to
esponsá-
nsá-
vel) n o aten
atendd im en
entto p o d e faze
fazerr o p acien te se sensen tir m ais seg
seguu ro (Fig u ra 5)
5 ).

Figura 4 – Posicion
onam
am ento do
d o beb ê no
n o col
co lo da criança. Figura5– Presença do
d o respon
onsável
sáveldurante o tr
trat
atam
am en
entto.
Fonte: Im ag
agem
em gen tilm ente cedida pela D ra.G isele A brahão
brahão.. Fonte:Im age
agemm gen tilm ente cedida pela D ra.G isele A brahão
brahão..

U m auauxi
xiliar trein adadoo col
co lab
aboo ra m u ito p ar
araa a eficiên
ênci
cia do
d o trat
atam
am en
entto e tem cocomm o
fu n ção co
conn ter p o ss
ssííveis rea
eaçõ
ções
es in tem p est
estiivas du ran
antte a in jeçã
eçãoo ,além d e aju d ar n o
p rep
epar
aroo d o eq
e q u ip am en
entto a ser u tilizad
zadoo .

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 77

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi77
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
D eve-
eve-sse ol
o lh ar sem p re nos
n os olh o s e ut
u tilizar u m to m de voz suave, po rém seg eguu ro ,ao conversar
com a criança, o qu e deve d eve ser feito d urant
urantee tod
tod o o p roced im en
entto , m esm o se a cri
crian
ança
ça
estiver cho
chorran
andd o e p ar
arecer
ecer qu e n ão está o u vin d o. A s dem o nst
nstrraçõe
açõess de raiva e in seg
eguu ran
ança
ça
d efin itivam en te são m u ito p reju d iciais.

O p ro fiss
ssiio n ald eve p o sicio n ar
ar--se pr
p ró xim o ao p acien
entte. Se
Seuu b raço d eve con to rn ar a
cabeça
cabe ça do p acien entte, o q ue aja jud a a cont
con ter qu alq u er m o vim en
entto b ru sco dud u ran
antte a
in jeçã
eçãoo ,sem q u e a crian ança
ça se sin ta com
co m o se estivesse sensendd o ag
agarr
arrad a à força
força (Fi
(Fig u ra
6 ). O au
auxixiliar, ne
nessse m o m enentto , po d e rep
repou
ou sar o s braços
braços del
d elicada
cadamm enentte p o r cim a
d as m ão
ãoss d o p acienentte, com o m esm o intuito d e evitar m ovim en entto s acid en
enttais.

Figura 6 – Po Posi
sicion am en
entto cor
corrret
etoo du ran
antte o at
atoo
an est
estési
ésico
co..
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor.

A ser
eriing a carpu
carpu le d eve per
p ermm ane
anecer
cer sem prpree fora do alcance visual ddaa cri
criança e com sua
agu lha encapad
en capada.a. O de
dessen
encapam
capam ent
entoo deve
d eve ser
ser realizado som en
entte no m om ent
entoo da
d a injeção,
sem q u e ela per
p erceb
cebaa (Fig u ra 7)
7 ).

Figura 7 – D esencapam ento da agu lha lon ge da


d a visão
d a crian
ança.
ça.
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor.

78 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi78
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
A ser
seriin g a, lo g o ap ó s a in filtraçã
açãoo , d eve ser ree
eenn cap
capad
adaa e g u ar
ardd ad a fo
fo ra do
d o alcan ce visua
sualld o
p acien
entte. M o strar u m espeespellh o p ar
araa a cri
crian
ança,
ça, n ess
essee m o m en
entto ,p o d e tr
trazer con fian
ança
ça e evitar
qu e ela m or orda
da o lábio e a b och ochecha.
echa. 2

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
O eq
equu ip am en
entto n ecess
ecessár
áriio p ar
araa at
aten
endd im en
entto a p acien
enttes in fan
anttis in clu i car
carpp u le, ag
aguu lh a e
tubete.

O carpule ddeve eve o b rig at


atoo riam en
entte ap
a p resen
esenttar um m eio d e se fazer
fazer asp
asp iração p o sitiva, caso
estej
esteja in filtran
andd o n a lu z de
de um
u m vaso o u ap resen
esentte ar
arg o la para
p ara aspiraçã
açãoo o u sistem a de
d e refl
reflu -
xo,, sen
xo sendd o est
estee m ais p rático
co..

A s agulhas dispo n íveis n o m er ercad


cadoo p o ssu em vár
váriio s com prim en
enttos e espe
espesssu ras.O com p ri-
m ent
entoo é m edido em m m e a espes espesssur
uraa em G . Q uantuantoo m aior o n úm ero G , m ais fina é a
aguu lh a. D eve
ag eve--se evitar a ut
u tilizaçã
zaçãoo d e ag
a g u lh as m u ito fin as em an est
estesi
esias tr
tro n cu
cullar
ares
es para
p ara qu
qu e
o reflu xo san
sangg ü ín eo seja po
p o ss
ssíível caso o co
corrra in filtraçã
açãoo d en tro d e um
u m vaso
vaso..

Acur
s tagul
curt as (has,
2 0 aem
2 5 mrel
25 mação ao racur
) e extr
ext com tpr
acurtpri
asim(1ent
ento,
0 o, 1po
a 15 5 mde
dem
mm).sAerucl
tias
asssificadas
lização d e em
ag ullon gas
h as lo n(30
g asa deve
4 0m mser
40m ),
evitad
adaa em o d o n to p ed
ediiat
atrria, já qu
q u e to
to d as as técn
écniicas p o d em ser rea eallizad
zadas
as com ag aguu lh as
currtas e extracu
cu acurrtas, m in im izan
zandd o a chan
ch ancece de
d e acid en tes (Fig u ra 8 e 9)
9 ).

D ev
eve-s
e-se,
e, sem p re q u e p o ss
ssíível, u tilizar tubetes d e cricristal, q u e to
to rn am o d eslize dod o êm b o lo
m ais suave, m in im izan
zandd o a dod o r à an estesia.Ess
Essee ti
tip o d e tu
tu b et
ete,
e,em caso ded e ref
refllu xo sang
san g ü ín eo
p o sitivo
vo,, a su
suaa visu
suaaliza
zaçã
çãoo se to rna facílitad a. 5

Figura 8 – A g ulha cur


cu rta. Figura 9 – A gu
gullha lon ga.
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor. Fonte: A rqu ivo de
d e im agen
agenss do aut
autor
or.

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 79

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi79
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
1 8 . Q u ais as fo rm as de se m elh o rar a con fian
ança
ça do
d o p acien
entte in fan
anttilcom relação ao p ro fiss
ssii-
o na
nallde o d on to lo g ia?

1 9. Po
Porr q u e a sereriin ga de
deve
ve ser reen
eencapa
capadd a e g u ar
ardd ad
adaa fo
fo ra do
d o alcance visu al d o p acien
entte
in fan tillo g o ap ó s a in filtraç
açãão d o an estésico
co??

2 0 . C o m o d eve ser o p o sicio n am en


entto físico d o p ro fiss
ssiio n al com relação ao p acien
entte in fan
anttil
no m om ent
entoo do proce
procedi dim ent
ento?
o?

21 . D e que
q ue m an
anei
eira um
u m as
asssistent
entee bem
b em -treinad o p od e colab
abor
orar
ar com o pr
process
ocessoo d e atend
atend i-

m en to d e paci
p acien te in fan
anttil?

80 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi80
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
TÉCNICA ANESTÉSICA
É de
d e extr
extrem a im p o rtân
ânci
cia qu
q u e sejam respe
espeiitad
adoo s alg u n s req
equu isito s p ar
araa um
u m a an estesia segu
seg u -
ra, prin cip alm en
entte em p acien tes in fan
anttis:
 respeitar a d ose m áxim a p ar araa cada
cad a p acien
entte;

sem p re faze
fazerr reflu xo
xo;;
 in filtrar len tam en te;
 ap lica
carr a té
técn
cniica co
corrreta;
 o b ser
ervar
var aten
atenttam en
entte as reaçõ
reações
es do
d o p acien
entte ap
apóó s a in filtração .

O n ú m ereroo d e com
co m p licações na
n a an
a n estesia será
será b astan antte red
reduu zid o se essas
essas reg
egrras
b ásicas de seg eguu ran
ança
ça fo
fo rem seg
eguu id as, o cas
casiion an
andd o u m ín dice de
d e sucesso
sucesso elevad
evadoo
p ar
araa o s trat
atam
am en
enttos.

D estacam -se,en
enttre as pr
p rin cip ais com p licaçõ
cações
es an estésicas,a sup
super
erdd o sag
agem
em ,a au
autto m u tilação
ação,,
o hem
h em at
atom
om a e a anestesesiia de ner
n ervos
vos m ot
otor
ores
es..

A m eno r capacidad e de m et
etabo
abo lism o e o volum e corpo
corpo ralredu zido fazem com qu e as crian
an--
ças sej
sejam vítim as frfreq
eqüü en
enttes de
d e reaçõ d e superdosagem, p o r iss
reaçõ es de ssoo , o cu
cuiid ad o n a escol
e scolh a
da d o se e no s critér
ériios de ap licação deve
d eve ser
ser be
bemm acom pa
pann ha
hadd o.

A automutil
automutilaçã açãoo,q u e é a m o rd ed
eduu ra ded e láb
ábiio s,lín g u a ou
o u m u cosa ju g al,aco
aconn tece p rin cip al-
m en te no
n o s caso
casoss d e an est
estesi
esia pr
p ro lo n g ad a. D eve
eve--se, p ara evitar esse probl
prob lem a, u tilizar m ed i-
cam ent
entosos com
com du ração m ais adeadeququ ada ao p rocedocediim enentto p rop osto e avisar o pacien entte e seus
respo
esponn sáveis a respei
respeito d os cuid adados
os par
p araa q u e esse
esse p ro b lem a n ão acon teça.

O hematoma acon tece qu an ando


do se acert
acerta inanadver
dverttidadamm enentte um
u m vas
vasoo san
angügü íne
neo,o, qu e se
ro m pe causan
causandd o ext
extrravas
avasam
am en
entto d e sang
san g u e p ar
araa o s tecid os. Po Pode
de--se ap
a p licar, ne
nessse caso,
g elo n o lo cal e avi
a visar o s respo n sáveis so
so b re a p o ss
ssiib ilid ad
adee d e form
form ação d e eqe q u im o ses em
p ele.3,5,12,14

A anestesia de nervos motores ppoo d e ocorr o correr q u an


andd o o s lim ites anat
an atôô m icos descr
d escrito s nas
técn
écniicas não
nã o são respei
respeitadadoo s.O tratam en to co conn siste em tran q ü ilizar o p acien te e oso s resp
espoo n -
sáveiis,além d e or
sáve o rien tar so
so b re cui
cu id ad o s n o p ó s-o p eratório ,co
comm o ap licaç
caçãoão d e col
co lírio s lu b rifi-
canttes no
can n o caso d e an est
estesi
esia in vo
vollu n tária d o n ervo facial.

PRINCIPAIS TÉCNICAS ANESTÉSICAS MAXILARES


A s pr
p rin cip ais técn
técn ica
cass an est
estési
ésicas m axaxiilares são:
são :
 in filtrativa su p rap erio stea
steall;
 b lo q u eio d o alveo lar su
su p erio r p o sterio r;
 b loq u eio d o n erervo
vo n asop
asopalalat
atiin o .

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 81

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi81
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
A técnica infiltrativa supraperiosteal é ut utilizad a na
n a m aio ria do
d o s p ro ced
cediim en
entto s m axilarares.
es.
D eve-
eve-se
se dar
d ar aten
enção
ção espe
especi ciala el
e la no
n o s caso
caso s em q u e for ap
apllicad
cadaa n a reg
regiião an
antter
eriio r,lem b ran
an--
d o q u e, n ess
essaa ár
á rea, as in jeçõ
eções
es ten
tendd em a ser bastan
bastantte d o lo rid as.O u so d a an a n estesia tópi
tóp ica e
d e um
u m a in filtraçã
açãoo m u ito len ta é esse ssen
en cial p ara qu e esse desco
desconn fo rto seja m in im izad zadoo . A

u tilizaçã
zaçãoo d e m eio tu b ete é suf
su ficien
entte p ara a m aio ria d o s casos (Fig u ra 1 0 ).

Figura 10 – A n estesia in
in filtrativa su
supp rap
raperi
erio st
stea
eall
m axi
axillar
ar..
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor.

O bloqueio do alveolar superior posterior é nece


n ecess
ssári
ário q u an
andd o se qu
q u er in tervir n a regi
região
d o s m o lar
ares
es sup er
eriio res.

A técn
écniica ded e bloqueio do alveolar superior superior posterior ddiifer eree u m p o u co d a u tilizad
zadaa
em ad
aduu lto s,p o is a cri
crista zig o m át
átiica-
ca-mm axilar é m ais p ro em in en
entte em
em cr
criian
anças,
ças,fazen d o
comm q u e o p ro fiss
co ssiio n alten h a de
d e in jetar m ais later
ateral
ale po
p o sterio rm en
entte. A p en
enetr
etraçã
açãoo
d a agu
ag u lh a deve
d eve ser m en enoo r do q u e no
n o ad
aduu lto p ar
araa evitar a anest
an estesia ded e ner
n ervos
vos não
d esejad
adoo s o u a lesão ao p lexo veno so pterig ó id eo eo..O u so de ¾ a 1 tub et etee é ind icado
n essa técni
técn ica (Fi
(Fig u ra 1 1 ).

Figura 11 – A n est
estesi
esia d o n ervo al
a lveo
veollar su
su p erio r
p o sterio r.
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor.

82 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi82
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
O bloqueio do nervo nasopalatino é u m a das d as anes
ane stesias m ais dol
do lo ro sas e um d esafio
q u an d o se tr
trata de
d e an
a n est
estesi
esia ped
p ed iátrica.

Ao lgpual
mato
as mat
alato aan
ano
o b rsasda
travé
avés po dem
pode m imlaininimciisi
p ap zar
vao pdel
esco
esc
a ovest
ela n fsti
ve ort
ibounlar
a i,nen
ar, jeção
eção. .Udmo aco
tran d el
del
commasaé ag
ainfi
g ultlrhar
a
p er
erpp en
endd icu
cullar ao vestíb u lo ,ap
apóó s a ana nestesia p révia d ess
essaa ár
área
ea (m u ito m en
enoo s do lo ro sa)a)..
Somm en
So entte dep
d epoo is se deve in filtrar n o p alatatoo a fim d e comco m p lem enenttar a técn
técniica. O u so
d e al
alg u m as gogo tas é o suficien entte nessa
n essa anest
an estesi
esia (Fi
(Fig u ra 12
1 2 ).

A B

Figura 12 – A e B) A ne
nest
stesia d o ne
nerrvo n asop
asopal
alat
atiino po r ab
aboo rd ag
agem
em vestib ular.
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor.

PRINCIPAIS TÉCNICAS ANESTÉSICAS MANDIBULARES


A s p rin cip ais téc
écnn icas an est
estési
ésicas m an d ib u lares:
 b loq u eio do
d o ner
n ervo
vo m an
andd ib ular
ar;;
 in filtrativa su p rap erio stea
steall.

O bloqueio do nervo mandibular é, n o to riam en entte, a técn


técniica m ais u tilizad
zadaa na
n a m anandd íb u la,
p o ss
ssuu in d o suas pecu
p eculliar
ariid ad
ades
es na
n a p ed
ediiat
atrria, d even d o ser lem b radadas
as as di
d ifer
eren
enças
ças anat
an atôô m icas
m an
andd ib u lar
ares
es ent
en tre ad
a d u lto e a crcriian
ança.
ça. O cancanal
alm anandd ib u lar nas cri
crian
anças
ças se
se en
e n con tra, n o rm al-
m en
entte, u m p o u co m ais in fer eriio r d o q u e n o ad
aduu lto ,send o n ecess
ecessár
áriio q u e o p ro fiss
ssiio n alin clin e
levem en entte a ag
a g ulh a par
p araa bai
b aixo.

A pr
prof
ofun
un dida
dadede de inser
nserção
ção da
d a ag ulha no bloq ue ueiio do ner
nervo
vo m and ibu lar n ão d eve ulu ltrap
apas-
as-
sar de
demm ais o s 15 m m ,com o p er eriig o d e se anes
ane stesiar
arem
em ár
áreas
eas in de
dessejáveis d e ner
n ervos
vos m o tor
ores.
es.
A d o se recom
recom enenda
dadd a vari
varia de
d e 0,
0 ,5 a 1 tu b et
etee (Fig u ras 13 a 15
1 5 ).

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 83

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi83
atria.pmd 7/7/2008, 16:04
A B

Figura 13 – D iferença
erençass da an
anatom
atom ia ó ss
ssea
ea en
enttre ad
a d u lto s e cri
crian
anças.
ças.A)M an
andd íbu la seca de
d e ad ulto. B)M andíbu-
la seca d e crian ça.
Fonte: A rqu
quiivo de
d e im agen s do autor.

Figura 14 – A n estesia cor


co rreta do
do n ervo al
a lveo lar in ferio r em crian ças.
Fonte: A rqu
quiivo de
d e im agen s do autor.

Figura 15 – Pr Profund
ofund idad e d o canal m an
andi
dibu lar em
m an
andí
díbu
bu la seca de cri
crian
ança.
ça.
Fonte: A rqu
quiivo d e im agen s do autor.

84 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi84
atria.pmd 7/7/2008, 16:05
A técnica infiltrativa supraperiosteal é p o u co ef efiicien
entte em
e m ad
aduu lto s,p o is a gr
g ran
andd e d en
ensi
si-
dadd e ós
da ó ssea im pe
pedd e um
u m a pr
p ro fusão efefiicien
entte da
d a solu ção em tecido s dur du ro s. Ess
Essaa técni
técnica pop o de
ser d e gr
g ran
andd e valia em crian
anças
ças q u e po
p o ssu em u m a estrutur
uturaa ós
ó ssea m ais po ro sa, o q u e per
p ermm i-
te u m a p ro fu são m ais sati
satisfatór
atóriia d o an est
estési
ésico
co..A u tilizaçã
zaçãoo d essa técn
técniica p o d e evi
e vitar neces-
ne ces-

sau
idtad
aut ade
o meudtielaçã
anest
an
açãooest
e esi
a daotr
seotó
tnócul ar,(Fi
xica) d igmuirnau1in6d).o3,4,5,7,12
as chan
ch ances
ces de com p licaçõ
cações
es (p o r exem p lo , a

Figura 16 – A n estesia in filtrativa m an d ib u lar


ar..
Fonte: A rqu ivo de
d e im agen
agenss do aut
autor
or.

22 . C o m o evitar a autom
a utom utilação em p acien
entte in fan
anttil?

2 3 . C ite as
a s prin cip ais téc
écnn icas an
an est
estési
ésica
cass m ax
axiilares:

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 85

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi85
atria.pmd 7/7/2008, 16:05
2 4 . D escr
escreva
eva a técn ica in filtrativa sup rap erio stea
eall:

CASO CLÍNICO

U m a paci
pa cien
entte do
d o sexo fem
fem inin o, d e 12 an
anoo s,com p ar
areceu
eceu ao
a o consul
co nsultó rio par
p araa exod o n tia
d e um
u m m o lar sup
supereriio r d ireito .

A p acien
entte fo
fo icolo cad
cadaa em p o sição sup
supiin a, send o escolh id a a técn
técniica de
d e bl
b lo q u eio d o

n ervo alve
veoo lar su
supp erio r p o st
steerio r.
U m tu b et
etee fo
fo iin filtrad
adoo co m o au
a u xílio d e um
u m a agu
ag u lh a lo n g a na
n a reg
regiião d o n er
ervo
vo al
a lveo
veollar
superi
sup erio r p o sterio r. A p acienentte, m in u to s dep
depoo is da ap licaçã
caçãoo , q u eixo
xouu -se de
d e d ip lo p ia
(visão d u p la)
a),, além d e ap
a p resen
esenttar estrab ism o coconn verge
vergenn te do d o o lh o d ireito (Fig u ra 1 7 ).

Figura 17 – Pa
Paci
cien te do
d o caso clín ico
co..
Fonte: A rqu
quiivo de
d e im agen s do autor.

86 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi86
atria.pmd 7/7/2008, 16:05
25 . O qu e provavel
provavelm ent
entee causou
causou es
essse est
estrab
abiism o? Po r qu ê?

O q u e pr
p ro vavelm en
entte cau so u o estrab
abiism o fo ia in filtração d e solu ção ananestestésica m u ito
p ró xim a à cavid ad e o rb itária, d evid o à p en etraçã
açãoo exce
excessssiiva d a ag
a g u lh a, aca
acarrretou
anest
an estesia do s ner
ne rvos qu
q u e con
conttrolam o m o vim en
entto o rbitáráriio (n er
ervo
vo ab
abdd u cente),cau
caussan
an--
do talfenô
enômm eno
eno..

2 6 . O q u e fazer p ar
araa evi
e vitar tal acid en
entte?

U m acid en
entte com
co m o o d o cas
ca so clín ico p o d e ser evitad
adoo ao n ão se uti
utilizar ag
aguu lh as lo n g as,
conttroland o a p ene
con enettração dad a agu lha e p osicion and o o pa paci
cient
entee com o d or
orsso u m po uco
elevad
evadoo , o qu e im p ed
ediiria qu
q u e a g ravid ad
adee aj
a ju d ass
assee no
n o esc
escoa
oamm en
entto d o an
anest
estésico p ar araa
reg ião p ó stero-sup
ero-superi
erio r.

27 . Q u alo trat
atam
am en
entto in dicado p ar
araa o p acien
entte dest
d este caso
caso ?

PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 87

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi87
atria.pmd 7/7/2008, 16:05
O tratam en
entto in d icad
cadoo é tr
tran
anqq ü ilizar o p acien te e seu resp
espoo n sável,relatan
atandd o a du
d u raçã
açãoo
p ro váveld aq
aquu ele fen
fenôô m en
enoo e o clu ir su a pál
p álp eb
ebrra com u m espar
esparad
adrrap
apoo ,a fi
fim d e evitar
en jô o cau sad
sadoo p ela di
d ip lo p ia tran sitó ria.

CONCLUSÃO
A s caracterí
características físicacass e psi
p sico
colló g icas de
d e p ac
aciien tes in fan tis deve
devemm ser levevad
ad as em
em co conn sid era-
ção n o m o m en entto d a anest
an estesia. O s cuid ad adoo s n ecess
ecessár
áriio s p ar
araa real
realizar u m at
aten
endd im en
entto ef
e fici-
entte eng
en en g lo b am a anam
an am n ese,a escolh a cor co rret
etaa da
d a abo
ab o rd ag
agem
em ananest
estésica e a sel
seleção crcriiter
eriio sa
d as su
su b stân
ânci
cias anest
an estési
ésicas utilizad
zadas.
as.O u tro cu id adadoo im p o rtan te é a ad
a d eq
equu açã
açãoo d as técn
écniicas
an est
estési
ésica
cass às di
diferen
erenças
ças anatô
an atômm icas dodo s p acien tes in fan tis.

RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS


A tivid ad
adee 3
Resposta: A
C om en
enttár
áriio : So
Somm en
entte em 19 4 6 é q u e fo fo i d esc
escob
ob er
ertto , p o r Löf
Löfrren e Lun d q uist, o p rim eiro
an estésico lo ca call sin tético
co:: a lid o ca
caíín a. A p artir d e en
e n tão , o u tro s anestési
an estésico
coss fo ram sin tetiza
za--
dos.

A tivid ad e 5
Resposta: A
C o m en
enttário : A an
anest
estesi
esia geral
g eral é de
d e rea
reallizaçã
zaçãoo exclu siva em am b ien te hoh o spitalar. Tod
Todasas as
o u tras po
p o d em ser rea eallizad
zadas
as em coconn su ltó rio m ed
ediian
antte a cap
capaci
acitação p ro fiss
ssiio n al e eq
e q u ip a-
m en
entto s o b rig atório s n ece
ecess
ssári
ário s.

A tivid ad e 6
Resposta: D
C o m en
enttár
áriio :A sed
edação
ação ven
venoo sa não
n ão p o d e ser feita p o r ciru rg ião
ão--d en
enttista, send o o b rig at
atóó ria a
p resen
esençaça de
d e m éd
édiico an
anest
estesista resp
resp o n sável.

A tivid ad
adee 10
Resposta: B
C o m en
enttário : O an
anest
estési
ésico lo cal id ea
ealld eve ter o s m elh o res efei
efeito s lo cais co
comm o m en o r efeito
sist
stêm
êm ico p o ssíve
vell.

88 ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi88
atria.pmd 7/7/2008, 16:05
A tivid ad
adee 11
Resposta: D
C o m en
enttário : A d isfag
agiia não
n ão est
estáá listad a com
co m o efeito ad vers
versoo ao
aoss anest
an estési
ésico
coss lo cais.

A tivid ad
adee 16
Resposta: B
C o m en
enttár
áriio : A d o se m áxim a a ser u tilizad
zadaa dad a subs
sub stân
ânci
cia anest
an estésica m epepiivacaín a, n a con
co n -
centrração d e 3%
cent 3 % sem vas
vasoco
oconst
nstrritor
or,, é de
d e 4,
4 ,4 m g/
g/kg
kg//sess
essão
ão,, com o o cor
corrre com a lid o caína
na..

A tivid ad
adee 17
Resposta: C
C om ent
entáráriio: A pr
priilocaína a 3% com felipr
pres
esssina em
e m tem po de ação
a ção pul
p ulpa
parr em torno d e 60 a
90 m inu
nuttos
os,,tem po de ação em tec eciidos m oles em tororno
no de 60
6 0 a 120 m inu
nuttos e dose
dose m áx
áxiim a
de 6 m g/g/kg
kg poporr ses
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profunun -
da só po de ser realizada po r m éd édiicos qual
qu alificado s e em am b ien enttes que
qu e of
o fer
ereçam
eçam con
condd ições
seg
eguu ras para suasua realização, ficand o o s cu cu id ad
adoo s do p acien
entte a carcargg o d o m éd
édiico q ue nãnãoo
esteja rea
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PRO-ODONTO | CIRURGIA | SESCAD 89

Proodonto-cirurgia_2_Anestesia em odontopedi89
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