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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Wender Max Tiago

Condução da política monetária durante a pandemia do Covid-19 no Brasil

MARINGÁ

2024
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Wender Max Tiago

Condução da política monetária durante a pandemia do Covid-19 no


Brasil

Projeto de monografia apresentado ao


Departamento de Economia da Universidade
Estadual de Maringá (DCO/UEM), como
requisito parcial para aprovação na disciplina de
Monografia I.

Orientador(a): Prof(a) Dr(a) Arthur Gualberto


Bacelar da Cruz Urpia
Profa da disciplina: Elisangela Araújo

MARINGÁ

2024
SUMÁRIO
1 Definição do tema
2 Problema
3 Justificativa
4 Objetivos
4.1 Objetivo Geral
4.2 Objetivos específicos
5 Hipótese
6 Referencial Teórico
7 Metodologia
8 Roteiro
9 Cronograma
10 Referências
1 - Definição do tema
Condução da política monetária durante a pandemia do Covid-19 no Brasil

2 - Problema
Como foi a condução da política monetária no período pandêmico no Brasil? Quais
foram as razões para o não cumprimento da meta estabelecida no período 2020-2022?

3 – Justificativa
A justificativa do presente trabalho consiste no estudo do cenário pandêmico e pós-
pandêmico nos anos de 2020 a 2022, de acordo com a OMS (Organização Mundial de
Saúde), que ocasionou choques atípicos na demanda e oferta da economia brasileira.
Além de contextualizar o aumento generalizado dos preços, a pandemia afetou o cenário
inflacionário, e o Brasil viveu um período de estagflação, caracterizado pelo
desaquecimento da atividade econômica e pelo aumento do desemprego.
A pandemia impactou todas as classes da população, e medidas econômicas e políticas
foram necessárias. O Banco Central e o governo brasileiro desempenharam papéis
importantes para enfrentar o colapso econômico vivido por toda a população brasileira.
O foco será analisar as políticas adotadas nesse período, assim como detalhar os
resultados do Banco Central no controle da inflação.
O método utilizado será o exame das atas do Copom, as cartas do presidente do BC e os
relatórios emitidos ao longo do período pelo Banco Central. O objetivo é discutir como
foi conduzida a política monetária e mensurar seus efeitos na economia brasileira e
mundial. Pretende-se também analisar as razões do descumprimento da meta de inflação
e a prática de uma política monetária contracionista adotada a partir de março de 2021,
bem como seus efeitos na economia brasileira.
Para combater os efeitos da pandemia, o Banco Central adotou uma política monetária
contracionista no início de março de 2021, pois era necessário controlar a inflação por
meio da elevação da taxa de juros - a SELIC - devido à instabilidade econômica no
período. A inflação será uma das principais razões para o aumento da taxa de juros,
sendo o instrumento que o Banco Central utiliza para controlá-la. O sistema tem
possibilitado que a inflação permaneça sob controle, em níveis relativamente baixos.
Desde a adoção do regime em 1999, a inflação tem se situado dentro do intervalo de
tolerância na maioria dos anos-calendário. No entanto, vale ressaltar que, nesse sistema,
os bancos centrais atuam para que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta pré-
estabelecida. Nesse contexto, a meta para a inflação é anunciada publicamente e
funciona como uma âncora para as expectativas dos agentes sobre a inflação futura,
permitindo que desvios da inflação em relação à meta sejam corrigidos ao longo do
tempo. A meta refere-se à inflação acumulada no ano, segundo o Banco Central.
Entretanto, essa meta não foi atingida nos anos que vamos analisar, que são os anos de
2020 a 2022, justamente por causa da pandemia e seus efeitos danosos causados na
economia brasileira. Portanto, analisa-se como foi a condução da política monetária no
período pós-pandêmico e os motivos do não cumprimento do regime de metas de
inflação.

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