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PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE OURINHOS

Quadro de Índices Urbanísticos do Zoneamento – Anexo 6


coeficiente de
Características de Dimensionamento e Ocupação dos Lotes
aproveitamento
zonas denominação
lote testada recuos mínimos (m)
básico (até) vagas p/ taxa máxima de ocupação do taxa mínima de permeabilidade
minimo mínima
frente esquina lateral fundos estacionamento/garagem solo do solo
(m²) (m)
não para terrenos com área até 100 para terrenos com área até 100
Zona de não exigido(3)
ZC 2,00 200(7)(8) 10 exigido(3) 1,5(1)(3) 1,5(1)(3) ver anexo 9 m2 – 90% (4)(10) m2 – 5% (9)
Centralidade (11)
(6)
ZM não não exigido(3) 1,5(1)(2) 1,5(1)(2) para terrenos com área acima de para terrenos com área acima de
Zona Mista 200(7)(8) 10 ver anexo 9
AeB 2,00 exigido(3) (11) (3) (3) 100 m2 até 200 m2 – 85% (4)(10) 100 m2 até 200 m2 – 10% (9)
Zona não não exigido(3) 1,5(1)(2) 1,5(1)(2)
ZPR Predominantemente 200(7)(8) 10 ver anexo 9
2,00 exigido(3) (11) (3) (3) para terrenos com área acima de
Residencial para terrenos com área acima de
não 200 m2 até 700 m2 – 80% (4)(10)
ZER-A Zona Estritamente 300(7)(8) 10 não exigido(11) 1,5(1) 1,5(1) ver anexo 9 200 m2 até 700 m2 – 15% (9)
Residencial-A 1,50 exigido
não para terrenos com área acima de
ZER-B Zona Estritamente 250(7)(8) 10 não exigido(11) 1,5(1)(2) 1,5(1)(2) ver anexo 9 para terrenos com área acima de
Residencial-B 1,50 exigido 700 m2 até 1.500 m2 – 75% (4)
(10) 700 m2 até 1.500 m2 – 17% (9)
Zona Industrial, não não exigido(3)
ZICS Comercial e de 1,50 600 15 1,5(1)(3) 1,5(1)(3) ver anexo 9
exigido(3) (11)
Serviços
não não exigido(3) para terrenos com área cima de para terrenos com área acima de
NUD Núcleo Urbano 1,00 1.000 15 1,5(1)(3) 1,5(1)(3) ver anexo 9
Destacado exigido(3) (11) 1.500 m2 – 70% (4)(10) 1.500 m2 – 20% (9)

MZR(5) Macro Zona Rural 0,10 20.000 20 não não exigido(3) ver anexo 9
1,5(1)(3) 1,5(1)(3)
exigido(3) (11)
(1) Os recuos laterais e de fundos deverão ser respeitados somente nos casos da existência de sacadas, terraços, janelas ou qualquer outro tipo de abertura destinada a iluminação e ventilação do ambiente, quando posicionadas
paralelamente às linhas divisórias do imóvel ou entre corpos edificados. Os terraços e sacadas poderão ter partes executadas junto às divisas laterais e de fundos, devendo nestes casos ser elevado muro nas divisas, com altura
mínima de 1,80 m.
- Para iluminação e ventilação de compartimentos de permanência prolongada, tais como: dormitórios, salas, locais de reunião de pessoas e locais de trabalho, estes deverão possuir aberturas (janelas) voltadas para um espaço
descoberto (poço de iluminação ou corredores abertos) que permitam a inscrição, em plano horizontal, de dois círculos tangentes entre si e com o seguinte diâmetro “D”:
a) "D" não inferior a 1,50 m para edificações com até 2 pavimentos e/ou altura não superior a 7,00 m.
b) para as edificações com mais de 2 pavimentos e/ou altura superior a 7,00 m, “D” será igual a 1,50 m para o trecho referido no ínciso “a”, acrescendo 0,15 m para cada 3,00 m de altura, excedente de 7,00 m. Quando “D” for
superior a 3,00 m, a largura excedente deste valor poderá ser contada sobre o espaço livre do imóvel vizinho, se o houver.
- Para iluminação e ventilação de compartimentos de utilização transitória, tais como sanitários, cozinhas, vestiários, depósitos e dispensas, áreas de serviços, sacadas e garagens, será necessário um espaço descoberto (poço de
iluminação ou corredores abertos) que permitam a inscrição, em plano horizontal, de dois círculos tangentes entre si e com o seguinte diâmetro “D”:
a) “D” não inferior a 1,50 m para edificações com até 4 pavimentos e/ou altura não superior a 12,00 m;
b) para as edificações com mais de 4 pavimentos e/ou altura superior a 12,00 m, “D” será igual a 1,50 m para o trecho referido no ínciso “a”, acrescendo 0,10 m para cada 3,00 m de altura, excedente de 12,00 m.
- Para o cálculo da altura referida, serão consideradas as espessuras das lajes (pisos e forros).
- Para ventilação de compartimentos sanitários, caixas de escadas e corredores com mais de 10,00 m de comprimento, será suficiente o espaço livre fechado que permita a inscrição, em plano horizontal, de um círculo tangente
com o diâmetro mínimo de 1,50 m, para prédios com até 4 pavimentos e/ou altura não superior a 12,00 m. Para prédios com mais de 4 pavimentos e/ou altura superior a 12,00 m haverá um acréscimo de 0,20 m2 por pavimento
excedente, respeitando sempre a distância mínima de 1,50 m da abertura (janela) à divisa do imóvel. Quando “D” for superior a 3,00 m, a largura excedente deste valor poderá ser contada sobre o espaço livre do imóvel vizinho,
se o houver.
- A área iluminante dos compartimentos deverá corresponder, no mínimo, a:
a) nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares: 1/5 da área do piso;
b) nos locais destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em compartimentos sanitários: 1/8 da área do piso e nos demais tipos de compartimentos 1/10 da área do piso;
- A área de ventilação natural deverá ser em qualquer caso de, no mínimo, a metade da superfície de iluminação natural.
(2) Os prédios com mais de 4 pavimentos ou altura superior a 12,50 m (excetuados os telhados, platibandas, caixas d'água, barriletes, casas de máquinas e outros elementos) deverão respeitar recuos de 1,50 m das divisas laterais
e de fundos, independentemente da existência ou não de janelas, sacadas ou terraços voltados para as divisas, sempre contados a partir do 5º. pavimento ou acima da altura citada. Nos casos dos imóveis vizinhos ao imóvel onde
se dará a construção, já existirem prédios edificados com paredes nas divisas, esta exigência será dispensada para o(s) trecho(s) onde houver paredes. A altura do prédio será medida a partir do piso do pavimento térreo até o
forro do último pavimento, incluindo as espessuras das lajes entre os pavimentos.
(3) Para implantação de Estação Rádio Base (ERB) para telefonia celular, a(s) base(s) da torre deverá(ão) estar recuada(s), no mínimo, 4,00 m da divisa da frente do imóvel e 3,00 m das divisas laterais e de fundos do lote.
(4) Para se estabelecer a taxa máxima de ocupação do solo de um imóvel, será tolerada a diferença de até 3% acima da área do terreno constante no documento de propriedade do imóvel.
(5) Ficam excluídas as ZPAs nas quais é proibida toda e qualquer edificação.
(6) Nos imóveis localizados nas Ruas do Expedicionário e Duque de Caxias, nos trechos inseridos na Zona de Centralidade – ZC, o recuo mínimo frontal será de 2,50 m entre o alinhamento e a frente da construção ou 4,00 m
em relação a guia e a frente da construção, prevalecendo o que for maior. Nestes trechos, as reformas referidas no § 1º. do Artigo 4º. da Lei nº. 2.544/84 só poderão ser executadas após análise e parecer favorável do Conselho
Municipal da Cidade. Fica proibido o fechamento frontal do espaço criado pelo recuo, devendo o piso neste espaço ficar livre de quaisquer obstáculos e seguir o padrão e o nível do passeio público existente.
(7) Os imóveis pertencentes a loteamentos existentes anteriormente a vigência desta Lei ou aqueles que possuam matrículas abertas anteriormente a vigência desta Lei, localizados com frente para vias públicas, inseridos em
ZC, ZM e ZPR, poderão ser desmembrados, desde que as partes não resultem em áreas inferiores a 150,00 m2 e atendam a testada mínima de 6,50 m, os inseridos em ZER (A) poderão ser desmembrados, desde que as partes
não resultem em áreas inferiores a 300,00 m2 e atendam a testada mínima de 10,00 m, os inseridos em ZER (B) poderão ser desmembrados, desde que as partes não resultem em áreas inferiores a 200,00 m2 e atendam a
testada mínima de 10,00 m e os inseridos em ZICS poderão ser desmembrados, desde que as partes não resultem em áreas inferiores a 600,00 m2 e atendam a testada mínima de 15,00 m..
(8) Os imóveis urbanos pertencentes a mais de um possuidor ou proprietário, excluído seu cônjuge (com comprovação de posse através de escritura ou de propriedade através de matrícula, datadas anterior a vigência desta lei),
edificados com construções de mais de uma unidade, todas devidamente aprovadas na Prefeitura anteriormente à vigência desta Lei e averbadas na matrícula do imóvel, ficam dispensados das dimensões mínimas de lote e de
testada estabelecidas neste anexo, sendo permitido o desmembramento desses imóveis para fins de direito, atendidas as demais exigências da legislação vigente. Também para os imóveis urbanos, inseridos em ZC, ZM e ZPR,
pertencentes a mais de um possuidor ou proprietário, excluído seu cônjuge (com comprovação de posse através de escritura ou de propriedade através de matrícula, datadas anterior à vigência desta lei), fica permitido o seu
desmembramento, desde que as partes não resultem em áreas inferiores a 125,00 m2 e atendam a testadas mínimas de 5,00 m.
(9) Para efeito de cálculo da permeabilidade do solo, serão adotados os seguintes índices: gramado, pedrisco e solo exposto (100%); piso concregrama e bloco vazado (90%); blocos ou placas de concreto poroso (75%) e piso
intertravado (50%). No caso da pavimentação com aplicação de concreto poroso, deverá ser apresentado laudo técnico do fabricante para comprovação de sua eficiência.
(10) Os subsolos nos edifícios condominiais poderão ocupar até 100% da área do terreno, desde que sejam utilizados exclusivamente para garagem do condomínio ou outras dependências de uso transitório, tais como
depósitos, dispensas, lavanderias, DML, bicicletário ou similares. Nestes casos a obra deverá ser provida de um reservatório para captação e absorção das águas pluviais, com capacidade calculada com base na seguinte
equação: V = 0,15 x Ai x IP x t, onde V = volume do reservatório em metros cúbicos, Ai = área impermeabilizada em metros quadrados, correspondente a área necessária para atingir o percentual de permeabilidade exigido,
IP = índice pluviométrico igual a 0,06 m/h e t = tempo de duração da chuva igual a 1 (uma) hora.
(11) Nos imóveis de esquina existentes anteriormente a vigência desta Lei, a construção de prédios comerciais na intersecção dos alinhamentos das vias, deverão respeitar o limite determinado por um arco de circunferência
que tangencie os dois alinhamentos, com raio não inferior a 3,00 m.

Definições:
1 – coeficiente de aproveitamento: é um número que multiplicado pela área do terreno, resulta na quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos nele, podendo ser excluídas desse cálculo as áreas
destinadas exclusivamente a estacionamento ou garagem em qualquer tipo de edificação, assim como as áreas de uso comum quando em edifícios de condomínios residenciais ou comerciais, incluindo-se ainda as áreas da(s)
casa(s) de máquinas, barrilete(s), caixa(s) d’água, casa do zelador, escadas, corredores/circulação e elevador(es), em qualquer pavimento.
2 – taxa de ocupação do solo: é a projeção, em plano horizontal, da área construída dentro do terreno.
3 – testada: medida da frente do imóvel que divisa com o logradouro público.
4 – taxa de permeabilidade do solo: é a parcela de terreno que deve ter piso permeável, para garantir a absorção de águas pluviais. Para o atendimento integral ou parcial do percentual exigido, as faixas de serviço, lindeiras e de
circulação de pedestres poderão ser computadas, desde que executadas com materiais permeáveis, respeitadas as normas estabelecidas na legislação municipal vigente.
5 – subsolo: pavimento do prédio localizado abaixo do nível do solo, levando-se em conta o(s) nível(eis) do(s) passeio(s) público(s). Os subsolos poderão ter parte localizada acima do(s) nível(eis) do(s) passeio(s) público(s),
desde que destinados à instalação de aberturas para sua iluminação e ventilação, limitados a altura máxima de 1,50 m.

Lucas Pocay Alves da Silva


Prefeito Municipal

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