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Novo missal romano 2023

Kelen Galvan, com colaboração da Mauriceia Silva Da Redação Tradução brasileira do Missal Romano será utilizada na Igreja do Brasil no Advento deste ano / Foto: Gustavo Cabral / a12 Na manhã desta quinta-feira, 20, os bispos reunidos na 60ª Assembleia Geral da CNBB receberam mais detalhes sobre a terceira edição do Missal Romano. Eles
foram informados sobre o prazo limite para que todas as paróquias comecem a utilizá-lo. Acesse .: Notícias sobre a 60ª Assembleia Geral da CNBB Dom José Rui Gonçalves, bispo da Diocese de Caruaru (PE) / Foto: Daniel Xavier – CN “Toda a Igreja no Brasil terá o prazo até o primeiro domingo do Advento para que todos os sacerdotes, todas as
paróquias e dioceses, possam adquirir o novo Missal, para usá-lo obrigatoriamente a partir do Advento deste ano”, informou o bispo da Diocese de Caruaru (PE), Dom José Rui Gonçalves. O arcebispo de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa, é um dos membros mais antigos da Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos, que realizou a tradução do
Missal. O processo todo de tradução levou 19 anos para ser concluído.
Ele recorda que logo após a promulgação da edição típica do Missal feita pelo Papa João Paulo II, em 2002, foi determinado que cada país fizesse sua tradução. “Nós tínhamos um grupo de peritos, que fazia a primeira tradução e depois nós da Comissão Episcopal dos textos litúrgicos tínhamos que rever e votar cada parágrafo, o que nos fez entender
cada vez mais a seriedade com que a Igreja cuida da Liturgia”, lembrou. Dom Alberto Taveira Corrêa / Foto: Wesley Almeida – CN Ele explica que este Missal que será utilizado agora é o mesmo Missal da Igreja no mundo inteiro. É apenas uma questão de tradução, de ser fiel ao latim, fiel ao português, e à proclamilidade dos textos, para que assim as
celebrações possam ser melhores.
Dom Alberto contou que sempre houve uma grande unidade entre os membros da comissão e durante estes anos os trabalhos foram desenvolvidos com muita calma. “Quando veio, por exemplo a pandemia, nós resolvemos fazer uma revisão completa do princípio ao fim e com isso foi depurando, ajudando a gente a chegar aos textos mais adequados
para a Liturgia”, disse. Já no Advento deste ano, o uso do novo Missal será obrigatório. Mas antes disso, as paróquias já podem adquirir o novo livro e o uso será facultativo.

O processo todo de tradução levou 19 anos para ser concluído. Ele recorda que logo após a promulgação da edição típica do Missal feita pelo Papa João Paulo II, em 2002, foi determinado que cada país fizesse sua tradução. “Nós tínhamos um grupo de peritos, que fazia a primeira tradução e depois nós da Comissão Episcopal dos textos litúrgicos
tínhamos que rever e votar cada parágrafo, o que nos fez entender cada vez mais a seriedade com que a Igreja cuida da Liturgia”, lembrou. Dom Alberto Taveira Corrêa / Foto: Wesley Almeida – CN Ele explica que este Missal que será utilizado agora é o mesmo Missal da Igreja no mundo inteiro. É apenas uma questão de tradução, de ser fiel ao latim,
fiel ao português, e à proclamilidade dos textos, para que assim as celebrações possam ser melhores. Dom Alberto contou que sempre houve uma grande unidade entre os membros da comissão e durante estes anos os trabalhos foram desenvolvidos com muita calma. “Quando veio, por exemplo a pandemia, nós resolvemos fazer uma revisão completa
do princípio ao fim e com isso foi depurando, ajudando a gente a chegar aos textos mais adequados para a Liturgia”, disse. Já no Advento deste ano, o uso do novo Missal será obrigatório. Mas antes disso, as paróquias já podem adquirir o novo livro e o uso será facultativo. Sobre o Missal Romano Segundo informações da CNBB, a tradução brasileira
do Missal Romano começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica. Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo do Missal, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel). A Terceira Edição Típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos
na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano. Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e orientações para as celebrações
eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nos ritos da Igreja. Notícias RelacionadasDom Alberto Taveira comenta nova edição do Missal Romano Silvonei José e padre Pedro André, SDB – Vatican News O padre Leonardo José de Souza Pinheiro, assessor para a Comissão de Liturgia da CNBB e secretário
da CETEL, Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos, esteve na Rádio Vaticano nesta sexta-feira, 17 de março de 2023, e partilhou em primeira mão a novidade, logo após sair do Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos com o documento de aprovação em mãos: depois de 19 anos foi aprovada a tradução da terceira edição
típica do Missal Romano para o Brasil, fruto de muito trabalho e dedicação de muitos bipos, sacerdotes e leigos especializados, ressaltando que alguns deles já partiram deste mundo, por isso essa aprovação é motivo de grande alegria. Entrevista com o padre Leonardo Pinheiro Revisão na tradução Em entrevista a Silvonei José durante a edição do
meio-dia do Programa Brasileiro, padre Leonardo afirmou que “não são propriamente mudanças, mas revisões na tradução. O Missal Romano é publicado em língua latina na sua versão oficial e cada país, através da Conferencia Episcopal, tem a missão de traduzir para a sua própria língua. Há 19 anos estavam acontecendo esses trabalhos de
tradução e, em 15 de dezembro de 2022, foi entregue no Dicastério para ser avaliado e aprovado e hoje veio a aprovação.” 19 anos de trabalho Sobre o longo tempo (19 anos) para a revisão, padre Leonardo disse que “por se tratar de um trabalho de tradução é algo muito sério, pois neste caso não é como traduzir uma carta ou um e-mail, que se
traduz rapidamente. No Missal está contida a fé da Igreja em oração, portanto é um trabalho que precisa ser feito por especialista, por peritos, com muito cuidado, com muita oração, pedindo a assistência do Espírito Santo, pois não é uma tradução qualquer, pois o resultado da tradução vai exprimir naquele país, para aquele povo, a fé da Igreja. Por
isso foi um trabalho muito meticuloso e a responsabilidade deste trabalho é sempre do episcopado da nação, auxiliado por peritos, por pessoas que tem a formação litúrgica, formação linguística, se faz essa proposta de tradução que vai sendo feita pouco a pouco, avaliada e aprovada pelo episcopado.” Últimos ajustes A respeito dos próximos passos
padre Leonardo relatou que “serão dados os encaminhamentos finais, revisando o que foi apontado pelo Dicastério, que não diz respeito ao conteúdo mas a forma, inserir as partituras das músicas, pois uma vez tendo o texto aprovado agora se pode anexar as partituras, ou seja, o texto cantado e fazer os últimos complementos, no que diz respeitos a
diagramação e as fitas a serem colocadas.” Em relação a publicação do novo Missal ainda não há previsão. Há a possibilidade que a data seja anunciada durante a Assembleia Geral da CNBB que acontecerá no mês de abril, tanto para a publicação quanto para a obrigatoriedade do uso da nova tradução, levando em conta o tamanho do Brasil e suas
realidades tão plurais. Silvonei José e padre Pedro André, SDB – Vatican News O padre Leonardo José de Souza Pinheiro, assessor para a Comissão de Liturgia da CNBB e secretário da CETEL, Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos, esteve na Rádio Vaticano nesta sexta-feira, 17 de março de 2023, e partilhou em primeira mão a novidade, logo
após sair do Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos com o documento de aprovação em mãos: depois de 19 anos foi aprovada a tradução da terceira edição típica do Missal Romano para o Brasil, fruto de muito trabalho e dedicação de muitos bipos, sacerdotes e leigos especializados, ressaltando que alguns deles já partiram deste
mundo, por isso essa aprovação é motivo de grande alegria. Entrevista com o padre Leonardo Pinheiro Revisão na tradução Em entrevista a Silvonei José durante a edição do meio-dia do Programa Brasileiro, padre Leonardo afirmou que “não são propriamente mudanças, mas revisões na tradução. O Missal Romano é publicado em língua latina na sua
versão oficial e cada país, através da Conferencia Episcopal, tem a missão de traduzir para a sua própria língua.
Há 19 anos estavam acontecendo esses trabalhos de tradução e, em 15 de dezembro de 2022, foi entregue no Dicastério para ser avaliado e aprovado e hoje veio a aprovação.” 19 anos de trabalho Sobre o longo tempo (19 anos) para a revisão, padre Leonardo disse que “por se tratar de um trabalho de tradução é algo muito sério, pois neste caso não
é como traduzir uma carta ou um e-mail, que se traduz rapidamente. No Missal está contida a fé da Igreja em oração, portanto é um trabalho que precisa ser feito por especialista, por peritos, com muito cuidado, com muita oração, pedindo a assistência do Espírito Santo, pois não é uma tradução qualquer, pois o resultado da tradução vai exprimir
naquele país, para aquele povo, a fé da Igreja. Por isso foi um trabalho muito meticuloso e a responsabilidade deste trabalho é sempre do episcopado da nação, auxiliado por peritos, por pessoas que tem a formação litúrgica, formação linguística, se faz essa proposta de tradução que vai sendo feita pouco a pouco, avaliada e aprovada pelo episcopado.”
Últimos ajustes A respeito dos próximos passos padre Leonardo relatou que “serão dados os encaminhamentos finais, revisando o que foi apontado pelo Dicastério, que não diz respeito ao conteúdo mas a forma, inserir as partituras das músicas, pois uma vez tendo o texto aprovado agora se pode anexar as partituras, ou seja, o texto cantado e fazer os
últimos complementos, no que diz respeitos a diagramação e as fitas a serem colocadas.” Em relação a publicação do novo Missal ainda não há previsão. Há a possibilidade que a data seja anunciada durante a Assembleia Geral da CNBB que acontecerá no mês de abril, tanto para a publicação quanto para a obrigatoriedade do uso da nova tradução,
levando em conta o tamanho do Brasil e suas realidades tão plurais.

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