“Vivemos em uma sociedade em que as coisas classificam as pessoas e o acesso a
novos produtos causou uma redefinição dos limites de classe” disse Michel Alcoforado, antropólogo brsileiro, em um artigo do “Consumidor Moderno” em Agosto de 2017. O artigo de opinião destaca o processo de transformação do Brasil durante esses últimos anos, onde a sociedade classifica as pessoas e os acessos a produtos e artigos de luxo, de acordo com essa redefinição dos limites de classe pré-estabelecidos, considerando que a sociedade não levasse em conta apenas a renda, mas sobretudo os bens e o patrimônio do indivíduo ou grupo na sociedade. Nos dias atuais, a sociedade brasileira é marcada por uma profunda e constante desigualdade social, onde grande parte da população vive na linha de pobreza, e uma sucinta porcentagem é concentrada no alto consumo de luxo e riqueza. Por essa lógica, Michel Alcoforado destaca a desigualdade social pelo ponto de vista dos ricos. Através do seu artigo de pesquisa: “A desigualdade do Brasil: como construímos nossos muros?” Michel descreve a visão dos ricos perante a pobreza, por constituírem a maior parte da população brasileira, sendo aqueles que não possuem dinheiro, vivendo apenas com o básico, morando nas periferias das cidades e constantemente preocupados em equilibrar seus salários para dar conta das suas despesas do mês. Já aquele indivíduo ou grupo de pessoas que conseguem, de alguma forma, alinhar o dinheiro à posse de seu patrimônio, tendo uma vida boa e de conforto. Essa vida de conforto seria ter dinheiro o bastante para não se preocupar, e coisas que te permitam viver da melhor maneira possível. O entendimento sobre estratificação social tem enorme relevância para a sociedade. É necessário o conhecimento dessas separações e classificações que definem renda e nível educacional, para medir a desigualdade social como um parâmetro social do país. No Brasil, as classes sociais estão estruturadas em sistema hierárquico que tem como base principalmente a renda e o nível de educação. Existem várias divisões de classes sociais, mas a mais comum é identificar as classes como a classe baixa, classe média baixa, classe média alta e classe alta. A estrutura de classes sociais constrói desigualdades na distribuição de oportunidades e recursos, onde as classes mais elevadas têm melhores condições de moradia, saúde e alimentação, e as classes mais baixas enfrentam dificuldades econômicas, falta de recursos e limitações no acesso de recursos básicos. Michel Alcoforado aborda questões importantes sobre os estudos provenientes da riqueza do Brasil, estimula o conhecimento geral da sociedade brasileira, sobretudo a questão econômica que difere os grupos mais elevados na pirâmide social, e aqueles que enfrentam posições de classes mais baixas. Atualmente enfrentamos desafios urgentes com relação à desigualdade social, como a falta de acesso à educação de qualidade, a pobreza extrema e a concentração de renda. Para abordar esses grandes desafios que fazem parte do cotidiano, é necessário investir em políticas públicas para construir uma sociedade mais igualitária que promova a inclusão social, que estimule a educação e o desenvolvimento econômico em áreas mais humildes. .