Você está na página 1de 2

Resumo Clave de Sol: História do Conforto Térmico Ambiental

O conforto térmico é um conceito fundamental na arquitetura, pois


refere-se à sensação de bem-estar físico e psicológico que uma pessoa
experimenta em um ambiente. Ele é influenciado por uma série de fatores,
incluindo a temperatura, a umidade, a ventilação e a radiação solar.

A história do conforto térmico na arquitetura pode ser dividida em três


grandes etapas:

A primeira etapa, que vai da Antiguidade até o Iluminismo, é marcada


por uma abordagem empírica do conforto térmico. Nessa época, as
preocupações com o conforto humano eram focadas em aspectos básicos,
como a proteção contra o frio e o calor.

Por exemplo, os antigos egípcios construíam pirâmides com paredes


espessas para manter o calor do sol no interior durante o dia e para reter o
calor do fogo à noite. Os povos da Mesopotâmia construíam casas com
telhados planos para coletar água da chuva e com grandes janelas para
ventilação. Os romanos desenvolveram sistemas de aquecimento e ventilação
para suas casas e edifícios públicos.

A segunda etapa, que vai do final do século XIX até meados do século
XX, é marcada por uma abordagem científica do conforto térmico. Nessa
época, o conforto térmico passou a ser estudado a partir de princípios
científicos, como a fisiologia humana e a climatologia.

Por exemplo, o engenheiro francês Jean-Claude Nicolas Ledoux


desenvolveu um sistema de ventilação natural para as suas casas. O arquiteto
americano Frank Lloyd Wright desenvolveu projetos arquitetônicos que
aproveitavam o clima natural para proporcionar conforto térmico. O engenheiro
sueco Vilhelm Brunius desenvolveu um método para calcular o conforto térmico
em ambientes fechados.

A terceira etapa, que começa em meados do século XX, é marcada por


uma abordagem multidisciplinar do conforto térmico. Nessa época, o conforto
térmico passou a ser considerado um aspecto importante da qualidade de vida,
e passou a ser estudado a partir de uma perspectiva multidisciplinar,
envolvendo áreas como arquitetura, urbanismo, engenharia e saúde pública.

Por exemplo, o arquiteto brasileiro Paulo Sá desenvolveu pesquisas


sobre o conforto térmico e visual no Brasil. O engenheiro americano ASHRAE
desenvolveu normas e diretrizes de conforto térmico para edificações. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou diretrizes de conforto térmico
para ambientes internos.

Atualmente, o conforto térmico é um dos principais critérios de projeto


nas edificações. As normas e diretrizes de conforto térmico são cada vez mais
rigorosas, pois a sociedade está mais consciente da importância da saúde e do
bem-estar.

A importância do conforto térmico

O conforto térmico é importante para a saúde e o bem-estar das


pessoas. Um ambiente desconfortável pode causar desconforto físico, como
suor, calafrios, sonolência ou dor de cabeça. Também pode causar desconforto
psicológico, como irritabilidade, ansiedade ou depressão.

O conforto térmico também é importante para a produtividade. Um


estudo da Universidade de Harvard descobriu que os trabalhadores que estão
confortáveis são mais produtivos do que aqueles que não estão.

A clave de sol na arquitetura é um conceito importante que tem evoluído


ao longo do tempo. Atualmente, o conforto térmico é um dos principais critérios
de projeto nas edificações. As normas e diretrizes de conforto térmico são cada
vez mais rigorosas, pois a sociedade está mais consciente da importância da
saúde e do bem-estar.

Você também pode gostar