Relatório Estágio II

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
CAMPUS – BACABAL
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS
JADNA DA SILVA DE MOURA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO II
BACABAL – MA
2020
ANEXO 1 – IDENTIFICAÇÃO
1 - IDENTIFICAÇÃO
1.1 – Natureza do estágio: Obrigatório
1.2 – Estagiário: Jadna da Silva de Moura
1.3 – Supervisor docente: Paulo da Silva Lima
1.4 – Instituição concedente:
2 – DADOS DO ESTAGIÁRIO
2.1 Nome: Jadna da Silva de Moura
2.2 Matrícula: 2017012940
2.3 RG: 051022612014-8
2.4 CPF: 616915333-43
3 – DADOS DO SUPERVISOR DOCENTE

3.1 Nome: Paulo da Silva Lima
3.2 Matrícula SIAPE: 1675799
3.3 Endereço: Bairro da Areia, Rua 0, Casa 10 – Bacabal - MA
3.4 Telefone: (99) 98857-4030
3.5 Email: paulodasilvalima@yahoo.com.br
3.6 CH de supervisão: 220 horas
4 - DADOS DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

4.1 Instituição concedente:
4.2 Nome do supervisor técnico:
4.3 Função:
4.4 Telefone:
ANEXO 2 – FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS
ACOMPANHAMENTO DO SUPERVISOR: LISTA DE FREQUÊNCIA
DISCENTE: Jadna da Silva de Moura
DATA ESCOLA QUANTIDADE DESCRIÇÃO LINK DA AULA ASSINATURA
DE HORAS ESTAGIÁRIO
13/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Linguagem/variação linguística – 1º A
de Melo
13/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Período composto – 3º A
de Melo
13/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Linguagem /Variação linguística – 1º B
de Melo
14/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Continuação – Linguagem – 1º A
de Melo
14/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Variedade Linguística e norma padrão –
de Melo 1º B
14/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Continuação – período composto – 3º A
de Melo
18/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Flexões de substantivo – 2º D
de Melo
18/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Flexões de substantivo – 2º E
de Melo
18/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Correção de atividade – 1º E
de Melo
19/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Leitura – 1º E
de Melo
19/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Correção de atividade - Interpretação
de Melo Textual – 2º D
20/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Correção de atividade – Oralidade e
de Melo escrita – 1º A
20/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Realização de atividade – período
de Melo composto – 3º A
20/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula Atividade sobre variação linguística – 1º
de Melo B
20/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Júri tendo como réu a variedade
de Melo linguística/ Fala e escrita – 1º E
21/02/2020 C.E. Maura Jorge 01 hora/aula QUIZ – Substantivo – 2º D
de Melo
21/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas QUIZ – Substantivo – 2º E
de Melo
21/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Atividade sobre oralidade e escrita – 1º A
de Melo
22/02/2020 C.E. Maura Jorge 02 horas/aulas Período composto por coordenação – 3º
de Melo A
24/02/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Orações coordenadas na música “Mais

Jorge de Melo uma vez” – Legião Urbana – 3º A
24/02/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Oralidade e escrita – 1º B
Jorge de Melo
27/02/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Regras Ortográficas – 1º B
Jorge de Melo
27/02/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Convenções da escrita – 1º E
Jorge de Melo
27/02/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Substantivo – 2º D
Jorge de Melo
27/02/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Substantivo – 2º E
Jorge de Melo
28/02/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Regras Ortográficas – dinâmicas das
Jorge de Melo palavras – 1º A
28/02/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Regras ortográficas – dinâmica das
Jorge de Melo palavras – 1º B
28/02/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Atividade de revisão – orações
Jorge de Melo coordenadas – 3º ano A
03/03/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Adjetivo – 1º E
Jorge de Melo
03/03/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Adjetivo – 1º D
Jorge de Melo
05/03/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Regras ortográficas; palavras parônimas e
Jorge de Melo homônimas; sílaba tônica – 1ºA
05/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Palavras parônimas e homônimas - 1º B
Jorge de Melo
09/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Novo acordo ortográfico – 1º A
Jorge de Melo
09/03/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Atividade sobre palavras parônimas e
Jorge de Melo homônimas; Regras do novo acordo
ortográfico – 1º B
10/03/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Adjetivos – 2º C
Jorge de Melo
10/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Adjetivos – 2º D
Jorge de Melo
10/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Palavras parônimas e homônimas – 1º C
Jorge de Melo
11/03/2020 C.E. Maura 02 horas/aulas Novo acordo ortográfico; palavras
Jorge de Melo parônimas e homônimas – 1º A
12/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Correção de atividade; Regras do novo

Jorge de Melo acordo ortográfico – 1º B
12/03/2020 C.E. Maura 02 Correção de atividade – 1º C
Jorge de horas/aulas
Melo
12/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Avaliação – 2º D
Jorge de
Melo
12/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Adjetivo – Flexão de Grau
Jorge de 2º E
Melo
13/03/2020 C.E. Maura 02 Correção de atividade; O
Jorge de horas/aulas uso de acentos gráficos na
Melo escrita; Procedimentos e
recursos textuais – 1º A
13/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Regras do novo acordo
Jorge de ortográfico – 1º B
Melo
16/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Avaliação – 1º A
Jorge de
Melo
16/03/2020 C.E. Maura 02 hora/aula Avaliação – 1º B
Jorge de
Melo
30/09/2020 Seduc-MA 01 hora/aula Conotação e denotação – 3º https://www.youtube.com/watch?v=MoEa9QRFVHI
ano
05/10/2020 Seduc-MA 01 hora/aula Funções de linguagem – 3º https://www.youtube.com/watch?v=SKJZOZUg71M
ano
06/10/2020 Seduc-MA 01 hora/aula Resolução de exercícios – 3º https://www.youtube.com/watch?v=x8SJFVWRRfo&t=79s
ano
07/10/2020 Seduc-MA 01 hora/aula Continuação da resolução https://www.youtube.com/watch?v=mcK_8OCNqps
de exercícios – 3º ano
14/10/2020 Seduc-MA 01 hora/aula Redação – introdução
https://www.youtube.com/watch?v=t7zj2PZ-Gws
14/10/2020 Seduc- 01 Modelos de https://www.youtube.com/watch?v=SjGyvgdSaEM

MA hora/aula introdução
14/10/2020 Seduc- 01 Redação –
MA hora/aula Desenvolvimento https://www.youtube.com/watch?v=1jl7PYldaB0
14/10/2020 Seduc- 01 Continuação – https://www.youtube.com/watch?v=lCspXtnXgN4
MA hora/aula Desenvolvimento
14/10/2020 Educa- 01 Vanguardas https://youtu.be/1N0Syfc1mqM?list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula europeias _E4KfLWMPXAYbcD
14/10/2020 Educa- 01 Intertextualidade https://www.youtube.com/watch?v=6I8dkpQUlEI&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula _E4KfLWMPXAYbcD&index=28
15/10/2020 Educa- 01 Variação https://www.youtube.com/watch?v=nNVrybpwKso&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula linguística _E4KfLWMPXAYbcD&index=32
15/10/2020 Educa- 01 Pontuação https://youtu.be/Mse6vVVA7Yk?list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula _E4KfLWMPXAYbcD
15/10/2020 Educa- 01 Texto de https://www.youtube.com/watch?v=TSBF4mKmwg&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula divulgação _E4KfLWMPXAYbcD&index=33
científica
15/10/2020 Educa- 01 Adequação https://www.youtube.com/watch?v=WXxMiUezNPQ&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula vocabular _E4KfLWMPXAYbcD&index=35
15/10/2020 Educa- 01 Efeitos de sentido: https://www.youtube.com/watch?v=EczBFOcZ_vw&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula ambiguidade _E4KfLWMPXAYbcD&index=59
15/10/2020 Educa- 01 Efeitos de sentido: https://www.youtube.com/watch?v=IkOm6kUPdvU&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula ironia e humor _E4KfLWMPXAYbcD&index=62
16/10/2020 Educa- 01 Tirinhas https://youtu.be/epQNe1U4L84?list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula _E4KfLWMPXAYbcD
16/10/2020 Educa- 01 Relações https://www.youtube.com/watch?v=5CEaUvU2CAY&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula semânticas _E4KfLWMPXAYbcD&index=89
17/10/2020 Educa- 01 Verbete dentro do https://www.youtube.com/watch?v=ThD-CLCyJpc&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-

PE hora/aula texto _E4KfLWMPXAYbcD&index=90
enciclopédico
17/10/2020 Educa- 01 Gênero textual – https://www.youtube.com/watch?v=9eAvoNA2880&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-
PE hora/aula Reportagem _E4KfLWMPXAYbcD&index=91
17/10/2020 Educa- 01 Transitividade https://youtu.be/xOv_ncmKhT0
PE hora/aula verbal
17/10/2020 Educa- 01 Modalizadores https://www.youtube.com/watch?v=mMMt5HRVvPE
PE hora/aula
17/10/2020 Educa- 01 Variação https://www.youtube.com/watch?v=br67O6jkwdE&t=295s
PE hora/aula linguística nos
textos narrativos
19/10/2020 Centro 01 Os elementos na https://youtu.be/i-UkMtvcT2E
de hora/aula narrativa literária
Mídias -
SP
19/10/2020 Centro 01 Definição de https://youtu.be/t6D7YnV4BsQ
de hora/aula texto literário e
Mídias - não literário
SP
19/10/2020 Centro 01 Figuras de https://www.youtube.com/watch?v=fy_f08UwC0o
de hora/aula linguagem
Mídias -
SP
20/10/2020 Centro de 01 hora/aula Produção textual – resumo https://youtu.be/clDbWGL0vpw
Mídias - SP
20/10/2020 Centro de 01 hora/aula Charges, cartum e tiras https://youtu.be/IOz3b4fdE_8
Mídias - SP
20/10/2020 Centro de 01 hora/aula Revisão dos gêneros textuais https://youtu.be/wYD_sWTnNKk

Mídias - SP
21/10/2020 Centro de 01 hora/aula Linguagem virtual https://youtu.be/JGThvgxHHMo

Mídias - SP
____________________________________
Assinatura do Supervisor de Estágio UFMA
ANEXO 3 – DIÁRIO DE CAMPO
Diário de Campo
Aula N° 01 e 02
Observador: Jadna da Silva de Moura
Escola C. E Maura Jorge de Melo
Observada:
Data: 13-02-2020 Turma: 1º A Nº alunos 40
presentes:
Hora de Início: 07h15min Hora do Término: 08h45min
Início do Término do
Intervalo Intervalo
Tema geral da Linguagem- variação linguística
aula
(se houver)
Material geral Data show
Objetivo geral Entender o que é linguagem e variações linguísticas.
N° de grandes Bloco Único
blocos
Sinopse da aula A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre Linguagem.
Bloco 1
Horário de início: 07h15min Horário de término: 08h45min
Descrição
A professora entra na sala às 07h15min, monta o data show. Em seguida, ela explica
que o livro didático é composto de três partes, em que há o conteúdo de gramática, literatura e
produção.
Ela pede que os alunos abram o livro na página 128.
Em seguida ela começa a explicar que a linguagem é um sistema de comunicação.
Além disso, ela expõe que a linguagem é uma atividade humana. Logo após, pergunta se
língua é a mesma coisa que linguagem, os alunos respondem que não. A professora explica
que a língua é um código de comunicação, formado por signos e leis combinatórias por meio
do qual as pessoas se comunicam.
Posteriormente, a professora explica o que é o signo linguístico, o qual é uma unidade
de significação que possui dupla face, o qual tem o significante (parte material) e o
significado (parte imaterial). Logo em seguida a professora expõe o exemplo de cão, que as
pessoas logo imaginam o que seja.
Seguidamente, a professora expõe os tipos de linguagem, verbal e não verbal,
explicando que a linguagem verbal tem por unidade a palavra, e a não verbal tem outo tipo de
unidade, que são os gestos, movimentos, imagem etc.
A professora exemplifica que o semáforo é um exemplo de linguagem não verbal. Ela
explica que há textos que podem ter a linguagem verbal e não verbal, por exemplo, as
histórias em quadrinhos, que chamamos de linguagem mista.
A professora pergunta aos alunos se há uma forma de se expressar que é certa e outras
erradas, os alunos respondem que não. Posteriormente a professora explica o que é variedade
linguística, falando que a língua apresenta variações, seja por conta da região, cultura,
condições sociais. Ela fala que a variedade linguística é cada um dos sistemas em que uma
língua se diversifica em função das possibilidades de variação de seus elementos
(vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe), mas a língua possui uma norma padrão.
Às 08h44min toca o sinal para o término da aula.
Diário de Campo
Aula N° 03
Escola Observada: C.E Maura Jorge de Melo
presentes:
Início do Intervalo Término do
Intervalo
Tema geral da Período composto.
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender o período composto por coordenação e subordinação.
blocos
Sinopse da aula A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo após inicia a
(até 5 linhas) aula sobre Período composto.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 10h30min, organiza os materiais, monta o aparelho
projetor, e fala aos alunos que irá tratar sobre o Período composto.
Ela pergunta aos alunos se eles já têm uma noção do que é frase, período.
A professora pergunta aos alunos o que\ v é frase, um aluna responde que é um
agrupamento de palavras. Ela pergunta se isso fecha o conceito do que é frase, a aluna
completa dizendo que deve ter sentido.
A professora fala que é exatamente isso, que a frase precisa ter sentido, por exemplo,
a palavra silêncio tem sentido. Em seguida ela explica que a frase que tem somente nome, é
chamada frase nominal, a frase que tem verbo é chamada frase verbal, e que as frases que tem
verbo são chamadas de orações. Há orações que tem somente um verbo, que é chamada de
período simples, e quando tem mais de um verbo são chamados períodos compostos.
Posteriormente a docente explica o período composto por coordenação, que são
orações sintaticamente independentes entre si, exemplo: Eu lhe trouxe o livro, mas você não o
leu. Em seguida ela analisa a frase morfologicamente e sintaticamente. Ela explica que o
verbo trouxe é um verbo transitivo direto, pois ele necessita de complemento sem preposição.
A docente explica que esse é um exemplo de período composto por coordenação, pois o
período tem duas orações independentes, pois não necessita uma da outra pra fazer sentido.
Seguidamente, a professora explica o período composto por subordinação, falando que
uma oração depende da outra, pois se articulam por meio de uma oração principal, por
exemplo, Eu disse que o livro estava aqui. A docente mostra os verbos, divide a oração, e
explica que uma oração depende da outra, pois não tem sentido separadamente.
A professora fala que isso é somente uma introdução, que depois irá ensinar as
divisões dos períodos composto por coordenação e subordinação, e que esse assunto é muito
importante.
A docente explica que a oração sempre desempenha uma função sintática em relação à
principal. Em seguida ela pergunta se os alunos ainda lembram as classes gramaticais. Ela
explica sobre o que é fazer uma análise morfológica e sintática. Ela também expõe que as
palavras exercem funções diferentes dependendo do local em que está empregada dentro do
enunciado.
Em seguida a professora expõe outras frases, explicando a função de cada palavra, e
diferenciando o período composto por coordenação, do período composto por subordinação.
Depois a professora fala aos alunos que é necessário a interação deles dentro da sala
de aula para um melhor aprendizado.
Diário de Campo
Aula N° 04
Observada:
Data: 13-02-2020 Turma: 1º B Nº alunos 38
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Linguagem – variação linguística
aula
(se houver)
Objetivo geral Entender o que é linguagem e variações linguísticas.
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre Linguagem.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 11h07min, monta o data show. Em seguida, ela explica
que o livro didático é composto de três partes, em que há o conteúdo de gramática, literatura e
produção.
Ela pede que os alunos abram o livro na página 128.
Em seguida ela começa a explicar que a linguagem é um sistema de comunicação.
Além disso, ela expõe que a linguagem é uma atividade humana. Logo após, pergunta se
língua é a mesma coisa que linguagem, os alunos respondem que não. A professora explica
que a língua é um código de comunicação, formado por signos e leis combinatórias por meio
do qual as pessoas se comunicam.
Posteriormente, a professora explica o que é o signo linguístico, o qual é uma unidade
de significação que possui dupla face, o qual tem o significante (parte material) e o
significado (parte imaterial). Logo em seguida a professora expõe o exemplo de cão, que as
pessoas logo imaginam o que seja.
Seguidamente, a professora expõe os tipos de linguagem, verbal e não verbal,
explicando que a linguagem verbal tem por unidade a palavra, e a não verbal tem outo tipo de
unidade, que são os gestos, movimentos, imagem etc.
A professora exemplifica que o semáforo é um exemplo de linguagem não verbal. Ela
explica que há textos que podem ter a linguagem verbal e não verbal, por exemplo, as
histórias em quadrinhos, que chamamos de linguagem mista.
A professora pergunta aos alunos se há uma forma de se expressar que é certa e outras
erradas, os alunos respondem que não. Posteriormente a professora explica o que é variedade
linguística, falando que a língua apresenta variações, seja por conta da região, cultura,
condições sociais. Ela fala que a variedade linguística é cada um dos sistemas em que uma
língua se diversifica em função das possibilidades de variação de seus elementos
(vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe), mas a língua possui uma norma padrão.
Diário de Campo
Aula N° 05 e 06
Observada:
Data: 14-02- Turma: 1º A Nº alunos presentes: 40
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Continuação da aula sobre Linguagem.
aula
(se houver)
Material geral Data show, livro didático.
Objetivo geral
blocos
(até 5 linhas) retoma o conteúdo da aula anterior, conceituando e exemplificando sobre as
gírias e os jargões.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala, monta o data show. Logo em seguida, fala que só irá
terminar o conteúdo de ontem, que foi sobre linguagem.
Ela retoma a questão de linguagem e língua, signo linguístico, norma culta e informal,
e a questão do preconceito linguístico.
A docente fala que a linguagem informal é usada no dia a dia, em um grupo de amigos
ou na família. Ela diz que não há uma forma errada de falar, mas há a adequação ao contexto.
A educadora fala sobre as gírias, explicando que são palavras próprias de determinado
grupo, e mostra alguns exemplos dentro de um texto, como a palavra: se liga, mano, curte o
som etc.
A docente fala também de Jargão, explicando que são tipos de gírias, é um modo de
falar específico de um grupo profissional.
A docente termina o conteúdo sobre linguagem, e diz que os alunos devem abrir o
livro na página 132, e fazer a atividade da página 132 e 133.
Os alunos começam a fazer a atividade. A docente diz que qualquer dúvida eles
podem perguntar.
Às 07h45min a educadora faz a chamada.
Às 08h00min toca o sinal para o término da primeira aula. Os alunos continuam a
fazer a atividade.
Diário de Campo
Aula N° 07 e 08
Observada:
Data: 14-02- Turma: 1º B Nº alunos 38
2020 presentes:
Início do 09h:30min Término do 09h45min
Intervalo Intervalo
Tema geral da Variedade linguística e norma padrão
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender a variedade linguística
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre variedade linguística.
Bloco 1
Descrição
A docente entra na sala, organiza seus materiais, e começa a aula falando sobre a
variedade linguística e a norma padrão. Ela explica que a norma padrão é usada pela camada
social mais prestigiada.
A professora fala que por conta das variações, há a questão do preconceito linguístico,
que é um julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que
utilizam.
A educadora explica a questão da variação do dialeto – Territorial, geográfico ou
regional. Em seguida ela expõe um texto de Patativa do Assaré. Logo após ela dá exemplos de
pronúncias que variam por conta da região.
Posteriormente, a educadora mostra um exemplo de variação social. E os alunos falam
alguns erros que já viram na rua.
Seguidamente a docente mostra no slide um exemplo de variação por conta da idade, e
fala aos alunos que a língua não é estática, ela varia ao longo do tempo.
A professora fala também da questão da variação de gênero, e expõe o exemplo de
uma tirinha que demonstra o modo de falar das mulheres e dos homens. Posteriormente, ela
explica sobre os níveis de linguagem, que são a formal e a informal.
A educadora fala sobre as gírias, explicando que são palavras próprias de determinado
grupo, e mostra alguns exemplos dentro de um texto, como a palavra: se liga, mano, curte o
som etc.
Diário de Campo
Aula N° 09 e 10
Observada:
Data: 14-02- Turma: 3º ano A Nº alunos 27
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Continuação – Período composto
aula
(se houver)
Material geral Data show, livro didático.
Objetivo geral
blocos
(até 5 linhas) começa inicia a aula retomando o conteúdo anterior, que é o período
composto.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala, organiza seus materiais, e pergunta aos alunos o que viram
ontem, eles respondem que foi período composto. Ela retoma que o período composto pode
ser por coordenação ou subordinação. No caso da coordenação, as orações são independentes,
e no caso da subordinação, as orações dependem uma da outra. Logo após, ela mostra alguns
exemplos, e os analisa sintaticamente.
A docente pergunta aos alunos qual a diferença do verbo transitivo e verbo de ligação.
Ela explica que o verbo transitivo indica uma ação, já o de ligação não indica, faz apenas a
ligação da frase.
A docente explica a questão da transitividade do verbo, demonstrando quando é direto
ou indireto. Seguidamente ela explica que os verbos podem ser transitivos e intransitivos,
transitivos quando o pede um complemento, pois não tem o sentido completo, e intransitivo
quando não necessita de transitivo.
A educadora explica a questão dos períodos mistos, que são compostos por orações
coordenadas e subordinadas. Logo após, ela expõe alguns exemplos de períodos mistos. Ela
diz que introduzindo as próximas classificações, as orações assindéticas são aquelas que não
são introduzidas por conjunção, e sindética são introduzidas por conjunção.
Após terminar a explicação, a docente pede que os alunos façam a atividade da página
182.
Diário de Campo
Aula N° 11
Escola Observada: C. E Maura Jorge de Melo
Data: 18-02-2020 Turma: 2° D Nº alunos 38
presentes:
Intervalo
Tema geral da Flexões de substantivo
aula
(se houver)
Material geral Data show, Livro didático
Objetivo geral Compreender as flexões de gênero e número de substantivos
N° de grandes Bloco único
blocos
Sinopse da aula A professora apresenta regras e exemplos sobre as flexões de gênero e
(até 5 linhas) número de substantivos.
Bloco 1
Ás 13h00min toca o sinal para o início da aula.

A professora fala à turma que o assunto em que eles pararam foi a flexão de
substantivos, o que ela exibe no slide.
Ela fala sobre a semântica de gêneros e exibe no slide os exemplos:
A caixa, o caixa
O cabeça, a cabeça
A professora mostra que há uma diferenciação quanto a semântica das palavras apesar
dessas mudarem apenas o artigo que a antecede e consequentemente o gênero da palavra.
Logo após ela fala sobre a flexão dos substantivos uniformes, propondo como
subtópicos os epícenos, comum de dois gêneros e sobrecomuns.
Após ela exibe algumas regras para a mudança de gênero, mostrando alguns exemplos
no slide:
Alemão/ alemã
Pastor/ pastora
Parente/ parenta
Oficial/ oficiala
Cônsul/ consulesa
Ela fala ainda que as flexões de gênero não significa necessariamente que se trata de
masculino e feminino. Ela cita o exemplo da palavra caneta, que apesar de ser um substantivo
feminino, não significa que se tenha também o masculino dessa palavra.
A professora fala também sobre a flexão para o plural dos substantivos simples que
normalmente são terminados em “s”, e explica algumas especificações: as oxítonas terminada
em il, para a flexão de plural termina com “is” e as palavras terminadas em “il” que são
paroxítonas passam a terminar com “eis”.
A professora fala sobre a flexão da palavra chapeú perguntando aos alunos se ficaria
“chapéus” ou “chapéis”. Os alunos respondem que se trata de “chapéis”, a professora diz que
a regra pode ser aplicada também a palavra “troféu” e cita uma música que tem em sua letra
“o mais belo dos troféis”. Ela afirma que assim há um desvio da norma gramatical, uma vez
que o correto seria “troféus” e consequentemente “chapéus”.
Prosseguindo com as regras, a professora fala que as palavras terminadas em “r” ou
“z”, para ficarem no plural, põe-se “es”, e cita o exemplo:
Arroz / arrozes
De igual forma ela cita:

Terminados em “m” passam a “ns”
Álbum / álbuns
Terminados em “ão” passam para –ões, -ães, -ãos.

Baião/ baiões
Alemão/ alemães
Terminados em –s (paroxítonos) são invariáveis

O ônibus/ os ônibus
Após, ela exibe um outro slide que vem com a flexão dos substantivos compostos.
A primeira regra que ela exibe diz respeito aos substantivos com hífen e preposição,
ela fala que somente a primeira palavra da sentença vai para o plural. Ela cita o exemplo:
Pimentas-do-reino.
Outra regra que ela aponta diz respeito aos substantivos ligados a adjetivos e diz que
ambos vão para o plural. Ela cita o exemplo: cachorros-quentes.
Diário de Campo
Aula N° 12
Escola C.E Maura Jorge de Melo
Observada:
Data: 18-02- Turma: 2° E Nº alunos presentes: 36
2020
Hora de 14h30min Hora do Término: 15h15min
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Flexões de substantivo
aula
(se houver)
Material geral Data show, Livro didático.
Objetivo geral Compreender as flexões sintética e analítica dos substantivos
blocos
Sinopse da A professora explica que os substantivos têm dois diferentes graus o
aula aumentativo e o diminutivo. Ela destaca que essas flexões podem ser
(até 5 linhas) sintéticas ou analíticas. Por fim, a professora pede que os alunos façam uma
atividade do livro didático sobre o assunto.
Bloco 1

A professora organiza o data show, e logo em seguida fala a turma que o assunto em
que eles pararam foi sobre flexão de grau, o que é exibido no slide. Ela fala que a palavra
pode estar no grau normal, no diminuitivo e no aumentativo.
Ela fala que existem os graus analítico e sintético. O analítico ela fala que se trata de
acrescentar a característica de grande ou pequena, ou seja, um adjetivo que é adicionado ao
substantivo; sobre o sintético, ela fala que se trata de sufixos que são anexados ao radical para
dar a ideia de grande ou de pequeno. Ela ressalta ainda a existência de aumentativos e
diminutivos formais, em que as palavras não necessariamente designam algo grande ou
pequeno, assim ela cita os exemplos das palavras cartão e caldeirão, que não estão em grau
aumentativo.
A docente fala também sobre os casos dos sufixos aumentativos e diminutivos que são
utilizados com valor afetivo ou pejorativo.
Assim, a professora pede para que os alunos peguem seus livros e pede para que os
alunos façam a atividade das páginas 173 e 174 copiando apenas as respostas.
Às 15h15min o sinal toca para o término da aula.
.
Diário de Campo
Aula N° 13 e 14
Observada:
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral Correção de atividade
da aula
(se houver)
Material geral Data show, Livro didático.
Objetivo geral Interpretar textos
blocos
Sinopse da A professora pede para que os alunos abram seus cadernos para corrigirem a
aula atividade que fizeram na aula anterior. Eles corrigem conjuntamente. As
(até 5 linhas) questões são de interpretação textual. Após a correção há uma discussão sobre
uma apresentação que será realizada pelos alunos na aula seguinte.
Bloco 1
A professora adentra a sala às 15h30min, organiza o data show, e logo em seguida

pede para que os alunos peguem seus caderno e deixem na atividade que fizeram
anteriormente para que eles façam a correção.
A professora exibe a tirinha no slide juntamente com a primeira questão. A tirinha
trata de um papagaio que fala de uma linguagem mais elaborada formalmente e o seu dono
não o entende. A questão pergunta o porquê do dono do papagaio não o entender.
Uma aluna responde que se trata do fato de o papagaio utilizar de uma linguagem
formal com uma pessoa que entende melhor a linguagem coloquial e percebendo isso o
papagaio resume sua fala a algo mais acessível ao seu dono, utilizando uma frase mais
simples. A professora confirma a resposta da aluna e atenta para a forma que podemos usar
nossa linguagem quanto às situações de comunicação.
A professora exibe um texto que servirá para a próxima questão e pede para que uma
aluna o leia, o qual trata de um site de turismo sobre a elaboração de um dicionário de gírias
paulistas. A questão pede para que os alunos identifiquem algumas das expressões utilizadas
pelo autor no texto. Os alunos passam a citar: “brother”, “minas”, “demorô”, entre outras.
Logo após ela pede uma espécie de tradução dessas gírias para a linguagem formal.
A próxima questão traz uma tirinha que faz uma espécie de diferenciação entre a
linguagem das galinhas, as de granja e a caipira. A questão trata da variedade linguística
social.
Após a correção da atividade, a professora passa entre as carteiras dos alunos para
“dar o visto”.
Logo depois, a professora pergunta aos alunos como está o andamento para a
apresentação de quinta-feira, alguns alunos respondem que suas apresentações já estão
elaboradas. Os alunos passam a falar seus papéis: advogado de defesa, advogado de acusação,
a variedade linguística, etc. A professora anota em seu caderno os nomes dos alunos com suas
respectivas personagens e pede para que os alunos venham caracterizados.
Às 16h28min a professora pede para que os alunos peguem seus livros didáticos e
abram no segundo capítulo da gramática.
A professora fala que o título do capítulo que eles verão agora corresponde a
“Oralidade e Escrita”. O capítulo inicia com uma placa de caminhão que diz “A distamcia
separa dois oehares, nunca dois coraçoes. Perduar é facio, dificio é esquecer”.
Logo em seguida, a professora perguntar o que há de errado na frase segundo a norma
gramatical. Os alunos respondem que se trata da palavra “distamcia” que é escrita com –m e
sem o acento circunflexo e da palavra “oehares”, “perduar”, “facio” e “dificio”.
A professora destaca que há uma tentativa de escrever conforme a mesma pronúncia
com que se fala e isso acaba trazendo um desvio na norma gramatical escrita.
Após a explicação, a professora pede para que os alunos respondam oralmente as
questões que vem logo abaixo da placa do caminhão.
Diário de Campo
Aula N° 15
Observada:
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Leitura
aula
(se houver)
Material geral Quadro e seus acessórios, Livro didático.
Objetivo geral Compreender métodos e níveis para um melhor aproveitamento da leitura
blocos
Sinopse da aula A professora explica sobre os três níveis de leitura: exploratória, analítica e
(até 5 linhas) crítica. Após, ela explica sobre a leitura inferencial e explicitação de
implícitos.
Bloco 1

A professora organiza seus materiais e passa a fazer a chamada.
Logo após, a professora pede para que os alunos peguem seus livros e abram na parte
de produção textual que corresponde à página 218. Alguns alunos falam que não receberam
livro.
A docente escreve no quadro “Leitura e produção textual”. Ela passa a explicar que,
conforme já viram na aula anterior, existem técnicas de leitura, uma vez que apenas
decodificar os signos linguísticos, não significa que eu compreenda o que estou lendo.
Assim, ela explica que há três níveis de leitura, sendo o primeiro nível o da leitura
exploratória, a qual serve principalmente para identificar do que se trata o texto, o assunto o
qual aborda.
A professora pergunta aos alunos se eles conseguem identificar o assunto de um texto.
Alguns respondem que se trata de uma tarefa fácil, outros dizem que tem um pouco de
dificuldade. A professora então fala que na aula posterior farão uma atividade prática em que
os alunos terão que identificar o tema de textos.
O segundo nível apresentado, diz respeito a leitura analítica. A docente explica que
para essa leitura, o leitor precisa ter noções de morfologia, sintaxe e pontuação. A professora
explica que uma pontuação faz toda a diferença num texto. Ela dá o exemplo, o qual escreve
no quadro:
Prenda não, mate!
Prenda, não mate!
Dessa maneira a professora explica que há diferentes produções de sentido numa frase
com as exatas mesmas palavras, mas com pontuações diferentes. No caso do exemplo dado, a
primeira corresponderia pede-se que mate, enquanto na segunda que não se deve matar.
O terceiro nível corresponde a leitura crítica em que o leitor precisa interpretar o texto
e aplicar o seu conhecimento de mundo. A professora fala que algumas tirinhas, já estão
associadas a características específicas dos personagens, assim ela cita o exemplo da
personagem Mafalda e pergunta aos alunos quais suas principais características. Os alunos
respondem que ela é irônica e questionadora. Dessa forma, a professora fala que essas
características da personagem se tornam importantes para interpretar suas tirinhas.
Após, é adentrado ao assunto de leitura por inferência e identificação de pressupostos
e explicitação de implícitos.
ÀS 16h15min toca o sinal para o término da aula.
Diário de Campo
Aula N° 16 e 17
Observada:
Data: 19-02- Turma: 2° D Nº alunos presentes: 38
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Correção de atividade: interpretação textual
aula
(se houver)
Material geral Quadro e seus acessórios; Livro didático.
Objetivo geral Corrigir questões de interpretação de texto
blocos
Sinopse da aula A professora em primeiro momento pede aos alunos suas atividades para
(até 5 linhas) “passar o visto”. Logo após, ela faz uma correção coletiva comentada das
questões.
Bloco 1

A professora organiza seus materiais e passa a fazer a chamada.
Logo após, a professora pede para que os alunos peguem seus cadernos para que
possam fazer a correção de suas atividades.
Os alunos um a um se dirigem a mesa da professora para que ela possa “passar o
visto” em suas atividades. Após isso, a professora diz que farão uma correção coletiva.
As questões são referentes à interpretação de texto. A primeira questão pede para que
interpretem uma tirinha e a fala que carrega o traço de humor nessa. A segunda questão fala
da apresentadora Marília Gabriela e sua autonomia feminina.
Após a correção da atividade, a professora pede para que os alunos estudem todo o
conteúdo para que na próxima aula façam um “quiz” que é um teste de conhecimento. Assim
ela cita o conteúdo a ser estudado: substantivo, seu conceito e flexão, que corresponde às
páginas 166 a 173, ela aconselha ainda, que se possível, os alunos possam olhar o assunto em
outros livros ou até mesmo na internet.
Diário de Campo
Aula N° 18 e 19
Observada:
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Correção da atividade sobre variação linguística / Oralidade e escrita
aula
(se houver)
Material geral Data show, quadro, pincel, livro didático.
Objetivo geral
N° de grandes 2
blocos
Sinopse da A professora entra na sala, organiza seus materiais, faz a chamada, recebe as
aula atividades dos alunos, e logo após começa a correção. Depois de corrigir a
(até 5 linhas) atividade, a professora continua a aula falando sobre oralidade e escrita.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 07h15min, logo em seguida realiza a chamada. Após
fazer a chamada, a professora pede para os alunos mostrarem a atividade na mesa dela, para
que ela dê o visto.
Após receber as atividades, a docente monta o data show, pede que os alunos peguem
o caderno, e logo após discute com os alunos o gabarito da atividade de variação linguística.
Ela mostra as questões no projetor, e pede que os alunos deem a sua resposta. Depois das
respostas dos alunos, a professora mostra a resposta dela, e explica aos alunos.
Às 08h00min toca o sinal para o término da primeira aula.
A educadora continua a correção da atividade.
Os alunos pedem para ir ao banheiro e tomar água, a docente dar um minuto para eles
irem, para depois continuar a aula.
A professora pede que os alunos peguem o livro e abram no capítulo seguinte que fala
sobre a oralidade e escrita. Ela pergunta aos alunos se a oralidade é igual à escrita, os alunos
respondem que não. A professora fala que eles estão corretos. Em seguida, ela fala que nem
todas as sociedades do mundo utilizam a escrita como forma de comunicação, ao contrário da
língua oral que está sempre presente. Ela explica que a escrita não deve ser compreendida
apenas como um registro da fala, a transposição para o papel, sob a forma de letras. Ela fala
que nem sempre os sons da fala é que vai para a escrita, por exemplo, a palavra chapéu.
A docente explica que a fonologia é a aparte da gramática que estuda os fonemas da
língua e sua ocorrência em diferentes contextos, e que o fonema é uma unidade distintiva
entre as palavras de uma língua, por exemplo, mala, bala e fala.
A docente fala que o fonema é a unidade de som, e letra é a representação gráfica. Ela
pede que os alunos acompanhem no livro a questão do som e a escrita alfabética. Uma aluna
ler o texto sobre esse conteúdo.
A educadora explica algumas palavras que tem dígrafo, como queijo e tampa,
mostrando sua representação fonética, e a quantidade de letras e fonemas.
Diário de Campo
Aula N° 20
presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Realização da atividade sobre período composto.
(se houver)
Material geral Livro didático
Objetivo geral
blocos
Sinopse da aula A professora entra na sala, faz a chamada, e pede que os alunos
(até 5 linhas) terminem a atividade.
Bloco 1
Descrição
Às 08h45min a docente entra na sala, faz a chamada.
Após o término da chamada, a docente pede para os alunos terminem duas questões da
atividade passada sobre período composto.
Alguns alunos terminam, e vão até a mesa da professora para ela passar o visto.
Diário de Campo
Aula N° 21
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Atividade sobre variações linguísticas.
aula
(se houver)
Material geral Atividade impressa
Objetivo geral
blocos
Sinopse da aula Às 09h50min a professora entra na sala, e logo em seguida entrega uma
(até 5 linhas) atividade para os alunos fazerem.
Bloco 1
Descrição
A docente entra na sala às 09h50min. Logo em seguida ela entrega uma atividade
impressa sobre o conteúdo dado na aula passada, e pede que os alunos façam, e ao
terminarem, façam também a do livro didático, e que caso não der tempo, termina em casa.
Diário de Campo
Aula N° 22 e 23
Observada:
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral Júri tendo como réu a variedade linguística; Fala e escrita
da aula
(se houver)
Material Quadro e seus acessórios; Livro didático.
geral
Objetivo Compreender que a variedade linguística é algo que coexiste em nossa
geral sociedade com a linguagem formal; Compreender a diferença entre oralidade e
escrita.
N° de grandes 2
blocos
Sinopse da No primeiro momento da aula há a simulação de um júri, o qual tem por réu a
aula variedade linguística. Após o júri, a professora explica a turma da coexistência
(até 5 linhas) da linguagem formal e informal, explicitando a necessidade de ambas. No
segundo momento a professora explica sobre a diferença entre a oralidade e
escrita.
Bloco 1
Às 13h00min toca o sinal para o início da aula.

A sala divide-se em dois grandes grupos e apenas dois alunos posicionam-se frente à
classe.
A professora pede atenção à turma e diz que agora irão simular um júri.
Uma aluna caracterizada de juíza inicia sua fala pedindo atenção ao júri.
Há um advogado de acusação e o de defesa, o réu é a variedade linguística. As
acusações giram em torno do banimento da fala coloquial, enquanto as defesas mostram as
variações como parte constituinte das diferenças sociais e prejudiciais aos que não tem acesso
à educação.
Por fim, a juíza decreta que a variedade linguística ganha a causa e a o réu, linguagem
formal, é acusado.
Após o julgamento, a professora pergunta aos alunos que não estavam participando do
júri, se eles acreditam que a variedade linguística é mesmo necessária. Um aluno responde
que não, por que ele acredita que se todos falassem formalmente, seria melhor. Outro aluno se
manifesta dizendo que tanto a linguagem formal e informal deveria circular, mas o que
deveria ser feito, era um maior empenho por meio dos governantes para aplicar mais na
educação e a partir daí as pessoas poderiam optar por aderir uma linguagem mais formal ou
não.
A professora pergunta à turma qual a conclusão que eles podem ter. Um aluno
responde que se houver um entendimento, a linguagem é válida sendo formal ou não. Uma
aluna fala que ela acredita que a linguagem formal, só existe na escrita. Outra aluna
complementa falando que até existe na fala, mas em situações específicas, não em nosso
cotidiano.
Assim, a docente fala que tanto a linguagem formal quanto a informal são necessárias
e devem existir em nossa sociedade, no entanto, deve-se adequar ás situações de uso.
Às 13h45min toca o sinal para o término da primeira aula, encerra-se o julgamento.
A professora pede para que os alunos abram seus livros na página 134 e diz que na
aula anterior viram uma imagem de um para-choque de caminhão e pergunta aos alunos o que
eles perceberam dessa. Uma aluna responde que se trata de um texto com erros ortográficos
de acordo com a variante padrão. A professora confirma e diz que o texto é baseado na forma
de falar, o que explícita a diferença da fala pra escrita.
Assim, a docente explica que a fala não é a mesma coisa que a escrita e tão pouco, a
escrita é uma transposição da fala.
É explicitada a diferença entre letra e fonema, em que nem sempre a escrita transcreve
tal qual o que falamos. Assim, ela explica que o fonema é o som e nem sempre a quantidade
de fonemas vai ter a mesma quantidade de letras em uma palavra. Ela cita o exemplo da
palavra chapéu, a qual apesar de conter 6 letras, contém 5 fonemas, isso devido o –ch ter o
som de –x outro exemplo citado é o da palavra “fixo”, a qual apresenta 4 letras, mas 5
fonemas devido o –x tem som de –cs. A docente fala ainda sobre os dígrafos, os quais apesar
de conterem duas letras, tem um único som. Ela cita o exemplo da palavra queijo, a qual
contém 6 letras, mas 5 fonemas.
A professora pede para que os alunos respondam a atividade que está logo a seguir.
Diário de Campo
Aula N° 24
Observada:
Data: 21-02- Turma: 2° D Nº alunos 39
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da QUIZ: Substantivo
aula
(se houver)
Material geral Data show.
Objetivo geral Testar conhecimentos a cerca dos substantivos
blocos
Sinopse da aula A professora divide a turma em dois grande grupos e propõe um QUIZ que
(até 5 linhas) testa os conhecimentos dos alunos sobre os substantivos
Bloco 1
A professora pede para que a turma se divida em dois grandes grupos e dirige a
projeção para o fundo da sala para que iniciem o QUIZ com questões sobre substantivo. Após
ela começa a ditar as regras: não pesquisar, uma pessoa vai representar a equipe por rodada,
para iniciar começa com par ou ímpar.
A equipe da esquerda é intitulada de equipe 1 e a da direita é intitulada equipe 2. A
professora chama um aluno de cada equipe para que tirem par ou ímpar.
O QUIS inicia com a equipe 2 e traz uma questão sobre substantivo abstrato, e é
respondida corretamente.
As próximas questões seguem alternadas, sempre tratando de substantivos.
A equipe 2 é a que mais pontua.
Diário de Campo
Aula N° 25 e 26
Observada:
Data: 21-02- Turma: 2° E Nº alunos 39
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da QUIZ: Substantivo
aula
(se houver)
Material geral Data show.
Objetivo geral Testar conhecimentos a cerca dos substantivos
blocos
Sinopse da aula A professora divide a turma em dois grande grupos e propõe um QUIZ que
(até 5 linhas) testa os conhecimentos dos alunos sobre os substantivos
Bloco 1
A professora entra na sala às 16h15min, divide a turma em dois grupos com 18 alunos
em cada, e reflete o data show para o fundo da sala e dita as regras do QUIZ que tem por
assunto os substantivos: não pesquisar, uma pessoa vai representar a equipe por rodada, para
iniciar começa com par ou ímpar.
A equipe da esquerda é intitulada de equipe 1 e a da direita é intitulada equipe 2. A
professora chama um aluno de cada equipe para que tirem par ou ímpar.
O QUIS inicia com a equipe 2 e traz uma questão sobre substantivo abstrato, e é
respondida corretamente.
As próximas questões seguem alternadas, sempre tratando de substantivos.
A equipe que melhor pontua é a denominada de “equipe 1”.
Diário de Campo
Aula N° 27 e 28
Observada:
Data: 21-02- Turma: 1º A Nº alunos 42
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Atividade sobre oralidade e escrita.
aula
(se houver)
Objetivo geral
blocos
Sinopse da aula A professora entra na sala, retoma os conceitos de oralidade e escrita, e
(até 5 linhas) logo em seguida, pede que os alunos façam a atividade da página 136 e 137.
Bloco 1
Descrição
Às 7h15min a docente entra na sala. Ela começa a aula retomando os conceitos de
oralidade e escrita. Após retomar esses conceitos, ela pede que os alunos abram o livro na
página 136 e 137, e façam a atividade sobre oralidade e escrita.
Os alunos começam fazer a atividade.
Às 08h00min toca o sinal para o término do primeiro horário.
Os alunos continuam a fazer atividade.
Às 08h24min a professora pede que os alunos abram o livro na página 217, na parte de
produção de texto. Ela pergunta se os alunos são bons de produção de texto, os alunos
respondem que não. A docente diz que os alunos tem que saber, mas não precisam se
preocupar muito, pois eles ainda estão no primeiro.
A educadora explica que o texto dissertativo é composto por três partes, introdução,
desenvolvimento e conclusão. Ela fala que na primeira parte, os alunos devem situar o leitor
sobre o tema que será desenvolvido, onde deve ter a tese, ou seja, o ponto de vista sobre
determinado tema. Ela pergunta se os alunos sabem o que é colocado na primeira parte, eles
respondem que não.
A docente explica que se chama texto dissertativo-argumentativo, porque deve se
escrever sobre algo, dando argumentos que devem convencer o leitor. Ela fala que esses
argumentos devem estar no desenvolvimento, que a parte maior do texto. Explica também que
há uma terceira parte, que é a conclusão, onde se devem sugerir alternativas para resolver o
problema, mas se deve também retomar o que foi exposto na tese.
A professora diz que para os alunos fazer um bom texto, eles devem ler muito, estar
bem informado sobre vários assuntos. Ela que muitas vezes os alunos não leem, e não tem um
vocabulário amplo, e é daí que vêm as repetições.
A educadora fala que se deve também ter conhecimentos gramaticais, das conjunções,
preposições. Ela explica que o texto deve ter coesão e coerência. Além disso, ela fala que
nesse tipo de texto não pode haver abreviações, nem marcas da oralidade. Ela disse que há
expressões que são próprias da fala.
Diário de Campo
Aula N° 29 e 30
Observada:
Data: 22-02- Turma: 3º A Nº alunos 30
2020 presentes:
Início do 09h30min Término do 09h45min
Intervalo Intervalo
Tema geral da Período composto por coordenação.
aula
(se houver)
Objetivo geral
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando morfossintaxe II – período composto.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 08h45min, organiza o data show, e logo em seguida
retoma o que é período composto por coordenação e subordinação, o primeiro tem orações
independentes, e o segundo as orações dependem uma da outra.
A docente explica que o período composto por coordenação é constituído por orações
coordenadas, em que as sindéticas podem ser classificadas em aditiva, adversativa,
alternativa, conclusiva e explicativa. Logo após, ela mostra um exemplo de período composto
– Eu lhe trouxe o livro, mas você não o leu, e analisa essa frase sintaticamente. Ela fala que a
primeira oração é classificada como coordenada assindética, e a segunda oração é coordenada
sindética adversativa.
A educadora explica que assindética é quando a oração não é introduzida por
conjunção, e sindética é quando a oração é introduzida por conjunção. Ela fala que
coordenadas sindéticas se classificam em aditiva, quando dar ideia de soma, exemplo: e, nem,
não só, mas também etc. adversativa, quando indica uma ideia contrária, por exemplo: mas,
todavia, porém etc. conclusiva, quando exprime ideia de conclusão, por exemplo: logo, pois
(colocado após o verbo), portanto, por isso. A próxima classificação exposta pela professora é
a conclusiva, que exprime uma ideia de conclusão, por exemplo: portanto, por isso etc.
Às 09h45 retornamos a sala, e aplicamos a atividade da página 191 e 192.
Diário de Campo
Aula N° 31
Observada:
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Orações coordenadas na música “Mais uma vez” – Legião Urbana.
aula
(se houver)
Material geral Data show, aparelho de som, lousa, pincel.
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida mostra
aula a música Mais uma vez, de legião Urbana, e debate sobre a mensagem que a
(até 5 linhas) música passa. Em seguida, pede que os alunos retirem orações coordenadas, e
classifiquem.
Bloco 1
Descrição
Às 08h45min a professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo após coloca a
música Mais uma vez, de Legião Urbana. Ela pede que os alunos ouçam e prestem atenção,
que depois ela pedirá que eles façam uma coisa.
Após a música terminar, a professora pergunta quais pensamentos essa música mostra,
alguns alunos respondem que é falsidade, amor, a esperança, e a questão de quem acredita
sempre vai alcançar. A docente diz que a música mostra um ensinamento, que as pessoas
devem acreditar em si mesma. Ela fala que como os alunos estão no terceiro ano, almejando
uma vida acadêmica, devem se esforçar e acreditar que tem potencial.
A docente expõe a letra da música no slide, e pede que os alunos retirem orações
coordenadas, e classifiquem.
Uma aluna mostra na lousa uma oração que ela encontrou - Espera que o sol já vem
(oração coordenada sindética explicativa).
Diário de Campo
Aula N° 32
Observada:
Data: 24-02- Turma: 1º B Nº alunos 42
2020 presentes:
Hora de Início: Hora do Término: 10h30min
09h45min
Intervalo Intervalo
Tema geral da Oralidade e escrita.
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender a diferença entre oralidade e escrita.
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre a oralidade e a escrita.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 09h45min, pede que os alunos façam silêncio, e logo em
seguida faz a chamada. Após terminar a chamada, ela pede que os alunos abram o livro na
página 134.
A docente começa a aula mostrando uma frase que está escrita em um caminhão, uma
frase em que a ortografia está errada. Ela pergunta se algum aluno quer escrever no quadro a
frase de acordo com a norma padrão. Um aluno está conversando, a professora diz pra ele ir
ao quadro. A professora explica o que mudou de uma frase para outra, e fala que quem
escreveu, tentou passar o jeito que fala para a escrita.
A docente explica que fala e escrita são coisas diferentes.
A docente pede para os alunos trazerem na próxima aula pesquisas sobre o novo
acordo ortográfico.
Diário de Campo
Aula N° 33
Observada:
Data: 27-02- Turma: 1º B Nº alunos presentes: 29
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Regras ortográficas.
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
(até 5 linhas) começa a aula debatendo sobre o modo que é escrita a carta de Pero Vaz de
Caminha.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 11h05min, dá bom dia aos alunos, e depois começa fazer
a chamada. Após terminar a chamada, a professora pede que os alunos abram o livro na
página 137.
A docente pede que um aluno leia o texto da página 137, que é um trecho da carta de
Pero Vaz de Caminha. Após a leitura, a docente explica a diferença da escrita das palavras,
falando que não tinha uma regra consistente de escrita, não havia uma padronização para a
escrita, como nós temos hoje.
A docente explica que o termo ortografia significa escrita correta.
A professora diz que a nossa língua é baseada no sistema alfabético, que contém 26
letras. Ela explica que nem sempre foram 26 letras, antes não havia a letra k, w e y.
A professora explica que o ç é usado antes das vogais a, o e u. Ela também explica que
o ~ é usado em cima das vogais, e não no meio de duas vogais.
A professora diz que dentre as 5 vogais, 3 são vogais, e 2 semivogais. A professora diz
que os sons das vogais saem livres – exemplo: “a, e o”, e o som das semivogais há
impedimento “i e u”.
A educadora fala que no português há o uso de palavras que são derivadas do latim,
palavras indígenas etc.
Às 11h45 toca o sinal para o término da aula.
Diário de Campo
Aula N° 34 e 35
Escola C. E. Maura Jorge de Melo
Observada:
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Convenções da escrita
aula
(se houver)
Material geral Livro didático; Quadro e seus acessórios.
Objetivo geral Compreender regras básicas do português
blocos
Sinopse da A professora apresenta regras básicas de língua para os alunos, lodo depois
aula pede para que os alunos separem-se em grupos para estudarem regras e
(até 5 linhas) escreverem algumas palavras de acordo com a regra que estudaram.
Bloco 1
A professora entra na sala às 01h00min, seguidamente diz aos alunos que quem não
terminou a atividade, irão terminar em outro momento, uma vez que já irão adentrar a um
novo assunto.
A professora escreve no quadro “As convenções da escrita” e pede para que os alunos
abram seus livros na página 137. Ela fala que o texto que contém nessa página, é a carta de
Pero Vaz de Caminha, o qual descreve a terra recém-descoberta pelos portugueses. Assim, ela
pede para que algum aluno possa ler o trecho da carta.
A aluna começa a ler e logo fala algumas expressões como: “Não sei ler isso não!”,
“Por que aqui tem palavra estranha?”, a professora diz que é justamente isso que verão e pede
para que a aluna prossiga com a leitura.
Após a leitura, a professora pergunta o que chama atenção dos alunos no texto que
acabara de ser lido. Uma aluna responde que se trata da linguagem empregada. A professora
confirma e fala que o sistema da língua na época não era fixo, incluindo inclusive parte de
sistemas de outras línguas, fazendo com que não houvesse uma padronização, utilizando
assim palavras e junções gráficas que atualmente não são utilizadas no português. A
professora diz que apenas em 1911 foi estabelecido um sistema fixo em Portugal para a língua
portuguesa e o acordo com o Brasil ocorre apenas em 1943, na tentativa de uniformização da
língua portuguesa.
A professora pergunta aos alunos se eles têm conhecimento do novo acordo
ortográfico e das mudanças que ocorreram. Uma aluna responde que antes na palavra linguiça
havia “dois pontinhos” no –u. A professora confirma e pergunta a classe se alguém sabe o
nome desse acento. A turma brinca respondendo “dois pinguelinhos”, por fim a professora
fala que se trata do trema, o qual servia para marcar o dígrafo, mas que a partir do novo
acordo ortográfico, ele não é mais utilizado.
A docente explica a origem etimológica da palavra ortografia, em que o –orto significa
“correto”, enquanto o “grafia” significa escrita, assim a ortografia seria o sistema que dita
como escrever corretamente. Assim, o sistema de escrita é baseado no alfabeto e destaca que
com o acordo ortográfico foram acrescentadas 3 letras que foram tomadas como empréstimos
(-k, -w, -y), as quais são utilizadas para designar nomes próprios, siglas e abreviações. Ela
destaca ainda que nossa língua não é pura, mas contém influências do latim, de línguas
indígenas e etc.
Outro ponto destacado é sobre o uso do – ç, em que muitas pessoas utilizam
juntamente comas vogais –e, e –i (çe e çi), mas que não é necessário utilizar uma vez que o –
c, juntamente com essas vogais já apresenta esse som.
Após essa explicação, a professora pede para que os alunos dividam-se em grupos para
estudar as regras que estão em um quadro no livro didático e a partir disso escrevam palavras
de acordo com as regras que estudaram.
Os alunos dividem-se em grupos e a professora transita entre eles para tirar dúvidas.
As 14h30min toca o sinal para o término da aula.
Diário de Campo
Aula N° 36
Observada:
Data: 27-02- Turma: 2° D Nº alunos presentes: 33
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Substantivo
aula
(se houver)
Material geral Projetor; Livro didático.
Objetivo geral Interpretar questões e classificações de substantivos
blocos
Sinopse da aula A professora pede para que os alunos abram seus livros na página 160 a qual
(até 5 linhas) contém uma atividade. Ela exibe essa mesma no slide e a atividade é
respondida pelos alunos de forma oral.
Bloco 1
Às 15h30min a professora entra na sala, seguidamente ela diz que irão terminar o
assunto sobre substantivo. Ela pede para que os alunos peguem seus livros e abram na página
160, enquanto exibe a atividade também no slide. Ela pede para que os alunos se atentem e
façam uma leitura verbal e também não verbal, sendo indispensáveis para a interpretação. As
perguntas da atividade são interpretativas e sobre a classificação dos substantivos presentes
nos textos.
Diário de Campo
Aula N° 37 e 38
Observada:
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Substantivo
aula
(se houver)
Objetivo geral Interpretar questões e classificações de substantivos
blocos
Sinopse da aula A professora pede para que os alunos abram seus livros na página 160 a qual
(até 5 linhas) contém uma atividade. Ela exibe essa mesma no slide e a atividade é
respondida pelos alunos de forma oral.
Bloco 1
Às 16h15min a professora entra na sala, seguidamente pede o caderno dos alunos para
que ela possa “passar o visto”, alguns alunos formam uma fila para entregar seus cadernos à
professora.
Logo após a professora pede para que os alunos peguem seus livros e o caderno com a
atividade para que possam corrigir.
Ela exibe as mesmas questões do livro didático no slide. As perguntas são
interpretativas e sobre a flexão de substantivos. Ela faz uma correção oral coletiva.
A professora pede para que os alunos abram seus livros na página 170 e irá escolher a
pessoa para responder a perguntar e quem responder corretamente ganhará uma recompensa.
Ela exibe as questões no slide sendo essas interpretativas e sobre a classificação e flexão dos
substantivos.
Diário de Campo
Aula N° 39 e 40
Observada:
Data: 28-02- Turma: 1º A Nº alunos presentes:
2020
Hora de 07h15min Hora do Término: 08h45
Início:
Início do Término do Intervalo
Intervalo
Tema geral da Regras ortográficas – Dinâmica das palavras.
aula
(se houver)
Material geral Livro didático, papel em branco, caneta, lousa e seus acessórios.
Objetivo geral Compreender a regra de escrita das palavras.
N° de grandes
blocos
Sinopse da A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida pede
aula que a turma se divida em dois grupos, e estudem sobre as regras ortográficas.
(até 5 linhas) Após o estudo, ela faz uma dinâmica, onde os alunos disputam e acumulam
ponto a cada palavra escrita corretamente.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 07h15min, dá bom dia e faz a chamada.
A professora pede que os alunos se dividam em dois grupos, e se organizem. Ao se
dividirem, a professora pede que os alunos estudem as regras ortográficas durante 15 minutos,
que posteriormente ela fará perguntas aos grupos.
Os alunos começam a estudar, ao passar os 15 minutos, a docente pergunta se eles
estão preparados, eles respondem que não. A professora dá mais alguns minutos para que os
alunos possam estudar.
Às 07h54min, a educadora chama um componente de cada equipe, os quais se
localizam ao meio da turma, sentados de costas um para o outro. A professora entrega um
papel em branco, e pede que os alunos escrevam no papel o nome “repreensão”.
Outros dois alunos são chamados, e é pedido para que eles escrevam a palavra
“análise”. E assim vão sendo chamados os alunos. As próximas palavras que a professora
pede são “delicadeza”, “excessivo”.
As próximas palavras pedidas pela professora são: “intromissão”, “canjica”,
“privilégio”, “mexilhão”, “sessão”, “enxuto”, “impressão”, “exportação”, “redenção”,
“adolescência”, “concessão”, “exagero”, “jerimum”, “gorjeta”, “imprescindível”.
A equipe 1 é a que mais pontua.
Diário de Campo
Aula N° 41
Observada:
Data: 28-02- Turma: 1º B Nº alunos presentes: 38
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Regras ortográficas – Dinâmica das palavras.
aula
(se houver)
Material geral Livro didático, papel em branco, caneta, lousa e seus acessórios.
Objetivo geral Compreender a regra de escrita das palavras.
blocos
Sinopse da A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida pede
aula que a turma se divida em dois grupos, e estudem sobre as regras ortográficas.
(até 5 linhas) Após o estudo, ela faz uma dinâmica, onde os alunos disputam e acumulam
ponto a cada palavra escrita corretamente.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 08h45min, dá bom dia e faz a chamada.
A professora pede que os alunos se dividam em dois grupos, e se organizem. Ao se
dividirem, a professora pede que os alunos estudem as regras ortográficas durante 15 minutos,
que posteriormente ela fará perguntas aos grupos.
Os alunos começam a estudar
Às 09h14min a educadora chama um componente de cada equipe, os quais se
localizam ao meio da turma, sentados de costas um para o outro. A professora entrega um
papel em branco, e pede que os alunos escrevam no papel o nome “processo”.
As próximas palavras pedidas são: “excessivo”, “prestígio”, “enchente”, “enxuto”.
“seção”, “imprescindível”, “jerimum”.
As duas equipes empataram.
Diário de Campo
Aula N° 42 e 43
Observada:
Data: 28-02- Turma: 3º ano A Nº alunos presentes: 26
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral Atividade de revisão - orações coordenadas
da aula
(se houver)
Material Atividade impressa
geral
Objetivo Relembrar as orações coordenadas.
geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida começa
aula a aula pedindo aos alunos para irem até a mesa para que ela passe o visto na
(até 5 linhas) atividade. Após passar o visto, a docente corrige a atividade juntamente com
os alunos. Depois passa uma atividade de revisão sobre as orações
coordenadas.
Bloco 1
Descrição
Às 09h45min a professora entra na sala e organiza seus materiais. Logo após organizar
seus materiais, pede aos alunos para irem até a mesa para que ela passe o visto na atividade
sobre período composto (orações coordenadas), que fora passada na aula anterior. Após
passar o visto, a docente corrige a atividade juntamente com os alunos.
A docente termina de corrigir a atividade, e fala aos alunos que o conteúdo já deve ter
sido entendido. Em seguida, ela pede que os alunos se organizem em fila, guardem o livro,
que ela irá entregar uma atividade para ser feita sem consulta, para ver se o conteúdo
realmente foi compreendido.
Às 10h30min o sinal toca para o término da primeira aula.
A professora entrega a atividade e os alunos começam a fazer.
Às 11h15min toca o sinal para o término da aula. A professora recolhe a atividade.
Diário de Campo
Aula N° 44 e 45
Escola Observada: C.E Maura Jorge de Melo
Data: 03-03-2020 Turma: 1° E Nº alunos 35
presentes:
Intervalo
Tema geral da Adjetivo
aula
(se houver)
Material geral Livro didático; quadro e seus acessórios.
Objetivo geral Compreender o conceito e utilização de adjetivos
blocos
Sinopse da aula A professora explica o conceito e as funções do adjetivo, dando
(até 5 linhas) exemplos para melhor fixação.
Bloco 1
A professora entra na sala às 13h00min, organiza seus materiais e escreve no quadro:

Adjetivo. Ela pergunta aos alunos se deram uma olhada antes no conteúdo. Os alunos dizem
que não. Ela brinca com os alunos que os deixará de castigo.
A professora explica que o adjetivo é um assunto fácil em que eles já acabaram vendo
enquanto estudavam sobre o substantivo, por que geralmente o adjetivo vem junto ao
substantivo por que têm a função mesmo de caracterizar o substantivo. Ela pede para que os
alunos abram seus livros didáticos e se atentem para o conceito de adjetivo e pede para que
um aluno leia.
O aluno lê o conceito (que é semelhante ao que a professora já havia falado). Ele cita
alguns exemplos que estão no livro didático como: carro amassado e criança mimada, em que
amassado e mimada são os adjetivos por que estão caracterizando os substantivos. A partir
disso, a professora diz que o adjetivo é uma palavra variável e pergunta para eles o que isso
quer dizer, no entanto os alunos não respondem. Então, a professora explica que se trata do
fato de a palavra poder mudar e se flexionar tanto em número, quanto ao gênero.
A docente fala das classificações dos adjetivos, sendo a primeira a de relação em que
estabelecem com o substantivo relações de tempo, espaço, finalidade e procedência.
Após, a professora escreve no quadro:
Todo grande autor é também um grande um leitor.
A professora indica as palavras “grande” (a qual é repetida duas vezes) e diz que
apesar de morfologicamente ela poder ser classificada como adjetivo sintaticamente, nessa
frase, é classificada de forma diferente, uma vez que nas duas vezes que aparece a palavra
“grande, é acompanhada por um outro substantivo, adquirindo assim a classificação de
adjunto adnominal.
Outro exemplo que escrito no quadro é:
Aquele jogador é extraordinário.
A professora explica que apesar de “extraordinário” ser uma palavra classificada
morfologicamente como adjetivo, sintaticamente pode ser classificada como predicativo
nominal, devido a palavra “extraordinário” está dando uma característica ao sujeito.
Outro exemplo dado é:
O júri considerou o réu inocente da acusação de homicídio.
Primeiro, a professora pergunta aos alunos qual é o sujeito da oração. Os alunos se
mostram confusos entre “júri” e “réu”. A professora pergunta quem está praticando alguma
ação, assim os alunos respondem que se trata do “júri”. Após a professora pergunta se o verbo
“considerou” é transitivo ou intransitivo, e explica que ele é transitivo devido não conter
sentido completo em si mesmo, mas precisar de um complemento. Assim, pode-se
caracterizar “O júri” como sujeito, enquanto “considerou” é um verbo que precisa de
complemento, assim “o réu inocente” devido não conter preposição, ele funciona como objeto
direto. Assim a palavra “inocente” se torna uma característica do objeto, sendo classificado
então como predicativo do objeto.
Após a professora fala sobre a locução adjetiva, explicando que uma locução se trata
de duas ou mais palavras que estão envoltas num único sentido. Ela cita o exemplo: “essa
menina tem uma cara de anjo”, e pergunta aos alunos se a expressão “de anjo” tem uma única
palavra que tenha um sentido equivalente, então uma aluna responde “angelical”. A
professora confirma e diz que isso se trata uma locução adjetiva, de mais de uma palavra que
tem um único referente.
Diário de Campo
Aula N° 46 e 47
Data: 03-03-2020 Turma: 1° D Nº alunos 35
presentes:
Intervalo
Tema geral da Adjetivo
aula
(se houver)
Material geral Livro didático; quadro e seus acessórios.
Objetivo geral Compreender o conceito e utilização de adjetivos
blocos
Sinopse da aula A professora explica o conceito e as funções do adjetivo, dando
(até 5 linhas) exemplos para melhor fixação.
Bloco 1
Às 15h30min a professora entra na sala, organiza seus materiais e escreve no quadro:

Adjetivo. Ela fala que pediu para que os alunos olhassem o assunto antes da aula e espera que
eles tenham feito isso.
A professora pede para que uma aluna leia o conceito de adjetivo, a aluna lê e ela
explica que o adjetivo, basicamente, serve para especificar o adjetivo.
A docente fala que uma das subclassificações dos adjetivos é a de relação em que o
adjetivo estabelece com o substantivo relações de tempo, espaço, finalidade e procedência.
Após, a professora fala que quanto à sintática, o adjetivo funcionar de diferentes
formas, sendo elas: adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do objeto.
Para iniciar a diferenciação dessas classificações, a docente escreve no quadro:
Todo grande autor é também um grande um leitor.
A professora pergunta onde estão os adjetivos da frase, e os alunos apontam as
palavras “grande” (a qual é repetida duas vezes), a professora confirma e pede para que os
alunos atentem para o fato de o adjetivo vir sempre acompanhado por um outro substantivo,
adquirindo assim a classificação de adjunto adnominal.
Outro exemplo que escrito no quadro é:
Aquele jogador é extraordinário.
A professora explica que existem os termos essenciais da oração que são o sujeito e o
predicado, assim nessa frase, devido o predicado estar dando uma característica para o sujeito,
o adjetivo “extraordinário” pode ser classificado como predicativo nominal.
Outro exemplo dado é:
O júri considerou o réu inocente da acusação de homicídio.
Primeiro, a professora pergunta aos alunos qual é o sujeito da oração. Os alunos se
mostram confusos entre “júri” e “réu”. A professora diz que o sujeito é de quem a frase fala
alguma coisa sobre, assim os alunos respondem que se trata do “júri”. Após a professora
pergunta se o verbo “considerou” é transitivo ou intransitivo, e explica que ele é transitivo
devido não conter sentido completo em si mesmo e assim esse precisa de um complemento.
Assim, pode-se caracterizar “O júri” como sujeito, enquanto “considerou” é um verbo que
precisa de complemento, assim “o réu inocente” devido não conter preposição, ele funciona
como objeto direto. Assim a palavra “inocente” se torna uma característica do objeto, sendo
classificado então como predicativo do objeto.
Após, a professora revisa o que acabaram de ver e diz que o adjetivo, sintaticamente,
pode exercer função de adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do objeto e
pergunta se eles querem mais um exemplo. Os alunos confirmam que precisam de mais
exemplos para compreender melhor.
A professora escreve no quadro:
As garotas simpáticas foram recepcionar os convidados.
Ela primeiro classifica “as garotas” como sujeito e pede para que os alunos se atentem
para o adjetivo, que está contido ainda na primeira oração, juntamente com o sujeito. Dessa
maneira, devido o adjetivo está acompanhando o sujeito, o adjetivo funciona como adjunto
adnominal. A professora explica que “simpáticas” não pode ser predicativo do sujeito, devido
ela está contida no próprio sujeito, assim sua função é adjunto adnominal.
A professora dá outro exemplo:
Conhecemos lugares fascinantes.
Ela pergunta aos alunos: qual é o sujeito?
Os alunos respondem que se trata do “nós” o qual está oculto na frase.
Ela classifica a palavra “conhecemos” como verbo e pergunta se ele precisa de
complemento. Os alunos afirmam que sim. A professora pergunta se o complemento em
questão é direto ou indireto. Os alunos respondem que é complemento é direto devido não
existir preposição. Assim “lugares fascinantes” corresponde a objeto direto em que
“fascinantes” exerce função sintática de predicativo do objeto.
Após a professora fala sobre a locução adjetiva, explicando que uma locução se trata
de duas ou mais palavras que estão envoltas num único sentido. Ela cita o exemplo: “vocês
têm uma cara de anjo” e diz que outra expressão equivalente seria “angelical”, assim ela cita
também “amor de mãe” que corresponde a “amor materno”, “água da chuva” que corresponde
a “água pluvial”, “problema do coração” que equivale a “problema cardíaco”. A professora
atenta que existem expressões relativas a locuções verbais, mas nem em todos os casos.
Diário de Campo
Aula N° 48 e 49
Observada:
Data: 05-03- Turma: 1° A Nº alunos presentes: 34
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Regras ortográficas; Palavras parônimas e homônimas; Sílaba tônica.
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender regras para uma escrita correta da norma culta; compreender o
que são palavras parônimas e homônimas; Tonicidade das palavras.
N° de grandes 3
blocos
Sinopse da A professora divide a sala em dois grupos para responderem questões de
aula ortografia. Em seguida, a professora explica sobre as palavras parônimas e
(até 5 linhas) homônimas. Por último, a professora fala sobre a tonicidade das palavras.
Bloco 1
Às 07h15min a professora entra na sala e organiza seus materiais. Seguidamente ela

explica que continuarão na mesma dinâmica da aula anterior, em que dividiram a turma em
dois grupos para responderem as regras do acordo ortográfico. A professora alerta que há
questões que os alunos ainda não viram devido elas serem do novo acordo ortográfico que
verão melhor amanhã, mas a partir dessas questões já poderão ter uma noção.
A professora exibe questões alternativas no projetor que envolve a escrita de palavras,
e pede para que cada equipe escolha, por rodada, um representante para responder a questão.
Os alunos continuam com a competição.
A competição termina em empate.
Às 08h10min a professora pede para que os alunos organizem a sala em fila indiana e
pede para que os alunos peguem seus livros e abram na página 139. Ela exibe no slide:
Palavras parônimas e homônimas.
A professora pede para que algum aluno leia o conceito que está no livro didático
sobre parônimos e homônimos. Enquanto uma aluna ler, a professora escreve no quadro:
homófonas heterográficas; homófonas homógrafas; homógrafas heterográficas.
A professora passa a explicar sobre as palavras parônimas, as quais têm um som
parecido e escrita parecida, mas tem uma significação diferente. Ela cita alguns exemplos:
Suar e soar, discriminar e descriminar, deferir e diferir. A professora pede para que os alunos
se atentem para o nome mesmo da classificação de “parônimas”, em que as palavras são
parecidas, mas diferem no significado.
A docente pede atenção para a próxima classificação, que são as palavras homônimas,
as quais são subdividas em três. Ela passa a falar sobre as palavras homófonas heterográficas
as quais tem o som igual, mas a escrita é diferente e o significado é diferente. Ela cita o
exemplo “sinto e cinto”. O próximo grupo de palavras homônimas que ela começa a falar é o
das palavras homógrafas heterofônicas, em que a escrita e o som são iguais, mas têm o
sentido diferente. Ela cita o exemplo das palavras cedo a qual pode significar antecedência ou
provém do verbo ceder e rio do curso da água e rio do verbo rir; O próximo grupo trazido pela
professora é o de homófonas homógrafas em que há escrita e som iguais, mas o significado é
diferente.
Após, a professora passa a falar sobre a tonicidade das palavras, citando as
subdivisões: a palavras oxítonas (as quais tem a última sílaba mais forte), paroxítonas (as
quais tem a penúltima sílaba mais forte) e proparoxítonas (as quais tem a antepenúltima sílaba
mais forte). Ela pergunta aos alunos quais os acentos que eles conhecem. Os alunos citam o -~
(til), -^ (circunflexo) e -´ (acento agudo). A professora atenta ainda para o uso dos acentos, os
quais mudam a tonicidade e podem mudar até mesmo o sentido das palavras como é no caso
de avô e avó, em que o acento determina o sexo do individuo.
Diário de Campo
Aula N° 50
presentes:
Hora de Início: 11h15min Hora do 11h45min
Término:
Intervalo
Tema geral da aula Palavras parônimas e homônimas
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes blocos Bloco único
Sinopse da aula A professora explica sobre as palavras parônimas e homônimas.
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida começa a
explicar sobre as palavras parônimas e homônimas, falando que as palavras parônimas têm a
grafia e som parecidos, mas o significado diferente, por exemplo: absorver/absolver,
soar/suar. As palavras homônimas se dividem em homófonas heterográficas, que são palavras
que tem sons iguais, grafia e significado diferente, por exemplo: acento/assento, sela/sela,
alto/auto, cinto/sinto, concerto/conserto.
A docente fala sobre as homógrafas heterofônicas, explicando que são palavras que
tem grafia igual, fonética diferente e significado também diferente, por exemplo: acordo
(combinação)/acordo (verbo acordar), apoio (suporte) /apoio (verbo apoiar). Depois ela expõe
exemplos de palavras homógrafas heterofônicas em frases. Em seguida a professora mostra o
terceiro tipo de palavras homônimas, que são as homófonas homógrafas, as quais têm a
escrita e fonética igual e significado diferente, por exemplo: caminho (substantivo itinerário)
/caminho (verbo caminhar).
Diário de Campo
Aula N° 51
Observada:
Data: 09-03-2020 Turma: 1º ano A Nº alunos 27
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Novo acordo ortográfico
aula
(se houver)
Material geral Data show, pincel, lousa.
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre e novo ortográfico.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 08h45min, organiza seus materiais, e em seguida explica
sobre o porquê do novo acordo ortográfico, que surgiu para unificação ortográfica dos países
que têm o português como língua oficial. Seguidamente a professora fala um pouco sobre a
história do novo acordo ortográfico.
A docente fala sobre as mudanças básicas que aconteceram, a primeira foi o alfabeto,
que antes tinha 23 letras, e hoje tem 26. O trema e o acento diferencial foram também
mudanças que ocorreram.
A professora apresenta a regra das vogais duplas, a qual não há acentuação, por
exemplo: voo; leem.
Em seguida ela apresenta que em ditongos abertos tônicos (ei e oi) sendo essas
paroxítonas, perde-se o acento agudo, por exemplo: ideia, plateia.
A docente expõe outra regra, falando que o hífen não é utilizado quando o prefixo
termina em vogal e o segundo elemento começa com r ou s, neste caso as letras são
duplicadas, por exemplo: antissocial, antessala.
A próxima regra é que quando a palavra o prefixo termina com vogal e o próximo
começa com vogal diferente, não se separa com hífen, por exemplo: infraestrutura. Quando o
próximo elemento se inicia com a mesma vogal, separa com o hífen, por exemplo: micro-
ondas.
A outra é que quando a palavra se inicia com “h” e possui um prefixo, se usa o hífen,
por exemplo: pré-história, super-homem.
A professora expõe uma questão sobre as regras estudadas, e pergunta aos alunos. Eles
respondem.
Diário de Campo
Aula N° 52 e 53
Observada:
Data: 09-03- Turma: 1º ano B Nº alunos presentes: 26
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Atividade sobre palavras parônimas e homônimas/regras do novo acordo
aula ortográfico.
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula
(até 5 linhas) A professora entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida passa
uma atividade sobre o conteúdo da aula anterior (palavras parônimas e
homônimas).
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 10h30min, relembra o assunto estudado na aula anterior.
Em seguida, ela pede que os alunos copiem a atividade que ela projeta no data show. Os
alunos copiam.
Às 11h07min a docente diz aos alunos que como demorou muito tempo a escrita da
atividade, ela vai continuar o conteúdo sobre o novo acordo ortográfico, e corrigirá a
atividade em uma próxima aula.
A educadora fala que no novo acordo ortográfico o alfabeto ganha três novas letras, o
trema desaparece, há novas regras para o uso do hífen. Ela explica que não se usa mais o
trema sobre o U em palavras do português, por exemplo: linguiça, tranquilo etc, mas o trema
permanece em palavras próprias derivadas do estrangeiro.
Diário de Campo
Aula N° 54 e 55
Observada:
Data: 10-03- Turma: 2° C Nº alunos presentes: 38
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Adjetivos
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender e classificar adjetivos
blocos
Sinopse da aula A professora retoma brevemente o assunto que viram na aula anterior sobre
(até 5 linhas) adjetivos. A seguir, a professora passa a apresentar as classificações e
flexões dos adjetivos.
Bloco 1
Às 13h00min a professora entra na sala. Seguidamente ela inicia a aula recapitulando

o que viram na aula anterior sobre adjetivos e que pararam nas locuções adjetivas. Ela explica
que se trata de duas ou mais palavras que correspondem a um adjetivo. Ela exibe alguns
exemplos no slide:
Presente do rei – presente real
Estar com fome – estar faminto
Homem de coragem – homem corajoso
Cálculo do ângulo - cálculo angular
Após mostrar as locuções adjetivas, a professora passa a falar sobre a classificação dos
adjetivos. A primeira classificação exibida pela professora é a dos adjetivos primitivos, os
quais consistem em um radical e não possuem acréscimo de sufixo ou prefixo derivacional, os
quais são exemplificados com as palavras azul, fácil e feliz. A outra classificação exibida pela
professora é a dos substantivos derivados, os quais são construídos a partir de outros radicais
por meio do acréscimo de sufixo ou prefixo derivacional, os quais são exemplificado com as
palavras desconfortável, infeliz e azulado.
A próxima classificação é a dos adjetivos pátrios, as quais são referentes a continentes,
países, regiões e etc. A professora destaca ainda que os adjetivos pátrios podem ser primitivos
ou derivados. Ela cita como exemplo de adjetivos pátrios primitivos: Rio de Janeiro: carioca
(cidade), fluminense (estado); Espírito Santo (capixaba). Como adjetivos pátrios derivados
são apresentados como exemplos: paraibano, baiano, mineiro e goiano.
A professora fala ainda sobre a classificação dos adjetivos simples, os quais
apresentam um único radical, são trazidos como exemplos as palavras triste, bonito,
confortável e feliz. Outra classificação apresentada é a de adjetivos compostos os quais são
formados por mais de um radical, os quais são exemplificados com as palavras amarelo-
canário, luso-brasileiro, socioeconômico, vermelho-sangue e amarelo-ouro.
A seguir a professora apresenta um slide intitulado “A relação morfossintática entre
adjetivos e substantivos”. Assim ela apresenta o exemplo:
Secretário discreto; secretária discreta.
A partir disso a professora explica que é necessário que haja uma concordância de
gênero, número e grau do adjetivo com o substantivo.
O próximo slide que a professora exibe traz “A flexão de gênero”. E explica que
morfologicamente, o adjetivo não têm gênero definido, podendo ser uniforme ou biforme.
Ela exibe o exemplo: Exercício fácil; a prova fácil. E pergunta aos alunos o que eles
podem observar quanto a flexão de gênero do adjetivo. Uma aluna responde que na primeira
frase está no masculino, enquanto na segunda está no feminino. A professora confirma, e diz
que apesar de o adjetivo não ter mudado, pode-se perceber a concordância em ambos os
casos, sendo assim um adjetivo uniforme, por ter uma única forma tanto no feminino quanto
no masculino. Quanto ao adjetivo biforme, o adjetivo flexiona-se, o que exemplificado a
partir das frases: o ator português; a atriz portuguesa.
Diário de Campo
Aula N° 56
Observada:
Data: 10-03- Turma: 2° D Nº alunos 40
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Adjetivos
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender a flexão de adjetivos
blocos
Sinopse da aula A professora explica sobre a flexão de grau dos adjetivos, trazendo o
(até 5 linhas) conceito e a exemplificação para uma melhor compreensão.
Bloco 1

A professora inicia a aula dizendo que irão apenas concluir sobre o assunto sobre a
flexão dos adjetivos, os quais podem ser classificados, quanto ao grau, em adjetivos
superlativos e comparativos.
Os comparativos, a professora explica que se trata de atribuir as mesmas
características a dois ou mais seres e podem ser são classificados ainda em comparativo de
igualdade, superioridade e inferioridade.
Quanto ao superlativo, a professora explica que se trata de características que são
intensificadas de forma relativa ou absoluta. A relativa trata-se da característica feita com
relação aos demais integrantes do conjunto, enquanto a absoluta, trata é a característica
demonstrada de modo exagerado, e essa se subdivide nas formas analítica e sintética. A
professora explica que a forma absoluta analítica, forma-se a partir da presença de um
adverbio, a qual é exemplificada com a frase: Arnaldo é um criminoso extremamente
violento. Já na forma sintética, há a utilização de sufixos, a qual é exemplificada com a frase:
Pedro é magérrimo.
Diário de Campo
Aula N° 57
Observada:
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Palavras parônimas e homônimas
aula
(se houver)
Objetivo geral Compreender as semelhanças e diferenças entre palavras parônimas e
homônimas.
blocos
Sinopse da aula A professora explica etimologicamente assim como conceito e
(até 5 linhas) exemplificação de palavras parônimas e homônimas. Após, a professora
passa uma atividade sobre o conteúdo.
Bloco 1

A professora organiza o projetor e logo após pede para que os alunos abram seus
livros na página 139 em que verão sobre as palavras parônimas e homônimas, alguns alunos
afirmam que sim, outros dizem que não. Então, a professora explica que as palavras
parônimas são parecidas tanto na grafia quanto na fonética, embora tenham um sentido
diferente. Ela cita os exemplos das palavras absolver e absorver, cavaleiro e cavalheiro,
deferir e diferir, descriminar e discriminar, soar e suar.
Sobre as palavras homônimas, a professora diz que elas são divididas em três. A
primeira apresentada é o grupo das homófonas heterográficas as quais apresentam o mesmo
som, mas na escrita é diferente e o significado também diferente. Os exemplos trazido pela
professora quanto a esse grupo são acento e assento; alto e auto; cela e sela; cinto e sinto;
concerto e conserto.
O segundo tipo de palavras homônimas são homógrafas heterofônicas, as quais têm a
escrita igual, a fonética diferente e o significante diferente. Ela cita como exemplos as
palavras acordo (de combinado e do verbo acordar) e apoio (suporte e do verbo apoiar).
O último tipo apresentado é o das palavras homófonas homógrafas as quais tem a
grafia igual, fonética igual, mas o significado é diferente. Ela cita como exemplo as palavras
caminho (de itinerário e o verbo caminhar), cedo (com antecedência e o verbo ceder), morro
(monte e verbo morrer).
Após a explicação, a professora fala que irá passar uma atividade e pede para que os
alunos peguem seus cadernos para que copiem. Ela passa a escrever no quadro:
Atividade
1. Considerando o contexto atribuído pelos enunciados empregue corretamente um dos
termos propostos em parênteses.
a) O atacante aproveitou a jogada distraída e deu um ____________ no adversário
(cheque/xeque).
b) O visitante pôs a __________ no cavalo (cela/sela).
c) No presídio todos os ocupantes foram mudados de _____________ (sela/cela).
d) O __________ dos senadores é de oito em oito anos (mandado/ mandato).
e) Todos os ________________ estão ocupados (acentos/ assentos).
f) Após o bombardeio o navio _______________ (emergiu/imergiu).
2. Invente uma frase com as seguintes palavras e utilize corretamente o sentido delas
conforme a convenção ortográfica.
a) Conserto:
b) Emergir:
c) Infringir:
Os alunos copiam a atividade e a professora dá um tempo para que possam responder.

Após um tempo, a professora passa a corrigir a atividade. Ela pede para que os alunos
digam sua resposta e por vezes confirma, mas às vezes, quando a maioria erra, diz a resposta
correta para os alunos.
Ás 17h00min toca o sinal para o término da aula.
Diário de Campo
Aula N° 58 e 59
Observada:
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Novo Acordo Ortográfico/ Palavras parônimas e homônimas
aula
(se houver)
Material geral Data show, pincel e quadro.
Objetivo geral
N° de grandes 2
blocos
aula a aula com algumas questões sobre regras do novo acordo ortográfico.
(até 5 linhas) Seguidamente ela explica sobre as palavras parônimas e homônimas.
Bloco 1
Descrição
A docente entra na sala, organiza seus materiais, e logo em seguida expõe algumas
questões sobre regras do novo acordo ortográfico, e responde juntamente com os alunos.
Após explicar as questões, a docente revisa um assunto que já fora estudado (palavras
parônimas e homônimas). Ela explica que às palavras parônimas tem relação com nomes que
se parecem, e as palavras homônimas podem ter grafia e fonética iguais.
A docente expõe um texto com a palavra ratificar, onde o autor queria falar retificar.
Ela fala que essas palavras são parônimas, a aula segue com alguns exemplos de palavras
parônimas, como: cumprimento/ comprimento, infligiu/infringiu, descrição/discrição,
flagrante/fragrante.
A educadora explica que as palavras homônimas são aquelas que têm a mesma
pronúncia ou/e a mesma grafia, mas com significados diferentes. Ela expõe o primeiro grupo
de homônimas que tem o som igual, mas a escrita diferente (homófonas heterográficas), por
exemplo regue/regaae, sela/cela, assento/ acento. Homófonas heterográficas, que tem a
mesmo som e escrita diferente, por exemplo: selo- substantivo/ selo (verbo selar); acordo-
combinado/acordo-verbo acordar.
O seguinte grupo é o das homófonas homográficas que tem som e grafia igual, por
exemplo: vendo- verbo ver/vendo-vender.
Após terminar de falar sobre o grupo de palavras homófonas, a docente passa uma
atividade sobre os assuntos estudados.
A professora escreve as questões na lousa, e os alunos copiam.
Diário de Campo
Aula N° 60
Observada:
Data: 12-03- Turma: 1º ano B Nº alunos presentes: 37
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Correção de atividade/ Regras do novo acordo Ortográfico
aula
(se houver)
Material geral Lousa, pincel, data show
Objetivo geral
N° de grandes 2
blocos
aula a aula corrigindo uma atividade da aula anterior sobre as palavras parônimas e
(até 5 linhas) homônimas. Depois fala algumas regras sobre o novo acordo ortográfico.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 08h45min, organiza seus materiais. Logo em seguida,
pergunta se os alunos conseguiram fazer a atividade. Ela fala que hoje irá corrigir a atividade
e iniciar um novo assunto, pois na segunda-feira já irá ser prova sobre o capítulo 12 e 13.
A professora corrige juntamente com os alunos a atividade passada na aula anterior
(sobre as palavras homônimas e parônimas).
Às 09h16min a professora termina de corrigir a atividade, seguidamente começa o
assunto sobre o novo acordo ortográfico.
A professora fala algumas mudanças que ocorrem com o novo acordo ortográfico, as
quais foram: o desaparecimento do trem, 3 novas letras foram inclusas no alfabeto, novas
regras do uso do hífen, novas regras de acentuação.
A professora explica que as letras k, w e y já apareciam para indicar medidas e nome
próprios, mas passaram a ser usadas oficialmente no português, a partir do novo acordo
ortográfico. Ela fala também que não se usa mais o trema na nossa língua, mas permanece
em nomes próprios derivados da língua estrangeira, por exemplo: Gisele Bündchen.
Diário de Campo
Aula N° 61 e 62
Observada:
2020
Intervalo Intervalo
Tema geral da Correção de atividade;
aula
(se houver)
Objetivo geral Corrigir atividade;
N° de grandes 2
blocos
Sinopse da Em primeiro momento, a professora corrige com os alunos uma atividade
aula que havia passado anteriormente sobre palavras parônimas e homônimas.
(até 5 linhas) Após, a professora passa a falar sobre o novo acordo ortográfico.
Bloco 1

A professora adentra a sala e seguimos para o fundo. Ela relembra que na última aula
havia passado uma atividade e que agora irão corrigir e depois passarão para o próximo
assunto.
As questões que a professora corrige tratam de palavras parônimas e homônimas.
Após, a professora inicia o assunto sobre “O novo acordo ortográfico” e utiliza o data
show como suporte para exibir o conteúdo. Ela passa a falar sobre as mudanças básicas que
ocorreram. A primeira, é sobre as letras k, w e y que são incrementadas no alfabeto. Ela fala
ainda sobre o uso do trema, o qual foi abolido da nossa língua, sendo utilizado apenas em
nomes próprios e palavras estrangeiras.
A professora exibe ainda o exemplo: A criança dormia tranquilamente. E pergunta
para os alunos se está escrito corretamente. Os alunos falam que não. A professora confirma.
Após, a professora passa a falar sobre o uso do hífen e fala sobre a sua regra geral. A
primeira regra apresentada diz respeito ao fato de separar, quando o sufixo começar com –h.
Ela exibe os exemplos: anti-herói e sub-humano. A professora fala ainda que quando houver
letras iguais, essas são separadas por hífen. Ela exibe os exemplos: micro-ondas, arqui-
inimigo, anti-inflamatório. A professora apresenta também a regra que se as letras forem
diferentes, não usa-se hífen. A outra regra apresenta diz respeito ao fato de quando a primeira
palavra terminar com vogal e a segunda começar com –r ou –s, as palavras ficam juntas e a
consoante é duplicada. Outra regra fala é sobre o uso do hífen após os prefixos –ex, -vice, -
recém, -pré, - pró, e –pós. A próxima regra diz respeito ao uso do hífen diante de palavras
com os prefixos sub e sob e iniciadas por –r, como exemplo ela cita a palavra sub-região.
Após, a docente passa a falar sobre as regras de acentuação. Ela passa a falar sobre o
acento diferencial, que ela explica que na maioria das palavras, esse não existe mais, mas há
algumas palavras que ainda possuem, e cita o exemplo das palavras pôr (verbo) e por
(preposição). Ela cita alguns exemplos em que o acento diferencial cai: Pára/para; pelo/pelo;
A próxima regra que a professora apresenta é sobre os ditongos abertos ei e oi quando
estiverem na penúltima sílaba, elas não são acentuadas, e no caso de oxítonas com o som
aberto, continuam acentuadas.
A outra regra apresentada diz respeito às vogais –i e –u quando forem paroxítonas e
precedidas de ditongo não receberem mais acento.
A próxima regra é sobre o fato de cair os acentos dos hiatos –ôo e –êe. Ela cita os
exemplos das palavras enjoo e veem.
Por fim, a professora diz que para gravar essas regras é necessário assimilar, consultar,
estudar, memorizar e repetir.
Diário de Campo
Aula N° 63
Data: 12-03-2020 Turma: 2º D Nº alunos
presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Avaliação
(se houver)
Material geral Papel impresso
Objetivo geral
blocos
Sinopse da aula A professora entra na sala, pede para que seus alunos se organizem, e
(até 5 linhas) aplica a prova.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 03h30. Seguidamente ela pede que os alunos se
organizem em fila, pois ela irá aplicar a prova.
Às 03h35min a professora entrega as provas aos alunos.
Diário de Campo
Aula N° 64
Observada:
Data: 12-03- Turma: 2º E Nº alunos
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Adjetivo – Flexão de Grau.
aula
(se houver)
Material geral Lousa, pincel, data show.
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre a flexão do adjetivo em grau.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 04h15min. Seguidamente ela começa a aula falando
sobre o grau dos adjetivos, que pode ser comparativo, quando se compara as mesmas
características entre dois seres.
A docente fala que o grau comparativo pode ser de igualdade quando se usa “tão,
quanto”, comparativo de superioridade quando se usa “mais”, comparativo de inferioridade
quando se usa “menos”.
Após explicar o grau comparativo, a educadora explica o grau superlativo, dizendo
que o superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. Ela fala
que o grau superlativo pode ser absoluto ou relativo, vai ser absoluto quando a qualidade de
um ser é intensificada, sem relação com outros seres, e pode se apresentar na forma analítica,
quando a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade
(advérbios), por exemplo: muito inteligente. E pode se apresentar na forma sintética quando a
intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos, por exemplo: inteligentíssima.
A docente fala que o grau superlativo relativo se dá quando a qualidade de um ser é
intensificada em relação a um conjunto de seres. Ela explica que o grau superlativo relativo
pode ser de inferioridade, por exemplo: Maria é a menos inteligente da sala, e pode ser de
superioridade, por exemplo: Maria é a mais bonita da sala.
Como na próxima aula os alunos farão prova, a professora traz algumas questões sobre
adjetivos compostos e locução adjetiva (que são conteúdos para a prova), como uma forma de
revisão.
Diário de Campo
Aula N° 65 e 66
Observada:
Data: 13-03- Turma: 1º ano A Nº alunos presentes:
2020
Início:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Correção de atividade/o uso de acentos gráficos na escrita/ procedimentos e
aula recursos textuais
(se houver)
Material geral Livro didático, lousa, pincel.
Objetivo geral
N° de grandes 3
blocos
aula a aula corrigindo a atividade da aula passada. Após corrigir a atividade, ela
(até 5 linhas) fala sobre a tonicidade das palavras e o uso de acentos gráficos na escrita.
Depois fala sobre os procedimentos e recursos textuais.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 07h15min e organiza seus materiais. Às 07h20min ela
fala que na segunda-feira os alunos terão prova sobre os dois capítulos estudados, que são
(capítulo 12 – linguagem e variação linguística; capítulo 13 – Oralidade e escrita.)
A professora corrige a atividade que foi passada na aula anterior sobre palavras
parônimas e homônimas. A letra “a” da primeira questão faz referência ao uso da palavra
cheque/xeque, a letra “b” faz referência ao uso palavra cela/sela, a letra “c” também, e a letra
“d” faz referência ao uso da seção/sessão. A professora segue a aula corrigindo a atividade.
Após a correção da atividade, a professora pede que os alunos abram o livro na página
140.
A professora explica sobre o uso dos acentos gráficos na escrita. Ela retoma o que é
tonicidade, falando que cada palavra tem uma sílaba que é pronunciada de forma mais forte,
que é chamada sílaba tônica.
A docente apresenta aos alunos o que são palavras oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas. Em seguida ela apresenta as regras de acentuação das palavras monossílabas.
Ela explica que as monossílabas átonas não são acentuadas, e as tônicas se acentua quando
terminar em “a”, “e” e “o” seguida ou não de S.
A docente explica a regra das palavras oxítonas, que são acentuadas quando
terminadas em “a”, “e” , “o”, “em” seguida ou não de S, e quando terminam em ditongo, por
exemplo: Chapéu.
A educadora mostra as regras de acentuação das palavras paroxítonas, que são
acentuadas quando terminadas em: i, is, us, l, n, r, x, os, ã, ãs, ãos, on, ons, um, uns, ei, eis.
Em seguida ela fala que todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.
Após explicar as regras de acentuação, a docente demonstra alguns exemplos.
Às 08h09min a professora termina o conteúdo de acentuação, e pede que os alunos
abram na página 218, que eles irão estudar os procedimentos e recursos textuais.
A professora pede que uma aluna ler um fragmento do livro. Ela pergunta por que eles
estão falando de leitura em uma matéria que é de produção, alguns alunos respondem. Ela fala
que para escrever um bom texto, é necessário ser um bom leitor.
A docente explica sobre a leitura literal, leitura inferencial, leitura crítica. Em seguida
ela apresenta alguns exemplos desses tipos de leitura para os alunos.
A professora fala da explicitação dos implícitos e sobre o estabelecimento de relações
intertextuais.
Diário de Campo
Aula N° 67
Observada:
Data: 13-03- Turma: 1º B Nº alunos
2020 presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Regras do novo acordo ortográfico
aula
(se houver)
Material geral Data show, pincel, lousa.
Objetivo geral
blocos
(até 5 linhas) começa a aula falando sobre as regras do novo acordo ortográfico.
Bloco 1
Descrição
A professora entra na sala às 08h45min e organiza seus materiais. Às 08h56min ela
retoma aula sobre o novo ortográfico – trema. Em seguida, ela expõe as regras do uso do
hífen. A primeira regra que ela apresenta é que quando o sufixo (segunda palavra) começa
com “H” se separa com hífen, por exemplo: Super-herói.
A docente fala que quando uma palavra termina com uma vogal e inicia a outra
palavra com a mesma vogal, é necessário separar com hífen. E quando as vogais forem
diferentes, não separa, por exemplo: autoescola.
A professora expõe outra regra, que é a seguinte: quando o prefixo termina com vogal
e o sufixo começa com R ou S, é necessário juntar as duas palavras e duplicar a consoante,
por exemplo: Minissaia, contrarregra.
A educadora fala que diante de prefixos “ex”, “vice”, “recém”, “pré”, “pós”, pró o
hífen permanece. Ela fala que com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen diante de palavras
iniciadas com R.
Após explicar as regras do hífen, a docente apresenta as regras acentuação com o novo
acordo ortográfico.
A docente fala que não se usa mais acentos nos ditongos abertos quando estiverem na
penúltima sílaba, por exemplo: heroico/heroico, jibóia /jiboia.
Diário de Campo
Aula N° 68
Data: 16-03-2020 Turma: 1º A Nº alunos
presentes:
Término:
Intervalo
(se houver)
Material geral Folha A4
Objetivo geral
Sinopse da aula A professora entra na sala, organiza a turma, e logo em seguida aplica
(até 5 linhas) a prova.
Bloco 1
Descrição
A docente entra na sala às 08h45min, organiza a turma, pede que os alunos guardem o
livro e o celular. Às 08h49min a docente distribui as provas, e os alunos começam a fazer. À
medida que os alunos terminam, entregam para a professora.
Diário de Campo
Aula N° 69 e 70
Data: 16-03-2020 Turma: 1º B Nº alunos
presentes:
Término:
Intervalo
(se houver)
Material geral Folhas A4
Objetivo geral
Sinopse da aula A professora entra na sala, organiza a turma, e logo em seguida aplica
(até 5 linhas) a prova.
Bloco 1
Descrição
A docente entra na sala às 10h30min, organiza a turma, pede que os alunos guardem o
livro e o celular. Às 10h40min a docente distribui as provas, e os alunos começam a fazer. À
medida que os alunos terminam, entregam para a professora.
As aulas registradas a partir de agora foram observadas no canal do You Tube – Seduc
Maranhão.
Diário de Campo
Aula N° 71
Escola Observada:
Data: 30/09/2020 Turma: 3º ano Nº alunos presentes:
Hora de Início: Hora do Término:
Intervalo
Tema geral da aula Conotação e denotação.
(se houver)
Material geral Slide
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A docente explica sobre os conceitos de conotação e denotação. Expõe
(até 5 linhas) alguns exemplos. Em seguida fala sobre alguns tipos de figura de
linguagem.
Bloco 1
Horário de início: Horário de término:
Descrição
A professora inicia dizendo que estamos vivendo um período complicado, mas que é
necessário assistir as aulas por meio de vídeos. Ela fala que estava morrendo de vontade de dá
aulas. Ela disse que iniciou o vídeo dizendo isso de forma proposital, pois quando temos as
intenções comunicativas, utilizamos uma série de recursos, de expressões para atingir o nosso
objetivo, que é comunicar.
A docente dá o exemplo da frase: uma pulga atrás da orelha, e fala que podemos
interpretar essa frase de forma literal, significado real, entendo que uma garota está com uma
pulga atrás da orelha, mas também essa frase pode significar preocupação, estado de alerta.
Ela fala que quando nós nos expressamos assim, recorrendo a estes recursos, nós estamos
explorando a nossa expressividade, que faz parte do processo de comunicação.
A docente conclui que temos duas formas de nos expressarmos, que é a conotação e a
denotação. Ela explica que a primeira ocorre quando a palavra é usada em seu sentido
figurado, ou seja, adquire novos significados ou interpretações, e que ao falarmos em
interpretações temos que levar em conta nosso conhecimento de mundo, conhecimentos
prévios, para entender o que o emissor transmite. Já na denotação, a palavra é empregada em
seu sentido real, literal, como se diz, ao pé da letra.
A professora fornece um macete para que os alunos não se confundam. Ela fala que
denotação começa com a letra d, de dicionário, que nos fornece o real significado das
palavras, e a conotação é o sentido figurado, a palavra é utilizada fora do seu sentido real.
A professora traz alguns quadrinhos para que se interprete...um deles é da Mafalda,
que fala do dedo indicador, e do indicador do desemprego. Ela explica que a Mafalda utiliza-
se de uma mesma palavra, mas que no contexto tem diferentes significados.
A docente traz outra tirinha de Hagar, e explica o uso da palavra – pendurar - na
tirinha. Explicando seu sentido conotativo.
A educadora explica que as tirinhas utilizam-se desses recursos para causar humor. E
que esses recursos são as figuras de linguagem, ela traz o conceito de aliteração, que é a
repetição de sons, e onomatopeia que são palavras criadas para representar sons específicos.
Em seguida, a professora explica e exemplifica a metonímia, a comparação, a metáfora, a
catacrese. Logo em seguida, a professora explica e exemplifica as figuras de sintaxe –
anáfora, polissíndeto e pleonasmo.
A professora expõem também as figuras de pensamento – antítese, paradoxo,
hipérbole, eufemismo, ironia, prosopopeia ou personificação.
A professora finaliza a aula dizendo que falou da importância de se expressar para que
o outro entenda.
Diário de Campo
Aula N° 72
Escola Observada:
Data: 05/10/2020 Turma: 3º ano Nº alunos
presentes:
Hora de Início: Hora do
Término:
Intervalo
Tema geral da aula Funções de Linguagem
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
N° de grandes blocos
Sinopse da aula A professora explica como se dá a comunicação, e as funções de
(até 5 linhas) linguagem.
Bloco 1
Descrição
A professora inicia a aula citando algumas coisas que explicou na aula anterior sobre
conotação e denotação, recursos expressivos da linguagem etc. Ela fala que quando um filho
quer alguma coisa da mãe, ele persuadi-la. Quando alguém quer chamar atenção, fazer um
draminha, se utiliza da linguagem, dos recursos expressivos. Então tá tudo interligado.
A docente fala que hoje irá explicar sobre as funções da linguagem. Ela explica que
quando alguém fala alguma coisa para outro entender, ele se utiliza de recursos da linguagem.
Explica que ao falar pela tela do computador, ela se utiliza de gestos e expressões, mas o que
está envolvido é a questão de como fazer isso na hora da escrita. Ela diz que em algumas
aulas de redação, somos lembrados que falamos de um jeito e escrevemos de outro, então o
processo da língua é complexo e distinto, pois não posso escrever uma redação de vestibular
do modo como eu falo. Precisa-se ficar atento à norma culta, as regras.
Logo em seguida, a docente começa a explicar sobre as funções de linguagem. Ela
expõe um mapa mental mostrando as funções de linguagem: Canal, código, mensagem,
referente, emissor e receptor, que são elementos da comunicação.
A educadora explica que emissor é quem fala e, receptor é com quem se fala. O canal
é por onde a comunicação se dá. O referente é o assunto a ser tratado e a mensagem é o
desenvolvimento desse assunto. Ela explica que tudo isso envolve a comunicação, e que para
alguém falar e outro entender, utiliza-se diferentes funções da linguagem para cada situação
de comunicação, de acordo com o objetivo, pois toda fala é carregada de intenção.
Ela expõe que tem a função fática é centrada no canal, a função expressiva ou emotiva
que é centrada no emissor, a função conativa ou apelativa centrada no receptor, a função
referencial que tem a ver com o assunto, e a função metalinguística. Logo após ela
exemplifica cada uma das funções de linguagem.
A docente explica também que quanto mais clara for a linguagem, melhor a
comunicação.
Função emotiva (expressiva) – Exemplo: Nós te amamos; Função denotativa: Brasil
soma 1312 mortes em 24 h; Função apelativa: Você não pode perder o desconto dessa
semana; Função metalinguística: utiliza a palavra pra explicar a própria palavra, conceitos,
respostas; Função poética: músicas, poesias cantadas; Função fática: centrada nas
informações de comunicação, exemplos: oi, alô etc.
A professora finaliza a aula resolvendo umas questões sobre o assunto já estudado, e
retoma os conceitos já vistos.
Diário de Campo
Aula N° 73
Escola Observada:
presentes:
Término:
Intervalo
Tema geral da aula Resolução de exercícios
(se houver)
Material geral Apostila
Objetivo geral
Sinopse da aula A docente responde questões acerca dos assuntos estudados.
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
Na aula anterior, a professora começou a responder algumas questões da apostila
“terceirão não tira férias”. Nessa aula ela continua a responder e comentar algumas questões
sobre os assuntos já estudados.
A primeira questão que ela discute é do ENEM de 2015:
Aquarela
O corpo no cavalete
é um pássaro que agoniza
exausto do próprio grito.
As vísceras vasculhadas
principiam a contagem
regressiva.
No assoalho o sangue
se decompõe em matizes
que a brisa beija e balança:
o verde – de nossas matas
o amarelo – de nosso ouro
o azul – de nosso céu
o branco o negro o negro
CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.
Situado na vigência do Regime Militar que governou o Brasil, na década de 1970, o poema de
Cacaso edifica uma forma de resistência e protesto a esse período, metaforizando:
1. (A) as artes plásticas, deturpadas pela repressão e censura.
2. (B) a natureza brasileira, agonizante como um pássaro enjaulado.
3. (C) o nacionalismo romântico, silenciado pela perplexidade com a Ditadura.
4. (D) o emblema nacional, transfigurado pelas marcas do medo e da violência.
5. (E) as riquezas da terra, espoliadas durante o aparelhamento do poder armado.
Logo após expor a pergunta, a docente explica a questão, e diz que para responder essa
questão tem que buscar os conhecimentos de história. Ela explica um pouco sobre o regime militar.
Explica também cada alternativa separadamente.
A professora dá dicas aos alunos quando forem fazer prova de vestibular: que leiam as
questões procurando pistas pra ajudar a responder. A docente explica que o autor do texto é
integrante da poesia marginal, e usa sua poesia para fazer protesto do período em que viveu.
Em seguida, ela fala que a alternativa correta é a letra D.
A próxima questão discutida e respondida pela professora é do ENEM 2012:
Aquele bêbado
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: —
Álcool.
O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário
Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de Índia
Reclinada, de Celso Antônio.
— Curou-se 100% do vício — comentavam os amigos. Só ele sabia que andava mais bêbado
que um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no
Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcóolatras anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico
no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma
(a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.

(b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
(c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
(d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.
(e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
A docente ler a questão. Depois ler o texto novamente e as alternativas. Logo após diz
que a alternativa correta é a letra A.
A professora diz que algumas questões demandam o conhecimento de outras áreas, e
caso não tenha esse conhecimento, fica um pouco perdido na hora de responder.
Ao final da aula ela retoma o que já fora estudado sobre os elementos da comunicação
e as funções de linguagem.
Diário de Campo
Aula N° 74
Escola Observada:
presentes:
Término:
Intervalo
Tema geral da aula Continuação da resolução de exercícios.
(se houver)
Material geral Apostila
Objetivo geral
Sinopse da aula A docente responde questões acerca dos assuntos estudados.
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
A professora diz que vai resolver mais questões de língua portuguesa, e que na
sequência da apostila está na página 30, questão 5 retirada do ENEM (2009):
Os principais recursos utilizados para envolvimento e adesão do leitor à campanha

institucional incluem
A) o emprego de enumeração de itens e apresentação de títulos expressivos.

B) o uso de orações subordinadas condicionais e temporais.
C) o emprego de pronomes como “você” e “sua” e o uso do imperativo.
D) a construção de figuras metafóricas e o uso de repetição.
E) o fornecimento de número de telefone gratuito para contato.
Após ler o texto, a professora explica que o contexto relatado é parecido com o que
estamos vivendo no ano de 2020. Que trata de um vírus que causa outra doença, mas os
cuidados eram os mesmos que devemos ter hoje. Ela fala que nessa época do ENEM houve
uma grande contaminação por causa da gripe suína e virou questão de vestibular, e quem sabe
daqui a algum tempo temos questões relacionadas ao covid-19.
A docente explica que esse cartaz foi utilizado com um objetivo, temos aí uma função
de linguagem na comunicação. Em seguida ela ler as alternativas e analisa cada uma
separadamente, e conclui que a alternativa correta é a letra c, pois a questão da adesão se dá
com o receptor.
Após responder, a docente apresenta outra questão, do ENEM 2012:
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá.
Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa
da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária
eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou
zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da
linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da
crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
A) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.

B) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
C) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
D) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
E) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
A docente ler o texto e as alternativas e, conclui que a alternativa correta é a letra B.

A próxima questão discutida pela a professora é do ENEM 2006:
Aula de português
A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha
ignorância Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava
pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a priminha.
O português são dois, o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas

de variação de usos da linguagem em
a) situações formais e informais.
b) diferentes regiões do país.
c) escolas literárias distintas.
d) textos técnicos e poéticos.
e) diferentes épocas.
A docente ler o texto, as alternativas, e conclui que a alternativa correta é a letra A. E
assim finaliza a aula.
Diário de Campo
Aula N° 75
Escola Observada:
presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Redação – Introdução
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula O professor explica sobre as partes da introdução, apresentação do
(até 5 linhas) conteúdo e tese.
Bloco 1
Descrição
O professor dá boas vindas aos alunos, e se apresenta como Artur Goes, professor de
redação. Ele disse que irá trabalhar nesse curso a parte de dissertação, que será dividida em
quatro blocos. No primeiro será falado sobre introdução, no segundo dobre desenvolvimento,
no terceiro sobre conclusão, e nas duas últimas aulas sobre coesão textual.
Nessa aula o professor diz que falará sobre a introdução do texto dissertativo, sobre a
função do texto dissertativo, suas características, e sobre as partes da introdução. No segundo
Momento falará sobre os modelos de introdução.
O professor explica que o texto dissertativo é dividido em três partes, tem sua estrutura
fixa e, precisa apresentar estas três partes – introdução, desenvolvimento e conclusão.
O docente explica que a introdução como o próprio nome diz é a parte introdutória,
preliminar. Ele expõe uma definição que diz que a introdução é a parte inicial do texto, em
que são levantadas reflexões gerais, informações, definições com o intuito de apresentar o
tema da redação e a tese a ser defendida pelo produtor do texto. Ele diz que os critérios
adotados pelo o Enem são muitos rígidos, e os alunos precisam caprichar na hora da escrita. E
que cada parte da redação precisa apresentar as suas funções.
O educador fala que a introdução serve para apresentar o tema e também a tese, que é
um elemento básico do texto.
O docente expõem algumas características da introdução: apresenta caráter expositivo.
Não se pode começar uma introdução argumentando. Podem-se apresentar dados,
contextualizar, mas a parte de argumentar não é essa. É preciso ter conhecimento de mundo,
conhecimento de outras áreas.
O docente expõe a segunda característica da introdução: que quando bem elaborada é
um convite para a leitura, pois prende a atenção do leitor. Ele fala que a terceira característica
é que ela pode ser feita com a utilização dos mais variados recursos. Pode fazer por narrativas,
por descrição, por alusões históricas.
A ultima característica é que a introdução pode ser retomada na conclusão, para que o
texto tenha coesão.
O professor sugere que os alunos façam uma introdução com três partes bem
definidas. A parte inicial onde os alunos vão utilizar os seus recursos, um núcleo da
introdução, que é a parte em que você vai apresentar o tema e depois a parte final, que é a
tese.
O professor ler um exemplo de uma introdução feita sobre o tema – A violência
policial no Brasil. Ele explica que o produtor começa fazendo menção sobre uma corrente
sociológica, apresenta o tema e depois a tese. Ele fala que as partes são bem definidas, tem a
apresentação de dados, apresentação do tema e a tese.
O professor pede que quando os alunos forem fazer a introdução, obedeçam a essas
três partes.
O docente elaborou uma pergunta, e fala que é para ajudar a fixar o conteúdo. A
questão é: Sobre a introdução, pode-se afirmar que:
A) tem caráter meramente informativo
B) deve apresentar o tema e a tese do texto
C) deve apresentar o detalhamento das propostas de intervenção
D) precisa trazer a defesa do posicionamento do produtor
E) a apresentação do tema é opcional
O docente responde que a alternativa correta é a letra b.

A aula termina com o professor dizendo que no próximo encontro vai continuar
falando sobre os modelos de introdução.
Diário de Campo
Aula N° 76
Escola Observada:
Intervalo
Tema geral da Modelos de introdução.
aula
(se houver)
Material geral Slide.
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula O professor explica sobre 5 modos de se fazer uma introdução do texto
(até 5 linhas) dissertativo; por descrição, por narrativa, alusão histórica, alusão literária
e alusão cinematográfica.
Bloco 1
Descrição
O professor diz que no encontro anterior falou sobre as características e as partes da
introdução. Ele diz que nessa aula falará sobre os recursos para fazer uma introdução.
O docente diz que selecionou quatro modelos de introdução para os alunos se
inspirarem, introdução por descrição, por narrativa, alusão histórica, alusão literária.
O primeiro exemplo que o professor expõe foi feita sobre o tema – O sistema
carcerário brasileiro. Ele expõe o exemplo no slide, e explica que o aluno fez uma introdução
por descrição e faz uma menção histórica.
O segundo exemplo exposto pelo professor é uma introdução por narrativa, sobre o
tema - A violência contra a mulher.
O terceiro exemplo é sobre o tema – Os crimes ambientais no Brasil. O aluno faz
nesse exemplo de introdução, uma menção histórica.
O quarto exemplo é por alusão literária, que é feita sobre o tema – Existe racismo no
Brasil?
O professor fala também que a introdução pode ser feita também por alusão
cinematográfica, quando se usa conhecimento de filmes, séries já vistas, que tenham conexão
com o tema. O professor expõe uma introdução feita sobre o tema – Os impasses da adoção
no Brasil, em que o aluno utiliza-se de um conhecimento da série Anne com E, para falar
desse tema.
O decente termina a aula dizendo que apresentou 5 formas de se fazer uma introdução:
introdução por descrição, narração, alusão histórica, alusão literária e alusão cinematográfica.
E responde uma questão para fixação do conteúdo.
Diário de Campo
Aula N° 77
Escola Observada:
Intervalo
Tema geral da Redação – Desenvolvimento
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula O professor explica de uma forma geral o que é desenvolvimento, e
(até 5 linhas) explica que em temas problema o desenvolvimento pode ser feito sob a
forma de causa e consequência.
Bloco 1
Descrição
O professor fala que o desenvolvimento é a parte mais importante do texto, e que
nessa aula vai falar de um modo generalizado sobre o desenvolvimento, sobre sua função e
sobre um tipo de desenvolvimento que é o desenvolvimento em tema problema.
O docente diz que o desenvolvimento é o núcleo da dissertação. Ele disse que irá
expor o desenvolvimento sobre a perspectiva geral, depois irá falar sobre o tipo de abordagem
das ideias que é o tema problema, depois falará da hierarquia de ideias e depois trará exemplo
do tipo de desenvolvimento em tema problema.
O docente expõe que o desenvolvimento é a parte do texto em que são defendidos os
argumentos levantados na tese. Ele explica que o argumento precisa ser comprovado e
defendido de maneira eficiente. E pode ser dividido em dois ou três parágrafos.
O educador explica que o desenvolvimento tema problema, como o próprio nome
sugere, é toda vez que a proposta de redação trouxer uma situação de instabilidade. Ele fala
que nem sempre a proposta de redação vem assim, e que é importante ter esse cuidado, pois
nem sempre a proposta é um problema. Ele fala que toda vez que o aluno optar por
desenvolver uma redação apresentando causa e consequência, irá fazer uma abordagem de
problematização.
O professor expõe alguns exemplos de tema problema como: A violência contra a
mulher. É um tema que tem causa e consequência; O desmatamento da Amazônia, O avanço
da obesidade.
Ele fala sobre a hierarquia das ideias. E explica que a dissertação é um texto que deve
ser planejado. O docente fala que é preciso pensar sobre os aspectos importantes do tema,
selecionar ideias. E é a partir disso que se ver que o aluno fez um projeto de texto e
hierarquizou as ideias, colocou em uma sequência lógica.
O professor ler exemplos de desenvolvimento construídos através de tema problema.
Ao final da aula o professor expõe uma questão de fixação do conteúdo, que diz o
seguinte: Sobre o desenvolvimento, é correto afirmar que:
A) é a parte do texto na qual são apresentados o tema e a tese
B) tem predominantemente parágrafos expositivos
C) é a parte do texto na qual são levantadas as propostas de ação
D) obrigatoriamente se desenvolve por problematização.
Ele fala que a alternativa certa é a letra d.
Diário de Campo
Aula N° 78
Escola Observada:
presentes:
Término:
Intervalo
Tema geral da aula Continuação da parte desenvolvimento.
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
O professor diz que na aula de hoje irá falar de um tipo específico de
desenvolvimento. Ele fala que é necessário que o aluno identifique a proposta para se
desenvolver da melhor forma a dissertação.
O docente explica o que é o tema polêmico. Ele fala que em temas polêmicos, podem-
se ter pessoas contras e pessoas a favor. É um tema que divide opiniões, e exige do produtor
um posicionamento, pois não cabe neutralidade na dissertação.
O professor fala que o tema problema tem um pano de fundo. Ele cita um exemplo de
tema polêmico que é A flexibilização do porte de armas, e diz que esse tema traz um
problema no pano de fundo, que é a questão da violência. Ele diz que é preciso se atentar
nisso, pois em uma redação é necessário uma proposta de intervenção, que precisa está
relacionada com esse problema.
O professor cita alguns temas polêmicos, como: A redução da maioridade penal; A
legalização da maconha; Publicidade Infantil no Brasil. Ele explica que se o aluno é a favor
dessas questões, é necessário levantar os benefícios, e se for contra, levantar os malefícios, e
em todos os casos justificar o posicionamento.
O educador diz que a argumentação do tema polêmico exige mais do produtor, é
preciso ter uma capacidade de convencimento, de mostrar coerência e fundamento no que se
diz.
O professor explica que para desenvolver uma argumentação consistente, é preciso se
valer de recursos como comparações. Tem que ter parâmetros de comparação para
fundamentar o argumento. Se valer de citações para tornar o argumento consistente.
Em seguida, o professor fala sobre o contra-argumento, que é quando você levanta
uma ideia não para defendê-la, mas para rebatê-la e contestá-la. Ele fala que isso pode ser
feito em um texto dissertativo. O professor recomenda que o parágrafo de contra-argumento
seja em um segundo momento, nunca no primeiro. Após explicar sobre a contra
argumentação, o professor expõe um exemplo de desenvolvimento que é feito sobre o tema
polêmico – Concessão da base de Alcântara aos Estados Unidos. Logo após ele expõe um
desenvolvimento em que o produtor se vale de uma contra argumentação, que é desenvolvida
no tema - A adoção das escolas cívico-militares no Brasil.
Ao final da aula o professor traz uma questão sobre o desenvolvimento do tema
polêmico: Sobre o desenvolvimento do tema polêmico, é correto afirmar que:
A) o produtor precisa manter a neutralidade
B) devem ser levantadas as causas e as consequências do problema
C) deve trazer bastantes informações sobre o tema
D) deve se construir por aspectos positivos ou negativos
E) os parágrafos devem ser predominantemente expositivos
O professor fala que a alternativa correta é a letra d.
As aulas registradas a partir de agora foram observadas no canal do You Tube –

EDUCA - PE
Diário de Campo
Aula N° 79
Escola Observada:
Intervalo
Tema geral da Vanguardas Europeias.
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula O professor apresenta o contexto histórico do modernismo. Em seguida
(até 5 linhas) ele explica o surgimento das Vanguardas europeias e apresenta o
cubismo e o futurismo.
Bloco 1
Descrição
O professor diz que nesta aula irá falar sobre um assunto que é muito importante para
a prova de linguagens no ENEM por cair tanto em Literatura quanto em Artes: As vanguardas
europeias: futurismo, cubismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo. Ele ressalta que
esses foram os movimentos artísticos do início do século XX e representam uma espécie de
resposta ao movimento histórico-social que imperava no momento.
O docente explica que há quem diga que o século XX não começa em 1901, mas sim
30 anos antes devido os acontecimentos revolucionários que aconteceram nessa época, como
a invenção e patenteamento do primeiro aparelho de telefone que ocorreram na década de
1870; em 1879, o norte-americano Thomas Edson, trouxe ao mundo a luz elétrica; 1886 é
considerado o ano do nascimento do automóvel moderno, também foi nesse ano foi
inaugurado a estátua da liberdade; em 1889 foi inaugurada a Torre Eifel; 1895 os irmãos
Lumière lançaram o cinematográfico; em 1906 Santos Dumont realizou com seu 14-bis o
primeiro voo mecânico do mundo.
O professor explica que todos esses acontecimentos fizeram com que essa época fosse
chamada de belle Époque, devido esse ser um período de cultura cosmopolita na história da
Europa, que começou no final do século XIX, com o sinal da Guerra Franco-Prussiana, em
1871, e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914. Além disso, a expressão
designa também o clima intelectual e artístico do período. Ele destaca que esse período não
compreende somente a virada do século, mas uma mudança ainda mais intensa na sociedade,
seus princípios e valores.
O docente fala que assim como havia várias mudanças sociais com a entrada do novo
século, isso não foi diferente nas artes que aderiu as novidades tidas como modernas, o que
fez com que fosse geradas novas ideias estéticas que convencionou-se chamar de Arte
Moderna em que surgiram as Vanguardas Europeias que são: o futurismo, o cubismo, o
surrealismo, o expressionismo e o dadaísmo.
O professor explica que ideologicamente as vanguardas europeias representavam a
ruptura com o passado e assim passavam a chocar a opinião pública. Nelas havia a
valorização da subjetividade artística, de forma que havia a busca por inovações formais cada
vez mais radicais. Além disso, havia a tentativa de responder a desintegração social provocada
pelo panorama de guerra. De forma sintética, pode-se dizer que as vanguardas buscavam por
inovações e pela quebra de padrões, rejeitando o conservadorismo que não tinha mais
nenhuma relação com as transformações do início do século XX.
Após o docente explica a definição da palavra vanguarda, a qual é extraída do francês
avant-garde e é um termo militar que significa aquele que vai à frente da unidade do exército.
Assim, essa palavra foi usada para designar os artistas e intelectuais que expressavam ideias e
estilos que estavam à frente do seu tempo.
Adentrando especificamente a cada vanguarda, o professor fala sobre o cubismo que
foi a primeira vanguarda que surgiu, tinha o propósito de produzir obras de arte utilizando
formas geométricas. Na pintura seus principais representantes são Pablo Picasso e Georges
Braque.
Ele explica ainda que o cubismo rompe com uma das características mais tradicionais
da pintura: o uso da perspectiva plana. Assim, não há mais o compromisso em representar a
aparência real das coisas e várias faces do mesmo objeto é retratado em um mesmo plano, de
forma que o objeto pode ser fragmentado, justaposto, refeito em colagens ou reduzido a
figuras geométricas.
Ele explica também que o cubismo é dividido em fases. A primeira consiste no
cubismo analítico e sua característica principal é a total decomposição dos objetos
representados. Assim, para romper com a representação visual, apresentavam-se vários
ângulos sobrepostos e fragmentados de um mesmo objeto. A segunda é o cubismo sintético,
em que há certa redução na fragmentação dos objetos, tornando as figuras novamente
reconhecíveis, mas há a novidade da colagem e são inseridos novos materiais como madeira,
pedaços de jornal e até mesmo objetos inteiros passam a fazer parte da pintura.
O professor fala que o cubismo também influencia na literatura como se manifesta no
escritor Guillaume Apollinaire. No Brasil, influenciou a produção de Oswald de Andrade, na
década de 1920 e a poesia concreta, na década de 1960.
A próxima vanguarda a ser apresentada é o Futurismo. O professor explica que o
futurismo foi o primeiro movimento que pode ser considerado vanguardista, trazendo
inovações tanto na forma como no conteúdo. Quanto à forma, na literatura, propôs a
destruição da sintaxe, isto é, a disposição dos substantivos ao acaso, o uso de símbolos
matemáticos e o menosprezo de adjetivos, advérbios e pontuação. Quanto ao conteúdo,
rompeu com os modelos vigentes e exaltou a vida moderna, a eletricidade, o automóvel e etc.
Diário de Campo
Aula N° 80
Escola Observada:
Intervalo
Tema geral da aula Intertextualidade
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora explica o que é intertextualidade, aponta exemplos e
(até 5 linhas) explica como é importante para o desenvolvimento da redação do
ENEM.
Bloco 1
Descrição
A professora explica que todo texto contém intertextualidade, tendo em vista que tudo
que é dito inclusive na oralidade, parte de um conhecimento prévio, de forma que estamos o
tempo todo adquirindo conhecimentos a partir de diferentes textos, assim como estamos
compondo textos a partir de outros já existentes. Ela ressalta que o que será visto nesta aula
trata de quando a intertextualidade ela é mais explícita e construída de uma forma pensada.
A professora exibe a imagem que contém dois quadros: a obra de Edvard Munch O
grito, e uma espécie de releitura da obra que contém o mesmo fundo, mas que aparece Homer,
personagem de Os Simpsons. Ela aponta que a intertextualidade não acontece apenas em
textos escritos, mas pode acontecer em obras, anúncios publicitários, tirinhas, entre outros.
Ela ressalta que todo texto é construído sobre um que lhe é anterior, mas isso não quer dizer
que todo texto contenha intertextualidade. A intertextualidade se configura pela clareza de
relacionar um texto ao outro, como ocorre nas obras que ela apresenta.
A professora explica que a intertextualidade é importante para a redação do ENEM,
pelo fato de a redação exigir o conhecimento de textos diversos que podem estar relacionados
a temática exigida, além de auxiliar no desenvolvimento que pode se relacionar a diversos
outros textos.
Diário de Campo
Aula N° 81
Escola
Observada:
Data: 15/10/2020 Turma: 3° ano Nº alunos
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Variação Linguística
aula
(se houver)
Material geral Slide; Quadro branco.
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora explica o que é variação linguística e aponta os diferentes
(até 5 linhas) tipos de variação. No final da aula ela exibe uma questão acerca do assunto
estudado.
Bloco 1
A professora diz que irá falar de assunto bastante interessante e recorrente, que é
variação linguística. A professora questiona se os alunos já notaram que sempre que se
entra em contato com alguém que mora em outros estados, pode-se notar a diferença entre
as falas e destaca que isso não é apenas no sotaque, mas também em algumas palavras. Ela
cita o exemplo da palavra “macaxeira”, que em outros lugares é conhecida como “aipim”
ou “mandioca” e no sul, ainda é chamada também de “carne seca”, ela diz que isso se dar
devido as variações linguísticas.
Assim, a professora explica que a variação linguística é um fenômeno natural da
língua, uma vez que a língua é um instrumento vivo e que muda com o tempo de acordo
com o uso. Dessa forma, a variação linguística existe porque as línguas possuem a
característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a
idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação.
Ela exibe o primeiro tipo de variação: a histórica. Ela explica que a variação
histórica é aquela que vai apresentando mudanças com o tempo, e um exemplo
emblemático disso é o da palavra “vossa mercê” que com um tempo passou a ser
“vosmecê” e atualmente usamos “você”.
A segunda variação exibida, ela ressalta que é a que é a que ela iniciou a aula e
consiste na variação regional. Assim, ela retoma o exemplo das palavras mandioca, aipim e
macaxeira e cita também o exemplo das palavras mexerica, laranja-cravo e bergamota.
A outra variação exibida é a variação social e diz respeito ao grupo social ao qual o
falante pertence. Por exemplo, os falantes de uma faixa etária específica costumam falar
alguma gíria, ela cita que em Recife é muito comum que se utilize as gírias “moscar”, “é
nóis”, e “boyzinha”. Ela fala que há ainda o jargão, que em geral, está relacionado à
linguagem utilizada por grupos de profissionais (professores, médicos, advogados, etc.) ou
a grupos sociais especiais, como é o caso dos futebolistas que usam “carrinho”, “chapéu”,
“gol de letra”.
Outro tipo de variação apontada pela professora é a variação estilística a qual remete
ao texto de uso e, assim, requer do falante uma adaptação da fala segundo cada situação.
Assim, o mesmo falante pode empregar formas diferentes de construir sua fala de acordo
com a situação, podendo empregar a linguagem formal em situações comunicativas
formais, como uma palestra, um congresso, uma reunião empresarial, etc.; enquanto a
linguagem informal é usada em situações comunicativas informais, como reuniões
familiares, encontro com amigos, etc.
A professora fala ainda que um ponto que é importante comentar diz respeito a
como as pessoas que dominam a norma padrão são enxergadas como prestígio enquanto
aquelas que não utilizam a norma padrão são tidas como inferiores, e isso consiste no
preconceito linguística. Por isso se faz essencial que haja respeito a observar as diversas
variações que produzem diversas falas.
Após o assunto explanado, a professora exibe uma questão retirada do ENEM de
2014. A questão traz a letra da canção Óia eu aqui de novo de Antônio de Barros. O
enunciado da questão aponta que a canção manifesta aspectos do repertório linguístico e
cultural do Brasil, e pergunta qual verso singulariza uma forma característica do falar
popular regional. A alternativa correta corresponde a letra “c” que aponta o verso “vou
mostrar pr’esses cabras”.
Diário de Campo
Aula N° 82
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Pontuação
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora explica como a pontuação pode interferir no sentido do texto,
(até 5 linhas) apresenta algumas funções de determinados sinais e ao final exibe uma
questão para se identificar num texto como a pontuação exerce função
sobre o texto.
Bloco 1
A professora diz que irá falar de um assunto que faz parte de todas as disciplinas: a
compreensão. A professora ressalta que para a compreensão de todos os textos, de qualquer
disciplina, é necessário ter conhecimento de pontuação, além de que na própria produção de
textos é importante para que não se produza uma ideia diferente daquela que é a intenção.
A professora fala que a pontuação tem a função de organizar os textos, seja para
haver pausas durante a leitura, para gerar emoção, para produzir sentidos, entre outros
artifícios que a pontuação gera. Assim, ela exibe no slide: A pontuação serve para sinalizar
o texto, conferir ritmo, entonação, marcar a expressão de sentimentos ou reações do escritor
em especial nos textos narrativos ou diálogos. Portanto, a pontuação organiza o texto e guia
o leitor.
Logo em seguida ela apresenta um texto que tem como título O testamento, o qual
tem um personagem que falece e deixa o testamento sem a pontuação de forma que pode
haver quatro possibilidades de herdeiro conforme diferentes pontuações. A professora fala
que a partir desse texto fica nítido como a pontuação pode alterar totalmente o sentido, por
isso é importante que se saiba como fazer a devida pontuação de acordo com a intenção,
para que não se produza um sentido diferente daquele que é almejado.
A professora exibe no slide a mesma frase com diferentes pontuações para que se
perceba qual a intencionalidade ao empregar determinada pontuação em cada frase:
Andréia sabe o que aconteceu.
Andréia sabe o que aconteceu?
Andréia sabe o que aconteceu!
A docente explica que na primeira frase há uma afirmação e a finalização de uma
ideia; na segunda há uma interrogação; e na terceira é exprimida uma emoção. Dessa
forma, embora toda a estrutura da frase seja exatamente igual, a pontuação do final da frase
acaba fazendo toda a diferença.
Em seguida a professora para a exibir algumas funções que determinados sinais
exercem. Ela aponta que a vírgula (,) serve para indicar uma pequena pausa na leitura, para
separar elementos em uma frase, para separar o nome do lugar, na escrita de datas, separar
apostos, etc.
O uso de ponto e vírgula (;) serve para separar os itens de uma sequência ou
enumerar, e pode também separar orações muitos extensas e onde já foram usadas vírgulas
muitas vezes.
O uso de dois pontos ( : ) serve para demarcar o início da fala de um personagem,
fazer explicações sobre ou algo ou ainda para anteceder a fala de alguém.
As aspas (“”) são utilizadas para isolar palavras ou expressões como gírias, os
estrangeirismos, arcaísmos e expressões populares.
O uso de travessão (-) é utilizado para marcar a fala de um personagem no texto ou
ainda para substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas.
A seguir a professora exibe um texto intitulado Cachorros gigantes e logo após
exibe uma questão subjetiva que trata do uso da pontuação e a interpretação que a
pontuação pode dá para determinada expressão no texto.
Diário de Campo
Aula N° 83
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Texto de divulgação científica
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora explica o que é o texto de divulgação científica, a partir de
(até 5 linhas) seu objetivo, estrutura e linguagem empregada. No final da aula ela
apresenta uma questão que aponta textos desse gênero.
Bloco 1
Horário de início: 08h:00min Horário de término: 08h:45min
A professora diz que irá falar de um gênero que provavelmente os alunos já entrarão
em contato que é o gênero de divulgação científica. Ela fala que se os alunos tem o hábito
de assistir documentários, telejornais e leem revistas e jornais, é provável que já entraram
em contato com esse gênero que tem por finalidade falar das novas pesquisas científicas e
tecnológicas. Assim, ela ressalta que é muito importante estudar esse gênero, além de que,
vez ou outra ele está cai no ENEM.
A professora explica que o texto de divulgação científica é um texto expositivo que
tem por objetivo promover o contato do leitor leigo com o universo da ciência e da
tecnologia, e assim, transmitir conhecimento de natureza científica a um público mais
amplo possível. Dessa forma, esses textos circulam em revistas, jornais, documentários,
entre outros suportes para que pessoas de diferentes interesses tenham acesso.
Assim, a professora apresenta um texto que foi publicado numa revista e tem por
título A forma como você lava a roupa pode diminuir a poluição do mar. O texto fala sobre
um estudo realizado pela Universidade de Northumbia juntamente com uma empresa que
produz produtos de limpeza e conta como os resíduos de produtos e microplásticos podem
prejudicar a vida de animais marinhos e nos humanos pode causar doenças como asma e
câncer.
Logo após a leitura, a professora explica que o texto visto é um exemplo de texto de
divulgação científica, em que são abordados temas de natureza científica para a população
em geral, isto é, não é de especialista para especialista, mas é pensado a propor para as
pessoas que não são especialistas do assunto o conhecimento de informações científicas e
tecnológicas.
Após, ela passa a apresentar a estrutura e organização do texto de divulgação
científica. Ela aponta que em geral, o texto traz uma ideia principal. Em seguida, o seu
desenvolvimento se dá por meio de exemplos, detalhamento das informações, e relações de
causa e feito. Além disso, na grande maioria, há uma conclusão sobre a pesquisa realizada.
A professora fala ainda que a linguagem empregada é de caráter impessoal, isto é,
não se consegue perceber a opinião da pessoa que está escrevendo; além disso, a linguagem
é simples, direta e objetiva de forma que qualquer leitor possa compreender, mas prezando
pelo uso da norma padrão da língua.
Em seguida, a professora apresenta uma questão retirada do ENEM que apesar de
não tratar diretamente do texto de divulgação científica para o questionário, pois requer
mais a interpretação, são utilizados textos desse gênero para compor a questão. A questão é
composta por dois textos: o texto 1 fala sobre a vitamina D e suas fontes, o texto 2
questiona se a vitamina D é realmente uma vitamina. O enunciado da questão requer que se
identifique a contraposição que há entre os textos. A alternativa correta corresponde a letra
“c”.
Diário de Campo
Aula N° 84
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Adequação vocabular
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora explica em que consiste a adequação vocabular em textos
(até 5 linhas) orais e escritos.
Bloco 1
A professora diz que irá falar sobre Adequação vocabular e para iniciar a aula, ela
traz o texto da obra Quarto de Despejo da escritora Maria Carolina de Jesus: “Já que o meu
filho sabe como é o mundo, a linguagem infantil entre nós acabou-se”.
A professora ressalta que levou esse trecho para iniciar a aula devido à escritora
trazer a reflexão da adequação vocabular que houve entre ela e o filho.
A professora exibe ainda um meme da página @recifeordinario que traz diversas
frases, referentes a vendedores, que são comuns no centro de Recife. A professora ressalta
que cada vendedor tem uma forma diferente de abordagem de acordo com o seu público,
tendo em vista que alguns produtos e serviços são mais direcionados a jovens, outros a
senhores, de forma que a fala já é selecionada de acordo com o público. A partir disso,
pode-se perceber que na nossa fala ocorrem nuances que acontecem devido às adequações
que fazemos conforme as situações, ao publico que nos direcionamos, entre outros fatores.
Assim, a professora destaca que adequação vocabular se trata do emprego adequado
da palavra de acordo com o tipo de enunciado, situação comunicativa e contexto, assim
deve-se considerar as questões: o quê? Onde? Para quem? Para quê? Como?
A professora ressalta ainda que para tratar de adequação vocabular há a necessidade
de se levantar outras questões como o registro (para tratar o nível de formalidade e
informalidade). Assim, entram questões como o padrão ou culto (que é o legitimado e
instituído como correto), informal ou coloquial (considerado espontâneo) e o técnico
(específico a área do conhecimento). Ela ressalta que nesta aula será aprofundado o padrão
e o coloquial.
A docente aponta que o jeito de falar revela a regionalidade, o nível social e as
diferenças culturais, e dentro desse emaranhado, ela destaca que a escolha vocabular
também acontece. Ela destaca que o jeito de falar também depende do grau de intimidade
que se tem com quem se fala, mas que mesmo em situações orais, algumas irão exigir o uso
da norma padrão.
A professora fala que na escrita também há adequações na escrita em situações
discursivas específicas que podem conter graus de informalidade e até mesmo expressões
orais.
Diário de Campo
Aula N° 85
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Efeitos de sentido: ambiguidade
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula O professor explica em que consiste a ambiguidade e apresenta casos
(até 5 linhas) específicos em que pode ocorrer dando exemplos.
Bloco 1
O professor diz que o assunto que verão nesta aula é super interessante e divertido, e
que adentrarão ao universo da semântica, que é o estudo do sentido. Ele diz que falarão
sobre a ambiguidade nesta aula e posteriormente falarão também sobre ironia e humor.
O professor exibe a seguinte frase: “Saber ler um texto é saber fazer inferências
corretas ou plausíveis que cada trecho do texto propicia.” (Heronides Moura). Ele explica
que a frase leva a uma reflexão que se deve trabalhar sempre texto e contexto, uma vez que
não existe a dissociação entre esses.
A seguir, ele exibe: Polícia cerca prédio com índios no Rio
Ele diz que a manchete dá possibilidade para pelo menos duas interpretações: a
primeira é que a polícia pegou vários índios, deram as mãos e cercaram o prédio; e a
segunda possibilidade é que a polícia fez um cerco no prédio que estariam índios lá dentro,
o que o professor diz que é o que de fato queria dizer. O professor diz que se deve atentar
ao fato de que muitas vezes o que se quer dizer tem uma distância muito significativa do
que de fato foi dito, e os alunos devem atentar-se a isso quando forem também produzir
textos escritos, principalmente na redação do ENEM (uma vez que a aula é dirigida para
alunos da última série do ensino médio).
O professor explica que esse duplo sentido produzido pela manchete é um problema
de ambiguidade, assim ele explica que a ambiguidade é a estratégia de o escritor ou falante
elaborar mais de um sentido a um mesmo enunciado ou discurso em um mesmo contexto.
O professor fala ainda que a ambiguidade tem relação também com o sentido figurado, a
polissemia (vários sentidos), dessa forma a ambiguidade está relacionada às várias relações
semânticas de um enunciado.
Ele exibe o exemplo: Tudo isso seria resolvido se seu João pagasse logo a galinha
de sua mãe.
O professor diz que na frase pode se extrair o sentido de que João chamou sua mãe
de galinha.
O professor fala que ambiguidade decorrente da polissemia ocorre quando uma
palavra propõe múltiplos sentidos, em determinado contexto e situação de uso. Ele exibe a
seguinte tirinha:
O professor explica que o verbo “vendo” cria a ambiguidade a medida que propicia
as possibilidades de “ver” e “vender”.
O professor fala também da ambiguidade causada por anáforas, e relembra que as
anáforas correspondem as retomadas de determinado termo no texto.
Ele fala que pode ocorrer também o uso de forma indistinta entre a conjunção
integrante e o pronome relativo. Ele mostra o exemplo: O turista disse ao guia que era
pernambucano.
A frase produz ambiguidade por não se saber se o turista ou o guia que era
pernambucano. Para desfazer a ambiguidade, a frase poderia ser construída da seguinte
forma: O turista disse que era pernambucano ao guia.
O professor explica que há ainda a ambiguidade por segmentação, e que esse tipo de
ambiguidade ocorre quando palavras juntas sugerem uma terceira na fala. Por exemplo,
referindo-se ao Hino Nacional Brasileiro, alguém diz: “Nosso hino é um dos mais poéticos
do mundo”. A expressão nosso hino sugere a palavra suíno. Na escrita, porém, a
visualização das palavras esclarece a ambiguidade.
O professor ressalta que existem ainda outros casos em que há a colocação
inadequada de algumas palavras, como na frase: O vizinho espantado resolveu ver o que
estava acontecendo àquela hora da noite.
Nessa frase pode se considerar os sentidos de que o vizinho estar “espantado” é
realmente uma característica do vizinho sempre ou ele se mostrou espantado num dado
momento apenas. Assim para desfazer a ambiguidade a frase ficaria: O vizinho, espantado,
resolveu ver o que estava acontecendo àquela hora da noite.
O professor diz que pode existir ambiguidade também devido ao uso inadequado
das formas nominais, como na frase: O supervisor de turma pegou o aluno correndo no
pátio da escola.
A partir dessa frase, levanta-se a questão ambígua: quem realmente estava
correndo? O supervisor de turma ou o menino? Assim, para desfazer a ambiguidade a frase
ficaria da seguinte maneira: O supervisor de turma pegou o aluno que corria no pátio da
escola.
Outro ponto destacado que gera ambiguidade diz respeito ao uso indevido dos
elementos coordenativos, como no exemplo: Beatriz e Paulo desejam noivar-se.
Tal frase pode ter o sentido de Paulo desejar noivar com Beatriz ou de ambos
desejarem noivar com pessoas distintas. Para desfazer a ambiguidade a frase ficaria: Beatriz
deseja noivar-se com Pedro, e Paulo com Cristina.
Outro ponto que pode gerar ambiguidade é a inadequação relacionada ao uso dos
pronomes relativos, como na frase: Durante a viagem, saboreamos alimentos e bebidas cuja
qualidade é inigualável.
Tal frase levanta o questionamento: Qual qualidade se apresenta inigualável: das
bebidas ou dos alimentos? Assim, para desfazer a ambiguidade ficaria: Durante a viagem,
saboreamos alimentos e bebidas, os quais possuem qualidade inigualável.
Diário de campo
Aula N° 86
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Efeitos de sentido: ironia e humor
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula O professor explica o que são os efeitos de linguagem ironia e humor,
(até 5 linhas) aliando esses temas a interpretação textual ao trazer questões que tratam
desses temas.
Bloco 1
O professor diz que nesta aula irão responder questões do SAEP e no ENEM,
principalmente de interpretação textual, levando em conta os efeitos de sentido da ironia e
do humor.
O professor explica que ironia é o efeito de sentido que consiste na utilização de
determinada palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um
novo sentido. Como exemplo ele cita as frases:
-Que menino educado! Entrou sem cumprimentar ninguém!
-Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!
Assim, ele explica que a ironia consiste em dizer algo quando na verdade se tem a
intenção de dizer o contrário.
A seguir o professor passa exibir questões. A primeira questão exibe a seguinte
tirinha:
O professor lê a tirinha e diz que se pode perceber uma crítica a partir da ironia em
relação à bagunça que ao dono do gato faz em espalhar os sapatos por toda parte.
Após o professor exibe o seguinte questionamento:
Nesse texto, o tom irônico está presente:
a) Na primeira observação do menino.
b) Na expressão concentrada do gato.
c) No que o menino acha da natureza.
d) No que o gato pensou sobre os sapatos.
e) Na fisionomia do gato.
O professor responde que o tom de ironia está na letra “d” ao dizer que os sapatos
estão em toda parte.
O professor explica ainda sobre o humor, o qual é utilizado em situações que
pareçam cômicas ou surpreendentes. Como exemplo ele exibe o texto:
Reações do álcool
Na aula de química, o professor pergunta:
-Quais as principais reações do álcool?
O aluno responde:
-Chorar pela ex, achar que está rico, ficar valente e ser amigo de todo mundo...
Professor:
-Tirou 10!
O professor ressalta que há a comicidade no texto, devido o professor pedir as

reações químicas e o aluno responder as reações emotivas.
A seguir, ele passe a exibir a questão que é antecedida pela seguinte tirinha:
A seguir, ele exibe a seguinte questão/alternativas:

Na tirinha, o humor ocorre porque:
a) A menina acha um outro sentido para o verbo torcer.
b) A cliente empolga-se ao comprar o refrigerante.
c) A menina não consegue abrir o refrigerante
d) O refrigerante está com a tampa apertada.
e) O vendedor atende ao pedido da cliente.
O professor responde que a alternativa correta é a letra “a”, tendo em vista que ao
invés de ela entender o verbo “torcer” a tampinha, ela entende o sentido de torcer para a
tampinha.
A próxima questão exibe a seguinte a tirinha:
Após ler a questão, o professor exibe o enunciado/ alternativas:

Sobre os efeitos de humor na tirinha, pode-se afirmar, exceto:
a) Mafalda emprega o mesmo valor semântico para o vocabulário “indicador” no
primeiro e no último quadrinho.
b) Mafalda não sabe a importância do dedo indicador.
c) A expressão “dedo indicador” é utilizada de maneira metafórica pelo autor da
tirinha.
d) Mafalda ainda não sabe exatamente o significado da expressão “indicador de
desemprego”
e) Apesar de ser uma criança, Mafalda já percebe as injustas relações de trabalho
estabelecidas entre patrões e operários.
O professor pede atenção para a palavra “exceto”, o que significa que o a

maioria das alternativas está correta e o requerido é a alternativa errada. Assim,
a alternativa correspondente a resposta da questão é a letra “b”.
A próxima questão exibe a seguinte tirinha:

Após é exibido o enunciado/as alternativas:
a) revelou desinteresse na leitura do dicionário.
b) Tentava ler um dicionário, que é uma obra muito extensa.
c) Causou surpresa em sua filha, ao se dedicar à leitura de um livro tão grande.
d) Queria consultar o dicionário para tirar uma dúvida, e não ler o livro, como
sua filha pensava.
e) Demonstrou que a leitura do dicionário o desagradou bastante, fato que
decepcionou muito sua filha.
A alternativa correta corresponde à letra “d”.
A próxima questão exibe a seguinte charge:
A seguir, ele exibe o enunciado e as alternativas para a questão:

a) Transformação da inércia em movimento por meio do balanço.
b) Universalização do enunciador por meio do uso da primeira pessoa do plural.
c) Polissemia da palavra balanço, ou seja, os seus múltiplos sentidos.
d) Pressuposição de que o ócio é melhor que o trabalho.
A alternativa correta é a letra “d”, por ela apontar que a palavra balanço dá ideia de
polissemia.
Diário de campo
Aula N° 87
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Tirinhas
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora explica o que são as tirinhas e explica suas principais
(até 5 linhas) características. Logo em seguida, ela passa a exibir tirinhas dos
personagens mais famosos como Armandinho, Mafalda e Calvin.
Bloco 1
A professora diz que hoje falará sobre o gênero textual tirinhas. Ela fala que antes
que se adentre ao gênero tirinha, é necessário que ela fale antes de história em quadrinhos,
mas que não irão se ater profundamente a isso, por que o objetivo é estudar sobre as
tirinhas, mas para se chegar nessas, é necessário ver também sobre as histórias em
quadrinhos.
A professora fala que as histórias em quadrinhos são narrativas gráficas em que se
tem imagem e texto. Ela fala ainda que uma das histórias em quadrinhos mais famosas do
nosso contexto é a Turma da Mônica.
Ela apresenta as características das histórias em quadrinhos para contextualizar com
as tirinhas: As histórias em quadrinhos contêm balões de variados tipos e formas que
mostram os diálogos dos personagens e suas ideias, a depender da forma, pode simbolizar
que o personagem está pensando, suas emoções, se está sonhando, etc.; possuem elementos
básicos de narrativa tais como personagens, enredo, lugar, tempo e desfecho; Há uma
sequência de imagens que montam uma cena; além disso, há a presença de onomatopeias,
que são as transcrições de sons, por exemplo, o “miau” de um gato.
A partir dessas informações é possível também entender as tirinhas, uma vez que as
tirinhas são uma espécie de segmento da história em quadrinhos, unindo também o verbal
com o visual; há o desenho, a escrita, a diagramação e o humor em que pode haver uma
dupla interpretação; há ainda o realce de características de determinada situação ou
personagem; além de haver o padrão de as tirinhas conterem de 3 a 4 quadrinhos.
A professora ressalta que ao ler a tirinha é importante que haja concentração no
enunciado e nas imagens, que se busque compreender seu contexto, haja a análise cada
detalhe, prestar atenção nos diálogos, perceber o humor na tira e se fazer os seguintes
questionamentos: Qual o assunto? O que ela representa? O texto faz referência a ela ou
pede uma interpretação mais profunda?
A professora fala que trouxe alguns personagens que são muito presentes no
cotidiano, nos vestibulares e concursos. Um deles é o Armandinho, e ela exibe:
A professora faz a pergunta retórica: Qual o contexto? Logo após ela responde que
se trata da quarentena, um contexto super atual. Ela diz que é necessário se entender os
elementos da tirinha, uma vez que se tem uma interpretação para além do que está escrito,
tendo em vista a afirmação do pai aponta que a quarentena foi fundamental para se fazer
com que tudo aparente estar bem agora.
Ela aponta que outro personagem importante é a Mafalda, e exibe:
A partir da tirinha pode se tratar questões polêmicas e atuais analisando o contexto,

levantando questionamentos e reflexões sobre o que fora explanado.
Outro personagem que a professora diz ser importante é o Calvin, assim, ela exibe:
A professora destaca que a utilização de crianças para suavizar essa temática adulta
é muito comum, de forma que há muitas possibilidades de ver e interpretar uma tirinha,
tendo em vista que o intuito não é apenas ilustrar, mas passar alguma mensagem ou
denunciar algo que nem sempre estão transparentes.
Por fim, a professora apresenta um site de quadrinhos da Marvel e da DC
gratuitamente ( http:baixarquadrinhos.com/).
Diário de campo
Aula N° 88
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Relações Semânticas
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes Blo
blocos
Sinopse da aula A professora explica o que são as relações semânticas e passa a apresentá-
(até 5 linhas) las juntamente com exemplos para ficar mais fácil a compreensão.
Bloco 1
A professora diz que nessa aula falará sobre relações semânticas, as quais estão
relacionadas com os sentidos, dessa forma, verão algumas dessas relações.
A professora inicia falando de denotação e conotação. Ela explica que uma palavra
em sentido denotativo é uma palavra no seu sentido literal, de acordo com o que está no
dicionário, enquanto uma palavra no seu sentido conotativo é uma palavra que está no
sentido adquirido pelo contexto, assim ela diz que irá apresentar exemplos para ficar mais
claro, ela exibe:
Aquele homem é um cachorro.
O cachorro da vizinha fugiu essa manhã.
A professora explica que na segunda frase, em que se em o cachorro da vizinha,
tem-se a palavra cachorro no sentido literal, isto é, um animal, enquanto na primeira frase
está no sentido conotativo, já que não faz sentido dizer que um indivíduo é um homem e
um cachorro ao mesmo tempo.
A professora exibe no slide um macete para que os alunos possam lembrar mais
facilmente o que é denotativo e conotativo:
Dicionário (ela destaca a letra “d”), e diz que o “d” de dicionário se relaciona ao
sentido denotativo.
Contexto (ela destaca a sílaba “com”), e diz que o “-con” de contexto se relaciona
com o sentido conotativo.
A outra relação semântica que a professora apresenta é a sinonímia, ela aponta que
embora seja uma palavra parecida com sinônimo, são coisas diferentes, tendo em vista que
sinônimas são palavras que apresentam o mesmo sentido, enquanto a sinonímia, dentro de
um contexto, não é necessário que tenha o mesmo valor, mas se comportam como
sinônimos. Ela exibe o seguinte exemplo:
A paz e a tranquilidade reinavam naquele lugar.
A docente aponta que embora as palavras destacadas (paz e tranquilidade) em
contextos diferentes não signifiquem exatamente a mesma coisa, dentro deste contexto
acabam por comportarem-se como sinônimos.
Após a professora apresenta uma outra relação semântica: a antonímia. Ela diz que a
explicação é parecida com a de sinonímia. Ela aponta que embora a palavra antonímia seja
parecida com antônimo, são coisas diferentes, uma vez que antônimas são as palavras que
apresentam o sentido contrário de forma isolada. Enquanto a antonímia apresenta palavras
que dentro de um contexto específico vão ser contrárias. Ela exibe o exemplo:
Maria era bondosa, já Pedro era desprezível.
Embora as palavras “bondosa” e “desprezível” não sejam antônimas, no contexto
elas se comportam como contrárias.
A outra relação de sentido que a professora apresenta é a homonímia. Ela explica
que a homonímia ocorre quando uma mesma palavra pode assumir diferentes significados,
mesmo apresentando a mesma estrutura fonológica, isto é, a palavra pode ser escrita do
mesmo jeito ou falada do mesmo jeito, mas varia de acordo com o contexto. Ela exibe o
exemplo:
Carlos é um homem são, não se deixará enganar.
A professa dá destaque para a palavra destacada “são”, e diz que tem o sentido de
sensato, enquanto há um sentido diferente no segundo enunciado. Ela exibe:
As classes gramaticais são importantes no estudo da língua portuguesa.
A professora explica que aqui o “são” é a flexão do verbo “ser”.
Após, a professora explica que a homonímia pode ser de três tipos. A primeira que
ela apresenta são as homônimas homógrafas. Ela explica que –homo significa igual
enquanto “grafa” significa grafia, assim as homônimas homógrafas são palavras iguais na
escrita, mas diferentes na pronúncia. Assim ela cita o exemplo da palavra governo
(substantivo) que tem o som mais fechado no “e” e governo (verbo) que o “e” tem o som
mais aberto.
O segundo grupo que ela apresenta são das homônimas homófonas, em que –homo
significa igual e –fonas, vem de som, assim as homônimas homófonas são palavras de som
igual, mas de escritas diferentes. Assim ela cita o exemplo das palavras “cheque” (ordem de
pagamento) e “xeque” (lance de xadrez).
Ela apresenta os homônimos perfeitos que são aqueles que são iguais na pronúncia,
na escrita, assim como na estrutura fonológica, ela cita os exemplos:
Ainda é cedo, espere um pouco mais (advérbio).
Eu cedo meus bens às obras assistências (verbo).
A professora explica que embora a palavra em destaque “cedo” seja igual na escrita
e na pronúncia, ela apresenta diferentes sentidos a depender do contexto.
A outra relação semântica que a professora fala é os parônimos. Ela explica que a
paronímia é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes,
mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. Assim, ela cita os exemplos:
Absorver (perdoar, inocentar) e absorver (aspirar, sorver)
Descrição (ato de descrever) e discrição (reserva, prudência)
Descriminar (tirar a culpa) e discriminar (distinguir)
A professora fala também sobre a polissemia, a qual consiste na propriedade que
uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em
que aparece. Ela apresenta os exemplos:
A boca da garrafa está quebrada.
A boca fala do que o coração está cheio.
A professora explica que mesma palavra “boca” acaba por assumir distintos
significados a partir do contexto em que está inserida.
Diário de campo
Aula N° 89
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Verbete dentro do texto enciclopédico.
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A professora fala sobre o gênero verbete.
(até 5 linhas)
Bloco 1
A professora fala que o verbete é um gênero discursivo que apresenta de maneira

organizada e sistemática as informações sobre determinado conteúdo do conhecimento
humano. Ela disse que o verbete pode ser encontrado no dicionário, que é a parte que
explica o que uma palavra significa.
A professora diz que hoje normalmente não se consulta o dicionário. E se consulta
mais na internet, por exemplo a Wikipédia que é uma enciclopédia digital.
A docente apresenta algumas características do verbete – expositivo; apresenta
informações de um determinado assunto, a linguagem é objetiva e impessoal.
A professora exemplifica o verbete no dicionário e o encontrado na internet.
Diário de campo
Aula N° 90
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Gênero textual – Reportagem
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A docente explica o que é notícia e reportagem.
(até 5 linhas)
Bloco 1
A professora inicialmente diferencia notícia de reportagem. Ela explica que a notícia

é um texto que envolve uma informação que precisa ser divulgada imediatamente, pois a
validade de tal informação tem um curto prazo, é curta e objetiva. Ela traz alguns exemplos
de notícia e mostra o quanto é importante se atentar ao prazo de noticiar as informações. Já
a reportagem apresenta mais informações que a notícia, ela traz causas e consequências que
a notícia não traz. A reportagem permite uma pesquisa de campo, e traz mais detalhes,
permitindo o uso de gráficos e imagens.
Diário de campo
Aula N° 91
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Transitividade Verbal
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A docente explica sobre a transitividade verbal.
(até 5 linhas)
Bloco 1
A professora explica que a transitividade verbal é a relação que um verbo transitivo

tem com um determinado complemento, de acordo com a predicação verbal. Ela diz que
esses verbos são chamados de significativos porque são os únicos que têm essa
característica de transição. A docente explica que os verbos de ligação não são transitivos,
pois não tem objeto que é o que complementa o verbo verbal.
A docente explica que os verbos podem ser transitivos diretos, que é quando precisa
de complemento, mas não exige preposição. Ela exemplifica com a seguinte frase: Raquel
lavou o carro; Thiago tirou os sapatos.
Em seguida, a docente explica que há os verbos transitivos indiretos, que são
aqueles que se ligam ao complemento por meio de uma preposição, por exemplo: Preciso
de um lápis. Ela ainda acrescenta que há verbos que são transitivos direto e indireto, que
exigem dois complementos, um com preposição e outro sem, por exemplo: Raquel
convidou Mariana para um chá da tarde; Luana emprestou seus livros a Maria.
A educadora diz que ainda há aqueles verbos que são intransitivos, que por si só tem
sentido completo e não necessitam de complemento, por exemplo: Maria caiu; dormir,
sumir, ir, morrer.
Diário de campo
Aula N° 92
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Modalizadores
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A docente explica sobre a modalização do discurso e como é manifestada a
(até 5 linhas) função modalizadora.
Bloco 1
A professora diz que irá falar sobre modalizadores do discurso. Ela explica que a
modalização é um conceito advindo da ciência linguística para definir os mecanismos
discursivos que apresentam a função de manifestar o posicionamento do enunciador em
relação àquilo que é dito.
A educadora explica que os modalizadores são elementos gramaticais ou lexicais
em que o enunciador revela alguma atitude no que está sendo dito ou escrito. Ela explica
que os modalizadores ajudam a evidenciar uma certeza, uma dúvida, a obrigatoriedade ou a
proibição, uma possibilidade, algum sentimento, entre outros.
A professora explica que a função modalizadora manifesta-se principalmente por
meio de advérbios, do uso de modos verbais, de estruturas subordinativas ou de adjetivos.
A docente explica que os modalizadores podem ser asseverativos, que são aqueles
que conferem certeza a um discurso, podendo ser afirmativos ou negativos, por exemplo:
evidentemente, certamente, claro; não, de jeito nenhum, de forma alguma.
A docente explica que existem os modalizadores dubtáveis, que são aqueles que
mostram uma incerteza, imprecisão, por exemplo: Talvez, possivelmente, é provável. Há
também os delimitadores, que são aqueles que estabelecem uma restrição ou um limite ao
entendimento do alcance de conceitos ou do discurso, por exemplo: quase, tipo de, espécie
de, matematicamente etc.
A educadora explica também sobre os modalizadores deontológicos, que são
aqueles que indicam obrigatoriedade, proibição e permissões, por exemplo:
necessariamente, obrigatoriamente, não deve fazer, deve apresentar. Existem também os
modalizadores afetivos, que são os que apresentam emoções do enunciador diante do
conteúdo do discurso, posicionamentos de princípio ou predileções, podendo ser subjetivos,
quando marcam a reação do enunciador diante do que é exposto, e intersubjetivos, quando
incluem na sensação emotiva a relação com o coenunciador, seja pela aceitação, pela
colaboração ou pela rejeição.
Diário de campo
Aula N° 93
Escola
Observada:
presentes:
Intervalo Intervalo
Tema geral da Variação linguística nos textos narrativos.
aula
(se houver)
Objetivo geral
N° de grandes
blocos
Sinopse da aula A docente explica sobre a variação linguística nos textos narrativos.
(até 5 linhas)
Bloco 1
A professora explica primeiramente o que é o texto narrativo. Ela explica que é

aquele que narra uma história através da sequência de fatos, é contado por um narrador,
geralmente é escrito em prosa, e tem como exemplo fábula, crônica etc.
A docente explica que o foco da aula é no gênero - crônica, o qual aborda um fato
do dia a dia, ficando entre o jornalismo e a literatura, e se parece com uma conversa entre
amigos. A crônica possui uma linguagem despojada e simples, narra situações do cotidiano,
usa poucos personagens, às vezes, nenhum, usa humor crítico, irônico e sarcástico, segue
um tempo cronológico determinado. Ela mostra alguns nomes principais que trabalham
com o gênero crônica – Machado de Assis, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues,
Drummond.
Em seguida a educadora aborda sobre a variação linguística, explicando que é as
diferentes formas em que é possível se expressar em uma língua. Ela fala que há 4 tipos de
variação – Histórica (que ocorre no decorrer do tempo), geográfica (depende da região),
social (de acordo com o grupo social), estilística (remetem ao contexto que exige a
adaptação da fala ou ao estilo dela. Logo após ele traz dois trechos de duas crônicas de Luis
Fernando Verissimo. Ela ler os trechos e explica a variação linguística dentro desses textos.
As aulas a seguir foram acompanhadas através do Centro de Mídias de SP
Diário de campo
Aula N° 94
Escola Observada:
Data: 19/10/2020 Turma: Nº alunos
1° ano presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Os elementos na narrativa literária.
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula O professor explica sobre os elementos na narrativa literária.
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
O professor diz que a aula de hoje tratará dos elementos da narrativa literária. O
professor explica que a aula de hoje é uma continuidade da aula anterior, e acrescenta que
hoje farão leitura de contos.
Em seguida, o docente pergunta aos alunos: qual o melhor filme que você já assistiu
em sua vida? E por que esse filme é tão bom? Após a resposta dos alunos, o docente relembra
o conto lido na aula passada, associando ao cinema. Ele toma como exemplo o filme Titanic.
O professor explica que a história se passa em flashback, e faz uma breve descrição do filme.
Após isso, ele pede para que os alunos elenquem os elementos do filme Titanic. Logo depois,
o professor realiza com os alunos, uma discussão sobre os elementos do filme. Segundo ele, o
filme tem por título o nome Titanic, o narrador é a personagem Rose, o espaço é o oceano
atlântico, o enredo tem um casal apaixonado em um navio que naufraga, o conflito é que o
casal não pode ficar junto, o tempo se passa em flashbacks, o clímax é o naufrágio e o
desfecho é a morte do personagem Jack, enquanto Rose sobrevive.
Após isso, o docente pede para que os alunos identifiquem os elementos narrativos dos
filmes citados por eles no início da aula. Na sequência, o professor pede para que a professora
auxiliar faça a leitura de um conto escrito por ele, intitulado de Angústia. Em seguida, o
professor pede para que os alunos identifiquem os elementos narrativos do conto que
acabaram de ouvir. Por fim, o professor faz a correção das respostas, a interpretação do conto,
e propõe uma atividade para casa, a qual aborda a o conto Noite de Almirante, escrito por
Machado de Assis.
Diário de campo
Aula N° 95
Escola Observada:
Data: 19/10/2020 Turma: Nº alunos
1° ano presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Definição de texto literário e não literário.
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula O professor diferencia texto literário e não literário.
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
O professor explica que o ponto chave para entender o português é a leitura, sendo ela
a base da disciplina.
O docente fala que quando se fala em texto, é necessário entender que existem dois
tipos: textos artísticos e não artísticos. Ele dá alguns exemplos de artes, e explica que o que há
em comum entre elas, é que todas têm por objetivo primordial envolver sensorialmente, do
mesmo modo, há textos que também visam estabelecer um envolvimento sensorial,
emocional. E esses textos são chamados de literários. O professor acrescenta que, existem
textos que não são literários, como uma notícia de jornal, um texto didático ou científico, etc.
Segundo o docente, todo texto que se vai analisar é literário ou não, e eles demandam
abordagens diferentes. Portanto, o primeiro passo para uma boa leitura é saber identificar se
um texto é literário ou não.
Sequencialmente, o professor explica as características desses tipos de texto. De
acordo com ele, em primeiro lugar, o texto literário é uma criação livre, uma ficção, enquanto
que o texto não literário tem uma relação direta com a real. Ademais, o texto literário
apresenta um sentido aberto, já o texto não literário possui um sentido fechado. O docente
complementa que, o texto literário possui uma linguagem artística, visto que, o escritor
trabalha artisticamente a linguagem, entretanto, o texto não literário apresenta uma linguagem
técnica. À vista disso, o docente observa que o texto não literário é um texto mais fácil de se
ler.
No final da aula, o professor apresenta alguns exemplos de textos literários e não
literários para uma melhor fixação do conteúdo.
Diário de campo
Aula N° 96
Escola Observada:
Data: 19/10/2020 Turma: Nº alunos presentes:
1° ano
Intervalo
Tema geral da aula Figuras de linguagem
(se houver)
Material geral
Objetivo geral Relembras as figuras de linguagem: metáfora, personificação e
metonímia.
Sinopse da aula O professor explica sobre as figuras de linguagem, metáfora,
(até 5 linhas) personificação e metonímia.
Bloco 1
Descrição
O professor inicia a aula questionando para os alunos o seguinte: “qual das duas frases
abaixo é um exemplo de metáfora?”. E dá um minuto para os alunos responderem. Alguns
docentes respondem que a alternativa correta é a letra B, entretanto o professor corrige
dizendo que é a letra A. Em seguida o professor pergunta para os alunos o que é metáfora.
Eles respondem que é uma comparação. O professor complementa que a metáfora é
basicamente uma comparação que conecta aquele termo com que se faz semelhança.
Dando continuidade a aula, o docente questiona o que é personificação ou
prosopopeia. Alguns dos alunos respondem que se trata de dar vida aos seres animados. O
professor relembra o conto abordado na aula passada. Logo depois, o docente pergunta para a
turma o que é metonímia. A turma responde que não se recorda. O professor explica que a
metonímia é troca da parte pelo todo. Segundo ele, essas figuras de linguagem são
importantes para haver uma melhor compreensão do sentido do texto.
O professor observa que, todos os elementos que compõem uma narrativa são
combinados de forma que cada história esteja carregada de subjetividade. Ele relembra os
elementos da narrativa do conto Noite de almirante, abordado na aula anterior.
Logo depois, o docente elabora junto os alunos um ‘roteiro de leitura’. Esse roteiro de
leitura consiste em uma sequência de perguntas que vão guiando os alunos. Primeiramente o
professor pede para que os alunos escolham um texto ou filme que já viram ou leram, na
sequência pede que os aluntros escrevam o nome do texto e do autor, após isso, pede para que
eles escrevam em quatro linhas o enredo dessa história. A próxima pergunta pede para que os
alunos digam como eram as roupas vestidas pelas personagens. O professor explica que a
identificação desses elementos ajuda a identificar as informações do texto.
Diário de campo
Aula N° 97
Escola Observada:
Intervalo
Tema geral da aula Produção textual – Resumo
(se houver)
Objetivo geral
Sinopse da aula O professor explica como produzir um resumo e qual a
(até 5 linhas) importância do resumo nos estudos
Bloco 1
Descrição
O docente inicia a aula fazendo a seguinte pergunta: qual foi o último livro que você
leu? Resuma o enredo em três linhas. Entre as respostas dos alunos estão as obras senhor dos
anéis, mitologia, o menino do pijama listrado, diário de Anne Frank e etc. Após isso, o
docente define o resumo como um texto escrito de forma clara e objetiva, na qual, resumir é o
ato de ler, analisar e redigir em poucas linhas as ideias essenciais de mais importantes para o
leitor. Ele acrescente que resumir é um ato de ler e compreender.
Em seguida, o professor pergunta aos alunos: qual a importância de fazer bons
resumos para a organização dos estudos? Os alunos respondem que é pra entender melhor,
otimização do tempo, focar na ideia principal, e etc. Logo depois, o professor retoma o texto
abordada na aula anterior, quem veio primeiro o ovo ou a galinha? Ele explica que toda
palavra tem um tópico frasal, em outras palavras, um tema. O docente retoma o primeiro
parágrafo e pede para que os alunos identifiquem a ideia central desse parágrafo. Os alunos
respondem que o tema é que a galinha veio primeiro. Ele responde que está correto. E pede
para que os alunos sublinhem o argumento que sustentam essa tese. Os discentes respondem
que o argumento é que o ovo para se formar necessita de uma proteína que só é encontrada
nos ovários da galinha.
Logo depois, o professor explica que é interessante que os alunos usem palavras-
chave. Pois a partir da palavra-chave, o aluno volta para o resumo. Após isso, o professor
pede para que os alunos abram a página 91 do livro do aluno, a qual possui um texto da
disciplina de sociologia que trata sobre a civilização. Em seguida, o professor pede para que
os alunos encontrem a ideia principal desse trecho. Eles respondem que o tema é que a
sociedade é uma criação humana. O docente explica que a ideia é extrair de forma bem clara e
objetiva o que ele apresenta. Ele dá mais dois minutos para que os alunos encontrem os
argumentos que reforçam essa tese. No quadro, o professor sublinha o texto os argumentos, e
forma as palavras-chave que resumem esse texto. O professor explica que seria legal os
alunos resumirem toda aula, pra ajudar na fixação dos conteúdos. Por fim, o docente traz um
texto sobre a franquia de filmes star wars retirado do Wikipédia e pede que os alunos retirem
as informações essenciais desse texto, e resuma-o.
Diário de campo
Aula N° 98
Observador: Jadna da silva de Moura
Escola Observada:
Data: 20/10/2020 Turma: Nº alunos presentes:
Início do Intervalo Término do Intervalo
Tema geral da aula Charges, cartum e tiras.
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
Inicialmente o professor pede para que os alunos abram o livro na página 118. Ele faz
um resumo da aula, na qual será realizada a leitura de charges, cartuns e tiras, a diferenciação
entre esses gêneros, a reflexão sobre o momento histórico atual a partir da leitura de charges,
a identificação de elementos verbais para a formulação de textualidade e a criação de uma
charge.
O professor faz a seguinte pergunta: “quando você pensa em histórias em quadrinhos,
que personagens vêm a sua mente?”. Os alunos respondem que são Batman, Homem-Aranha,
turma da Mônica e etc. Em seguida, ele pergunta aos alunos se eles conhecem o nome de
algum cartunista famoso. Os discentes citam Maurício de Sousa e Ziraldo.
Logo após, o docente traz uma charge de Fábio Santana e pergunta qual a relação entre
os elementos gráficos presentes na ilustração, que é a ilustração do mapa do Brasil com um
sinal de proibido e de sono. A turma responde que o país não pode dormir, que o Brasil está
bloqueado etc. O professor chama a atenção para o mapa do Brasil está invertido, ele
interpreta que o Brasil não pode ficar de costas para a população, ou que o Brasil não pode
dormir. Após isso, o professor explica que as charges costumam retratar situações que estejam
acontecendo no tempo e no espaço, de forma mais específica. Geralmente são acompanhas de
sátira e as personagens principais podem ser figuras públicas, como políticos ou artistas. Ele
acrescenta que, as charges são muito utilizadas para fazer críticas sociais, políticas e
econômicas. Em forma de linguagem, a charge associa a linguagem verbal e não verbal. E que
ela é facilmente confundida com o cartum.
Sequencialmente, o docente traz outra charge e pergunta qual a mensagem que o
cartunista deseja passar. Os alunos respondem que a charge deseja repassar a ideia de que “o
tempo passa e você não sai do lugar”, “enquanto você dorme o tempo passa” e etc.
Após isso, o professor traz um cartum e, pede para que os alunos descrevam qual o
comportamento humano é questionado por ele. A turma responde que é sobre desigualdade
social, capitalismo, meritocracia e etc. O docente, explica que, na sua visão o cartum critica
que “não basta apenas desejar alguma coisa”. Logo depois, o professor traz um outro cartum,
e pede para que os alunos interpretem a quem se refere a palavra todos e, por que o gato tem
essa opinião. Como resposta, os alunos respondem que a palavra todos se refere aos humanos,
que os gatos não gostam de barulho e não se interessam com o jogo, etc. O docente conceitua
os cartuns como textos humorísticos caracterizados por histórias breves e gráficas a respeito
do comportamento humano. Assim, como a charge, os cartuns também retratam
acontecimentos do tempo e lugar, além de tratar dos costumes humanos de uma forma mais
cômica. Porém, são situações que poderiam acontecer e não em forma de crítica ou
referências específicas.
O docente também traz dois exemplos de tirinhas e pede que os alunos as interprete.
Segundo ele, as tirinhas são como histórias em quadrinhos, porém, mais curtas. Geralmente
essas sequências de quadrinhos fazem críticas sociais e são publicadas com regularidade. Elas
podem estar presentes em revistas, jornais, sites, entre outros.
Por fim, o professor pede para que os alunos respondam a atividade proposta na
página 118.
Diário de campo
Aula N° 99
Escola Observada:
Data: 20/10/2020 Turma: 1ª ano Nº alunos
presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Revisão dos gêneros textuais.
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula O professor faz uma revisão sobre os gêneros textuais
(até 5 linhas)
Bloco 1
Descrição
O professor explica que aula de hoje fará uma revisão dos gêneros textuais. Ele faz
para os alunos o seguinte questionamento: como você costuma se organizar para revisar os
conteúdos. A maioria dos alunos responde que é por meio de resumos, anotações, exercícios e
etc. Ele explica para os alunos que existem diferentes formas de estudar, para diferentes
objetivos. Ele acrescenta também, que há diferentes formas para diferentes disciplinas.
Em seguida, o professor pergunta para a turma: “sobre quais assuntos conversamos
nas aulas do 2° bimestre?”. Eles respondem que lusofonia, crônica, resumo, artigo de opinião
e etc.
O professor faz um roteiro da aula, na qual serão trabalhados os gêneros provérbios e
ditados populares. Segundo ele, ditado popular ou provérbio ou, ainda, adágio é uma frase
popular, com um texto mínimo de autor desconhecido. O ditado é várias vezes repetido e se
baseia no senso comum de determinado meio cultural. O professor traz uma imagem de um
iceberg no mar, e pergunta qual das alternativas possui o ditado popular corresponde à essa
figura. Os docentes respondem que é a letra d e a letra e.
Sobre o folheto, o docente explica que são impressos que têm por finalidade dar
informação ao público, geralmente, sobre eventos, e podem conter data, local, horário e etc. E
a principal função desse gênero é chamar a atenção das pessoas e divulgar o evento/produto
ao que se refere. O professor traz uma questão sobre o gênero, em que questiona os alunos
sobre qual a alternativa que está correta quanto aos elementos que constituem os folhetos. Os
alunos respondem que alternativa correta é a letra c.
Sequencialmente, o professor trata da fábula. De acordo come ele, a fábula é uma
composição literária em que as personagens são animais que apresentam características e
comportamentos humanos, como a fala, os costumes, etc. Essas histórias são geralmente
feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. O professor
traz uma fábula, e pergunta aos alunos qual a alternativa contém o significado da expressão
heráldico no excerto. A turma responde que é a letra D. E o professor responde que a
alternativa correta é a letra C.
Sobre resumo, o professor explica que é um texto escrito de forma clara e objetiva.
Resumir é o ato de ler, analisar e redigir em poucas linhas as ideias essenciais e mais
importante para o leitor. Após isso, o professor apresenta o texto já abordado anteriormente e
pede para que os alunos destaquem as palavras-chave no texto. Como resposta, os alunos
dizem que são as palavras: sociedade, humano, regras e etc.
O professor também retoma as charges, cartuns e tiras. Segundo ele as charges
costumam retratar situações que estejam acontecendo no tempo e no espaço, de forma mais
específica. Geralmente são acompanhas de sátira, e as personagens principais podem ser
figuras públicas, como políticos ou artistas. É muito utilizada para fazer críticas sociais,
políticas e econômicas. Enquanto os cartuns são textos humorísticos caracterizados por
histórias breves e gráficas a respeito do comportamento humano. Assim como a charges, os
cartuns retratam acontecimentos de tempo e lugar. Porém, são situações que poderiam
acontecer. Já as tiras são histórias em quadrinhos, porém mais curtas. Geralmente essa
sequência de desenho faz críticas.
Por fim, o docente explica que a resenha crítica é uma análise interpretativa de uma
obra. Nela, o autor expõe pontos positivos e negativos de determinado objeto artístico,
apresentando seu ponto de vista.
Diário de campo
Aula N° 100
Escola Observada:
Data: 21/10/2020 Turma: 1ª ano Nº alunos
presentes:
Intervalo
Tema geral da aula Linguagem virtual
(se houver)
Material geral
Objetivo geral
Sinopse da aula
(até 5 linhas)

Descrição
O professor relata que a aula de hoje será bem divertida, e que tratará sobre a
linguagem virtual, associando-a a gramática.
Logo em seguida o professor explica que o advento da internet nos trouxe um
vocabulário novo, que não existia até então. Ele acrescenta que algumas palavras foram
criadas para dar significado ao que fazemos nas redes sociais como: lacrar, shipar, cancelar,
etc. Também que a linguagem na internet é mais dinâmica e informal.
Dando continuidade à aula, o docente explica que há muitas informações contidas nos
emojis. Ele traz a ilustração de um emoji e pergunta para a turma: “que sentimento esse emoji
está transmitindo?” Os alunos prontamente respondem que susto, surpresa, espanto e etc.
Logo depois, o professor traz outros exemplos de emojis.
Em seguida, o professor apresenta a definição emoji, que segundo ele é uma palavra
derivada dos termos japoneses e (imagem) e moji (letra). Os emojis são smileys usados em
mensagens eletrônicas e páginas da web. Eles existem em diversos gêneros, incluindo:
expressões faciais, lugares, animais e tipos de clima.
O docente traz a imagem de um folheto com a presença de emojis e pergunta aos
alunos qual o tem central desse folheto. A turma responde que trata de uma festa online e etc.
Logo depois, o professor pergunta: “qual a função expressiva do emoji no folheto?”. Entre as
respostas dos alunos estão: ironia, diversão, zoeira. A seguir, o professor o professor define o
que é substantivo, que segundo ele são palavras variáveis que designam os seres. A partir
disso, o professor pergunta qual o substantivo mais adequado para o emoji destacado. A
turma responde que: tristeza, agonia. O professor explica que tristeza é um substantivo
abstrato, pois precisa de alguém para senti-la.
O professor também define o adjetivo como sendo toda palavra que se refere a um
substantivo qualificando-o. Após isso o professor destaca uma sequência de emojis e pergunta
aos alunos quais adjetivos representa esses emojis. Ele traz também o conceito de verbo, que
para ele é a palavra que é a palavra que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza. O
professor acrescenta, que mais que isso, os verbos são aquelas palavras que de alguma forma
pode ser conjugadas. Ele apresenta uma sequência de emojis e pergunta para a turma
descobrir qual os verbos os representam melhor.
Ao final da aula, o docente traz algumas questões comentadas do Enem sobre os
emojis.
ANEXO 4 – PROJETO DE ENSINO
INTRODUÇÃO
O presente projeto será desenvolvido por meio de aulas remotas, em que serão
ministrados conteúdos relacionados à produção textual, especificamente texto dissertativo-
argumentativo, por conta de desenvolvermos esse projeto pensando nos alunos do Ensino
Médio, especialmente os do 3º ano que se preparam para o vestibular, em particular o Enem.
Grande parte dos alunos toma a escrita como “um bicho de sete cabeças”, geralmente
a maior dificuldade está em produzir um texto, por isso vemos a cada ano que um grande
número de vestibulandos zera a redação do Enem ou tem uma nota abaixo da esperada, por
fulgirem ou tangenciarem o tema, por não obedecerem à estrutura do texto exigido, dentre
outros problemas. Pensando nisso, propomos desenvolver o projeto que tem como tema
Produção de texto dissertativo-argumentativo, que se torna pertinente por buscar auxiliar o
aluno no desenvolvimento de conhecimentos sobre esse modelo de texto (Redação). A partir
disso temos como objetivo Geral: Possibilitar aos alunos a compreensão de como produzir um
texto dissertativo-argumentativo. Entre os específicos, temos: proporcionar a noção da
estrutura de um texto dissertativo-argumentativo; mostrar o que se exige em cada uma das
etapas desse tipo de texto; apresentar as competências que se exigem na produção da redação
do Enem.
METODOLOGIA
Como já fora falado anteriormente, o projeto se concretizará a partir da oferta de aulas

remotas, oferecidas na plataforma Google Meet, tendo como público alunos do Ensino Médio.
O material utilizado durante as aulas será Slide feito com base no conteúdo a ser ofertado.
Encontro 1 (1 aula)
Foco:
• A produção de textos e o Enem (competências);
• A produção de texto e as informações da coletânea;
• Elaboração do plano de texto;
Divisão da aula por etapas:
1º etapa: Inicialmente serão explicadas aos alunos as competências exigidas no Enem, que são
cinco. A competência 1, que exige do aluno mostrar domínio da norma culta da língua;
competência 2, que exige que o aluno compreenda o tema e aplique o conhecimento de outras
áreas dentro do texto; competência 3, que exige do aluno a capacidade de organizar e
interpretar informações em defesa do seu ponto de vista; competência 4 que exige do aluno o
conhecimento dos mecanismos linguísticos e a competência 5, a qual exige que o aluno
elabore uma proposta de intervenção completa respeitando os direitos humanos. Mostraremos
também de uma forma detalhada os critérios de correção.
2º etapa: Nessa etapa da aula explicaremos a importância dos textos de apoio para que não
haja fuga parcial ou total do tema.
3º etapa: mostraremos a importância do plano de texto para uma produção textual mais
consistente.
Encontro 2 (1 aula)
Foco:
• Etapas de um texto dissertativo-argumentativo.
• Tipos de introdução;

1º Etapa: será explicado de uma forma mais geral as etapas de um texto dissertativo-
argumentativo, que consiste em introdução, desenvolvimento e conclusão.
2º etapa: serão explicados e exemplificados os tipos de introdução.
Encontro 3 (1 aula)
Foco:
• Tipos de desenvolvimento;
• Elaboração de propostas de intervenção.
1º Etapa: explicaremos e exemplificaremos os tipos de desenvolvimento.
2º Etapa: explicaremos a respeito de como elaborar uma proposta de intervenção (conclusão).
Encontro 4 (1 Aula)
• Foco: Recursos de Coesão Textual;
• Coerência Textual.
Nessa aula explicaremos sobre os recursos de coesão textual e sobre o estabelecimento de

sentido.
Encontro 5 (1 aula)
• Análise de redações nota mil.
O foco desse último encontro será a análise de redações com base nos conteúdos
estudados.
CRONOGRAMA
Encontro 1 Dia a ser realizado: 10/12/2020

Relatório Estágio II

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

JADNA DA SILVA DE MOURA

3 – DADOS DO SUPERVISOR DOCENTE

4 - DADOS DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

24/02/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Orações coordenadas na música “Mais

12/03/2020 C.E. Maura 01 hora/aula Correção de atividade; Regras do novo

14/10/2020 Seduc- 01 Modelos de https://www.youtube.com/watch?v=SjGyvgdSaEM

17/10/2020 Educa- 01 Verbete dentro do https://www.youtube.com/watch?v=ThD-CLCyJpc&list=PLpkfG7haj5QJWAzOL-

20/10/2020 Centro de 01 hora/aula Revisão dos gêneros textuais https://youtu.be/wYD_sWTnNKk

21/10/2020 Centro de 01 hora/aula Linguagem virtual https://youtu.be/JGThvgxHHMo

Ás 13h00min toca o sinal para o início da aula.

De igual forma ela cita:

Terminados em “ão” passam para –ões, -ães, -ãos.

Terminados em –s (paroxítonos) são invariáveis

Ás 14h30min toca o sinal para o início da aula.

A professora adentra a sala às 15h30min, organiza o data show, e logo em seguida

Ás 15h30min toca o sinal para o início da aula.

Ás 16h15min toca o sinal para o início da aula.

Às 13h00min toca o sinal para o início da aula.

A professora entra na sala às 13h00min, organiza seus materiais e escreve no quadro:

Às 15h30min a professora entra na sala, organiza seus materiais e escreve no quadro:

Às 07h15min a professora entra na sala e organiza seus materiais. Seguidamente ela

Às 13h00min a professora entra na sala. Seguidamente ela inicia a aula recapitulando

Às 14h30min toca o sinal para o início da aula.

Às 14h30min toca o sinal para o início da aula.

Os alunos copiam a atividade e a professora dá um tempo para que possam responder.

Às 13h00min toca o sinal para o início da aula.

2. (B) a natureza brasileira, agonizante como um pássaro enjaulado.

3. (C) o nacionalismo romântico, silenciado pela perplexidade com a Ditadura.

4. (D) o emblema nacional, transfigurado pelas marcas do medo e da violência.

5. (E) as riquezas da terra, espoliadas durante o aparelhamento do poder armado.

(a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.

Os principais recursos utilizados para envolvimento e adesão do leitor à campanha

A) o emprego de enumeração de itens e apresentação de títulos expressivos.

A) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.

A docente ler o texto e as alternativas e, conclui que a alternativa correta é a letra B.

Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas

O docente responde que a alternativa correta é a letra b.

O professor fala que a alternativa correta é a letra d.

As aulas registradas a partir de agora foram observadas no canal do You Tube –

O professor ressalta que há a comicidade no texto, devido o professor pedir as

A seguir, ele exibe a seguinte questão/alternativas:

Após ler a questão, o professor exibe o enunciado/ alternativas:

O professor pede atenção para a palavra “exceto”, o que significa que o a

A próxima questão exibe a seguinte tirinha:

A alternativa correta corresponde à letra “d”.

A próxima questão exibe a seguinte charge:

A seguir, ele exibe o enunciado e as alternativas para a questão:

A partir da tirinha pode se tratar questões polêmicas e atuais analisando o contexto,

A professora fala que o verbete é um gênero discursivo que apresenta de maneira

A professora inicialmente diferencia notícia de reportagem. Ela explica que a notícia

A professora explica que a transitividade verbal é a relação que um verbo transitivo

A professora explica primeiramente o que é o texto narrativo. Ela explica que é

As aulas a seguir foram acompanhadas através do Centro de Mídias de SP

Horário de início: Horário de término:

Como já fora falado anteriormente, o projeto se concretizará a partir da oferta de aulas

Divisão da aula por etapas:

2º etapa: serão explicados e exemplificados os tipos de introdução.

2º Etapa: explicaremos a respeito de como elaborar uma proposta de intervenção (conclusão).

Nessa aula explicaremos sobre os recursos de coesão textual e sobre o estabelecimento de

Encontro 1 Dia a ser realizado: 10/12/2020

Encontro 2 Dia a ser realizado: 11/12/2020

Encontro 3 Dia a ser realizado: 11/12/2020