Você está na página 1de 39

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ENGENHARIA CIVIL

Autores:

Aguinaldo Amancio Ferreira da Silva


Frederico Abraão Amâncio Mariano Ferreira da Silva
João Pedro de Souza Vieira
Karin da Silva Guimarães
Pedro Lopes Rodrigues
Pedro Oliveira Brum

CONCEITO DE FREIOS ABS APLICADO EM BICICLETA

Rio de Janeiro – RJ
2014
Autores:

Aguinaldo Amancio Ferreira da Silva


Frederico Abraão Amâncio Mariano Ferreira da Silva
João Pedro de Souza Vieira
Karin da Silva Guimarães
Pedro Lopes Rodrigues
Pedro Oliveira Brum

CONCEITO DE FREIOS ABS APLICADO EM BICICLETA

Trabalho apresentado à Universidade


Veiga de Almeida como parte dos requisitos para
a aprovação na disciplina de Princípios de
Engenharia - turma 1ENG11A.
Orientador: Profª Drª. Márcia Motta Velloso, DSc

Rio de Janeiro – RJ
2014

ii
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, que nos concedeu o privilégio de estarmos


aqui.
Agradecemos também à nossa orientadora Profa. Dra. Márcia Motta Pimenta
Velloso, por nos inspirar e nos fazer transpirar, de forma paciente e com bons
ensinamentos, para a elaboração do nosso primeiro trabalho acadêmico.

iii
Ninguém é capaz de escrever bem, se não sabe
bem o que vai escrever (CÂMARA JR, 1978,
p.58, apud MEDEIROS, J. Bosco, 2013,
epígrafe).

iv
RESUMO

As restrições impostas pelo mundo moderno, com o crescimento vertiginoso dos


grandes centros urbanos, acompanhado das diversas interferências negativas no meio
ambiente, provocando aumento nos níveis de poluição sonora, ambiental, gastos com
saúde, redução da qualidade de vida e particularmente a redução da mobilidade urbana,
impõem a adoção de alternativas que amenizem algumas dessas externalidades negativas.
E a adoção da bicicleta como meio de preservação da saúde e como meio de transporte
mostra-se como o mais adequado, como já vem ocorrendo em várias partes do mundo.
Nesse contexto, dado que o uso intensivo da bicicleta, principalmente nos grandes centros
urbanos, é um caminho inexorável, torna-se imperioso equipá-la com sistema de segurança
ativa, de modo a evitar a ocorrência de acidentes fatais. Neste trabalho é apresentada uma
proposta visando aumentar o nível de segurança das bicicletas, mediante a utilização do
sistema de frenagem Anti-lock Braking System – ABS, a partir de experiências e do sucesso
comprovado do seu uso em motocicletas.

Palavras-Chave: Mobilidade Urbana, Bicicleta, Freios ABS

v
ABSTRACT

The restrictions imposed by the modern world, with the rapid growth of large urban
centers, together with a number of negative interference in the environment, causing
increased levels of noise, environmental pollution, health expenses, reduced quality of life
and particularly the reduction of mobility urban, require the adoption of alternatives to
mitigate some of these negative externalities. And the adoption of the bicycle as a means of
preserving health and as a means of transport is shown as the most suitable, as has been
occurring in many parts of the world. In this context, given that the intensive use of the bike,
especially in large urban centers, is an inexorable path, it becomes imperative to equip it with
active safety system to prevent the occurrence of fatal accidents. In this paper is presented a
proposal to increase the level of safety of bicycles through the use of the braking system Anti
-lock Braking System - ABS, from experience and proven success of its use in motorcycles.

Keywords: Urban Mobility, Bike, ABS Brakes

vi
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 2.1 – Sistema ABS em motocicletas............................................................18


Figura 2.2 – Localização do botão acionador do ABS............................................19
Figura 2.3 – Sensor de rotação - Roda traseira.....................................................19
Figura 2.4 – Sensor de rotação - Roda dianteira....................................................20
Figura 2.5 – Módulo eletrônico...............................................................................20
Figura 2.6 – Unidade controladora.........................................................................21
Figura 2.7 – Sistema de frenagem para motocicletas............................................21
Figura 2.8 – Sistema ABS em moto........................................................................22
Figura 2.9 – Diferença de frenagem.......................................................................24
Figura 2.10 – BMW...................................................................................................29
Figura 2.11 – Eco 07 – Compactable Urban Bicycle................................................30
Figura 2.12 – Compactada.......................................................................................30
Figura 2.13 – Molécula, de Yongjin Lee...................................................................31
Figura 2.14 – Rio Han...............................................................................................31
Figura B.1 – Modelo de capa e lombada.................................................................37
Figura B.2 – Identificação da capa e da lombada...................................................38
Figura C.1 – Modelo de Etiqueta do CD..................................................................39

vii
LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 – Custo do ABS em motos......................................................................23


Tabela 2.2 – Perfil dos entrevistados........................................................................26
Tabela 2.3 – Respostas a afirmações......................................................................27

viii
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 2.1 - Evolução Técnica do ABS e % de instalação em automóveis.............17


Gráfico 2.2 - Evolução técnica dos sistemas ABS da Bosch aplicados em
motocicletas pela maioria dos fabricantes..........................................17

ix
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


ABS - Anti-lock Braking System
Cesvi - Centro de Experimentação e Segurança Viária
CTB - Código de Trânsito Brasileiro
Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,
Motonetas, Bicicletas e Similares

x
Sumário
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................................... III

RESUMO....................................................................................................................................................... V

PALAVRAS-CHAVE....................................................................................................................................................... V

ABSTRACT.................................................................................................................................................... VI

KEYWORDS................................................................................................................................................................ VI

LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................................................................ VII

LISTA DE TABELAS...................................................................................................................................... VIII

LISTA DE GRÁFICOS...................................................................................................................................... IX

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS................................................................................................................. X

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 13

1.1 OBJETIVO.....................................................................................................................................................13
1.2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................................................13
1.3 METODOLOGIA..............................................................................................................................................14
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO..............................................................................................................................14

2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................................... 15

2.1 ORIGEM.......................................................................................................................................................15
2.2 FUNCIONAMENTO..........................................................................................................................................18
2.3 CUSTO DO ABS EM MOTOS.............................................................................................................................22
2.4 CONCEITO FÍSICO E VANTAGEM.........................................................................................................................23
2.5 REGULAMENTAÇÃO........................................................................................................................................24
2.5.1 No Brasil.........................................................................................................................24
2.5.2 Na Europa.......................................................................................................................25
2.5.3 Nos EUA..........................................................................................................................25
2.6 PESQUISAS REALIZADAS...................................................................................................................................25
2.6.1 Pesquisa realizada pela Bosch........................................................................................26
2.6.2 Pesquisa divulgada pela Cesvi.........................................................................................28
2.6.3 ABS e as bicicletas do futuro...........................................................................................29

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................... 32

3.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS.....................................................................................................32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................................... 34

xi
ANEXO A – ATAS DE REUNIÃO...................................................................................................................... 36

ANEXO B – MODELO PARA ENCADERNAÇÃO EM CAPA DURA.......................................................................37

ANEXO C – MODELO PARA ETIQUETA DO CD................................................................................................ 39

xii
13

1 INTRODUÇÃO

A tecnologia de sistema de frenagem ABS – sigla para a expressão de origem


alemã Antiblockier-Bremssystem, posteriormente convertida para o inglês como Anti-
lock Braking System - é usada em trens, aeronaves, automóveis e motocicletas.
Contudo ainda não é utilizada em bicicletas. Esse sistema confere maior segurança e
controle dos veículos, em face de uma eventual necessidade de uso dos freios, dado
que, na medida em que evita que as rodas sejam travadas totalmente, evita que
ocorram as derrapagens. A proposta apresentada neste trabalho limita-se ao possível
uso dessa tecnologia em bicicletas, tanto a bicicleta convencional quanto a movida à
energia elétrica, sob o pressuposto de que, doravante, considerando o cenário mundial
atual, no que toca ao crescimento vertiginoso de áreas urbanas, seguido de aumento
de automóveis e de suas externalidades negativas, torna-se cada vez mais urgente,
visando uma melhor qualidade de vida, e uma melhor mobilidade urbana, a utilização
da bicicleta, tendência já observada em algumas cidades no mundo. Tomando por
parâmetro as vantagens observadas mediante a análise dos resultados das pesquisas
realizadas com o uso desse sistema de frenagem, com destaque para o seu uso em
motocicletas, na medida em que contribui para evitar a ocorrência de acidentes fatais,
busca-se, neste trabalho, demonstrar que essas vantagens podem ser aproveitadas
também em bicicletas.

1.1 Objetivo

O principal objetivo é contribuir para uma maior segurança de uso das


bicicletas, a partir da incorporação da tecnologia de sistema de frenagem ABS nesses
veículos, tomando por parâmetro os resultados das pesquisas realizadas pela Bosch,
intitulada “Pesquisa de Segurança da Bosch sobre Sistemas Antibloqueio de
Frenagem para motocicletas no Brasil e na Argentina” e pela Cesvi Brasil - Centro de
Experimentação e Segurança Viária, localizada na cidade de São Paulo.

1.2 Justificativa

O uso da bicicleta, utilizada para variados fins, lazer, saúde, trabalho, é uma
realidade em várias cidades do mundo. E no Brasil já existem vários movimentos,
embora ainda discretos, para o maior uso da bicicleta. Nesse sentido,
semelhantemente às vantagens comprovadas de uso da tecnologia de frenagem ABS
em outros veículos, com destaque para as motocicletas, torna-se recomendável a
14

adoção dessa tecnologia em bicicletas, que certamente contribuirá para evitar a


ocorrência de acidentes fatais.

1.3 Metodologia

A incorporação da tecnologia, já dominada, de sistema de frenagem ABS em


bicicletas parte do pressuposto da viabilidade dos adequados ajustes, sob a
perspectiva técnica, operacional e econômica, analogamente ao que ocorreu, ao longo
do tempo, quando houve a transferência dessa tecnologia de trem para avião,
posteriormente para automóveis, e mais recentemente para motocicletas.
Sob a perspectiva técnica e operacional haverá a necessidade de se ajustar
pesos, volumes, afastando a possibilidade da inviabilização de seu funcionamento,
apoiado em critérios ergonômicos e de funcionalidade.
Sob a perspectiva econômica, haverá necessidade de compatibilizar
investimentos e o seu respectivo retorno, levando em conta prazo e preço.
O desenvolvimento da simulação de um modelo de sistema de frenagem
ABS, adaptado para uso em bicicleta, mostrou-se inviável, dado o alto custo para
aquisição desse sistema no mercado e principalmente as restrições relativamente a
peso e volume. Nesse sentido, o que será demonstrado será um conceito com as
alterações necessárias para o seu uso em bicicletas e a sua importância visando
prevenir a ocorrência de acidentes fatais.

1.4 Estrutura do Trabalho

Este trabalho foi desenvolvido observando-se as orientações da Associação


Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, para a elaboração de trabalhos acadêmicos, e
está dividido em três capítulos. O primeiro capítulo apresenta a introdução, onde se
contextualiza o uso da bicicleta nos grandes centros urbanos, o objetivo e a
justificativa para a utilização de um sistema de frenagem ABS em bicicleta e a
metodologia utilizada. No segundo capítulo é apresentado o desenvolvimento do
trabalho, dividido em origem, funcionamento, custo do ABS em motos, conceito físico
e vantagens, regulamentação e pesquisas realizadas. No terceiro são feitas as
considerações finais, com destaque para as recomendações para trabalhos futuros.
15

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Origem

Conforme Libório e Plaça (2011), apud MALUF et al, 2007), a origem do


sistema de freio nos automóveis ocorreu após o primeiro acidente automobilístico que
se tem notícia, quando o inventor francês Nicholas Cugnot desenvolveu, por volta do
ano 1700, um veículo que pesava quase 10 toneladas, movido por uma caldeira a
vapor. O veículo seria usado para carregar as peças de artilharia em sua viagem
inaugural, porém seu inventor descobriu que não havia pensado em como pará-lo.
Assim ocorreu o primeiro acidente automobilístico que se tem notícia, dado que o
pesado carro derrubou um muro.
Entretanto, identificar com precisão a origem do sistema de freios não se
constitui em uma tarefa simples. É razoável imaginar que os primeiros freios, embora
rudimentares, tenham sido criados com o advento da roda, quando a humanidade
passou a utilizar e combinar veículos com animais para transporte de carga.
No que tange aos freios ABS, criado com o objetivo precípuo de evitar o
travamento de rodas durante o processo de frenagem, segundo matéria publicada pelo
jornal o Estadão, na coluna jornal do carro, em 18.12.2013, intitulada “Saiba tudo
sobre air bag e freios com ABS”, os primeiros sistemas de frenagem ABS foram
criados em 1929 pelo francês Gabriel Voisin para serem usados em aviões.
Já um artigo escrito pelo jornalista Geraldo Tite Simões, publicado no sítio
eletrônico <motonlinersul.orgfree.com> informa que os primeiros freios ABS tiveram a
sua aplicação em trens. Esse sistema, datado de 1908, foi desenvolvido na Europa
especialmente para uso em locomotivas.
É razoável imaginar que os primeiros sistemas de frenagem ABS tenham sido
utilizados em trens, dado que os trens surgiram muito antes dos aviões (grifos
nossos).
Nesse contexto, a percepção quanto à necessidade de se criar mecanismos
que evitassem o travamento das rodas, com o consequente deslizamento, diante de
uma eventual necessidade de uso dos freios originou-se com a operacionalização dos
trens. Objetivando evitar que as rodas dos trens literalmente deslizassem sobre os
trilhos, foi desenvolvido um sensor, acoplado às rodas dos trens, conectado a uma
central eletrônica, que controlava o quanto de frenagem as rodas poderiam receber
antes de começar a derrapar, conforme afirma Tite Simões.
16

Em face do sucesso observado nos trens, essa tecnologia foi transferida para
aviões, automóveis e, mais recentemente, para as motocicletas, superando alguns
desafios específicos desses veículos.
No que tange aos aviões, um dos momentos mais delicados na sua
operacionalização é a aterrissagem, e o risco de haver um deslizamento, por causa do
travamento das rodas, é amplificado se a pista estiver molhada ou escorregadia.
Assim, visando evitar o travamento das rodas, os aviões, na sua maioria, passaram a
ser equipados com o sistema de frenagem ABS.
Sequencialmente, a indústria automobilística ao perceber a importância dos
freios ABS para a segurança, em contraponto à quantidade de acidentes fatais que
poderiam ter sido evitados com o seu uso, passou a equipar os veículos com essa
tecnologia.
Nesse diapasão, a primeira versão eletrônica para carros com desempenho
satisfatório em termos de segurança foi desenvolvido pela Chrysler em parceria com a
fabricante de freios Bendix para o automóvel Imperial, em 1971, denominada Sure
Brake. A Ford também introduziu freios antibloqueio denominados Sure Track para o
automóvel Lincoln Continental Mark III e para o automóvel station Wagon LTD.
Entretanto, o sistema ABS, como é conhecido hoje, surgiu em 1978,
produzido pela empresa alemã Bosch. Assim, apesar de serem mais conhecidos por
meio da abreviatura da expressão inglesa Anti-Lock Brake System, a origem do ABS é
alemã (Antiblockier-Bremssystem).
Passando a ser produzidos em larga escala, continuou a passar por
aprimoramentos, tornando-se mais eficiente, mais leve e mais barato, havendo uma
harmonização entre a parte eletrônica e a parte mecânica.
A incorporação dessa tecnologia nas motocicletas começou com a BMW,
entretanto o seu uso em veículos de duas rodas exigiu um esforço muito maior por
parte dos engenheiros. Contudo, segundo a literatura pesquisada, coube à Honda
aprimorar os freios ABS para o uso adequado em um veículo de duas rodas, cujas
especificidades são bem diferentes dos demais veículos.
O sistema de frenagem ABS vem passando por consideráveis evoluções, sob
a perspectiva de custo, peso, volume, e, o que é mais importante, eficiência.
Atualmente a versão 9.0 para automóveis pesa menos de 1,2 kg, bem inferior aos 6,3
kg da versão 2.0.
17

O gráfico 2.1 reflete os aprimoramentos havidos no sistema de frenagem


ABS, implicando redução de peso e sua participação em maior quantidade de
automóveis.

Gráfico 2.1 - Evolução Técnica do ABS e % de instalação em automóveis

Fonte: <http://pitstopbrasil.wordpress.com>

O gráfico 2.2 reflete as evoluções registradas no sistema de frenagem ABS


para motocicletas.

Gráfico 2.2- Evolução técnica dos sistemas ABS da Bosch aplicados

em motocicletaspela maioria dos fabricantes

Fonte: <http://www.motonline.com.br/freios>
18

2.2 Funcionamento

A tecnologia de frenagem ABS mais moderna desenvolvida especialmente


para motocicletas pelos engenheiros da Honda, denominada C-ABS – Combined ABS,
que combina o ABS (equipamentos eletrônicos e força mecânica) ao sistema de
distribuição uniforme de frenagem, oferece mais eficiência nas frenagens bruscas e
em pisos não regulares (pistas escorregadias, terrenos com areias e cascalhos,
estradas esburacadas), oferecendo mais segurança, melhor dirigibilidade e controle da
motocicleta.
A figura 2.1 mostra um sistema de frenagem utilizado em motocicletas, sendo
possível depreender que a sua adaptação para bicicletas irá requerer ajustes mínimos
em pesos e volumes.

Figura 2.1 - Sistema ABS em motocicletas


Fonte: <http://www.motonline.com.br>
19

A figura 2.2 mostra a localização do botão que aciona o ABS.

Figura 2.2 – Localização do botão acionador do ABS


Fonte: Honda

Há sensores de rotação em cada disco com dentes magnéticos de cada roda,


conforme figuras 2.3 e 2.4, que fazem a leitura várias vezes por segundo da
velocidade, identificando principalmente os eventos de desaceleração repentina,
enviando sinais para o componente eletrônico, denominado unidade controladora

Figura 2.3 – Sensor de rotação - Roda traseira


Fonte: Honda
20

Figura 2.4 – Sensor de rotação - Roda dianteira


Fonte: Honda

As unidades controladoras, figura 2.5, também denominadas de módulo


eletrônico, por sua vez, de acordo com o tipo de terreno ao qual o veículo esteja,
enviam informações (pulsos) para as válvulas, que atuam na modulação da pressão.

Figura 2.5 – Módulo eletrônico


Fonte: Honda
21

Na figura 2.6 é apresentada uma unidade controladora desenvolvida pela


Bosch especialmente para motocicletas – geração 9.

Figura 2.6 – Unidade controladora


Fonte: Bosch

As válvulas são as responsáveis pela liberação da pressão dos freios. Por


fim, visando repor a pressão nos tubos de freio, após a liberação de pressão pela
válvula, é acionada uma bomba, denominada bomba de freio antitravamento.
Na figura 2.7 é apresentado um sistema frenagem para motocicletas.

Figura 2.7 – Sistema de frenagem para motocicletas


Fonte: <http;//www.motonline>

Basicamente, o atual sistema de frenagem ABS é dotado dos seguintes


componentes: i) sensores de rotação; ii) unidade controladora; iii) válvulas; e iv)
bombas de freio antitravamento.
22

Na figura 2.8, demonstra-se outro modelo de motocicleta equipada com ABS.

Figura 2.8 – Sistema ABS em moto


Fonte: <http://www.motonline>

2.3 Custo do ABS em motos

A apresentação da tabela 2.1 visa demonstrar o custo de incorporação da


tecnologia de frenagem ABS em motos produzidas pela Honda e pela Kawasaki,
segundo matéria publicada em 18.7.2013, extraída do sítio eletrônico <http:
//www.bestriders.com.br/freio-abs-quais-motos-tem/->.
Observa-se uma correlação entre a taxa de variação de custo do ABS e a
potência (cilindrada) da moto, variando de R$ 1.790,00 a R$ 4.000,00.
23

Tabela 2.1 – Custo do ABS em motos

Fonte: <http://www.bestriders.com.br/freio-abs-quais-motos-tem/->

2.4 Conceito físico e vantagem

O sistema de frenagem ABS é baseado, sob a perspectiva da Física, no


conceito de que a força de atrito cinética é menor que a força de atrito estática. Uma
roda que desliza (cinética) tem menos aderência que uma roda que não está
deslizando (estática). Significa que é necessária uma força maior para começar um
movimento do que para mantê-lo. Tomando o movimento de um carro como exemplo,
temos que o pneu não desliza, então a região do pneu em contato com o solo tem
velocidade igual a zero e a força de atrito, nesse contexto, é a estática. Quando há
uma frenagem radical com um sistema convencional de freios, a roda é travada na
maioria dos casos, fazendo com que o pneu deslize, havendo a transformação da
força de atrito estática em uma força de atrito cinética. O sistema ABS evita o
travamento das rodas, dado que o sistema mede a velocidade das rodas, intervindo na
ação dos freios, contribuindo para que o motorista não perca o controle do carro,
permitindo-lhe que possa mudar a trajetória do veículo enquanto freia.

Na figura 2.9 fica evidenciada a diferença de frenagem com e sem ABS.


24

Figura 2.9 – Diferença de frenagem


Fonte: Cesvi

2.5 Regulamentação

2.5.1 No Brasil

O Conselho Nacional de Trânsito, cumprindo o disposto no artigo 105 do


Código de Trânsito Brasileiro – Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 2007, alterada
parcialmente pela Lei nº 11.910, de 18 de março de 2009, instituiu a obrigatoriedade
do sistema ABS através da Resolução Contran nº 312, de 03 de abril de 2009,
observando-se um escalonamento gradual progressivo por categoria de veículos,
segundo um cronograma, começando em 01 de janeiro de 2010 e terminando em 01
de janeiro de 2014. Nesse contexto, todos os veículos, a partir de 01 de janeiro de
2014, nacionais e importados, somente serão registrados e licenciados se dispuserem
de sistema de antitravamento de rodas – ABS.
Essa resolução define ABS como um sistema composto por uma unidade de
comando eletrônica, sensores de velocidade das rodas e unidade hidráulica que tem
por finalidade evitar o travamento das rodas durante o processo de frenagem.
Em 28 de abril de 2011, o Contran expediu a Resolução nº 380, que alterou
parcialmente a de nº 312, introduzindo mais uma categoria de veículo.
Em 13 de dezembro de 2011, o Contran expediu a Resolução nº 395, que
confirmou a de nº 380 e revogou a de nº 312, sendo mantidos os prazos originais
supracitados.
É importante destacar que esses normativos não abarcam as motocicletas.
Conforme disposto no sítio eletrônico da Câmara dos Deputados, existe um
Projeto de Lei, o de nº 6.273/2013, tramitando naquela Casa, que propõe alterar
dispositivo da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o CTB, tornando
25

obrigatório o uso de sistema antitravamento de rodas (freios ABS) para motocicletas


em todo o País.
Vale lembrar, não obstante o fato de não estar relacionada a sistema de
segurança, que o Contran se manifestou, através da Resolução nº 465, de 27 de
novembro de 2013,a respeito das bicicletas elétricas. Prescreve a Resolução: as
bicicletas dotadas originalmente de motor elétrico auxiliar, com potência máxima de
até 350 Watts e velocidade de até 25 km/h, têm liberdade de circular em ciclovias e
ciclofaixas desde que garantam o funcionamento do motor somente quando o ciclista
pedalar.

2.5.2 Na Europa

Na Europa, onde o sistema é utilizado há 25 anos, desde 2004 todos os


carros saem de fábrica equipados com ABS.
A União Europeia aprovou em 2013 novas regras de segurança, aplicáveis a
motocicletas. Nesse contexto, os fabricantes terão que instalar, a partir de 01 de
janeiro de 2016, freios ABS em todas as motocicletas com motorização igual ou
superior a 125 cc, e a partir de 01 de janeiro de 2017, em todos os modelos
produzidos no continente europeu, incluindo as com motor de 50 cc.
No que tange a automóveis é obrigatório desde 2007.

2.5.3 Nos EUA

Nos EUA, é obrigatório para veículos desde 1998 e para motos desde 2010.

2.6 Pesquisas realizadas

O principal objetivo da divulgação das pesquisas a seguir é fornecer


elementos que possam contribuirpara a conscientização da necessidade de garantir
uma maior segurança de uso das bicicletas, tomando por parâmetro as experiências
observadas no uso de motocicletas, a partir da incorporação da tecnologia de sistema
de frenagem ABS nesses veículos, mediante os resultados das pesquisas realizadas
pela Bosch, intitulada “Pesquisa de Segurança da Bosch sobre Sistemas Antibloqueio
de Frenagem para motocicletas no Brasil e na Argentina” e pela Cesvi Brasil - Centro
de Experimentação e Segurança Viária, localizada na cidade de São Paulo.
26

2.6.1 Pesquisa realizada pela Bosch

A Bosch, considerada mundialmente fornecedora líder de tecnologia


automotiva, conforme disponível no seu sítio eletrônico, desenvolveuuma pesquisa,
intitulada “Pesquisa de Segurança da Bosch sobre Sistemas Antibloqueio de
Frenagem para motocicletas no Brasil e na Argentina”, buscando investigar a
conscientização e a atitude de motociclistas brasileiros e argentinos em relação a
sistema de segurança ativa para motos, devido às altas taxas de acidentes de
motociclistas na América Latina. Foi possível depreender que esse sistema não é
amplamente disponibilizado, nem tampouco conhecido nesses países.
A pesquisa foi conduzida de outubro a novembro de 2011 e abarcouas
cidades brasileiras de São Paulo, Recife e Porto Alegre e as cidades argentinas de
Buenos Aires e Córdoba. A pesquisa do mercado representativo foi baseada em
entrevistas pessoais de 30 minutos com 750 proprietários de motocicletas (150 por
cidade), segundo o perfil apresentado na Tabela 2.2. Destaque-se que mais de três
quartos declarou pilotar diariamente sua moto.

Tabela 2.2 – Perfil dos entrevistados

Itens Resultados
Média de homens: mulheres 74%: 26%
Média de uso pessoal versus comercial 52%: 48%
Idade média dos participantes 35 anos
Pilotagem média 17.200 km/ano
Média de experiência de pilotagem 11 anos
Fonte: Bosch

A pesquisa foi realizada mediante um questionário composto por 17


perguntas, cabendo destacar, conforme declinado na tabela 2.3, um conjunto de
respostas combinadas para “concordo” e “concordo muito”, após os benefícios do ABS
de motocicletas terem sido explicados:
27

Tabela 2.3 – Respostas a afirmações

Afirmações Sim
Sistemas de segurança que evitam acidentes
deveriam ser obrigatórios por lei 87%
O ABS deve fazer parte dos equipamentos
padrão de fábrica 87%
O ABS é importante para todos os condutores
de motocicletas 83%
O ABS é necessário apenas para condutores
sem experiência 17%
Fonte: Bosch

Ainda no bojo dessa pesquisa, a Bosch divulgou as perguntas frequentes


realizadas e respectivas respostas:

1. O ABS realmente ajuda? Muitos pilotos ainda acreditam que um bom


motociclista não precisa de ABS?
R: Por ter apenas duas rodas, as motocicletas têm uma instabilidade
inerente, que fica especialmente aparente durante a frenagem. Essa
instabilidade resulta no receio do condutor de aplicar muita força de
frenagem porque uma roda travada pode causar queda perigosa ou virada
da moto. Uma análise do banco de dados de acidentes da Alemanha, o
GIDAS, mostra que 47% dos acidentes de moto são causados por
frenagem com falha ou hesitante. O ABS resolve este problema e permite
uma frenagem segura. Diversos estudos científicos comprovam que o
ABS é o sistema com mais alto potencial de segurança. Um estudo pela
Administração Rodoviária da Suécia (“Vägverket”) em outubro de 2009,
por exemplo, estima que 38% de todos os acidentes de motocicleta com
ferimentos e 48% de todos os acidentes graves e fatais poderiam ser
evitados com ABS.

2. Como o ABS funciona em uma moto? Você precisa de treinamento


especial?
R: O travamento da roda é especialmente perigoso com motocicletas, pois
pode causar queda ou virada da moto. O ABS impede que as rodas sejam
travadas e permite uma frenagem segura e uma distância de frenagem
menor. O piloto pode aplicar força total de frenagem sem se preocupar
com os efeitos. Sensores de velocidade nas rodas monitoram
28

continuamente se a roda pode travar ou não e se necessário a unidade


hidráulica do ABS reduz a pressão do freio. O condutor sabe que o ABS
foi ativado quando a alavanca de freio da roda dianteira ou o pedal de
freio da roda traseira vibra. O uso do ABS não exige nenhum treinamento
especial.

3. Há alguma barreira técnica para colocação obrigatória do ABS?


R: A indústria não vê barreiras técnicas para colocação obrigatória do
ABS em 2017, ou antes. Com base em nossa experiência, é possível
afirmar que uma motocicleta passa por “facelift” a cada 2 - 3 anos, onde
um equipamento de ABS poderia ser contemplado. O suprimento de um
ABS deve ser concluído 12 meses antes do início da produção.

4. A segurança de veículos de duas rodas motorizados (Powered Two-


Wheeler - PTW) é uma prioridade?
R: Dependendo da região, até um terço de acidentes fatais são acidentes
com PTW. Enquanto o número total de fatalidades no trânsito diminuiu em
muitas regiões nos últimos anos, as fatalidades em acidentes com
motocicleta permaneceram constantes ou até mesmo aumentaram.

2.6.2 Pesquisa divulgada pela Cesvi

O Cesvi – Centro Experimental de Segurança Viária divulgou o resultado de


uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina da USP, sob a coordenação
da Dra. Julia Greve, em parceria com a Abraciclo - Associação Brasileira dos
Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, entidade
que representa os fabricantes de motos, bicicletas e ciclomotores. A pesquisa teve
como objetivo apurar as causas de acidentes com motocicletas com vítimas na zona
oeste da cidade de São Paulo. Foram avaliados 310 acidentes que resultaram em 326
vítimas com entrada em hospital. O mais surpreendente na pesquisa é que, apesar de
serem maioria e de estarem mais tempo pilotando, os motociclistas profissionais são a
minoria entre os acidentados. Cerca de 77% dos pesquisados utilizavam a motocicleta
exclusivamente para transporte, enquanto apenas 23% eram profissionais. Essa
diferença foi considerada surpreendente, principalmente se levar em conta que os
motociclistas que a utilizam somente para transporte pilotam por cerca de duas horas
por dia, enquanto os profissionais passam cerca de oito horas diárias sobre duas
rodas. Essa é a primeira evidência de que a aptidão para pilotar é fator muito
29

relevante. Outra informação importante que consta no estudo é que um em cada


quatro acidentados estava sob o efeito de drogas ou álcool.

2.6.3 ABS e as bicicletas do futuro

Dado o interesse em identificar se as bicicletas que estão sendo projetadas


para o futuro, estão sendo desenhadas prevendo-se a incorporação do ABS nas
mesmas, procedeu-se a pesquisas em vários sítios eletrônicos, tendo sido possível
depreender que não está havendo nenhuma previsão da adoção dessa tecnologia. Na
figura 2.10 observa-se o desenho de uma bicicleta projetada pela BMW.

Figura 2.10 - BMW


Fonte: <http://www.tecmundo.com.br/galeria/1602.htm>

Conforme sítio eletrônico <http://www.behance.net/VictorAleman>, na figura


2.11 é apresentado um projeto do Industrial Designer Victor Aleman, “com foco nas
relações entre os processos digitais e analógicos em design e produção, mesclando o
processo de fabricação digital complexo do artesanato.” E na figura 2.12, destaca-se o
tamanho que essa bicicleta pode ter, sendo possível carregá-la em uma mala.
30

Figura 2.11 - Eco 07 – Compactable Urban Bicycle


Fonte: <http://www.behance.net/VictorAleman>

Figura 2.12 - Compactada


Fonte:<http://www.behance.net/VictorAleman>

O designer Yongjin Lee projetou uma bicicleta, conforme informado no


sítio<http://ciclobtt-saovicente.blogspor.com.br/2012/09;molecule-yongjin-lee.html>, e
apresentada na figura 2.13, denominando-a “Molécula”. Ele se inspirou no sistema de
ciclovias da cidade de Seul, capital da Coréia do Sul. O rio Han é o eixo central do
sistema e o seu formato lembra uma estrutura molecular. O quadro representa o
átomo principal, enquanto as partes ligadas a ele representam átomos menores,
31

Figura 2.13 – Molécula, de Yongjin Lee


Fonte: <http://ciclobtt-saovicente.blogspot.com.br/2012/09/molecule-yongjin-lee.html>

Na figura 2.14, conforme informações extraídas desse mesmo site, a ciclovia


margeando o rio Han.

Figura 2.14 – Rio Han

Fonte: <http://ciclobtt-saovicente.blogspot.com.br/2012/09/molecule-yongjin-lee.html>
32

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo do tempo, em face da ocorrência de acidentes fatais envolvendo


automóveis e motocicletas, tem havido um incremento em investimentos para o
desenvolvimento de sistemas de segurança ativa, sistema que é requerido antes que
os acidentes ocorram, a exemplo da tecnologia de frenagem ABS.
O crescimento cada vez mais intensivo da população nos grandes centros
urbanos, por vários motivos, causando restrições à mobilidade urbana, tem
demandado um maior uso de motocicletas e, num futuro breve, como já observado em
várias cidades do mundo, o maior uso de bicicletas.
Por tudo quanto pôde ser observado até aqui, pode-se concluir que, para que
haja uma diminuição no percentual de acidentes e até mesmo de mortes em
decorrência desses acidentes, torna-se mandatório a implementação do projeto
apresentado nesta monografia. Não se trata apenas de usufruir de uma tecnologia já
existente, mas também implantá-la em um dos meios de transportes mais utilizados no
mundo, tendo em vista a maior segurança de crianças, atletas, idosos, enfim, todas as
pessoas. Não só aquelas que conduzem as bicicletas, mas os pedestres (passivos)
também.
As pesquisas realizadas, relativamente aos acidentes envolvendo
motocicletas, apontam para a necessidade de se incorporar essa tecnologia em todas
as motocicletas. E, por extensão, dado que as bicicletas vêm desempenhando um
papel alternativo de transporte e, portanto, sujeitas aos mesmos riscos de
envolvimento em acidentes, é recomendável que as bicicletas também sejam dotadas
dessa tecnologia.
E a forma mais eficiente para a concretização dessa iniciativa se dá, tanto por
imposição legal, estabelecendo essa obrigatoriedade a partir da fabricação, quanto por
campanhas publicitárias visando a conscientização de toda a população.

3.1 Recomendações para trabalhos futuros

Falar sobre a necessidade da criação de vias de acesso extensas, contínuas


e exclusivas para bicicletas.
Desenvolver esforços para a implantação de um sistema confiável em
hospitais para apuração de acidentes envolvendo bicicletas.
Fazer contato com a Bosch e a Honda visando saber qual a opinião dessas
empresas a respeito do tema e se estariam dispostas a desenvolver um sistema de
frenagem ABS para uso exclusivo em bicicletas.
33

Dar publicidade para o maior número de pessoas possível das vantagens


advindas da utilização do sistema de frenagem ABS, principalmente como um meio de
se prevenir a ocorrência de acidentes fatais.
34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e


documentação:artigo em publicação periódica científica impressa – apresentação.
Rio de Janeiro, 2003. 5 p.
____. NBR 6023: informação e documentação:referências – elaboração. Rio de
Janeiro, 2002. 24 p.
____. NBR 6027: informação e documentação:sumário – apresentação. Rio de
Janeiro, 2012. 3 p.
____. NBR 6028: informação e documentação:resumo – apresentação. Rio de Janeiro,
2003. 2 p.
____. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989. 5 p.
____. NBR 6034: informação e documentação:índice – apresentação. Rio de Janeiro,
2004. 4 p.
____. NBR 10520: informação e documentação:citações em documentos –
apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7 p.
____. NBR 14724: informação e documentação: – trabalhos acadêmicos –
apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 11 p.
____. NBR 15287: informação e documentação:projeto de pesquisa – apresentação.
Rio de Janeiro, 2011. 8 p.
BOSCH, Robert. Manual de tecnologia automotiva. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
1231 p.
LIBÓRIO, Nouriandres; PLAÇA, Roberto. Kit didático de simulação de sistema de
freios ABS. Trabalho de Conclusão do Curso – Centro Paula Souza – FATEC
Santo André – São Paulo, 2011. 87 p.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica – A Prática de Fichamentos, Resumos,
Resenhas, 11. ed. – 6. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2013. 321 p.

Sítios eletrônicos visitados:

<http://carros.hsw.uol.com.br/freios-abr.htm> - acesso em 10.05.2014


<http://cch.ufv.br/revista/pdfs/10520-Citas.pdf> - acesso em 10.05.2014
<http://ciclobtt-saovicente.blogspor.com.br/2012/09;molecule-yongjin-lee.html> –
acesso em 14.05.2014
<http:/monografias.brasilescola.com/regras-abnt> – acesso em 10.05.20134
35

<http://pitstopbrasil.wordpress.com> – acesso em 11.05.2014


<http://www.bestriders.com.br/freio-abs-quais-motos-tem/-> - acesso em 12.05.2014
<http://www.cesvibrasil.com.br/Portal/Principal/Arquivos/Download/Upload/Artigo
%20Opini%C3%A3o.pdf> – acesso em 11.05.014
<http://www.denatran.gov.br> – acesso em 15.05.2014
<http://www.molonlinersul.orgfree.com> – acesso em 11.05.2014
<http://www.revistabicicleta.com.br/bicicleta noticia.php?as bikes do futuro&id=29641>
– acesso em 14.05.2014
<http://www.tecmundo.com.br/galeria/1602.htm> - acesso em 12.05.2014
<http://www.victor.behance.net/VictorAleman> - acesso em 12.05.2014
36

ANEXO A – ATAS DE REUNIÃO

Anexo 1 - Primeira Atade Reunião, de 01.04.2014


Anexo 2 - Segunda Ata de Reunião, de 08.04.2014
Anexo 3 - Terceira Ata de Reunião, de 15.04.2014
Anexo 4 - Quarta Ata de Reunião, de 29.04.2014
Anexo 5 - Quinta Ata de Reunião, de 06.05.2014
Anexo 6 - Sexta Ata de Reunião, de 07.05.2014
Anexo 7 - Sétima Ata de Reunião, de 12.05.2014
Anexo 8 - Oitava Ata de Reunião, de 14.05.2014
Anexo 9 - Nona Ata de Reunião, de 19.05.2014
Anexo 10 - Décima Ata de Reunião, de 21.05.2014
Anexo 11 - Décima-primeira Ata de Reunião, de 22.05.2014
Anexo 12 - Décima-segunda Ata de Reunião, de 26.05.2014
Anexo 13 - Décima-terceira Ata de Reunião, de 29.05.2014
37

ANEXO B–MODELO PARA ENCADERNAÇÃO EM CAPA DURA

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA


ENGENHARIA CIVIL
UVA

2
Autores

Aguinaldo Amancio Ferreira da Silva


Frederico Abraão Amâncio Mariano Ferreira da Silva
Título do Trabalho

João Pedro de Souza Vieira


Karin da Silva Guimarães
Pedro Lopes Rodrigues
Pedro Oliveira Brum

CONCEITO DE FREIOS ABS APLICADO EM BICICLETA

Rio de Janeiro– RJ
2014

2014

Figura B.15– Modelo de capa e lombada


38

Figura B.16 - Identificação da capa e da lombada


39

ANEXO C – MODELO PARA ETIQUETA DO CD

Autores

Aguinaldo Silva Karin Guimarães


Frederico Silva Pedro Brum
João Vieira Pedro Rodrigues

UVA
Princípios de
Engenharia
Engeharia
Civil

Profa. Dra. Márcia Velloso

Conceito de freios ABS em


bicicletas

Rio de Janeiro
2014

Figura C.17– Modelo de Etiqueta do CD

Você também pode gostar