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CURSO: DIREITO CONSTITUCIONAL
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PROFESSOR: BERNARDO GONÇALVES
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MONITOR: GUILHERME AUGUSTO
AULA: 01
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Sumário
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DIREITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 1
TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................................................. 1
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1 – Conceito.............................................................................................................. 1
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2 – Classificações dos Direitos Fundamentais .......................................................... 3
A – Constitucional / Literal..................................................................................... 3
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DIREITOS FUNDAMENTAIS
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1 – Conceito
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Mas o conceito de direitos fundamentais pode variar de acordo com o marco teórico que
si adota. Na maioria das vezes não é possível saber o marco teórico adotado pelo
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examinador, como estratégia utiliza-se o conceito mais neutro, agradando o examinador
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com uma introdução adequada, mostrando que o conceito tem um lado bom
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(aproximador) e um lado ruim (limitador).
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Direitos do Homem – são direitos que advém da natureza humana, ou seja, são direitos
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do homem pelo simples fato de ser homem, direitos de independem de positivação,
direitos inerentes a condição humana; em tese ligados a concepção antiga de direito
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natural, um tanto quanto ilusória, uma vez que a historia mostra que o direito não tem
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nada de natural, direito é sangue, suor, luta.
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Direitos Fundamentais - são os Direitos do Homem positivados no plano interno de um
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Estado Nacional, nas normas Constitucionais e na legislação Infraconstitucional.
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Não tem como positivar todos os Direitos do Homem somente dentro da Constituição,
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assim há vários desses direitos na legislação Infraconstitucional, como a Lei n° 8.069/90
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(ECA), Lei n°10.741/2003 (Estatuto do Idoso), Lei n° 8.078/90 (Código de Defesa do
Consumidor).
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Direitos Humanos – nessa dicotomia com Direitos Fundamentais, também são Direitos
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eles se diferenciam dos Direitos Humanos, que também são os Direitos do Homem, mas
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Ao adotar essa definição básica devemos nos resguardar mostramos que conhecemos
outras definições:
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correlacionar os Direitos Fundamentais com os Direitos Humanos, de forma mais neutra
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não ideologizada;
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Obs. 2: Porém é a definição adotada pela corrente majoritária, e pela nossa
Constituição. Exemplo: Artigo 5° da Constituição, no Título II – Dos Direitos
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Fundamentais. E ainda, no artigo 5° parágrafo 3° - Tratados Internacionais de Direitos
Humanos.
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
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propriedade, nos termos seguintes:
...
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
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quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais
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Obs. 3: Os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos tem sua diferença no campo
de positivação pela corrente majoritária e pela Constituição. A diferença pode induzir
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que os Direitos Fundamentais e os Direitos Humanos são categorias estanques, ou seja,
fechadas, cada um por si.
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de forma que os países vão se alinhando a estes agregando aquele núcleo de Direito
Internacional o Ordenamento interno passando a serem Direitos Fundamentais. E do
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outro lado existem os Direitos Humanos que derivam dos Direitos Fundamentais.
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A – Constitucional / Literal
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- Direitos Individuais e Coletivos;
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- Direitos Sociais;
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- Direitos de Nacionalidade;
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- Direitos Políticos;
- Direitos de Organização e Participação em Partidos Políticos.
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Crítica: a classificação feita pelo constituinte NÃO leva a sério o sistema de Direitos
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Fundamentais previsto na própria Constituição, pois existem outros Direitos
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Fundamentais no decorrer da Constituição que vão além do Título II. Essa é uma
classificação estanque, parada.
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Exemplos de Direitos Fundamentais que não estão elencados no Título II:
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Art. 170 e seguintes – Princípios da Ordem Econômica;
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Art. 196 – Sistema de Saúde;
Art. 205 – Educação;
Art. 215 – Cultura;
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Art. 225 – Meio Ambiente;
Art. 226/227 – Família;
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I - soberania nacional;
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II - propriedade privada;
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IV - livre concorrência;
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V - defesa do consumidor;
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Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade
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econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos
casos previstos em lei. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)
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[...]
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Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
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políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.
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Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
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desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
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Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e
acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a
difusão das manifestações culturais.
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§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e
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afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório
nacional.
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para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
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§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual,
visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder
público que conduzem à: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de
2005)
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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
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comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
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proteção; (Regulamento)
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causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)
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V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos
e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
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ambiente; (Regulamento)
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VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade. (Regulamento)
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§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público
competente, na forma da lei.
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§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão
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os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
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§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua
utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
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preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos
naturais. (Regulamento) (Regulamento)
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§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização
definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
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§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se
consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que
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homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão
em casamento. (Regulamento)
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§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade
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responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao
Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse
direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou
privadas. Regulamento
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§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que
a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas
relações.
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Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
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ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-
los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
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crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65,
de 2010)
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Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.
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§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em
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caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as
imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-
estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos,
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costumes e tradições.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham
por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo,
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ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que
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Obs.: O STF coaduna com esta crítica, na ADI939, o STF reconheceu como cláusula
pétrea o artigo 150, inciso III, alínea b, da Constituição o princípio da anterioridade
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tributária.
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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
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vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
...
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III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
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ou aumentou;
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B – Geracional / Dimensional
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Classifica os Direitos Fundamentais a partir do reconhecimento e afirmação histórica
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dos Direitos Fundamentais, esta classificação não está em um texto ou título da
Constituição, não é uma classificação estática ou taxonômica, independentemente onde
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se encontra o Direito Fundamental na Constituição ele será Direito Fundamental pelo
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reconhecimento e afirmação histórica. O artífice dessa classificação é Karel Vasak em
1979, sendo desenvolvida por diversos autores.
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A partir do reconhecimento e afirmação histórica os Direitos Fundamentais são
classificados por dimensões e gerações: Karel Vasak pensou em três dimensões e
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gerações:
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entre outros.
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• 4ª Geração / Dimensão – Séc. XXI. Começa o determinismo dos autores,
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divergência sobre os direitos:
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Paulo Bonavides – seria direitos de uma globalização política frente a uma globalização
econômica.
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Reflexões de busca de uma globalização política mais humanizada diante de uma
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globalização econômica muito excludente, que passou a ser desenvolvida a partir do
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Consenso de Washington, década de 90 do séc. XX e entrada do séc. XXI. Direito à
democracia, pluralismo, informação, entre outros.
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Outros autores entendem que os direitos que serão reconhecidos e afirmados
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historicamente na 4ª Geração no séc. XXI, seriam os novos direitos frente as novas
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tecnologias, ou seja, a evolução tecnológica cientifica e cultural vai trazer uma série de
necessidades em tutelas que antes não existiam. Direitos envolvendo o biodireito,
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biotecnologia, proteção a identidade, ao patrimônio genético, cibernética e informática.
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da 5ª Geração / Dimensão, sendo o direito central do séc. XXI, com a queda do muro
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de Berlim e o Fim da Guerra Fria, a luta pelas diversas culturas, o pluralismo de formas
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de vida a ser desenvolvidos de tal forma a lutar pela paz mundial, retorna a perspectiva
Kantiana, a paz perpétua, universalização da paz, respeitando as diferenças entre os
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vários povos.
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Art. 4º, inciso VI, da Constituição princípio da República Federativa o Brasil no âmbito
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VI - defesa da paz;
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cibernética.
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E uma terceira corrente defende que a 5ª Geração / Dimensão, seria o direito a
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felicidade.
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• 6ª Geração / Dimensão – Séc. XXI. Direito à água potável.
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O STF em um primeiro momento reconheceu três gerações / dimensões, através do
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ministro Celso de MeIlo na década de 90 do séc. XX: 1ª Geração / Dimensão – Direitos
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Individuais; 2ª Geração / Dimensão – Direitos, Sociais Econômicos e Culturais e 3ª
Geração / Dimensão – Direitos Coletivos e Difusos.
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Colocando em seu voto, fazendo link aos cânones da Revolução Francesa, citando
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Norberto Bobbio, Karel Vasak e ainda o um autor brasileiro de direita, mais conservado,
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Manuel Gonçalves Ferreira Filho da USP.
pode escolher uma concepção de vida digna, projeto de vida, o Estado não pode
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interferir e definir: qual será a religião, qual será ideologia política, qual será a orientação
sexual;
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Já no séc. XXI o ministro Ricardo Lewandowski, reconhece na ADI 3510 em 2005, que
envolveu a Lei de Biossegurança, manipulação e pesquisas de células tronco uma 4ª
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A ideia de geração indica a eliminação da geração anterior pela nova geração, ou seja,
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Alguns autores trocaram o termo gerações por dimensões para resolver o problema.
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Para não ficar com a ideia do senso comum que uma geração nova elimina a anterior,
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porque isso não ocorre no Direito, nas classificações.
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Obs. Essa crítica é maldosa e inadequada, independente o uso do termo gerações ou
dimensões por óbvio os teóricos da classificação não concordariam com a concepção
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de que uma nova geração elimina a anterior. O mais interessante é dizer que se deve
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separar o senso comum do conhecimento científico do Direito, no Direito uma geração
nova não elimina a anterior.
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A classificação inclusive é justamente para dizer que histórico se desenvolve com
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afirmação e direitos no decorrer do tempo, novos direitos são afirmados. Os direitos
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anteriores não serão invalidados.
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Obs. Portanto os teóricos da classificação defendem que uma nova geração (dimensão)
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não elimina a anterior, pois o que temos é um jogo não de subtração, mas de adição.
Uma nova geração (dimensão) amplia a tábua de Direitos Fundamentais.
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Obs. Temos não só uma adição de direitos, mas também uma releitura dos direitos da
geração com base na nova geração. Não só acrescentamos (adição), além do
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acréscimo por uma leitura paradigmática dos direitos há uma releitura dos direitos da
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direitos ao invés de eliminar, mas também que reler os direitos da geração anterior com
base na nova que está surgindo. Exemplo: na 1ª Geração direito de propriedade (é meu,
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A Igualdade na 1ª Geração – todos são iguais perante a Lei. Os direitos sociais trazem
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Nesse contexto ainda temos as ações afirmativas, para construir realmente uma
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igualdade adequada, diante uma discriminação histórico social, flagrante, explícita...
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Crítica 2 – Indivisibilidade e complementariedade
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Crítica da fragmentação dos Direitos Fundamentais. Alguns teóricos, sobretudo do
Direito Internacional, implicam com os teóricos geracionais / dimensionais, dizendo que
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esta classificação fragmenta os Direitos Fundamentais em categorias estanques
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(categorias fechadas), em caixinhas, sendo que os Direitos Fundamentais são
indivisíveis.
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Saúde não tem sentido sem liberdade, liberdade não tem sentido sem educação e
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cultura, sendo assim os Direitos Fundamentais indivisíveis.
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Os teóricos da classificação geracional respondem que eles têm a compreensão de que
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os Direitos Fundamentais são indivisíveis. E nesse sentido a divisão, a fragmentação se
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dá apenas por fatores didáticos e de convencionais. Assim direitos são reconhecidos e
afirmados.
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Trabalha com uma evolução histórica, retilínea e uniforme dos Direitos Fundamentais.
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Esses autores sustentam que os Diretos Fundamentais são passíveis de idas e vindas,
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a Democracia e a Liberdade.
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Ainda que seja característica dos Direitos Fundamentais buscar sempre a ampliação, é
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Dimensão subjetiva – é aquela na qual o indivíduo é dotado da faculdade e impor
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ações ou omissões aos poderes públicos (Estado).
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No primeiro momento, no séc. XVIII, com o Constitucionalismo, com a 1º Geração de
Direitos, o indivíduo tem a faculdade de impor omissões, uma abstenção, não
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intervenção na autonomia privada.
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Em um segundo momento do séc. XX para buscar reduzir desigualdades sociais, os
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indivíduos passam a ter faculdade de impor ações aos Estados. Que o Estado atua
positivamente, faça, para reduzir desigualdades. O indivíduo passa a exigir do Estado
DU
uma série de políticas públicas no sentido de ação do Estado para reduzir
desigualdades.
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Na década de 50, no séc. XX, o Tribunal Constitucional Alemão, desenvolve a dimensão
objetiva dos Direitos Fundamentais.
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Dimensão Objetiva – não está preocupada com a relação do indivíduo frente ao Estado
impondo ações ou omissões.
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Qualquer norma jurídica do Ordenamento para ser válida tem que estar de acordo com
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Os Direitos Fundamentais ganham uma centralidade que nunca tiveram, passam a ser
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direitos.
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O Ordenamento Jurídico passa a girar em torno deles. Muito mais que uma intepretação
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1 – Reforço de juricidade dos Direitos Fundamentais
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Os Direitos Fundamentais ficam mais fortes, uma vez que passam a ser o núcleo o
ordenamento, a interpretação de qualquer norma tende a fazer referência a eles.
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2 – Normas de eficácia irradiante
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A mais clara é a Dignidade da Pessoa Humana.
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3 – Vinculação nas relações privadas
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Vinculam não, só os poderes públicos (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário), mas
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vinculam também os particulares nas relações com os outros particulares.
Eficácia horizontal dos Direitos Fundamentais, ou seja, aplicação de Direitos
Fundamentais nas relações privadas.
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status:
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autonomia privada;
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Status positivo (civitatis) – é aquele em que temos um conjunto de direitos para exigir
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positivado no Ordenamento Jurídico. Até mesmo para escolher como vai ser o status
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negativo e o positivo. Quais políticas públicas ou não intervenção sendo escolhidas pelo
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indivíduo.
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E – Classificação quanto as funções
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É parecida com a classificação de Jellinek. O problema é o forte estatismo. Possui
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autores como Jorge Miranda e Gilmar Mendes.
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participação.
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Direito de Defesa – são os direitos do indivíduo exigir do Estado uma não intervenção
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em sua autonomia privada. Exemplos: Art. 5º, incisos II, IV, VI da Constituição:
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
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exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais
de culto e a suas liturgias;
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Direito de prestação – são aqueles em que indivíduo pode exigir do estado uma
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• Prestações jurídicas – são aquelas em que Estado deve atuar para proteger
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O Supremo pega carona agora em junho/2019 com a ADO 26, utilizando a homofobia e
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a transfobia no racismo, por interpretação conforme a Constituição, segundo o ministro
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Celso de Mello.
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
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propriedade, nos termos seguintes:
...
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;
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...
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XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia
a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo
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e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
E
O Estado tem que atuar para produzir Lei, atuar para proteger bens jurídicos como a
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vida, a integridade, a igualdade.
•
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Prestações materiais – são aqueles em que Estado deva atuar para reduzir
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desigualdades sociais. O Estado deva atuar conforme a Constituição, exige-se
uma série de programas, tarefas e fins. Exemplo: Educação art. 205 da
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incentivada pelo Estado art. 196 da Constituição; Cultura art. 215 da Constituição.
Moradia, saneamento básico.
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Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
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I - plebiscito;
II - referendo;
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II - facultativos para:
a) os analfabetos;
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c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
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§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período
do serviço militar obrigatório, os conscritos.
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§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
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II - o pleno exercício dos direitos políticos;
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IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
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VI - a idade mínima de:
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a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
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b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito
Federal;
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c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
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d) dezoito anos para Vereador.
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§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos
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de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade
para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico
ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta
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ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4,
de 1994)
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§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo
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de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso
do poder econômico, corrupção ou fraude.
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respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
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Crítica - Desenvolvida por Cass Sunstein e Stephen Holmes.
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A crítica é de que não podemos trabalhar com uma distinção serrada de estanque
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(fechada) entre direito de defesa e direto de prestação, pois os direitos de defesa
também exigem uma atuação positiva do Estado na medida em que todos os direitos
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são dispendiosos, ou seja, trabalham com um ônus financeiro e econômico. Todos os
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Direitos Fundamentais geram custos.
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