Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
01.017
ARAME DE AÇO
ENSAIO DE TRAÇÃO NBR 6207
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Normas e/ou documentos complementares
3 Definições
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
6 Resultados
ANEXO A - Figuras
ANEXO B - Métod<> para.determinação do alongamento percentual após ruptura,quando esta não ocorre
no terço médio do comprimento inicial
OBJETIVO
19'páginas
CDU: 669. 14-426:620.172 Todos os direitos raorvados
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
2 NBR 6207/1982
3 DEFINIÇÕES
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
3. 1 Corpo-de-prova
Peça do material ou produto no estado acabado, com comprimento apropriado para
ser submetido a ensaio. Este comprimento deve ser igual ou maior que 10/45 0 /i.
3. 2. 1 Comprimento incial (L J
o
·comprimento entre marcas ou entre garras do extens6metro,antes da aplicação da
carga, expresso em mm. Comumente denominado "base de medida".
3.5 Alongamento
a L - Lo
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
NBR 6207/1982 3
A 100 - - - - - %
L
o
4 NBR 6207/1982
sº - sf
z = 100 so %
em N.
3.8 Escoamento
Fen3meno que consiste na deformação progressiva de alguns materiais metálicos, in-
dependentes de aumento de carga aplicada.
l\BR 6207/1982 5
3. 12 Ve Zocidade de alongamento (V J
a
Aumento do alongamento percentual do corpo-de-prova durante um ensaio, por unida-
de de tempo.
/TABELA
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
6 NBR 6207/1982
Ref. nas
:Figuras do Símbolos Unidades Designações
Anexo A
l d mm Diâmetro do arame (Figura l)
2 e mm Espessura do arame chato (Figura l)
3 b mm Largura do arame chato (Figura l)
4 L
()
mm Comprimento incial entre marcas (base de medi
da) (Figura 1) -
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
4 APARELH_AGEM
4.1 A máquina de ensaio deve ser aferida conforme a NBR 6156 e deve estar ~ntre
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
NBR 6207/1982 7
as de classe 1 ,O, salvo se a classe 0,5 for especificada pela norma do produto a
ser ensaiado.
4.2 O fator de elasticidade aparente (K) do sistema do ensaio de tração deve ser
determinado conforme a ISO 2573, enquanto não houver norma brasileira correspon-
dente (ver a NBR 6152).
5 EXECUÇÃO DO ENSAIO
5. l Corpos-de-prova
5. 1.3 A distância entre as garras da máquina de ensaio deve ser pelo menos 50 mm
maior que o comprimento entre as marcas, de modo a resguardar no mfnimo 25 mm de
cada .lado.
5.2. l A área da seçao reta deve ser calculada a partir das suas dimensões reais,
com uma precisão sobre cada dimensão de ± .0,5% para os arames de diâmetro igual e
maior que 3 mm, e de ± l ,0% para os arames de diâmetro menor que 3 mm.
5.2.2 Mediante acordo prévio, para os arames cujas dimensões atendem às tolerân-
cias das especificações do material, podem ser utilizadas para cálculo as dimen-
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
8_ NBR 6207/1982
soes nominais.
5.2.3 Mediante acordo prévio., para os arames de seçao nao circular ou arames com
massas ou saliências na superfície, pode ser determinada a área da seção transver
sal reta, a partir da massa de um comprimento conhecido e de sua massa específica.
5.3.2 O corpo-de-prova deve ser retilíneo antes de sua marcaçao, a qual e feita
por tinta ou por traços inseridos na superfície.
Nota: Este último modo de marcação pode ser mais visível, pintando-se antes o ara
me com uma tinta de secagem rápida. As marcas que causam entalhes não sao
recomendadas para os materiais frágeis, os quais podem sofrer ruptura pre~
tura.
5.4.2 Todos os cuidados devem ser tomados para que os corpos-de-prova sejam fixa
dos de forma que a carga seja aplicada o mais axialmente possível. Isto é parti-
cularmente importante no ensaio de materiais frágeis e na determinação do limite
de escoamento ou do limite convencional de escoamento.
NBR 6207/1982 9
no regime plástico .não deve exceder a 10%/min. Além disso, quando é utilizada uma
máquina de ensaio de tração,cujo registro de carga possa ser afetado por efeitos
de massa (inércia) no dispositivo de medição (P.ex.: Máquina de ensaio de tração
com pêndulo de inclinação), a velocidade de tensionamento no regime de deformação
elástica do corpo-de-prova não deve exceder a 10 MPa/s (ver NBR 6152).
5.8.l Apllca~ ao corpo-de-prova uma carga inicial de 10% da carga de ruptura mfni
ma prevista e colocar o extensômetro sobre o mesmo corpo-de-prova, ajustando-o p~
5. 11.2 Quando a ruptura ocorrer dentro das garras, o ensaio nao e considerado va
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
NBR 6207/1982 11
5.12.3 O valor real de alongamento percentual apos ruptura só pode ser obtido se
a ruptura do corpo-de-prova ocorrer no terço médio do comprimento final. Deve-se
tomar muito cuidado na recomposição dos fragmentos do corpo-de-prova, quando se
meair o comprimento final entre as marcas. Principalmente, quando a seção dos
corpos-de-prova é pequena ou o alongamento após ruptura ê pequeno. Os fragmentos
de arames devem ser recolocados de encontro a um plano e podem ser segurados nes-
sa posição por meio de cera (pasta de modelar), durante a medição do aumento de
comprimento entre as duas marcas situadas de cada lado da marca mais próxima da
ruptura. Para os arames de pequeno valor de alongamento, a medição deve ser feita
por meio de paqufmetro.
A 100
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
t2 NBR 6207/1982
L = M e ~ = N , tais que M ~ 2 N e N ~ 10 d,
o o o o o o o
Mm - N n Mf - Mo Nf - No
o o
A = % onde: m - - - - - - - 100, n =----100,
u
Mo - N
o
M
o
N
o
6 RESULTADOS
NBR 6207/1982 13
/ANEXOS
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
14 NBR 6207/1982
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
NBR 6207/1982 15
ANEXO A - FIGURAS
Tensão
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
-----,~--~-~~~---,~~ ~
A longam~nto
p~rman~nt~
Alongamento
p~rc~ntua/
L--0)----~-I
FIGURA 2 - Alongamento percentual permanent1
Tensão
Cargo máxima
/ Te·nsão
/
~
1 /
·~ /
§
,.~ /
1~ /
# /
~
~ I '
1 ..
Alongamento
am~Mo total
·Alongamento
A
= Au Lo
+AL
ou
1
~·-· -----®1--------...i. . 1
Lo
FIGURA 4 - Limite de resistência à tração e alongamento
A = Au + At permanente após ruptu ra
Au = A - At
FIGURA 3 - Alongamento
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
16 NBR 6207/1982
TenscJo Tensão
Alongamento
Alongamento
Tensao
Tensão
-·r---1~~~-+-~~
i
/
/
/
Eft!ito transitório inicial
/
/
/
Alongamento
NBR 6207/1982 n
Tensão Tensão
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Au = lf ~ lo xlOO
lo
NBR 6207/1982
-e-· 1 1
1..
C::43-·
Nf
·'_J
1 ~
1. Mf
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Mf- M0 Nf - No
m = X 100 n = X 100
Mo No
/ANEXO B
Documento impresso em 26/06/2020 15:05:38, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
(número
par) ;
~) C - a subdivisão do fragmento maior,distante a p =-N~;-n- intervalos de .S.
A8 + 28C - L
A=------º- 100
L
o
Onde:
A8 e 8C sao as distâncias medidas entre os pontos A e 8, e 8 e C, conforme
Figura 13.
----- L~------•1
1 1 1
A B
.I~
:I
Prolongamento virtual
B-3 A aplfcaç~o deste método deve ser objeto de acordo entre as partes interessa
das.
1
Este método consiste em prolongar virtualmente a parte Útil do fragmento menor
do corpo~de-prova rompido, de modo que o local da ruptura se situe simetricamen
te em relaçio ao comprimento inicial.