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PENSÕES

Pensões mais baixas deverão ter aumento de 6% em


2024
Dados da inflação apontam para aumento ligeiramente inferior ao que tinha sido anunciado pelo Governo. Indexante
dos Apoios Sociais sobe para 509,26 euros.

Sérgio Aníbal e Raquel Martins


30 de Novembro de 2023, 10:11

Aumentos das pensões intermédias e mais altas vai de 5,63% a 5% MANUEL ROBERTO

A maioria das pensões em Portugal deverá beneficiar no próximo ano de um aumento de 6%, revelam os dados da
inflação de Novembro publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. A subida das pensões e do
Indexante dos Apoios Sociais (IAS) fica abaixo do que tinha sido anunciado pelo Governo.

Durante o presente mês, a inflação homóloga caiu para 1,6%


(https://www.publico.pt/2023/11/30/economia/noticia/inflacao-recua-novembro-fica-ja-abaixo-2-2072068?
ref=economia&cx=page__content) e a taxa de inflação média excepto habitação cifrou-se em 5%. É este último
indicador que serve de referência para o cálculo da actualização das pensões no próximo ano, que levam ainda em
conta a variação registada no PIB ao longo dos últimos dois anos.

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Se, também na manhã de quinta-feira, o INE vier a confirmar os dados da estimativa rápida que apontam para que o
PIB tenha crescido, nos dois últimos anos, a uma taxa média anual de 5%, isso significa que no caso das pensões
menores ou iguais a dois IAS (Indexante dos Apoios Sociais), ou seja 1018,51 euros, a actualização a realizar, de acordo
com a lei, será de 6%.

De acordo com a fórmula, o aumento das pensões mais baixas no próximo ano corresponde ao valor da taxa de
inflação média excepto habitação em Novembro mais 20% da taxa de crescimento média do PIB nos dois últimos anos
terminados no terceiro trimestre. O INE já divulgou os dados da estimativa rápida do PIB do terceiro trimestre, mas
esta quinta-feira, às 11h, apresenta os dados definitivos.

Usando a estimativa rápida, para as pensões entre 1018,51 euros e 3055,53 euros (equivalente a seis IAS), o aumento
que resulta da fórmula é de 5,63% do PIB, enquanto para as pensões acima de 6111,07 euros (12 IAS), o aumento é
exactamente igual ao da inflação média excepto habitação de Novembro, ou seja 5%.

Os dados agora conhecidos apontam para um aumento ligeiramente inferior ao que tinha sido anunciado
(https://www.publico.pt/2023/10/11/economia/noticia/pensoes-sobem-52-62-proximo-ano-2066387) pelo Governo
quando apresentou a proposta de Orçamento do Estado para 2024. Nessa altura, previa-se um aumento de 6,2% das
pensões mais baixas, de 5,8% para o segundo escalão e de 5,2% das reformas até aos 6111,07 euros mensais. Acima
deste montante, as reformas continuarão congeladas.

O Governo estima que a subida das pensões custará mais 2,2 mil milhões de euros face a 2023 e abrangerá 2,7 milhões
de pensionistas do Centro Nacional de Pensões e da Caixa Geral de Aposentações.

Também o Indexante de Apoios Sociais (https://www.publico.pt/2023/10/10/economia/noticia/indexante-apoios-


sociais-sobe-510-euros-2066273) terá um aumento de 6%, passando para os 509,26 euros mensais, o que terá impacto
no valor e no acesso de um vasto conjunto de prestações sociais. É o caso dos limites mínimo e máximo do subsídio
de desemprego ou dos escalões do abono de família, assim como os valores de referência para o Rendimento Social
de Inserção e para o Complemento Solidário para Idosos.

Com os dados hoje publicados, o Governo já pode mandar publicar a portaria que determina a subida do IAS e das
pensões em 2024.

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