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BACHARELADO EM MEDICINA
URUGUAIANA
2023
Autores: Camila Cristina Stachuk, Daniela Bordin, Giovanna Piazza Rodrigues,
Leticia Rios Bellaver, Lorena Barbosa da Silva, Monique de Oliveira Amurim,
Nathalie Gois e Taiara Bordin
URUGUAIANA
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................
2. OBJETIVOS...............................................................................................................................................
2.1 Objetivo geral.........................................................................................................................................
2.2 Objetivos específicos............................................................................................................................
3. HIPÓTESES...............................................................................................................................................
3.1 Hipótese principal.................................................................................................................................
3.2 Hipóteses secundárias.........................................................................................................................
4. METODOLOGIA........................................................................................................................................
5. RESULTADOS...........................................................................................................................................
5.1 Análise descritiva..................................................................................................................................
5.2 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................
6. CONCLUSÃO............................................................................................................................................
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Investigar a prevalência e os fatores associados à hipertensão em discentes
do curso de Medicina da Universidade Federal do Pampa em comparação aos
discentes dos outros cursos do campus Uruguaiana – RS.
4
2.2 Objetivos específicos
hipertensão.
3. HIPÓTESES
5
● Espera-se que não exista diferença significativa de prevalência da
hipertensão entre discentes de diferentes etnias.
4. METODOLOGIA
6
O embasamento teórico foi fundamentado nas Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial de 2020, representando a principal fonte orientadora da
pesquisa, juntamente com dados provenientes de fontes reconhecidas no meio
acadêmico, como Google Acadêmico e revistas científicas. As coletas de dados
foram realizadas no período compreendido entre 1º de outubro de 2023 e 25 de
outubro do mesmo ano, sendo o último dia destinado ao término da coleta.
5. RESULTADOS
7
inclusão desta resposta na análise descritiva, de modo a assegurar uma avaliação
abrangente e representativa do conjunto de dados obtidos.
8
Gráfico 01 Tabela 01-
Estatísticas
Você aceita participar desta
pesquisa?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 02-
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa
Válido Sim 104 100,0 100,0 100,0
9
Gráfico 02-
Tabela 03-
Estatísticas
Você tem mais de 18 anos?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 04-
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa 10
Válido Sim 104 100,0 100,0 100,0
Gráfico 03 - Qual seu gênero?
Tabela 05-
Estatísticas
1. Qual seu gênero?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 06-
11
Total 104 100,0 100,0
Tabela 07-
Estatísticas
Qual a sua idade?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 08-
12
Total 104 100,0 100,0
Tabela 09-
Estatísticas
Qual é seu curso de
graduação?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 10-
13
Medicina 73 70,2 70,2 89,4
Medicina Veterinária 11 10,6 10,6 100,0
Total 104 100,0 100,0
Tabela 11
Estatísticas
4. Qual a sua etnia?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 12
- Quanto à HAS:
No que tange à amostra em questão, composta por 104 indivíduos, apenas
4,81% apresentaram diagnóstico de hipertensão arterial, conforme evidenciado no
Gráfico 07 e detalhado nas Tabelas 13 e 14. Este diagnóstico revelou ser
preponderante na faixa etária entre 21 e 25 anos, abarcando 60% dos casos,
conforme claramente visualizado no Gráfico 08 e detalhado nas Tabelas 15 e 16.
Adicionalmente, 100% da amostra populacional afirmou possuir histórico familiar de
hipertensão arterial, como exemplificado no Gráfico 09 e detalhado nas Tabelas 17
e 18. Estas constatações, em parte, contrariam nossas hipóteses iniciais que
sugerem um predomínio de, pelo menos, 20% de casos de hipertensão arterial na
população estudada. Contudo, quando analisamos especificamente os dois últimos
gráficos mencionados, observa-se que os resultados estão em consonância com as
diretrizes estabelecidas para hipertensão arterial em 2019.
Gráfico 7 - Você já foi diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica (HAS) por um
profissional da saúde?
15
Tabela 13
Estatísticas
5. Você já foi diagnosticado com hipertensão arterial
sistêmica (HAS) por um profissional da saúde?
N Válido 104
Ausente 0
Tabela 14
Gráfico 08 - Se sua resposta foi SIM, com qual idade você recebeu o diagnóstico de HAS?
16
Tabela 15
Tabela 16
17
Gráfico 09 - Você tem algum membro da família (pais, avós, irmãos) diagnosticado com HAS?
Tabela 17
Tabela 18
18
- Quanto aos hábitos de vida:
Gráfico 10 - Sobre seus hábitos relacionados à atividade física, marque a opção que mais se
aplica.
19
Tabela 19
Tabela 20
Gráfico 11 - Caso tenha selecionado que indica a prática de atividade física, selecione todas as
que se aplicam.
20
Tabela 21
Estatísticas
9. Caso tenha selecionado uma das opções
que indica a prática de atividade física,
selecione todas as que se aplicam.
N Válido 2
Ausente 0
Tabela 22
9. Caso tenha selecionado uma das opções que indica a prática de atividade física,
selecione todas as que se aplicam.
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa
Válido Caminhada, Corrida,
1 50,0 50,0 50,0
Musculação
Caminhada, Musculação 1 50,0 50,0 100,0
Total 2 100,0 100,0
21
CONSIDERANDO APENAS A RESPOSTA “SIM” DA PERGUNTA NÚMERO 5.
Gráfico 12
Tabela 23
Estatísticas
9. Caso tenha selecionado uma das opções que
indica a prática de atividade física, selecione todas
as que se aplicam.
N Válido 4
Ausente 0
Tabela 24
9. Caso tenha selecionado uma das opções que indica a prática de atividade física,
selecione todas as que se aplicam.
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa
Válido Caminhada 1 25,0 25,0 25,0
Caminhada, Corrida 1 25,0 25,0 50,0
Caminhada, Musculação 2 50,0 50,0 100,0
22
Total 4 100,0 100,0
Tabela 25
Estatísticas
9. Caso tenha selecionado uma das
opções que indica a prática de atividade
física, selecione todas as que se aplicam.
N Válido 6
Ausente 0
Tabela 26
9. Caso tenha selecionado uma das opções que indica a prática de atividade física,
selecione todas as que se aplicam.
Porcentagem Porcentagem
Frequência Porcentagem válida acumulativa
Válido Caminhada 1 16,7 16,7 16,7
Caminhada, Corrida 1 16,7 16,7 33,3
Caminhada, Corrida, 1 16,7 16,7 50,0
23
Musculação
Caminhada, Musculação 3 50,0 50,0 100,0
Total 6 100,0 100,0
Tabela 27
Tabela 28
24
Gráfico 15 - Se a resposta anterior for SIM, quantos cigarros por semana, em média você usa
ou usava?
Tabela 29
Tabela 30
25
estudantes foram diagnosticados com essa enfermidade no universo de 102
participantes. É pertinente destacar que, em relação ao número total de
participantes, o escopo deste gráfico acaba sendo reduzido, uma vez que foi
necessário excluir dois participantes que responderam negativamente às perguntas
iniciais do questionário.
Gráfico 16: Hipertensão afeta de 20 a 25% dos discentes da Unipampa, campus Uruguaiana.
26
ID * 5. Você já foi diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica (HAS)
por um profissional da saúde? Tabulação cruzada
5. Você já foi diagnosticado com
hipertensão arterial sistêmica
(HAS) por um profissional da
saúde? Total
Não Sim
ID 1 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
2 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
3 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
4 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
5 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
6 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
7 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
8 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
9 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
10 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
11 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
12 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
13 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
14 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
15 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
16 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
17 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
18 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
19 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
20 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
21 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
22 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
27
23 Contagem 1 0 1
% em ID 100,0% 0,0% 100,0%
24 Contagem 1 0 1
Tabela31:Tabela cruzada de número de discentes participantes da pesquisa sobre
HAS.
28
Tabela 32: Tabela cruzada de casos de HAS em comparação ao sexo.
29
Tabela 33: Tabela cruzada de idade e casos confirmados de HAS em Unipampa Uruguaiana.
À luz da pesquisa conduzida por NÓBREGA et al. (2014), que evidenciou
discrepâncias nos diagnósticos positivos de hipertensão arterial (HA) entre distintas
etnias, aprofundar a investigação desse fenômeno foi considerado imperativo.
Assim, o questionário incorporou uma indagação sobre a autoidentificação racial dos
estudantes, proporcionando as categorias "Branco", "Indígena", "Pardo" e "Preto".
Destaca-se que, na amostra analisada, os discentes autodeclarados como pardos
apresentaram a mais alta incidência de hipertensão arterial (10,00%), seguidos
pelos discentes de cor branca (10,00%), ao passo que os grupos étnicos restantes
(indígena e preto) não registraram casos da doença (0,00%). A confirmação da
hipótese se materializou ao considerar as respostas positivas quanto à presença de
hipertensão arterial, indicando uma maior prevalência entre brancos e pardos em
comparação com indígenas e pretos, para os quais não houve respostas afirmativas.
Ressalta-se que, nesse contexto, a limitação da pesquisa reside na homogeneidade
étnica da amostra, implicando em uma análise restrita da hipótese. Os dados
pertinentes a essa temática são apresentados no Gráfico 19 e na Tabela 34.
30
Gráfico 19: A prevalência de HAS em diferentes etnias de estudantes da Unipampa
Uruguaiana.
31
hipertensão arterial (HA), encerrava-se o questionário, impossibilitando a coleta de
dados relacionados ao histórico familiar, prática de atividade física e tabagismo. Por
conseguinte, a realização de comparações que avaliassem o risco da doença em
relação a esses elementos mostrou-se inviável. Essa restrição metodológica impõe
cautela na interpretação dos resultados, reconhecendo a lacuna informacional
relevante para uma análise mais abrangente e integrada.
6. CONCLUSÃO
Além disso, a compreensão dos hábitos de vida dos jovens emerge como
aspecto crucial para uma compreensão mais abrangente dessa patologia,
especialmente prevalente em Uruguaiana-RS e em todo o território brasileiro. A
pesquisa também proporcionou uma análise comparativa da presença da
hipertensão arterial entre os diferentes cursos, concentrando-se, em particular, no
curso de Medicina. Tal ênfase se justifica pela significativa presença de estudantes
originários de outros Estados, considerados como fator agravante para o
desenvolvimento da referida patologia.
32
Finalmente, em virtude das exposições constatadas nos gráficos, é possível
vislumbrar a utilização da atividade física em conjunto com práticas de vida
saudáveis como mecanismo de intervenção na hipertensão arterial, dada sua
eficácia atenuante. Essa constatação reforça a importância de estratégias
preventivas que incorporem tais elementos na promoção da saúde cardiovascular,
proporcionando subsídios para a elaboração de políticas e intervenções
direcionadas a essa enfermidade.
REFERÊNCIAS
34