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Revisão 04
Data: 08/12/22
NORMA PARA PERMISSÃO DE TRABALHO PARA Validade: 15/12/24
SERVIÇO A QUENTE Página 1 de 5
1. OBJETIVO:
Esta norma estabelece procedimentos e padrões para execução de serviços a quente, com abrangência
sobre atividades desenvolvidas por empregados pertencentes ao quadro da Labovet Produtos
Veterinários e de suas prestadoras de serviço.
2. APLICAÇÃO:
Esta norma se aplica a todos os colaboradores que realizam trabalhos em condição especial de risco
(Serviço a Quente).
3. DEFINIÇÕES:
Trabalho a quente é definido como qualquer atividade que envolva chama aberta ou produza calor e/ou
centelhas capazes de iniciar incêndios ou explosões. São exemplos de trabalhos a quente: soldagem,
corte, esmeril, brasagem, etc.
4. RESPONSABILIDADES:
Avaliar, antecipadamente a execução e com base nos princípios estabelecidos nesta norma, se
uma atividade a ser realizada nas dependências da empresa, se enquadra na categoria de
“Serviço a Quente”;
Providenciar o preenchimento da PT;
Avaliar juntamente com o Coordenador dos trabalhos e o Técnico de Segurança, as condições
existentes no local onde será realizada a atividade;
Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos para assegurar o cumprimento das
recomendações e exigências contidas nesta norma e na PT;
Avaliar diariamente a execução do serviço;
Garantir que após a finalização do serviço a quente o local permanecerá em observação no
mínimo por 30 min.
Instruir e orientar pessoalmente todos envolvidos na realização dos trabalhos quanto aos riscos
existentes e medidas de segurança a serem adotadas;
Colher assinaturas dos envolvidos na realização dos trabalhos e providenciar a atualização na
PT sempre que houver alteração;
Garantir que os trabalhos só sejam iniciados após a adoção das medidas de precaução e
proteções determinadas na PT;
Assegurar que a Permissão de Trabalho esteja afixada em local visível na área de execução até
o final dos trabalhos.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1. Este documento tem como referência a Norma Regulamentadora (NR) 34 e NR 18;
5.2. A NR 34 diz que: “34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades de
soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar fontes de ignição tais como
aquecimento, centelha ou chama”;
5.3. Este documento é aplicado a todos os trabalhos a quente realizados por colaboradores ou terceiros,
visando garantir a segurança e integridade física destes e a proteção dos que transitam nas áreas
próximas;
5.4 Deve ser elaborada análise de risco específica para trabalhos a quente quando:
5.6. Todos os equipamentos que serão utilizados no serviço devem estar no local para inspeção e liberação
da PT;
5.7. Quando identificada situação ou condição de risco, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível, o trabalho a quente deverá ser suspenso;
5.8. Para atividades realizadas na oficina do setor de manutenção não há obrigatoriedade da emissão da
PT;
5.9. Está autorizado a emitir a PT um profissional com a capacitação na liberação de permissão de trabalho
(PT);
5.10. Todos os colaboradores que executam serviço a quente devem possuir os equipamentos de proteção
individual e dispor deles no momento da abertura da PT para inspeção;
5.11. Os equipamentos de proteção individuais obrigatórios para realização de serviço a quente são:
6. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
6.1 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente, deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a
assegurar que o local de trabalho e áreas adjacentes:
6.2 Devem ser tomadas as seguintes medidas de prevenção contra incêndio nos locais onde se realizam
trabalhos a quente:
6.3 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente, devem ser
implementadas as seguintes medidas:
6.4 Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais, as atividades devem ser interrompidas,
avaliando-se as condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para adequar a renovação de
ar.
6.5 Nos trabalhos a quente que utilizem gases, devem ser adotadas as seguintes medidas:
6.7 No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra retrocesso de chama nas
alimentações da mangueira e do maçarico.
6.8 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector em conformidade com as
especificações técnicas do fabricante.
18.7.6.14 Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as válvulas dos cilindros, dos
maçaricos e dos distribuidores de gases.
18.7.6.15 Os equipamentos e as mangueiras inoperantes ou que não estejam sendo utilizados devem ser
mantidos fora dos espaços confinados.
18.7.6.17 Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar que
envolvam geração de gases, é obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos
de explosão e intoxicação do trabalhador.
6.3.1. O SESMT deverá orientar a equipe que realizará o serviço a quente sobre a obrigatoriedade de
emissão de permissão de trabalho;
6.3.2. A permissão de trabalho deverá ser emitida pelo SESMT ou profissional autorizado, em 1 via, através
do formulário Permissão para Trabalho para Serviço a Quente, onde deverá ficar disponibilizada no local de
execução do trabalho;
6.3.3. Após o encerramento do trabalho, a permissão original deverá ser encerrada pelo SESMT ou
profissional habilitado e arquivada no SESMT por 1 ano;
6.3.4. Para casos que envolvam acidente de trabalho, as permissões deverão ser arquivadas junto à pasta
do colaborador por tempo indeterminado;
6.3.5. Todas as permissões de trabalho deverão ser preenchidas no local de realização do trabalho,
baseadas nas informações de identificação de risco e contendo:
6.3.6. A permissão de trabalho deverá ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho.
7. REGISTROS:
Não se aplica
8. VERIFICAÇÃO:
9. REFERÊNCIAS:
Não se aplica.
11. ANEXOS:
Não se aplica.