O post analisado afirmava, de forma falsa, que as vacinas de mRNA contra a covid-19 fazem o corpo produzir a proteína spike em maior quantidade do que o próprio vírus e que isso poderia causar sequelas, mas na verdade a proteína é eliminada do corpo após a vacinação e eventos adversos graves são raros.
O post analisado afirmava, de forma falsa, que as vacinas de mRNA contra a covid-19 fazem o corpo produzir a proteína spike em maior quantidade do que o próprio vírus e que isso poderia causar sequelas, mas na verdade a proteína é eliminada do corpo após a vacinação e eventos adversos graves são raros.
O post analisado afirmava, de forma falsa, que as vacinas de mRNA contra a covid-19 fazem o corpo produzir a proteína spike em maior quantidade do que o próprio vírus e que isso poderia causar sequelas, mas na verdade a proteína é eliminada do corpo após a vacinação e eventos adversos graves são raros.
O que estão compartilhando: post no Instagram em que médico afirma que as
vacinas de mRNA contra a covid-19 induzem o corpo a produzir a proteína spike
em quantidades maiores que o próprio vírus. Segundo ele, há potencial de deixar sequelas. O médico diz que a própria Pfizer teria admitido o perigo em documentos vazados.
A proteína spike é uma estrutura existente no SARS-CoV-2, e é responsável por
ligar o vírus à célula humana. Os imunizantes de tecnologia RNA mensageiro, como o da Pfizer e o da Moderna, ensinam o corpo a produzir essa proteína e, assim, o sistema imunológico cria anticorpos contra ela, conseguindo, posteriormente, identificar e combater o coronavírus caso ele infecte o corpo
Ao contrário do que é alegado no post, a proteína produzida a partir da vacina
não permanece no corpo causando inflamação a longo prazo. Conforme a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, após a spike induzir a resposta imunológica, ela é desintegrada: “Essa proteína não fica permanentemente nas células. Ela só é fabricada e induz a resposta imunológica, o reconhecimento e a fabricação de anticorpos contra ela, que é o principal antígeno do vírus”, disse.
O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. A proteína spike é
eliminada do corpo após a vacinação e os eventos adversos graves associados aos imunizantes com essa tecnologia são raros e passageiros. Também é falso que a Pfizer tenha admitido que a spike permanece no corpo causando sequelas. O relatório citado no post contém dados de estudos em ratos e cita que a proteína se desintegra no corpo.
Procurado, o médico apagou a postagem verificada aqui. Ao Verifica, ele reiterou
acreditar que a proteína spike é um risco para a saúde.
Saiba mais: Em um post no Instagram, um médico diz que o vírus SARS-CoV-2,
causador da covid-19, possui uma proteína “extremamente tóxica” que inflama os órgãos. Segundo ele, os imunizantes induzem o corpo a produzir a mesma proteína inflamatória, mas no caso das vacinas essa substância se espalharia mais, com potencial de causar sequelas. Não há comprovação para essas alegações.