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Controladores do clima

Glauber Lopes Mariano

E-mail: glaubermariano@gmail.com
Sistema Solar (SOL)

É a principal fonte de energia dos planetas terrestre, tendo também grande


influência nos demais planetas do sistema solar - gravidade

Características do Sol:
Massa = 1.989 x 1030 kg
Raio = 6960 x 105 km

Estrela mais próxima da Terra.


Diâmetro aproximado 1.400.000 km.
Temperatura média = 6.000 K
Temperatura centro = 20.000.000 K
Sistema Solar (SOL)

Composição química principal:


- Hidrogênio = 91,2%
- Hélio = 8,7%
- Oxigênio = 0,078%
- Carbono = 0,049%

Distância Média Terra-Sol = 149,6 x 106


km = 1 UA (Unidade Astronômica)

Afélio ~ 152 x 106 km


Periélio ~ 147 x 106 km
Radiação e os movimentos
da Terra

• A terra tem dois movimentos principais: Rotação e Translação

• Rotação: movimento em torno do seu eixo responsável pelo ciclo


dia e noite.
• Translação: movimento elíptico da Terra em torno do Sol
responsável pelo ciclo anual.
Translação e excentricidade

• Periélio: momento em que a Terra se encontra


mais próxima do Sol - Janeiro (147milhões de km)
• Afélio: momento em que a Terra se encontra mais
distante do Sol – Junho (152milhões de km)

Diferença em km entre afélio-periélio em torno de 3%


Diferença de energia entre afélio-periélio em torno de 6%
Variação da declinação Solar
• 21-22 Dez: O Sol incide na Terra com um ângulo de
(23°27’S) quando o HS esta mais próximo do Sol, e este é
o Solstício de verão para o HS.
• 21-22 Jun: O Sol incide na Terra com um ângulo de
(23°27’N) quando o HS esta mais afastado do Sol, e este
é o Solstício de inverno para o HS.
• Entre os Solstícios ocorrem os Equinócios, quando o Sol
atinge a Terra com um ângulo de 0°. (Dias e noites com
durações iguais)
• No HS o equinócio de primavera ocorre em 22-23 de
Setembro e o de outono em 21-22 de Março
LEIS DA RADIAÇÃO
REFLEXÃO, ABSORÇÃO E TRANSMISSÃO

E = A + R + T

DIVIDINDO CADA COMPONENTE PELA ENERGIA RECEBIDA (E ) → Coeficientes

 +  +  = 1
Coeficientes de absorção, reflexão (Albedo) e transmissão
Corpo Negro

O corpo Negro é uma superfície que absorve


completamente a radiação incidente em todos os λ.
• É um absorvente perfeito idealizado para estudos (não se
encontra na natureza).
Corpo Negro
• Então quanto maior o Albedo melhor refletor o corpo
será.

• Para o canal visível podemos tomar como exemplo a


neve fresca com albedo entre (85 – 95%) e o solo com
Albedo (<15%).
ALBEDO DOS PLANETAS

Planeta Albedo
Mercúrio 0,058
Vênus 0,71
Terra 0,31
Marte 0,17
Júpiter 0,73
Saturno 0,76
Urano 0,93
Netuno 0,84
Plutão 0,14
Albedo para algumas superfícies no intervalo
visível ( % )

Solo descoberto 10 – 25
Areia , deserto 25 - 40
Grama 15 - 25
Floresta 10 - 20
Neve (limpa,seca) 75 - 95
Neve (molhada e / ou suja) 25 - 75
Superficie do mar ( sol > 25º acima do < 10
horizonte)
Superficie do mar (pequena altura do 10 - 70
sol)
Agua 5
Albedo de vários tipos de nuvens (AYOLE, 1986)

Tipo de Nuvem Albedo (%)


Cumuliforme 70 – 90
Cumulonimbus: grande 92
Espessura
Stratus (150-300 m de espessura) 59 - 84
Stratus de 500m de espessura, 42
sobre o oceano
Altostratus 39 – 59
Cirrustratus 44 – 50
Cirrus sobre o continente 36
Lei de Kirchoff

ε = A

Materiais que são fortes absorvedores num comprimento


de onda são fortes emissores nesse mesmo comprimento
(o inverso é verdadeiro).
Muito aplicado aos gases na atmosfera
LEI DE STEFAN-BOLTZMAN = ENERGIA EMITIDA POR UM CORPO

Energia = εσTe 4 , ONDE

ε= EMISSIVIDADE DO CORPO
σ= CONSTANT DE BOLTZMAN = 5.67X10-8 W/m2/K
Te = TEMPERATURA EFETIVA

EXEMPLOS:
TSol = 6000 K [5727 ºC] → Energia = 73.483.200 W / m2
TTerra = 288 K [ 15ºC] → Energia = 390 W / m2
Lei de Wien:

λm em micrometros e T em graus Kelvin.

• Estima-se a temperatura de uma fonte de radiação


sabendo-se o espectro de emissão.

• Radiação solar → concentrada nas regiões visível (0,4-


0,7µm) e infravermelho próximo (0,7-4µm) do espectro
6000K = 0,48 µm - Radiação de Ondas Curtas

• Radiação emitida pelos planetas e suas atmosferas →


confinada ao infravermelho (>4µm)
288K = 10,06 µm - Radiação de Ondas Longas
O estado geral do sistema climático é definido pela emissão de
radiação solar, a taxa de rotação da Terra e suas características
orbitais, a composição da atmosfera e a interação entre a
atmosfera e os outros componentes do sistema terrestre
Espectro Eletromagnético
• As várias formas de radiação, caracterizadas
pelo seu comprimento de onda, compõem o
espectro eletromagnético.
DISTRIBUIÇÃO DE RADIAÇÃO SOLAR
POR BANDAS ESPECTRAIS

ULTRAVIOLETA 0,100 ≤ λ ≤0,400 μm 8,3%

UVC 0,100 ≤ λ ≤0,280 μm 0,5%


UVB 0,280 ≤ λ ≤0,315 μm 1,5%
UVA 0,315 ≤ λ ≤0,400 μm 6,3%

VISÍVEL 0,40 ≤ λ ≤0,76 μm 45,0%


INFRAVERMELHO 0,76 ≤ λ ≤4,00 μm 46,7%
Estratopausa

Tropopausa
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E MENSAL DA RADIAÇÃO
SOLAR DE ONDAS CURTAS (ROC) QUE CHEGA À
SUPERFÍCIE DO GLOBO EM MÉDIA
https://www4.uwsp.edu/geo/faculty/lemke/geog101/lectures/02_radiati
on_energy_balance.html
RADIAÇÃO DE ONDAS CURTAS (ROC)

RADIAÇÃO DE ONDAS LONGAS (ROL)


RADIAÇÃO DE ONDAS LONGAS (ROL)
ESPECTRO TERRESTRE

INFRAVERMELHO TÉRMICO
4 μm ≤ λ ≤ 100 μm
COMPONENTES DE RADIAÇÃO DO PLANETA TERRA

Radiação
infravermelha
emitida (ROL)

Radiação solar
incidente
(ROC)

Radiação
solar
refletida
ROC = ROL
Existe um balanço quase perfeito entre a
quantidade de radiação solar incidente e a
quantidade de radiação terrestre (sistema Terra-
atmosfera) retornada para o espaço; caso
contrário, o sistema Terra-atmosfera estaria
progressivamente se aquecendo ou resfriando.
• Do total da radiação incidente aproximadamente 30% é
refletido para o espaço.

• Os 70% restante são absorvidos 19% pela atmosfera e


51% pela superfície.

• Dos 51% absorvidos pela superfície 7% é transportado


por convecção e 23% por evaporação para a atmosfera
e 21% é perda liquida para a atmosfera sendo que 6%
destes 21% são transparentes a atmosfera.

• A atmosfera soma 64% de radiação de onda longa


recebida e reemitida para o espaço.

• O balanço geral é obtido pois a quantidade de radiação


incidente é igual a emitida.
H2O O3 CO2

ATMOSFERA

8 JANELA 12

COMPRIMENTO DE ONDA (m)


Radiação Terrestre
• Aproximadamente 51% da radiação que chega ao
topo da atmosfera atinge a superfície terrestre.
• A maior parte desta energia é reemitida para a
atmosfera.
• Conclui-se que a superfície é um bom absorvedor
de radiação solar.
• O vapor d’água e o dióxido de carbono são os principais
absorventes de radiação de onda longa. O vapor d’água
absorve 5x mais que todos outros combinados.

• Como a atmosfera é bastante transparente à radiação solar


mas absorvedora de radiação terrestre, a Terra é a maior
fonte de calor para a atmosfera.

• Quando a atmosfera absorve a radiação emitida pela


superfície ela reemite esta radiação para cima e para baixo.

• Este jogo de emissão entre a atmosfera e a superfície torna


a temperatura cerca de 30-35°C mais alta do que seria ->
Efeito estufa.
Em geral, podemos classificar as causas das
“mudanças climáticas” em:

1. Causas terrestres (mudança na atmosfera


e/ou superfície)
ex.: mudanças GEE, erupções vulcânicas, albedo, tipo de spf.

2. Causas astronômicas
ex.: ciclos de milankovitch

3. Causas extraterrestres
ex.: flutuações solares
Erupções vulcânicas

Volcanic gases react with the atmosphere in various ways; the conversion of sulfur
dioxide (SO2) to sulfuric acid (H2SO4has the most significant impact on climate.
- Dióxido de enxofre → oxida em aerossol de sulfato
- Interação dos aerossóis com a radiação solar

Partículas
escuras

Sulfato não
absorvem

Figura – Interação da luz solar com partículas suspensas na atmosfera.


(a) Modo de interação.
(b) Ilustração do efeito indireto do aumento de reflexão produzido
por pequenas gotículas de água com núcleos de sulfato comparado
com as gotículas maiores possuindo o mesmo volume total.
Categorias dos aerossóis

• Sulfatos

- Reações de gases → SO2 e Dimetil Sulfato - DMS


- Antropogênico x Vulcões (troposférico e estratosférico)
- Tempo de residência → precipitação (2 – 7 dias)

• Aerossol de Sulfato biogênico:


- H2S → Bactérias, pântanos e mangues
- DMS → Fitoplâncton marinho
• Hipótese de CLAW (1987) (Exemplo de feedback)
CHARLSON, R. J.; LOVELOCK, J. E.; ANDREAE, M. O.; WARREN, S. G. Oceanic
phytoplancton, atmospheric sulphur, cloud albedo and climate. Nature. Vol 326, n°
6114, pp. 655-661, abril, 1987.

1. Dimetilsulfeto (DMS) difundem-se na atmosfera vindos da


superfície oceânica
2. DMS é oxidado até a forma de aerossol sulfúrico
3.Aerossóis Sulfúricos atuam como fonte principal na condensação
das nuvens (núcleo de condensação) acima dos oceanos
4. Aumenta o albedo das nuvens
5. Temperatura global diminui
6. Diminui a produção de fitoplâncton
7. Emissões de DMS diminuem
8. Aerossóis sulfúricos diminuem
9. Diminui o albedo das nuvens
10. A temperatura global aumenta aumentando assim a produção de
fitoplâncton e de DMS
Aerossol estratosférico

Partículas 0,1- 2 μm – entre 17 – 20 km


Aerossóis compostos 75% de H2S e 25% de H2O
Camada de aerossol estratosférico ou camada de Junge
(anos 50)
Transporte troposfera-estratosfera e vulcões
• Aerossóis Vulcânicos

Primários (poeira e cinzas), dióxido de enxofre e enxofre


Troposfera e estratosfera
SO2 antropogênico (5x maior) x vulcânico

-Natureza de emissões por vulcões esporádica e intermitente.

Efeitos:
-Sombreamento
-Aquecimento próximo
-Resfriamento global

Grandes erupções
- 1982 -> El Chichón (México) ↓ 0,3 – 0,5 ºC global
- 1980 - Santa Helena (1980) ↓ 0,1ºC global
• Melhor exemplo: Vulcão Pinatubo

•15 de junho de 1991


• Exemplo: Vulcão Pinatubo

- Aquecimento da troposfera (curto prazo) → cinzas →


+2,5-3ºC nas regiões próximas
- Resfriamento da estratosfera (longo prazo) → 30
milhões de toneladas de SO2 → -0,2ºC no globo
- Profundidade ótica → 10-100 vezes maior

Figura - Dispersão dos aerossóis após a erupção do monte


Pinatubo em 1991
• Exemplo: Vulcão Pinatubo

•Espessura Óptica •Dióxido de enxofre


Aerossóis na estratosfera aumenta o albedo terrestre causando resfriamento. As
erupções do El Chichon (1982) e Monte Pinatubo (1991) inseriram aerossóis de
sulfato na estratosfera.

Necessitou de vários anos para os aerossóis fossem retirados da atmosfera


causando durante esse tempo uma experiência de leve resfriamento terrestre

-> Gráfico Robert Simmon, dados do Goddard Institute for Space Studies
Erupções vulcânicas

Grandes erupções vulcânicas


injetam grandes quantidades de
aerossóis de sulfatos na
estratosfera;

• Aerossóis de sulfatos refletem a


luz solar de volta para o espaço;

• Esfriam o planeta, mas apenas por


um ano ou pouco mais.
Emissões de Dióxido de carbono
vulcânico versus antropogênico
Eos, Vol. 92, No. 24, 14 June 2011
https://volcanoes.usgs.gov/vhp/gas_climate.html
Emissões de Dióxido de carbono vulcânico versus antropogênico

Yearly CO2 emitters


Billion metric tons per year (Gt/y)
Global volcanic emissions (highest preferred estimate) 0.26
Anthropogenic CO2 from fuel combustion 2013+ 32.2
Worldwide Road Transportation 2013+ 5.5
Approximately 24 1000-megawatt coal-fired power stations * 0.22
Argentina 2013+ 0.18
Poland 2013+ 0.29
United States 2013+ 5.12

CO2 emission events


2010 global anthropogenic
Mount St. Helens, 18 May 1980 0.01 Gt CO2 multiplier (ACM)** 135
Mount Pinatubo, 15 June 1991 0.05 Gt
1950 ACM 38
Number of Pinatubo-equivalent
eruptions equal to 2010 global 700 1900 ACM 18
anthropogenic CO2 Number of days for
Number of Mount St. Helens- anthropogenic CO2 to equal a 2.7
equivalent eruptions equal to 3500 year's worth of global
2010 global anthropogenic CO2 volcanism
Erupções vulcânicas
Quente Temperatura Frio
Aerossóis GEEs

CO2 Quente e úmido


Carbonáceos

Frio e Seco
Sulfatos Adaptado de
Ramanathan, 2004

Seco Umidade Úmido


Aerossóis são bons para a atmosfera?
ERAS GLACIAIS

• Era glacial corresponde a um longo período de tempo geológico em


que grande parte do planeta, ao adquirir temperaturas muito baixas, fica
coberta de gelo e neve;

• As eras glaciais são diferentes dos chamados períodos glaciais, que


possuem duração mais curta - de alguns mil anos - e que ocorreram
muito mais vezes na história do planeta.

• Nos últimos um bilhão de anos, a Terra passou por seis grandes eras
glaciais, sendo que a mais longa durou 100 milhões de anos, no período
geológico chamado de Permo-Carbonífero

Existem três tipos principais de evidências de eras glaciais: geológicas,


químicas e paleontológicas.
CICLOS DE MILANKOVITCH
Idades glaciais

Causadas por ciclos de Milankovitch na órbita terrestre;


Mudanças na escala de dezenas de milhares de anos’;
Último período glacial terminou 12.000 anos atrás.

Ciclos de Milankovitch

Pequenas e ciclicas mudanças na órbita da Terra ao redor do Sol;


Precessão: período 23.000 anos;
Inclinação: período 41.000 anos;
Elipsidade: período 100.000 anos;

Calculado na década de 1920 mas até então nenhuma evidência;


Em 1920, Milutin Milankovitch (Belgrado, Sérvia) publicou a Théorie
mathématique de phénomènes thermiques produits par la radiation
solaire, Gauthiers-Vilars, Paris com cálculos realizados para a Terra,
Vênus e Marte.
Excentricidade da órbita terrestre

No periélio (04/01) a recepção de energia é 6% > afélio


(04/07)
•Daqui a 24 mil anos valor mínimo (0,001)

Alteração na quantidade de radiação

Quanto menor a excentricidade da órbita eclíptica,


menores serão as diferenças nas estações, sendo
contrário também verdadeiro.
EXCENTRICIDADE DA ÓRBITA
ADE
EXCENTRICID

X 1.000 ANOS
ATRÁS
Obliqüidade do plano da eclíptica

VARIA ENTRE. 21,5º ≤ Θ ≤ 24,5º ATUAL= 23,5º


MENOR INCLINAÇÃO IMPLICA EM MENOR VARIAÇÃO SAZONAL, VERÕES MAIS
AMENOS (MENOR DERRETIMENTO DE NEVE ) E INVERNOS MAIS QUENTES
Obliqüidade do plano da eclíptica

•Periodicidade de aproximada de 41.000 anos

•Diminuição na obliqüidade da eclíptica diminuiria as


diferenças entre as estações. aumentaria a distinção
entre as zonas climáticas.
•Um aumento no ângulo causaria marcantes
diferenças sazonais, porém as zonas geográficas
seriam menos distintas.
Para o hemisfério NORTE
A precessão dos equinócios fez com
que há 11 mil anos, no solstício de
Junho a Terra estivesse na posição de
periélio (afélio atualmente) enquanto
que no solstício de Dezembro
coincidisse com o afélio (periélio hoje
em dia).

HN - Verões eram mais quentes e os


Invernos mais frios.
HS - Verões eram menos quentes
(distância da Terra ao Sol maior) e os
Invernos menos frios (distância menor).
EFEITOS DOS CICLOS DE MILANKOVITCH

• Inclinação + precessão + elipsidade

• Efeito varia com a latitude

• Ao causar menor radiação solar nas altas latitudes durante o


verão, ocorre o não-derretimento da neve acumulada durante
o inverno anterior

• O aumento do albedo causa posterior resfriamento regional


e eventualmente, planetário
A teoria de Milankovitch (Berger, 1980) indica que as glaciações
ocorrem quando :

a) o verão (HN) começa no afélio, ou seja, quando a distância entre a


Terra e o Sol é maior;
b) a excentricidade é máxima, ou seja, a distância entre a Terra e o Sol
no afélio é a maior possível. Isso afeta não só a intensidade relativa e a
duração das estações nos diferentes hemisférios, mas também a
diferença entre a insolação máxima e mínima recebida durante um ano;
c) a obliqüidade é baixa, significando que a diferença entre verão e
inverno é fraca e o contraste latitudinal é maior.

RESUMO: as glaciações são iniciadas quando os verões são frios (HN)


pois a diminuição na insolação inibe o derretimento das geleiras, que,
dessa forma, se expandem, gerando grandes mantos de gelo
continentais.
SUPERPOSIÇÃO DOS CICLOS DE
MILANKOVITCH

excentricidade
obliquidade
precessão

← INTERVALO DE TEMPO = 200 MIL ANOS →


CICLO DE MILANKOVITCH:
ERAS GLACIAIS
AUMENTA DIMINUI
⚫ GELEIRAS ⚫ RADIAÇÃO DISPONÍVEL
⚫ SALINIDADE ⚫ EVAPORAÇÃO
⚫ SEQUESTRO DE CO2 ⚫ PRECIPITAÇÃO
⚫ NUTRIENTES ⚫ TSM
⚫ PRODUTIVIDADE MARINHA ⚫ NIVEL DOS MARES

➢frente polar avança mais em direção ao equador

➢ resfriamento devido à cobertura de gelo


CICLO DE MILANKOVITCH:
Interglaciais
AUMENTA DIMINUI

⚫ RADIAÇÃO DISPONÍVEL ⚫ GELEIRAS


⚫ EVAPORAÇÃO ⚫ SALINIDADE
⚫ PRECIPITAÇÃO ⚫ SEQUESTRO DE CO2
⚫ TSM ⚫ NUTRIENTES
⚫ NIVEL DOS MARES ⚫ PRODUTIVIDADE MARINHA

➢ frente polar regride em direção ao pólo


➢ aquecimento devido à redução de cobertura de gelo
CAUSAS EXTRATERRESTRES

• Poeira estelar

•Mudanças na emissão solar:


• -Output solar (mancha solar, erupção solar,
ejeção de massa, proeminências..)
• - Flutuações cíclicas (11, 22, 44 anos...)
• - Manchas solar (ciclos de 11 anos)
“CONSTANTE SOLAR” ( 1367 W m-2 )

Algumas teorias afirmam que uma alteração de 1 % da constante solar provocaria


uma variação da temperatura do ar à superfície de 0,6 ºC.
Variabilidade solar
Mancha Solar
Localizadas na fotosfera solar e formadas por zonas irregulares de plasma
contido por fortes linhas de campo magnético.

Apresenta temperatura menor que o gás do restante da fotosfera e


consequentemente, menos brilhante

Provoca erupções solares


As manchas têm a aparência de
sombras devido possuir temperatura
menor (4500 ºC) do que a temperatura
média da fotosfera (6000 ºC).

A observação das manchas tem sido


sistemática desde o século XVII e
mostra que o número de manchas
solares por ano varia entre um mínimo
(sunspot minimum) e um valor
máximo (sunspot maximum).
Existe relação entre o número de
manchas solares e a intensidade
solar:

- Máximo de radiação ocorre no


máximo de manchas solares (as
regiões livre de manchas são mais
brilhantes e irradiam com maior
intensidade)
Manchas solares - Ciclos de 11 anos

Estimativa de 0,24 % de redução da radiação


Período de baixas total teria provocado uma diminuição da
temperatura global de 0,46 ºC (Vd. Lean, J. et
temperaturas Rind, D., Solar Variability: implications for
global change, EOS, vol. 75-1, 1 & 5-7, 1994).
Erupção solar de
24 de outubro de
2014

- Mancha grande
o suficiente
para encobrir
10-15 corpos
como a Terra

- Maior mancha
solar desde
1947

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