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963/0001-21]

M~TODO OE ENSAIO DE FADIGA DE BARRAS 04.002


DE AÇO PARA CONCRETO ARMADO
NBR 7478

M6todo de ensaio AG0/1982

SUMÁRIO

1 Objetivo
[61.425.963/0001-21]

2 Normas e/ou dOCumentos complementares


3 Not~es
4 Aparelhagem
5 Exec:uçlo do ensaio
6 Resultados

1 OBJETIVO
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Esta Norma prescreve o método de verificação da resistência a fadiga em barras de


aço para concreto armado.

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5732 -Cimento Portland comum- Especificação

NBR 5738- Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cllfndricos ou pris-


mátlcos - Método de ensaio

NBR 5739- Ensaio de compressao de corpos de prova cilíndricos de concreto-Mé-


todo de ensaio

NBR 6118- Projeto e execução de obras de concreto armado- Procedimento

NBR 7211 -Agregados para concreto- Especificação

NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Método de ensaio

NBR 7480 - Barra e fio de aço destinados á armaduras para concreto arma do- Es
pecificação

Origem: ABNT MB-1108/1977


CB-4 - Comitl Brasileiro de MectniCI
CE·4:14.05- Comiulo de Estudo de Ensaios Meclnicos de Materiais Metálicos p111 Concreto Armado

SISTEMA NACIONAL DE ABNT- ASSOCIAÇAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZAÇAO
DE NORMAS TeCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
~

PaiiVras·chave: fadip · ba"a de~ NBR 4 NORMA BRASILEIRA PROBATORIA

COU: 669.1-42:666.982:620.178.3 Todos os direitos reservldoa 6 JJ'ginaa


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2 NBR 7478/ 1982

3 NOTAÇOES

F • carga

F • carga superior
sup
F.t n f carga i nferior

As seçao in i c i ai do aço
[61.425.963/0001-21]

:::

osup = tensão superior (Tsup)

oinf "' tensão infe ri or (Ti n f)


o i im • tensão 1 imite de fadiga

Ao • os up - a l nf

c • recob r imento de armadura


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h • altura total da viga

b = largura da viga
s • espaçamento

• comprimento da viga

lo • vao l iv re

a • dis t ância

n • numero de oscilações

nr • numero de osci l ações de rupt u ra

fy • resistência de escoamento do aço a t ração

~ • di âmetro da barra

4 APARELHAGEM

4. 1 Equipamento que perm i ta manter ca r regamento a l ternado de 250 ciclos a


350 c i clos por minuto, com contador de ciclos.

4.2 Dispositivo automá t ico capaz de i nterromper o ensaio qua ndo oco rrer a rup-
tura do corpo de prova (por ruptura de uma das barras de aço), ou for atingido
um limite predeterminado de ciclos.

5 EXECUÇÃO DO ENSAIO

5. 1 Confecção do corpo de prova


5. 1.1 Preparação da armadura:
a) acompanhar o esquema da Figu ra 1;
b) as ba r ras de aço devem satisfazer a NBR 7480;
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c) os estribos devem ser da mesma categoria, classe e procedência da arma


'
dura principal.

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FIGURA 1

5. 1.2 Composição do concreto


5.1.2.1 O concreto para a confecção dos corpos de prova deve ser composto de:

a) agregado graúdo de diâmetro máximo igual a 19 mm, conforme a


NBR 7211;
b) areia, com diâmetro máximo igual a 4,8 mm, conforme a NBR 7211;
c) cimento Portland, conforme a NBR 5732;
d) água obedecendo aos critirios da NBR 6118.

o~ componentes devem ser dosados a fim de permitir uma adequada trabalhabilidade


e ter a idade do ensaio uma tensão de ruptura à compressão axial simples igual
a (25 ~ 2,5)HPa (250 ~ 25)kgf/cm2, conforme a NBR 5739.
5. 1.2.2 O concreto utilizado deve ser diferente do especificado em 5. 1.2. l,qua~
do o interessado intencionar reproduzir condições particulares de obra, desde
que as modificações introduzidas constem da apresentação dos resultados.

5. 1.3 Mis t ura do concreto


S. 1. 3. 1 Os constituintes do concreto, devem ser misturados mecanicamente, de
preferência em betoneira do tipo de eixo vertical.

S. 1.3.2 O tempo de mistura deve ser suficiente para a melhor homogeneização po~

sível dos materiais.

5. 1 . 4 Mo ldagem dos uorpos de pr•ova


5. 1.4 . I Os corpos de prova de fadig a devem s er co ncretados na posição indi cada
na Fi gura 1, com auxíl i o de vibrado r do t i po agu lha.

S. 1. 4.2 Os corpos de prova ci l índricos de diâmetro 15 em e a l tura 30 em, devem


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ser moldados conforme a NBR 5738, ao mesmo tempo que os corpos de prova de 5.1.

5. 1. 5 . Desmo ldagem e aura dos corpos de prova


S. l.S. 1 Os corpos de prova de fadiga devem ser mantidos úmidos até a data do
ensaio; de preferência nas condiçÕes de cura Indicadas na NBR 5738, não devendo,
entretanto, ser deformados nem transportados durante os três primeiros dias após
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a moldagem. Após este período, estas operações devem ser efetuadas, evitando-se
contudo, solavancos ou movimentos capazes de afetar a l·lgação concreto-aço.

5. 1.5 . 2 Os corpos de prova cilíndricos acompanhantes devem obedecer, para des-


moldagem e cura, às condiçÕes indicadas na NBR 5.738 até a idade do ensaio.

5.2 Ensaios

5.2. 1 Idade
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Os corpos de prova devem ser ensaiados na Idade mfnl-a de 28 dias.

5.2.2 Procedimento
O ensaio deve ser realizado de duas maneiras, de acordo com os objetivos·:

a) determinação do limite da fadiga do material;


b) simples verificação do comportamento à fadiga do material sob condições
padronizadas.
$.2.2. 1 O limite de fadiga do material deve ser determinado pelo traçado da cur
va de Wohler, conforme segue:

a) numero de corpos de prova de fadiga: o numero de corpos de prova de


fadiga deve ser de um ou mais para cada tensão máxima de ensaio asup
escolhida para construção do gráfico;
b) escolha das tensões máximas asup: toma-se valores para asup, em nu-
mero mfnimo de 5, sendo o maior deles Igual a 80% da resistência de
escoamento do aço a tração no ensaio estático (fy) e os outros, com
base nos resultados anteriores, visando o levantamento .de uma curva
tfplca de Wohler;
c) cálculo das mrnlmas Finf e máximas Fsup;
Fsup • 0,5 As asup

Flnf • 0,5 As alnf

As • 2(~
,. . +2)
Toma-se um valor constante de alnf para os ensaios de 30 HPa
(3 kgf/mm 2 );
d) aplicação de cargas nos corpos de prova: cargas alternadas com uma
freqUência fixa para os ensaios entre 250 ciclos e 350 ciclos por m~

nutos, de valores máximos e mínimos sup e lnf definidos em 5. 2.2. I,


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alínea G)• devem ser aplicadas através de roletes de aço de diâmetro


5 em e comprimento 30 em, colocados perpendicularmente ao eixo da vi
ga, na posição indicada na Figura 1;
e) traçado da curva osup a f (nr) (Curva de Wohter) e dete rminação do
l im ite de fadiga: plota-se em um gráfico monologarítimo os pares
de pontos de ordenada osup e abcissa "ri (número de oscilações deter
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minante da ruptura do corpo de prova), resultando, por exemplo, uma


configuração com o aspecto da Fi gura 2 .

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Oh: C.P.
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2
Nota: Kgf/mm • 10 MPa.

FIGURA 2 - Curva de Wohler

5.2.2 .2 A verificação do comportamento do material a fadiga sob cond ições espe-


cfficas consta de:
a) aplicação de cargas nos co rpos de prova:
-cargas alternadas entre os limites Fsup e Finf indicados abaixo,
com uma freqüência entre 250 ciclos e 350 cic los por minuto , devem
ser aplicadas através de roletes de aço citados em 5.2 . 2. 1 - alí-
nea d);
Fsup a 0,5 As osup

Finf = 0,5 As oinf


As = 2 (-lT- ~ 2 )
4

As tensões osup e oin f devem se r escolhidas de acordo com a catego-


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ria do aço empregado na confecção do corpo de prova, conforme espe-


cíflca a ' Tabela;
b) verificar se ocorreu ou nao a ruptura do corpo de prova com um nu-
mero de 2 milhÕes de carregamentos alternados. Caso a ruptura tenha
ocorrido, anota-se o número de ciclos determinante da mesma, e tam-
bim o lugar onde se produziu~ ruptura, para permitir a determina-
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çao de suas causas.

TABELA- Ten.,_ osup e ainf em relaçlo à categoria do aço

Categoria !la • asup - olnf oinf/osup


do aço HPa(A) (HPa/HPa) (A)

25 220 3/25
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32 250 3/28
40 270 3/30
50 290 3/32
60 310 3/34

(A) 1 kgf/mm 2 = 10 MPa.

6 RESULTADOS

O laboratório deve emitir um relatório contendo:


a) nome do interessado;
b) nome do fabricante do aço;
c) categoria do aço;
d) bitola do aço;
e) tipo do perfil da barra ou fio;
f) características do aço;
g) características do concreto utilizado;
h) Idade do ensaio;
I) curva Wohler e limite de fadiga encontrado caso tenha sido seguido a se-
. ção 5. 2 . 2. 1 ; .
j) resultado da verificação do 5.2.2.2, caso efetuada, com o numero de ci-
clos determinante da ruptura e local da mesma, caso ocorra;
k) quaisquer alterações nos materiais ou procedimentos de ensaio especifica-
dos por esta Norma visando reproduzir condições peculiares de uti I ização
do material ensaiado;
I) descrição dos equipamentos, tipo e diâmetro de apoios, etc.

IMPRESSA NA ABNT- SAO PAULO

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