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INTRUDUCAO

No presente trabalho discorrere-se, primeiramente, sobre a História da Engenharia no


Mundo,e definiremos o conceito da engenharia que Segundo o dicionário Michaelis, o termo
significa “Arte de aplicar os conhecimentos científicos à invenção, aperfeiçoamento ou utilização
da técnica industrial em todas as suas determinações”.

OQUE É ENGENHARIA?
Podemos dizer que é a utilização dos conhecimentos científico, econômico,
social e prático, com a finalidade de criar, projetar, modelar, manter e trazer
melhorias estruturais, maquinários e sistemáticas, entre outras. É também essa
modalidade de trabalho em que se adquire e se aplicam os conhecimentos
matemáticos e técnicos visando criar, aperfeiçoar e implementar ferramentas
que realizam uma função para chegar a um objetivo final.

Nos processos de criação, aperfeiçoamento e complementação, a engenharia


absorve, incrementa e aplica os vários conhecimentos especializados no
sentido de viabilizar as utilidades, tendo em conta as normas técnicas,
econômicas e ambientais.

A engenharia é uma área bastante abrangente que engloba uma série de ramos
mais especializados, cada qual com um foco específico em determinados
campos de aplicação e em determinados tipos de tecnologia.

COMO SURGIU A ENGENHARIA?

No livro Trajetória e estado da arte da formação em Engenharia, os autores Valderli Fava

de Oliveira e Nival Nunes de Almeida afirmam que a origem da engenharia pode ser

confundida com a origem da civilização, caso ela seja entendida como “o emprego de
métodos e técnicas para construir, transformar materiais ou fabricar ferramentas” [3].

Ao descobrir as vantagens desses métodos e técnicas, o homem começou a utilizar a

engenharia em seu benefício.

Já no livro, Engenharia: história em construção, de Heloisa Maria Murgel Starling e Lígia

Beatriz de Paula Germano, a palavra Engenharia é descrita como uma resultante da união

entre o prefixo “engenho” e o sufixo “aria”. Isso significa, a partir da própria formação do

termo, que estão presentes os conceitos de habilidade, inventividade e destreza. Um outro

sentido dado ao termo, remete a Engenharia as suas origens militares, ligadas à Guerra [3,
4,

8].

Atualmente, a Engenharia pode ser vista como a arte de aplicar conhecimentos científicos,

principalmente empíricos, na criação de estruturas, dispositivos e processos. A Engenharia


se

dispõe a converter recursos naturais em formas adequadas para atender as necessidades

humanas.

A engenharia está presente em todas as tarefas do nosso dia a dia. Desde quando
acordamos até a hora de deitar. Logo pela manhã desligamos o despertador, escovamos os
dentes, aquecemos o leite em um micro-ondas ou mesmo no fogão, saímos de casa
descendo pelo elevador ou pelas escadas apoiando no corrimão. Assim, entramos no carro,
dirigimos e paramos no semáforo, atravessamos avenidas, viadutos antes de chegar.
Tudo isso só para começar. O projeto do despertador, da escova de dentes, do micro-
ondas, até mesmo na produção do pão, da casa, do elevador, das escadas, do corrimão, do
carro e do semáforo. Dessa forma, todos esses produtos foram criados, produzidos,
melhorados, por engenheiros mecânicos, eletricistas, civis, de alimentos, de produção, de
materiais, agrônomos, e diversos outros engenheiros.
Hoje a engenharia está tão presente na sociedade que é difícil imaginar quando ela
começou. Por definição do dicionário Oxford, a engenharia é a aplicação de métodos
científicos ou empíricos à utilização dos recursos da natureza em benefício do ser humano.
Se levarmos ao pé da letra, a utilização do fogo como um instrumento para a sobrevivência,
a criação de lanças a partir de pedra e madeira, a invenção da roda ou qualquer recurso
ancestral, poderemos considerar como o surgimento da engenharia.
Se levarmos em consideração a origem do profissional de engenharia, com certeza
estaremos nos referindo a pensadores antigos que não se definiam como engenheiros. Sua
função se misturava com a arquitetura, filosofia e até com a medicina. Mas, a engenharia
está nas pirâmides do Egito, no Farol de Alexandria, nos Jardins Suspensos da Babilônia e
no Parténon. Assim também está presente em Teotihuacan, nos inacreditáveis sistemas de
irrigação dos Incas e nas pirâmides Maias. O primeiro engenheiro que se tem registro foi
Imhotep, funcionário do faraó Djoser que projetou sua pirâmide por volta de 2630 a.C.,
fazendo uso do que chamamos de colunas na arquitetura.
A engenharia propriamente dita, se distanciou das práticas dos antigos artesões no século
XV proveniente da necessidade das empresas de construção naval, do transporte terrestre
e desenvolvimento de equipamentos.

As etapas históricas da Engenharia.

Instituições que estavam abertas às inovações científicas diferentes das anteriores que
estavam sempre à sombra da igreja. A engenharia civil desenvolveu-se primeiramente na
França. Já a engenharia naval em Portugal e as engenharias mecânica e,
posteriormente, elétrica, surgiram na Inglaterra com a revolução industrial.
No decorrer dos anos, e com o avanço da tecnologia, computação e eletrônica, dezenas
de novas engenharias surgiram. Assim elas se dedicaram a áreas específicas do
conhecimento.
A engenharia de produção surgiu há aproximadamente 100 anos com a necessidade das
indústrias de reduzir o custo de produção e maximizar os lucros. Só um engenheiro seria
capaz de deter o conhecimento técnico de todas as máquinas e tirar o maior desempenho.
Mas era necessário que ele também dominasse técnicas administrativas para conduzir todo
o processo.

Atualmente a engenharia busca se mesclar cada vez mais com as necessidades do ser
humano e do planeta. A busca por soluções menos agressivas ao meio ambiente
impulsionou a criação dos carros elétricos, edifícios verdes, reciclagem de materiais, energia
solar e outras soluções mais sustentáveis.
A engenharia surgiu devido à necessidade de proteção e busca por alimentos dos homo
sapiens. Ela se desenvolveu pautada no bem-estar das pessoas, mas também no interesse
de grandes empresas e potências mundiais. Hoje, é através dela que buscamos novamente
a sobrevivência e a estabilização do planeta Terra

A engenharia como profissão.

Segundo historiadores, o primeiro emprego, do termo

engenheiro -proveniente da palavra latina ingenium, que

significa engenho ou habilidade - foi feito na Itália.

Oficialmente, esta designação apareceu pela primeira vez

numa ordem régia de Carlos V (1337-1380), da França, mas

apenas no século 18 é que começou a ser utilizada para


identificar aqueles que faziam técnicas com base em

princípios científicos.

Antes disso, este termo designava aqueles que se dedicavam

ao invento e à aplicação de engenhos.

Apenas em 1814 é que o termo engenharia foi dicionarizado

em língua portuguesa.

O primeiro título de engenheiro foi usado pelo inglês John

Smeaton (1724-1792), que teria se auto-intitulado

engenheiro civil.

Inicialmente esta designação serviu em muitos países para

definir toda a engenharia que não se ocupava de serviços

públicos ou do Estado; em outros países compreendia toda

a engenharia com exceção da militar.

O conteúdo da engenharia.

Em engenharia se estuda muitas disciplinas de ciências exatas, como


matemática, física e química, além de temas mais específicos sobre tipos de
materiais, mecânica e estruturas. Com o crescimento dos cursos de tecnologia
a engenharia de software agrega os conhecimentos de tecnologia da
informação ao já reconhecido currículo da engenharia.

O(a) profissional formado(a) em engenharia se dedica a oferecer soluções


práticas para situações-problema concretas, e a depender da especialização
também pode se capacitar em outros temas e disciplinas, como a biologia
nos cursos de engenharia genética ou ambiental.

O trabalho de um(a) engenheiro(a) é criar soluções planejadas e que sejam


viáveis econômica e tecnicamente, então é preciso conhecer a fundo o tema
daquele projeto. Além de criar essa solução, o(a) profissional irá coordenar
todo o desenvolvimento do projeto, logo, noções de administração também
aparecem em áreas por exemplo a engenharia de produção.

A agenda de sustentabilidade socioambiental também tende a ganhar cada vez


mais espaço no currículo, à medida que as sociedades despertam em direção a
importância de se buscar o desenvolvimento econômico e social sem
implicações negativas ao meio ambiente.

As novas diretrizes da engenharia trazem conceitos atualizados, como a


formação por competências, a prática como foco da aprendizagem, com a
criação de laboratórios, uma atuação ativa dos alunos ao longo de todo o
processo de formação e maior flexibilidade na elaboração do currículo de
ensino, que tem maior liberdade para se adequar ao contexto e demandas nos
quais está inserido.

O desenvolvimento do ventilador na óptica do estudo da engenharia.

Desde que o ventilador elétrico foi inventado no século XIX, pelo


americano Schuyler Skaats Wheeler, as pessoas têm se beneficiado
desta tecnologia para conforto térmico. A tecnologia é simples: pás em
ângulo, girando rapidamente, produzindo uma corrente de ar de alta
velocidade.

Esta tecnologia inventada por Wheeler, é largamente utilizada até hoje,


tanto para conforto humano, como para deslocamento de ar em
diversas outras aplicações.

Na mesma época, Philip H. Diehl, considerado o "pai" do ventilador moderno, inventou o


ventilador de teto. Na década de 1920 eles começaram a chegar aos lares!
Com algumas dicas e técnicas, é possível potencializar o trabalho do ventilador, além de
driblar outros desconfortos.

1) Para ambientes abafados:


Se há algo pior do que o ar quente do verão, com certeza é quando esse
ar não ventila! Os cômodos acabam ficando abafados e, às vezes,
sentimos o ar pesado ao permanecer neles. Pois saiba que os
ventiladores podem ser muito úteis para os dias em que o clima está
fresco lá fora, mas quente dentro de casa.

Geralmente, nessas situações, o ar quente se encontra em cima,


próximo ao teto. Assim, experimente abrir todas as portas e janelas e
ligar o ventilador no modo exaustor — que gira no sentido anti-horário
— por uns 30 minutos. A tendência é que o aparelho desloque o ar
quente (que está em cima) para as saídas do cômodo. Dessa maneira,
o ar frio entra próximo ao chão e sobe em seguida, deixando o ambiente
muito mais fresco.

2) É um grande aliado do ar-condicionado

Para quem não abre mão do aparelho de ar condicionado, mas não está
contente com os reflexos disso na conta de energia, temos boas
notícias. O ventilador de teto pode ser um grande aliado na missão de
refrescar os ambientes com mais economia.
Nas noites de calor, experimente ligar o ar-condicionado ao anoitecer e,
depois de refrescar o ambiente, desligue e deixe o ventilador ligado para
espalhar o ar gelado. Mas atenção: não se esqueça de, ainda assim,
manter as saídas — como portas e janelas — fechadas.
Outra vantagem de aliar o ar-condicionado com o ventilador (e que
também gera economia) é bastante interessante para quem não abre
mão da potência do primeiro. Em vez de passar o dia todo com o ar-
condicionado ligado a 16ºC, experimente ligar o aparelho por volta dos
23ºC e acionar o ventilador, para ajudar na temperatura e na circulação
do ar refrigerado. Assim, você economiza energia, já que é significativa
a diferença de consumo do aparelho em cada uma dessas
temperaturas.

3) Ajuda a combater os insetos:

Uma das maiores reclamações no verão é sobre o incômodo que os


insetos trazem. Geralmente, com as altas temperaturas, costumamos
deixar as janelas abertas e, com a iluminação, os insetos costumam
invadir os cômodos. Nesse sentido, o ventilador de teto é bastante útil
— tanto dentro de casa quanto fora! Em varandas e áreas de lazer, que
costumam ser abertas, o que impede a refrigeração por splits e
facilita a entrada dos bichos, o ventilador também é um aliado,
pois ajudará a circular o ar e uma manter os insetos longe!

Conclusao

Portanto concluimos que Atualmente a engenharia busca se mesclar cada vez mais
com as necessidades do ser humano e do planeta. A busca por soluções menos agressivas
ao meio ambiente impulsionou a criação dos carros elétricos, edifícios verdes, reciclagem
de materiais, energia solar e outras soluções mais sustentáveis.
A engenharia surgiu devido à necessidade de proteção e busca por alimentos dos homo
sapiens. Ela se desenvolveu pautada no bem-estar das pessoas, mas também no interesse
de grandes empresas e potências mundiais. Hoje, é através dela que buscamos novamente
a sobrevivência e a estabilização do planeta Terra.

Ou seja, é possível ver que, aparentemente, a Engenharia não surgiu, ela


simplesmente existiu. Desde o primeiro homem que inventou uma
ferramenta para caçar até a variedade de invenções atuais, a Engenharia
sempre esteve presente, modificando o meio em que vivemos. Mesmo
que os engenheiros da época não levassem o título ou que não houvesse
um ensino formal, eles foram precursores do que hoje nós vivemos,
amamos e chamamos de Engenharia.

Referencias

J. L. de Belges. In: Enciclopédia Britânica. Disponível em:


<https://global.britannica.com/

biography/Jean-Lemaire-de-Belges>. Acesso em 5 de novembro de 2016.

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Trajetória e


estado

da arte da formação em engenharia, arquitetura e agronomia, volume 10.


Arquitetura e

Urbanismo. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira, 2010.

F. S. C. Pereira. História da Engenharia. CREA-RN, 2013. Disponível em:


<http://www.crea-rn.org.br/artigos/ver/120>. Acesso em 4 de agosto de 2016.

https://projetos.habitissimo.com.br/projeto/contra-o-calor-
ventiladores-de-teto-ou-ar-condicionado
-https://latina.com.br/3-vantagens-do-ventilador-de-teto-que-voce-nao-
sabia/

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