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TECNOLOGIAS DE BUSINESS INTELLIGENCE APLICADAS À

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

Roberto Zaina1

Entendendo o cenário...

O presente caso versa sobre minha experiência na aplicação de tecnologias de


Business Intelligence para a análise de grande volume de dados em investigações
criminais. O maior problema que se apresenta é o grande volume e, ainda, as diversas
fontes e formatos dos dados a serem analisados.
A investigação criminal é uma ação oficial para levantar informações sobre uma
suposta prática criminosa. Pode-se dizer que é o ponto de partida da persecução
penal, para apuração de um determinado fato, supostamente criminoso.
Após ser noticiado um fato suspeito, e com a devida instauração de
procedimento policial, o investigador deve planejar seu trabalho e buscar as
informações necessárias para levantar os indícios da ocorrência de um crime, bem
como indicar seu(s) autor(es).
Neste tipo de trabalho, é muito comum a coleta de um grande volume de dados,
oriundos de várias fontes e com variados formatos. Estes dados podem ser
estruturados, como os coletados em sistemas e bancos de dados, como também
podem ser não estruturados, como os obtidos de digitalização de arquivos ou pela
busca na internet.

E agora?

Como resolver o problema do grande volume de dados, de diversas fontes e


formatos a serem analisados?

1 Autorizado pelo aluno a ser utilizado como exemplo, já com as correções necessárias.
Buscando saídas

Foram propostas as seguintes alternativas para o problema apresentado.

Alternativa 01 - Padronizar e normalizar os dados

Criar padrões de estruturação de dados e, a partir disto, normalizar novos


dados com tais padrões. Existem diversos sistemas e bases de dados que exportam
relatórios em formatos estruturados (xls, txt, csv, xml, etc). Para estes basta normalizar
com os padrões estabelecidos. Já outras fontes fornecem relatórios não estruturados
(doc, rtf, html, pdf, etc), gerando um trabalho adicional de estruturação.

Alternativa 02 - Criar uma única base para dados estruturados e organizar os


dados não estruturados em um único ambiente

Após a padronização de dados, deve-se adotar um único ambiente para o seu


armazenamento, preferencialmente em Data Warehouse ou em softwares que já
dispõem de ambiente próprio do tipo banco de dados. Para os dados não estruturados
deve-se padronizar a forma de armazenamento em pastas e subpastas.

Alternativa 03 - Aplicar ferramentas de análise

Após a alimentação da base de dados estruturados, pode-se aplicar diversas


ferramentas analíticas, a fim de se permitir diferentes “visões” sobre os dados, tais
como tabelas, gráficos, mapas e diagramas. Para tanto, há diversas ferramentas que
permitem tais visualizações, sejam as de porte corporativa ou, até mesmo, as
disponíveis para o próprio analista (do tipo “desktop”). Já em relação aos dados não
estruturados há ferramentas que permitem indexar o conteúdo para permitir rápidas
consultas de conteúdo.

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