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Mês: setembro
Pr Filipe Santos
Cristina Piccino Ponte
Renata Rocha de Lima
Monalisa Dias Gonçalves
Romulo Cabral
Talita Maria da Silva Ribeiro
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Veremos hoje:
3.1 IDOLATRIA
3.2 INJUSTIÇA
3.3 RECONCILIANDO AS NAÇÕES
“Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu
para lhe pertencer! ” (Salmos 33.12).
• O que é Intercessão?
Há muitas definições que nós poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples
está na Bíblia: “Orai uns pelos outros”. (Tiago 5.16). Ela está cheia de exemplos:
Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra;
Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente
pela Nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou
pelo povo; Cristo rogou por Seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro;
Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante
ministério da intercessão.
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Etimologia da Palavra:
• Paga (hebraico) – Vem da raiz de uma palavra que significa ”colidir pela
violência”. Paga, segundo a Concordância de Strong, quer dizer: “colidir,
encontrar, por acidente ou violência, ou (figuradamente) pela
importunação. Vir (entre), suplicar, cair (sobre), fazer intercessão,
interceder, pleitear, prostrar, encontrar com (juntos), suplicar, orar,
alcançar, correr”. É esta palavra usada em Isaías 55.12; Jeremias 7.16; 27.18;
36.25.
• Batalha Espiritual
O intercessor não é aquele santo que se enclausura para orar, alheio à realidade.
Antes, ele é aquele que se coloca na torre de vigia (Habacuque 2.1). Ele está no
lugar secreto de oração, mas atento ao progresso tecnológico, aos acordos de
paz entre as nações, à atuação dos governantes para reduzir a fome e a miséria,
aos programas de desarmamento, à luta contra a corrupção. Está atento porque
conhece seu Deus e pode identificar as marcas da atuação divina, por exemplo:
se ele traz ruína como expressão de sua justiça sobre as nações opressoras, como
no caso do Egito, quando os próprios magos confessaram: “Isto é o dedo de
Deus” (Êxodo 8.19). Deus também abençoa e faz prosperar as nações, como o
reino da Babilônia, quando seu rei reconheceu que o Altíssimo reina (Daniel
4.26,32)! Nosso Deus julga e redime as nações. Assim, o intercessor deve ser um
bom observador, pois “oração consiste de atenção; a qualidade da atenção conta
na qualidade da oração”.
Deus intervém nos acontecimentos mundiais e espera que seus servos interajam
nesse contexto e, com sua vida e atitudes, influenciem sua época, isto é, que o
povo de Deus faça história. Os reinos do Egito, da Babilônia e da Pérsia sofreram
sensíveis transformações pela presença do povo judeu no meio deles. Se crermos
que nosso Deus é o Senhor da História e que somos seu instrumento de operação
neste mundo, faremos diferença na comunidade em que estivermos inseridos.
O rei Davi, preocupado em saber os sinais dos tempos e o que Israel devia fazer,
designou a tribo de Issacar para estudar as épocas (1Crônicas12.32). É necessário
conhecer as épocas para distinguir o kairós (“época”, “ocasião não mensurável”)
de Deus. Só assim seremos capazes de seguir seus sinais e atuar em nossa
realidade, cooperando com os planos eternos de Deus.
A ação de Deus não se limita às nações ricas ou pobres, aos povos receptivos ou
resistentes ao Evangelho. “Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? ” (Jeremias
10.7). O nosso Deus é livre para agir em todo o mundo. Jesus afirmou: “O campo
é o mundo”. Procuremos ver as nações como campos prontos para a colheita e
também como desafios à tarefa missionária da Igreja.
A China, país mais populoso do mundo, continua comunista. Por que a Cortina de
Bambu ainda não se abriu? Não devemos ver a mão do Altíssimo apenas quando
ele sinaliza com feitos políticos. Não há sinal mais glorioso que o avanço da Igreja
chinesa; é maior que em muitos países livres, mesmo que custe caro o testemunho
dos fiéis. Em 1949, quando MaoTsé-tung tomou o país comunista, havia 1,8 milhão
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A maior igreja local do mundo hoje não está na Europa, berço do protestantismo,
nem nos Estados Unidos, país que mais enviou missionários aos demais
continentes. Está na Coreia do Sul, que passou a ser um modelo de crescimento
de igreja, modelo de uma igreja que ora e que implantou um significativo
programa de envio de missionários a vários países. A cidade de Seul há 110 anos
não tinha uma única igreja. Hoje, das dez maiores igrejas do mundo, sete estão na
capital sul-coreana.
A América Latina foi marcada por um notável crescimento da Igreja no século XX.
Em 1980, o número de evangélicos era de 21 milhões, passando para 46 milhões
em 1990. O número dobrou em apenas uma década! O Brasil, em 1960, tinha 4
milhões de evangélicos; em 1990, eram 26 milhões. Atualmente temos 178,6
milhões de cristãos. Cristãos evangélicos 51,3 milhões. E a terceira maior
comunidade evangélica do mundo, a que mais envia missionários e a que possui
maior número de centros de treinamento e agências missionárias em toda a
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O apóstolo Paulo tinha os olhos abertos para ver os desafios das nações, mas sua
maior atenção estava naqueles que nunca ouviram a Palavra de Deus. Ele tinha
visão e prontidão para ir aos lugares em que Cristo ainda não fora anunciado.
Oremos pelos pastores e líderes da igreja brasileira e por todos os missionários,
para que sigam o exemplo desse grande missionário do primeiro século e possam
dizer como ele: “Para não construir sobre alicerces colocados por outros, tenho
me esforçado sempre para anunciar o Evangelho nos lugares onde ainda não se
falou de Cristo” (Rm 15.20, NTLH). Intercedamos para fazer cumprida a palavra
profética: “Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo
os que nada tinham ouvido a seu respeito” (Rm 15.21). A responsabilidade é nossa!
A evangelização do mundo precisa ser feita para que se cumpra a profecia do
Senhor Jesus: “Será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo, para
testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14). Queremos dizer:
“Maranata! ”. Evangelizemos o mundo em nossa geração.
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Ora eficazmente quem pode ver Deus na História e, assim, acompanha e participa
do programa divino para o estabelecimento completo do seu Reino. “A conexão
entre a intercessão e os eventos mundiais não é fácil de ser estabelecida aqui na
terra, mas, um dia, nós veremos como o poder da oração causou impacto no
mundo. ”
“A grande tragédia da vida não são as orações não respondidas, mas as que não
foram feitas” (F. B. Meyer).
• Desafio África
Para o africano, tudo tem interferência de espíritos. Não se pode levar a eles um
cristianismo que não tenha resposta de oração. É preciso levar um Cristo que de
fato os ajude, que de fato interfira em seu dia a dia.
A África clama por ouvir a voz de Deus. Com seus dons e talentos você pode
fazê-la ecoar até as mais distantes aldeias. Seja parte desta missão.
• Desafio Américas
Este país nos chama a atenção por ter apenas 9% de cristãos não católicos e
possuir 44% de ateus ou pessoas que não confessam qualquer religião. Em todo
o mundo, os ateus ou sem religião já somam cerca de 30% da população, estando
atrás apenas do cristianismo e islamismo. Cuba segue na sequência, pois há
pesquisas que apontam que 23% da população estão entre aqueles que não
professam uma religião ou são ateus.
Temos sido cada vez mais desafiados a pensar na obra missionária de maneira
integral. Levar a mensagem de salvação em Cristo Jesus e ao mesmo tempo
colocar em prática o amor de Deus tem sido o grande desafio nas Américas.
Precisamos investir no treinamento de líderes nacionais e na revitalização de
igrejas nativas enfraquecidas, a fim de que cresçam dentro de sua própria cultura
e sejam multiplicadoras de novas igrejas, tornando-se relevantes e atentas às
necessidades sociais das comunidades nas quais estão inseridas.
Oro para que Deus levante novos intercessores e parceiros para que superemos
os desafios do continente. Precisamos que novos vocacionados aceitem o
chamado para seguir ao campo, seja como missionário de longo termo ou como
voluntários. Oro para que Deus desperte em todos nós, assim como fez com o
apóstolo Paulo, a consciência e o amor por aqueles que ainda não conhecem a
Jesus, para que sejamos com a nossa vida, voz de Deus às nações.
• Desafio Ásia
Na Janela 10/40, que se estende do oeste da África até a Ásia, estão os povos
menos evangelizados do planeta. Esta faixa territorial abrange 62 países, com
cerca de 3 bilhões de pessoas. Diversas comunidades religiosas convivem no
mesmo espaço, reverenciando frequentemente um mesmo lugar, como a cidade
de Jerusalém, no Oriente Médio, cultuada por judeus, cristãos e muçulmanos.
Mundiais têm investido seus esforços, lado a lado com seus parceiros no
Brasil, para tornar o amor do Pai conhecido, mostrar ao mundo que a paz
entre as nações é possível. Duas décadas atrás iniciamos um ministério de
plantação de igrejas através de obreiros da terra numa região que
concentra a maior densidade de povos não alcançados do planeta.
Pela graça de Deus, hoje existe uma associação com 55 igrejas nessa
localidade. Hoje ela é independente de recursos do Brasil e já planeja
expandir o trabalho plantando novas igrejas. Isso significa que o DNA
missionário foi repassado.
Essas boas notícias devem nos levar aos pés do Senhor em gratidão, mas
que nos sirvam também de ânimo para interceder ainda mais por estas
frentes de trabalho, assim como pelas demais que estão em busca de
unção e estratégias para o ministério.
Rogamos ao Senhor para que mantenha seu coração pulsando pela obra
missionária a tal ponto de contagiar outros também (JMM, 2014).
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• Desafio Europa
À medida que a Europa se torna menos religiosa e mais secular, uma visão de
mundo não religiosa ou uma espiritualidade mista domina o sistema de crenças
de muitas pessoas. Os cristãos declinam em número, e a taxa desse declínio
aumenta a cada ano. Muitos dos que são considerados cristãos não praticam de
fato sua fé, e provavelmente menos de 10% dos europeus frequentam
regularmente uma igreja.
Hoje não encontramos apenas aqueles que não creem em Deus, mas um outro
grupo crescente que diz: “Eu creio em Deus, mas não acredito na igreja nem na
religião”. Como os missionários atuam neste contexto? Seguindo para onde o
povo está, levando a mensagem de paz e esperança contextualizada
A estratégia é falar sobre Deus, sobre a esperança que Ele nos dá, e não falar
sobre religiosidade. Assim também trabalhamos com os europeus religiosos,
porque a esperança deles está em uma falsa religião, está em um falso Deus, em
costumes, em dogmas, em rezas, em fazer alguma cerimônia.
• Desafio Pacífico
Deus continua soberano em nosso mundo hoje, tanto agora quanto sempre foi.
Contudo, a oração pode ser um ato difícil para os cristãos. Deus faz diversas
promessas a seu povo, mas o mundo, a carne e o diabo nos colocam em dúvida.
Os noticiários se concentram em guerras, desastres, escassez de alimento,
escândalos, tragédias e toda forma de mal. As coisas belas, sadias e boas, como
as obras de Deus e seus servos, costumam passar desapercebidas ou mesmo
ignoradas. Nossa visão espiritual não está perfeitamente clara. Neste mundo
vemos apenas um reflexo obscuro. (1Corintios 13.12).
Tal como os discípulos na estrada de Emaús (Lucas 24), precisamos que Jesus
nos abra os olhos para a verdade oculta. Deus está respondendo as orações e
fazendo coisas maravilhosas no mundo! Esta tem sido uma geração notável na
história da Igreja. Quem dentre nós, a uns anos atrás, poderia imaginar a
existência de 100 milhões de cristãos chineses, ou movimentos populares imensos
na direção de Cristo no Irã e na Argélia, ou avanços no Camboja e no Nepal?
Somente Deus! Celebramos o agir de Deus no mundo e persistimos em oração
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pelas coisas que, a nossos olhos, parecem impossíveis, porque para Deus nada é
impossível.
Todo intercessor deve conhecer Deuteronômio 27, porque lista as condições sob
as quais a glória de Deus partirá da terra. É, portanto, um texto fundamental para
aqueles que querem ver a cura das feridas da sua nação e a quebra das fortalezas
satânicas. À primeira leitura, essas afirmações podem parecer bizarras. Elas
aparentam ser um estranho sortimento de pecados, casualmente apresentado. É
só quando meditamos nas premissas fundamentais atrás de cada frase, que
começamos a ver porque essas palavras, em particular, foram escolhidas para
expressar um acordo da nação com Deus. Vamos dar uma olhada na lista.
A idolatria está em todo lugar. É idolatria, por exemplo, buscar proteção, provisão
e direção, em instituições humanas, em vez de buscá-las no Pai. É idolatria,
também, buscar livramento em salvadores humanos, em vez de buscá-lo em
Jesus, o Filho. É idolatria, ainda, buscar entendimento em falsas religiões e vãs
filosofias, em vez de recorrer ao Espírito Santo, o qual, traz revelação e
conhecimento. Qualquer coisa que contrafaça a obra e o lugar da Trindade é
idolatria. Não é que Deus tenha necessidade de nossa atenção ou devoção, é só
que Ele nos ama. Ele sabe que as esperanças dos homens são esperanças falsas
se não focalizadas nEle.
Versículo 16: "Maldito quem desonrar o seu pai ou a sua mãe". Falha no dar honra
a quem é devida. Rejeição no relacionando do seu débito para com aqueles que
vieram antes.
Versículo 20: “Maldito quem se deitar com a mulher do seu pai, desonrando a
cama do seu pai". Destruição da integridade família de seu pai. Cobiça ardente,
mais do que sua própria hereditariedade.
Versículo 21: "Maldito quem tiver relações sexuais com algum animal". Falhando
em manter a dignidade exclusiva da humanidade, somos carne, mas feitos a
imagem de Deus.
Versículo 22: “Maldito quem se deitar com a sua irmã, filha do seu pai ou da sua
mãe". Uso da intimidade familiar para gratificação fraudulenta. Usurpação dos
privilégios pertencentes a outros. Uso destrutivo de suas forças sexuais.
Versículo 23: "Maldito quem se deitar com a sua sogra". Destruição da integridade
da família de sua esposa; rejeição dos limites que o amor dita; ilegalidade.
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Versículo 26: "Maldito quem não puser em prática as palavras desta lei".
Desvalorizar as verdades sagradas através de uma vida de hipocrisia.
Vamos refletir: O que em nossa conduta atual que viola os padrões amorosos de
Deus? Onde existem fortalezas em nossa terra?
Temos de pôr o nosso passado atrás de nós, mas temos de fazê-lo biblicamente.
Será que estamos fazendo isto? Feridas que permanecem abertas e sem
tratamento não se curam com o passar do tempo. Pior de tudo, Deus nunca
baixou seus padrões por nenhuma geração ou nação.
Como podemos ver a idolatria e a injustiça são os dois modos básicos que o poder
satânico se estabelece. Os atos de idolatria são designados para conquistar
vantagens sobrenaturais, tais como o sacrifício de bebês a Moloque nos tempos
bíblicos, ou o apaziguamento da ira do deus sol asteca Huitzlopochtli pelo
sacrifício humano em altares elevados do antigo México. Uma barganha unilateral
é travada com os principados do mal, por povos iludidos. Desesperados por ajuda,
ou talvez desejando ardentemente o poder, eles se devotam a deuses cruéis e
entram numa longa escravidão que só pode ser rompida pela expiação de Cristo.
O ídolo mais popular no mundo é Mamom. Esse falso deus é servido quando uma
confiança idólatra é posta no uso geral do câmbio. Os devotos de Mamom
demonstram um desejo cruel de controlar os outros através de manipulação
financeira.
e posição, o desejo ardente por aquilo que se tornaria uma cilada. Muitos
construíram seus altares aqui, desejando riqueza e poder mais do que um
relacionamento amoroso com Deus e uns com os outros.
Nas cidades armênias, os homens foram levados pela polícia, executados por um
pelotão de fuzilamento e jogados em um rio. Em Morgada, onde agora está o
deserto sírio, cinquenta mil armênios foram mortos num período de diversos dias.
O povo armênio tentou que seu holocausto fosse reconhecido durante 70 anos,
mas a Turquia nunca admitiu sua responsabilidade. Não houve um julgamento,
nenhuma restituição de bens e direitos, apenas um milhão e meio de mortos, cuja
a existência real os turcos, mais tarde, tentariam negar. Os coisas ruins realmente
“se apoiam” num lugar. A injustiça abre portas para a opressão demoníaca, uma
opressão com a qual as pessoas não têm poder para tratar, fora da graça
purificadora e curadora de Deus.
Disse, porém, Caim a seu irmão Abel: "Vamos para o campo". Quando estavam lá,
Caim atacou seu irmão Abel e o matou. Então o Senhor perguntou a Caim: "Onde
está seu irmão Abel? " Respondeu ele: "Não sei; sou eu o responsável por meu
irmão? "Disse o Senhor: "O que foi que você fez? Escute! Da terra o sangue do
seu irmão está clamando (Gênesis 4.8-10).
Enquanto estamos tendo essa aula, o mundo está cheio de facções de guerra: a
África do Sul está danificada pela crescente violência entre os negros; Angola,
Cambódia e Índia estão em angustia; o terrorismo traz medo e insegurança a
todos; atrocidades na Coreia do Norte; e a Alemanha está vivenciando um sinistro
derramamento da malevolência contra os imigrantes. O mundo está contaminado
em sua irresoluta culpa e desesperado por purificação. Temos sido surpreendidos
ao ver até mesmo políticos seculares tentando a reconciliação através da
confissão aberta. Mikhail Gorbachev pediu perdão, como russo, pelo massacre de
oficiais poloneses cativos durante a II Guerra Mundial. O líder polonês Lech
Walesa, por sua vez, pediu o perdão dos judeus, num discurso histórico diante do
parlamento de Israel, pela cumplicidade polonesa na carnificina nazista dos
judeus do gueto Warsaw e por séculos de ataques. O governo japonês se
desculpou formalmente com os coreanos pelo domínio colonial severo do Japão,
na península coreana, 1910 a 1945, e a corrente continuará. Contudo, o
reconhecimento da culpa está desatrelando uma ira contida ao invés de trazer
verdadeira cura. Há esperança? O Evangelho de Jesus é a única esperança de
reconciliação.
Esdras foi além, quando disse: Meu Deus, estou por demais envergonhado e
humilhado para levantar o rosto diante de ti, meu Deus, porque os nossos
pecados cobrem as nossas cabeças e a nossa culpa sobe até aos céus. (Esdras
9.6).
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Buscamos a cura para as feridas do mundo inteiro, não porque ele mereça, mas
porque Jesus merece ver sua recompensa da cruz na reconciliação das pessoas
com o Pai e umas com as outras.
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Onde a paixão por Deus for fraca, o zelo pelas missões será fraco. As igrejas que
não primam pela exaltação da majestade e beleza de Deus raramente se inflamam
por um desejo fervente de anunciar “entre as nações a sua glória” (SI 96.3).
O aspecto mais difícil das missões é colocar Deus como o centro da vida da Igreja.
Se os cristãos não ficam maravilhados diante da grandeza de Deus, como
poderão ser enviados com a mensagem vibrante de Salmos 96.4: “Grande é o
Senhor e mui digno de ser louvado, temível mais que todos os deuses”? As
missões não são o começo e o fim, mas Deus é. Não são meras palavras. Essa
verdade é a energia vital da inspiração e da perseverança do missionário. William
Carey, o pai das missões modernas, que velejou da Inglaterra à índia, em 1793,
expressa sua experiência:
Carey e milhares iguais a ele são impelidos pela visão de um Deus grande e
triunfante. Essa visão precisa vir em primeiro lugar, devendo o missionário
experimentá-la na adoração antes de difundi-la nas missões. Isso se resume a
avançar em direção a um grande alvo: a adoração inflamada a Deus e ao seu Filho
por todos os povos da terra. As missões não são esse objetivo. São os meios e,
por essa razão, constituem a segunda maior atividade no mundo.
BÍBLIA. Bíblia Sagrada Nova versão Internacional. São Paulo: Vida, 2017.
BOSI. Alfredo. Dialética da comunicação. São Paulo: Companhia das letras, 1992.