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PALMAS - TO
2013
Edileusa Vieira dos Santos Abreu
PALMAS
2013
Edileusa Vieira dos Santos Abreu
Aprovado em ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________
Prof.(a). Orientadora: Ma. Ana Carolina N. Falcão.
______________________________________
Prof. Dr. Guilherme Bizarro Salve.
______________________________________
Prof. Esp. Madson Teles Sousa.
AGRADECIMENTOS
Ofereço minha eterna gratidão a todos que colaboraram para que esse sonho
pudesse se tornar realidade.
Sou grata a Deus pelo dom da vida, pelo seu amor infinito, sem Ele, nada sou.
Agradeço aos meus pais pelo carinho, incentivo e orientação. Pelas orações a meu
favor e pela preocupação para que eu estivesse sempre trilhando o caminho do bem.
A meu esposo Claudionor e filha Ashley, pela paciência e compreensão e a meus
irmãos pelas palavras de incentivo.
A minha orientadora professora Ana Carolina (Carol) por ter me mostrado o caminho.
A minha coorientadora Rayenne Neres, por ter sido, nesse período, mais que uma
coorientadora, uma amiga.
Ao professor Guilherme Salve a quem o doutorado não tornou uma pessoa inacessível.
Ao professor Madson Teles por ter acreditado nesse trabalho, aceitando participar.
Ao Secretário Executivo de Núcleo de Excelência do Ministério Público do Estado do
Tocantins: Pedro Amilton Aguiar que permitiu e orientou a realização da pesquisa naquela
organização.
A administradora do MPE-TO Patrícia, que atuou como facilitadora no contato com
os membros a serem pesquisados.
Ao Chefe do Planejamento do MPE-TO João Ricardo de Araújo por responder com
presteza às dúvidas apresentadas e enviadas por email.
Ao colega de curso Alecsandre (Alec) nunca esquecerei suas palavras motivadoras.
Aos colegas Amanda, Leila e Regis que com o seu humor e amizade tornaram menos
árdua essa jornada.
À minha chefe e amiga Erica Lissandra e todos meus colegas de trabalho pelo
incentivo e compreensão.
A qualidade é o caminho, a
excelência o destino.
(LIMA, 2007).
RESUMO
Esse trabalho teve como propósito pesquisar os resultados alcançados no Ministério Público
do Estado do Tocantins (MPE-TO) após a implantação do Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização (GESpública) bem como, investigar o uso das ferramentas de
avaliação referenciadas pelo programa e utilizadas no primeiro ciclo de autoavaliação do
MPE-TO. O interesse do estudo foi examinar o relatório de avaliação desse órgão no ano de
2010 com referência em 2009, a fim de identificar as Oportunidades de Melhoria (OM)
encontradas e o acompanhamento de sua implantação, com vistas a tecer parâmetros entre as
melhorias alcançadas e o cerne do GESpública, que é a modernização e desburocratização das
instituições públicas do Brasil. A metodologia incluiu a pesquisa documental e de campo com
uma amostra de servidores do órgão acima mencionado. A relevância deste estudo está
alinhada com a necessidade de divulgação do programa à sociedade, à comunidade acadêmica
e principalmente aos gestores públicos que desejem conhecer o início da trajetória de
melhoria contínua de uma instituição pública. Os resultados obtidos indicam como a entidade
pode aperfeiçoar seus processos ou serviços, maximizando resultados para a sociedade.
This work aimed to investigate the results of the prosecutors in the State of Tocantins with the
implementation of the National Public Management and Debureaucratization (GESpública) as
well as investigate the use of assessment tools used and referenced by the program in the first
cycle of self-assessment MPE-TO. The interest of the study was to examine the assessment
report of that body in 2010 to identify opportunities for improvement found and monitor the
implementation of best practices, in order to weave between the parameters and the
improvements achieved GESpública core of which is the modernization and deburocratization
of public institutions of Brazil. The methodology included desk research and conducting
research and field research with a sample of the organ is servers aforementioned. The
relevance of this study relates to the need to publicize the program to society, the academic
community and especially to public managers who want to know the beginning of the path of
continuous improvement of a public institution. The results indicate how the entity can
optimize their processes or services maximizing outcomes for society.
Gráfico 5. Admissão........................................................................................................... 65
Gráfico 10. O Plano de ação tem uma data estipulada para ser colocado em prática? ........ 69
Gráfico 13. O que melhorou no campo das comunicações, com o GESpública no MPE-TO?
........................................................................................................................... 71
Gráfico 15. Como é feita no MPE-TO a observação do alcance dos objetivos do plano de
ação? ........................................................................................................................... 72
Gráfico 16. Você conhece o trabalho realizado pelo comitê de GESpública do MPE-TO? 73
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 13
2 REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................... 22
2.1 Características do Patrimonialismo ................................................................................. 22
2.2 Burocracia ....................................................................................................................... 23
2.2.1 Burocracia no Brasil ........................................................................................................ 24
2.3 Gerencialismo ................................................................................................................. 26
2.4 Gestão Participativa ........................................................................................................ 28
2.5 Os Programas de Qualidade do Serviço Público do Brasil e o lançamento do
GESpública. 30
3 OS CRITÉRIOS DA EXCELÊNCIA GERENCIAL COMO GUIA PARA A
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E OS INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA
GESTÃO PÚBLICA. ............................................................................................................... 36
Tabela de Pontuação (%) Processos Gerenciais ............................................................. 45
3.1 Como é Realizada a Autoavaliação ................................................................................. 47
4 HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
TOCANTINS E SEUS PRIMEIROS PASSOS NA BUSCA PELA EXCELÊNCIA. ........... 50
4.1 MPE_TO no Combate à Corrupção ................................................................................ 52
4.2 Processos Organizacionais .............................................................................................. 54
4.3 Levantamento das OM .................................................................................................... 56
4.4 Validação Externa dos Resultados .................................................................................. 58
4.5 Execução e Acompanhamento das OM no MPE-TO ...................................................... 58
4.6 Resultados alcançados em 2010 ...................................................................................... 60
5 TABULAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ................................................................... 64
6 ANÁLISE........................................................................................................................ 79
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 81
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 83
ANEXO A- DECRETO GESpública ....................................................................................... 87
Anexo B ........................................................................................................................... 91
13
1 INTRODUÇÃO
Tema
Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESpública).
Delimitação do tema
c) Objetivo Geral
d) Objetivos Específicos
f) Justificativa
Destarte, entende-se que o tema é relevante, pois uma gestão ineficiente produz
resultados ineficazes quanto ao atendimento às demandas da sociedade.
A pesquisa tem como pretensão de longo prazo, auxiliar a divulgação do GESpública e
oferecer o trabalho realizado como referencial de aprendizagem para aplicação inicial do
programa em uma instituição pública a partir da autoavaliação institucional; utilizando como
entidade de estudo o MPE-TO.
Investigamos, para esse fim, as OM elencadas pelo comitê de avaliação e as
executadas no MPE-TO, após a implantação do GESpública. Caracterizamos o processo de
autoavaliação no primeiro ciclo e estudamos, principalmente, a utilização do Instrumento de
Avaliação da Gestão (IAGP) na avaliação institucional do MPE-TO.
De forma geral, realizou-se um estudo sobre a Implantação do Programa Nacional de
Gestão Pública e Desburocratização no Ministério Público do Estado do Tocantins.
f) Desdobramentos da Pesquisa
h) Metodologia
Os procedimentos adotados na aquisição de dados para embasamento da pesquisa
foram a observação direta extensiva e a observação indireta. Esta utiliza fontes de dados
coletados por outras pessoas e pode caracterizar-se como pesquisa bibliográfica ou
documental. Aquela consiste no levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos
acontecem e tem como um dos meios para consecução dos dados a pesquisa de campo
apresentando variadas técnicas, dentre elas o questionário (MARCONI e LAKATOS, 2010).
Pesquisas bibliográficas, exploratórias e de campo, realizadas por pesquisadores
como: (FERREIRA, 2009; BERGUE, 2005; PAULA, 2005) entre outros, demonstram a
importância, atualidade e relevância de temas relacionados à modernização da gestão pública.
Lima (2007) que aborda esse tema mostra a distancia do que sempre foi planejado em
termo de Reformas, no Brasil, e a real execução dessas práticas reformistas na gestão estatal.
Para ele, os atores dessas Reformas precisavam “reformar muito mais a si mesmos” do que à
administração pública. Segundo o autor, essas reformas, anteriores à inclusão do modelo de
excelência e sem o respaldo inovador do GESpública, serviram mais para promoção pessoal
dos reformadores que para promover uma real transformação na gestão pública do nosso país.
Além da pesquisa bibliográfica, realizou-se também uma pesquisa de campo, por meio
da observação direta extensiva, proposta por Marconi e Lakatos (2010) que consiste no
emprego de questionário para pesquisa de campo para coletar dados e analisar posteriormente
(OLIVEIRA, 1999). Esse questionário não foi aplicado em caráter de essencialidade, pois os
dados foram coletados na pesquisa documental e no site do Ministério, entretanto, teve o
intuito de legitimar as informações pesquisadas no site e, sobretudo, averiguar o processo de
mudanças e transformações decorrentes da implantação do GESpública, avaliando o
conhecimento dos colaboradores do MPE-TO sobre o assunto pesquisado.
Quanto aos objetivos, a pesquisa foi descritiva, pois uma de suas características foi
procurar “obter a opinião de uma determinada população” (Manual de Conclusão de Curso-
IFTO. 2009 p. 10).
21
2 REVISÃO DE LITERATURA
O tratado e os princípios da guerra, escrito no início do século XIX, pelo general Carl
Von Clausewitz (1780-1831) foi o inspirador de muitos teóricos da Administração que se
basearam na organização e estratégias militares, adaptando-as às instituições e estratégias
industriais. Clausewitz considerava a disciplina um requisito básico para uma boa
Administração. Para ele, as decisões deveriam ser planejadas de maneira a minimizar
incertezas (CHIAVENATO, 2003).
O conceito de hierarquia, pilar do modelo administrativo, também herdado do
exercito, era predominante no serviço público em Portugal. Como descreve Faoro (2001,
pg.1): “No topo da sociedade um rei, o chefe da guerra, general em campanha, conduz um
povo de guerreiros, soldados obedientes a uma missão e em busca de um destino”.
Nesse sentido, com a formação de grande patrimônio rural formado com os golpes da
reconquista, mal se diferenciava o bem público do particular. Tal prática, conhecida como
patrimonialismo, foi herdada pelo Brasil com a chegada dos colonizadores. (FAORO, 2001;
FARIAS 2010).
Bresser sustenta que o Brasil de 1900, dominado por elites patrimonialistas, assim
como em Portugal confunde o público com o particular. Soma-se a isso, a inexistência de
mérito para assunção de cargos públicos e a provável falta de preocupação com a eficiência da
máquina pública. (Bresser, 2001).
Carvalho (1997) ressalta que no regime patrimonialista, existiam absurdos, como em
Minas Gerais, onde praticamente todo o serviço público de um Município estava no poder de
uma só família. O autor declara ainda que, além de utilizar os serviços da igreja para realizar
tarefas de sua competência, o Estado criou os cargos de delegado e subdelegados para reduzir
as funções do juiz de paz que era uma autoridade eletiva, visando diminuir o poder destes
perante a autoridade patrimonial.
Faoro (2001) exibe uma visão do patrimonialismo que deixa claro o alto teor
de opressão existente nesse sistema. Ele denuncia a apropriação de cargos, o parasitismo, o
desperdício, a usura, a dependência do povo ao rei, entre outros aspectos previamente
articulados e apoiados pela nobreza.
Em contrapartida, Campante (2003) lembra que a inflexibilidade de Faoro
(2001) a respeito do conceito esquece o “lado modernizante” do patrimonialismo que vai
desde as reformas pombalinas, passando pela arquitetura imperial e chegando ao século XX,
no Estado Novo, alcançando os governos militares. Entretanto, o mesmo autor reconhece que
o patrimonialismo não foi o desencadeador da modernização, mas explica que a existência
deste não impediu o fator modernizante.
Campante (2003, pg.189) acrescenta ainda que, mesmo na atualidade, nosso país
guarda marcas patrimonialistas, pois nele inexiste, “uma democracia legítima que organize o
poder em bases amplamente públicas”. Para ele só poderemos atingir objetivos como:
autonomia econômica nacional, bem-estar, proteção social, pleno emprego, entre outros, se
houver uma acentuada ação do poder estatal.
2.2 Burocracia
2.3 Gerencialismo
Com o decreto lei 200, que estabelece a Reforma Administrativa de 1967, houve, uma
substituição da austeridade burocrática por uma administração progressista, mais flexível:
No entanto, uma administração pública, mais voltada para o cidadão, só foi proposta
em 1979 e 1983 por Hélio Beltrão, então chefe do Ministério da Desburocratização. Ele,
com ideias inovadoras, critica “a centralização do poder, o formalismo do processo
administrativo, e a desconfiança que estava por trás do excesso de regulamentação
burocrática” (BRESSER-PEREIRA, 2001).
27
Com a Constituição de 1988, que regula a relação entre servidor e Estado; oferece-se
sustentação para um pensamento gerencialista que se diferencia da gestão pública tradicional.
Desde então, a eficiência passa a ser um dever jurídico e serve como base para os argumentos
em favor da inovação no setor público. (SIMON apud BERGUE, 2009).
Paula (2005) faz uma abordagem sobre a vertente gerencial e societal (ênfase nos
resultados à sociedade). A autora critica a dependência das reformas às suas precedentes. Pois,
segundo ela, assim como a reforma burocrática, que guardou resquícios autocráticos e
patrimonialistas; o gerencialismo, assim como a burocracia, não considerou efetivamente a
soberania popular tampouco inseriu a participação social na gestão pública. Mantendo assim,
uma ligação com o passado, o que culminou em resultados insuficientes ao sucesso
pretendido pela reforma gerencial.
Pinho (1998) defende que mesmo coexistindo com o patrimonialismo, o
gerencialismo, ao oferecer resultados positivos, contribuiu para o desparecimento do
primeiro.
Em contrapartida ao pensamento crítico apresentado em seu livro, Paula (2005),
concorda que a administração pública está em constante processo de construção e que deve,
para isso, orientar-se sempre para atender ao interesse da coletividade. Ela concorda com o
desenvolvimento de “técnicas de gestão, adequadas ao setor público, formação específica para
gestores” e apresenta por fim, as características positivas da vertente social, que inclui o foco
nos interesses sociais e a construção de instituições políticas voltadas à participação da
sociedade e atendimento aos interesses dos cidadãos.
Nesse sentido, Nogueira (1999), pondera: “É preciso construir instituições, práticas e
valores que reaproxime Estado e sociedade, política e cidadania.” Para ele, o objetivo dessa
parceria é criar um relacionamento entre cidadão e Estado que promova uma crescente
participação social no governo e o efetivo controle das ações governamentais.
Bergue (2009), traça, no quadro 2, a trajetória pretendida pela administração gerencial
e as práticas e valores adotados até então pelo gerencialismo.
A gestão participativa é aquela que tem como base um grupo de trabalho ou o coletivo
como um todo (JACOBI, 2002). A participação é dividida segundo Parés, Castellà e Jorba
citado por ALLEBRANDT et. al. (2011) em cinco graus diferenciados:
Informação x Comunicação: Não são considerados necessariamente, processos
participativos.
Consulta: Solicitação de informações sobre demandas e prioridades
Deliberação: Debate e avaliação de alternativas.
Decisão: Escolha de alternativas, acompanhamento e avaliação de resultados.
29
Outra característica desse tipo de gestão é a preocupação sobre a inclusão, ou não, das
demandas na peça orçamentária. Por isso, discute-se também o caráter vinculante ou não
vinculante das decisões. Inexistindo o caráter vinculante desobriga-se o governo de incluir as
demandas no orçamento público, “cabendo-lhe o livre arbítrio”.(ALLEBRANDT, et al, 2011).
Existe na literatura atual um quase consenso sobre a importância da aliança entre
poder público e sociedade em ações governamentais voltadas ao atendimento do interesse da
coletividade e aperfeiçoamento da gestão pública e transparência governamental (JACOBI,
2002; RIBEIRO et .al. 2007).
Acredita-se que uma participação social mais efetiva e complexa tem, por
consequência, melhor resposta do poder público as suas demandas. Nesse sentido a sociedade
ganha mais força e conquista reconhecimento e representatividade, podendo influenciar ou até
mesmo modificar o funcionamento do Estado (JACOBI, 2002).
Mesmo antes dos anos 80 houve crescimento e estruturação de movimentos sociais
que transformaram suas demandas em lutas e conseguiram ao longo do tempo ganhar
importância. Esses movimentos tiveram papel significativo tanto nas conquistas sociais,
quanto na mudança do cenário político em geral.
Esse pensamento faz-se presente também no que tange a exploração cada vez mais
acentuada de conhecimento e recursos tecnológicos para aumentar o acesso da sociedade às
ideias e ações governamentais (JACOBI, 2008).
30
Nos anos 80 como o crescimento das indústrias japonesas, o governo dos Estados
Unidos percebeu a necessidade de orientar suas empresas com ações que elevassem o nível de
competitividade em relação ao Japão. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa, nas empresas
norte-americanas, visando identificar as melhores empresas e seu ponto comum de sucesso,
ou seja, o que as diferenciava de outras organizações.
Essa pesquisa norteou os fundamentos de excelência. Estes deram origem ao Prêmio
Malcolm Baldrige, que promove o reconhecimento das organizações por meio de premiação.
Esse prêmio ficou conhecido no Brasil como Prêmio Nacional de Qualidade (MATO
GROSSO, 2009).
Na década de 90, o governo percebeu a necessidade de métodos que preparassem e
atualizassem as empresas e o serviço público para a qualidade e produtividade (FERREIRA,
2001). O Modelo de Excelência em Gestão MEG, adotado com sucesso na iniciativa privada,
deu origem ao Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) “partindo da premissa,
segundo a qual, é preciso ser excelente sem deixar de ser público” (BRASIL, 2009) .
Os fundamentos do MEGP servem como base para os valores e diretrizes das
organizações públicas e juntamente com os princípios constitucionais da administração
caracterizam a excelência na gestão pública. (MATO GROSSO, 2009; FERREIRA, 2009.
31
FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA
Entendimento das relações de interdependência entre os diversos
Pensamento sistêmico componentes de uma organização, bem como entre a organização e o
ambiente externo, com foco na sociedade.
Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais
Aprendizado organizacional e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e
compartilhamento de informações e experiências.
Promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e
Cultura da inovação à implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial para a
atuação da organização.
A liderança é o elemento promotor da gestão, responsável pela orientação,
estímulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos
resultados organizacionais e deve atuar de forma aberta, democrática
inspiradora e motivadora das pessoas, visando o desenvolvimento da cultura
da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção do interesse
Liderança e Constança público. É exercida pela alta administração, entendida como o mais alto
de Propósitos nível gerencial e assessoria da organização.
FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA
Direcionamento das ações públicas para atender, regular e continuamente, as
necessidades dos cidadãos e da sociedade, na condição de sujeitos de
Foco no cidadão direitos, beneficiários dos serviços públicos e destinatários da ação
decorrente do poder de Estado exercido pelas organizações públicas.
No ano de 2005, portanto, o Governo Federal lançou por meio do Decreto No. 5378,
de 23 de fevereiro de 2005, o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização -
GESpública, unificando o Programa da Qualidade com o Programa Nacional de
Desburocratização. Seu principal foco de ação são os órgãos e entidades públicas, as políticas
públicas, os governos e a administração pública do Estado (Ferreira, 2009; Lima, 2007).
O Decreto 5.378/2005 orienta que a participação dos órgãos e entidades da
administração pública no programa pode ser feita por adesão ou por convocação.
Na adesão, o órgão público, aceita, voluntariamente, participar do programa e realizar
a avaliação contínua institucional.
Já no caso de convocação, o órgão ou entidade assina um contrato ou é convidado por
meio de solicitação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a participar
do programa.
O GESpública aponta para a necessidade de uma nova gestão pública, onde se deve
inserir excelência e qualidade nas organizações, criando-se assim, uma trajetória de avaliação
continuada, persistência e visão de futuro (Lima, 2007).
O Documento de Referência do GESpública publicado no ano 2008/2009 apresenta
na figura 1, os quatro marcos evolutivos do programa de gestão pública no Brasil:
Palvarini [s.d] ressalta que o Modelo de Excelência Gerencial para o Serviço Público -
(MEGP) representa a principal referência a ser seguida pelas instituições públicas que
desejam aprimorar constantemente seus níveis de gestão. Esse modelo contem oito critérios
de avaliação, representados no quadro 3.
Critérios Pontos
1 Liderança 22
2 Estratégias e Planos 22
3 Cidadãos 22
4 Sociedade 22
5 Informações e conhecimento 22
6 Pessoas 22
7 Processos 22
8 Resultados 96
Cada um desses critérios recebe uma pontuação conforme tabelas, predefinidas pelo
GESpública, que serão utilizadas no calculo da avaliação dos resultados.
Nessa avaliação são identificados os pontos fortes e as OM da organização. As OM,
podem ser consideradas como aspectos gerenciais menos desenvolvidos em relação modelo e
que, portanto, devem ser objeto das ações de aperfeiçoamento. Assim, o processo de avaliação
é complementado pelo planejamento da melhoria da gestão (PMG). (Brasil, 2010)
39
1
Comunicação pessoal coordenador do GESPública no Tocantins Joao Lira, em 31 de julho de 2013,
recebida por correio eletrônico.
40
Legalidade: Estrita obediência à Lei. Diferentemente do setor privado que pode fazer
tudo que a lei não proíbe; o setor público só pode fazer o que é determinado por lei.
Moralidade: Pautar a gestão pública por um código moral de aceitação pública.
Impessoalidade: Não fazer acepção de pessoas, sendo o tratamento diferenciado
apenas aos casos previstos em lei.
Publicidade: Todos os atos e fatos da administração pública são públicos.
Eficiência: Fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade ao menor custo
possível.
O IAGP (2010) explica que os critérios de avaliação recomendados pelo GESpública,
liderança, estratégias e cidadãos, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos,
resultados servem para identificar seus pontos fortes e as OM, que expressam os aspectos
gerenciais menos desenvolvidos em relação ao mencionado modelo de excelência e que
devem ser objeto de aperfeiçoamento.
Para cada critério existe um quadro de perspectivas apresentado no caderno de campo
para norteamento da autoavaliação.
FATORES DE AVALIAÇÃO
Enfoque Aplicação Aprendizado Integração
SUBFATORES DE AVALIAÇÃO
Adequa- Proativi- Dissemina- Continui-
Melhorias Coerência Interrelação Cooperação
ção dade ção dade
Todos Maioria Todas Todas Maioria Todas Todas Quase
todas
Quase Muitos Quase Quase Muitas Quase Quase Maioria
todos todas todas todas todas
Maio- Al- Maioria Maioria Alguma(s) Nenhuma Maioria Nenhu-
ria gum(ns ma
)
Muitos Inexis- Muitas Muitas Há im- Nenhuma
tente plem.
Al- Algu- Algu- Não há
gum(n ma(s) ma(s) impl
s)
Ne- Nenhu- Não Não há
nhuma ma relatado mecanis-
mos.
Enfoque Aplicação Aprendizado Integração
SUBFATORES DE AVALIAÇÃO
Adequa- Proativi- Dissemina- Continui- Inter-
Melhorias Coerência Cooperação
ção dade ção dade relação
80% 100% 20% 100% 100% 100% 100% 100%
45
requisito é pró-
ativo.
gestão da
organização,
haven-
do....................
cooperação
entre a maioria
das áreas na
sua implemen-
tação, quando
apropriado
Para Araújo e Sanchez, (2005) Não existe um consenso quanto à definição do termo
corrupção. Segundo eles todas as definições podem ser questionadas, pois estarão sempre
“condicionadas ao conjunto de instituições e valores de uma determinada sociedade em seu
conceito histórico”.
Para Batista (1983), portanto, a corrupção é intrínseca à natureza humana podendo
modificar-se ou causar maiores prejuízos. Ela é acionada por sentimentos negativos como
egoísmo e ambição, cuja ação enfraquece o Estado. O autor alerta para a necessidade de um
estado forte, com regras bem definidas para a redução desse mal.
53
Batista (1983) é bem categórico em dizer que “países com elevados conceitos éticos e
poder de polícia sempre vigilante” têm menores índices de corrupção, pois têm como foco o
conhecimento e a coletividade.
Uma das funções do MPE-TO e atuar no combate a corrupção. As práticas mais
combatidas, nesse sentido, de 2008 a 2012 foram: fraudes em licitações, fraudes em
empréstimos consignados, utilização de bens e patrimônio público em benefício próprio ou a
terceiros e crimes ambientais (TOCANTINS, 2013).
Conforme publicação no site do MPE-TO (2011) oficial em 2011 foi feito o
mapeamento da corrupção no Estado e divulgado no site da instituição, onde é possível
acompanhar casos de investigação nos municípios tocantinenses, clicando nos links com os
nomes das cidades. Esse mapa foi divido nas cores vermelho e amarelo onde o vermelho
representa as denuncias e o amarelo a investigação
.
Fonte: Site oficial do Ministério Público do Estado do Tocantins.
54
Procurador-Geral de Justiça;
Chefe de Gabinete;
Promotor de Justiça;
Técnico Ministerial Especializado;
Técnico Ministerial;
Presidente da Comissão Permanente de Licitação;
Analista Ministerial- Ciências Jurídicas;
Encarregado de Área;
Analista Ministerial-Ciências Jurídicas- Diretora de Expediente;
Auxiliar Ministerial;
Analista Ministerial Especializado-Administração;
57
Após a totalização dos pontos elencaram-se as prioridades por meio de uma matriz,
onde se observa os critérios mais importantes e sua capacidade de impacto para a instituição.
A partir daí, construiu-se, o plano de Mudança Institucional, onde são apresentadas as OM
elencadas, sua implantação pela alta administração e o acompanhamento por meio do site
oficial do MPE-TO. (Relatório do GESpública, 2010).
Dentre os critérios e alíneas avaliadas foram levantadas 205 OM cuja execução foi
publicada no site oficial da instituição em tela. Dessas, 49 foram publicadas no site oficial e
outras foram sendo implantadas ao longo do tempo, conforme consta do Relatório do
GESpública (2010).
Ricardo Araújo, Chefe do Planejamento do MPE-TO, explica que algumas
oportunidade de melhoria foram descartadas por serem inviáveis. Ele explica que, conforme a
equipe foi ficando mais experiente, foi possível mensurar a impossibilidade de implantação de
algumas OM levantadas na primeira autoavaliação.
2
Comunicação pessoal do chefe do Planejamento do MPE-TO: Joao Ricardo de Araújo Silva, em 31 de julho de
2013, recebida por meio de correio eletrônico.
59
3
Comunicação pessoal do chefe do Planejamento do MPE-TO: Joao Ricardo de Araújo Silva, em 31 de
julho de 2013, recebida por correio eletrônico.
60
Área responsável
pela execução
Precisa de
orçamento?
Não Sim
Acompanhamento
anos; ; 0; 0%
anos; ; 0; 0%
anos; ; 0; 0%
anos; 5 anos
ou mais; 24; anos; 0 a 2
58% anos; 11; 0 a 2 anos
27%
3 a 4 anos
5 anos ou mais
anos; 3 a 4
anos; 6; 15%
Gráfico 4. Escolaridade
Série1; Nivel
Superior; 32;
80%
65
Gráfico 5. Admissão
Série1;
Série1;
Contrato
Série1;
Terceirizado;
temporário;
Série 0; Efetivo
Outros; 2; ;5%
0; 0%0% Série1; ; 0; 0%
1; 0;
0%
Terceirizado
Contrato
Série1;
temporário
Efetivo; 40; Outros
95%
A maior parte dos servidores pesquisados é concursada. Esse resultado pode ser
observado no gráfico que mostra um percentual de 95% de servidores efetivos do total da
amostra. Desses, 5% dos respondentes assinalaram a alternativa Outros. Apenas um deles
descreveu seu cargo como comissionado. Não foram pesquisados terceirizados e contratos
temporários, por isso o percentual de 0% apresentado no gráfico.
Série1; ; 0; 0%
Série1; ; 0; 0%
Série1;
Organograma
; 2; 18%
Série1; Mapa
Estratégico; 7;
64%
Série1; Balance
Score Card; 2;
18%
Nota-se finalmente que a maior parte dos chefes, 64% dos que responderam ao questi-
onário, indicaram o mapa estratégico como instrumento utilizado para organizar estratégias.
18% marcaram como resposta correta o organograma e 18% o balanced score card.
Série1; ; 0; 0%
Série1; Não
conheço tal
pesquisa; 20;
49% Série1; Conheço e já participei
Conheço e já
participei; 13; Conheço e não participei
32% Não conheço tal pesquisa
Série1; Conheço e
não participei; 8;
19%
Série1; Bom; 9;
82%
Telefone; 0; 0%
69
Gráfico 10. O Plano de ação tem uma data estipulada para ser colocado em prática?
Sim
18%
Não
73%
O plano de ação é uma ferramenta que busca assegurar a consecução bem sucedida
dos objetivos (Relatorio de autoavaliação, 2010). No MPE-TO, antes da autoavaliação de
2010, o plano de ação era executado aleatoriamente sem data predefinida. Estipular uma data
para sua execução foi uma das oportunidades de melhoria elencadas.
Pelo gráfico 8 podemos observar que 73% dos pesquisados afirmaram que o plano de
ação tem um data de execução estipulada para ser colocado em prática.
Apenas 9% dos servidores afirmaram que o plano de ação não tem data estipulada e
18% não souberam informar.
70
Sim
Não
18%
Não sei informar
9%
73%
9%
Sim
Não
91%
Quanto à proposta da ampliação dos canais de comunicação o gráfico mostra que 91%
dos entrevistados concordam que com a implantação do GESpública no MPE-TO o campo
das comunicações foi ampliado e melhorado. Uma minoria 9% afirmam que não houve
melhoria nesse sentido.
Gráfico 13. O que melhorou no campo das comunicações, com o GESpública no MPE-TO?
0%
Usabilidade do site
60%
10%
Usabilidade do site e a
comunicação interna
Todas as alternativas
Não
0%
Sim
100%
A questão apresentada nesse gráfico veio como uma forma de ratificar as respostas
dadas no gráfico anterior, onde 91% dos respondentes comprovam melhoria nos campo das
comunicações após a implantação do GESpública.
No gráfico atual esse resultado é confirmado com a resposta positiva de 100% dos
pesquisados que comprovam a eficiência do site da instituição ( sempre atualizado).
Gráfico 15. Como é feita no MPE-TO a observação do alcance dos objetivos do plano de ação?
0%
0%
Os objetivos são alcançados
9% naturalmente sem plano de
ação
São realizadas reuniões para
avaliar o alcance dos objetivos
Gráfico 16. Você conhece o trabalho realizado pelo comitê de GESpública do MPE-TO?
0% 0%
18% Sim
43%
Conheço
Parcialmente
Não
39%
16%
24% Público interno em nível
gerencial
0%
A sociedade
Essa pergunta foi elaborada com a intenção de observar o alinhamento das ações do
GESpública e a visão geral que veio a partir da compreensão que o maior desafio do setor
público é de nível gerencial, sendo um de seus principais desafios, modernizar a máquina
pública e promover resultados a sociedade.
O maior percentual de pesquisados que responderam a pesquisa, acreditam que o
programa tem maior alcance no nível gerencial. Um percentual menor, 16% responde que
todos os níveis são contemplados. 0% aponta a sociedade e o restante afirma que em um nível
ou outro o programa tem alcançado resultados.
Gráfico 18. Se você conhece total ou parcialmente a implantação do GESpública no MPE-TO, pode
afirmar que o trabalho realizado pelo comitê gestor interno do programa é divulgado formalmente nessa
instituição?
31%
42%
Sim
Não
27%
Divulgado Parcialmente
7%
Sim
Não
93%
0% 0%
26% Conheço
Não conheço
7%
Sim
Não
93%
A recepção do MPE-TO foi equipada com um moderno sistema eletrônico que pode
ser notado logo na entrada do prédio. Esse resultado é comprovado pelo percentual de
respostas positivas, que alcançou um total 93% do total de respondentes. Uma minoria de 7%
afirma que não houve melhorias.
77
32%
Sim
68%
Não
35%
Sim
65%
Não
8%
50%
Sim
Não
42%
Não se percebem
melhorias efetivas
0%
Não sei informar
6 ANÁLISE
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ERKENS Rainer. Nova Gestão Pública .São Paulo: Instituto Friedrich Naumann, abril 2010,
46 p.
FAORO, Raymundo (1957/75) Os Donos do Poder, segunda edição. Porto Alegre/São Paulo:
Editora Globo e Editora da Universidade de São Paulo, 1975. Primeira edição, 1957; segunda
edição revista, 1975.
FERREIRA, André Ribeiro (2002). Sistema de Avaliação da Gestão Pública Utilizado pelo
Governo Brasileiro. Artigo Apresentado no CLAD, Portugal.
85
LINS et al . Gestão pública. Melhores práticas. Ed. São Paulo: Quartier Latin(2009)
MOORI Roberto Giro; SILVA Rubens Vieira da. Gestão do Custo da Qualidade nas Empresas
Químicas Do Brasil, 2003.
PAULA Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2005.
PEDRO Luiz. Prêmio Ceará Gestão Pública - Ciclo 2010. Disponível em:
http://www.GESPública.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/CE/folder_noti. 2011-01-
11.7520641730. Acessado em 13 ago. 2013.
PEREIRA MATIAS –Manual de Gestão Pública Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2009.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO Nº 5.378 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005.
Institui o Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização - GESpública e o
Comitê Gestor do Programa Nacional de
Gestão Pública e Desburocratização, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
VI, alínea "a", da Constituição,
DECRETA:
Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização –
GESpública, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços
públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País.
Art. 2o O GESpública deverá contemplar a formulação e implementação de medidas
integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados
preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional
voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais, que
objetivem:
I - eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências
constitucionais do Poder Executivo Federal;
II - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação
e avaliação das políticas públicas;
III - promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos,
relativamente aos resultados da ação pública;
IV - assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a
adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e
88
ANEXO B
Liderança
Período
de Prazo para
Ações Responsável Elaboraçã Conclusão Situação
o
Diretoria de ☻
Dar publicidade plena das soluções adotadas 2010 2012
Expediente Concluída
Estabelecer relatórios padronizados sobre a Departamento
atuação de cada departamento, a serem
de ☻
apresentados nas reuniões periódicas, visando Planejamento e 2011 2012 Concluída
auxiliar a alta administração na tomada de
Gestão
decisões pró-ativamente
Divulgação da missão e atuação do Ministério
Assessoria de ☻
Público nas Escolas e Universidades para que a Comunicação 2011 2012 Concluída
sociedade possa conhecer e buscar os serviços
Definição da organização do trabalho a partir
Gabinete do ☻
das estratégias estabelecidas e alinhada ao mapa 2010 2012
P.G.J. Concluída
estratégico do MP
Melhorar os requisitos mínimos para a ocupação Gabinete do ☻
2010 2012
de funções de confiança e cargos comissionados P.G.J. Concluída
Reconhecimento em público do servidor que, no
caso de alcance de recordes, obtenção de
Gabinete do ☻ Em
certificações, prêmios ou outros fatos 2010 2011
significativos, multiplique conhecimento ou P.G.J. andamento
prática que resulte na melhoria institucional
Alteração do Regimento Interno do órgão para
dirimir as interpretações pessoais sobre as Gabinete do ☻ Em
atividades a serem desempenhadas por cada P.G.J. 2010 2012 andamento
setor
Estratégias e Planos
Período de Prazo para
Ações Responsável Situação
Elaboração Conclusão
Divulgar as estratégias, metas, planos de ação e Assessoria de
parcerias existentes; Comunicação 2010 2011 ☻ Concluída
Departamento
Criação do “Dia D do GESPÚBLICA” na de ☻
instituição Planejamento e 2011 2011 Concluída
Gestão
Montar times de projetos que acompanhem a Gabinete do ☻ Em
2010 2011
efetiva implementação das decisões tomadas P.G.J. andamento
93
Estratégias e Planos
Informação e Conhecimento
Período de
Ações Responsável Elaboraçã Prazo para Situação
O Conclusão
Divulgar a estratégia nas revistas e relatórios da Assessoria de ☻
Instituição Comunicação 2011 2011 Concluída
95
Pessoas