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Sob o vulcão
ISSN: 8170-5642
bajoelvolcan.buap@gmail.com
Universidade Autônoma Benemérita de Puebla
México
Bonnet, Alberto R.
GLOBALIZAÇÃO E AS CRISES LATINO-AMERICANAS
Sob o Vulcão, vol. 2, não. 3, segundo semestre, 2001, pp. 13-31 Universidade
Autônoma Benemérita de Puebla
Puebla, México
Número completo
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Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal
Página da revista em redalyc.org Projeto académico sem fins lucrativos, desenvolvido no âmbito da iniciativa de acesso aberto
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Alberto R. Bonnet
RESUMO
ABSTRATO
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INTRODUÇÃO
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GLOBALIZAÇÃO E CRISE...
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Foi efectivamente uma onda global, que deve ser analisada distinguindo
entre quatro dimensões da luta. Em primeiro lugar estão as lutas contra o
capitalismo keynesiano (lutas por salários, mas
também contra os processos alienantes de produção fordistas, contra
padrões de consumo de massa, etc.) e contra Estados reformistas
(lutas por mais serviços sociais, mas também em torno de novas necessidades)
do período pós-guerra, especialmente nos capitalismos avançados
Europeus. O Maio francês e alemão e o Outono quente italiano no final de
anos sessenta, bem como as greves inglesas no início dos anos setenta,
exemplificar essas lutas. Movimentos sociais norte-americanos
Os anos sessenta e setenta, os movimentos pacifistas, feministas, estudantis
e anti-racistas também devem ser considerados nesta dimensão da luta que
ocorreu no capitalismo avançado. Em segundo lugar,
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Norte-americano.
O resultado, então, foi a crise. Esta crise eclodiu inicialmente no
capitalismo avançado, particularmente nos EUA e na antiga Europa Aliada,
no final da década de 1960. Foi marcada pela queda da taxa média de lucro
e assumiu a forma de estagflação da economia e de défice fiscal crónico dos
Estados. Os capitalismos keynesianos e os estados nacional-reformistas
chegaram ao fim. A crise do sistema
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A VÔA DO CAPITAL
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Até aqui, aparentemente, esse processo inicial de expansão da dívida não traz
grandes novidades. No entanto, em segundo lugar, disse
processo se tornaria uma resposta do capital à luta de classes e à
crise, na sua face dominante desde meados dos anos oitenta
e durante os anos noventa.
A ofensiva neoconservadora do final dos anos 1970 e início dos anos 1970
Os anos oitenta e o seu fracasso funcionaram de alguma forma como uma articulação entre
ambos os momentos. Com efeito, a expansão da dívida durante os maiores
parte da década de setenta foi acompanhada nos países capitalistas
avançado pelas políticas keynesianas que consistem em validar o referido
expansão resultante da crise. O fracasso destas políticas keynesianas
abriu caminho para a reação neoconservadora, que consiste em uma tentativa de
impor disciplina monetária à luta de classes
(Clarke, 1988). Mas esta reacção rapidamente enfrentou os seus próprios limites:
a restrição ao crédito regressou como um bumerangue contra o capital.
mesmo sob a forma de falências e cessações de pagamentos, bem como na
capitalismos avançados (falências e crises bancárias) e dos periféricos (crise da
dívida de 1982). Uma expansão subsequente do
dívida – e a sua socialização, através da conversão em títulos – era então a única
reação viável do capital à crise. No entanto, esta nova expansão e socialização
da dívida adquiriria uma nova natureza: tornar-se-ia gradualmente uma verdadeira
resposta do capital à luta
das classes e da crise. Neste sentido referir-nos-emos, mais adiante, a um
comando em crise do capital monetário.
Mas antes de avançar na caracterização deste comando em crise
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O COMANDO DO CAPITAL-DINHEIRO
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Estados dos quais esses Estados-nação fazem parte e dentro dos quais
Definem, sempre de forma negativa, com base num território e num povo
específicos (ver von Braunmühl, 1978; Holloway, 1993). Nesse sentido, o
nova geografia de acumulação à escala do mercado mundial exige
uma nova geografia política à escala do sistema internacional de Estados.
Mas a configuração destes Estados e deste sistema internacional de Estados
é sempre subsidiária do comando do capital monetário.
Esta subsidiariedade é particularmente notável no caso latino-americano. Lembre-
se, por exemplo, que a imposição de políticas de estabilidade monetária e de
equilíbrio fiscal (aquelas inspiradas no Consenso de
Washington) pelos Estados Latino-Americanos são resultado
da crise da dívida e, ao mesmo tempo, ter como condição de possibilidade
um novo endividamento nos mercados financeiros internacionais.
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