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(FACET)
MONTES CLAROS - MG
2016
ANNE KAROLINE DOS SANTOS
MONTES CLAROS - MG
2016
À Oliveira Machado (in memoriam), meu eterno avô, homem sábio
e amoroso, que sempre será minha base.
AGRADECIMENTOS
À Deus, criador onipotente, que me guiou até este tão sonhado momento e sempre
se fará presença única em minha vida, me guiando e discernindo meus passos.
Ao meu querido professor orientador Ademur José Batista Monteiro, sem o seu
apoio, dedicação, paciência e conhecimentos, esse trabalho não seria possível.
Ao meu Pai, Josué Bispo dos Santos, homem a qual eu devo respeito e amor. Com
suor e carinho me educou para ser uma pessoa de bem. Deus não poderia ter me
presentado com um Pai melhor.
À minha Mãe, Andréia Márcia Lau Santos, mulher guerreira, forte e determinada.
Mãe obrigada pelo esforço e incentivo. A senhora foi a maior responsável por essa
vitória.
Ao meu namorado Jairo Diogo O. Santos, obrigada pela companhia, incentivo e por
estar ao meu lado sempre.
Aos meus tios, avós, e primos, que sempre me deram carinho, torceram e nunca
deixaram de acreditar em mim.
À Admárcio Rodrigues, Tia Ana Paula, João Domingos, Vinicius Lenon e José
Soares, que me ajudaram de alguma forma nesses anos. Muito obrigada por tudo.
Aos professores e a FACET que são responsáveis pela minha formação. Sempre
guardarei seus ensinamentos.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 11
1.1 JUSTIFICATIVA.................................................................................... 12
2 OBJETIVOS............................................................................................ 13
3 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................... 14
3.1 Conservação......................................................................................... 14
3.2 Pavimento.............................................................................................. 15
3.2.1 Tipos de Pavimentos.......................................................................... 15
3.2.2 Danos aos Pavimentos....................................................................... 17
3.2.3 Irregularidades de Projeto e Execução.............................................. 18
3.2.4 Dimensionamento de Pavimentos...................................................... 20
3.2.5 Manutenção de Pavimentos............................................................... 20
3.3 Gerenciamento de rodovias pavimentadas........................................... 22
4 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................... 24
4.1 Área de estudo...................................................................................... 24
4.2 Coleta de dados.................................................................................... 24
4.3 Análise de dados................................................................................... 25
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................... 26
6 CONCLUSÔES........................................................................................ 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 39
ANEXOS..................................................................................................... 41
11
1 INDRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Conservação
3.2 Pavimentos
A cada tipo de defeito são relacionadas possíveis causas para seu surgimento na
superfície. De acordo com Bernucci et al (2008).
SUBSISTEMAS DEFEITOS
Trincas
Fissuras
Desagregação (panelas)
Defeitos Superficiais Desgaste
Estriamento
Descolamento
Trilha de roda
Afundamento
Deformação em Perfil Escorregamento
Ondulação
Depressão
Corrugação
Entulho e sujeiras em valetas,
saídas d’água e sarjetas
Drenagem Superficial e Rupturas dos meios-fios
Profunda Obstrução de drenos profundos
e superficiais
Bueiros obstruídos
Obras de arte corrente Processos erosivos
Desgastes das tintas
Refletorização deficiente
Sinalização Visibilidade deficiente
Mensagens inadequadas
Fonte: Adaptada de DNIT (2006)
Segundo o DNER (1974), um Projeto de Engenharia tem sua versão final intitulada
Projeto Executivo e objetiva, além de permitir a perfeita execução da obra, o
acompanhamento de sua elaboração, seu exame e o acompanhamento da obra.
Esse processo comporta três etapas: Estudos Preliminares, Anteprojeto e Projeto
Executivo.
Caso o pavimento não passe por uma manutenção ou a mesma não seja realizada
de forma adequada, o mesmo pode atingir o limite de trafegabilidade, tornando
necessário sua reconstrução. Todos os serviços de manutenção devem ser bem
executados, monitorando a qualidade do serviço, de modo a fazer com que a
atividade em questão alcance seu objetivo. (BERNUCCI et al., 2008)
Excelente 4a5
Bom 3a4
Regular 2a3
Ruim 1a2
Péssimo 0a1
Fonte: Adaptada de DNIT (2003)
Atribui-se como limite de aceitabilidade a nota 2,5 para vias de tráfego intenso, e
nota 2,0 para as demais vias. Sempre que o valor de serventia do pavimento atingir
o nível limite de aceitabilidade é necessário que se faça a manutenção, prolongando
o tempo de condições aceitável do pavimento. (BERNUCCI et al., 2008)
22
4 MATERIAIS E MÉTODOS
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
RODOVIA MGC-122
EXTENSÃO ANO IDADE
TRECHO (KM) CAPA BASE (ANOS)
JANAÚBA (SEDE 32ª CRG) - ENTR. CAPITÃO ÉNEAS 71 CBUQ 1982 34
JANAÚBA - PORTEIRINHA 35 TSD 1987 29
O trecho Rio Gorutuba – Janaúba é o único trecho que possui pista dupla e coincide
com a Avenida Edilson Brandão Guimarães (Figura 04 e 05), os demais trechos são
compostos por pista simples.
Para esse estudo de caso foi analisado toda a rodovia, com ênfase nos trechos mais
críticos, levantando as principais avarias.
Nas figuras abaixo são demostradas os defeitos mais corriqueiros que ocorrem na
rodovia. Para cada tipo de defeito foi associado causas prováveis para seu
aparecimento.
A B
C D
A B
C D
A B
A B
De acordo com CNT (2012), os buracos na rodovia além trazer custos aos
proprietários de veículos, contribui para o encarecimento do transporte rodoviário e
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pode causar acidentes. Para solucionar esse problema utiliza-se remendos a base
de massa asfáltica pré-misturada a frio (PMF). A massa é uma mistura de pedra
britada, areia e emulsão asfáltica, realizado com traço de acordo com cada órgão
administrador.
A B
Segundo a norma do DNIT ISC 14/04 e Bernucci et al, este procedimento está
correto para panelas cuja profundidade seja inferior a dois centímetros e meio (2,5
cm). Para panelas cuja profundidade ultrapasse os dois centímetros e meio é
recomendável que se realize a restituição das camadas inferiores com solo
apropriado ou brita e compactação, para depois executar o remendo acima descrito.
Existe essa necessidade na rodovia MGC-122, no qual em alguns trechos essa seria
provavelmente a única solução. Essa análise é dada diante da situação agravante
de alguns trechos, como o sentido Porteirinha – Entr. Espinosa B., em alguns pontos
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pois é através desses dados que as medidas de intervenções são tomadas; e diante
disso as planilhas de estimativa de custos são realizadas, para posterior execução e
pagamento dos serviços.
Com base nisso, foi elaborado um planilha de estimativa de custos (Anexo II-
Planilha estimativa de custos), com objetivo de comparar os custos de serviço de
conservação, bem como o tapa-buraco e serviço de reforço - reperfilamento. Como
foi dito anteriormente, as intervenções usualmente realizadas são as de
conservação corretiva, resolvendo apenas problemas físicos e não estruturais.
Diante da planilha de custos, foi elaborado um quadro resumo (Quadro 05), onde é
possível verificar que apesar do serviço de reperfilamento ter o custo maior em
relação ao serviço de tapa buraco, ainda assim traz melhor custo e benefício, uma
vez que o serviço de reperfilamento, executado de acordo com normas e
recomendações técnicas, mantem a pista de rolamento em condições boas de uso
por aproximadamente dois anos, enquanto o serviço de tapa buraco mesmo sendo
36
executado de forma correta, tem a necessidade de ser refeito em média duas vezes
ao ano, devido as ações de tráfego e intempéries, gerando custos mais elevados na
conservação e manutenção rodoviária.
37
6 CONCLUSÕES
· É necessário que se faça avaliação física e estrutural do pavimento, para então ser
realizado a identificação dos fatores que levam o surgimento de avarias. Essa
identificação é fundamental para adoção de soluções corretivas adequadas.
REFERÊNCIAS
BERNUCCI, Liedi Bariani; MOTTA, Laura Maria Goretti da; Ceratti, Jorge Augusto
Pereira; SOARES, Jorge Barbosa. Pavimentação asfáltica: formação básica para
engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobras; ABEDA, 2008
MEDINA, Jacques de; MOTTA, Laura Maria Goretti da – Mecânica dos pavimentos.
Rio de Janeiro. 2005. 2ª Edição. Pg.453 e 446/447.
Custo
Serviço Unidade Unitário Quantidade Custo Total
Reperfilamento
Pintura de Ligação m² 0,88 11.000,00 9.680,00
PMF para Reperfilamento e=3,00 cm m³ 113,51 330,00 37.458,30
SUB TOTAL 47.138,30
Sinalização
Placa tipo quadrada m² 330,40 1,80 594,72
Linhas de resinas m 1,30 2.500,00 3.250,00
SUB TOTAL 3.844, 72
TOTAL 50.983,02
Custo
Serviço Unidade Unitário Quantidade Custo Total
Conservação
Tapa- buraco com PMF m³ 569,6 33,00 18.796,80
Transporte de material m³x km 0,76 15,00 11,40
Transporte de PMF m³x km 0,77 15,00 11,55
SUB TOTAL 18.819,75
Sinalização
Placa tipo quadrada m² 330,40 1,80 594,72
TOTAL 19.414,47