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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Dados epidemiológicos e observações clínicas tem demonstrado uma relação de sinergismo
entre a desnutrição e a ocorrência de doenças infecciosas (SCRIMSHAW, 2003). Neste sentido, os
processos infecciosos, além de comprometerem o estado nutricional promovendo desnutrição,
contribuindo para alterações nas defesas imunológicas do hospedeiro (OLIVEIRA et al., 2005;
PINTO, 2009).
No ambiente hospitalar, o estado nutricional depletado pode de maneira geral, afetar o estado
clínico do paciente levando ao aumento do tempo de internamento e a incidências de novas infecções
(BETHLEM, 2002) e estudos mundiais já no passado indicaram que entre 30% e 50% dos pacientes
hospitalizados apresentaram algum grau de desnutrição (CORREIA, 2003; PENIÉ, 2005; PIRLICH
ET AL., 2005; (BANCKS et al., 2007).
A desnutrição hospitalar é um grave problema no Brasil e o IBRANUTRI, inquérito nacional
que investigou a prevalência da desnutrição hospitalar em ambiente público, mostrou que 48,1% dos
2 MATERIAL E MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa transversal e prospectiva realizada pelo Núcleo de Nutrição e
Dietética do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (HEHA) da Universidade Estadual de Ciências da Saúde
de Alagoas, hospital referência em doenças infectocontagiosas neste Estado, no período de junho de
2017 a maio de 2018. A pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado “Perfil nutricional de adultos
e idosos de um hospital público referência em doenças infectocontagiosas em Alagoas” que alcançará
um número maior de avaliados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do CESMAC
(COEPE) sob o número 2.130.457/2017.
Foi utilizada uma amostra por conveniência dos pacientes adultos e idosos, admitidos na
unidade hospitalar e que preencheram os critérios de inclusão, no período do estudo.
Foram excluídos do estudo gestantes, pacientes em terapia enteral exclusiva, os que
encontravam-se em internação de isolamento, internados na unidade de terapia intensiva, crianças e
adolescentes, portadores de deficiência auditiva e mental, mudos e com doenças catabólicas do tipo
câncer e os que não permitiram o consentimento por meio do TCLE.
Foram estudadas as variáveis de gênero, idade, tempo de internamento, dados antropométricos,
bem como a consulta aos prontuários para informação da condição primária (doença de base) e o
motivo que ocasionou a internação. Foi avaliada também a variável de força de preensão palmar
(FPP).
Para avaliação antropométrica foram utilizadas as medidas de peso e estatura para cálculo do
Índice de Massa Corporal (IMC) obtido através da relação peso (kg) / estatura (m²), sendo interpretado
para os idosos segundo a referência da Organización Panamericana de La Salud (OPAS, 2002), que
A circunferência do braço (CB) foi aferida com o avaliado em pé ou sentado no leito, com o
braço esquerdo relaxado e a mão voltada para a coxa, no ponto médio entre o acrômio e a articulação
úmero-radial. O braço foi contornado com fita flexível evitando compressão na pele ou folga
(PETROSKI, 2003). A medida da dobra cutânea triciptal (DCT) foi aferida com o avaliado em pé ou
sentado no leito, com o braço direito relaxado e a mão voltada para a coxa. O adipômetro foi aplicado
na face posterior do braço entre o processo acromial da escápula e o processo olécrano (PETROSKI,
2003).
As medidas antropométricas de circunferência do braço (CB) e dobra cutânea do tríceps (DCT)
foram utilizadas para determinação da circunferência muscular do braço (CMB): CB (cm) – [PCT
(mm) / 10] para avaliação do estoque de massa muscular em adultos e em idosos, considerando a
adequação da CMB segundo os critérios de Blackburn e Thornton (BLACKBURN & THORNTON,
1979) para adultos (QUADRO 4).
Nos idosos a massa muscular avaliada através da circunferência muscular do braço foi
classificada segundo os percentis do National Health and Nutrition Survey (NHANES III) (GIBSON,
1993), sendo considerado como desnutrido o idoso que apresentasse valor de CMB menor ou igual ao
percentil 10 (SIEDELL et al., 2001). (QUADRO 5).
QUADRO 4 - Classificação do estado nutricional segundo a CB, DCT e CMB em adultos.
Fonte: Blackburn e Thornton, 1979.
Percentil Classificação
≤ 10 Desnutrição
≥ 10 Eutrofia
Fonte: Siedell et al., 2001
O perímetro da panturrilha (PP) foi utilizado para avaliação da massa muscular em idosos e
considerado como ponto de corte valor maior que 31 cm como preditivo de adequada massa muscular
para essa população (OMS, 1995). O PP foi aferido de preferência no membro inferior esquerdo na
porção de maior diâmetro com o uso de uma fita métrica inelástica, e a aferição feita com o joelho
numa posição com um ângulo de 90º (NAJAS, 2005; GUIGOZ, 1999; CHUMLEA, 1992).
Para avaliação da força muscular foi avaliada a força de preensão palmar (FPP), utilizando um
dinamômetro hidráulico marca Saehan (Saehan Corporation SH5001), sendo o quilograma força
adotado como unidade de medida e utilizada a segunda posição da manopla para a aferição do teste. O
paciente na avaliação deveria estar sentado confortavelmente em uma cadeira ou no leito, ombro
aduzido em uma posição neutra, cotovelo flexionado a 90 graus, antebraço e punho na posição neutra,
conforme recomendações da Associação Americana de Terapeutas da Mão (ASHT). O paciente não
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram avaliados 56 indivíduos, sendo 15 idosos (26,78%), de ambos os gêneros, os quais
apresentam-se na faixa etária de 19 a 92 anos, com idade média de 44,69±16,83 anos (Tabela 1) e
média de tempo de internamento de 7,3± 8,91dias, todos pacientes internos no Hospital Escola Dr.
Hélvio Auto (HEHA) da Universidade Estadual de Ciências da Saúde, hospital referência em doenças
infectocontagiosas em Maceió-Alagoas.
Ao analisar o estado nutricional de indivíduos hospitalizados em um hospital de doenças
infecto contagiosas, Ferraz (2013) obteve um número menor de indivíduos idosos (6%) comparado a
este estudo. Apesar disso, a faixa etária no estudo de Ferraz foi de 41,3 anos, valor próximo, mas
menor, ao encontrado na nossa pesquisa, onde a faixa etária de maior frequência é a dos 25 aos 59
anos e média de idade de 44,69±16,8 anos.
Do total da amostra 87,5% eram do gênero masculino (n=49), fato este também observado no
estudo de Ferraz, que obteve um número de 68% de homens em sua amostra, portanto um número
maior de homens. O estado civil predominante foi o de casado(a), em 43% da nossa amostra.
No gráfico 1 apresenta-se a distribuição das doenças encontradas no estudo, observando-se que
36% (n= 19) eram de pacientes com SIDA, 6% (n=3) de pacientes com SIDA e co-infecção com
tuberculose, totalizando 42% da amostra. Já Ferraz (2013), ao avaliar pacientes hospitalizados em um
hospital de doenças infecto contagiosas encontrou um número maior de indivíduos com SIDA, com
percentual de 68%. Pacientes com tuberculose e com pneumonia representam 14% (n=8) da nossa
amostra e 26% (n=14) com outros diagnósticos, sendo metade (n=7) destes com quadro de acidente
botrópico (picada de cobra). Dentre os pacientes incluídos com outros diagnósticos (26%) percebe-se a
prevalência maior de acidente botrópico, pacientes os quais não que tem padrão de hipercatabolismo,
nem se caracteriza como doença infectocontagiosa.
Diagnóstico
6%
6%
6%
36%
6%
7%
7%
26%
Classificação IMC
6%
11%
26% 57%
Gráfico 2 – Estado nutricional segundo o IMC em adultos e idosos em um hospital de doenças infectocontagiosas (n=56)
em Maceió-AL.
IMC ADULTO
0%
20%
15%
65%
Gráfico 3 – Estado nutricional segundo o IMC em adultos em um hospital de doenças infectocontagiosas (n=56) em
Maceió-AL.
Ainda em relação a avaliação do IMC, Cintra et al. (2008) ao avaliar o estado nutricional de
304 indivíduos hospitalizados, a maioria adultos, observou que 47% do total de avaliados apresentava
eutrofia seguido do diagnóstico de 35% de obesidade e apenas 18% de desnutrição, com valores de
classificação de desnutrição próximos ao do nosso estudo.
Em nosso estudo observamos que 61,53% (n=8) dos idosos encontravam-se com baixo peso,
percentual este menor que o encontrado por Ferraz et al. (2013), com percentual de idosos com esta
classificação em 87,5%. No estudo de Cintra et al. (2008) a frequência de idosos com baixo peso foi de
54%, valor menor que o encontrado em nosso estudo (Gráfico 4).
IMC IDOSO
0%
15%
23%
62%
Gráfico 4 - Estado nutricional segundo o IMC em idosos em um hospital de doenças infectocontagiosas (n=56) em
Maceió-AL.
População
Variáveis
Mínimo Máximo X ± SD
A avaliação segundo o IMC para a população geral mostrou que a maioria dos indivíduos está
adequada ou acima do peso. No entanto quando esta população foi avaliada através dos parâmetros de
CMB e DCT, que avaliam massa muscular e tecido adiposo, respectivamente, esses parâmetros
indicam déficits nesses compartimentos.
CMB ADULTO
7.31%
29.26%
19.50%
43.90%
Gráfico 5 – Estado nutricional segundo a CMB em pacientes adultos em um hospital de doenças infectocontagiosas (n=41)
em Maceió-AL.
Fonte: Dados da pesquisa
CMB IDOSO
40,00%
60,00%
Eutrofia Desnutricao
Gráfico 6 – Estado nutricional segundo a CMB em pacientes idosos em um hospital de doenças infectocontagiosas (n=15)
em Maceió-AL.
Fonte: Dados da pesquisa
DCT ADULTO
7% 10% 5%
10%
68%
Gráfico 7 – Estado nutricional segundo a DCT em pacientes adultos em um Hospital de doenças infectocontagiosas (n=15)
em Maceió-AL
Fonte: Dados da pesquisa
DCT IDOSO
0%
7%
7%
27%
53%
6%
Gráfico 8 – Estado nutricional segundo a DCT em pacientes idosos em um Hospital de doenças infectocontagiosas (n=15)
em Maceió-AL.
Fonte: Dados da pesquisa
4 CONCLUSÃO
A avaliação do perfil antropométrico e da força de preensão palmar neste estudo mostra que
apesar da maior frequência de eutrofia observada pelo índice de massa corporal em adultos, a
avaliação dos compartimentos corporais em ambas as populações, demonstrou que os avaliados
apresentam reservas significativamente depletadas de tecido muscular e tecido adiposo, com baixa
força muscular, corroborando os dados da literatura que mostram graus variados de desnutrição em
pacientes hospitalizados.
5 CONSIDERAÇÔES GERAIS
Sugere-se aumentar o número de indivíduos da amostra, comparar os resultados segundo os
gêneros e a idade, por morbidade, além da associação das variáveis antropométricas, com o tempo de
internamento e com a força de preensão palmar e com o desfecho clínico para que se possa ter o real
delineamento do estado de nutrição (antropométrico e de força muscular) nessa população.
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