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CURSO: DIREITO CONSTITUCIONAL

DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL

A
PROFESSOR: BERNARDO GONÇALVES

TR
MONITOR: GUILHERME AUGUSTO
AULA: 01

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Sumário

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DIREITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 1
TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................................................. 1

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1 – Conceito.............................................................................................................. 1
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2 – Classificações dos Direitos Fundamentais .......................................................... 3
A – Constitucional / Literal..................................................................................... 3
01

B – Geracional / Dimensional ................................................................................ 8


C – Classificação quanto a Dimensão ................................................................. 12
14

D – Teoria dos 4 status de G. Jellinek ................................................................. 14


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E – Classificação quanto as funções ................................................................... 15


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DIREITOS FUNDAMENTAIS
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TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS


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1 – Conceito
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É interessante fazer uma diferenciação entre três nomenclaturas importantes, que


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geralmente são nomenclaturas muito trabalhadas, diferenciando os Direitos do Homem,


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Direitos Fundamentais e Direitos Humanos.


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Mas o conceito de direitos fundamentais pode variar de acordo com o marco teórico que
si adota. Na maioria das vezes não é possível saber o marco teórico adotado pelo
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examinador, como estratégia utiliza-se o conceito mais neutro, agradando o examinador

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com uma introdução adequada, mostrando que o conceito tem um lado bom

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(aproximador) e um lado ruim (limitador).

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Direitos do Homem – são direitos que advém da natureza humana, ou seja, são direitos

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do homem pelo simples fato de ser homem, direitos de independem de positivação,
direitos inerentes a condição humana; em tese ligados a concepção antiga de direito

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natural, um tanto quanto ilusória, uma vez que a historia mostra que o direito não tem

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nada de natural, direito é sangue, suor, luta.

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Direitos Fundamentais - são os Direitos do Homem positivados no plano interno de um

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Estado Nacional, nas normas Constitucionais e na legislação Infraconstitucional.

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Não tem como positivar todos os Direitos do Homem somente dentro da Constituição,

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assim há vários desses direitos na legislação Infraconstitucional, como a Lei n° 8.069/90
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(ECA), Lei n°10.741/2003 (Estatuto do Idoso), Lei n° 8.078/90 (Código de Defesa do
Consumidor).
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Direitos Humanos – nessa dicotomia com Direitos Fundamentais, também são Direitos
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do Homem, positivados no plano externo (plano internacional). Exemplo: Tratados,


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Convenções, Acordos, Declarações Internacionais.


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Opção adequada para uma prova é não ideologizar:


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Os Direitos Fundamentais são os Direitos do Homem positivados no plano interno dos


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Estado Nacional, presentes na Constitucionais e em legislações Infraconstitucionais,


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eles se diferenciam dos Direitos Humanos, que também são os Direitos do Homem, mas
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que ganham positivação no plano externo ou internacional, como nos Tratados ou


Convenções Internacionais.
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Ao adotar essa definição básica devemos nos resguardar mostramos que conhecemos
outras definições:
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Obs. 1: Essa definição é meramente didática e convencional, não é uma verdade


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absoluta. Para estabelecer um patamar mínimo do que sejam Direitos Fundamentais e


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correlacionar os Direitos Fundamentais com os Direitos Humanos, de forma mais neutra

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não ideologizada;

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Obs. 2: Porém é a definição adotada pela corrente majoritária, e pela nossa
Constituição. Exemplo: Artigo 5° da Constituição, no Título II – Dos Direitos

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Fundamentais. E ainda, no artigo 5° parágrafo 3° - Tratados Internacionais de Direitos
Humanos.

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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

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propriedade, nos termos seguintes:
...
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três

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quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais

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Obs. 3: Os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos tem sua diferença no campo
de positivação pela corrente majoritária e pela Constituição. A diferença pode induzir
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que os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos são categorias estanques, ou seja,
fechadas, cada um por si.
01
14

Embora possamos diferenciar Direitos Fundamentais e do Homem, não estamos diante


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de categorias estanques (fechadas), pois existe uma relação de reciprocidade entre


os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos, eles dialogam, pois os Direitos
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Fundamentais derivam de Direitos Humanos, pela declarações, tratados e convenções,


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de forma que os países vão se alinhando a estes agregando aquele núcleo de Direito
Internacional o Ordenamento interno passando a serem Direitos Fundamentais. E do
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outro lado existem os Direitos Humanos que derivam dos Direitos Fundamentais.
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2 – Classificações dos Direitos Fundamentais


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A – Constitucional / Literal
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Classificação presente na nossa Constituição, classificação adotada pelo constituinte


originário. Diferencia os direitos no Título II da Constituição (art. 5° ao art. 17) em:
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- Direitos Individuais e Coletivos;

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- Direitos Sociais;

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- Direitos de Nacionalidade;

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- Direitos Políticos;
- Direitos de Organização e Participação em Partidos Políticos.

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Crítica: a classificação feita pelo constituinte NÃO leva a sério o sistema de Direitos

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Fundamentais previsto na própria Constituição, pois existem outros Direitos

TR
Fundamentais no decorrer da Constituição que vão além do Título II. Essa é uma
classificação estanque, parada.

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Exemplos de Direitos Fundamentais que não estão elencados no Título II:

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Art. 170 e seguintes – Princípios da Ordem Econômica;

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Art. 196 – Sistema de Saúde;
Art. 205 – Educação;
Art. 215 – Cultura;
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-S
Art. 225 – Meio Ambiente;
Art. 226/227 – Família;
01

Art. 231– Índio.


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Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na


livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os
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ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

I - soberania nacional;
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II - propriedade privada;
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III - função social da propriedade;


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IV - livre concorrência;
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V - defesa do consumidor;
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VI - defesa do meio ambiente;

VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado


conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de
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elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42,


de 19.12.2003)
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VII - redução das desigualdades regionais e sociais;


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VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob


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as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação


dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
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Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade

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econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos
casos previstos em lei. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

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[...]

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Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

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políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.

A
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

TR
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.

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Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e
acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a
difusão das manifestações culturais.

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§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e

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afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório
nacional.

§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação

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para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
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§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual,
visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder
público que conduzem à: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de
2005)
01

I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; (Incluído pela


Emenda Constitucional nº 48, de 2005)
14

II produção, promoção e difusão de bens culturais; (Incluído pela Emenda


27

Constitucional nº 48, de 2005)

III formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas


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dimensões; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)


22

IV democratização do acesso aos bens de cultura; (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 48, de 2005)
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V valorização da diversidade étnica e regional. (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 48, de 2005)
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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
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de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao


Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações.
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§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo


A

ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)


TR

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e


fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético; (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
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III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus


componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
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comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua

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proteção; (Regulamento)

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente

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causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)

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V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos
e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio

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ambiente; (Regulamento)

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a


conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

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VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade. (Regulamento)

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§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público
competente, na forma da lei.

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§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão

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os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

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§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua
utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
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preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos
naturais. (Regulamento) (Regulamento)
01

§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por


ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
14

§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização
definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
27

§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se
consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que
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sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição


Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio
cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure
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o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional


nº 96, de 2017)
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Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


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§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.


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§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o


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homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão
em casamento. (Regulamento)
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§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por


qualquer dos pais e seus descendentes.
TR

§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos


igualmente pelo homem e pela mulher.
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§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada


Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010)
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§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade

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responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao
Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse
direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou
privadas. Regulamento

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§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que
a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas
relações.

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Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,

A
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-
los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,

TR
crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65,
de 2010)

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Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.

E
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em

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caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as
imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-
estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos,

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costumes e tradições.

§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse


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permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e
dos lagos nelas existentes.
01

§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos,


a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser
efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades
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afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na


forma da lei.
27

§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os


direitos sobre elas, imprescritíveis.
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§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad


referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que
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ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após


deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno
imediato logo que cesse o risco.
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§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham
por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo,
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ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que
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dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a


indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às
benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.
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§ 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.


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TR

Obs.: O STF coaduna com esta crítica, na ADI939, o STF reconheceu como cláusula
pétrea o artigo 150, inciso III, alínea b, da Constituição o princípio da anterioridade
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tributária.
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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é

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vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
...

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III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu

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ou aumentou;

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B – Geracional / Dimensional

A
TR
Classifica os Direitos Fundamentais a partir do reconhecimento e afirmação histórica

DU
dos Direitos Fundamentais, esta classificação não está em um texto ou título da
Constituição, não é uma classificação estática ou taxonômica, independentemente onde

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se encontra o Direito Fundamental na Constituição ele será Direito Fundamental pelo

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reconhecimento e afirmação histórica. O artífice dessa classificação é Karel Vasak em
1979, sendo desenvolvida por diversos autores.

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A partir do reconhecimento e afirmação histórica os Direitos Fundamentais são
classificados por dimensões e gerações: Karel Vasak pensou em três dimensões e
01

gerações:
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• 1ª Geração / Dimensão – Séc. XVIII, Direitos Individuais (Direitos Civis e


Políticos) – Direito à vida, liberdade, propriedade e igualdade.
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• 2ª Geração / Dimensão – Séc. XX, Direitos Sociais (Direitos Sociais,


Econômicos e Culturais). 1917 – Constituição do México Querétaro que
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apresenta uma série de Direitos Sociais de forma sistematizada e posteriormente


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a Constituição da Alemanha (Weimar – 1919).


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Direitos à saúde, educação, trabalho moradia, cultura, lazer, alimentação, transporte,


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entre outros.
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• 3ª Geração / Dimensão – segunda metade do séc. XX, Direitos Coletivos e


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Difusos (Direitos Transindividuais). Direitos ambientais, ao desenvolvimento,


comunicação e à paz.
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• 4ª Geração / Dimensão – Séc. XXI. Começa o determinismo dos autores,

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divergência sobre os direitos:

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Paulo Bonavides – seria direitos de uma globalização política frente a uma globalização
econômica.

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Reflexões de busca de uma globalização política mais humanizada diante de uma

A
globalização econômica muito excludente, que passou a ser desenvolvida a partir do

TR
Consenso de Washington, década de 90 do séc. XX e entrada do séc. XXI. Direito à
democracia, pluralismo, informação, entre outros.

DU
Outros autores entendem que os direitos que serão reconhecidos e afirmados

E
historicamente na 4ª Geração no séc. XXI, seriam os novos direitos frente as novas

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tecnologias, ou seja, a evolução tecnológica cientifica e cultural vai trazer uma série de
necessidades em tutelas que antes não existiam. Direitos envolvendo o biodireito,

IM
biotecnologia, proteção a identidade, ao patrimônio genético, cibernética e informática.
-S
01

• 5ª Geração / Dimensão – Séc. XXI.


14

Paulo Bonavides – Direito à Paz, sai da 3ª Geração / Dimensão, e é alçado ao direito


27

da 5ª Geração / Dimensão, sendo o direito central do séc. XXI, com a queda do muro
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de Berlim e o Fim da Guerra Fria, a luta pelas diversas culturas, o pluralismo de formas
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de vida a ser desenvolvidos de tal forma a lutar pela paz mundial, retorna a perspectiva
Kantiana, a paz perpétua, universalização da paz, respeitando as diferenças entre os
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vários povos.
R

Art. 4º, inciso VI, da Constituição princípio da República Federativa o Brasil no âmbito
YE

internacional o direito a paz.


BA

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais


pelos seguintes princípios:
A

...
TR

VI - defesa da paz;
DU

Outros autores em uma corrente minoritária entendem a 5ª Geração / Dimensão através


de novos direitos e especificamente seria o direito da informática, da realidade virtual da
E

cibernética.
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E uma terceira corrente defende que a 5ª Geração / Dimensão, seria o direito a

R
felicidade.

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• 6ª Geração / Dimensão – Séc. XXI. Direito à água potável.

BA
O STF em um primeiro momento reconheceu três gerações / dimensões, através do

A
ministro Celso de MeIlo na década de 90 do séc. XX: 1ª Geração / Dimensão – Direitos

TR
Individuais; 2ª Geração / Dimensão – Direitos, Sociais Econômicos e Culturais e 3ª
Geração / Dimensão – Direitos Coletivos e Difusos.

DU
Colocando em seu voto, fazendo link aos cânones da Revolução Francesa, citando

E
Norberto Bobbio, Karel Vasak e ainda o um autor brasileiro de direita, mais conservado,

ON
Manuel Gonçalves Ferreira Filho da USP.

As três gerações / dimensões:


IM
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1ª Geração / Dimensão – ideia de liberdade, romper com o absolutismo, o ser humano
01

pode escolher uma concepção de vida digna, projeto de vida, o Estado não pode
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interferir e definir: qual será a religião, qual será ideologia política, qual será a orientação
sexual;
27
58

2ª Geração / Dimensão – ligados ao cânone da igualdade da Revolução Francesa,


ideia de redução da desigualdade social, na perspectiva de redução de desigualdades
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sociais. A interferência na perspectiva social do Estado é para a manutenção do status


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quo dos direitos sociais, reduzindo as desigualdades sociais;


R

3ª Geração / Dimensão – o cânone é a fraternidade. A ideia também é solidariedade.


YE
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Já no séc. XXI o ministro Ricardo Lewandowski, reconhece na ADI 3510 em 2005, que
envolveu a Lei de Biossegurança, manipulação e pesquisas de células tronco uma 4ª
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Geração / Dimensão (novos direitos em virtude de novas tecnologias).


TR

Crítica 1 – Termo gerações


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A ideia de geração indica a eliminação da geração anterior pela nova geração, ou seja,
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uma nova geração acabaria com a anterior (senso comum).


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Alguns autores trocaram o termo gerações por dimensões para resolver o problema.

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Para não ficar com a ideia do senso comum que uma geração nova elimina a anterior,

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porque isso não ocorre no Direito, nas classificações.

BA
Obs. Essa crítica é maldosa e inadequada, independente o uso do termo gerações ou
dimensões por óbvio os teóricos da classificação não concordariam com a concepção

A
de que uma nova geração elimina a anterior. O mais interessante é dizer que se deve

TR
separar o senso comum do conhecimento científico do Direito, no Direito uma geração
nova não elimina a anterior.

DU
A classificação inclusive é justamente para dizer que histórico se desenvolve com

E
afirmação e direitos no decorrer do tempo, novos direitos são afirmados. Os direitos

ON
anteriores não serão invalidados.

IM
Obs. Portanto os teóricos da classificação defendem que uma nova geração (dimensão)
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não elimina a anterior, pois o que temos é um jogo não de subtração, mas de adição.
Uma nova geração (dimensão) amplia a tábua de Direitos Fundamentais.
01
14

Obs. Temos não só uma adição de direitos, mas também uma releitura dos direitos da
geração com base na nova geração. Não só acrescentamos (adição), além do
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acréscimo por uma leitura paradigmática dos direitos há uma releitura dos direitos da
58

geração anterior com base na nova.


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A perspectiva geracional / dimensional é uma perspectiva que não só que agrega


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direitos ao invés de eliminar, mas também que reler os direitos da geração anterior com
base na nova que está surgindo. Exemplo: na 1ª Geração direito de propriedade (é meu,
R

absoluto), quando surge a 2º Geração - direitos sociais, a releitura do conceito de


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propriedade apresenta a função social da propriedade.


BA

Os direitos sociais acrescentam novos direitos e reinterpretam os direitos individuais


A

com base neles (os sociais).


TR

A Igualdade na 1ª Geração – todos são iguais perante a Lei. Os direitos sociais trazem
DU

um conceito de igualdade material, não mais formal. Igualdade é tratar desigualmente


os desiguais na medida em que eles se desigualam.
E
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Nesse contexto ainda temos as ações afirmativas, para construir realmente uma

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igualdade adequada, diante uma discriminação histórico social, flagrante, explícita...

R
Crítica 2 – Indivisibilidade e complementariedade

YE
BA
Crítica da fragmentação dos Direitos Fundamentais. Alguns teóricos, sobretudo do
Direito Internacional, implicam com os teóricos geracionais / dimensionais, dizendo que

A
esta classificação fragmenta os Direitos Fundamentais em categorias estanques

TR
(categorias fechadas), em caixinhas, sendo que os Direitos Fundamentais são
indivisíveis.

DU
Saúde não tem sentido sem liberdade, liberdade não tem sentido sem educação e

E
cultura, sendo assim os Direitos Fundamentais indivisíveis.

ON
Os teóricos da classificação geracional respondem que eles têm a compreensão de que

IM
os Direitos Fundamentais são indivisíveis. E nesse sentido a divisão, a fragmentação se
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dá apenas por fatores didáticos e de convencionais. Assim direitos são reconhecidos e
afirmados.
01
14

Crítica 3 – A classificação seria inocente e ilusória


27

Trabalha com uma evolução histórica, retilínea e uniforme dos Direitos Fundamentais.
58

Esses autores sustentam que os Diretos Fundamentais são passíveis de idas e vindas,
22

ou seja, avanços e retrocessos no decorrer da história. Exemplo o Direito Fundamental


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a Democracia e a Liberdade.
R

Ainda que seja característica dos Direitos Fundamentais buscar sempre a ampliação, é
YE

possível que em determinados momentos históricos haja déficit.


BA
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C – Classificação quanto a Dimensão


TR
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Essa classificação divide os Direitos Fundamentais a partir de duas dimensões:


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Dimensão subjetiva – é aquela na qual o indivíduo é dotado da faculdade e impor

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ações ou omissões aos poderes públicos (Estado).

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No primeiro momento, no séc. XVIII, com o Constitucionalismo, com a 1º Geração de
Direitos, o indivíduo tem a faculdade de impor omissões, uma abstenção, não

BA
intervenção na autonomia privada.

A
Em um segundo momento do séc. XX para buscar reduzir desigualdades sociais, os

TR
indivíduos passam a ter faculdade de impor ações aos Estados. Que o Estado atua
positivamente, faça, para reduzir desigualdades. O indivíduo passa a exigir do Estado

DU
uma série de políticas públicas no sentido de ação do Estado para reduzir
desigualdades.

E
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Na década de 50, no séc. XX, o Tribunal Constitucional Alemão, desenvolve a dimensão
objetiva dos Direitos Fundamentais.

IM
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Dimensão Objetiva – não está preocupada com a relação do indivíduo frente ao Estado
impondo ações ou omissões.
01
14

É aquela que determina que os Direitos Fundamentais são a base do Ordenamento


Jurídico do Estado e da Sociedade, e, portanto, são elementos para a interpretação e
27

aplicação de todas as normas jurídicas do Ordenamento.


58

Qualquer norma jurídica do Ordenamento para ser válida tem que estar de acordo com
22

os Direitos Fundamentais. Consequentemente trabalhar não só com uma interpretação


-0

conforme a Constituição, mas com uma interpretação conforme os Direitos


Fundamentais presentes na Constituição.
R
YE

Os Direitos Fundamentais ganham uma centralidade que nunca tiveram, passam a ser
BA

a base, o núcleo do Ordenamento Jurídico, elemento para interpretação e aplicação de


qualquer norma do Ordenamento, tornam-se correia de ligação entre todos os outros
A

direitos.
TR

O Ordenamento Jurídico passa a girar em torno deles. Muito mais que uma intepretação
DU

conforme a Constituição, uma interpretação conforme os Direitos Fundamentais.


E

Obs.: Os impactos da dimensão objetiva:


ON

13/12
M
SI
-0
1 – Reforço de juricidade dos Direitos Fundamentais

R
YE
Os Direitos Fundamentais ficam mais fortes, uma vez que passam a ser o núcleo o
ordenamento, a interpretação de qualquer norma tende a fazer referência a eles.

BA
2 – Normas de eficácia irradiante

A
TR
A mais clara é a Dignidade da Pessoa Humana.

DU
3 – Vinculação nas relações privadas

E
Vinculam não, só os poderes públicos (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário), mas

ON
vinculam também os particulares nas relações com os outros particulares.
Eficácia horizontal dos Direitos Fundamentais, ou seja, aplicação de Direitos
Fundamentais nas relações privadas.
IM
-S
01

D – Teoria dos 4 status de G. Jellinek


14
27

Status é a posição que se ocupa. Jellinek classificou os Direitos Fundamentais em 4


58

status:
22

Status passivo (subjectiones) – nesse status temos um conjunto de deveres do


-0

indivíduo frente ao Estado. Antes de pensar em direitos pensar em deveres;


R

Status negativo (libertatis) – Aquele em que temos um conjunto de direitos negativos,


YE

ou seja, temos o direito de exigir do Estado uma abstenção ou não interferência na


BA

autonomia privada;
A

Status positivo (civitatis) – é aquele em que temos um conjunto de direitos para exigir
TR

do Estado condutas positivas, ou seja, uma intervenção para reduzir desigualdades


sociais;
DU

Status ativo (activus) – é aquele em que o indivíduo é dotado de um conjunto de


E

direitos para participar de forma ativa da vida política do Estado e da Sociedade, é


ON

14/12
M
SI
positivado no Ordenamento Jurídico. Até mesmo para escolher como vai ser o status

-0
negativo e o positivo. Quais políticas públicas ou não intervenção sendo escolhidas pelo

R
indivíduo.

YE
BA
E – Classificação quanto as funções

A
TR
É parecida com a classificação de Jellinek. O problema é o forte estatismo. Possui

DU
autores como Jorge Miranda e Gilmar Mendes.

Temos como funções dos Direitos Fundamentais os direitos de defesa, prestação e

E
participação.

ON
Direito de Defesa – são os direitos do indivíduo exigir do Estado uma não intervenção

IM
em sua autonomia privada. Exemplos: Art. 5º, incisos II, IV, VI da Constituição:
-S
01

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
14

inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à


propriedade, nos termos seguintes:
...
27

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em


virtude de lei;
...
58

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;


...
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
22

exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais
de culto e a suas liturgias;
-0
R

Direito de prestação – são aqueles em que indivíduo pode exigir do estado uma
YE

atuação positiva para reduzir desigualdades sociais. O direito de prestação se divide


em:
BA

• Prestações jurídicas – são aquelas em que Estado deve atuar para proteger
A

bens jurídicos previstos no Ordenamento. Exemplo: Art. 5º incisos XLI, XLIII da


TR

Constituição. Lei º 7.716/89 (Define os crimes resultantes de preconceito de raça


DU

ou de cor) com suas atualizações para proteger.


E
ON

15/12
M
SI
O Supremo pega carona agora em junho/2019 com a ADO 26, utilizando a homofobia e

-0
a transfobia no racismo, por interpretação conforme a Constituição, segundo o ministro

R
Celso de Mello.

YE
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

BA
propriedade, nos termos seguintes:
...
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;

A
...

TR
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia
a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo

DU
e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

E
O Estado tem que atuar para produzir Lei, atuar para proteger bens jurídicos como a

ON
vida, a integridade, a igualdade.


IM
Prestações materiais – são aqueles em que Estado deva atuar para reduzir
-S
desigualdades sociais. O Estado deva atuar conforme a Constituição, exige-se
uma série de programas, tarefas e fins. Exemplo: Educação art. 205 da
01

Constituição; Saúde com acesso universal e igualitário garantida, promovida e


14

incentivada pelo Estado art. 196 da Constituição; Cultura art. 215 da Constituição.
Moradia, saneamento básico.
27
58

Direitos de Participação são os direitos do indivíduo de participar de forma ativa da


vida política; do Estado e da Sociedade. Exemplo: Art. 14 da Constituição.
22
-0

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
R
YE

I - plebiscito;

II - referendo;
BA

III - iniciativa popular.


A

§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:


TR

I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;


DU

II - facultativos para:

a) os analfabetos;
E

b) os maiores de setenta anos;


ON

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SI
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

-0
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período
do serviço militar obrigatório, os conscritos.

R
YE
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

I - a nacionalidade brasileira;

BA
II - o pleno exercício dos direitos políticos;

III - o alistamento eleitoral;

A
TR
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

V - a filiação partidária; Regulamento

DU
VI - a idade mínima de:

E
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

ON
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal;

IM
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
-S
d) dezoito anos para Vereador.

§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


01

§ 5º São inelegíveis para os mesmos cargos, no período subseqüente, o


14

Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os


Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído nos seis meses anteriores
ao pleito.
27

§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito


Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos
58

mandatos poderão ser reeleitos para um único período


subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
22

§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os


Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar
-0

aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


R

consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da


República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
YE

Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao


pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
BA

§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;


A

II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade


TR

superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a


inatividade.
DU

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos


de sua cessação, a fim de proteger a normalidade e legitimidade das eleições
contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo
ou emprego na administração direta ou indireta .
E
ON

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M
SI
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos

-0
de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade
para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico
ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta

R
ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4,
de 1994)

YE
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo

BA
de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso
do poder econômico, corrupção ou fraude.

§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça,

A
respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

TR
DU
Crítica - Desenvolvida por Cass Sunstein e Stephen Holmes.

E
A crítica é de que não podemos trabalhar com uma distinção serrada de estanque

ON
(fechada) entre direito de defesa e direto de prestação, pois os direitos de defesa
também exigem uma atuação positiva do Estado na medida em que todos os direitos

IM
são dispendiosos, ou seja, trabalham com um ônus financeiro e econômico. Todos os
-S
Direitos Fundamentais geram custos.
01

Nesses termos os direitos de defesa também são prestacionais, carregam


14

características prestacionais. Exemplo: Liberdade, há grande investimento em


Segurança Pública. Propriedade, investimento do Estado em Segurança Pública.
27
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R
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BA
A
TR
DU
E
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