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Este texto trata das Cantigas de Amigo, Amor e Escárnio e Maldizer.

Estas
surgiram no século XII na Galiza.
A língua em que foram escritos estes poemas foi o português antigo.
Nas cantigas de amigo o sujeito poético é a donzela enquanto que nas de amor
e escárnio e maldizer é o trovador.
Nas cantigas de amigo, a donzela pode dirigir-se quer à mãe, quer às amigas,
quer ao amigo ou quer à Natureza. A Natureza pode desempenhar o papel de
cenário, interlocutor ou de representação dos sentimentos. Nos poemas de
Amor, o trovador dirige-se à sua dama. Este segue as regras da mesura e utiliza
o elogio cortês e a coita de amor. O eu lírico destas cantigas estabelece uma
relação de vassalagem para com a senhor.
Na lírica de escárnio e maldizer utiliza-se uma linguagem rica e complexa com
recurso à ironia, à hipérbole e à metáfora. O cómico associa-se à crítica social
tornando-a mais divertida. Nestes poemas encontramos uma inversão dos
códigos do amor cortês, uma ridicularização da coita e uma denúncia dos vícios
através do cómico.

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