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“Numa época em que nosso mundo está cada vez mais fragmentado, esse
chamado pela totalidade é um bálsamo necessário para as nossas feridas
coletivas. Na medida em que procuramos responder a esse chamado, CosMos
nos oferece, como diz o nome, um guia claro, responsável e instigante para
ajudar a curar a nós mesmos e nosso planeta. Recomendo insistentemente este
livro. ”
— Dra. Marilyn Mandala Schlitz, vice-presidente de Research and
Education,
Institute of Noetic Sciences; coautora de Living Deeply:The Art
and Science of Transformation in Everyday Life
“O Cosmos, o mundo-totalidade, infinito na abordagem extremamente
imaginativa de Ervin Laszlo e Jude Currivan, mostra que a capacidade criativa
dos seres humanos é igualmente infinita. A faculdade distintiva é a nossa
esperança, a resposta para a consciência, a visão interior da inevitável
realidade do ser, da vida humana, que por meio do espírito é capaz de pensar
sem limites no espaço. Mundo/palavra! [world/word] Obrigado, Ervin e Jude,
por abrir nossa mente para perspectivas tão importantes e originais.”
— Federico Mayor, presidente da Foundation for a Culture of Peace;
ex-diretor-geral da UNESCO
CosMos
Unindo ciência e espiritualidade para um novo entendimento do universo e de
nós mesmos
Tradução
ALEPH TERUYA EICHEMBERG
NEWTON ROBERVAL EICHEMBERG
Editora
Cultrix
SÃO PAULO
Título original: Cosmos-A Co-creator's Guide to the Whole-World.
Copyright © 2008 Ervin Laszlo e Jude Currivan.
Publicado originalmente por Hay House Inc, USA.
Laszlo, Ervin
Cosmos : unindo ciência e espiritualidade para um novo entendimento do
universo e de nós mesmos / Ervin Laszlo, Jude Currivan ; tradução Aleph Teruya
Eichemberg, Newton Roberval Eichemberg. — São Paulo : Cultrix, 2010.
Título original: Cosmos.
Bibliografia.
ISBN 978-85-316-1106-3
1. Consciência 2. Cosmologia I. Currivan, Jude. II. Título.
10-14044 CDD-113
Ano: 2011
Edição: 1ª
Direitos de tradução para o Brasil adquiridos com exclusividade pela EDITORA
PENSAMENTO-CULTRIX LTDA.
Rua Dr. Mário Vicente, 368 — 04270-000 — São Paulo, SP
Fone: 2066-9000 — Fax: 2066-9008
E-mail: pensamento@cultrix.com.br
http://www.pensamento-cultrix.com.br
que se reserva a propriedade literária desta tradução.
Foi feito o depósito legal.
O Cosmos é tudo o que foi, é e será.
Introdução
PARTE I: O Mundo-Totalidade
Capítulo 5: In-formação
Capítulo 6: Linguagem Cósmica
Capítulo 7: Coerência
Capítulo 8: Experiência
Capítulo 9: Além do Cérebro
O Mundo-Totalidade
Tudo é Relativo
Um Universo “Brânico”
Realidade Integral
Ciclos Universais
Geometria Holográfica
Fractais
Ordem Harmônica
Atratores
Estados Críticos
Metrópoles e Conflitos
“Quando você está cortejando uma bela garota, uma hora parece
um segundo. Quando você está sentado em cinzas ardentes, um
segundo parece uma hora. Isso é relatividade.”
— ALBERT EINSTEIN
Yin e Yang
Relatividade
Simetrias Ocultas
Partículas e Ondas
Três-em-um
Harmonia Cotidiana
Harmonia Cósmica
Espirais Evolutivas
Harmônicos da Cocriação
Entropia e Evolução
O Vácuo Quântico
Espaço de Fase
Não localidade
O campo A
Por que nosso universo foi estabelecido com um nível tão alto de ordem inicial?
Por que os quanta são definidos como probabilidades e não como certezas?
Por que é tão difícil incluir a gravidade numa “teoria de tudo” física?
Quando lhe pediram para definir tempo, o físico John Wheeler certa vez
respondeu que o tempo é aquilo que impede que todas as coisas aconteçam de
uma só vez. Os cientistas ainda estão procurando por uma boa definição, porque
o problema do tempo é que ele parece não existir!
As teorias quântica e da relatividade usam, cada uma delas, uma
diferente noção de tempo. No mundo quântico, um relógio situado fora do
sistema que está sendo modelado mede o tempo. Na teoria da relatividade, um
relógio que faz parte do universo, que a teoria descreve, mede o tempo. E não há
nada na teoria que corresponda à nossa experiência do desdobramento do tempo
— em passado, presente e futuro. Muitos cientistas acreditam que a matemática
descreve a verdade em função de relações intemporais, permitindo que as leis da
física sejam formuladas com base na lógica que existe fora do tempo. O
problema é o desaparecimento do presente ou do vir-a-ser. Os físicos, sem fazer
muito alarde a respeito, têm eliminado o tempo dessa maneira pelo menos desde
os dias de Galileu.
Durante muitos anos, experimentos têm confirmado as previsões da
teoria da relatividade de que o tempo desacelera sua marcha à medida que um
objeto acelera (assim como a força da gravidade aumenta). O único atributo de
qualquer tipo de relógio, que sempre mede o fluxo do tempo, que permanece
inalterável, é o fato de que ele mostra as causas precedendo os efeitos. E, apesar
de uma profusão de experimentos, tanto na física quanto nas pesquisas sobre a
consciência, embora nossas noções de tempo estejam se tornando muito mais
fluidas, o alicerce da causa e efeito permanece.
Podemos rastrear a experiência fundamental da causa e efeito e a
unidirecionalidade do tempo até o início de nosso universo e de sua gênese
ordenada. Naquele instante, a entropia estava em seu nível mais baixo, e a partir
dele, passou a existir apenas uma via a partir da qual ela poderia mudar. Seu
aumento inevitável fez com que a flecha do tempo alçasse voo. Porém, com o
nosso conceito de realidade integral e com a natureza do campo A de permear
tudo, podemos agora ter condições de sugerir uma nova perspectiva para o
profundo mistério do próprio tempo — um modelo que reconhece tanto a
cumulatividade do passado como o enfoque cocriativo do presente.
A relatividade do espaço-tempo significa que não há pontos de vista
privilegiados, tanto no espaço como em toda a extensão do tempo. Em essência,
essa simetria universal significa que a realidade abrange todos os “agoras” desde
o início de nosso universo até o seu final, sem distinção de passado, presente e
futuro. Assim como acontece num DVD, cada momento do “agora” é
essencialmente um fotograma congelado, que, quando rodado em sequência,
contribui para um desdobramento contínuo da experiência.
No entanto, como vimos, o ciclo de evolução do nosso universo
incorpora um sentido no tempo — assim como o faz uma história captada em
DVD. Embora o tecido subjacente do espaço-tempo esteja sempre presente, a
informação que é incorporada em nosso universo continua a aumentar à medida
que ele evolui. Os efeitos seguem as causas, de modo que o universo seja
inerentemente diferente do passado. E o universo é constantemente recriado no
agora” fractal do tempo de Planck, o momento quase inimaginavelmente breve
de 10-44 de segundo.
A Busca Contínua
A Palavra Totalidade
“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era
Deus.” Assim começa o Evangelho bíblico segundo São João, o Evangelista.
Atualmente, a ciência está passando a concordar com as tradições
espirituais que consideram o “Verbo”, ou “Palavra” — a in-fonnação subjacente
que governa os domínios manifestos do Cosmos —, mais fundamental do que as
energias e a matéria do mundo dos fenômenos por meio dos quais o “Verbo” se
expressa.
Veremos como o universo é, desse modo, in-formado e como a interação
contínua dos campos de energia/informação abrange todos os fenômenos.
Também exploraremos como as evidências experimentais de nossa consciência
não local estão nos pedindo para perceber que estamos profundamente
interconectados uns com os outros e com o imenso Cosmos.
Mente Cósmica
Despertando
In-formação
Conhecimento Interior
Experimentos Revolucionários
Intenções Coletivas
O impacto não local da atenção coletiva é claro, mas que evidência existe
para a influência da intenção grupai? Para responder a essa pergunta, devemos
voltar até 1966, quando Cleve Backster, um pioneiro em métodos de detecção de
mentira, decidiu testar um dragoneiro (árvore-do-dragão, ou dragoneiro, subarbusto da família
das dracenáceas, quando cultivado em interiores, não excede 1 m, mas espécimes de sua região de origem,
as Canárias, atingem proporções enormes e vivem muitos séculos; exsuda resina vermelha, o sangue de
drago - n.e.) em seu escritório.
Alguns minutos antes, e tendo, por mero capricho, conectado a planta aos
eletrodos de um dos seus detectores de mentira, ele notou que, ao regar suas
raízes, a planta manifestou aquilo que num ser humano seria interpretado como
uma reação emocional. Para despertar a reação mais intensa de que seria capaz,
Backster primeiro colocou uma folha da planta em café quente, sem que ela
manifestasse nenhuma resposta aparente. Então ele decidiu fazer uma ameaça
pior: queimar a folha. Mas tão logo ele pensou sobre a chama, houve uma
resposta instantânea da planta — sem que Backster se movesse, mas apenas por
pensar na ameaça, a planta havia reagido!
Então, quando ele, depois de deixar a sala, retornou com alguns palitos
de fósforo, houve uma segunda onda de antecipação vinda da planta. E quando
ele, relutantemente, queimou a folha, ocorreu uma reação branda, mas ainda
perceptível, do dragoneiro. Durante os 40 anos seguintes, Backster realizou uma
extensa série de experimentos, acumulando um imenso arquivo de dados que
mostravam que todos os organismos estão em contínua comunicação numa
imensa matriz de percepção dinâmica e não local.
Há hoje uma significativa riqueza de dados obtida por Backster e um
número crescente de outros pesquisadores confirmando a realidade da interação
mental direta com sistemas vivos, de micróbios a seres humanos. Eles vão desde
nossa capacidade para influenciar taxas de crescimento até o poder de cura da
prece.
Durante muitos anos, a organização Transcendental Meditation
(Meditação Transcendental) também investigou o poder da nossa intenção ao
realizar centenas de estudos que correlacionam o efeito dos grupos de cura
intencional para reduzir e resolver conflitos na comunidade.
E um acontecimento histórico realizado em 20 de maio de 2007,
denominado Global Peace Meditation and Prayer Day (Dia de Prece e Meditação
pela Paz Global) (iniciado pelo Clube de Budapeste), reuniu numa ocasião
sincronizada para ser simultânea no mundo todo mais de um milhão de pessoas
em 65 países para rezar e meditar com uma intenção: trazer paz à Terra. O nível
de coerência dessa intenção coletiva foi monitorado pelo sistema de
monitoramento global de Nelson. Independentemente dessa experiência, na
Itália, a sincronização das ondas cerebrais de dois grupos de participantes
também foi testada por Nitamo Montecucco, do Cyber Holistic Research
Institute.
Ambos os resultados, de Nelson e de Montecucco, evidenciaram uma
correlação significativa, comprovando cientihcamente a conexão não local das
consciências das pessoas que meditaram nesse dia. Essa meditação que uniu
essas muitas pessoas de várias crenças e culturas em diferentes partes do mundo
foi um ponto de partida histórico. Ela mostrou que a conexão instantânea entre
mentes humanas transcende distâncias geográficas, bem como fronteiras
nacionais, raciais e culturais. Todos esses resultados apoiam a visão de que os
efeitos da influência não local estão relacionados com a intensidade da intenção,
com o nível de coerência mental e emocional do grupo, e também com o seu
tamanho. Mas, até agora, a importância relativa desses fatores é uma questão em
aberto.
Em seguida ao Global Peace Meditation and Prayer Day, do Clube de
Budapeste, em maio de 2007, o mais extenso experimento de intenção para
encontrar respostas a essas perguntas está atualmente em andamento.
Começando em março de 2007, a jornalista e autora Lynne McTaggart e uma
equipe científica internacional convidaram voluntários para participar via
Internet de uma intenção globalmente focalizada de afetar sistemas vivos. O
propósito desse experimento, relatado no livro The Intention Experiment, de
McTaggart, é empreender experimentos para testar as realidades dessa influência
não local e entender os fatores que resultam em diversos níveis de efeitos.
Os primeiros testes foram planejados para ser intencionalmente simples,
com o objetivo de estabelecer que existe de fato um efeito a ser estudado e, dada
a envergadura global do projeto, que seria possível lidar com os desafios
tecnológicos envolvidos. O primeiro teste foi realizado numa sala com 400
delegados de conferência em Londres, os quais focalizaram sua intenção em uma
única folha de gerânio no laboratório do psicólogo Gary Schwartz, da
Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Os resultados foram
convincentes. Como veremos mais tarde, todos os organismos biológicos emitem
uma luz de baixo nível, fenômeno conhecido como emissão biofotônica, e esse
nível é um indicador de seu estado de saúde. A intenção dos delegados era
aumentar o nível de emissão de biofótons pela folha, que seria comparado com a
emissão por uma segunda folha equiparável, que agiria como controle. Quando
Schwartz mediu os brilhos biofotônicos das duas folhas durante e depois que a
intenção foi enviada, ele constatou que o nível de emissão biofotônica da folha
escolhida era muito maior que o de sua parceira.
Apesar de enfrentar vários problemas técnicos, experimentos
subsequentes continuaram a mostrar bons resultados, embora os pesquisadores
reconheçam que o projeto ainda se encontra nos estágios iniciais.
Harmonizar
Ressoar
O Princípio da Relatividade
O Princípio da Resolução
O Princípio da Ressonância
Se deve haver paz no mundo, é preciso que haja paz nas nações.
Se deve haver paz nas nações, é preciso que haja paz nas cidades.
Se deve haver paz nas cidades, é preciso que haja paz entre os vizinhos.
Se deve haver paz entre os vizinhos, é preciso que haja paz na casa.
Se deve haver paz na casa, é preciso que haja paz no coração.
O Princípio da Mudança
Uma vez que a mudança aparenta ser a única coisa que não muda em
nossa vida, o princípio cósmico da mudança pode parecer óbvio. No entanto,
quantos de nós tentam impedir a mudança e se bloqueiam emocionalmente
contra a sua presença? Muitos de nós olham com temor para as mudanças
inevitáveis em nossa vida; a mudança é vista como uma ameaça, e não como
uma oportunidade. No entanto, se aprendemos a conduzir as ondas da mudança
ao nosso redor, começamos a apreciar o propósito e o significado das lições que
elas nos fornecem.
O Princípio da Concessão
A Lei da Atração
Linguagem
— O big bang, mesmo que tenha realmente ocorrido, não foi big
(grande) e nem foi um explosivo “bang”. O mundo físico se originou,
como vimos, de uma maneira incrivelmente precisa e primorosamente
ordenada.
— O chamado princípio da incerteza entesourado na teoria quântica não
descreve a imprevisibilidade que seu nome sugere. Ele na verdade
incorpora um profundo princípio de relação pelo fato de descrever as
limitações à medição de atributos complementares de entidades
quânticas.
— As probabilidades quânticas são normalmente usadas por cientistas
para sugerir que a realidade é aleatória e sem propósito. No entanto, as
probabilidades quânticas — na verdade, todas as probabilidades — não
são aleatórias. A in-formação permeia tudo, constituindo a base do
mundo físico. E, assim, as probabilidades formam um leque de
possibilidades no contexto da in-formação mantida nos níveis energéticos
que elas ocupam. Em vez de interpretar a dança de “escolhas” individuais
e de resultados coletivos como probabilística, a linguagem da ciência
reducionista tenta nos persuadir a ver o mundo como inerentemente
incerto e fragmentado.
— A expressão que é geralmente usada para descrever sistemas
complexos, como os padrões meteorológicos, é teoria do “caos”.
Paradoxalmente, essa teoria na verdade descreve a ordem subjacente a
tais sistemas. Mais uma vez, as associações remetem a um mundo
caótico incapaz de ser compreendido, e não à unidade de uma ordem
fundamental expressa por intermédio dos diversificados harmônicos do
mundo manifesto.
— A palavra vácuo é usada na física para denotar o espaço que não é
ocupado pela matéria. Ele nos traz à mente o vazio. No entanto, esse
espaço está longe de ser vazio; é mais correto concebê-lo como um
plenum. Pois ele é a sede de todas as forças da Natureza e de toda a in-
formação que estabelece seus valores e governa a maneira como as
entidades do mundo se comportam e evoluem.
As Origens da Vida
Membranas e Cérebros
Coerência Orgânica
Biocampos
O Corpo Elétrico
Luz Coerente
A Maravilha da Água
Cristais de Luz
Curando a Totalidade
O Efeito Placebo
Coração e Mente
QI Emocional
Experiências de Quase-Morte
Percepção de Quase-Morte
Evidências não científicas da CAM existem por toda parte. São com
frequência relatadas — embora provavelmente não o sejam com frequência
maior por causa do medo do ridículo — por parentes e amigos íntimos que
percebem a existência de um relacionamento contínuo que transcende a morte
física de seus entes queridos. A maior parte das comunicações é mediada por
sensitivos e pessoas cujos dons mediúnicos são altamente desenvolvidos. Mesmo
que o estudo experimental da mediunidade remonte a pelo menos cerca de 80
anos, apenas na última década, ou pouco mais, passou-se a aplicar metodologias
mais rigorosas e estudos mais extensos.
Durante experimentos realizados na Universidade de Glasgow, na
Escócia, pelos pesquisadores de fenômenos paranormais Archie Roy e Patricia
Robertson, não apenas os médiuns e as pessoas que estavam sentadas perto delas
para acompanhá-las estavam isolados uns dos outros, mas também os próprios
médiuns não sabiam quem eram essas pessoas. Finalmente, os grupos de
participantes que eram os “sentadores” estavam divididos em subgrupos de
pessoas receptivas e não receptivas, sem que se soubesse a qual subgrupo elas
pertenciam e, portanto, se a informação coletada pouco a pouco pelos médiuns
estava destinada a eles ou não.
Sob tais condições rigorosas, Roy e Robertson descobriram que os
membros dos subgrupos de pessoas efetivamente receptivas aceitavam uma
quantidade substancialmente maior de informações dos médiuns do que os
membros dos grupos não receptivos. Quando publicaram suas descobertas em
2004, Roy e Robertson determinaram que a possibilidade de os resultados se
deverem ao acaso era da ordem de apenas um em um milhão. Uma pesquisa
semelhante realizada pelo psicólogo Gary Schwartz e sua colaboradora Linda
Russek na Universidade do Arizona novamente revelou um desvio significativo
com relação ao acaso.
Quando grande número de experimentos sobre percepção não local são
confrontados em meta-análises, a veracidade estatística desses fenômenos se
revela esmagadora. No entanto, alguns experimentos que testam tais habilidades
não se prestam a uma visão geral estatística porque, sob condições de
laboratório, alguns médiuns têm desempenho melhor do que outros.
Testado em Glasgow por Roy e Robertson, o médium britânico Gordon
Smith teve um desempenho cuja precisão ultrapassou as de todos os outros
desempenhos até então medidos nesse local. Ele atingiu uma taxa de sucesso de
98% com suas informações consideradas específicas e precisas sob o rigoroso
protocolo experimental. Smith é o sétimo filho de um sétimo filho, o que,
segundo tradicionalmente se acredita, indica poderosa sensibilidade paranormal,
e seu dom de mediunidade é relatado em cinco livros de lembranças que
mapeiam suas experiências ao longo de uma vida de comunhão entre mundos.
Quando indagado a respeito de qual foi, a seu ver, a prova mais convincente com
que se defrontou do prosseguimento da consciência humana para além do
cérebro, ele narrou um caso particular no qual esteve envolvido. Uma mulher,
Sally, o procurou, muito aflita, para perguntar se ele poderia ajudá-la a encontrar
seu filho desaparecido. Sem que ela lhe fornecesse qualquer outra informação,
Smith conseguiu contatá-lo. Ele lhe disse que seu nome era Blake e que sua mãe
“não iria gostar” do que viria a descobrir — uma mensagem que, infelizmente,
estava correta. Ele prosseguiu dizendo que havia sido um soldado em
treinamento na França quando, depois de passar uma noite fora de casa, fora
morto acidentalmente. Ele descreveu a Smith o rio onde então jazia o seu corpo.
Todos os detalhes pessoais estavam corretos. Um ano depois, um fêmur
humano foi encontrado no exato lugar onde Blake contara a Smith que ele
estaria. E quando o DNA foi testado, comprovou-se que pertencia ao filho morto
de Sally.
Transcomunicação Instrumental
Reencarnação
Percepção Expandida
O Mundo Real
Cocriadores Conscientes
Dinâmica da Espiral
Curando a Affluenza
Cooperação
Felicidade
Unidade na Diversidade
Mudança Climática
Extinções
Doença e Poluição
Erosão do Solo
Economia Cocriativa
Comércio Cocriativo
Tecnologias Cocriativas
Política Cocriativa
Conversas Globais
Eis alguns livros a que fizemos referência e dos quais esperamos que
vocês gostem e achem inspiradores.