Você está na página 1de 104

Menu

Índice da IN 77 Índice da IN 128

CAT Aposentadoria Especial


Comparativo da IN 77 com a IN Comparativo da IN 77 com a IN 128
128
Índice da IN 77/2015
CAPÍTULO I - DOS SEGURADOS E DA COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE
CAPÍTULO II - DOS DEPENDENTES E NÃO FILIADOS
CAPÍTULO III - DA MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS
CAPÍTULO V - DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
Seção I - Da aposentadoria por invalidez
Seção II - Da aposentadoria por Idade
Subseção I - Da aposentadoria por idade do trabalhador rural
Seção III - Da aposentadoria por tempo de contribuição
Seção IV - Da aposentadoria por tempo de contribuição do professor
Seção V - Da aposentadoria especial
Subseção I - Da aplicação da conversão de período de atividade especialaos demais benefícios
Subseção II - Da caracterização de atividade exercida em condições especiais
Subseção III - Do enquadramento por categoria profissional
Subseção IV - Do enquadramento por exposição a agentes nocivos
Subseção V - Disposições gerais da caracterização de períodos de atividadeexercida em condições especiais
Subseção VI - Da ação do servidor responsável pela análise administrativa
Subseção VII - Da ação do servidor responsável técnico-pericial
Seção VI - Do auxílio-doença
Subseção I - Das disposições relativas ao acidente do trabalho
Subseção II - Da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT
Seção VII - Do Auxílio-Acidente
Seção VIII - Do salário-maternidade
Seção IX - Do salário-família
Seção X - Da pensão por morte
Seção XI - Do auxílio-reclusão
Seção XII - Do abono anual
Seção XIII - Da habilitação e reabilitação profissional
Seção XIV - Do Serviço Social
Seção XV - Do exame médico pericial
CAPÍTULO VI - DA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
CAPÍTULO VII - DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO VIII - DA COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOSE SERVIÇOS
CAPÍTULO X - DA JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO XI - DO MONITORAMENTO OPERACIONAL DE BENEFÍCIOS
CAPÍTULO XII - DOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
CAPÍTULO XIII - DOS ACORDOS INTERNACIONAIS DE PREVIDÊNCIASOCIAL
CAPÍTULO XIV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
CAPÍTULO XV - DOS BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL E EXTINTOS
CAPÍTULO XVI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.2º
Art. 121
Art.137
Art. 145
Art. 213
Art. 213
Art. 225
Art. 230
Art. 234 Retornar ao Menu
Art. 239
Art. 246
Art. 256
Art.258
Art. 269
Art. 276
Art. 291
Art. 296
Art. 297
Art. 300
Art. 318
Art. 327
Art. 333
Art. 340
Art. 359
Art. 364
Art. 381
Art. 396
Art. 398
Art. 407
Art. 410
Art. 413
Art.433
Art. 454
Art. 491
Art. 574
Art. 601
Art. 618
Art. 630
Art. 658
Art. 703
Art. 799
Índice da IN 128/2022
LIVRO I - DOS BENEFICIÁRIOS
TÍTULO I - DOS SEGURADOS E DA ADMINISTRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DOS SEGURADOS
CAPÍTULO I - DOS SEGURADOS, DA FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO, DA VALIDADE, COMPROVAÇÃO E ACERTO DE DADOS DO CNIS
Seção I - Dos segurados e da filiação
Seção II - Do não filiado
Seção III - Da inscrição
Seção IV - Da validade dos dados do CNIS
Seção V - Das informações incorporadas ao CNIS
Seção VI - Da atualização do CNIS
Seção VII - Da Pessoa Física
Seção VIII - Da empresa, do equiparado à empresa e do empregador doméstico
Seção IX - Do eSocial ou do Sistema que venha substituí-lo, do Simples Doméstico, da Carteira de Trabalho Digital, do
Eletrônico de Empregado, do Registro do Trabalhador sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE, da Folha de Pagamento e do R
Eletrônico
Seção X - Do empregado
Subseção I - Das providências e da comprovação relativas a vínculo e remuneração do empregado
Subseção II - Das particularidades e da comprovação do tempo de contribuição no serviço público
Seção XI - Do empregado doméstico

Subseção Única - Das providências e da comprovação relativas a vínculo e remuneração do empregado domésti

Seção XII - Do trabalhador avulso

Subseção Única - Das providências e da comprovação do período de atividade e remuneração do trabalhador av

Seção XIII - Do contribuinte individual

Subseção I - Das providências e da comprovação do período de atividade e remuneração do contribuinte individ

Subseção II - Do reconhecimento do tempo de filiação e da retroação da data do início das contribuições - DIC
Subseção III - Do cálculo de indenização e do cálculo do débito pela legislação de regência
Seção XIV - Do facultativo
Seção XV - Do segurado especial
Subseção Única - Da comprovação da atividade do segurado especial
Seção XVI - Do ajuste de guia de recolhimento do contribuinte individual, empregado doméstico, segurado facultativ
especial que contribui facultativamente

Seção XVII - Da complementação, utilização e agrupamento para fins do alcance do limite mínimo do salário de contr

Seção XVIII - Das Disposições e Atividades Específicas


Subseção I - Do auxiliar local
Subseção II - Do Aluno Aprendiz
Subseção III - Do Mandato Eletivo
Subseção IV - Do Magistrado
Subseção V - Do Dirigente Sindical
Subseção VI - Do Marítimo
Subseção VII - Do Atleta Profissional de Futebol
Subseção VIII - Do anistiado - art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT
Subseção IX - Do anistiado - Lei nº 8.632, de 4 de março de 1993 e Lei nº 11.282, de 23 de fevereiro de 2006
Subseção X - Do Garimpeiro
Subseção XI - Do Ministro de Confissão Religiosa e do Membro de Instituto de Vida Consagrada, de Congregação
Religiosa
Subseção XII - Dos Titulares de Serventias Extrajudiciais e dos Seus Prepostos
Seção XIX - Da Reclamatória Trabalhista
Seção XX - Das Informações de Registros Civis
TÍTULO II - DOS DEPENDENTES
TÍTULO III - DA MANUTENÇÃO E DA PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
LIVRO II - DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS
CAPÍTULO I - DA CARÊNCIA
Seção I - Disposições Gerais
Seção II - Dos Períodos de Carência e das Isenções
Seção III - Disposições Específicas Aplicadas ao Segurado Especial e demais Trabalhadores Rurais
CAPÍTULO II - DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Seção I - Disposições Gerais
Seção II - Das Contribuições Abaixo do Mínimo
Seção III - Dos Períodos Computáveis
Subseção I - Do Servidor ou Empregado Público
Subseção II - Do Professor
Subseção III - Do Rural
Seção IV - Dos Períodos Não Computáveis
Seção V - Das Disposições Finais
CAPÍTULO III - DO CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO
Seção I - Disposições Gerais
Seção II - Do Período Base de Cálculo
Seção III - Do Salário de Benefício
Seção IV - Da Renda Mensal Inicial
Subseção I - Das Disposições Gerais

Subseção II - Da Renda Mensal Inicial dos Benefícios, exceto Pensão por Morte, Auxílio-Reclusão e Salário-Mater

Subseção III - Da Renda Mensal Inicial da Pensão por Morte e do Auxílio-Reclusão


Subseção IV - Da Renda Mensal Inicial do Salário-Maternidade
Seção V - Do Reajustamento do Valor do Benefício
TÍTULO II - DOS BENEFÍCIOS PROGRAMÁVEIS
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II - DA APOSENTADORIA PROGRAMADA
CAPÍTULO III - DA APOSENTADORIA PROGRAMADA DO PROFESSOR
Seção I - Do Requisito de Acesso
Seção II - Das Disposições Transitórias Referentes ao Requisito de Acesso
Seção III - Da atividade de professor
CAPÍTULO IV - DA APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL
Seção I - Da Aposentadoria Híbrida
Seção II - Das Disposições Gerais
CAPÍTULO V - DA APOSENTADORIA ESPECIAL
Seção I - Do Requisito de Acesso
Seção II - Das Disposições Transitórias Referentes ao Requisito de Acesso
Seção III - Das Disposições Gerais
Seção IV - Da caracterização de atividade exercida em condições especiais
Subseção I - Do LTCAT
Subseção II - Do PPP
Seção V - Das disposições relativas ao enquadramento por exposição a agentes prejudiciais à saúde
Subseção I - Das Disposições Gerais
Subseção II - Da Metodologia e Procedimentos de Avaliação Ambiental
Subseção III - Dos Equipamentos de Proteção
Subseção IV - Do Agente prejudicial à saúde Ruído
Subseção V - Do Agente prejudicial à saúde Temperaturas Anormais
Subseção VI - Do Agente prejudicial à saúde Radiação Ionizante
Subseção VII - Do Agente prejudicial à saúde Vibração/Trepidação
Subseção VIII - Do Agente prejudicial à saúde Químico
Subseção IX - Do Agente prejudicial à saúde Cancerígeno
Subseção X - Do Agente prejudicial à saúde Infectocontagioso
Subseção XI - Do Agente prejudicial à saúde Pressão Atmosférica
Subseção XII - Dos Agentes prejudiciais à saúde Frio, Eletricidade, Radiação Não Ionizante e Umidade
Subseção XIII - Da Associação de Agentes prejudiciais à saúde
CAPÍTULO VI - DA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Seção I - Das Disposições Gerais
Subseção I - Dos Beneficiários
Subseção II - Da avaliação da deficiência
Subseção III - Dos ajustes dos graus de deficiência e da conversão
Seção II - Dos Requisitos de Acesso
Subseção I - Da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência
Subseção II - Da aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência
CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Seção I - Da Aposentadoria Por Idade
Subseção I - Dos Requisitos de Acesso
Subseção II - Das Disposições Gerais
Seção II - Da Aposentadoria Por Tempo De Contribuição
TÍTULO III - DOS BENEFÍCIOS NÃO PROGRAMÁVEIS
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II - DA APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE
Seção I - Das Disposições Gerais
Seção II - Da Manutenção do Benefício
Seção III - Da Suspensão do Benefício
Seção IV - Da Cessação do Benefício
Subseção I - Alta a pedido
Subseção II - Recuperação da Capacidade
CAPÍTULO III - AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
Seção I - Das Disposições Gerais
Subseção Única - Do Segurado Recluso
Seção II - Dos Requisitos de Acesso
Seção III - Da Prorrogação do Benefício
Seção IV - Da Manutenção do Benefício
Seção V - Da Suspensão do Benefício
Seção VI - Da Cessação do Benefício
Seção VII - Da Reabertura do Benefício
Seção VIII - Das disposições relativas ao acidente do trabalho
Seção IX - Da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT
CAPÍTULO IV - DO AUXÍLIO-ACIDENTE
Seção I - Das Disposições Gerais
Seção II - Do Requisito de Acesso
Seção III - Da Manutenção do Benefício
Seção IV - Da Suspensão do benefício
CAPÍTULO V - DO SALÁRIO-MATERNIDADE
CAPÍTULO VI - DO SALÁRIO-FAMÍLIA
CAPÍTULO VII - DA PENSÃO POR MORTE
Seção I - Disposições Gerais
Subseção I - Da qualidade de segurado do instituidor
Subseção II - Dos efeitos financeiros
Subseção III - Do Rateio entre dependentes
Seção II - Da Pensão por Morte Para o Cônjuge ou Companheiro (a)
Seção III - Da habilitação provisória
Seção IV - Da Extinção da Cota ou da Pensão Por Morte
CAPÍTULO VIII - DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
Seção I - Disposições Gerais
Seção II - Das Especificidades em Relação aos Dependentes
Seção III - Da Manutenção do Benefício
Seção IV - Das Causas de Suspensão e Extinção do Auxílio-Reclusão
TÍTULO IV - DOS ACORDOS INTERNACIONAIS
CAPÍTULO I - DAS INFORMAÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II - DAS REGRAS DOS ACORDOS INTERNACIONAIS
Seção I - Da Totalização dos Benefícios
Seção II - Dos Benefícios por Incapacidade
Seção III - Do Pagamento de Benefícios
Seção IV - Do Deslocamento Temporário
CAPÍTULO III - DA SAÚDE
TÍTULO V - DA HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
TÍTULO VI - DOS BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL E EXTINTOS
CAPÍTULO I - DOS BENEFÍCIOS EXTINTOS
Seção I - Das disposições gerais
Seção II - Do Aeronauta
Seção III - Do Atleta Profissional de Futebol
Seção IV - Do Jornalista Profissional
Seção V - Do ex-combatente
Seção VI - Do Pecúlio
CAPÍTULO II - DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I - Dos Ferroviários Servidores Públicos e Autárquicos Cedidos pela União à Rede Ferroviária Federal S/A
CAPÍTULO III - DAS PENSÕES ESPECIAIS DEVIDAS PELA UNIÃO
Seção I - Da Pensão Especial devida às Pessoas com Deficiência Portadoras da Síndrome da Talidomida - Lei nº 7.070,
dezembro de 1982
Seção III - Da Pensão especial das Vítimas de Hemodiálise de Caruaru - PE - Lei nº 9.422, de 24 de dezembro de 1996
Seção IV - Da Pensão Especial Hanseníase - Lei nº 11.520, 18 de setembro de 2007

Seção V - Da Pensão Especial destinada a crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus - Lei nº 13.985, de 7 de abr

LIVRO III - DA CONTAGEM RECÍPROCA


TÍTULO I - DA EMISSÃO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II - DA EMISSÃO DA CTC
CAPÍTULO III - DA REVISÃO DA CTC
TÍTULO II - DA COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
LIVRO IV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I - DOS INTERESSADOS E SEUS REPRESENTANTES
Seção I - Dos interessados
Subseção I - Dos requerimentos de benefícios e de serviços
Subseção II - Da revisão de ofício
Seção II - Dos Representantes
Seção III - Da Procuração
Subseção I - Das regras gerais
Subseção II - Do instrumento
CAPÍTULO II - DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
CAPÍTULO III - DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
CAPÍTULO IV - DA FASE INICIAL
Seção I - Das disposições gerais
Seção II - Da formalização do processo eletrônico
CAPÍTULO V - DA FASE INSTRUTÓRIA
Seção I - Dos documentos em meio físico
Seção II - Dos documentos em meio eletrônico
Seção III - Dos documentos microfilmados
Seção IV - Da autenticidade e do valor probante dos documentos
Seção V - Da carta de exigência
Seção VI - Dos meios de prova subsidiários
Subseção I - Da justificação administrativa
Subseção II - Da pesquisa externa
CAPÍTULO VI - DA FASE DECISÓRIA
TÍTULO II - DA FASE RECURSAL
TÍTULO III - DA FASE REVISIONAL
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS AO PROCESSO
CAPÍTULO I - DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA
CAPÍTULO II - DA CONTAGEM DE PRAZOS
CAPÍTULO III - DA DESISTÊNCIA DO PROCESSO
CAPÍTULO IV - DAS VISTAS, CÓPIA E RETIRADA DE PROCESSO
LIVRO V - DA MANUTENÇÃO DOS BENEFÍCIOS
CAPÍTULO I - DO PAGAMENTO DE BENEFÍCIO
CAPÍTULO II - DA COMPROVAÇÃO DE VIDA
CAPÍTULO III - DO ABONO ANUAL
CAPÍTULO IV - DA CORREÇÃO MONETÁRIA
CAPÍTULO V - DA AUTORIZAÇÃO DE VALORES EM ATRASO
CAPÍTULO VI - DO RESÍDUO
CAPÍTULO VII - DOS DESCONTOS EM BENEFÍCIOS
Seção I - Da Consignação
Seção II - Da Pensão Alimentícia
Seção III - Das Operações Financeiras Autorizadas pelo Beneficiário
CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
LIVRO VI - DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS E FINAIS
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS E SERVIÇO
CAPÍTULO I - DA ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS
Seção I - Das acumulações indevidas
Seção II - Das acumulações devidas com redução
Seção III - Das disposições diversas relativas à acumulação
CAPÍTULO II - DOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
TÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO I - REQUERIMENTO DE ATUALIZAÇÃO DO CNIS - RAC
ANEXO II - DECLARAÇÃO DE CONFIRMAÇÃO DO ENVIO DE DADOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS PELO eSOCIAL E INFORM
NÚMEROS DOS RECIBOS ELETRÔNICOS
ANEXO III - DECLARAÇÃO DE CONFIRMAÇÃO DO ENVIO DE DADOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS DO TRABALHADOR AVU
eSOCIAL E INFORMAÇÃO DOS NÚMEROS DOS RECIBOS ELETRÔNICOS
ANEXO IV - DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO AO RGPS - DTC
ANEXO V - RELAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES QUE INCIDEM CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS REFERENTE À DECLARAÇÃO DE TE
CONTRIBUIÇÃO AO RGPS - DTC
ANEXO VI - CERTIFICADO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHADOR AVULSO
ANEXO VII - REQUERIMENTO PARA CÁLCULO DE CONTRIBUIÇÃO EM ATRASO
ANEXO VIII - AUTODECLARAÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL - RURAL
ANEXO IX - AUTODECLARAÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL - PESCADOR
ANEXO X - AUTODECLARAÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL - SERINGUEIRO E EXTRATIVISTA VEGETAL
ANEXO XI - DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO REFERENTE AO AUXILIAR LOCAL
ANEXO XII - TERMO DE OPÇÃO PELA FILIAÇÃO AO RGPS NA QUALIDADE DE SEGURADO FACULTATIVO - EXERCENTE DE MANDA
TOF - EME
ANEXO XIII - DECLARAÇÃO DO EXERCENTE DE MANDATO ELETIVO

ANEXO XIV - DISCRIMINATIVO DAS REMUNERAÇÕES E DOS VALORES RECOLHIDOS RELATIVOS AO EXERCENTE DE MANDATO EL

ANEXO XV - CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


ANEXO XVI - ENQUADRAMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL
ANEXO XVII - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP
ANEXO XVIII - TABELA DE CONVERSÃO - LEI COMPLEMENTAR Nº 142, DE 2013
ANEXO XIX - (Lei Complementar nº 142, de 2013) - TABELA DE CONVERSÃO - ATIVIDADE ESPECIAL
ANEXO XX - TABELA DE REFERÊNCIA MONETÁRIA PARA FINS DE PECÚLIO
ANEXO XXI - DECLARAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL
ANEXO XXIII - RELAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES DE CONTRIBUIÇÕES
ANEXO XXIV - DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DE PENSÃO OU APOSENTADORIA EM OUTRO REGIME DE PREVIDÊNCIA
ANEXO XXV - CERTIDÃO DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADE RURAL - INDÍGENA
ANEXO XXVI - REVALIDAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE DESCONTO DE MENSALIDADE ASSOCIATIVA
ANEXO XXVII - TERMO DE RESPONSABILIDADE
Art. 2º
Art. 2º
Art. 2º
Art. 2º
Art. 7º
Art. 8º
Art. 10
Art. 26
Art. 29
Art. 32 Retornar ao Menu
Art. 33

Art. 35

Art. 45
Art. 46
Art. 53
Art. 71

Art. 74

Art. 84

Art. 85

Art. 90

Art. 91

Art. 98
Art. 100
Art. 107
Art. 109
Art. 115

Art. 119

Art. 124

Art. 133
Art. 133
Art. 135
Art. 138
Art. 150
Art. 151
Art. 155
Art. 159
Art. 162
Art. 163
Art. 166

Art. 167

Art. 168
Art. 172
Art. 177
Art. 178
Art. 183
Art. 189
Art. 189
Art. 189
Art. 189
Art. 195
Art. 201
Art. 206
Art. 206
Art. 209
Art. 211
Art. 212
Art. 214
Art. 215
Art. 216
Art. 217
Art. 219
Art. 219
Art. 220
Art. 227
Art. 231
Art. 231

Art. 233

Art. 235
Art. 240
Art. 243
Art. 244
Art. 244
Art. 249
Art. 250
Art. 250
Art. 251
Art. 255
Art. 256
Art. 257
Art. 258
Art. 260
Art. 260
Art. 261
Art. 263
Art. 268
Art. 276
Art. 281
Art. 286
Art. 286
Art. 288
Art. 290
Art. 292
Art. 293
Art. 294
Art. 296
Art. 297
Art. 298
Art. 299
Art. 300
Art. 301
Art. 302
Art. 303
Art. 303
Art. 303
Art. 305
Art. 309
Art. 311
Art. 311
Art. 314
Art. 316
Art. 316
Art. 316
Art. 318
Art. 319
Art. 325
Art. 325
Art. 326
Art. 326
Art. 330
Art. 331
Art. 332
Art. 332
Art. 333
Art. 335
Art. 335
Art. 338
Art. 339
Art. 340
Art. 341
Art. 343
Art. 344
Art. 345
Art. 348
Art. 350
Art. 352
Art. 352
Art. 354
Art. 355
Art. 356
Art. 357
Art. 362
Art. 365
Art. 365
Art. 368
Art. 369
Art. 371
Art. 372
Art. 376
Art. 378
Art. 381
Art. 381
Art. 388
Art. 390
Art. 391
Art. 393
Art. 393
Art. 396
Art. 403
Art. 406
Art. 408
Art. 411
Art. 414
Art. 415
Art. 424
Art. 424
Art. 424
Art. 426
Art. 437
Art. 439
Art. 446
Art. 453
Art. 463
Art. 463
Art. 482

Art. 482

Art. 493
Art. 500

Art. 508

Art. 511
Art. 511
Art. 511
Art. 512
Art. 517
Art. 520
Art. 523
Art. 523
Art. 524
Art. 524
Art. 524
Art. 526
Art. 527
Art. 532
Art. 532
Art. 541
Art. 545
Art. 547
Art. 550
Art. 550
Art. 553
Art. 556
Art. 557
Art. 558
Art. 561
Art. 563
Art. 566
Art. 567
Art. 567
Art. 573
Art. 574
Art. 578
Art. 583
Art. 583
Art. 591
Art. 591
Art. 597
Art. 600
Art. 602
Art. 603
Art. 603
Art. 614
Art. 619
Art. 620
Art. 621
Art. 624
Art. 625
Art. 626
Art. 630
Art. 633
Art. 634
Art. 639
Art. 639
Art. 639
Art. 639
Art. 641
Art. 642
Art. 653
Art. 669
Retornar ao Menu

CAT - Comparativo entre a IN 77 com a IN 12


Nº IN 128
Seção VII
1
Da Reabertura do Benefício
2

Art. 345. Os pedidos de reabertura de auxílio por incapacidade


temporária decorrente de acidente do trabalho deverão ser formulados
quando houver reinício do tratamento ou afastamento por agravamento
3 de lesão do acidente ou doença ocupacional, e serão processados nos
mesmos moldes do auxílio por incapacidade temporária
previdenciário, cadastrando-se a CAT de reabertura, quando
apresentada.

10

11

12
Art. 346. Somente poderá ser realizado novo requerimento de benefício
por incapacidade após 30 (trinta) dias, contados da Data de Realização
13
do Exame - DRE, ou da DCB, ou da Data de Cessação Administrativa -
DCA, conforme o caso.

14

Art. 347. No caso de novo requerimento, se a perícia médica concluir


que se trata de direito à mesma espécie de benefício, decorrente da
mesma causa de incapacidade e sendo fixada a DIB até 60 (sessenta)
15
dias contados da DCB do benefício anterior, será indeferido o novo
pedido, restabelecido o benefício anterior e descontados os dias
trabalhados, quando for o caso.

16

Parágrafo único. Na situação prevista no caput, a DIP será fixada no dia


imediatamente seguinte ao da cessação do benefício anterior, ficando a
17
empresa, no caso de empregado, desobrigada do pagamento relativo
aos 15 (quinze) primeiros dias do novo afastamento.

18
19 Seção VIII - Das disposições relativas ao acidente do trabalho
20

Art. 348. Quando o exercício da atividade a serviço da empresa, do


empregador doméstico ou o exercício do trabalho do segurado especial
21 provocar lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte,
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho, restará configurado o acidente do trabalho.

22

§ 1º O acidente do trabalho será caracterizado quando verificado pelo


23
Perito Médico Federal o nexo técnico entre o trabalho e o agravo.

24

§ 2º Em se tratando de segurado empregado, o acidente do trabalho


será devido desde que a previsão de afastamento seja superior a 15
25 (quinze) dias consecutivos, observando-se que nos casos de acidente do
trabalho que não geram afastamento superior a esse período, o registro
da CAT servirá como prova documental do acidente.

26
§ 3º O empregado intermitente, o segurado especial, o trabalhador
avulso e o empregado doméstico, este a contar de 2 de junho de 2015,
data da publicação da Lei Complementar nº 150, de 2015, que sofrerem
acidente de trabalho com incapacidade para sua atividade habitual,
27
serão encaminhados à perícia médica para avaliação do grau de
incapacidade e o estabelecimento do nexo técnico, logo após o
acidente, sem necessidade de aguardar os 15 (quinze) dias consecutivos
de afastamento, observado o §4º do art. 335.

28

29

30
31 Art. 349. Se do acidente do trabalho decorrer:
32
I - incapacidade temporária, preenchidos os demais requisitos, o
33 acidentado fará jus ao benefício de auxílio por incapacidade temporária
em sua modalidade acidentária;
34

II - incapacidade permanente, preenchidos os demais requisitos, o


35 acidentado fará jus ao benefício de aposentadoria por incapacidade
permanente em sua modalidade acidentária; e

36
III - morte, preenchidos os demais requisitos, os dependentes do
37 acidentado farão jus ao benefício de pensão por morte em sua
modalidade acidentária.
38
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I, preenchido os demais
requisitos, o acidentado fará jus ao benefício de auxílio- acidente
39
decorrente do trabalho após a cessação do auxílio por incapacidade
temporária correspondente.
40
41 Seção IX - Da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT
42

Art. 350. O acidente do trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao


43
INSS por meio de CAT.

44

45

46
47

48

49

50

51

52
§ 1º O emitente deverá entregar cópia da CAT ao acidentado, ao
53
sindicato da categoria e à empresa.
54
§ 2º Nos casos de óbito, a CAT também deverá ser entregue aos
55
dependentes e à autoridade competente.
56

57

58

59

60

61

62

63

64
§ 3º Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as
mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao
65
afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão,
que serão relativos à data da reabertura.
66
§ 4º Não serão consideradas CAT de reabertura para as situações de
67 simples assistência médica ou de afastamento com menos de quinze
dias consecutivos.
68

§ 5º O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do


trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou de reabertura, será
69
comunicado ao INSS, por CAT de comunicação de óbito, constando a
data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial.

70
Art. 351. São responsáveis pelo preenchimento e encaminhamento da
71
CAT:
72
73 I - no caso de segurado empregado, a empresa empregadora;
74
II - para o segurado especial, o próprio acidentado, seus dependentes, a
75 entidade sindical da categoria, o médico assistente ou qualquer
autoridade pública;
76

III - no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora de serviço e, na


77
falta dela, o sindicato da categoria ou o órgão gestor de mão de obra;

78

IV - no caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença


79 profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a
demissão, as autoridades dos §§ 4º e 5º; e

80
V - tratando-se de empregado doméstico, o empregador doméstico,
81 para acidente ocorrido a partir de 2 de junho de 2015, data da
publicação da Lei Complementar nº 150, de 2015.
82

§ 1º No caso do segurado empregado, trabalhador avulso e empregado


doméstico exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer
83
acidente de trajeto entre um local de trabalho e outro, será obrigatória
a emissão da CAT pelos dois empregadores.

84
§ 2º É considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo
acidentado quando estiver sob a responsabilidade da reabilitação
85
profissional, neste caso, caberá ao profissional de referência comunicar
à perícia médica o ocorrido.
86
§ 3º O prazo para comunicação do acidente do trabalho pela empresa
ou empregador doméstico será até o primeiro dia útil seguinte ao da
87
ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente,
sob pena de multa aplicada na forma do art. 286 do RPS.

88

§ 4º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la


o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical
89
competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública,
não prevalecendo nestes casos o prazo previsto no § 3º.

90

§ 5º Para efeito do disposto no § 4º, consideram-se autoridades públicas


reconhecidas para tal finalidade os magistrados em geral, os membros
do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos Estados, os
comandantes de unidades militares do Exército, da Marinha, da
91
Aeronáutica e das Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros e Polícia
Militar), prefeitos, delegados de polícia, diretores de hospitais e de asilos
oficiais e servidores da Administração Direta e Indireta Federal,
Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, quando investidos de função.

92

§ 6º A CAT entregue fora do prazo estabelecido no § 3º e anteriormente


93 ao início de qualquer procedimento administrativo ou de medida de
fiscalização, exclui a multa prevista no mesmo dispositivo.

94
§ 7º A CAT formalizada nos termos do § 4º, não exclui a multa prevista
95
no § 3º.
96

§ 8º Não caberá aplicação de multa, por não emissão de CAT, quando o


97 enquadramento decorrer de aplicação do Nexo Técnico Epidemiológico
Previdenciário - NTEP.

98
99
100

101

102
103

104
105
106
107
108
109
110
111
112

113

114

115

116
117
118

119

120

121

122

123

124

125

126

127

128
129

130

131

132

133

134

135

136

137

138

139

140

141

142

143

144

145

146

147

148
149

150

151

152

153

154

155

156

157

158

159

160

161

162
163
164

165
166
167
168
169
170
171
172
173
174

175

176

177

178

179

180

181

182

183

184

185

186

187

188
189
LEGENDA
Texto acrescentado
Exclusão completa de texto
Texto alterado

tre a IN 77 com a IN 128


CORRESPONDENTE DA IN 77

Art. 323. Os pedidos de reabertura de auxílio-doença decorrentede


acidente de trabalho deverão ser formulados quando houver reinício de
tratamento ou afastamento por agravamento de lesão do acidente ou
doença ocupacional que gerar incapacidade laborativa,aplicando-se, no
que couber, o disposto no art. 310.

§ 1º Se concedida reabertura de auxílio-doença acidentário,em razão de


agravamento de seqüela decorrente de acidente do trabalhoou doença
profissional ou do trabalho, com fixação da DIBdentro de sessenta dias
da cessação do benefício anterior, o novopedido será indeferido
prorrogando o benefício anterior, descontandoseos dias trabalhados,
quando for o caso.

§ 2º Na situação prevista no § 1º deste artigo, a DIB e a DIPserão fixadas


observando o disposto no caput do art. 310.

§ 3º Se ultrapassado o prazo estabelecido para o


restabelecimento,poderá ser concedido novo benefício, desde que na
referidadata comprove a qualidade de segurado, devendo ser
cadastradaa CAT de reabertura quando apresentada.

§ 4º Ao servidor de órgão público que tenha sido excluído doRGPS em


razão da transformação do regime de previdência social,com averbação
automática, ou que tenha averbado período de vinculaçãoao RGPS por
CTC, não caberá reabertura do acidente ocorridoquando contribuinte do
RGPS.
Art.311. Somente poderá ser realizado novo requerimentode benefício
por incapacidade após trinta dias, contados da Data daRealização do
Exame Inicial Anterior - DRE, ou da Data da Cessaçãodo Benefício - DCB,
ou da Data da Cessação Administrativa - DCA,conforme o caso.

Art. 309. No caso de novo requerimento, se a perícia médica concluir


que se trata de direito a mesma espécie de benefício, decorrente da
mesma doença e sendo fixada a DIB até sessenta dias contados da data
da DCB do anterior, será indeferido o novo pedido,restabelecido o
benefício anterior e descontados os dias trabalhados,quando for o caso.

Parágrafo único. Na situação prevista no caput, a data deinício do


pagamento - DIP será fixada no dia imediatamente seguinte ao da
cessação do benefício anterior, ficando a empresa, no caso de
empregado, desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros
dias do novo afastamento, conforme previsto no § 3º do art. 75 doRPS.

Art. 318. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercícioda


atividade a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do
segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação
funcionalque cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

§ 1º Será devido o benefício de auxílio-doença decorrente de acidente


do trabalho ao segurado empregado, exceto o doméstico,trabalhador
avulso e segurado especial.

§ 2º Para o empregado, o nexo técnico entre o trabalho e o agravo só


será estabelecido pela pericia médica se a previsão de afastamento for
superior a quinze dias consecutivos, observando-se que nos casos de
acidente de trabalho que não geram afastamento superior a esse
período, o registro da CAT servirá como prova documentaldo acidente.
§ 3º O segurado especial e o trabalhador avulso que sofrer amacidente
de trabalho com incapacidade para a sua atividade habitualserão
encaminhados à perícia médica para avaliação do grau de incapacidadee
o estabelecimento do nexo técnico logo após o acidente,sem
necessidade de aguardar os quinze dias consecutivos de afastamento.

§4º Para o segurado especial, quando da comprovação daatividade


rural, deverá ser observado o disposto, no que couber o art.47, e
adotados os mesmos procedimentos dos demais benefícios
previdenciários.

Art. 327. O acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicadoao INSS


por meio da CAT, observado o art. 328, e deve sereferir às seguintes
ocorrências:

I - CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doençaprofissional, do


trabalho ou óbito imediato;
II - CAT de reabertura: afastamento por agravamento delesão de
acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho;ou

III - CAT de comunicação de óbito: falecimento decorrentede acidente


ou doença profissional ou do trabalho, após o registro daCAT inicial.

Art. 329. A CAT deverá ser preenchida com todos os dadosinformados


nos seus respectivos campos, devendo ser comunicado oINSS,
preferencialmente por meio eletrônico.

§ 1º O emitente deverá entregar cópia da CAT ao acidentado, ao


sindicato da categoria e à empresa.

§ 2º Nos casos de óbito, a CAT também deverá ser entregue aos


dependentes e à autoridade competente.

§ 3º Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pelaentrega dessa


comunicação às pessoas e às entidades indicadas nos §§1º e 2º deste
artigo.

§ 4º O formulário da CAT poderá ser substituído por impressoda própria


empresa, desde que contenha todos os camposnecessários ao seu
preenchimento.

§ 5º Para fins de cadastramento da CAT, caso o campoatestado médico


do formulário desta não esteja preenchido e assinadopelo médico
assistente, deverá ser apresentado atestado médico, desdeque nele
conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentadodo
trabalho, inclusive o diagnóstico com o CID, e o períodoprovável para o
tratamento, contendo assinatura, o número do ConselhoRegional de
Medicina, data e carimbo do profissional médico,seja particular, de
convênio ou do SUS.

§ 7º Não serão consideradas CAT de reabertura para assituações de


simples assistência médica ou de afastamento com menosde quinze dias
consecutivos.

§ 6º Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as


mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao
afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão,
que serão relativos à data da reabertura.
§ 8º O óbito decorrente de acidente ou de doença profissionalou do
trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou de reabertura, será
comunicado ao INSS, por CAT de comunicação de óbito, constando a
data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial.

Art. 330. São responsáveis pelo preenchimento e encaminhamentoda


CAT:

I - no caso de segurado empregado, a empresa empregadora;

II- para o segurado especial, o próprio acidentado, seusdependentes, a


entidade sindical da categoria, o médico assistente ou qualquer
autoridade pública;

III - no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora deserviço e, na


falta dela, o sindicato da categoria ou o órgão gestor demão de obra; e

IV - no caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença


profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a
demissão, as pessoas ou as entidades constantes do§ 1º do art. 331.

§ 1º No caso do segurado empregado e trabalhador avulso exercerem


atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente detrajeto entre
uma e outra empresa na qual trabalhe, será obrigatória a emissão da
CAT pelas duas empresas.

§ 2º É considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo


acidentado quando estiver sob a responsabilidade da reabilitação
profissional, neste caso, caberá ao técnico da reabilitaçãoprofissional
comunicar à perícia médica o ocorrido.
Art. 331. A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o
segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso até o
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato, à autoridade competente, sob pena de multa aplicada e
cobrada na forma do art. 286 do RPS.

§ 1º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizar o


próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente,
o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública,não
prevalecendo nestes casos o prazo previsto no caput.

§ 2º Para efeito do disposto no § 1º deste artigo, consideram-se


autoridades públicas reconhecidas para tal finalidade os magistradosem
geral, os membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da
União e dos estados, os comandantes de unidades militares do Exército,
da Marinha, da Aeronáutica e das Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros
e Polícia Militar), prefeitos, delegados de polícia, diretores de hospitais e
de asilos oficiais e servidores da Administração Direta e Indireta Federal,
Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, quando investidos de função.

§ 3º A CAT entregue fora do prazo estabelecido no caput e


anteriormente ao início de qualquer procedimento administrativo ou de
medida de fiscalização, exclui a multa prevista no caput.

§ 4º A CAT formalizada nos termos do § 1º deste artigo, não exclui a


multa prevista no caput.

§ 5º Não caberá aplicação de multa, por não emissão de CAT, quando o


enquadramento decorrer de aplicação do NTEP, conformedisposto no §
5º, art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, redação dadapela Lei nº 11.430, de
2006.

Art.319. Consideram-se acidente do trabalho:

I - doença profissional, produzida ou desencadeada peloexercício do


trabalho peculiar a determinada atividade, conforme relaçãoconstante
no Anexo II do RPS; e
II - doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em funçãode
condições especiais em que o trabalho é realizado com ele serelacione
diretamente, constante da relação que trata o Anexo II doRPS.

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

I - a doença degenerativa;

II - a inerente a grupo etário;

III - a que não produza incapacidade laborativa; e

IV - a doença endêmica adquirida por segurado habitante deregião em


que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultantede
exposição ou contato direto determinado pela natureza dotrabalho.

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença nãoincluída na


relação prevista no Anexo II do RPS, resultou das condiçõesespeciais em
que o trabalho é executado e com ele se relacionadiretamente, a
Previdência Social deverá considerá-la acidente dotrabalho.

Art. 320. Equiparam-se também ao acidente do trabalho:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sidoa causa


única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado,para
redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzidolesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário dotrabalho,


em consequência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado porterceiro ou


companheiro de trabalho;

b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivode disputa


relacionada ao trabalho;

c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia deterceiro ou de


companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão; ee) desabamento, inundação,
incêndio e outros casos fortuitosou decorrentes de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental doempregado no


exercício de sua atividade; e

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do locale horário de


trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob aautoridade da


empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresapara lhe


evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudoquando


financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitaçãoda
mão de obra, independentemente do meio de locomoçãoutilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado; e

d) no percurso da residência para o local de trabalho ou destepara


aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículode
propriedade do segurado.

§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou porocasião da


satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local dotrabalho ou
durante este, o empregado é considerado no exercício dotrabalho.

§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidentedo


trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem,se associe
ou se superponha às consequências do anterior.

§ 3º Considera-se como o dia do acidente, no caso de


doençaprofissional ou doença do trabalho, a data do início da
incapacidadepara o exercício da atividade ou o dia em que for realizado
o diagnóstico,valendo para esse efeito o que ocorrer primeiro.
§ 4º Se o acidente do trabalhador avulso ocorrer no trajeto doórgão
gestor de mão de obra ou sindicato para a residência, é
indispensávelpara caracterização do acidente o registro de
comparecimentoao órgão gestor de mão de obra ou ao sindicato.

§ 5º Não se caracteriza como acidente de trabalho o acidentede trajeto


sofrido pelo segurado que, por interesse pessoal, tiverinterrompido ou
alterado o percurso habitual.

§ 6º Quando houver registro policial da ocorrência do acidente,será


exigida a apresentação do respectivo boletim.

Art. 321. A perícia médica do INSS considerará caracterizadaa natureza


acidentária da incapacidade quando constatar ocorrênciade nexo
técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo,decorrente da
relação entre a atividade da empresa e a entidademórbida motivadora
da incapacidade elencada na CID, em conformidadecom o disposto na
lista C do Anexo II do Decreto n° 3.048,de 1999.§ 1º A perícia médica do
INSS deixará de aplicar o dispostoneste artigo quando demonstrada a
inexistência do nexo de que tratao caput.§ 2º A empresa poderá
requerer a não aplicação do nexotécnico epidemiológico, de cuja
decisão caberá recurso com efeitosuspensivo, da empresa ou do
segurado, ao CRPS.

Art. 324. Quando do acidente resultar a morte imediata dosegurado,


deverá ser exigido:

I - o boletim de registro policial da ocorrência ou, se necessário,cópia do


inquérito policial;

II - o laudo de exame cadavérico ou documento equivalente,se houver; e

III - a Certidão de Óbito.

Art. 325. Quando do requerimento da pensão, o reconhecimentotécnico


do nexo entre a causa mortis e o acidente ou adoença, será realizado
pela perícia médica, mediante análise documental,nos casos de óbitos
decorrentes de acidente do trabalho ou dedoença ocupacional,
independente de o segurado haver falecido emgozo de benefício
acidentário, devendo ser encaminhado àquele setoros seguintes
documentos:
I - cópia da CAT;

II - Certidão de Óbito;

III - Laudo do Exame Cadavérico, se houver; e

IV - Boletim de Registro Policial, se houver.

Parágrafo único. Após a análise documental, a avaliação dolocal de


trabalho ficará a critério da perícia médica do INSS.

Art. 326. Caberá à Previdência Social cooperar na


integraçãointerinstitucional, avaliando os dados estatísticos e
repassando informaçõesaos outros setores envolvidos na atenção à
saúde do trabalhador,como subsídios à Superintendência Regional do
Trabalho eEmprego - SRTE ou à Vigilância Sanitária do Sistema Único
deSaúde - SUS.

Parágrafo único. Nos casos em que entender necessário, oServiço/Seção


de Saúde do Trabalhador da Gerência Executiva acionaráos órgãos
citados no caput para que determinem a adoção porparte da empresa
de medidas de proteção à saúde do segurado, aplicando-se,no que
couber, as disposições previstas no art. 300.

Art. 328. A CAT será registrada preferencialmente no sítioeletrônico:


www.previdencia.gov.br ou em uma das Unidades deAtendimento.

§ 1º A CAT registrada pela Internet é válida para todos osfins perante o


INSS.

§ 2° No ato do cadastramento da CAT por meio da Internet,o emissor


deverá transcrever as informações constantes no atestadomédico para
o respectivo campo da CAT.

Art. 332. As CAT relativas ao acidente do trabalho ou àdoença do


trabalho ou à doença profissional ocorridos com o aposentadoque
permaneceu na atividade como empregado ou a elaretornou, deverão
ser registradas e encerradas, observado o dispostono art. 173 do RPS.
Parágrafo único. O segurado aposentado deverá ser cientificadodo
encerramento da CAT e orientado quanto ao direito àReabilitação
Profissional, desde que atendidos os requisitos legais, emface do
disposto no § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 1991.
LEGENDA
ABCD Trexo incluído
ABCD Trecho do texto alterado
ABCD Trecho excluído
Retornar ao Menu

Aposentadoria Especial - Comparativo entre a IN 77 com


Nº IN 128
1 CAPÍTULO V - DA APOSENTADORIA ESPECIAL
2
3 Seção I - Do Requisito de Acesso
4

Art. 260. Ao segurado filiado ao RGPS a partir de 14 de novembro de


2019, após a data de entrada em vigor da Emenda Constitucional nº
103, que comprove o exercício de atividades com efetiva exposição a
5 agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação
desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou
ocupação, será concedida a aposentadoria especial, cumprida a
carência, quando atingidos:

6
I - 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade
7
especial de 15 (quinze) anos de contribuição;
8
II - 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade
9
especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou
10
III - 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial
11
de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição.
12
Parágrafo único. A aposentadoria de que trata o caput será calculada na
13
forma prevista no inciso V do art. 233.
14

15 Seção II - Das Disposições Transitórias Referentes ao Requisito de Acesso

16

Art. 261. Fica assegurada a concessão da aposentadoria especial ao


segurado que até 13 de novembro de 2019, data da publicação da
Emenda Constitucional nº 103, de 2019, tenha cumprido a carência
exigida e tenha caracterizado o exercício de atividade em condições
17
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o
período de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme o
caso, independentemente de idade mínima, podendo haver
enquadramento nesta condição:
18

I - por categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da


19
publicação da Lei nº 9.032, de 1995; e

20

II - por exposição a agentes químicos, físicos, biológicos ou a associação


21 de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, em qualquer
época.

22

Parágrafo único. A aposentadoria de que trata o caput será calculada na


23
forma prevista na alínea "a" do inciso V do art. 233.

24

Art. 262. Ao segurado filiado ao RGPS até 13 de novembro de 2019, data


da publicação da Emenda Constitucional nº 103, que comprove o
exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos
e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes e por
25 categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da
Lei nº 9.032, de 1995, será concedida a aposentadoria especial,
cumprida a carência, quando forem preenchidos, cumulativamente, o
somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, for
equivalente a:

26
I - 66 (sessenta e seis) pontos e comprovar 15 (quinze) anos de efetiva
27
exposição;
28
II - 76 (setenta e seis) pontos e comprovar 20 (vinte) anos de efetiva
29
exposição; e
30
III - 86 (oitenta e seis) pontos e comprovar 25 (vinte e cinco) anos de
31
efetiva exposição.
32

§ 1º A idade e o tempo de contribuição serão apurados em dias para o


33
cálculo do somatório de pontos a que se refere os incisos I a III do caput.

34
§ 2º A aposentadoria de que trata o caput será calculada na forma
35
prevista na alínea "b" do inciso V do art. 233.
36
37 Seção III - Das Disposições Gerais
38
39 Art. 263. A aposentadoria especial será devida somente aos segurados:

40
41 I - empregado;
42
43 II - trabalhador avulso;
44
III - contribuinte individual por categoria profissional até 28 de abril de
45
1995; e
46
IV - contribuinte individual cooperado filiado à cooperativa de trabalho
ou de produção, para períodos trabalhados a partir de 13 de dezembro
47
de 2002, data da publicação da Medida Provisória nº 83, por exposição
a agentes prejudiciais à saúde.
48
Art. 264. Para fins de concessão de aposentadoria especial somente
49 serão considerados os períodos de atividade especial, sendo vedada a
conversão de tempo comum em especial.
50

Art. 265. O exercício de atividade em mais de um vínculo, com tempo


de trabalho concomitante, não prejudica o direito à aposentadoria
51
especial, desde que comprovada a nocividade do agente e a
permanência em pelo menos um dos vínculos.

52

Parágrafo único. Na hipótese de atividades concomitantes sob


condições especiais, no mesmo ou em outro vínculo, será considerada
aquela que exigir menor tempo para a aposentadoria especial, desde
53
que atingido o tempo mínimo para concessão da aposentadoria
especial, sendo que para os casos de conversão deverá ser observado o
disposto no art. 266.

54

Art. 266. Quando houver exercício sucessivo em mais de uma atividade


sujeita a condições especiais prejudiciais à saúde, sem completar em
55 qualquer delas o prazo mínimo exigido para aposentadoria especial, os
respectivos períodos serão somados, devendo ser considerada a
atividade preponderante para efeito de verificação de enquadramento.

56
Parágrafo único. Será considerada atividade preponderante aquela em
que o segurado cumprir maior tempo de contribuição antes da
57
conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo
necessário para a aposentadoria especial e para a conversão.

58

Art. 267. A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº


9.032, não é permitido ao segurado que possuir aposentadoria especial
permanecer ou retornar ao exercício de atividade ou operações que o
59 sujeitem aos agentes prejudiciais à saúde constantes do Anexo IV do
RPS, na mesma ou em outra empresa, no mesmo ou em outro vínculo,
qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de
segurado.

60

61 § 1º A cessação do benefício de que trata o caput ocorrerá:

62
I - em 3 de dezembro de 1998, data da publicação da Medida Provisória
nº 1.729, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, para
63
as aposentadorias concedidas no período anterior à edição do referido
diploma legal; e
64
II - na data do efetivo retorno ou da permanência, para as
65 aposentadorias concedidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da
publicação da Medida Provisória nº 1.729.
66

§ 2º A cessação do benefício observará os procedimentos que garantam


67
ao segurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

68

§ 3º Não serão considerados como permanência ou retorno à atividade


69
os períodos:

70
I - entre a data do requerimento e a data da ciência da concessão do
71
benefício; e
72
II - de cumprimento de aviso prévio consequente do pedido de demissão
73
do segurado após a ciência da concessão do benefício.
74
§ 4º Os valores indevidamente recebidos deverão ser devolvidos ao
75
INSS.
76
Seção IV - Da caracterização de atividade exercida em condições
77
especiais
78

Art. 268. Para fins de concessão de aposentadoria especial, será exigida


a comprovação do exercício da atividade de forma permanente,
entendendo-se como permanente o trabalho não ocasional nem
intermitente, no qual a efetiva exposição do trabalhador ao agente
79
prejudicial à saúde é indissociável da produção do bem ou da
prestação de serviço, exercida em condições especiais que
prejudiquem a saúde, durante o período de 15 (quinze), 20 (vinte) ou
25 (vinte e cinco) anos.

80

§ 1º A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou


81 associação de agentes prejudiciais à saúde, considerados para fins de
concessão de aposentadoria especial, consta no Anexo IV do RPS.

82

§ 2º Para períodos trabalhados até 28 de abril de 1995, véspera da


publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, que alterou o art. 57
da Lei nº 8.213, de 1991, não será exigido o requisito de permanência
83
indicado no caput para os trabalhos exercidos em condições especiais
que prejudiquem a saúde, bem como no enquadramento por categoria
profissional.

84

Art. 269. Considerando o disposto nos arts. 260 a 262, as atividades


85 exercidas serão analisadas conforme quadro constante no Anexo XVI,
"Enquadramento de Atividade Especial".

86
§ 1º Fica assegurada a caracterização por categoria profissional, até 28
87
de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032.
88
§ 2º A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em
89 tempo de atividade comum aplica-se somente ao trabalho prestado até
13 de novembro de 2019.
90
§ 3º As modificações trazidas pelo Decreto nº 4.882, de 18 de novembro
91 de 2003, não geram efeitos retroativos em relação às alterações
conceituais por ele introduzidas.
92

Art. 270. Havendo novo requerimento de benefício, serão mantidas as


análises de atividade especial realizadas nos benefícios anteriores,
93
respeitadas as orientações vigentes à época, devendo ser submetidos a
análise períodos com agentes prejudiciais à saúde ainda não analisados.

94
§ 1º Caberá reanálise em caso de apresentação de novos elementos,
sendo considerados como tal nova documentação com informações
95
diferentes, ocorrência de ulterior decisão recursal ou judicial e
alterações de entendimento e legislativas.
96

§ 2º O disposto no caput não impede a revisão, por iniciativa do INSS ou


a pedido do segurado, dos períodos já analisados, observada nesse caso
97
a legislação aplicada à revisão e a necessidade de clara fundamentação
em caso de modificação da decisão anteriormente proferida.

98

Art. 271. Não descaracterizam o exercício em condições especiais os


períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista,
99 inclusive férias, bem como os de percepção de salário-maternidade,
desde que, à data do afastamento o segurado esteja exposto aos
agentes prejudiciais à saúde de que trata o art. 268.

100

101

102
§ 1º A redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva
103 de trabalho ou sentença normativa não descaracteriza a atividade
especial.
104

§ 2º A partir de 1º de julho de 2020, data da publicação do Decreto nº


10.410, de 30 de junho de 2020, os períodos de afastamento
105
decorrentes de gozo de benefício por incapacidade, inclusive o
acidentário, não serão considerados como sendo de atividade especial.

106

Art. 272. São considerados formulários de reconhecimento de períodos


107
laborados em atividades especiais, legalmente previstos:

108
I - os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em
109
condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003; e

110
II - o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP - emitido a partir de 1º
111
de janeiro de 2004.
112
§ 1º Na hipótese do inciso I do caput poderá ser exigida a apresentação
113 do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, na
forma do art. 276.
114
§ 2º Em relação ao Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, será válida
115 a apresentação de documento eletrônico previsto no eSocial para esta
finalidade.
116
Art. 273. Os formulários indicados no art. 272 serão aceitos quando
117
emitidos:
118
119 I - pela empresa, no caso de segurado empregado;
120
II - pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado
121
filiado;
122

III - pelo órgão gestor de mão de obra - OGMO - ou pelo sindicato da


123 categoria no caso de trabalhador avulso portuário a ele vinculado que
exerça suas atividades na área dos portos organizados;

124
IV - pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador avulso portuário
125 a ele vinculado que exerça suas atividades na área dos terminais de uso
privado; e
126
V - pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador avulso não
127
portuário a ele vinculado.
128

Parágrafo único. Quando houver prestação de serviço mediante cessão


ou empreitada de mão de obra de cooperativa de trabalho ou empresa
contratada, os formulários mencionados no art. 272 emitidos por elas,
129
terão como base os laudos técnicos de condições ambientais de
trabalho emitidos pela empresa contratante, quando o serviço for
prestado em estabelecimento da contratante.

130
Art. 274. Para caracterizar o exercício de atividade em condições
131 especiais que prejudiquem a saúde, o segurado empregado ou o
trabalhador avulso deverão apresentar os seguintes documentos:

132
I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da
133
publicação da Lei nº 9.032:
134
135 a) para períodos enquadráveis por categoria profissional:
136

1. Carteira Profissional - CP - ou Carteira de Trabalho e Previdência Social


- CTPS, ficha ou livro de registro de empregado, no caso do segurado
137 empregado, e certificado do OGMO ou sindicato da categoria
acompanhado de documento contemporâneo que comprove o exercício
de atividade, no caso do trabalhador avulso; ou

138
2. formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições
139
especiais, dispostos no art. 272;
140
141 b) para períodos enquadráveis por agentes prejudiciais à saúde:
142

1. os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em


condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003, e quando se
143 tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a
apresentação, também, do Laudo Técnico que embasou o
preenchimento do formulário; ou

144
2. Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP - emitido a partir de 1º de
145
janeiro de 2004;
146
II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da
147 publicação da Lei nº 9.032, a 13 de outubro de 1996, véspera da
publicação da Medida Provisória nº 1.523:
148

a) os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em


condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003, e quando se
149 tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a
apresentação, também, do Laudo Técnico que embasou o
preenchimento do formulário; ou

150
b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP emitido a partir de 1 de
151
janeiro de 2004;
152
III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da
publicação da Medida Provisória nº 1.523, e 31 de dezembro de 2003,
153
data estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo
§ 3º do art. 68 do RPS:
154

a) os antigos formulários de comprovação de períodos laborados em


atividades especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003 e LTCAT para
155 exposição a qualquer agente prejudicial à saúde ou demais
demonstrações ambientais arroladas no inciso V do caput do art. 277;
ou

156
b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP - emitido a partir de 1º de
157
janeiro de 2004;
158

IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, o


documento a ser apresentado deverá ser o PPP, conforme estabelecido
159
por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 2003, em
cumprimento ao § 3º do art. 68 do RPS.

160

§ 1º Para períodos laborados até 28 de abril de 1995, não será exigida a


apresentação dos formulários indicados nas alíneas "a" e "b" do inciso I
do caput, quando o enquadramento ocorrer por categoria profissional,
161
nos casos em que não for necessária nenhuma outra informação sobre a
atividade exercida, além da constante na CTPS para realização do
enquadramento.

162

§ 2º Nas hipóteses dos incisos II, III e IV do caput deverá ser exigida a
163 documentação comprobatória do exercício da função ou atividade,
disposta no item 1 da alínea "a" do inciso I do caput.

164

Art. 275. Para fins de caracterização de atividade especial exercida como


segurado contribuinte individual em condições especiais, a
165 comprovação da efetiva exposição aos agentes prejudiciais à saúde
será realizada mediante a apresentação dos seguintes documentos,
observado o disposto no art. 263:

166
I - por categoria profissional: documentos que comprovem, ano a ano, a
habitualidade na atividade arrolada para enquadramento, estando
167
dispensado de apresentar o formulário legalmente previsto no art. 272
para reconhecimento de períodos alegados como especiais; ou

168

II - por efetiva exposição a agentes prejudiciais a saúde: somente ao


contribuinte individual cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou
169 de produção, mediante apresentação dos formulários de comprovação
de atividade especiais, emitidos pela cooperativa, observado quanto
aos formulários o disposto nos incisos III e IV do caput do art. 274.

170
171 Subseção I - Do LTCAT
172

Art. 276. Quando da apresentação de LTCAT, serão observados os


173
seguintes elementos informativos básicos constitutivos:

174
175 I - se individual ou coletivo;
176
177 II - identificação da empresa;
178
179 III - identificação do setor e da função;
180
181 IV - descrição da atividade;
182
V - identificação do agente prejudicial à saúde, arrolado na Legislação
183
Previdenciária;
184
185 VI - localização das possíveis fontes geradoras;
186

187 VII - via e periodicidade de exposição ao agente prejudicial à saúde;

188
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente prejudicial à
189
saúde;
190
191 IX - descrição das medidas de controle existentes;
192
193 X - conclusão do LTCAT;
194
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de
195
segurança do trabalho; e
196
197 XII - data da realização da avaliação ambiental.
198

199

200

Art. 277. Para complementar ou substituir o LTCAT, quando for o caso,


201 serão aceitos, desde que informem os elementos básicos relacionados
no art. 276, os seguintes documentos:

202

I - laudos técnico-periciais realizados na mesma empresa, emitidos por


determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhistas, individuais
203 ou coletivas, acordos ou dissídios coletivos, ainda que o segurado não
seja o reclamante, desde que relativas ao mesmo setor, atividades,
condições e local de trabalho;

204
II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança
205
e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO;
206
III - laudos emitidos por órgãos da Secretaria de Trabalho do Ministério
207
do Trabalho e Previdência - MTP;
208
209 IV - laudos individuais acompanhados de:
210
a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando
211
o responsável técnico não for seu empregado;
212
b) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o
213
responsável técnico não for seu empregado; e
214
215 c) data e local da realização da perícia.
216
217 V - demonstrações ambientais:
218
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na NR
219
9, até 02 de janeiro de 2022;
220
b) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR 1, a
221
partir de 3 de janeiro de 2022;
222
c) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, na mineração, previsto
223
na NR 22;
224
d) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
225
Construção - PCMAT, previsto na NR 18;
226
e) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,
227
previsto na NR 7; e
228
f) Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural - PGRTR,
229
previsto na NR 31.
230
231 Parágrafo único. Não serão aceitos os seguintes laudos:
232

I - elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o atendimento


233
das condições previstas no inciso IV do caput;

234

235 II - relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor;

236
237 III - relativo a equipamento ou setor similar;
238
IV - realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício
239
da atividade; e
240
241 V - de empresa diversa.
242

Art. 278. As demonstrações ambientais referidas no inciso V do caput do


art. 277 devem ser atualizadas conforme periodicidade prevista na
243 legislação trabalhista, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no
ambiente de trabalho ou em sua organização, observado o parágrafo
único do art. 279.

244

Art. 279. Serão aceitos o LTCAT e os laudos mencionados nos incisos I a


IV do caput do art. 277 emitidos em data anterior ou posterior ao
245 período de exercício da atividade do segurado, desde que a empresa
informe expressamente que não houve alteração no ambiente de
trabalho ou em sua organização ao longo do tempo.
246
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput serão considerados
247 como alteração do ambiente de trabalho ou em sua organização, entre
outras, aquelas decorrentes de:
248
249 I - mudança de leiaute;
250
251 II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
252
253 III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
254

IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos na legislação trabalhista,


255
se aplicável.

256
Art. 280. O LTCAT e as demonstrações ambientais deverão embasar o
preenchimento da GFIP, eSocial ou de outro sistema que venha a
257
substituí-la, e dos formulários de comprovação de períodos laborados
em atividade especial.
258

Parágrafo único. O INSS poderá solicitar o LTCAT ou as demais


demonstrações ambientais, ainda que não exigidos inicialmente, toda
vez que concluir pela necessidade da análise deles para subsidiar a
259
decisão do enquadramento da atividade especial, estando a empresa
obrigada a prestar as informações na forma do inciso III do art. 225 do
RPS.

260
261 Subseção II
262
263 Do PPP
264

Art. 281. O PPP constitui-se em um documento histórico laboral do


265 trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, conforme formulário
do Anexo XVII, que deve conter as seguintes informações básicas:

266
267 I - dados administrativos da empresa e do trabalhador;
268
269 II - registros ambientais; e
270
271
272
273 III - responsáveis pelas informações.
274
§ 1º O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou
275 seu preposto, que assumirá a responsabilidade sobre a fidedignidade
das informações prestadas quanto à:
276
277 I - fiel transcrição dos registros administrativos; e
278
II - veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos
279
de responsabilidade da empresa.
280

§ 2º Deverá constar no PPP o nome e o CPF do responsável pela


281
assinatura do documento.

282
§ 3º A prestação de informações falsas no PPP constitui crime de
falsidade ideológica, nos termos do art. 299 do Código Penal, bem como
283
crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do
Código Penal.
284

§ 4º O PPP dispensa a apresentação de laudo técnico ambiental para fins


de comprovação de condição especial de trabalho, desde que todas as
285
informações estejam adequadamente preenchidas e amparadas em
laudo técnico.

286

§ 5º Sempre que julgar necessário, o INSS poderá solicitar documentos


287 para confirmar ou complementar as informações contidas no PPP, de
acordo com § 7º do art. 68 e inciso III do art. 225, ambos do RPS.

288

§ 6º O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações


prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico
previdenciário, podendo inclusive solicitar a retificação de informações
289
quando em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho,
conforme orientação a ser estabelecida em ato do Ministro de Estado
do Trabalho e Previdência.

290
§7º Quando da implantação do PPP em meio digital, o layout do
formulário previsto no Anexo XVII poderá ser alterado para melhor
291
visualização em formato eletrônico, desde que mantido inalterado o
conteúdo do documento.
292
Art. 282. Além da comprovação do exercício em atividade especial, o
293
PPP tem como finalidade:
294
I - comprovar as condições para obtenção do direito a benefícios e
295
serviços previdenciários;
296

II - fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo empregador


perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos,
297
de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja
ele individual ou difuso e coletivo;

298

III - fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo real, de


modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus
299
diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite
ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; e

300

IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases


de informações fidedignas, como fonte primária de informação
301
estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.

302

Art. 283. As informações constantes no PPP são de caráter privativo do


trabalhador, constituindo crime nos termos da Lei nº 9.029, de 1995,
303 práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem,
bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida
pelos órgãos públicos competentes.

304

Art. 284. A partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela


Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 2003, a empresa ou equiparada
à empresa deverá preencher o formulário PPP de forma individualizada
para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
305
cooperados, que trabalhem expostos a agentes prejudiciais à saúde,
ainda que não presentes os requisitos para fins de enquadramento de
atividade especial, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção,
coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

306
§ 1º A partir da implantação em meio digital do PPP ou de documento
que venha a substituí-lo, esse formulário deverá ser preenchido para
307 todos os segurados empregados, avulsos e cooperados vinculados a
cooperativas de trabalho ou de produção, independentemente do ramo
de atividade da empresa, da exposição a agentes prejudiciais à saúde.

308

§ 2º A implantação do PPP em meio digital, ou de documento que


309 venha substituí-lo nesse formato, será gradativa e haverá período de
adaptação conforme critérios definidos pela Previdência Social.

310

§ 3º A declaração de inexistência de exposição a riscos físicos, químicos


311
e biológicos ou associação desses agentes no PPP poderá ser feita:

312

I - para a Microempresa - ME e a Empresa de Pequeno Porte - EPP


embasada na declaração eletrônica de ausência de riscos físicos,
313 químicos e biológicos prevista no item 1.8.4 da NR 1, com redação dada
pela Redação dada pela Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de
2020;

314

II - para o Micro Empreendedor Individual - MEI sempre que nas fichas


com orientações sobre as medidas de prevenção a serem adotadas de
acordo com a atividade econômica de desenvolvida, nos termos do item
315
1.8.2 da NR 1, com redação dada pela Redação dada pela Portaria SEPRT
nº 6.730, de 9 de março de 2020, não existir a indicação de exposição a
agentes físicos, químicos ou biológicos; e

316

III - para todas as empresas quando no inventário de riscos do Programa


de Gerenciamento de Riscos (PGR) de que trata o item 1.5.7 da NR 1 do
317 Ministério do Trabalho e Previdência for constatada a inexistência de
riscos físicos, químicos e biológicos previstos no anexo IV do
Regulamento da Previdência Social.

318

319

320

§ 4º O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que


321
implique mudança das informações contidas nas suas seções.

322
323

324
§ 5º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar e manter
325 atualizado o PPP para os segurados referidos no caput, bem como
fornecê-lo nas seguintes situações:
326

I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da


327 cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, com
fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;

328

II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento


329
de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;

330
III - para fins de análise de benefícios e serviços previdenciários e
331
quando solicitado pelo INSS;
332

IV - para simples conferência por parte do trabalhador, quando da


333
revisão do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; e

334
335 V - quando solicitado pelas autoridades competentes.
336

§ 6º A partir da implantação do PPP em meio digital, as informações


disponibilizadas, pela empresa através do eSocial, serão disponibilizadas
337 ao segurado pelo INSS, ficando a empresa ou equiparado responsável
pela disponibilização ao trabalhador das informações referentes ao
período anterior a tal implantação.

338

§ 7º A exigência da informação no PPP, em relação aos agentes nocivos


químicos e físicos, para os quais haja limite de tolerância estabelecido
339 na legislação trabalhista e aplicável no âmbito da legislação
previdenciária, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação e, aos
demais agentes nocivos, à efetiva exposição no ambiente de trabalho.

340

§ 8º A comprovação da entrega do PPP disposta no inciso I do § 5º


341 poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão ou de desfiliação,
bem como em recibo à parte.

342
§ 9º O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador disposta no
343
inciso I do § 4º deverão ser mantidos na empresa por 20 (vinte) anos.

344

Art. 285. Quando apresentado o PPP, deverão ser observadas quanto ao


345 preenchimento, para fins de comprovação de efetiva exposição do
segurado a agentes prejudiciais à saúde, as seguintes situações:

346

I - para atividade exercida até 13 de outubro de 1996, véspera da


347
publicação da Medida Provisória nº 1.523:

348

a) quando não se tratar de ruído, fica dispensado o preenchimento do


349
campo referente ao responsável pelos Registros Ambientais; e

350

b) fica dispensado o preenchimento dos campos referentes às


351
informações de Equipamentos de Proteção Coletiva- EPC eficaz.

352

II - para atividade exercida até 3 de dezembro de 1998, data da


publicação da Medida Provisória nº 1.729, convertida na Lei nº 9.732,
353 de 11 de dezembro de 1998, fica dispensado o preenchimento dos
campos referentes às informações de Equipamento de Proteção
Individual- EPI eficaz; e

354

III - para atividade exercida até 31 de dezembro de 1998, fica


355
dispensado o preenchimento do campo código de ocorrência GFIP.

356

357

358
Seção V - Das disposições relativas ao enquadramento por exposição a
359
agentes prejudiciais à saúde
360
361 Subseção I - Das Disposições Gerais
362
Art. 286. O enquadramento de períodos de atividade especial
dependerá de comprovação, perante o INSS, da efetiva exposição do
363
segurado a agentes prejudiciais à saúde durante determinado tempo de
trabalho permanente.

364

§ 1º Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido


de forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do
365 empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente
prejudicial à saúde seja indissociável da produção do bem ou da
prestação do serviço.

366
§ 2º Para períodos trabalhados até 28 de abril de 1995, véspera da
367 publicação da Lei nº 9.032, de 1995, não será exigido o requisito de
permanência indicado no caput.
368

Art. 287. São consideradas atividades especiais, conforme definido no


Anexo IV do RPS, a exposição a agentes prejudiciais à saúde, em
concentração, intensidade e tempo de exposição que ultrapassem os
369
limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos, ou
que, dependendo do agente, torne a efetiva exposição em condição
especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação qualitativa.

370
§ 1º A análise da atividade especial de que trata o caput será feita pela
371
Perícia Médica Federal.
372

§ 2º Para requerimentos a partir de 17 de outubro de 2013, data da


publicação do Decreto nº 8.123, de 16 de outubro de 2013, poderão ser
373 considerados os agentes prejudiciais à saúde reconhecidamente
cancerígenos em humanos, aqueles listados pelo Ministério do Trabalho
e Previdência, desde que constem no Anexo IV do RPS.

374
§ 3º Os agentes prejudiciais à saúde não arrolados no Anexo IV do RPS
não serão considerados para fins de caracterização de período exercido
375
em condições especiais, mesmo que constem na lista referida no
parágrafo anterior.
376
§ 4º Sem prejuízo do disposto no § 3º, as atividades constantes no
Anexo IV do RPS são exaustivas, ressalvadas as exclusivamente
377 relacionadas aos agentes nocivos químicos, que são exemplificativas,
observado, nesse caso, a obrigatória relação com os agentes
prejudiciais no Anexo IV do RPS.

378

§ 5º O exercício de funções de chefe, gerente, supervisor ou outra


atividade equivalente e servente, desde que observada a exposição a
379 agentes prejudiciais à saúde químicos, físicos, biológicos ou associação
de agentes, não impede o reconhecimento de enquadramento do
tempo de serviço exercido em condições especiais.

380

§ 6º Para períodos trabalhados anteriores ao Anexo IV do RPS, ou seja, 5


de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, são válidos
381 os enquadramentos realizados com fundamento nos Quadros Anexos
aos Decretos nº 53.831, de 1964 e Decreto nº 83.080, de 1979, no que
couber.

382

383 Subseção II - Da Metodologia e Procedimentos de Avaliação Ambiental

384

Art. 288. Os procedimentos técnicos de avaliação ambiental, ressalvadas


385
as disposições em contrário, deverão considerar:

386
I - a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes
387 prejudiciais à saúde estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional
- NHO da FUNDACENTRO; e
388
II - os limites de tolerância estabelecidos no Anexo IV do Decreto nº
389
3.048, de 1999 ou na sua ausência, na NR-15, do MTP.
390

§ 1º Para o agente químico benzeno, também deverão ser observados a


391 metodologia e os procedimentos de avaliação ambiental dispostos nas
Instruções Normativas MTE/SSST nº 1 e 2, de 20 de dezembro de 1995.

392

§ 2º O Ministério do Trabalho e Previdência definirá as instituições que


393 deverão estabelecer as metodologias e procedimentos de avaliação
ambiental não contempladas pelas NHO da FUNDACENTRO.

394
Art. 289. Deverão ser consideradas as normas referenciadas nesta seção
395
vigentes à época da avaliação ambiental.
396

Parágrafo único. As metodologias e os procedimentos de avaliação


contidos nesta Instrução Normativa somente serão exigidos para as
397
avaliações realizadas a partir de 1º de janeiro de 2004, sendo facultado
à empresa a sua utilização antes desta data.

398
399 Subseção III - Dos Equipamentos de Proteção
400

Art. 290. Será considerada a adoção de Equipamento de Proteção


Coletiva - EPC que elimine ou neutralize a nocividade, desde que
401 asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante e respectivo plano de
manutenção, estando essas devidamente registradas pela empresa.

402

Parágrafo único. Nos casos de exposição do segurado ao agente nocivo


ruído, acima dos limites legais de tolerância, a declaração do
empregador o âmbito o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP),
403
sobre a eficácia do Equipamento de Proteção Individual (EPI), não
descaracteriza o enquadramento como atividade especial para fins de
aposentadoria.

404

Art. 291. Somente será considerada a adoção de Equipamento de


Proteção Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas a partir
de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da Medida Provisória nº
1.729, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde
405
que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja
respeitado o disposto na NR-06 do MTE, havendo ainda necessidade de
que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:

406

I - da hierarquia estabelecida na legislação trabalhista, ou seja, medidas


de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
407
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou provisoriamente até a implementação do EPC ou, ainda,
em caráter complementar ou emergencial;

408
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao
409 longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada
às condições de campo;
410
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do
411
Ministério do Trabalho e Previdência ou do órgão que venha sucedê-la;

412

IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais,


413
comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria; e

414
415 V - da higienização.
416
Parágrafo único. Entende-se como prova incontestável de eliminação ou
neutralização dos riscos pelo uso de EPI, citado no Parecer
417
CONJUR/MPS/Nº 616/2010, de 23 de dezembro de 2010, o
cumprimento do disposto neste artigo.
418
419 Subseção IV - Do Agente prejudicial à saúde Ruído
420

Art. 292. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à caracterização


de atividade especial quando os níveis de pressão sonora estiverem
421
acima de 80 (oitenta) dB (A), 90 (noventa) dB (A) ou 85 (oitenta e cinco)
dB (A), conforme o caso, observado o seguinte:

422
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,
de 1997, será efetuado o enquadramento de atividade especial quando
423
a exposição for superior a 80 (oitenta) dB (A), devendo ser informados
os valores medidos;
424

II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de


1997, até 10 de outubro de 2001, véspera da publicação da Instrução
425
Normativa INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de 2001, será efetuado o
enquadramento quando a exposição for superior a 90 (noventa) dB (A);

426

III - de 11 de outubro de 2001, data da publicação da Instrução


Normativa nº 57, de 2001, até 18 de novembro de 2003, véspera da
publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, será
427
efetuado o enquadramento de atividade especial quando a exposição
for superior a 90 (noventa) dB (A), devendo ser anexado o histograma
ou memória de cálculos; e

428
IV - a partir de 1º de janeiro de 2004, será efetuado o enquadramento
quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85
429 (oitenta e cinco) dB (A), conforme NHO 1 da FUNDACENTRO, sendo
facultado à empresa a sua utilização a partir de 19 de novembro de
2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003, aplicando:

430
a) os limites de tolerância definidos no Quadro do Anexo I da NR-15 do
431
MTE; e
432
b) as metodologias e os procedimentos de avaliação ambiental
433
definidos nas NHO-01 da FUNDACENTRO.
434

435 Subseção V - Do Agente prejudicial à saúde Temperaturas Anormais

436
Art. 293. A exposição ocupacional ao calor em ambientes fechados ou
437 ambientes com fonte artificial de calor, dará ensejo à caracterização de
atividade especial quando:
438
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,
de 1997, estiver acima de 28°C (vinte e oito) graus Celsius, não sendo
439
exigida a medição em índice de bulbo úmido termômetro de globo -
IBUTG;
440

II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de


1997, até 18 de novembro de 2003, véspera da publicação do Decreto
nº 4.882, de 2003, estiver em conformidade com o Anexo 3 da NR-15 do
441
MTE, Quadros 1, 2 e 3, atentando para as taxas de metabolismo por tipo
de atividade e os limites de tolerância com descanso no próprio local de
trabalho ou em ambiente mais ameno; e

442

III - a partir de 1º de janeiro de 2004, para o agente físico calor, forem


ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do
MTE, com avaliação segundo as metodologias e os procedimentos
443
adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a
sua utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação
do Decreto nº 4.882, de 2003.

444
Parágrafo único. Considerando o disposto no item 2 da parte que trata
dos Limites de Tolerância para Exposição ao Calor, em Regime de
Trabalho Intermitente com Períodos de Descanso no Próprio Local de
445
Prestação de Serviço, do Anexo 3 da NR-15 do MTE e no art. 253 da CLT,
os períodos de descanso são considerados tempo de serviço para todos
os efeitos legais.

446
447 Subseção VI - Do Agente prejudicial à saúde Radiação Ionizante
448
Art. 294. A exposição ocupacional a radiações ionizantes dará ensejo à
449
caracterização da atividade especial quando:
450

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,


de 1997, de forma qualitativa em conformidade com o código 1.0.0 do
451
Quadro Anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964, ou Código 1.0.0 do Anexo
I do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunção de exposição; e

452

II - a partir de 6 de março de 1997, quando forem ultrapassados os


453
limites de tolerância estabelecidos no Anexo 5 da NR-15 do MTE.

454

Art. 295. Quando se tratar de exposição ao raio-X em serviços de


radiologia, deverá ser obedecida a metodologia e os procedimentos de
455
avaliação ambiental constantes na NHO-05 da FUNDACENTRO. Para os
demais casos, aqueles constantes na Resolução CNENNE-3.01.

456

457 Subseção VII - Do Agente prejudicial à saúde Vibração/Trepidação

458

Art. 296. A exposição ocupacional a vibrações, localizadas ou no corpo


459
inteiro, dará ensejo à caracterização de atividade especial quando:

460

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,


de 1997, poderá ser qualitativa, nas atividades descritas com o código
1.1.4 no Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979, ou quantitativa,
461
quando a vibração for medida em golpes por minuto (limite de
tolerância de 120/min), de acordo com o código 1.1.5 do Quadro
Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964;

462
II - a partir de 6 de março de 1997, quando forem ultrapassados os
limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para
463 Normalização - ISO, em suas Normas ISO nº 2.631 e ISO/DIS nº 5.349,
respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que
elas autorizam; e

464

III - a partir de 13 de agosto de 2014, quando forem ultrapassados os


limites de tolerância definidos no Anexo 8 da NR-15 do MTE, com
avaliação segundo as metodologias e os procedimentos adotados pelas
465
NHO-09 e NHO-10 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua
utilização a partir de 10 de setembro de 2012, data da publicação das
referidas normas.

466
467 Subseção VIII - Do Agente prejudicial à saúde Químico
468
Art. 297. Para caracterização da atividade especial por exposição
469 ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do
Anexo IV do RPS, a análise deverá ser realizada:
470

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,


de 1997, de forma qualitativa em conformidade com o código 1.0.0 do
471
Quadro Anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 ou Código 1.0.0 do Anexo
I do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunção de exposição;

472

II - a partir de 6 de março de 1997, em conformidade com o Anexo IV do


RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 1997, ou do RPS, aprovado
473
pelo Decreto nº 3.048, de 1999, dependendo do período, devendo ser
avaliados conformes os Anexos 11, 12, 13 e 13-A da NR15 do MTE; e

474

III - a partir de 1º de janeiro de 2004 segundo as metodologias e os


procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03, NHO-04 e NHO-07 da
475 FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua utilização a partir de
19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de
2003.

476
477

478
479 Subseção IX - Do Agente prejudicial à saúde Cancerígeno
480
Art. 298. Para caracterização da atividade especial por exposição aos
agentes prejudiciais à saúde reconhecidamente cancerígenos em
481
humanos, listados na Portaria Interministerial nº 9, de 7 de outubro de
2014, deverá ser observado o seguinte:
482

I - serão considerados agentes reconhecidamente cancerígenos os


483 constantes do Grupo 1 da lista da LINACH que possuam o Chemical
Abstracts Service - CAS e que constem no Anexo IV do RPS;

484
II - a avaliação da exposição aos agentes prejudiciais à saúde
485 reconhecidamente cancerígenos será apurada na forma qualitativa,
conforme § 2º e 3° do art. 68 do RPS; e
486

III - a avaliação da exposição aos agentes prejudiciais à saúde


reconhecidamente cancerígenos deverá considerar a possibilidade de
487 eliminação da nocividade e descaracterização da efetiva exposição, pela
adoção de medidas de controle previstas na legislação trabalhista,
conforme § 4º do art. 68 do RPS.

488
§ 1º O disposto nos incisos I e II deverá ser aplicado para períodos
489 laborados a partir de 8 de outubro de 2014, data da publicação da
Portaria Interministerial nº 9.
490
§ 2º O disposto no inciso III se aplica para períodos laborados a partir de
491 1º de julho de 2020, data da publicação do Decreto nº 10.410, de 30 de
junho de 2020.
492
493 Subseção X - Do Agente prejudicial à saúde Infectocontagioso
494
Art. 299. A exposição ocupacional a agentes prejudiciais à saúde de
495 natureza biológica infectocontagiosa dará ensejo à caracterização de
atividade especial, para a qual se destaca:
496

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,


de 1997, no caso do enquadramento dos trabalhadores expostos ao
contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, de assistência
médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, este poderá
497 ser caracterizado, independentemente da atividade ter sido exercida
em estabelecimentos de saúde e de acordo com o código 1.0.0 do
Quadro Anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e do Anexo I do Decreto
nº 83.080, de 1979, considerando as atividades profissionais
exemplificadas; e

498

II - a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº


2.172, de 1997, no que se refere aos estabelecimentos de saúde,
citados no Anexo IV do RBPS e RPS, somente serão enquadradas nestes
casos as atividades exercidas em contato com pacientes acometidos por
499
doenças infectocontagiosas ou com manuseio de materiais
contaminados, considerando unicamente as atividades relacionadas no
Anexo IV do RBPS e RPS, aprovados pelos Decretos nº 2.172, de 1997 e
nº 3.048, de 1999, respectivamente.

500

501 Subseção XI - Do Agente prejudicial à saúde Pressão Atmosférica

502

Art. 300. A exposição ocupacional à pressão atmosférica anormal dará


503 ensejo à caracterização de atividade especial para períodos
trabalhados:

504
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,
de 1997, através do código 1.1.7 do Anexo III do Decreto nº 53.831, de
505
1964 ou do código 1.1.6 do Anexo I do Decreto nº 83.080, de 1979,
conforme o caso; e
506
II - a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº
507 2.172, de 1997, enquadramento nas atividades descritas conforme
determinado no código 2.0.5 do Anexo IV do RPS.
508
Subseção XII - Dos Agentes prejudiciais à saúde Frio, Eletricidade,
509
Radiação Não Ionizante e Umidade
510
Art. 301. Para as atividades com exposição aos agentes prejudiciais à
511 saúde frio, eletricidade, radiações não ionizantes e umidade, o
enquadramento somente será possível até 5 de março de 1997.

512
513 Subseção XIII - Da Associação de Agentes prejudiciais à saúde
514
Art. 302. A exposição ocupacional à associação de agentes dará ensejo
515 ao enquadramento exclusivamente nas atividades especificadas no
código 4.0.0. do Anexo IV do RPS.
516

517

518

519

520

521

522

523

524
525
526

527

528

529

530
531
532
533
534

535
536

537

538

539

540

541

542
543
544

545

546

547

548

549

550

551

552

553

554
555

556

557

558

559

560

561

562

563

564

565

566

567

568

569

570

571

572
573
LEGENDA
Texto acrescentado
Exclusão completa de texto
Texto alterado

arativo entre a IN 77 com a IN 128


CORRESPONDENTE DA IN 77

Art. 246. A concessão de aposentadoria especial, uma vez cumprida a


carência exigida, dependerá de caracterização da atividade exercida em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
durante o período de quinze, vinte ou 25 (vinte ecinco) anos, conforme
o caso, podendo ser enquadrado nesta condição:
I- por categoria profissional até 28 de abril de 1995, vésperada
publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, conforme critérios
disciplinados nos arts. 269 a 275 desta IN; e ou

II - por exposição à agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a


associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridadefísica, em
qualquer época, conforme critérios disciplinadosnos arts. 276 a 290
desta IN.

Parágrafo único. Para fins de concessão de aposentadoria especial, além


dos artigos mencionados nos incisos I e II deste artigo,deverá ser
observado, também, o disposto nos arts. 258 a 268 e arts.296 a 299.
Art. 247. A aposentadoria especial será devida, somente, aos segurados:

I - empregado;

II - trabalhador avulso;

III - contribuinte individual por categoria profissional até 28 de abril de


1995; e

IV - contribuinte individual cooperado filiado à cooperativade trabalho


ou de produção, para requerimentos a partir de 13 dedezembro de
2002, data da publicação da MP nº 83, de 2002, por exposição à
agente(s) nocivo(s).

Art. 249. Para fins de concessão de aposentadoria especial somente


serão considerados os períodos de atividade especial, sendo vedada a
conversão de tempo comum em especial.

Art. 250. O direito à aposentadoria especial não fica prejudicadona


hipótese de exercício de atividade em mais de um vínculo,com tempo
de trabalho concomitante (comum e especial), desdeque constatada a
nocividade do agente e a permanência em, pelo menos, um dos vínculos
nos termos do art. 276.

Art. 251. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou


mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à
integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo
exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos serão
somados, após a conversão do tempo relativoàs atividades não
preponderantes, cabendo, dessa forma, a concessãoda aposentadoria
especial com o tempo exigido para a atividadepreponderante não
convertida.
Parágrafo único. Será considerada atividade preponderante aquela que,
após a conversão para um mesmo referencial, tenha maiornúmero de
anos.

Art. 254. A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29


de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de1995, em virtude
da exposição do trabalhador a agentes nocivos, serácessada pelo INSS,
se o beneficiário permanecer ou retornar à atividade que enseje a
concessão desse benefício, na mesma ou em outra empresa, qualquer
que seja a forma de prestação de serviço ou categoriade segurado.

§ 1º A cessação do benefício de que trata o caput ocorrerá da seguinte


forma:

I - a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº


1.729, de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 1998, para as
aposentadorias concedidas no período anterior à edição do referido
diploma legal; e

II - a partir da data do efetivo retorno ou da permanência, para as


aposentadorias concedidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da
publicação da MP nº 1.729, de 1998.

§ 2º A cessação do benefício deverá ser precedida de procedimento que


garanta o contraditório e a ampla defesa do segurado.

§3º Não será considerado permanência ou retorno à atividade o


período entre a data do requerimento da aposentadoria especiale a
data da ciência da decisão concessória do benefício.
Art. 276. O enquadramento de períodos exercidos em condições
especiais por exposição a agentes nocivos dependerá de comprovação,
perante o INSS, de efetiva exposição do segurado a agentesnocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciaisà
saúde ou à integridade física durante tempo de trabalho permanente,
não ocasional nem intermitente.
Art. 291. São considerados para caracterização de atividade exercida
em condições especiais os períodos de descanso determinados pela
legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento decorrentes
de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez
acidentários, bem como os de recebimento de
saláriomaternidade,desde que, à data do afastamento, o segurado
estivesse exercendo atividade considerada especial.

Parágrafo único. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de


benefício por incapacidade de espécie não acidentária não serão
considerados como sendo de trabalho sob condições especiais.

Art. 292. A redução de jornada de trabalho por acordo, convenção


coletiva de trabalho ou sentença normativa não descaracteriza a
atividade exercida em condições especiais.

Art. 260. Consideram-se formulários legalmente previstos para


reconhecimento de períodos alegados como especiais para finsde
aposentadoria, os antigos formulários em suas diversas denominações,
sendo que, a partir de 1º de janeiro de 2004, o formulário aque se
refere o § 1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, passou a ser o PPP.
§ 1º Para as atividades exercidas até 31 de dezembro de2003, serão
aceitos os antigos formulários, desde que emitidos atéessa data,
observando as normas de regência vigentes nas respectivasdatas de
emissão.

§ 2º Os formulários indicados no caput deste artigo serãoaceitos


quando emitidos:

a) pela empresa, no caso de segurado empregado;

b) pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado


filiado;

c) pelo órgão gestor de mão de obra ou pelo sindicato dacategoria no


caso de trabalhador avulso portuário a ele vinculado que exerça suas
atividades na área dos portos organizados;

d) pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador avulso portuário a


ele vinculado que exerça suas atividades na área dosterminais de uso
privado; e

e) pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador avulsonão


portuário a ele vinculado.
Art.258. Para caracterizar o exercício de atividade sujeita a condições
especiais o segurado empregado ou trabalhador avulso deverá
apresentar, original ou cópia autenticada da Carteira Profissional- CP
ou da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, observadoo art.
246, acompanhada dos seguintes documentos:

I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da


publicação da Lei nº 9.032, de 1995:

a) os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em


condições especiais emitidos até 31 de dezembro de2003, e quando se
tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a
apresentação, também, do Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho - LTCAT; ou

b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP emitido a partirde 1 de


janeiro de 2004;

II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da


publicação da Lei nº 9.032, de 1995, a 13 de outubro de 1996, véspera
da publicação da MP nº 1.523, de 1996:

a) os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em


condições especiais emitidos até 31 de dezembro de2003, e quando se
tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a
apresentação do LTCAT ou demais demonstrações ambientaisarroladas
no inciso V do caput do art. 261; ou
b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP emitido a partirde 1 de
janeiro de 2004;

III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da


publicação da MP nº 1.523, de 1996 a 31 de dezembro de2003, data
estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo § 3º
do art. 68 do RPS:

a) os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em


condições especiais emitidos até 31 de dezembro de2003 e, LTCAT para
exposição a qualquer agente nocivo ou demais demonstrações
ambientais arroladas no inciso V do caput do art. 261;ou

b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP emitido a partirde 1 de


janeiro de 2004;

IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de2004, o


documento a ser apresentado deverá ser o PPP, conforme estabelecido
por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de
2003, em cumprimento ao § 3º do art. 68 do RPS.

Art. 259. Para fins de caracterização de atividade exercida como


segurado contribuinte individual em condições especiais a comprovação
será realizada mediante a apresentação de original ou cópia
autenticada dos seguintes documentos:
I - por categoria profissional até 28 de abril de 1995, vésperada data da
publicação da Lei nº 9.032, de 1995, documentos quecomprovem, ano a
ano, a habitualidade e permanência na atividade exercida arrolada para
enquadramento, estando dispensado de apresentar o formulário
legalmente previsto no art. 258 desta IN parareconhecimento de
períodos alegados como especiais.

II - por exposição agentes nocivos, somente ao contribuinte individual


cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção, mediante
apresentação dos formulários de reconhecimento de períodos
laborados em condições especiais, emitidos pela cooperativa,
observados a alínea "b" do § 2° do art. 260 e o art. 295.

Art. 262. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientaisdo


Trabalho - LTCAT, quando apresentado, deverá ser verificadose
constam os seguintes elementos informativos básicos constitutivos:

I- se individual ou coletivo;

II - identificação da empresa;

III - identificação do setor e da função;

IV - descrição da atividade;

V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e


integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;

VI - localização das possíveis fontes geradoras;

VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;

VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;

IX - descrição das medidas de controle existentes;

X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ouengenheiro de
segurança; e

XII - data da realização da avaliação ambiental.

Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheirode


segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotaçãode
Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regionalde
Engenharia e Agronomia - CREA ou por médico do trabalho,indicando os
registros profissionais para ambos.

Art. 261. Poderão ser aceitos, em substituição ao LTCAT, e ainda de


forma complementar, desde que contenham os elementos
informativos básicos constitutivos relacionados no art. 262, os
seguintes documentos:

I - laudos técnico-periciais realizados na mesma empresa,nemitidos por


determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhistas, individuais
ou coletivas, acordos ou dissídios coletivos, ainda que o segurado não
seja o reclamante, desde que relativas ao mesmo setor, atividades,
condições e local de trabalho;

II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança


e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO;

III - laudos emitidos por órgãos do Ministério do Trabalho e Emprego -


MTE;

IV - laudos individuais acompanhados de:

a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando


o responsável técnico não for seu empregado;

b) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o


responsável técnico não for seu empregado; e

c) data e local da realização da perícia.

V - as demonstrações ambientais:

a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;


b) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;

c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção - PCMAT; e

d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO.

§1º Para o disposto no caput deste artigo, não será aceito:

I - laudo elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o


atendimento das condições previstas no inciso IV do caput deste artigo;

II - laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo


setor;

III - laudo relativo a equipamento ou setor similar;

IV - laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o


exercício da atividade; e

V - laudo de empresa diversa.

§ 2º As demonstrações ambientais referidas no inciso V do caput deste


artigo devem ser atualizadas pelo menos uma vez ao ano, quando da
avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteraçãono ambiente
de trabalho ou em sua organização, observado o § 4º deste artigo, por
força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18e da alínea "g" do
item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, ambos da NR-22,e todas do MTE.

§ 3º O LTCAT e os laudos mencionados nos incisos de I aIV do caput


deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao período de
exercício da atividade do segurado poderão ser aceitos desde que a
empresa informe expressamente que não houve alteração no ambiente
de trabalho ou em sua organização ao longo do tempo, observado o §
4º deste artigo.
§ 4º São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua
organização, entre outras, aquelas decorrentes de:

I - mudança de layout;

II - substituição de máquinas ou de equipamentos;

III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva;e

IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens doitem 9.3.6


da NR-09, aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junhode 1978, do
MTE, se aplicável.

Art. 263. O LTCAT e as demonstrações ambientais de que trata o inciso


V do caput do art. 261 deverão embasar o preenchimentoda GFIP e dos
formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições
especiais.

Parágrafo único. O INSS poderá solicitar o LTCAT ou as demais


demonstrações ambientais, ainda que não exigidos inicialmente, toda
vez que concluir pela necessidade da análise destes para subsidiar a
decisão de caracterização da atividade como exercida em condições
especiais, estando a empresa obrigada a prestar as informações na
forma do inciso III do art. 225 do RPS, aprovado peloDecreto nº 3.048,
de 1999.

Art. 264. O PPP constitui-se em um documento histórico laboral do


trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, conforme formulário
do Anexo XV, que deve conter as seguintes informações básicas:

I - Dados Administrativos da Empresa e do Trabalhador;

II - Registros Ambientais;

III - Resultados de Monitoração Biológica; e

IV - Responsáveis pelas Informações.


§ 1º O PPP deverá ser assinado pelo representante legal daempresa ou
seu preposto, que assumirá a responsabilidade sobre a fidedignidade
das informações prestadas quanto a:

a) fiel transcrição dos registros administrativos; e

b) veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos


de responsabilidade da empresa.

§ 2º Deverá constar no PPP o nome, cargo e NIT do responsável pela


assinatura do documento, bem como o carimbo daempresa com a
razão social, e o CNPJ.

§ 3º A prestação de informações falsas no PPP constitui crime de


falsidade ideológica, nos termos do art. 299 do CódigoPenal, bem como
crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do
Código Penal.

§ 4º O PPP dispensa a apresentação de laudo técnico ambiental para fins


de comprovação de condição especial de trabalho, desde que
demonstrado que seu preenchimento foi feito por Responsável Técnico
habilitado, amparado em laudo técnico pericial.

§ 5º Sempre que julgar necessário, o INSS poderá solicitar documentos


para confirmar ou complementar as informações contidas no PPP, de
acordo com § 7º do art. 68 e inciso III do art. 225, ambosdo RPS.

Art. 265. O PPP tem como finalidade:


I - comprovar as condições para obtenção do direito aos benefícios e
serviços previdenciários;

II - fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo empregador


perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos,
de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja
ele individual, ou difuso e coletivo;

III - fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo real, de


modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus
diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite
ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;e

IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases


de informações fidedignas, como fonte primária de informação
estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária
eepidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.

Parágrafo único. As informações constantes no PPP são de caráter


privativo do trabalhador, constituindo crime nos termos da Lei nº 9.029,
de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua
exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros,
ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

Art.266. A partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela


Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, a
empresa ou equiparada à empresa deverá preencher o formulário PPP,
conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados,
trabalhadores avulsos e contribuintes individuais cooperados, que
trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda
que não presentes os requisitos para fins de caracterização de
atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia dos
equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se
caracterizar a permanência.
§ 1º A partir da implantação do PPP em meio digital, este documento
deverá ser preenchido para todos os segurados, independentemente do
ramo de atividade da empresa, da exposição aagentes nocivos e deverá
abranger também informações relativas aosfatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.

§ 2º A implantação do PPP em meio digital será gradativa e haverá


período de adaptação conforme critérios definidos pela
PrevidênciaSocial.

§ 3º O PPP substitui os antigos formulários de reconhecimentode


períodos laborados em condições especiais, a partir de 1ºde janeiro de
2004, conforme art. 260.

§ 4º O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que


implique mudança das informações contidas nas suas seções.
§ 5º O PPP deverá ser emitido com base no LTCAT ou nas demais
demonstrações ambientais de que trata o inciso V do artigo 261.

§ 7º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar e manter


atualizado o PPP para os segurados referidos no caput, bem como
fornecê-lo nas seguintes situações:

I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da


cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, com
fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;

II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento


de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;

III - para fins de análise de benefícios e serviços previdenciários e


quando solicitado pelo INSS;

IV - para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma


vez ao ano, quando da avaliação global anual do Programade
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; e

V - quando solicitado pelas autoridades competentes.

§ 6º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos agentes


químicos e ao agente físico ruído, fica condicionada ao alcance dos
níveis de ação de que tratam os subitens do item 9.3.6, daNR-09, do
MTE, e aos demais agentes, a simples presença no ambientede
trabalho.

§ 8º A comprovação da entrega do PPP, na rescisão decontrato de


trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ouórgão gestor de
mão de obra, poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão ou de
desfiliação, bem como em recibo a parte.
§ 9º O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de
contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou
órgão gestor de mão de obra, deverão ser mantidos na empresa por
vinte anos.

Art. 268. Quando apresentado o PPP, deverão ser observadas, quanto


ao preenchimento, para fins de comprovação de enquadramento de
atividade exercida em condições especiais por exposição agentes
nocivos, o seguinte:

I - para atividade exercida até 13 de outubro de 1996, vésperada


publicação da MP 1.523, de 1996, quando não se tratar de ruído, fica
dispensado o preenchimento do campo referente ao responsável pelos
Registros Ambientais;

II - para atividade exercida até 13 de outubro de 1996,véspera da


publicação da MP 1.523, de 1996, fica dispensado o preenchimento dos
campos referentes às informações de EPC eficaz;

III- para atividade exercida até 03 de dezembro de 1998, data da


publicação da MP nº 1.729, de 02 de dezembro de 1998, convertida na
Lei. 9.732, de 11 de dezembro de 1998, fica dispensado o
preenchimento dos campos referentes às informações de EPI eficaz;

IV- para atividade exercida até 31 de dezembro de 1998, fica dispensado


o preenchimento do campo código de ocorrência GFIP; e

V - por força da Resolução do Conselho Federal de Medicina- CFM nº


1.715, de -8 de janeiro de 2004, não deve ser exigidoo preenchimento
dos campos de Resultados de Monitoração Biológicapara qualquer
período.
Art. 276. O enquadramento de períodos exercidos em condições
especiais por exposição a agentes nocivos dependerá de comprovação,
perante o INSS, de efetiva exposição do segurado a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
saúde ou à integridade física durante tempo de trabalho permanente,
não ocasional nem intermitente.

Art. 277. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde


ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS, a
exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à
associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de
exposição que ultrapasse os limites de tolerância estabelecidossegundo
critérios quantitativos, ou que, dependendo doagente, torne a simples
exposição em condição especial prejudicial à saúde, segundo critérios de
avaliação qualitativa.

§ 2º Para requerimentos a partir de 17 de outubro de 2013,data da


publicação do Decreto n° 8.123, de 16 de outubro de 2013,poderão ser
considerados os agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em
humanos, listados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 1º Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não serão


considerados para fins de caracterização de período exercido em
condições especiais.
§3º As atividades constantes no Anexo IV do RPS são exemplificativas,
ressalvadas as disposições contrárias.

Art. 290. O exercício de funções de chefe, gerente, supervisor ou outra


atividade equivalente e servente, desde que observada à exposição a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes,
não impede o reconhecimento de enquadramento do tempo de serviço
exercido em condições especiais.

Art. 279. Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental,


ressalvadas as disposições em contrário, deverão considerar:

I - a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos


estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional NHO da
FUNDACENTRO; e

II - os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.

§ 1º Para o agente químico benzeno, também deverão ser observados a


metodologia e os procedimentos de avaliação, dispostos nas Instruções
Normativas MTE/SSST nº 1 e 2, de 20 de dezembrode 1995.

§ 2º O Ministério do Trabalho e Emprego definirá as instituições que


deverão estabelecer as metodologias e procedimentos de avaliação não
contempladas pelas NHO da FUNDACENTRO.

§ 3º Deverão ser consideradas as normas referenciadas nesta Subseção,


vigentes à época da avaliação ambiental.
§ 4º As metodologias e os procedimentos de avaliação contidos nesta
instrução somente serão exigidos para as avaliações realizadasa partir
de 1º de janeiro de 2004, sendo facultado à empresaa sua utilização
antes desta data.

§ 5º Será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Coletiva -


EPC, que elimine ou neutralize a nocividade, desde queasseguradas as
condições de funcionamento do EPC ao longo dotempo, conforme
especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção,
estando essas devidamente registradas pela empresa.

§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento deProteção


Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas apartir de 3 de
dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 2 de
dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 dedezembro de
1998, e desde que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade
e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE, havendo ainda
necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela
empresa, no PPP, a observância:

I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja,


medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;

II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao


longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada
às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais,


comprovada mediante recibo assinado pelo usuário emépoca própria; e

V - da higienização.

§ 7º Entende-se como prova incontestável de eliminação dos riscos pelo


uso de EPI, citado no Parecer CONJUR/MPS/Nº616/2010, de 23 de
dezembro de 2010, o cumprimento do disposto no § 6º deste artigo.

Art. 280. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo a caracterização


de atividade exercida em condições especiais quando os níveis de
pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou 85
(oitenta e cinco) dB (A), conforme o caso, observado o seguinte:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decretonº 2.172,


de 1997, será efetuado o enquadramento quando a exposição for
superior a oitenta dB (A), devendo ser informados os valores medidos;

II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº2.172, de


1997, até 10 de outubro de 2001, véspera da publicação daInstrução
Normativa INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de 2001, será efetuado o
enquadramento quando a exposição for superior a noventa dB (A),
devendo ser informados os valores medidos;

III - de 11 de outubro de 2001, data da publicação da


InstruçãoNormativa nº 57, de 2001, até 18 de novembro de 2003,
véspera da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de
2003, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superiora
noventa dB (A), devendo ser anexado o histograma ou memória
decálculos; e
IV - a partir de 01 de janeiro de 2004, será efetuado o enquadramento
quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de 85
(oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária, conforme
NHO 1 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua utilização a
partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº
4.882, de 2003, aplicando:

a) os limites de tolerância definidos no Quadro do Anexo I da NR-15 do


MTE; e

b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da


FUNDACENTRO.

Art. 281. A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas


de fontes artificiais, dará ensejo à caracterização de atividade exercida
em condições especiais quando:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172,


de 1997, estiver acima de 28°C (vinte e oito) graus Celsius, não sendo
exigida a medição em índice de bulbo úmido termômetrode globo -
IBUTG;

II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº2.172, de


1997, até 18 de novembro de 2003, véspera da publicação do Decreto
nº 4.882, de 2003, estiver em conformidade com o Anexo3 da NR-15 do
MTE, Quadros 1, 2 e 3, atentando para as taxas de metabolismo por tipo
de atividade e os limites de tolerância com descanso no próprio local de
trabalho ou em ambiente mais ameno; e

III - a partir de 1 de janeiro de 2004, para o agente físico calor, forem


ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo3 da NR-15 do
MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os procedimentos
adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a
sua utilização a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação
do Decreto nº 4.882, de 2003.
Parágrafo único. Considerando o disposto no item 2 da parte que trata
dos Limites de Tolerância para exposição ao calor, emregime de
trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de
prestação de serviço do Anexo 3 da NR-15 do MTE e no art.253 da CLT,
os períodos de descanso são considerados tempo de serviço para todos
os efeitos legais.

Art. 282. A exposição ocupacional a radiações ionizantes dará ensejo à


caracterização de período especial quando:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decretonº 2.172,


de 1997, de forma qualitativa em conformidade com ocódigo 1.0.0 do
quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 ouCódigo 1.0.0 do Anexo I
do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunção de exposição;

II - a partir de 6 de março de 1997, quando forem ultrapassados os


limites de tolerância estabelecidos no Anexo 5 da NR-15 do MTE.

Parágrafo único. Quando se tratar de exposição ao raio-X em serviços de


radiologia, deverá ser obedecida a metodologia e os procedimentos de
avaliação constantes na NHO-05 da FUNDACENTRO, para os demais
casos, aqueles constantes na Resolução CNENNE-3.01.

Art.283. A exposição ocupacional a vibrações localizadas ou no corpo


inteiro dará ensejo à caracterização de período especialquando:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decretonº 2.172,


de 1997, de forma qualitativa em conformidade com ocódigo 1.0.0 do
quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 ouCódigo 1.0.0 do Anexo I
do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunçãode exposição;
II - a partir de 6 de março de 1997, quando forem ultrapassados os
limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para
Normalização - ISO, em suas Normas ISO nº 2.631 e ISO/DIS nº 5.349,
respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que
elas autorizam; e

III - a partir de 13 de agosto de 2014, para o agente físico vibração,


quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidosno Anexo
8 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os
procedimentos adotados pelas NHO-09 e NHO-10 da FUNDACENTRO,
sendo facultado à empresa a sua utilização a partir de 10 de setembro
de 2012, data da publicação das referidas normas.

Art. 284. Para caracterização de período especial por exposição


ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do
Anexo IV do RPS, a análise deverá ser realizada:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decretonº 2.172,


de 1997, de forma qualitativa em conformidade com o código 1.0.0 do
quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 ou Código 1.0.0 do Anexo I
do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunção de exposição;

II - a partir de 6 de março de 1997, em conformidade com oAnexo IV do


RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 1997, ou do RPS, aprovado
pelo Decreto nº 3.048, de 1999, dependendo do período, devendo ser
avaliados conformes os Anexos 11, 12, 13 e 13-A da NR-15 do MTE; e

III - a partir de 01 de janeiro de 2004 segundo as metodologiase os


procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03,NHO-04 e NHO-07 da
FUNDACENTRO, sendo facultado à empresa a sua utilização a partir de
19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de
2003.
Parágrafo único. Para caracterização de períodos com exposiçãoaos
agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos em humanos, listados
na Portaria Interministerial n° 9 de 07 de outubro de2014, Grupo 1 que
possuem CAS e que estejam listados no Anexo IV do Decreto n° 3.048,
de 1999, será adotado o critério qualitativo, não sendo considerados na
avaliação os equipamentos de proteção coletiva e ou individual, uma vez
que os mesmos não são suficientes para elidir a exposição a esses
agentes, conforme parecer técnico da FUNDACENTRO, de 13 de julho de
2010 e alteração do § 4° do art.68 do Decreto n° 3.048, de 1999.
Art. 285. A exposição ocupacional a agentes nocivos de natureza
biológica infectocontagiosa dará ensejo à caracterização de atividade
exercida em condições especiais:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decretonº 2.172,


de 1997, o enquadramento poderá ser caracterizado, para
trabalhadores expostos ao contato com doentes ou materiais
infectocontagiantes, de assistência médica, odontológica, hospitalar ou
outras atividades afins, independentemente da atividade ter sido
exercida em estabelecimentos e saúde e de acordo com o código 1.0.0
do quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964 e do Anexo I do
Decretonº 83.080, de 1979, considerando as atividades profissionais
exemplificadas; e

II - a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº


2.172, de 1997, tratando-se de estabelecimentos de saúde, somente
serão enquadradas as atividades exercidas em contato com pacientes
acometidos por doenças infectocontagiosas ou com manuseio de
materiais contaminados, considerando unicamente as atividades
relacionadas no Anexo IV do RPBS e RPS, aprovados pelosDecretos n°
2.172, de 1997 e n° 3.048, de 1999, respectivamente.

Art. 286. A exposição ocupacional a pressão atmosférica anormal dará


ensejo ao enquadramento nas atividades descritas conforme
determinado no código 2.0.5 do Anexo IV do RPS.
Art. 288. As atividades, de modo permanente, com exposição aos
agentes nocivos frio, eletricidade, radiações não ionizantes e umidade, o
enquadramento somente será possível até 5 de março de1997.

Art. 287. A exposição ocupacional a associação de agentes dará ensejo


ao enquadramento exclusivamente nas atividades especificadas no
código 4.0.0. do Anexo IV do RPS.

Art. 248. As informações constantes no CNIS serão observadaspara fins


do reconhecimento do direito à aposentadoria especial,nos termos do
art. 19 e § 3º do art. 68, ambos do RPS.

Parágrafo único. Fica assegurado ao INSS a contraprova dasinformações


referidas no caput no caso de dúvida justificada, desdeque comprovada
mediante o devido processo legal.

Art. 252. O direito à concessão de aposentadoria especial aosquinze e


aos vinte anos, constatada a nocividade e a permanência nostermos do
art. 278, aplica-se às seguintes situações:

I - quinze anos: trabalhos em mineração subterrânea, emfrentes de


produção, com exposição à associação de agentes físicos,químicos ou
biológicos; ou

II - vinte anos:

a) trabalhos com exposição ao agente químico asbestos(amianto); ou

b) trabalhos em mineração subterrânea, afastados das frentesde


produção, com exposição à associação de agentes físicos, químicosou
biológicos.

Art. 253. A data de início da aposentadoria especial seráfixada:

I - para o segurado empregado:

a) a partir da data do desligamento do emprego, quandorequerida até


noventa dias após essa data; ou
b) a partir da data do requerimento, quando não houverdesligamento
do emprego ou quando a aposentadoria for requeridaapós o prazo
estabelecido na alínea "a";

II - para os demais segurados, a partir da data entrada dorequerimento.

Art. 255. Os valores indevidamente recebidos deverão serdevolvidos ao


INSS, na forma dos arts. 154 e 365 do RPS.

Subseção I

Da aplicação da conversão de período de atividade especialaos demais


benefícios

Art. 256. O tempo de trabalho exercido sob condições


especiaisprejudiciais à saúde ou à integridade física do
trabalhador,conforme a legislação vigente à época da prestação do
serviço serásomado após a respectiva conversão ao tempo de trabalho
exercidoem atividade comum, qualquer que seja o período trabalhado,
aplicando-separa efeito de concessão de qualquer benefício, a tabela
deconversão constante no Anexo XXVIII.

Art. 257. Será considerado, para fins de alternância entreperíodos


comum e especial, o tempo de serviço militar, mandatoeletivo,
aprendizado profissional, tempo de atividade rural, contribuinteem
dobro ou facultativo, período de CTC do serviço público ebenefício por
incapacidade previdenciário (intercalado).

Art. 267. Quando o PPP for emitido para comprovar enquadramentopor


categoria profissional, na forma do Anexo II doRBPS, aprovado pelo
Decreto nº 83.080, de 1979 e a partir do código2.0.0 do quadro anexo
ao Decreto nº 53.831, de 1964, deverão serpreenchidos todos os
campos pertinentes, excetuados os referentes aregistros ambientais e
resultados de monitoração biológica.

Art. 278. Para fins da análise de caracterização da atividadeexercida em


condições especiais por exposição à agente nocivo, consideram-se:
I- nocividade: situação combinada ou não de substâncias,energias e
demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambientede
trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou àintegridade
física do trabalhador; e

II - permanência: trabalho não ocasional nem intermitente noqual a


exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do
contribuinteindividual cooperado ao agente nocivo seja indissociável
daprodução do bem ou da prestação do serviço, em decorrência
dasubordinação jurídica a qual se submete.

§ 1º Para a apuração do disposto no inciso I do caput, há quese


considerar se a avaliação de riscos e do agente nocivo é:

I - apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independentede


mensuração, constatada pela simples presença doagente no ambiente
de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13e 14 da Norma
Regulamentadora nº 15 - NR-15 do MTE, e no AnexoIV do RPS, para os
agentes iodo e níquel, a qual será comprovadamediante descrição:

a) das circunstâncias de exposição ocupacional a determinadoagente


nocivo ou associação de agentes nocivos presentes noambiente de
trabalho durante toda a jornada;

b) de todas as fontes e possibilidades de liberação dos


agentesmencionados na alínea "a"; e

c) dos meios de contato ou exposição dos trabalhadores, asvias de


absorção, a intensidade da exposição, a frequência e a duraçãodo
contato;

II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagemdos


limites de tolerância ou doses, dispostos nos Anexos1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12
da NR-15 do MTE, por meio da mensuração daintensidade ou da
concentração consideradas no tempo efetivo daexposição no ambiente
de trabalho.

§ 2º Quanto ao disposto no inciso II do caput deste artigo,não


descaracteriza a permanência o exercício de função de
supervisão,controle ou comando em geral ou outra atividade
equivalente,desde que seja exclusivamente em ambientes de trabalho
cuja nocividadetenha sido constatada.
Art. 289. As dúvidas para efeito de enquadramento por agentesnocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentesrelacionados no
Anexo IV do RPS serão resolvidas pelo Ministériodo Trabalho e Emprego
ou pelo Ministério da Previdência Social.
LEGENDA
ABCD Trexo incluído
ABCD Trecho do texto alterado
ABCD Trecho excluído
Planilha criada e desenvolvida por Thiago
Santos Machado em 15/04/2022.

Você também pode gostar