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1. NOME DO MEDICAMENTO
3. FORMA FARMACÊUTICA
4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
Paracetamol ben-u-ron é utilizado nos lactentes (com mais de 3 meses), crianças, adolescentes
e adultos (incluindo idosos).
A dose a administrar depende da idade e do peso corporal do doente. A dose única habitual é
de 10 – 20 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 60 mg/kg de peso corporal de dose
total diária.
Paracetamol ben-u-ron pode ser administrado em intervalos de 6 - 8 horas, até 3 – 4 vezes por
dia, desde que a dose máxima diária não seja ultrapassada.
Insuficiência hepática
Nos doentes com insuficiência hepática ou com doença de Gilbert a dose deve ser reduzida ou
os intervalos de administração alargados.
Insuficiência renal
Na presença de insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 10ml/min) os intervalos
entre as doses devem ser de, pelo menos, 8 horas.
Idosos
De acordo com os dados farmacocinéticos não são necessários ajustes posológicos. Contudo
deve considerar-se que estes doentes estão mais predispostos a situações de insuficiência renal
e/ ou hepática.
Modo de administração
Paracetamol ben-u-ron xarope é um medicamento pronto a usar e pode ser tomado com as
refeições. A administração de alimentos não demonstrou ter influência sobre o efeito do
medicamento.
4.3 Contraindicações
A toma de doses diárias múltiplas numa única administração pode lesar gravemente o fígado.
Estão descritos casos de necrose hepática em doentes que receberam doses elevadas de
paracetamol.
A dose máxima diária não deve ser ultrapassada, salvo expressa indicação médica. Não é
recomendada administração prolongada ou frequente deste medicamento. O uso prolongado
deste medicamento pode provocar alterações renais. O uso prolongado de analgésicos, ou o
uso inapropriado de doses elevadas, pode provocar cefaleias, que não devem ser tratadas com
doses aumentadas do medicamento.
O medicamento não deve ser utilizado durante mais de 3 dias, exceto se prescrito pelo médico.
O risco de sobredosagem é maior naqueles com doença hepática de origem alcoólica não
cirrótica. Devem tomar-se precauções em casos de alcoolismo crónico. Neste caso, a dose
diária não deve exceder 2 gramas. Não se deve utilizar álcool durante o tratamento com
paracetamol.
Em situações de febre elevada (superior a 39 ºC), febre de duração superior a 3 dias ou febre
recorrente, o paracetamol não deve ser usado, exceto se prescrito pelo médico, pois estas
situações podem indicar uma doença grave que necessite de avaliação e tratamento médico.
Durante o tratamento com Paracetamol ben-u-ron, não tomar outros produtos contendo
paracetamol.
Este medicamento contém corante amarelo sunset FCF (E 110). Pode causar reações alérgicas.
Este medicamento contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por ml, ou seja, é
praticamente "isento de sódio".
Ainda não é possível avaliar o significado clínico das interações entre o paracetamol e os
derivados cumarínicos. O uso a longo prazo deste medicamento em doentes que estão a
receber o tratamento com anticoagulantes orais apenas deve ser efetuado sob vigilância
médica.
Foi observada a potenciação dos efeitos da varfarina com a toma continuada de doses elevadas
de paracetamol.
A colestiramina reduz a absorção do paracetamol. Assim e para que tal não ocorra, o
paracetamol deve ser administrado uma hora antes ou 4 horas depois da resina.
A associação de paracetamol e medicamentos antiepiléticos (incluindo a fenitoína,
barbitúricos, carbamazepina) indutores das enzimas hepáticas pode aumentar a toxicidade
hepática induzida pelo paracetamol devido ao aumento da conversão do fármaco a metabolitos
hepatotóxicos. Geralmente não é necessária a redução das doses em doentes que recebam
concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e antiepiléticos. Contudo, os doentes
devem limitar a automedicação com paracetamol quando estão medicados com antiepiléticos.
Gravidez
Uma grande quantidade de dados em mulheres grávidas indica a ausência de malformações ou
toxicidade fetal/neonatal. Os estudos epidemiológicos sobre o desenvolvimento neurológico
de crianças expostas ao paracetamol no útero não apresentaram resultados conclusivos.
Quando clinicamente necessário, o paracetamol pode ser tomado durante a gravidez, contudo,
deve ser administrado na dose efetiva mais baixa durante o menor período de tempo e
frequência possíveis.
Amamentação
O paracetamol é excretado no leite materno, mas em quantidades clinicamente insignificantes.
Após uma dose única de 650 mg, foi medida no leite materno uma concentração média de 11
microgramas/ml. Uma vez que no lactente não foram demonstrados efeitos adversos, como
norma durante o tratamento com paracetamol não é necessária a interrupção do aleitamento.
O paracetamol é geralmente muito bem tolerado, quando administrado nas doses terapêuticas
recomendadas.
Doenças gastrointestinais
Frequentes: náuseas, vómitos.
Pouco frequentes: diarreia, dor abdominal (incluindo cãibras e ardor), obstipação.
Desconhecido: Aumento das provas de função hepática, nomeadamente das transaminases.
4.9 Sobredosagem
Em adultos, a hepatotoxicidade pode ocorrer após a ingestão de uma dose única 10-15 g (150-
250 mg/kg) de paracetamol; doses de 20-25 g ou superiores são potencialmente fatais.
Fatalidades são raras com doses inferiores a 15 g de paracetamol.
Tratamento:
O controlo adequado da sobredosagem com paracetamol exige um tratamento imediato.
Apesar da ausência de sintomas precoces, os doentes devem ser conduzidos à urgência
hospitalar para tratamento imediato.
A dose de carga de acetilcisteína administrada oralmente é de 140 mg/kg, seguida por uma
dose de manutenção oral de 70 mg/kg de 4 em 4 horas durante 17 tomas. Se o doente é
incapaz de reter a acetilcisteína devido a vómitos, a colocação de uma sonda duodenal permite
a administração da acetilcisteína. Se se optar pela administração intravenosa da acetilcisteína,
a dose inicial é de 150 mg/kg de peso corporal durante 15 minutos, seguidos de 50 mg/kg
durante 4 horas e depois 100 mg/kg durante as 16 horas seguintes. Outra alternativa é a
administração de 2,5 g de metionina per os, de 4 em 4 horas até um total de 4 doses, se o
doente não vomitar e estiver consciente.
Aos doentes com falência hepática deverá administrar-se uma solução de glucose IV para
prevenir a hipoglicémia.
5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
Sacarose
Goma xantana
Para-hidroxibenzoato de metilo
Para-hidroxibenzoato de propilo
Ácido cítrico mono - hidratado
Citrato de sódio
Essência de natas
Corante amarelo sunset FCF (E110)
Água purificada.
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
3 anos
Após a abertura do frasco o xarope pode ser utilizado durante 12 meses.
Frasco de vidro castanho hidrolítico, Classe III, com fecho resistente à abertura por crianças
(PP) e uma seringa doseadora (CE 0123).
2 - Introduza a seringa limpa e seca no frasco até ficar bem fixa no fundo do adaptador.
3 - Para encher a seringa sem bolhas, inverta o frasco cuidadosamente. Depois, segure a
seringa e puxe o êmbolo lentamente para baixo até obter a dose pretendida em mililitros
(ml).
A dose pretendida é atingida quando a marca azul dos mililitros ficar visível imediatamente
abaixo do final do corpo da seringa.
Caso se formem bolhas de ar ou ultrapassar a dose desejada, pode voltar a empurrar o xarope
para dentro do frasco, empurrando o êmbolo da seringa para cima. Em seguida meça
novamente o volume pretendido. Caso seja necessário administrar mais do que 5 ml, deve
encher a seringa várias vezes, de acordo com as necessidades.
Pode administrar o xarope diretamente pela seringa na boca da criança ou com uma colher.
Quando administrado diretamente na boca, a criança deve estar corretamente sentada. O
melhor é esvaziar a seringa lentamente para o lado interior da bochecha. De modo a evitar que
a criança se engasgue, deve adaptar a velocidade do esvaziamento da seringa à velocidade de
deglutição da criança.
Após a administração deve limpar a seringa. Para tal, desmonte a seringa por completo. As
duas peças devem ser passadas cuidadosamente por água quente e a seguir seque-as.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências.
Registo n.º 5689815 - 85 ml xarope, 40 mg/ml, frasco de vidro castanho hidrolítico, Classe III
Registo n.º 5689823 - 150 ml de xarope, 40 mg/ml, frasco de vidro castanho hidrolítico,
Classe III
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/ RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO
12/2020
Versão 5