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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.

170 MW

HIDRELÉTRICAS
ENERGIA HIDRELÉTRICA

Universidade do Sul de Santa Catarina


Prof. Jorge Lewis
ENERGIA HIDRELÉTRICA

Universidade do Sul de Santa Catarina


Prof. Jorge Lewis
A Potência Hidráulica
Considere o fluxo de um fluido sem trocas de calor ou perdas por fricção.
A potencia hidráulica Pw [Watts] pode ser calculada em função da vazão volumétrica
[V], aceleração da gravidade [g], densidade [ρ] e a altura da “cabeça hidráulica” que
aciona a turbina [Z].

A partir da 1º Lei da Termodinâmica temos,


𝑄 − 𝑊 = ∆𝐸

𝑄ሶ + 𝑚ሶ 1 𝑒1 = 𝑊ሶ + 𝑚ሶ 2 𝑒2 (onde 𝑚ሶ = ρvA= ρ 𝑉)ሶ

𝑣 2 𝑣 2
𝜌𝑉ሶ 1 (ℎ + + 𝑔𝑍)1 = 𝑊ሶ + 𝜌𝑉ሶ 2 (ℎ + + 𝑔𝑍)2
2 2

𝑊ሶ = 𝜌𝑔𝑉∆𝑍

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Ciclo Hidrológico

A fonte desta energia potencial é o ciclo hidrológico, o qual garante a


transferência de massas de água de um local para outra.

1- Radiação solar é
absorvida. O aquecimento gera
a evaporação.
2- Vapor sob a atmosfera,
sistemas de vento distribuem o
conteúdo ao redor do globo.
3- Vapor condensa e
precipita (14 – 22% sobre a
terra). O fluxo de água para rios
e lagos pode ser usado para
gerar energia elétrica.
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Bacia de Drenagem
Bacia de Drenagem – é uma
área continental onde a água superficial
derivada da precipitação converge a um
ponto (usualmente a saída da bacia). As
águas juntam-se a outro corpo d’água,
como um rio, lago ou oceano.

Escoamento – É o fluxo de água


que ocorre quando o solo esta saturado
(máximo de infiltração). O excesso de água
de precipitação, degelo e/ou outras fontes
acaba escoando pela terra.

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Aproveitamento Hídrico

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Instrumentação
Em geral os dados meteorológicos podem ser monitorados por
estações automáticas. Para medir a precipitação utiliza-se o Pluviômetro e
a precipitação o Evaporômetro.

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Instrumentação
Estação meteorológica:

• Velocidade e direção do vento

• Pressão atmosférica

• Temperatura do Ar

• Umidade Relativa

• Precipitação

• Radiação Solar

• Temperatura solo e subsolo

• Data logger
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Padrão Precipitação

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Hidrometria
Hidrometria – Consiste na medição da descarga pluvial (vazão),
No método direto, a velocidade é medida por flutuadores, correntômetros
ou ADCPs (medidor acústico). Em métodos indiretos, réguas linimétricas,
podem ser úteis se a curva chave ( vazão x nível ) é conhecida.

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Curva-Chave
Curva-Chave é uma relação nível-vazão em uma determinada
seção de um rio.

Obviamente a vazão e um rio varia de acordo com as


características do mesmo, tais como, declividade, forma da seção e largura.

Entretanto, tais variáveis são razoavelmente constantes ao longo


do tempo para uma determinada seção.

Desta forma pode-se estabelecer uma relação para o nível de


água e a vazão de um determinado rio.

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Distribuição Global dos Rios

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Bacia (m3 s-1): 1 Amazon 2.000.000), 2 Zaire (40.900), 3 Orinoco (34.900), 4 Ganges
(30.900), 5 Yangtzé (28.500), 6 Paraná/Uruguai (23.010), 7 Mississippi (18.400), 31 São
Francisco (3.080)
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Distribuição Topográfica

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Distribuição Topográfica Brasil

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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.170 MW

HISTÓRIA
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História
A água foi uma forma
primordial de energia utilizada
para reduzir o trabalho de
homem e animais. Não se sabe
quando a roda d'água foi
inventada, mas os sistemas de
irrigação existem há mais de
5000 anos

Roda de Nória – utilizada em


sistemas de irrigação.

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História
Os mais antigos moinhos foram de eixo vertical, utilizados para moer milho.
Chamados Norse, surgiram no século II A.C. no oriente médio. Moinhos mais sofisticados
de eixo horizontal foram construídos no império romano e além de suas fronteiras.

Antes do uso das máquinas a vapor os processos industriais eram movimentados com a
energia do vento e águas.

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História
Avanços Tecnológicos de 1650 a 1800
A experiência mostrou que a água deveria passar pelas pás
com a mínima turbulência e também deixa-las com a mínima
velocidade.

Undershot
Movida por pressão nas pás inferiores. Versátil, era usada
em qualquer canal. Perde eficiência por aumento do nível de
água que impede o giro da roda.

Overshot
Água aciona pás superiores. Não sofre com cheias, mas a
queda (diferença de altura) exige que a topografia seja
favorável.

Breastshot
Canalização de fluxo de água sob a roda. Água atinge as pás
do nível do eixo. Consegue evitar o problema de cheias sem
a necessidade de grande altura

A potência estimada era de ¾ a 75 kW.

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História
Mesmo com o trio fóssil a indústria tecnológica hídrica continua avançando no século XIX.
Em 1832, no ano da descoberta de Faraday (indução eletromagnética), o engenheiro
Benoit Fourneyron patenteou uma roda d‘água mais eficiente e a chamou de turbina ( do
latim turbo: algo que gira).

A Turbina de Fourneyron consistia de pás


curvas ao redor de um eixo central vertical
que guiava o fluxo através de palhetas
móveis externas, fixas ao eixo. Trabalhava
totalmente submergida pela pressão que a
água exercia para fluir radialmente para
fora.

Eficiência ~80%. Instalada em 1837 em Grand


Duchy of Baden (Alemanha)

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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.170 MW

TECNOLOGIA
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Tecnologia
Avanços tecnológicos contínuos levaram ao desenvolvimento de
hidrelétricas de diferentes tipos e potências . A primeira foi em New York em 1881.
No Brasil a primeira geração foi em Diamantina ( época de D. Pedro II, 1889, tinha
0.5 MW com linha de transmissão de 2 km (ANEEL, 2008). No final do século XIX a
capacidade das usinas cresceu de kW para MW em apenas uma década.

Hoje em dias as usinas estão na ordem de Gigawatts.


País Nome Potencia (MW)
China Usina das 3 gargantas 18.200
Brasil/Paraguai Itaipu 14.000
Brasil Belo Monte 11.233
Venezuela Guri 10.200
Brasil Tucurui I e II 8.370
USA Grand Coulee 6.494
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Russia Sayano Prof. Jorge Lewis
6.400
Tecnologia

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Tecnologia

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Tecnologia

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Tecnologia

Reservatório
Casa de Máquinas

Vertedouro

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Tecnologia

Reservatório
Casa de Máquinas

Conduto Forçado

Vertedouro

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Tecnologia

Universidade do Sul de Santa Catarina Conduto forçado Itaipu


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Tecnologia

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Classificação

As hidrelétricas podem ser classificadas de acordo com:

– Carga hidráulica (queda d’água)


– Tipos de reservatórios
– Turbina utilizada
– Capacidade de geração

Usina 3 gargantas – China- 18.200 MW

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Classificação

As hidrelétricas podem ser classificadas de acordo com:

– Carga hidráulica (queda d’água)


– Tipos de reservatórios
– Turbina utilizada
– Capacidade de geração

W = ρ . g . V . ΔZ
Usina 3 gargantas – China- 18.200 MW

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Classificação
Classificação por carga hidráulica
Plantas com mesma potência podem ser diferentes, suas características vão depender da vazão,
altura da queda d’água disponível, velocidade do fluido.
Ex. Montanha alta queda, baixa vazão e alta velocidade.

Pequena barragem protege a Requer altos investimentos em Localizada no sopé de


usina geradora. Requer grande construção civil. Oferece montanhas , requer baixos fluxos
vazão e grandes construções. estabilidade na geração, maior sob altíssimas velocidades.
Susceptível a variações naturais Universidade dode
estabilidade Sulfatores
de Santa Catarina
naturais. Turbina e obras compactas.
na vazão. Prof. Jorge Lewis
Classificação
Exemplo:
Queda baixa

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Classificação
Exemplo:
Queda média alta
Ht=220 m
Q = 650 m3/s
P = 2.1GW

Hoover Dam - USA


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Classificação

Exemplo:
Queda alta
Ht=720 m
Q = 150 m3/s Universidade do Sul de Santa Catarina Henry Borden – Cubatão
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P = 890 MW
Classificação
Tipos de Reservatórios:

Fio d’água: parte do rio desviado para a usina. Pequeno acumulo (adaptação e demanda: horas
a dias). Susceptível a variações naturais. Baixo custo e impacto ambiental.

Regularização: grande capacidade de acumular água para uso futuro, desta forma tem reduzida
dependência das variações naturais. Geralmente associada a maiores custos e impactos
ambientais.

In-stream: turbinas hidro cinéticas para capturar a energia cinética do rio.

Pumped Storage: Não são fontes, mais sim dispositivos de armazenamento. Trabalham em
sinergia com termelétricas ou fontes renováveis.

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Classificação
Tipos de reservatórios

La Muela – Spain 632 + 200 MW


Fio d’Agua Storage and Pumped storage
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Classificação

Open-loop Pumped Hydro Storage Yechon 2 x 400 MW Coréia do Sul


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Classificação
Tipos de Turbinas

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Classificação

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Francis
Tipo Francis
Trabalha submergida, eixo horizontal ou vertical . Água flui para uma caixa espiral de
diâmetro convergente. Água é direcionada por pás distribuidoras que geram um
fluxo radial. Máxima eficiência quando a velocidade da água é ligeiramente maior
que a velocidade das pás das turbina (eficiência até 95% ).

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Francis
Francis

1 MW Francis Generator

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Francis
Francis Instalação
Manutenção

Grand Coole 600.000 kW

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Francis
UHE Itumbiara

Potencia 6 x 347 MW Francis

Diâmetro 7,06 m

Desnível 106 m

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Kaplan
Kaplan
Planejadas para grande vazões mássicas e baixas quedas. Possuem hélices grandes
para interceptar uma grande área. Perdem eficiência com fluxo reduzido. É possível
modificar o ângulo das pás para um melhor ajuste a velocidade do fluido.

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Kaplan
Kaplan
Carga hidráulica 2 – 30 m

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Kaplan

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Kaplan
UHE Angical

Potência 3 x 153 MW Kaplan

Diâmetro 8,6 m

Desnível 23 metros

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Pelton
Esta turbina é destinada a locais com grande diferença de altura
ht>300m. Através de uma válvula de expansão a alta pressão transforma em energia
cinética e está é transferida para a turbina.

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Pelton
Usina Parigot de Souza

Potência 4 x 62.5 MW Pelton

Desnível 740 m

Túnel 15.4 km

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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.170 MW

RESERVATÓRIO E SEGURANÇA
ENERGÉTICA
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Opiniões

Universidade do Sul de Santa Catarina Atlas de Energia Elétrica, ANEEL


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Opiniões

Universidade do Sul de Santa Catarina Atlas de Energia Elétrica, ANEEL


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Opiniões

Brasil Econômico, 2013, Presidente do instituto Acende Brasil

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Opiniões

Brasil Econômico, 2013, Presidente do instituto Acende Brasil

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Opiniões

Consultor legislativo no Senado Federal

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Opiniões

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Opiniões

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Opiniões

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Opiniões
USINA COM RESERVATÓRIO PLURIANUAL
São usinas do tipo das construídas na década de 60 e outras no Brasil, como por exemplo
a Usina de Furnas, MG, cujas barragens formam um grande lago (reservatório “plurianual”), podendo
ser alimentado por mais de um rio. Esses reservatórios, por acumularem uma grande quantidade de
água, têm a qualidade de regular a vazão do rio durante muitos anos, independente de mudanças
climáticas, possibilitando a geração de energia elétrica pelas diversas usinas construídas a jusante, ou
seja, após a mesma no sentido da sua foz, sem serem obrigadas a diminuir sua capacidade de geração
nos períodos de estiagem. Os grandes reservatórios, além de propiciarem o controle das cheias dos
rios, também permitem um melhor aproveitamento dos múltiplos usos da água, como abastecimento
das cidades, irrigação, piscicultura, recreação, transporte fluvial e outros.
FURNAS

Potência 1.216 MW
Área alagada 1.440 km²
Volume útil 17,217 bilhões de m³
Nível Máximo cota 768 m
Nível Mínimo cota 750 m
Vazão 900 m³/s
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Fator de Capacidade
Fator de Capacidade

Belo Monte

Itaipu

Brasil

USA

China

Europa

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Média Superior MédiaInferior

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Reservatórios

Reservatório
2.850 km²
1.430 km²
1.195 km²
60 km²
12,9 km²
778 km²
722,5 km²
167 km²
330 km²
2.250 km²

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Usinas Hidrelétricas

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Reservatórios Complexo
Hidrelétrica de Itaipu
Área do
Hidrelétrica Potência
Reservatório
Rio São Marcos 210 218 UHE Serra do Falcão (210 MW)

Bacia do Rio
Hidrelétrica de Corumbá (3) 575 315 UHE de Corumbá (375 MW)

Parnaíba
Rio Araguari (4) 1.368 563 UHE Nova Ponte (510 MW)
UHE Itumbiara (2.082 MW) e
Rio Parnaíba (4) 5.622 2073
UHE São Simão (1.710 MW)
Rio das Antas (5) 35 - Rio das Antas e Lambari
Bacia do Rio

UHE Euclides da Cunha (108,8


Grande

Rio Pardo (3) 221.2 35.8


MW)
UHE Água Vermelha (1.396
Rio Grande (12) 7.108 3.845
MW) e Furnas (1216 MW)
Rio Tiête (6) 1.826 1.802 UHE Três Irmãos (807,5 MW)
Rio Paranapanema (10) 2.416 1683 UHE Capivara (640 MW)
Rio Paraná (3) 6.531 3.775 UHE Ilha Solteira (3.440MW)
Total 25.691 MW 14.309 km²

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Rios do Complexo Hidrelétrico
da Usina Itaipu

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Reservatório de Itaipu

Vazão 690 m³/s por turbina de 700 MW (20 x 700MW) Total: 13.800 m³/s
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Reservatórios do Rio Paraná

Reservatório aprox. 3000 km²


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Reservatórios do Rio
Paranapanema

Reservatório aprox. 1600 km²


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Disponibilidade

Usina Itaipu
Reservatório 1.430 km²
Cota máxima 220 m
Cota mínima 215 m

Reservatório Montante
14.309 km²
Volume estimado
71.090.000.000 m³

Vazão Itaipu 13.800 m³/s

Disponibilidade 50 dias
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Rio São Francisco

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Complexo Sobradinho, Paulo
Afonso e Xingó

Gera aproximadamente
95% da energia da região.
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UHE Sobradinho
O reservatório de Sobradinho tem cerca de 320 km de extensão, com uma
superfície de espelho d’água de 4.214 km² e uma capacidade de armazenamento de 34,1 bilhões
de metros cúbicos em sua cota nominal de 392,50 m, garantindo assim, através de uma
depleção de até 12 m, juntamente com o reservatório da Usina Hidrelétrica Três Marias, em
Minas Gerais, uma vazão regularizada de 2.060 m³/s nos períodos de estiagem, permitindo a
operação de todas as usinas da CHESF situadas ao longo do Rio São Francisco.

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 12 𝑚 𝑥 4214 𝑘𝑚2 = 50.568.000.000 𝑚3

Turbina Kaplan Gerador Síncrono


Vazão 750 m³/s Potencia Nominal 175.050 kW
Potência Nominal 178.000 kW Tensão 13.8 kV
Altura de Queda Nominal: 9,5 m Fator de Potencia: 0,9
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UHE Três Marias
Potencia 396 MW

Turbina Kaplan

Vazão 150 m³/s

Queda nominal 46,1 m

𝑹𝒆𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂𝒕ó𝒓𝒊𝒐 1.040 𝑘𝑚2 𝑽𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 21.000.000.000 𝑚3

Por tudo isso, entende-se a necessidade do represamento das águas em Três Marias para
cumprimento de finalidade múltiplas: produção de energia hidrelétrica,
controle de enchentes, irrigação e melhoria das condições de navegabilidade do São Francisco.

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Complexo Rio São Francisco
Reservatório Três Marias e Sobradinho:

Volume Total: 71,568 bilhões de m³

Vazão de Regularização: 2.060 m³/s

Disponibilidade 402 dias

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Rio Tocantins

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Complexo Hidrelétrico Rio
Tocantins

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UHE Tucuruí
Volume útil 32 km³
Reservatório altura máxima 82 m altura mínima 62 m

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UHE Tucuruí

Potência 8.370 MW
Área alagada 2.850 km2
Nível máximo 72 m
Nível Mínimo 62 m

Turbina Francis
Potência 350 MW
Queda 60,8 m
Vazão 575 m³/s

Volume útil aprox.


35 bilhões de m³

Consumo água 1.192.320.000 m³/dia


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UHE Serra da Mesa

O maior volume armazenado do Brasil 54.4 Bilhões de m³


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UHE Serra da Mesa

Potencia 1.275 MW
Área alagada 1.784 km²

Reservatório
Nível máximo 460 m
Nível mínimo 417,3 m

Turbina Francis

Gerador ABB
Tensão 15 kV

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Complexo Hidrelétrico Rio
Tocantins
Volume Tucuruí e Serra da mesa

35 bilhões + 54,4 bilhões m³

Vazão Tucuruí 8670 MW

13.800 m³/s

Disponibilidade

75 dias

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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.170 MW

MEMORIAL TÉCNICO
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Fator de Capacidade

Média no Brasil 55 – 60%


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Indisponibilidade

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Barragem

Comprimento 7.919 m
Altura máxima 196 metros
Volume concreto 12,3 milhões de m³

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Barragem

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Casa de Força

Comporta

Gerador e Turbina

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Sistema de Conexão ao SIN

500 kV
60 Hz

500 kV
50 Hz

SE Itaipu

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Sistema de Conexão ao SIN
Subestação Itaipu

SE Itaipu

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Sistema de Conexão ao SIN
Sistema de Corrente continua
Proveniente da participação Paraguai na binacional é convertida para
corrente continua e transportada em 600 kV por 810 km até a cidade de Ibiúna,
onde a energia é convertida para 60 Hz.

Sistema em Corrente Alternada


Composta por 3 linhas de transmissão de 765 kV (conhecida como 750
kV), percorrem aproximadamente 900 km de distância até Tijuco-SP.
Em Tijuco 7 transformadores se encarregam em distribuir a energia para
diferentes pontos da região sudeste.
Somente em 2011 a região sul recebeu através da conexão 525 kV –
Cascavel Oeste, a disponibilidade direta da energia de Itaipu.

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Eclusas

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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.170 MW

FLUVIOMETRIA
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Introdução
Hidrologia é a ciência que trata do estudo da água da natureza.

A água é um recurso natural,


renovável pelos processos
físicos do ciclo hidrológico.

Projetos:
- Pontes e bueiros
- Estradas
- Hidrovia
- Irrigação
- Abastecimento água
- Hidrelétricas... Universidade do Sul de Santa Catarina
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Definição
Fluviometria se destina a medição das principais variáveis de um
curso d’água, nível de água e descarga (vazão) líquida.

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Estação Fluviométrica
A Estação Fluviométrica consiste basicamente na instalação de réguas
graduadas, escalonadas ao longo da margem de tal forma que permita a
um observador realizar as leituras de cota de um rio.

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Estação Fluviométrica
LOCAL:

• O trecho escolhido deve ser retilíneo, com margens paralelas.


• O leito livre deve ser livre de rochas, vegetação e obstáculos.
• Leitos e margens estáveis.

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Leito d’Água

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Leito d’Água

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Medição de nível

Regua Linimétrica

Nas estações fluviométricas naturais as observações são registradas


diariamente às 7 e 17 horas.

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Medição de Nível
Linígrafo tipo boia

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Curva Chave
Altura da régua linimétrica

Relação entre a cota e a vazão.

Pode ser uma equação do tipo:

Pode ser estável ou instável, no


Vazão no local da estação
fluviométrica último caso tem pouca utilidade
prática.

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Medida da descarga Líquida
Vazão
• Processo Volumétrico
• Flutuadores
• Correntômetros e correntógrafos
• Equipamentos de ultra som

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Descarga Líquida
Processo Volumétrico

Pode ser utilizado para pequenas vazões. Consiste em interceptar


todo o fluxo com um recipiente calibrado e cronometrar o tempo para
enchimento.

Vazão = volume / tempo

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Descarga Líquida
Calha Parshall
Tipo de estrutura com características definidas próprio para
medição de vazão e descargas líquidas.

Vazão diretamente
relacionado a altura ou
nível de água.

régua de vazão.

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Descarga Líquida
Vertedor

Dimensão conhecida.

Vazão é dependente da
altura acima do vértice.

vértice .

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Descarga Líquida
Flutuadores

Método utilizado para obter uma avaliação rápida da vazão do


local. É imprescindível conhecer a seção transversal. Consiste em
cronometrar o tempo de deslocamento de um flutuador por uma distância
conhecida, obtendo- se assim a velocidade do escoamento
𝑉𝐼 + 𝑉𝐼𝐼 + 𝑉𝐼𝐼𝐼
𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
3

𝑄 = 𝐶𝑐 . 𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑎 . 𝐴𝑠𝑒çã𝑜

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Descarga Líquida

Molinetes

São instrumentos utilizados para medir a velocidade da água.

Eixo Vertical Eixo horizontal


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Velocidade
Perfil de velocidade horizontal

Depende da:
- Profundidade
- Rugosidade
- Regime de
escoamento

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Velocidade
Perfil de velocidade vertical

Depende da:
- Velocidade
- Rugosidade
- Obstáculos
- Forma

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Descarga Líquida
𝑑
𝑉= 𝑚/𝑠
Flutuadores 𝑡

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Descarga Líquida
Medidores Pontuais – Método de Parigot

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Descarga Líquida

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Prof. Jorge Lewis
Descarga Líquida

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Descarga Líquida

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Prof. Jorge Lewis
Descarga Líquida

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Descarga Líquida
Vazão:

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Descarga Líquida

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Exemplos
Considerando V1= 1,2 m/s; V2=1,35 m/s; V3= 1,3 m/s e V4 =1,15 m/s.
Obtidos através do uso de flutuadores. Determine a vazão do rio com área
de 4,5 m².

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Exemplos
Considerando: V1= 1,2 m/s; V2= 1,1 m/s e V3= 1,0 m/s. Determine a
velocidade na seção vertical. Obs. Vs e Vf não foram definidos.

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Exemplos
Considere o rio com perfil abaixo. Determine a vazão sabendo que Va = 1,3
m/s; Vb= 1,6 m/s; Vc= 1,7 m/s e Vd = 1,4 m/s.

5m 7m 7m 7m 8m
a b c d
4m 5m 6m 5m

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Hidrelétrica São Simão (GO) 1.170 MW

PRODUÇÃO DE ENERGIA
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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Considere o fluxo de um fluido sem trocas de calor ou perdas por fricção.
A potencia hidráulica W [Watts] pode ser calculada em função da vazão volumétrica
[V], aceleração da gravidade [g], densidade [ρ] e a altura da “cabeça hidráulica” que
aciona a turbina [Z].

A partir da 1º Lei da Termodinâmica temos,

𝑄ሶ − 𝑊ሶ = 𝑚ሶ 1 𝑒1 − 𝑚ሶ 2 𝑒2 (onde 𝑚ሶ = ρvA= ρ 𝑉)ሶ

𝑣 2 𝑉 2
𝜌𝑉ሶ 1 (ℎ + + 𝑔𝑍)1 = 𝑊ሶ + 𝜌𝑉ሶ 2 (ℎ + + 𝑔𝑍)2
2 2

𝑊ሶ = 𝜌𝑔𝑉∆𝑍

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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Como 𝜌𝑔 é o peso específico da água, 9,81 kN/m³, pode se escrever a
equação:

𝑊ሶ = 9,81𝑉∆𝑍

E ainda, sabendo-se que a eficiência da transformação energética (η ) varia


entre (0,75 a 0,8), tem-se que:

𝑊ሶ = 9,81 η 𝑉ሶ ∆𝑍

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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Exemplo 1.1 - Durante uma pesquisa de pré-viabilidade, você identificou um local viável para um
sistema de microenergia. Se você mediu uma altura de 40 m e, a partir da análise hidrológica, uma
vazão de projeto de 150 l/s parece estar disponível durante todo o ano, qual seria a provável
capacidade instalada? Assuma um rendimento geral de 60 %. (R = 35,3 kW).

Exemplo 1.2 - Uma comunidade exige 60 kW de potência para atender as suas necessidades diárias de
eletricidade. Se a pesquisa do local indicar 100m de capacidade bruta para disponibilidade, qual projeto
de descarga é necessário para atender às necessidades de Eletricidade da comunidade? Assuma uma
eficiência global de 55 %. (0,111 m³/s)

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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Exemplo 1.1 - Durante uma pesquisa de pré-viabilidade, você identificou
um local viável para um esquema de microenergia. Se você mediu uma
altura de 40 m e, a partir da análise hidrológica, uma vazão de projeto de
150 l/s parece estar disponível durante todo o ano, qual seria a provável
capacidade instalada? Assuma um rendimento geral de 60 %.

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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Exemplo 1.1 - Durante uma pesquisa de pré-viabilidade, você identificou um local viável para um esquema de
microenergia. Se você mediu uma altura de 40 m e, a partir da análise hidrológica, uma vazão de projeto de 150
l/s parece estar disponível durante todo o ano, qual seria a provável capacidade instalada? Assuma um
rendimento geral de 60 %.

Equação da Potência: 𝑊ሶ = 9,81 η 𝑉ሶ ∆𝑍

Dados do Problema: ∆𝑍 = 40 𝑚
𝑙 𝑙 1𝑚 3 𝑚 3
𝑉ሶ = 150 𝑠 = 150 𝑠 𝑥 1000 𝑙 = 0,15 𝑠
60
η = 60% = = 0,6
100
Solução:

𝑘𝑁 𝑚³
𝑊ሶ = 9,81 𝑥 0,6 𝑥 0,15 𝑥 40 𝑚 = 35,316 𝑘𝑊
𝑚³ 𝑠

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Energia
Exemplo 1.2 - Uma comunidade exige 60 kW de potência para atender as
suas necessidades diárias de eletricidade. Se a pesquisa do local indicar
100m de capacidade bruta para disponibilidade, qual projeto de descarga
é necessário para atender às necessidades de Eletricidade da comunidade?
Assuma uma eficiência global de 55 %. (0,111 m³/s)

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Exemplo 1.2 - Uma comunidade exige 60 kW de potência para atender as suas necessidades diárias de
eletricidade. Se a pesquisa do local indicar 100m de capacidade bruta para disponibilidade, qual projeto de
descarga é necessário para atender às necessidades de Eletricidade da comunidade? Assuma uma eficiência
global de 55 %. (0,111 m³/s)

Equação da Potência: 𝑊ሶ = 9,81 η 𝑉ሶ ∆𝑍

Dados do Problema: ∆𝑍 = 100 𝑚


𝑊ሶ = 60 𝑘𝑊
55
η = 55% = 100 = 0,55
Solução:
𝑘𝑁 𝑚³
60 𝑘𝑊 = 9,81 𝑥 0,55 𝑥 𝑉ሶ 𝑥 100 𝑚
𝑚³ 𝑠

𝑚³ 60 𝑘𝑊 𝑚³
𝑉ሶ = = 0,111
𝑠 𝑘𝑁 𝑠
9,81 𝑥 0,55 𝑥 100 𝑚
𝑚³
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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Histórico de vazão e o cálculo de geração de energia.

Hidrelétrica a fio d’água

Hidrelétrica com reservatório de acumulação

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Hidrelétricas – Geração de
Energia
Agência Nacional de Águas – ANA (ana.gov.br)

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http://www.snirh.gov.br/hidroweb/mapa
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Energia
Curva de Permanência
900

800

700

600
vazão (m³/s)

500

400

300

200

100

0
11%
14%
17%
20%
22%
25%
28%
31%
33%
36%
39%
42%
45%
47%
50%
53%
56%
58%
61%
64%
67%
70%
72%
75%
78%
81%
83%
86%
89%
92%
95%
97%
0%
3%
6%
8%

Probabilidade de exceder a vazão

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Hidrelétricas – Geração de
Energia
3.250,00

3.000,00

2.750,00

2.500,00

2.250,00
JAN
2.000,00 AGO

1.750,00

1.500,00

1.250,00

1.000,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

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