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TITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO REGIME JURÍDICO
Art. 1º O Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Alegrete, bem como de
suas autarquias e fundações públicas que venham a ser criadas, é o estatutário, instituído por
esta lei e Emprego Público a ser criado por lei específica.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, Servidores são pessoas legalmente investidas em cargos
públicos, de provimento efetivo ou em comissão.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, Servidores são pessoas legalmente investidas em cargos
públicos, de provimento efetivo ou em comissão. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Parágrafo único. Nos casos em que legalmente possa haver o acúmulo de cargos,
empregos ou funções públicas, em matrículas distintas, o servidor poderá perceber
gratificações e adicionais, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 3º Cargo Público é o criado em lei, em número certo, com denominação própria
remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas a servidor público.
Parágrafo Único - Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para
atender encargos de direção, chefia ou assessoramento.
§ 2º Os graus terão a diferenciação de no mínimo 15% (quinze por cento) entre cada um.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 6ºOs cargos em comissão são criados por lei, em número e com remuneração certos e
com atribuições definidas de chefia, direção ou assessoramento, sendo de livre nomeação e
exoneração.
Art. 7º Função Gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativa de detentor de cargo de provimento efetivo, observados os
requisitos para o exercício.
Parágrafo Único - É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo,
exceto em cargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais.
Art. 7º Função Gratificada é a instituída por Lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativa de detentor de cargo de provimento efetivo, observados os
requisitos para o exercício, sendo de livre designação e dispensa. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo,
exceto em cargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 8º É proibido o exercício gratuito de cargos públicos salvo nos casos previstos em lei.
CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 10. Precederá sempre, ao ingresso no serviço público municipal, a inspeção médica
realizada pelo órgão de perícia oficial. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 11 O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de
I - Nomeação;
II - Promoção;
III - Readaptação;
IV - Reversão;
V - Aproveitamento;
VI - Reintegração;
VII - Recondução.
Seção II
Do Concurso Público
Art. 14 A investidura em cargo de provimento efetivo será feita mediante concurso público de
provas escritas e provas práticas, podendo ser utilizadas, também, provas de títulos ou provas
prático-orais.
§ 3º Serão considerados como títulos somente os cursos, que tiverem relação direta com
as atribuições do cargo pleiteado, sendo que os pontos a eles correspondentes não poderão
somar mais de 20% (vinte por cento) do total dos pontos do concurso;
Art. 15 O prazo de validade do concurso será de até dois anos, podendo ser prorrogado, uma
única vez, por igual período, no interesse da administração.
§ 1º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado para o cargo em
concurso anterior com prazo de validade não expirado.
Seção III
Da Nomeação
Art. 17. A nomeação far-se-á: (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção IV
Da Posse e do Exercício
§ 5º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo
previsto no § 1º.
§ 3º Só haverá posse nos casos de provimento por nomeação. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 5º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo
Art. 20 A posse em cargo público dependerá de laudo pericial que comprove aptidão física e
mental para o exercício do cargo.
§ 3º Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no
prazo estabelecido no § 2º.
Seção V
Da Lotação
Art. 22 Lotação é à força de trabalho qualitativa e quantitativa de cargos nos órgãos em que,
efetivamente, devam ter exercício os servidores, observados os limites fixados para cada
repartição ou unidade de trabalho.
Art. 25. O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta), 30 (trinta) ou
20 (vinte) horas semanais de trabalho, conforme especificações de seu cargo, salvo quando
for estabelecida duração diversa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 26 O servidor que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá
entrar no exercício sem prévia satisfação dessa exigência.
II - Garantia hipotecária;
Seção VI
Do Estágio Probatório
Art. 27 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará
sujeito a estágio probatório por período de 03 (três) anos, durante o qual sua aptidão,
capacidade e desempenho serão objetos de avaliação por Comissão Especial designada para
esse fim, com vistas à aquisição da estabilidade, observados os seguintes requisitos:
I - Assiduidade;
II - Pontualidade;
III - Disciplina;
IV - Eficiência;
V - Responsabilidade;
VI - Relacionamento.
dias, a avaliação do estágio probatório ficará suspensa até o retorno do servidor ao exercício
de suas atribuições, retornando-se a contagem do tempo anterior para efeito do trimestre.
§ 7º O servidor que não preencher alguns dos requisitos do estágio probatório deverá
receber orientação adequada para que possa corrigir as deficiências.
Art. 28 Nos casos de cometimento de falta disciplinar inclusive durante o primeiro e o último
trimestre, o estagiário terá a sua responsabilidade apurada através de sindicância ou processo
administrativo disciplinar, observadas as normas estatutárias, independente da continuidade
da apuração do estágio probatório pela Comissão Especial.
Art. 30 O Servidor em estágio probatório que for nomeado para Função Gratificada não
interrompe o tempo para estágio probatório desde que permaneça no exercício das
atribuições do cargo efetivo.
Art. 30. O Servidor em estágio probatório que for nomeado para Função Gratificada não
interrompe a contagem do tempo para estágio probatório desde que permaneça no exercício
das atribuições do cargo efetivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção VII
Da Estabilidade
Seção VIII
Da Promoção
Art. 35 As promoções de grau a grau, nos cargos organizados em carreira, obedecerão aos
critérios de merecimento e ou Antigüidade, na forma da lei, que deverá assegurar critérios
objetivos na avaliação do merecimento.
Parágrafo Único - Para efeitos legais da promoção por merecimento, deverá ser
constituída uma Comissão Permanente de Capacitação, controle e Avaliação de qualidade do
serviço e do servidor público, através de lei específica.
II - Não tiver sido punido nos últimos doze meses com pena de advertência ou
suspensão, convertida esta em multa ou não.
Art. 37 Será anulada, em benefício do servidor a quem cabia por direito, o ato que formalizou
indevidamente a promoção.
Seção IX
Da Readaptação
Seção X
Da Reversão
Art. 41Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por
junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da
aposentadoria.
Art. 43 Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
Art. 44 A reversão dará direito a contagem do tempo a que o servidor esteve aposentado,
exclusivamente para nova aposentadoria.
Art. 45 Será considerada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que,
dentro do prazo legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo
motivo de força maior, devidamente comprovado.
Art. 46 Não será computado para nenhum fim, o tempo da aposentadoria comprovadamente
fraudulenta.
Seção XI
Do Aproveitamento e da Disponibilidade
Art. 50 Será tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o servidor não
entrar em exercício no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada por junta médica
oficial.
Seção XII
Da Reintegração
Seção XIII
Da Recondução
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 53A apuração do tempo de serviço será feita em dias que serão convertidos em anos,
arredondando-se o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo Único - Constitui tempo de efetivo serviço público municipal, para todos os
efeitos legais, o anteriormente prestado ao município pelo servidor que tenha ingressado sob a
forma de contratação, admissão, nomeação ou qualquer outra, desde que comprovado o
vínculo regular.
Art. 53.A apuração do tempo de serviço será feita em dias que serão convertidos em anos,
arredondando-se o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. Constitui tempo de efetivo serviço público municipal, para todos os
efeitos legais, o anteriormente prestado ao município pelo servidor que tenha ingressado sob a
forma de contratação, admissão, nomeação ou qualquer outra, desde que comprovado o
vínculo regular, mediante a apresentação da certidão de contribuição previdenciária. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 54
VI - Licenças previstas nos incisos V, VI, VII, IX, X, XII do artigo 135;
VII - Férias;
a) Esteve em disponibilidade;
b) Já esteve aposentado, quando se tratar de reversão.
municipal, anterior ao ingresso no serviço público; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
V - As ausências ao serviço previstas no art. 176; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
VI - Licenças previstas nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, IX, X e XII, do art. 135 desta Lei;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 55É vedada à contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitante em mais
de um cargo ou função em órgão ou entidade dos Poderes da União, Estados e Municípios,
autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas.
CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA
I - Exoneração;
II - Demissão;
III - Promoção;
IV - Aposentadoria;
VI - Readaptação;
VII - Falecimento.
CAPÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO
Art. 65 A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os
interessados.
CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Art. 66 O exercício da função de confiança pelo servidor público efetivo ocorrerá sob a forma
de função gratificada.
Art. 67A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, que não justifiquem a criação do cargo em comissão.
Art. 67.A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, que não justifiquem a criação do cargo em comissão. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 68.O provimento do Cargo em Comissão poderá recair em Servidor Público Municipal ou
Servidor de outra entidade pública posto à disposição do Município, sem prejuízo de seus
vencimentos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 69A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será cumulativa com o
cargo em comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.
TÍTULO II
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO
Art. 70O Prefeito determinará, quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de
expediente das repartições.
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 74A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa determinação
da autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição ou de
ofício.
Art. 76O exercício de cargo em comissão ou Função Gratificada está sujeito ao controle do
ponto e exclui a remuneração por serviço extraordinário.
Art. 76. O exercício de Cargo em Comissão e/ou Função Gratificada, estão sujeitos ao
controle do ponto, vedando a remuneração por serviço extraordinário. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
II - Aos servidores detentores de gratificação especial, incidirá horas extras, nos casos
que excedera sua jornada de trabalho mensal. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 77O servidor tem o direito a repouso semanal remunerado, um dia de cada semana,
preferencialmente aos domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.
Art. 78 Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo
justificado, ao serviço durante uma semana, mesmo que apenas em um turno.
Art. 79
Art. 79 Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos sábados,
domingos, feriados ou no dia do repouso remunerado, hipótese em que as horas trabalhadas
serão pagas com acréscimo de 100% (cem por cento), sobre a hora normal
Art. 79. Nos serviços públicos organizados em forma de escala, fará jus a percepção do
serviço extraordinário quando o servidor exceder a carga horária de 20, 30 ou 40 horas
semanais, de acordo com a carga horária prevista para seu cargo ou função. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. Os servidores que fazem escala de 12X36 não perceberão hora extra
quando recair nos sábados e domingos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DE RESPONSABILIDADE DO TESOURO
MUNICIPAL
Seção I
Do Auxílio-doença
§ 2º Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela
aposentadoria por invalidez.
§ 2º Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela
aposentadoria por invalidez. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção II
Do Salário-família
II - quando o filho ou equiparado completar quatorze (14) anos de idade, a contar do mês
seguinte ao da data do aniversário;
Seção III
Do Salário-maternidade
§ 4º A Segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção é devido
salário-maternidade pelo período de:
III - trinta (30) dias, se a criança tiver de quatro a oito anos de idade.
antes do parto e a data de ocorrência deste. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
§ 4º A Segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção é devido
salário-maternidade pelo período de: (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
I - cento e oitenta (180) dias, se a criança tiver até um ano de idade; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
II - noventa (90) dias, se a criança tiver entre um e quatro anos de idade; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
III - sessenta (60) dias, se a criança tiver de quatro a oito anos de idade. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção IV
Do Auxílio-reclusão
Art. 83O auxílio-reclusão, a cargo do Tesouro Municipal, é devido à família do servidor tivo,
cuja remuneração não ultrapasse o limite estipulado para a concessão do benefício pelo
Regime Geral de Previdência Social, nos seguintes casos:
TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 84 Vencimento básico é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público com
valor fixado em lei, atendidos os dispositivos constitucionais.
I - A remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como os dias de repouso da
respectiva semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
Art. 89Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.
Art. 90 As reposições devidas à fazenda municipal poderão ser feitas em parcelas mensais,
corrigidas monetariamente, e mediante desconto em folha de pagamento.
§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da
remuneração do servidor;
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, destituído do cargo
Art. 91
em comissão ou que tiver a sua disponibilidade cassada, terá de repor a quantia de uma só
vez.
Parágrafo Único - A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e
cobrança judicial.
Art. 92O vencimento, a remuneração e o provento não serão objetos de arresto, seqüestro
ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.
III - Os limites máximo e mínimo de remuneração e a relação entre estes limites, sendo
aquele o valor estabelecido de acordo com o Artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal;
Art. 95 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 98 Além do vencimento básico, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I - Ajuda de custo;
II - Diárias;
Art. 99 As vantagens previstas no inciso III do artigo anterior não serão computadas nem
acumuladas para efeito de concessão de qualquer outros acréscimos pecuniários ulteriores,
sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
As vantagens previstas no inciso III e IV do artigo anterior não serão computadas nem
Art. 99.
acumuladas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores,
sob o mesmo título ou idêntico fundamento, na mesma matrícula. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Seção II
Da Ajuda de Custo
Art. 100 A ajuda de custo destina-se à compensação das despesas de instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova localidade com mudança de
caráter permanente.
Art. 101 A ajuda de custo é calculada sobre o vencimento básico do servidor, conforme se
dispuser em regulamento.
Art. 102 Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo ou reassumi-
lo em virtude de mandato eletivo.
Art. 103O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não
se apresentar na localidade.
Parágrafo Único - Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de
exoneração de ofício ou de retorno por motivo de doença comprovada.
Seção III
Das Diárias
Art. 104 O servidor que, a serviço, se afastar da sede do município em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território nacional ou fora dele, fará jus às passagens e diárias,
para cobrir despesas de pousada, alimentação e locomoção.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
§ 4º O servidor que receber diárias e não se afastar da sede por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de até 02 (dois) dias úteis.
§ 5º Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor de que o previsto para seu
afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, em igual prazo
Art. 105O servidor público municipal que, no interesse do serviço público, atuar na zona rural
de Alegrete fará jus à percepção de diárias de campanha para compensar as despesas,
correspondentes a 8% (oito por cento) do menor vencimento básico pago pelo Município;
Art. 105.O servidor público municipal que, no interesse do serviço público, atuar na zona rural
de Alegrete fará jus à percepção de diárias de campanha para compensar as despesas,
correspondentes a 8% (oito por cento) do menor vencimento básico pago pelo Município;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção IV
Das Gratificações e Adicionais
Art. 106 Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos
servidores as seguintes gratificações e adicionais:
I - Gratificação de função;
II - Gratificação Natalina;
VI - Adicional noturno;
VII - Gratificação por movimentação financeira; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 35/2010)
XI - Gratificações especiais;
Art. 106. Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei serão definidos aos
servidores as seguintes gratificação e adicionais: (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
III - Adicional por tempo de serviço; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
VII - Gratificação por movimentação financeira; VIII - Gratificação por nível universitário;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção I
Da Gratificação de Função
§ 3º Por opção do servidor, o valor percebido à título de função gratificada poderá integrar
a base de cálculo para o salário de contribuição do Regime de Previdência.
Art. 108 Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com dez ou mais anos de serviço
público municipal de cargo efetivo, a incorporação, na atividade, de função gratificada, que
será incorporada ao seu vencimento como vantagem pessoal, desde que tenham atuado no
exercício de função de confiança da seguinte forma:
§ 2º o servidor que pedir demissão da função gratificada não fará jus a incorporação da
gratificação.
I - Integral, se exercida por 10 (dez) anos consecutivos; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
II - Na proporção de 20% (vinte por cento) ao ano a partir do 11º (décimo primeiro);
ano, no limite de até 100% (cem por cento), quando exercida de forma intercalada. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
III - O servidor que já tiver incorporado função gratificada e perceber uma função
gratificada maior, terá direito a incorporação da diferença, na proporção de 20% (vinte por
cento) ao ano, no limite de até 100% (cem por cento), desde que recebida consecutivamente.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 109A vantagem de que trata o artigo anterior será concedida, a pedido do servidor, após
preenchidos os requisitos legais e seu pagamento deverá ser imediato
Parágrafo Único - O pagamento da vantagem será feito a partir da data em que o servidor
retornar ao exercício de cargo em provimento efetivo ou permanecendo no cargo em comissão
ou função gratificada optar pelos vencimentos e vantagens do cargo de provimento efetivo.
Art. 110Quando o servidor tiver exercido no período a ser considerado mais de um cargo em
comissão ou função gratificada, servirá de base para o cálculo, a média aritmética entre os
padrões, que tenha desempenhado por no mínimo, um ano.
Parágrafo Único - No caso de, em nenhum deles, ter completado esse tempo mínimo,
servirá de base o valor do padrão do cargo ou função que tenha desempenhado por mais
tempo. (Revogado pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 111 O servidor efetivo que já tenha incorporado ao seu vencimento a vantagem de que
trata esta lei, e que for nomeado para exercício de outra função de confiança, cujo valor seja
superior a função de confiança já incorporada, perceberá a diferença da função de confiança,
enquanto perdura o exercício da função. E incorporará ao seu vencimento a diferença referida
desde que preencha os requisitos do art. 108.
Parágrafo Único - Quando o servidor efetivo for nomeado ou designado para o exercício
de função de confiança de padrão igual ou inferior ao já incorporado, será sem percepção da
vantagem para a qual foi nomeado.
Parágrafo único. Quando o servidor efetivo for nomeado ou designado para o exercício
de função de confiança de padrão igual ou inferior ao já incorporado, será sem percepção da
vantagem para a qual foi nomeado, se na mesma matrícula. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Art. 112O cálculo da vantagem pessoal levará sempre em conta os valores atualizados dos
vencimentos, dos adicionais incorporados ao vencimento e das funções gratificadas.
Art. 113 O início para percepção da vantagem será a partir da publicação da presente Lei.
Art. 113.O início para percepção das vantagens previstas no art. 108 e art.132 será na data
da publicação da presente Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção II
Da Gratificação Natalina
Art. 114 A Gratificação de Natal será paga, anualmente, a todo o servidor municipal,
independentemente da remuneração a que fizer jus.
§ 1º A gratificação natalina corresponderá a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo
exercício no ano, sobre a média da remuneração que o Servidor tenha recebido, e será paga
até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro do ano correspondente;
§ 2º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de exercício será tomada como mês
integral, para efeito do parágrafo anterior;
§ 3º A Gratificação de Natal será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos
proventos que perceberem na data do pagamento daquela.
Art. 115Caso o servidor deixe o serviço público municipal, a Gratificação de Natal ser-lhe-á
paga proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano, com base na remuneração
Subseção III
Do Adicional Por Tempo de Serviço
Art. 116 Por triênio de efetivo exercício público municipal, será concedido ao servidor um
adicional correspondente a 5% (cinco por cento) do vencimento básico de seu cargo efetivo.
Art. 116. Por triênio de efetivo exercício público municipal, será concedido ao servidor um
adicional correspondente a 5% (cinco por cento) do vencimento básico de seu cargo efetivo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção IV
Dos Adicionais de Insalubridade e Periculosidade
§ 1º O adicional de que trata este artigo será pago em função da atividade efetivamente
desenvolvida pelo servidor e do local de trabalho.
Art. 118 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade será considerado o grau
mais elevado, para efeito de percepção, sendo vedada à percepção cumulativa.
Art. 120 Por opção do servidor, o valor correspondente ao adicional poderá servir de base
para o cálculo do salário de contribuição do Regime de Previdência.
Subseção V
Do Adicional Pela Prestação de Serviço Extraordinário
Art. 121O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho. (Vide regulamentação
dada pela Lei nº 4640/2010)
O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho. (Redação dada pela
Art. 121.
Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 122 Por opção de servidor, o valor correspondente ao adicional poderá servir de base
para o cálculo do salário de contribuição do Regime de Previdência.
Subseção VI
Do Adicional Noturno
Art. 123 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas
de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25% (vinte e
cinco por cento) sobre o vencimento básico do cargo.
Art. 124 Por opção dos servidores, poderão incluir a base de cálculo para o salário de
contribuição do Regime de Previdência.
Subseção VII
Do Adicional Para Diferença de Caixa
Subseção VII
da Gratificação Por Movimentação Financeira (redação Dada Pela Lei Complementar
nº 35/2010)
Art. 125 O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo ou função, pague ou
receba em moeda corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de 60
% (sessenta por cento) do vencimento básico.
Art. 125 O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo ou função, pague ou
receba em moeda corrente nacional, em espécie, cheques, transferências bancárias,
transações eletrônicas, conciliações bancárias e demais atividades financeiras permitidas em
lei, perceberá uma gratificação por movimentação financeira, no montante de 60% (sessenta
por cento) do vencimento básico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2008)
Art. 125.O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo ou função, pague ou
receba em moeda corrente nacional, em espécie, cheques, transferências bancárias,
transações eletrônicas e demais atividades financeiras permitidas em Lei, bem como aquele
que efetue pagamento das despesas, promova a movimentação das contas bancárias do
município, estando devidamente lotado na Divisão de Tesouraria ou Setor de Pagamentos do
Município, perceberá uma gratificação por movimentação financeira, no montante de 60%
(sessenta por cento) do seu vencimento básico. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 35/2010)
§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.
§ 2º A gratificação de que trata este artigo só será paga enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2008)
§ 2º A gratificação de que trata este artigo só será paga enquanto o servidor estiver
lotado na Divisão de Tesouraria ou Setor de Pagamentos do Município. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 35/2010)
Subseção VIII
Da Gratificação Por Nível Universitário
Art. 126 O servidor terá direito a gratificação especial de 10% (dez por cento) sobre o
vencimento básico, quando regularmente matriculado em estabelecimento de ensino superior.
§ 1º A gratificação de que trata este artigo será concedida pelo período máximo de 10
(dez) semestres.
Art. 126.O servidor efetivo terá direito ao Auxílio Universitário de 10% (dez por cento) sobre o
vencimento básico, quando regularmente matriculado em estabelecimento de ensino superior
pela primeira vez. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º O Auxílio de que trata o caput deste artigo será concedida pelo período máximo de
10 (dez) semestres. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 127
Art. 127O servidor com curso superior terá direito a gratificação especial de 20% (vinte por
cento) sobre o vencimento básico.
Subseção IX
Da Gratificação Por Atuação em Projetos Especiais na Zona Rural
O servidor que atuar em projetos especiais na zona rural, em funções não inerentes
Art. 128
ao seu cargo ou função, fará jus a uma gratificação de 50% ( cinqüenta por cento) sobre seu
vencimento básico, por mês ou fração, na execução do projeto.
Parágrafo Único - A gratificação de que trata este artigo, cessará concomitantemente com
a prestação de serviço.
Subseção X
Da Gratificação Por Difícil Acesso ou Provimento
Art. 129 Ao servidor que desempenhe suas atividades em locais de difícil acesso ou difícil
provimento, será devida uma gratificação, que poderá variar de 10% (dez por cento) a 100%
(cem por cento) sobre seu vencimento básico, segundo as condições de acesso ao local de
trabalho, distância da sede e tipologia das atividades.
Art. 130Lei própria fixará as atividades que farão jus à gratificação prevista no artigo anterior,
bem como os locais de difícil acesso ou difícil provimento e os respectivos percentuais
incidentes.
Subseção XI
Das Gratificações Especiais
Art. 131 O servidor poderá perceber gratificações especiais conforme disposições em leis
específicas.
Art. 132Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com dez ou mais anos de serviço
público municipal, a incorporação na atividade das gratificações especiais, inerente ao seu
cargo desde que tenha sido percebido por cinco anos consecutivos ou dez anos ou mais
intercalados. A referida vantagem só poderá ser incorporada uma única vez
Parágrafo Único - A gratificação que se refere o caput do artigo servirá como base de
Art. 132. Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com 10 (dez) ou mais anos de
serviço público municipal, a incorporação na atividade das gratificações, exceto as de
comissões permanentes e transitórias, uma única vez, quando tratar-se de mesma
gratificação, desde que tenha sido percebida a referida vantagem da seguinte forma:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
I - Integral, se exercida por 10 (dez) anos consecutivos; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
II - Na proporção de 20% (vinte por cento) ao ano a partir do 11º (décimo primeiro);
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
ano, no limite de até 100% (cem por cento), quando exercida de forma intercalada. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção XII
Dos Honorários e Jetons
Art. 133 O servidor fará jus a honorários quando designado para exercer atividades, fora de
seu horário normal de expediente, em função diversa ao cargo, conforme interesse da
administração.
CAPÍTULO III
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais
X - Prêmio;
Subseção I
Da Licença Para Tratamento de Saúde
Art. 137Para licença de 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo órgão
de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.
Art. 138 Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
Art. 139 O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da
doença, salvo quando se tratarem de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença
profissional ou quaisquer das doenças especificadas na legislação pertinente.
Art. 140O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais, devidamente
comprovados por exames específicos, será submetido à inspeção médica.
Subseção II
Da Licença à Gestante, à Adotante e Paternidade
Art. 141 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por 120 (cento
e vinte dias) consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito
a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.
Art. 141.Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por 180 (cento
e oitenta dias) consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito
a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 6º A servidora que já estiver no gozo da licença na data de publicação desta Lei poderá
optar pela ampliação da licença maternidade, através de requerimento protocolado no setor
competente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 142 Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença paternidade de
05 (cinco) dias consecutivos, a contar da data do nascimento.
Art. 142. Pelo nascimento de filho ou adoção, o servidor terá direito à licença paternidade de
15 (quinze) dias consecutivos, a contar da data do nascimento ou da adoção. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º No caso de união homoafetiva, a licença, nos termos do caput deste artigo, será
concedida também à servidora adotante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 143 Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora terá direito,
durante a jornada de trabalho, a uma hora, que poderá ser parcelada em dois períodos de
meia hora.
Art. 144 Para a servidora que adotar criança com até um ano de idade, o prazo de licença
maternidade será de 120 (cento e vinte) dias.
Art. 144.Para a servidora que adotar criança com até 1 (um) ano de idade, o prazo de licença
maternidade será de 180 (cento e oitenta) dias. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Subseção III
Da Licença Por Acidente em Serviço
Art. 145 Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.
Art. 146 Configura-se acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor em
seu horário de expediente.
Art. 147 O servidor acidentado em serviço terá tratamento integral custeado pelo Município.
Art. 148 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá
ser tratado em instituição privada, à conta dos recursos públicos.
Parágrafo Único - O tratamento recomendado por junta médica oficial, constitui medida
de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em
instituições públicas.
Art. 149 A prova do acidente será feita no prazo de 05 (cinco) dias, prorrogáveis quando as
circunstâncias o exigirem.
Subseção IV
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família
Art. 150 Poderá ser concedida à licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro (a), padrasto ou madrasta, sogro ou sogra, ascendente ou descendente,
mediante comprovação médica oficial do Município.
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração até um mês, e após com os
seguintes descontos:
II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a dois meses até cinco meses;
III - sem remuneração, a partir do sexto mês até o máximo de 02 (dois) anos.
Subseção V
Da Licença Para o Serviço Militar
Art. 151 Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de
segurança nacional, será concedida licença sem remuneração.
Subseção VI
Da Licença Para Concorrer a Cargo Eletivo
Art. 152 O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar
entre a sua escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do
registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
Subseção VII
Da Licença Para Desempenho de Mandato Eletivo
Art. 153 Eleito, o servidor ficará afastado do exercício do cargo a partir da posse.
Art. 155 O servidor investido em mandato eletivo não poderá ser removido ou redistribuído
"ex-ofício" para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
Subseção VIII
Da Licença Para Tratar de Interesse Particular
Art. 156 A critério da administração poderá ser concedida ao servidor estável licença para
tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois) anos consecutivos, sem
remuneração.
Art. 157 Ao servidor ocupante do cargo em comissão não se concederá a licença de que trata
o artigo anterior.
Art. 158 Não se concederá licença ao servidor nomeado, antes de completar 03 (três) anos de
exercício e ao servidor readaptado antes de completar 01 (um) ano de exercício no novo cargo
ou repartição.
Subseção IX
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista
Art. 159
§ 3º A licença de que trata este artigo será concedida ao presidente das entidades
citadas, mantendo-se a sua remuneração.
§ 3º A licença de que trata este artigo será concedida aos servidores das entidades
citadas, mantendo-se a sua remuneração, como se estivesse no efetivo exercício e
desempenho de sua função. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção X
Da Licença Prêmio
Após cada quinqüênio ininterrupto do exercício, o servidor efetivo fará jus a 03 (três)
Art. 160
meses de Licença Prêmio com a remuneração do cargo efetivo.
§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo em até 03 (três)
parcelas;
§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo em até 03 (três)
períodos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 161 Não se concederá Licença Prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:
I - Licença para tratar de interesses particulares; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
III - Licença para acompanhar cônjuge. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Art. 163 O número de servidores em gozo simultâneo de Licença Prêmio não poderá ser
superior a 1/3 (um terço) da lotação respectiva da unidade administrativa do órgão ou
entidade.
Art. 164 A Licença Prêmio não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.
Subseção XI
Da Licença Para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro(a)
Art. 165 O servidor efetivo terá direito a licença sem remuneração por período não superior a
02 (dois) anos para acompanhar cônjuge ou companheiro (a) nos casos em que este se
deslocar ou fixar residência em outro ponto do Estado, Território Nacional, para o exterior ou
para o exercício de mandato eletivo dos poderes Executivos e Legislativo Federal, Estadual ou
municipal.
Art. 165. O servidor efetivo estável terá direito a licença sem remuneração por período não
superior a 02 (dois) anos para acompanhar cônjuge ou companheiro (a), comprovado com
certidão oficial nos casos em que este se deslocar ou fixar residência para o exercício de
atividade pública, em outro ponto do Estado, Território Nacional, para o exterior ou para o
exercício de mandato eletivo dos poderes Executivos e Legislativo Federal, Estadual ou
Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º Durante a licença de que trata o artigo, o servidor não contará tempo de serviço para
qualquer efeito.
Art. 166 Cessado o motivo de licença, ou não requerida documentadamente sua renovação, o
servidor deverá reassumir o exercício dentro de trinta dias, a partir dos quais sua ausência
será computada como falta ao serviço.
Subseção XII
Da Licença Para Qualificação Profissional
Art. 167 Ao servidor que desejar realizar curso de qualificação profissional, em sua área de
atuação, será concedida licença, para dele participar, por período de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos ou não.
§ 4º O servidor que gozar desta licença, fica obrigado a prestar serviços ao município por
período não inferior a dois anos, na área em que se qualificar, sob pena de ressarcir o
município dos vencimentos percebidos por ocasião da licença.
§ 5º Ao servidor que gozar desta licença, não serão devidas despesas de viagem ou
Art. 167.Ao servidor que desejar realizar curso de qualificação profissional, em sua área de
atuação, em nível mínimo de pós-graduação, será concedida licença, para dele participar, por
período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias consecutivos ou não, prorrogáveis por igual
período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º No período da licença, o servidor perceberá o vencimento básico a que fizer jus, com
as vantagens já incorporadas, triênio e nível universitário. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 3º O servidor que gozar desta licença, fica obrigado a prestar serviços ao município por
período não inferior a 3 (três) anos, na área em que se qualificar, sob pena de ressarcir o
município dos vencimentos percebidos por ocasião da licença. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 4º Ao servidor que gozar desta licença, não serão devidas despesas de viagem ou
diárias, para participar do curso para o qual se licencia. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Seção II
Da Cedência Para Servir a Outro órgão ou Entidade
Art. 168 O servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser cedido mediante
requisição para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados
e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
Art. 168. O servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser cedido mediante
requisição para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal, nas seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
III - Para cumprimento de convênio. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
IV - Na forma de permuta, com ônus para a origem. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Parágrafo Único - na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o
Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou convênio. Para todos os casos de
cedência não haverá prejuízo para contagem de tempo de serviço.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o
Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou convênio. Para todos os casos de
cedência não haverá prejuízo para contagem de tempo de serviço. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS
Art. 169O servidor gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano,
concedidas de acordo com a escala organizada pela chefia imediata.
§ 1º A escala de férias poderá ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe
imediato do servidor.
§ 6º É vedada a concessão de novo período de férias ao servidor que tiver dias em haver
registrados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 171 Perderá o direito às férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das
licenças a que se referem os incisos V, VII, VIII, XI do artigo 135, e inciso I do art. 168.
Parágrafo Único - No caso de que trata o inciso IV do artigo 135, extinguirá o direito do
gozo de férias, se superior a 90 (noventa) dias em um mesmo período aquisitivo.
Art. 171.Perderá o direito às férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das
licenças a que se referem os incisos V, VII, VIII, XI e XII do art. 135, e inciso I do art. 168.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º No caso de que trata o inciso IV do art. 135, extinguirá o direito do gozo de férias, se
superior a 60 (sessenta) dias em um mesmo período aquisitivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 2º O servidor em auxilio doença por período igual a 6 (seis) meses ou superior, embora
descontínuos, iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando retornar as atividades
laborais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 172 O servidor que opera direta e permanentemente com raios-X ou substâncias
radioativas gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de
atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
Art. 173Será pago ao servidor, por ocasião das férias e independentemente de solicitação, o
acréscimo constitucional de 1/3 (um terço) da remuneração do período aquisitivo de férias.
Parágrafo Único - Na hipótese de férias parceladas poderá o servidor indicar em qual dos
períodos utilizará a faculdade de que trata este artigo.
Art. 174 Se, no momento das férias, o servidor não estiver percebendo o mesmo adicional do
período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a médio
duo decimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante
incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.
Art. 175O servidor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional calculado sobre a
remuneração dos cargos cujo período aquisitivo lhe garanta o gozo de férias.
Parágrafo Único - O adicional de férias será devido em função de cada cargo exercido
pelo servidor.
CAPÍTULO V
DAS CONCESSÕES
Art. 176 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço mediante
requerimento devidamente instruído.
a) casamento;
b) falecimento de cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta, padrasto, filho, enteados,
menor sob sua guarda ou tutela e irmãos;
V - Por 01 (um) dia alusiva a data de seu aniversário, desde que requerida com
antecedência mínima de sete dias do evento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
VI - Para participar de júri e outros serviços obrigatórios por Lei, quando convocado; VII -
Para realização de prova em processo seletivo; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
VIII - Para prestar assistência a familiar por motivo de doença ou acidente, em casos de
urgência ou emergência, comprovado por atestado médico. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Art. 177Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do
cargo.
Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de
horário na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.
Art. 178
Art. 178 O servidor estável poderá ausentar-se do Município para cursar Ensino Superior ou
Técnico Científico, desde que autorizado pelo Prefeito, sem direito à remuneração e contagem
de tempo de serviço para qualquer fim.
Parágrafo Único - A ausência de que trata este artigo não excederá a 05 anos, findo o
período, somente decorrido outro de igual tempo, será permitido nova ausência ou licença
para tratar de interesse particular.
CAPÍTULO VI
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO, NO FALECIMENTOE NA APOSENTADORIA
CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Art. 180 A assistência à saúde do servidor ativo ou inativo e de sua família compreende
assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica prestada pelo Sistema
Único de Saúde ou diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor,
ou ainda, mediante convênio, na forma estabelecida em ato próprio.
Parágrafo Único - A assistência à saúde prestada mediante convênio será opcional por
parte do servidor.
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA A FILHO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
Art. 181 O servidor que for pai, mãe ou responsável por portador de deficiência física,
sensorial ou mental, em tratamento, fica autorizado a se afastar do exercício do cargo, quando
necessário, por período de até 50% (cinqüenta por cento) de sua carga horária normal
cotidiana, sem prejuízo da remuneração, na forma da lei e mediante a apresentação de perícia
médica oficial anual, que ficará arquivada junto ao Setor de Recursos Humanos da Prefeitura
Municipal.
Art. 181. O servidor que for pai, mãe ou responsável por portador de deficiência física,
sensorial ou mental, em tratamento, fica autorizado a se afastar do exercício do cargo, quando
necessário, por período de até 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária normal
cotidiana, sem prejuízo da remuneração, na forma da Lei e mediante a apresentação de
perícia médica oficial, que estabelecerá a redução da carga horária. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 182 Ao servidor é assegurado o direito de petição ao Poder Público em defesa de direitos
ou de interesse legítimo.
Art. 183 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado
por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Art. 184 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado.
Art. 187 O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo a juízo da autoridade
competente.
II - Em 60 (sessenta) dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
Parágrafo Único - O prazo de prescrição será contado da data da ciência pelo interessado
quando o ato não for publicado, ou da data da publicação.
Art. 190 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 191 Para o exercício do direito de petição é assegurada vista do processo ou documento,
na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Art. 192 A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.
Art. 193 São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo por motivo
de força maior, devidamente comprovado.
TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
§ 1º A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e
obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representado o direito de defesa.
Seção I
Das Proibições
VII - Cometer pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de atribuições que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo
grau, salvo se decorrente de nomeação por concurso público;
XII - Atuar como procurador ou intermediário junto à repartição pública, salvo quando se
tratar de benefício previdenciário ou assistenciais de parentes até segundo grau e do cônjuge
ou companheiro;
XVII - Cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
situações transitórias de emergência;
XVIII - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo
ou função e com horário de trabalho;
XIX - Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, sem licença prévia,
nos termos da lei;
Seção II
Da Acumulação
Art. 197 O servidor poderá exercer mais de um cargo em comissão, optando pela
remuneração de um deles.
Art. 198 O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos de
carreira, quando investido de cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os
cargos efetivos.
§ 2º O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela
remuneração deste ou pela do cargo em comissão.
Seção III
Das Responsabilidades
Art. 199 O servidor responde, civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de
suas atribuições.
Art. 200 A responsabilidade civil decorre de ato comissivo, omissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou terceiros.
Art. 203 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes
entre si.
Seção IV
Das Penalidades
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
Art. 208As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após
o decurso de três e cinco anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
II - Abandono de cargo;
IV - Improbidade administrativa;
XI - Corrupção;
Art. 210 Verificada, em processo disciplinar, a acumulação proibida e provada a boa fé, o
servidor optará por um dos cargos.
§ 1º Provada a má fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o
que tiver percebido indevidamente.
Art. 211 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado
na atividade falta punível com a demissão.
Art. 212A exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo será aplicada
nos casos de infração sujeita as penalidades de suspensão ou demissão.
Art. 213 A demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X
do artigo 209 implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário sem prejuízo de
ação penal cabível.
Art. 214
Art. 214 A demissão ou destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 195,
incisos X e XIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público pelo
prazo, de no mínimo, cinco anos.
Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for
demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do artigo 209, incisos I, V, VIII, X
e XI.
Art. 215 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais
de trinta dias consecutivos.
Art. 216 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço sem uma causa justificada
por quarenta e cinco dias intercalados, durante o período de doze meses.
Parágrafo Único - No caso do disposto no "caput" deste artigo e do artigo anterior será
aberta sindicância para apuração e demissão, nos termos previstos nesta Lei.
III - Pelo chefe da repartição e outra autoridade, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até trinta dias, depois de
transcorrido todo o processo de sindicância.
Art. 219 As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO E REGIME ESPECIAL DE TRABALHO; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção I
Disposições Gerais
Art. 220 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
Parágrafo Único - Quando o fato denunciado, de modo evidente, não configurar infração
disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.
Art. 221 As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas em processo regular com,
direito a plena defesa, por meio de:
Seção II
Da Suspensão Preventiva
Art. 222A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do servidor, até
sessenta dias, prorrogáveis por mais trinta se, fundamentalmente, houver necessidade de seu
afastamento para apuração de falta a ele imputada.
Art. 223 O servidor fará jus à remuneração integral durante o período de suspensão
preventiva.
Seção III
Da Sindicância Investigatória
Art. 224 A sindicância investigatória será cometida a servidor ocupante de cargo efetivo e
estável, ou a critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, à
comissão de três servidores efetivos e estáveis, podendo estes ser dispensados de suas
atribuições normais até a apresentação do relatório.
Seção IV
Da Sindicância Disciplinar
Art. 225 A sindicância disciplinar será cometida a comissão de três servidores efetivos e
estáveis, podendo estes serem dispensados de suas atribuições normais até a apresentação
do relatório.
Seção V
Do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 227
Art. 227 O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três servidores
efetivos e estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu
presidente.
Parágrafo Único - A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente,
podendo a designação recair em um dos seus membros.
Art. 229 O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado,
com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 231 O prazo para a conclusão do processo não excederá sessenta dias, contados da
data do ato que constituir a comissão, admitida à prorrogação por mais trinta dias, quando as
circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou a sua
instauração.
Art. 231.O prazo para a conclusão do processo não excederá 90 (noventa) dias, contados da
data do ato que constituir a comissão, admitida à prorrogação por mais 30 (trinta) dias, quando
as circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou a sua
instauração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 232 As reuniões da comissão serão registradas em ata que deverão detalhar as
deliberações adotadas.
Art. 234 A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com, pelo
menos, quarenta e oito horas de antecedência em relação à audiência inicial e conterá dia,
hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada com descrição dos fatos.
§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, com
assinatura de, no mínimo, duas testemunhas.
§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
divulgado como os demais atos oficiais do Município, ou publicado pelo menos uma vez em
jornal de circulação, no mínimo, na região a que pertence o Município, com prazo de quinze
dias.
Art. 235 O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
§ 1º Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de seis dias, contados a partir
da tomada de declarações do último deles.
Art. 238 O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procurador, assistir
aos atos probatórios que se realizarem perante a comissão, requerendo as medidas que julgar
convenientes.
Art. 239 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo
presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos
autos.
Art. 240 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a
testemunha trazê-lo por escrito.
Art. 241 Concluída a inquirição de testemunhas, poderá a comissão processante, se julgar útil
ao esclarecimento dos fatos, reinterrogar o indiciado.
Art. 242 Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo
presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-
se-lhe vista do processo na repartição, sendo fornecida cópia de inteiro teor mediante
requerimento e reposição do custo.
Parágrafo Único - O prazo de defesa será comum e de quinze dias se forem dois ou mais
os indiciados.
Art. 243 Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos
os elementos do processo, apresentando relatório, no qual constará em relação a cada
indiciado, separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram o
processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do
indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.
Art. 244 O processo será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, dentro de
dez dias contados do término do prazo para apresentação de defesa.
Parágrafo Único - Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será
contado, respectivamente, a partir do retorno ou recebimento dos autos.
Art. 246 Da decisão final, são admitidos recursos previsto nesta Lei.
Art. 247 As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais insanáveis,
suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe
determinarão a nulidade.
Art. 248O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá
ser exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do
processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Seção VI
Da Revisão do Processo
Art. 249 A revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer
tempo, uma única vez, quando:
Art. 251 O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes
das comissões de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo
originário.
Art. 253 Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade
imposta, restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.
TÍTULO VI
SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO ÚNICO
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES
Art. 254 O regime de previdência social dos servidores ocupantes de cargo de provimento
efetivo é estabelecido pelo Município em lei específica.
TÍTULO VII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
Art. 256 Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, poderão
ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado. (Regulamentado pelo Decreto
nº 540/2010)
III - Atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em legislação
específica.
Art. 258 As contratações de que trata este capítulo terão dotação orçamentária específica.
Art. 259 É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste título, bem como
sua recontratação antes de decorridos seis meses do término do contrato anterior, sob a forma
de nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade competente.
Art. 259É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste título. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 42/2011)
Art. 259.É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste título. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 261 O dia vinte e oito (28) de outubro é consagrado ao Servidor Público Municipal.
Art. 263Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia
do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil
seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.
Art. 266 É vedada às chefias manterem sob suas ordens cônjuges e parentes até segundo
grau, salvo se decorrente de nomeação por concurso público.
Art. 267 Serão assegurados ao servidor público civil os direitos de associação profissional ou
sindical.
Art. 269 Os servidores municipais, no exercício de suas atribuições, não estão sujeitos a
sanções disciplinares por crítica irrogadas em quaisquer escritos de natureza administrativa.
Art. 270 O servidor que esteja sujeito à fiscalização de órgão profissional e for suspenso do
exercício da profissão, enquanto durar a medida não poderá desempenhar atividade que
envolva responsabilidade técnico-profissional.
Art. 271O Poder Executivo regulará as condições necessárias à perfeita execução desta Lei,
observados os princípios gerais nela consignados.
Art. 272 O disposto nesta lei é extensivo às autarquias e às fundações de direito público,
respeitada, quanto à prática de atos administrativos, a competência dos respectivos titulares.
Art. 273 Os dirigentes máximos das autarquias e fundações de direito público poderão
praticar atos administrativos de competência do Prefeito, salvo os indelegáveis, nas áreas de
suas respectivas atuações.
Art. 274 Para todos os efeitos previstos nesta lei e em leis do município os exames de
sanidade física e mental serão obrigatoriamente realizados por médico da Prefeitura ou, na
sua falta, por médico credenciado pelo Município.
Art. 275A jornada de trabalho nas repartições municipais será fixada por decreto do Prefeito
Municipal.
Art. 276 O disposto nesta lei quanto ao Processo Administrativo não se aplica aos servidores
que são regidos pela CLT.
Art. 278 Fica o mês de abril definido como data base para a revisão geral anual da
remuneração dos Servidores Públicos Municipais de Alegrete.
Parágrafo Único - O índice a ser utilizado para revisão não poderá ser inferior ao INPC do
IBGE ou outro que venha a substituí-lo.
Art. 278 Fica o mês de janeiro definido como data base para a revisão geral anual da
remuneração dos Servidores Públicos Municipais de Alegrete.
Parágrafo único. O índice a ser utilizado para r evisão não poderá ser inferior ao INPC do
IBGE ou outro que venha a substituí - lo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2011)
Art. 278.Fica o mês de janeiro definido como data base para a revisão geral anual da
remuneração dos Servidores Públicos Municipais de Alegrete. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. O índice a ser utilizado para revisão não poderá ser inferior ao INPC, ou
outro que venha a substituí-lo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 279 As disposições desta lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e
Legislativo, das autarquias e fundações públicas cabendo ao Presidente da Câmara, das
autarquias e fundações, as atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o caso.
Art. 280 Os servidores celetistas não concursados e estáveis nos termos do artigo 19, das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, constituem quadro especial
em extinção, excepcionalmente regido pela CLT, com remuneração e vantagens estabelecidas
em lei específica até o possível ingresso por concurso público em cargo sob o regime desta
lei.
Art. 281 Ficam asseguradas todas as vantagens pecuniárias até agora recebidas e já
incorporadas pelos servidores estatutários, na forma da lei.
Art. 282Lei Municipal disporá sobre o Plano de Carreira dos Servidores Públicos Municipais e
estabelecerá a Reforma Administrativa.
Art. 283 Revogam-se todos os artigos e parágrafos das leis vigentes, referentes a
gratificações especiais inerentes a cargos efetivos que tenham vedado a sua incorporação e
contribuição para o RPPS.
Art. 284No que pertine a férias e 13º salário, o servidor terá assegurado a contagem de
tempo de serviço para percebimento e gozo no novo regime, bem como para percebimento
das demais vantagens previstas nesta lei.
Art. 286
Art. 287.Fica assegurado aos servidores detentores de cargos efetivos, nos 30 (trinta) dias
que antecedem a implementação dos requisitos necessários para concessão de sua
aposentadoria, a incorporação das parcelas que incidiram na contribuição previdenciária da
seguinte forma: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
I - Na razão de 1/12775 dias se homem e 1/10950 dias se mulher do quadro geral dos
servidores. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. As parcelas que não incidirem a contribuição previdenciária, até o ano
de 2003, serão computadas para compor a média dos proventos, conforme incisos I e II deste
artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 288. O servidor efetivo que adquirir direito à aposentadoria voluntária com
proventos integrais ou com proventos na forma do art. 40, § 1º, inciso III, letra "a", e
§ 1º O abono de que trata este artigo tem natureza precária e transitória, podendo ser
revogado um ano após a sua concessão ou renovação, e não será incorporado aos
vencimentos ou aos proventos da inatividade, bem como não servirá de base de cálculo para
fins de apuração da contribuição mensal para o Regime Próprio de Previdência Social do
Município - RPPS - ALEGRETEPREV, exceto para a gratificação natalina. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º O abono de que trata este artigo será deferido por um período de dois anos, sendo
admitida a prorrogação por prazo não superior a dois anos, mediante iniciativa da chefia
imediata do servidor, ratificada pelo Titular da Pasta, e juízo de conveniência e oportunidade
da Chefia do Poder Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 289.
09 (nove) anos em processo intercalado, tendo como base o ano de 2015, a incorporação das
gratificações ou funções gratificadas, com os seguintes critérios: (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Art. 290. Fica assegurada aos servidores efetivos, que possuam mais de 10 (dez) anos de
serviço público municipal, na publicação desta Lei, a incorporação de funções gratificadas ou
gratificações a qualquer título, inclusive gratificação por movimentação financeira, desde que
tenham percebido por no mínimo 30 (trinta) meses, na razão de 1/1825 dias. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 291. O servidor que já tiver incorporado função gratificada e perceber uma função
gratificada maior, terá direito a incorporação da diferença, na proporção de
20% (vinte por cento) ao ano, a partir do décimo primeiro ano de percepção até o limite de até
100% (cem por cento), quando exercida de forma intercalada e integral se exercida por 10
anos consecutivas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 293.As vantagens previstas nos art. 48, incisos I, II e III, art. 49, art. 50 e art. 68 da Lei
Complementar 043/2011, seguirão os critérios previstos da referida Lei. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 57/2015)