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inesgotável,
fonte de energia renovável e gratuita;
geração de eletricidade livre de contaminantes gasosos como: CO2, SO2 e NOX;
níveis de poluição aceitavelmente baixos quando complementada com
combustíveis fósseis;
reduzida necessidade de área quando comparada a outras fontes renováveis
(impacto ambiental mínimo ao meio ambiente)
Forma de geração de energia elétrica pela radiação solar: geração heliotérmica, termo
solar ou concentrated solar power (CSP)
Consiste: geração de eletricidade por meio da conversão da energia solar em energia
térmica, e posterior conversão desta última em energia elétrica
Peculiaridade: forma e na eficiência de conversão da radiação solar em energia térmica
por meio de campos coletores (responsáveis pela concentração dos feixes solares) e
posterior transferência dessa energia concentrada a um meio de propagação e acúmulo
Busca de alternativas (aumentar a geração de eletricidade e reduzir os impactos ambientais
causados pelas fontes convencionais): geração heliotérmica está crescendo em todo o mundo
Aumento da capacidade instalada de CSP (concentrated solar power) no mundo: 2019 - 7,8 GW
instalados - equivalente a 810 MW de usinas em construção, 233 MW de usinas ainda sem operação,
360 MW de usinas em desenvolvimento, além disso, prevê-se mais de 9 GW em 2021
International Renewable Energy Agency (IRENA, (2018), em 2015 havia 5 GW instalados e foi feita
uma previsão em que em 2050 haverá uma geração de 633 GW.
De acordo com National Renewable Energy Laboratory (NREL) (2019), há 106 usinas em operação,
contando com 5,9 GW ao total.
Crescente investimento neste tipo de geração de energia e espera-se prover, até 2050, 4% de energia
gerada por essa fonte no mundo
Crescimento: vantagens das plantas heliotérmicas
utilizar a fonte energética gratuita do sol,
permitir armazenamento de energia na forma de calor,
permitir a operação com sistema de backup,
aumentar a segurança energética e reduzir a emissão de GEE
Tecnologia: implantada em muitos países para geração de energia elétrica em larga escala
(principais EUA e Espanha: detêm mais de 90% da potência instalada de geração CSP no
Mundo)
Brasil: geração termo solar é mais uma entre as diversas opções que o país detém
Brasil: país com elevado potencial para a implementação de plantas heliotérmicas
(grandes áreas com disponibilidade de radiação solar e a proximidade do equador)
Energia solar: predominantemente disponível na área de semi-árido (Região Nordeste)
Área: melhores condições climatológicas para a instalação de plantas térmicas solares
(baixa nebulosidade, precipitação reduzida, baixa umidade, alta insolação, e o mais alto
nível de radiação solar direta disponível no Brasil)
Energia térmica solar (coletada nos concentradores): operar uma máquina térmica
Possível incorporar no sistema o armazenamento da energia: operação em período
noturno ou em períodos com nebulosidade, sem o uso de combustível backup
Desafio principal: selecionar a temperatura ideal de operação
Usina solar térmica concentrada consiste em duas partes: o coletor térmico e o ciclo
de potência
Foco dos espelhos: circula um fluido de trabalho que é aquecido com o calor da
concentração
Estado estacionário:
Perdas ópticas:
- Receptor perde energia ao exterior: ao incidir a radiação solar sobre ele, é aquecido
(aumenta sua temperatura com relação à temperatura ambiente)
- Quanto maior for a diferença de temperaturas entre o absorvente, TA, e o ambiente, T∞:
maiores serão as perdas de energia
Todas as superfícies em que incide a radiação solar impõem uma atenuação desta radiação
solar - rendimento óptico: porcentagem que determina essa atenuação, tem sua origem
Em coletores de concentração, os espelhos não são refletores perfeitos, de modo que se deve
considerar o valor de sua refletividade especular
A cobertura de vidro não é perfeitamente transparente, deixando passar uma proporção da radiação
incidente, determinada por sua transmissibilidade
A superfície absorvente tem uma absortância da radiação solar determinada (absortância: razão entre
o fluxo da radiação absorvida por uma superfície e o fluxo incidente sobre a mesma)
Nos coletores de concentração podem existir erros no posicionamento do receptor com relação ao
foco, erros na própria forma concentradora dos espelhos, erros no acompanhamento do Sol que se
traduzem em raios refletidos que não interceptam o absorvente, etc. Todos estes possíveis erros
englobam-se no chamado fator de interceptação
Mecanismos de transporte de energia
Condução: mecanismo de transferência de energia produzido entre dois corpos que estão
em contato físico
Fluxo de energia transmitido por condução por unidade de área atravessada: proporcional
ao gradiente de temperaturas através de um fator chamado condutividade térmica - dá-se
em função da temperatura do meio em que se encontre (Lei de Fourier)
Movimento: produzido por causas externas (por exemplo, por um agitador, um ventilador
ou uma bomba), em cujo caso o processo se denomina convecção forçada, ou pode ser
devido a um gradiente de densidade originado por um gradiente de temperaturas, e então
o processo se denomina convecção natural ou livre
Corpo negro: corpo ideal que absorve toda a radiação incidente, qualquer que seja seu
comprimento de onda e seu ângulo de incidência, e que emite a máxima energia possível
Superfícies reais: não se comportam como corpos ideais ou corpos negros, já que nem
absorvem toda a radiação que recebem, nem emitem a máxima energia possível na
proporção em que o recebem
Corpos reais (superfícies desses corpos reais): caracterizados por fatores chamados
absortância, e emitância, , que consideram seu desvio com relação ao comportamento
ideal
Fluxo de energia emitido por um corpo negro: proporcional a quarta potência de sua
temperatura absoluta (Lei de Stefan-Boltzman)
Sistemas solares térmicos: do coletor plano aos discos de concentração
Aplicações que requeiram um fluído a baixa temperatura (menor que 125ºC): coletores sem
acompanhamento e com uma pequena ou nenhuma concentração
Como é possível reduzir as perdas térmicas ao exterior destes coletores para piscina?
Isolando o coletor: isolamento deve ser transparente na zona sobre a que incide a radiação
solar e pode ser opaco no resto - coletores planos com cobertura de vidro
Coletores planos: têm uma grade de tubos ou semelhante, geralmente de cobre, pelas
quais circula o fluído a aquecer
Grade: protegida do exterior por um a caixa metálica, de alumínio e/ou aço galvanizado,
cujas dimensões normais oscilam entre 80 e 120 cm de largura, 150 e 200 cm
de altura, e 5 e 10 cm de grossura, ainda que existam modelos maiores
Face exposta ao sol: coberta por um vidro (normalmente temperado e sempre com baixo
conteúdo de ferro para melhorar a transmitância solar), enquanto as cinco faces restantes
são opacas e estão isoladas termicamente do exterior com lã de rocha ou algo semelhante
líquido (água, glicol ou outro tipo de anti-congelante, ou uma mescla de água e anti-
congelante
- escolha de um ou outro depende das condições climáticas do local do coletor e da
possibilidade de congelamento do fluído por baixas temperaturas ambientais
gás (ar)
- geometria dos canais pelos quais circula o ar está desenhada para evitar quedas de
pressão importantes ao longo de seu percurso –minimizando, assim, o consumo em
bombeamento de ar- e para que sua fabricação seja mais econômica
- costumam ser canais de seção quadrada, ao invés de tubos como o s utilizados para a
água
- coletores de ar costumam ser utilizados em aplicações em que se requer ar quente
diretamente: sistemas de aquecimento por ar para grandes espaços, como processos de
secagem agrícola e industrial
Coletores planos com cobertura de vidro: maior perda de energia é produzida por condução
e convecção entre a superfície coletora ou absorvente (quente) e o cristal da cobertura de
vidro (frio) através do ar existente entre eles
Coletor de tubos de vácuo isto não ocorre: através do vácuo quase total entre o absorvente e
a cobertura não se produz esta prejudicial perda de energia, podendo reduzir o coeficiente
global de perdas em até 45%
Vácuo não apenas contribui para a redução de perdas, mas também para minimizar a
influência das condições climáticas externas sobre o funcionamento do coletor - este tipo de
coletores é adequado em locais frios e/ou com diferenças elevadas entre a temperatura do
coletor e a do ambiente