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Nome: Amanda de Paula dos Santos

Cultura fundada na Misoginia resulta num Brasil conivente ao Estupro

O Brasil, fruto do trágico embelezamento da miscigenação, traz em seus corpos a violência


exarcebada contra mulheres escravizadas no século XVI. A redenção de cam, pintura
renascentista, traz claramente o endeusamento dos processos eugenistas, provenientes dos
estupros cometidos pelos senhores de engenho.

A normalização do assédio sempre foi algo presente durante o passar dos anos. Com a
progressão do movimento feminista e dos direitos conquistados pelas mulheres, a consciência
da gravidade desses atos aumentou, trazendo um debate deveras importante para a
sociedade. Essas movimentações e protestos resultou nos avanços da legislação em torno do
tema. Porém, mesmo com essas iniciativas governamentais, o resultado do processo
escravocrata e dos valores sociais eurocentricos misóginos difundem e motivam essas
atitudes.

A cultura do estupro é proveniente do contexto histórico-cultural brasileiro, resultando em


diversas consequências. O assédio, a importunação sexual, a pedofilia e outros aspectos
rodeam o crime sexual, premediando tal ato. A cultura do estupro é reproduzida por toda a
população, idependendo do gênero, raça e/ou sexualidade, sendo tão atrofiada na população
brasileira que se torna comum e corriqueira no dia a dia.

Ao estado é difundida a responsabilidade da propagação dessas atitudes, sendo dele a


definição dos aspectos socioculturais desde as grandes navegações durante o século XIV.
Propor medidas reparatórias para a ressocialização e reeducação da população é de extrema
urgência para que se diminua os índices de feminicídio e crimes sexuais no Brasil. Impor
medidas punitivas severas para os atuantes é deveras importante para que não haja a
reincidência criminal.

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