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Módulo 4 – NR – Normas Brasileiras

NR 35 Trabalho em Altura
Normas Brasileiras

Portaria n º 3214 de 08 de junho de 1978:


Portaria a partir do qual as normas regulamentares
entram em vigor.
NR é obrigatória para empresas públicas e privadas e
entidades da administração pública direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário
que têm empregados abrangidos pela CLT.
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Lei n º 8213 de 24 de Junho de 1991: Acidente de Trabalho

Art 19. Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,
provocando lesão ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

1 - A empresa é responsável pela adoção e uso da ação coletiva e de segurança e


proteção da saúde do trabalhador individual.
2 - É uma contravenção punível com multa deixar a empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene.
3 - É dever da Companhia para fornecer informações detalhadas sobre os riscos da
operação a executar e manuseio do produto.
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1.7 Cabe ao empregador:
1.1 As Normas Regulamentadoras - NR,
relativas à segurança e medicina do trabalho,
a) cumprir e fazer cumprir as disposições
são de observância obrigatória pelas legais e regulamentares sobre segurança
empresas privadas e públicas e pelos órgãos e medicina do trabalho;
públicos da administração direta e indireta, c) informar aos trabalhadores:
bem como pelos órgãos dos Poderes I. os riscos profissionais que possam
Legislativo e Judiciário, que possuam originar-se nos locais de trabalho;
empregados regidos pela Consolidação das II. os meios para prevenir e limitar tais
Leis do Trabalho - CLT. riscos e as medidas adotadas pela
empresa;
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1.8 Cabe ao empregado:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;

1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no


item anterior.
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NR6: Equipamento de Proteção Individual
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se:
• Equipamento de Proteção Individual - EPI - todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só


poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
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6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
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6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
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6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para


uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.


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NR6 - Direitos dos trabalhadores:

1. Receber formação adequada para a função ou sempre que houver


mudanças nos procedimentos ou equipamentos. Esta formação deve ter uma
carga mínima de 8 horas.
2. Receba equipamentos certificados e perfeito estado, função adequada
realizada pelo trabalhador.
3. Tome cuidado equipamento.
4. Não mexa.
5. Usá-lo corretamente.
6. Notificar a empresa se ​há danos ou desgaste.
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Anexo I – Lista de equipamentos EPI
• A - EPI para proteção da cabeça;
• B - EPI para proteção dos olhos e face;
• C - EPI para proteção auditiva;
• D - EPI para proteção respiratória;
• E - EPI para proteção do tronco;
• F - EPI para proteção dos membros superiores;
• G - EPI para proteção dos membros inferiores;
• H - EPI para proteção do corpo inteiro;
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NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados

33.2.1 Cabe ao Empregador:


A) indicar formalmente responsável técnico pelo cumprimento desta norma;
B) identificar espaços confinados existentes no estabelecimento;
c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:


b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos;
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33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação,


soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática,
queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e
outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
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NR 34 – Condições e meio ambiente de trabalho na


indústria da construção e reparação naval

34.6.1 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada em níveis diferentes, e


na qual haja risco de queda capaz de causar lesão ao trabalhador.

34.6.1.1 Adicionalmente, esta norma é aplicável a qualquer trabalho acima de dois


metros acima do chão, onde o risco de queda do trabalhador.
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NR 35 – Trabalho em altura
35.1. Objetivo e âmbito de aplicação:

35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
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35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
f) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas
de proteção definidas nesta Norma;
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35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências
de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.
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35.3.Capacitação e Treinamento

35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos


trabalhadores à realização de trabalho em altura.

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que


foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
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a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.
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35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer
quaisquer das seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;

c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;

d) mudança de empresa.
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35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.

35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele


capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para
executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
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35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução
do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.

35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
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35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
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f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
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35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao
final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade,


restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas
ou na equipe de trabalho.
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35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI,


acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura,
recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.

35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os
EPI, acessórios e sistemas de ancoragem.

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