Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
aplicações em Inteligência
Analítica
As relações sociais e econômicas existentes em todo o mundo estão em constante
evolução. É claramente perceptível que, independente da atividade que o indivíduo
desenvolva ou o grau de abrangência da sua rede de contatos, sendo elas
profissionais ou pessoais, um importante componente tem sido utilizado para
dinamizar as relações entre as pessoas e as empresas: o uso da informação como
fonte de disseminação do conhecimento.
// Conceito de Dados
O dado tem como objetivo primário evidenciar uma determinada situação e não
está diretamente ligado ao resultado de uma determinada ação e sim como fonte
bruta para a geração de informações. Dados podem se materializar em forma de
códigos (palavras, algarismos, caracteres ou outros símbolos).
Considere, por exemplo, o nível de vendas obtido em determinado
estabelecimento, ou loja, em que determinado consumidor responda a uma
campanha promocional e gere uma série de arquivos numéricos não tratados. O
conjunto de dados passa a ter relevância quando é aliado a um procedimento de
análise que promova determinada informação e, a partir de então, possa ser
utilizado pela gestão.
Uma enorme quantidade de dados é compartilhada a todo tempo, oriundas das mais
variadas fontes. O desafio do banco de dados é o de filtrar os dados mais relevantes
e transformá-los em informações. Essas informações são obtidas por meio de
aplicativos, que armazenam dados de maneira a facilitar a sua busca e
manipulação, porém vale ressaltar que, na rede de internet, apenas um quarto
desses dados estão armazenados. Muita informação criada não consegue ser
minerada e organizada e acaba se tornando lixo eletrônico, o que prejudica as
buscas e muitas vezes a torna desnecessária.
Dados não estruturados são classificados como aqueles que não foram
codificados, estruturados em linhas e colunas, ou registros. Representam a maioria
dos dados encontrados, não compõem a rede e normalmente estão fora do banco de
dados. Apresentam-se como informações armazenadas em contexto e estão
dispostas em grande parte nas redes sociais.
Entretanto, a coleta de dados que for realizada sem qualidade provoca um prejuízo
na geração de informações e, consequentemente, de conhecimento, sobretudo para
aqueles que utilizam a informação na tomada de decisão. O dado, quando avaliado
de maneira individualizada, não indica resultados relevantes, ou seja, isso só ocorre
quando se obtém uma série de elementos dos quais se pode retirar informações
significativas.
Quanto ao ciclo de vida dos dados, Santana (2013), desenvolveu um modelo que
leva em consideração características específicas da Ciência da Informação,
conhecido como CVD-CI.
Por fim, o descarte ocorre quando aquilo que foi planejado, a priori, para
os dados é alcançado, ou quando o tempo de armazenamento atinge o
seu limite.
// Governança de Dados
Conceituada como o exercício da tomada de decisão e de autoridade para
assuntos relacionados a dados, a Governança de Dados, determina
desde as políticas a serem adotadas em relação aos dados criados dentro
de uma organização, quanto os métodos que serão utilizados nas ações
do ciclo de vida dos dados, que vão desde a criação, até a eliminação de
dados.
Pode se considerar que no conceito defendido por Loftis, os dados são a base dos
recursos para as empresas, precisam ser geridos e passar por acompanhamento,
pois são considerados como matéria prima e auxiliam no atingimento da missão e
dos objetivos. Implementar a governança de dados requer o conhecimento da
cultura organizacional e a forma como são tomadas as decisões na organização,
para que assim o gestor consiga extrair vantagens da forma como sua empresa se
comunica.
Outro setor que vem utilizando com frequência os dados é o setor público.
Historicamente, este setor apresenta uma certa restrição ao uso da tecnologia na
execução nas suas atividades. No caso brasileiro, por exemplo, é comum ainda se
visualizar maquinas de escrever, assim como uso do papel físico para o
arquivamento de documentos. Entretanto, em alguns setores, principalmente os que
se utilizam de um grande volume de informações, tem utilizado a coleta de dados
como fonte primordial para a execução de suas atividades.
CLASSIFICAÇÕES DE
CONHECIMENTO
Chegamos a um ponto importante do estudo, em que será retratada a
evolução da informação para o conhecimento. Como o conhecimento é
classificado, quais os tipos e como ele se tornou um ponto diferencial no
mundo dos negócios.
Por fim, esse conhecimento pode ser falível, ou seja, nenhuma verdade é
// Conhecimento popular:
// Conhecimento religioso:
O conhecimento religioso é tão antigo quanto o conhecimento popular e
faz parte da característica humana buscar explicações para suas dúvidas.
Em muitos casos, o homem se questionou sobre o porquê de
determinados fenômenos e não conseguiu uma explicação natural. A
explicação sobrenatural, o mito, surge neste contexto com o objetivo de
tranquilizar o homem, porque esse mito forneceria a explicação necessária
para a sua dúvida.
O homem percebeu, ao longo da sua evolução, que a natureza era regulada por
ciclos, entretanto não se sabia o porquê desses ciclos. Quando acontecia algo
anormal dentro de um ciclo esperado, surgiam explicações baseadas na presença de
deuses ou senhores responsáveis por esses fenômenos naturais.
É importante ressaltar que mito e religião são coisas distintas. De modo geral,
todas as religiões possuem ligações com o inexplicável ou com o sobrenatural. O
objetivo do conhecimento religioso é, como em qualquer tipo de conhecimento, o
de fornecer respostas para nossas perguntas. Nesse caso, não são perguntas
científicas, mas perguntas relacionadas às nossas dúvidas existenciais, aos nossos
anseios, destinos e laços que nos remetem a uma entidade superior.
// Aplicação do conhecimento na área empresarial
Para que haja uma compreensão mais efetiva do que significa inteligência e
contextualizá-la em um ambiente corporativo, é necessário entender os conceitos
propostos por Howard Gardner.
Para Gardner, era possível que a região cerebral preservada fosse estimulada e,
assim, possibilitar realizações nas áreas danificadas.
Em meados dos anos 80, Gardner publicou um livro (Frames of Mind) e divulgou a
sua Teoria das Inteligências Múltiplas, que proporcionou encontros e debates por
todos os EUA. O estudo da sua teoria proporcionou uma mudança significativa em
áreas do Conhecimento como, por exemplo, a Educação. Gardner refuta a ideia de
que se possa avaliar a inteligência através de métodos tradicionais, como testes de
papel e lápis. Para ele, é importante observar as atuações valorizadas nas mais
distintas culturas. Além disso, ele sugere que as habilidades cognitivas apresentam
especificidades e que o nosso sistema nervoso processa de maneira muito
particular cada tipo de informação que é gerada. Portanto, o conceito de
inteligência defendido por Gardner, promove uma análise mais profunda, pois
aborda as diferentes possibilidades de desenvolvimento intelectual nas mais
variadas realidades existentes no mundo.
Não é possível relativizar inteligência e sim avaliar qual a função que cada
indivíduo consegue desenvolver melhor, observando o ambiente em que
se encontra. Por exemplo, é inútil comparar níveis de inteligência entre um
cientista e um indígena meramente pelo aspecto formal. A maneira mais
certa é analisar a inteligência pela função que cada um desempenha
dentro do ambiente adequado. Logicamente, um cientista apresenta maior
utilidade dentro de um ambiente de pesquisa, assim como um indígena
tem maior conhecimento em áreas selvagens.
Seguindo a metodologia de estudo de Gardner, é possível identificar
modelos de inteligências das quais podemos destacar: linguística, lógico-
matemática, espacial, interpessoal e intrapessoal. Elas atuam de maneira
independente, porém não isoladamente, pois se faz necessário a
combinação mínima de duas delas, para que possamos realizar as tarefas.
Cada ser humano dispõe de graus variados de cada uma das inteligências
e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam.
// Inteligência Linguística:
Este ramo da inteligência é composto por sons, ritmos e significados das
palavras que apresentam a capacidade para diferenciar as funções da
linguagem. O uso da linguagem com o objetivo de transmitir informações,
por exemplo, é considerado funções da Inteligência Linguística. O
conhecimento linguístico se divide basicamente em três aspectos
importantes para uma sociedade:
// Inteligência Lógico-Matemática:
A Inteligência Lógico-Matemática é o modelo de inteligência que
apresenta uma afinidade com a ordem, a sistematização e com padrões,
além das habilidades com a manipulação de objetos ou símbolos. Essa
inteligência é muito perceptível em indivíduos que se encontram nas áreas
de Ciência e Matemática, apesar das motivações dos cientistas e dos
matemáticos serem originalmente diferentes, visto que o primeiro visa
explicar os fenômenos naturais, enquanto que o segundo visa criar
abstrações para explicar o mundo.
// Inteligência Espacial:
// Inteligência Organizacional:
A Inteligência Organizacional, que tem sua origem na chamada
inteligência competitiva, tem importante função na elaboração de
estratégias dentro da organização, atuando com o monitoramento dos
ambientes interno e externo da organização, apresentando um método
organizado de coleta, análise e disseminação das informações
estratégicas. É notório que essas atividades exigem conhecimento
aprofundado para propor soluções organizacionais sofisticadas e, portanto,
a busca por profissionais capacitados, aliados a uma aquisição de
produtos e serviços de informações, alinhados à necessidade da
organização, que são essenciais. Levar o conhecimento a um número
maior de pessoas é seu principal objetivo.
negócios.
Introdução ao Ciclo de
Inteligência Competitiva
Por fim, a Concentração que considera que, quanto menos agentes atuarem no
tema envolvido, mais fácil fica o recolhimento das informações específicas e a
Integração, que considera que o controle elevado dos agentes dificulta na obtenção
das informações específicas.
ao ciclo de vida de uma empresa, é visível a sua importância. Para tanto, existe
Sistemas Transacionais
Sistemas de Informações podem ser definidos como todo sistema que cria,
armazena e manuseia informações, fazendo uso da tecnologia ou não. Tem como
principal meta, criar condições para a tomada de decisões nas empresas, sempre
visualizando as principias atividades exercidas nas organizações públicas e
privadas.
conflito gerado por conta desses papeis que as pessoas representam dentro da
CLASSIFICAÇÃO E MODELOS DE
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
// Modelo hierárquico
// Modelo em redes
// Modelo relacional
CONCEITOS DE PLANEJAMENTO DE
SISTEMAS
Segundo Amaral (1995, p. 8), “é uma atividade das organizações que define o
futuro desejado para os seus sistemas, o modo como deverão ser suportados pelas
tecnologias da informação e ainda a forma de concretizar este suporte” (1995, p.
8). O planejamento de sistemas é uma atividade difícil e com objetivos variados e
de natureza holística.
CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS
O SAE tem por característica uma baixa capacidade analítica, entretanto utiliza
softwares gráficos em níveis avançados e que podem emitir gráficos e dados
originado de diversas fontes imediatamente, para o chamado Executivo Sênior.
Elas adotam interfaces gráficas com certo grau de facilidade de uso, devido ao fato
do Gerente Sênior não possuir experiência no que se refere a Sistema de
Informação baseado em computador.
SINTETIZANDO
Nesta unidade, foi apresentado o conceito de dados, que nada mais é que um
elemento no seu estado bruto, que pode ser representado por imagens, caracteres
ou conjunto de caracteres, formas até mesmo números. O dado, por si só, não
representa nenhuma relevância para a pessoa que analisa, pois não pode levar a
uma informação.