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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições e notações
4 Requisitos para identificação do chumbador
5 Requisitos gerais
6 Requisitos para as placas de concreto, instalação dos chumbadores e condução dos ensaios
7 Ensaios de referência
8 Ensaios de confiabilidade
9 Ensaios em condições de serviço
10 Determinação da categoria do chumbador
11 Apresentação dos dados dos chumbadores
12 Requisitos para o órgão independente de ensaios e avaliação
ANEXO
A Procedimentos e requisitos
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece programas de ensaios e requisitos para avaliação de chumbadores mecânicos de pós-
concretagem, para uso em concreto, sob critérios de projeto da NBR 6118. Os critérios são estabelecidos para determinar
se os chumbadores são aceitáveis apenas para uso em concreto não sujeito a fissuração, ou para uso indiferentemente
em concreto sujeito ou não a fissuração. São estabelecidas categorias de desempenho para chumbadores, assim como
os critérios para que se classifiquem chumbadores em cada categoria. As categorias de desempenho são as utilizadas
pela NBR 6118, definindo fatores de redução de resistência, além de outros parâmetros de projeto.
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2 NBR 14918:2002
1.2 Esta Norma estabelece os ensaios exigidos para a qualificação dos chumbadores, ou grupos de chumbadores,
mecânicos de pós-concretagem, para serem utilizados sob os critérios da NBR 6118.
1.2.1 Aplica-se somente a chumbadores ou grupos de chumbadores mecânicos, de pós-concretagem de expansão por
torque ou por percussão e a chumbadores de segurança (chumbadores aplicados em furos alargados no fundo).
1.2.2 Aplica-se somente a chumbadores com diâmetro nominal de 6 mm (1/ 4 pol.) ou maior.
1.3 Esta Norma se aplica a chumbadores mecânicos pós-instalados para uso em aplicações estruturais referidas na
NBR 6118 e sujeitos a cargas estáticas ou sísmicas, de tração, de cisalhamento ou de tração e cisalhamento combinadas.
Aplica-se aos chumbadores mostrados nas figuras 1, 3 e 4.
1.4 Esta Norma não se aplica a chumbadores carregados em compressão caso o mecanismo de expansão também o seja,
nem se aplica a chumbadores sujeitos a cargas de fadiga. Espera-se que os chumbadores que atendem às especificações
desta Norma de avaliação resistam a cargas de projeto (de tração, de cisalhamento, ou de tração e cisalhamento
combinadas), apresentando rigidez adequada. Os requisitos desta Norma relacionados à qualificação dos chumbadores
para aplicações sísmicas não simulam o comportamento de chumbadores em zonas de articulação plástica de estruturas
de concreto armado.
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1.5 Os valores citados em unidades do Sistema Internacional (SI): milímetro, newton, pascal, etc. ou em unidades
Inglesas: pol., lbs, psi, etc. devem ser considerados separadamente. No texto, as unidades Inglesas aparecem entre -
parênteses.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 8800:1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites) - Procedimento
NBR 8953:1992 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência - Classificação
NBR 10062:1987 - Porcas com valores de cargas específicas - Características mecânicas dos elementos de fixação -
Especificação
NBR 10065:1987 - Elementos de fixação de aço inoxidável e aço resistente à corrosão - Procedimento
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração
NBR ISO/IEC Guia 58:1993 - Sistemas de credenciamento de laboratórios de calibração e ensaios - Requisitos gerais
para operação e reconhecimento
3 Definições e notações
3.1 Definições
3.1.1 categoria de chumbador (anchor category): Classificação de um chumbador, estabelecida com base no seu
desempenho em ensaios de confiabilidade (ver seção 10).
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NBR 14918:2002 3
3.1.2 chumbador de expansão por percussão (displacement-controlled expansion anchor): Chumbador de pós-
concretagem, cuja resistênciavem da expansão contra as laterais do furo no concreto, através do movimento de um pino
interno a uma jaqueta ou através do movimento da jaqueta sobre um pino, ver exemplos na figura 1. Uma vez expandido,
não há possibilidade de nova expansão, através da aplicação da carga. Nos chumbadores de expansão por percussão, a
expansão é obtida por impacto, agindo em uma jaqueta de expansão ou em um cone. Na figura 1-a), a jaqueta é expandida
através da inserção de um cone, com a intensidade da fixação sendo controlada pelo deslocamento do cone.
Nas figuras 1-b) e 1-c), a jaqueta é inserida sobre o cone, com a intensidade da fixação sendo controlada pelo deslo-
camento da luva.
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a) b) c)
3.1.4 chumbador de pré-concretagem (cast-in-place anchor): Chumbador instalado no local antes da concretagem e
que obtém sua resistência somente após a moldagem e cura do elemento de concreto (ver NBR 10091).
3.1.5 chumbador de segurança (undercut anchor): Chumbador de pós-concretagem, cuja resistência vem de uma trava
mecânica proveniente do alargamento, no fundo do furo, feito por ferramenta especial (ver figura 3-a) ou pelo próprio
chumbador durante sua instalação, através da inserção e rotação da própria jaqueta do chumbador sobre uma haste com
extremidade cônica em um furo cilíndrico, onde o resíduo do alargamento fica retido no fundo do furo (ver figura 3-b).
a) b)
4 NBR 14918:2002
3.1.6 chumbador de expansão por torque (torque-controlled expansion anchor): Chumbador de pós-concretagem,
cuja resistência vem da expansão de uma ou mais jaquetas ou outros elementos, contra as laterais do furo, através da
aplicação de torque que puxa o(s) cone(s) para o interior da(s) jaqueta(s). A figura 4 mostra exemplos.
a) b) c)
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3.1.7 chumbador de adesão química (bonded anchor): Chumbador de pós-concretagem fixado por ação de um adesivo
em quantidade suficiente para preencher o espaço entre as paredes do orifício e o chumbador propriamente dito.
A figura 5-a) mostra uma resina química fornecida em ampola de vidro, que é introduzida, quebrada e misturada dentro do
furo com auxílio da própria haste roscada; a figura 5-b) mostra uma resina e um endurecedor fornecidos em
compartimentos separados, que são misturados em um bico misturador e aplicador, com auxílio de um dispositivo dosador.
3.1.8 concreto fissurado (cracked concrete): Placa de concreto com fissura passante de abertura uniforme.
3.1.9 concreto sujeito a fissuração (cracked prone concrete): Região do elemento de concreto submetida a tensões de
tração.
3.1.10 concreto não sujeito a fissuração (uncracked concrete): Região do elemento de concreto não submetida a
tensões de tração.
3.1.11 equivalência estatística (statistically equivalent): Dois grupos de resultados de ensaios devem ser considerados
estatisticamente equivalentes, caso não haja diferença significativa entre as médias nem entre os desvios- padrão dos
dois grupos. A equivalência estatística das médias dos dois grupos deve ser avaliada mediante um ensaio “t” unilateral,
com grau de confiança de 90%.
3.1.12 falha por ruptura no concreto (concrete failure): Falha do concreto, que pode ser em forma de um cone ou em
fissuração radial.
3.1.13 falha do concreto em cone (concrete breakout failure): Falha do concreto em forma de cone por esforço de
tração, ou falha em semicone na borda do concreto, por esforço de cisalhamento.
3.1.14 falha por escorregamento total (pullout failure): Modalidade de falha na qual todo o chumbador escorrega para
fora do furo no concreto, sem que haja ruptura do aço e sem que haja falha do concreto em cone a partir da profundidade
do embutimento. O chumbador pode deslocar-se em direção à superfície, resultando ou não em falha do concreto em cone
com esforços que apresentam dispersão de resultados.
3.1.15 falha por escorregamento parcial (pull-through failure): Modalidade de falha na qual parte do chumbador
(parafuso, haste ou prisioneiro) passa através do mecanismo de expansão.
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NBR 14918:2002 5
3.1.16 falha por fissuração (splitting failure): Modalidade de falha na qual o concreto sofre uma fissura em um plano que
passa pelo(s) eixo(s) do(s) chumbador(es).
3.1.17 falha do aço (steel failure): Modalidade de falha caracterizada pela ruptura de componentes de aço do chumbador
que transmitem esforço ao concreto.
3.1.18 grupo de chumbadores (anchor group): Quantidade de chumbadores com embutimentos efetivos aproxima-
damente iguais e com espaçamento entre chumbadores adjacentes menor do que três vezes o embutimento.
3.1.19 indutor de fissura (crack inducer): Dispositivo que induz uma fissura na posição desejada (ver figura 6).
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3.1.20 instalação do chumbador (setting of anchor): Processo de expansão de um chumbador em um furo feito
previamente por broca, ou pelo próprio chumbador, em um elemento de concreto.
3.1.21 material-base (base material): Nome genérico empregado para representar o substrato, seja um membro
estrutural, um bloco ou uma placa de concreto.
3.1.22 membro estrutural (structural member): Bloco ou parte de uma estrutura de concreto.
3.1.23 placa de concreto (test member): Bloco de concreto previamente preparado, com dimensões apropriadas para o
ensaio, predominando as dimensões de comprimento e de largura sobre a dimensão de espessura.
3.1.24 série de ensaios (test series): Grupo de ensaios realizados nas mesmas condições.
3.1.25 sistema de chumbadores (anchor system): Conjunto de chumbadores similares que variam somente em
diâmetro ou em embutimento (exemplo: linha de produtos de um mesmo tipo e fabricante).
3.1.26 valor característico (characteristic value): Quantil de 5% (valor com 95% de probabilidade de ser excedido , com
confiança de 90%).
3.2 Notações
6 NBR 14918:2002
Símbolo Significado
AN Área equivalente à área projetada, em milímetros quadrados (pol² ), da superfície de falha de um chumbador
isolado ou de um grupo de chumbadores, quando a distância a pelo menos uma das bordas da placa de
concreto é inferior a 1,5 hef e a distância entre chumbadores é inferior a 3,0 hef (ver figura 7)
7a 7b 7c
AN=( c1+1,5 hef)(2x1,5 hef) AN=( c1+ s1+1,5 hef)(2x1,5 hef) AN=( c1+ s1+ 1,5 hef)( c2+ s2+1,5 hef)
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quando c1 < 1,5 hef quando c1 < 1,5 hef e s1 < 3 hef quando c1 e c2< 1,5 hef e s1 e s2 < 3 hef
Área equivalente à área projetada em milímetros quadrados (pol²), da superfície cônica de falha do concreto,
ANO para um chumbador isolado, distante das bordas mais do que 1,5 hef (ver figura 8)
= 3 hef x 3 hef
2
= 9 hef
NBR 14918:2002 7
Símbolo Significado
hef Embutimento efetivo, medido da superfície da placa de concreto até o ponto no qual o esforço de tração do
chumbador é transferido ao concreto, em milímetros (pol). Ver figura 9
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8 NBR 14918:2002
O fabricante do chumbador, em conjunto com o órgão independente de avaliação, deve determinar as características que
afetam a identificação e o desempenho do chumbador em avaliação. Estas características podem incluir, mas não se
limitam a:
- dimensões;
- tipos de materiais;
- acabamentos de superfície;
- tratamentos térmicos;
- revestimentos;
- técnicas de fabricação.
4.3.1 Dimensões
As dimensões consideradas críticas devem ser verificadas pelo órgão independente de avaliação, para constatar a
conformidade com desenhos e especificações do fabricante.
4.3.2 Materiais
Os materiais considerados críticos devem ser verificados pelo órgão independente de avaliação, para constatar a
conformidade com propriedades mecânicas e composições químicas, utilizando-se certificados obtidos dos fornecedores
do aço e dos outros materiais.
Os acabamentos de superfície considerados críticos devem ser verificados pelo órgão independente de avaliação, para
constatar a conformidade com desenhos e especificações do fabricante. Esta verificação deve incluir características tais
como dureza superficial e rugosidade.
Os tratamentos considerados críticos devem ser verificados pelo órgão independente de avaliação, para constatar a
conformidade com desenhos e especificações do fabricante. Esta verificação deve incluir características tais como
espessura da camada e dureza.
Os revestimentos superficiais considerados críticos devem ser verificados pelo órgão independente de avaliação, para
constatar a conformidade com desenhos e especificações do fabricante. Esta verificação deve incluir características tais
como espessura de camada e rugosidade superficial.
As técnicas de fabricação consideradas críticas devem ser verificadas pelo órgão independente de avaliação, para
constatar a conformidade com desenhos e especificações do fabricante. Estas técnicas de fabricação podem incluir
técnicas de processamento, como, por exemplo, laminação a frio ou usinagem, ou tratamento de superfície, como
“shot-peening”.
4.3.7 Componentes
A classe de resistência de parafusos, prisioneiros, porcas e arruelas, que fazem parte do chumbador, deve ser compatível
com sua resistência, conforme NBR 8855, NBR 10065 e NBR 10202.
Os chumbadores devem ser fabricados sob programa de controle de qualidade certificado tal como NBR ISO/IEC 17025,
para garantir desempenho de acordo com os resultados dos ensaios de qualificação. Este programa de controle de
qualidade deve ser auditado por órgão de qualidade independente em conformidade com a NBR ISO/IEC 17025, pelo
menos semestralmente.
4.5 Marcações
As marcações consideradas críticas devem ser verificadas pelo órgão independente de avaliação, para constatar a
conformidade com desenhos e especificações do fabricante.
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5 Requisitos gerais
a) ensaio de identificação - Ensaio para avaliar a conformidade do chumbador nas suas características críticas,
definidas em 4.1;
b) ensaio de referência - Ensaio para estabelecer o desempenho mínimo com o qual os ensaios subseqüentes devem
ser comparados (ver seção 7);
c) ensaio de confiabilidade - Ensaio para verificar a confiabilidade do chumbador com utilização de procedimentos
inadequados de instalação e em condições adversas de serviço, inclusive a longo prazo (ver seção 8);
d) ensaio em condições de serviço - Ensaio para avaliar o desempenho do chumbador em condições previstas de
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Determinar se o chumbador pode ser qualificado ou não, utilizando os critérios estabelecidos nas seções 4, 6, 7, 8 e 9.
Informar a categoria mais baixa, para cada diâmetro de chumbador, conforme seção 11.
10 NBR 14918:2002
Tabela 1 - Programa de ensaios, para avaliação de sistemas de chumbadores, para utilização em concreto não
sujeito à fissuração
Ensaios de referência
Tração –
Concreto de baixa hmin dm
1 7.2 Chumbador isolado, Baixa 5
resistência
distante das bordas
2 Concreto de alta Tração –
7.2 resistência Chumbador isolado, Alta hmin dm 5
distante das bordas
Ensaios de confiabilidade
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NBR 14918:2002 11
Tabela 2 - Programa de ensaios, para avaliação de sistemas de chumbadores, para utilização tanto em concreto
fissurado como em concreto não sujeito à fissuração
Abertura
Número do Resistência Espessura
da fissura Diâmetro
ensaio Seção Objetivo do ensaio Descrição do da placa de
da broca
n1)
w concreto concreto
mm (pol)
Ensaios de referência
Ensaio de referência Tração –
1 7.2
em concreto não
fissurado de baixa
Chumbador
isolado, distante --
Baixa hmin dm 5
resistência das bordas
Ensaio de referência Tração –
2 7.2
em concreto não
fissurado de alta
Chumbador
isolado, distante --
Alta hmin dm 5
resistência das bordas
Tração –
Ensaio de referência em
3 7.2 concreto fissurado de
Chumbador
isolado, distante
0,30 Baixa hmin dm 5
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12 NBR 14918:2002
5.2.1 Quando a amostra de chumbadores é fornecida sem acessórios, tais como prisioneiros, parafusos, porcas e
arruelas, o fabricante deve especificar a classe de resistência de tais itens.
Para alcançar falha por ruptura do concreto para aplicação da equação 2, deve-se permitir o uso de parafusos,
prisioneiros, arruelas e porcas de classe superior, desde que tais substituições não afetem o funcionamento, a montagem
ou a possibilidade de expansão do chumbador.
5.2.2 Os ensaios de referência e confiabilidade devem ser conduzidos separadamente, de acordo com as tabelas 1 e 2
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para cada material e para cada sistema de produção do chumbador. Caso os resultados dos ensaios de referência e
confiabilidade para os chumbadores de cada material e sistema de produção sejam estatisticamente equivalentes
(ver 3.1.11), deve-se permitir que os ensaios em condições de serviço da tabelas 1 (ensaios 7, 8 e 9) e da tabela 2
(ensaios 9, 10 e 11) sejam realizados para somente um único material e sistema de produção.
Caso contrário, o programa de ensaios deve ser aplicado para cada material e sistema de produção.
5.2.3 O tamanho da amostra indicado nas tabelas 1 e 2 é valor mínimo. A critério do órgão independente de avaliação ou
do fabricante, este valor pode ser aumentado.
No máximo 50% dos ensaios em condições de serviço exigidos por esta Norma podem ser realizados pelo fabricante.
Mesmo assim estes ensaios devem ser supervisionados pelo órgão independente ou por um engenheiro habilitado e de
acordo com as especificações da seção 12. Estes ensaios realizados pelo fabricante são válidos somente se os resultados
forem estatisticamente equivalentes aos resultados dos mesmos ensaios feitos pelo órgão independente.
5.3.1 Todos os ensaios de referência e confiabilidade devem ser realizados por um órgão independente de avaliação.
Novos ensaios de referência e confiabilidade devem ser feitos para todas as modificações que possam afetar o
desempenho do chumbador. Quando os resultados destes novos ensaios forem estatisticamente equivalentes aos
resultados dos produtos originalmente ensaiados, não há necessidade de nenhum ensaio adicional. Caso contrário, todos
os ensaios das tabelas 1 e 2 devem ser feitos nos produtos modificados.
6 Requisitos para as placas de concreto, instalação dos chumbadores e condução dos ensaios
6.1 Concreto
Quando o concreto a ser utilizado é diferente do recomendado por esta Norma (por exemplo, concreto de mais alta ou
mais baixa resistência, concreto com reforço de fibras, etc.), todos os ensaios devem ser feitos com o mesmo tipo de
concreto.
6.1.1 Agregados
Para concreto de densidade normal, os agregados devem estar em conformidade com a NBR 7211 e o tamanho máximo
do agregado deve ser 25 mm (1 pol). Para concreto leve, os agregados devem estar em conformidade com a NBR 8953.
6.1.2 Cimento
Utilizar cimento de acordo com a NBR 5732, a não ser que especificado de outra forma pelo fabricante, quando então
deve ser reportado.
Os chumbadores para ensaio são instalados em placas de concreto com duas classes de resistência:
- concreto de baixa resistência: classes C15 a C25, com 15 MPa fck 25 MPa (2 175 psi fck 3 625 psi);
- concreto de alta resistência: classes C45 a C55, com 45 MPa fck 55 MPa (6 525 psi fck 7 975 psi).
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6.2.1.1 A instalação do chumbador deve estar de acordo com as instruções do fabricante, desde que não contrarie os
requisitos desta Norma. Caso haja alguma discrepância, tais desvios devem ser registrados.
6.2.1.2 A instalação do chumbador deve ser feita em placas de concreto, com a superfície acabada através de uso de
desempenadeira de aço, ou escolhendo a face lisa pelo contato com as formas.
6.2.1.3 Os componentes que influenciam o desempenho do chumbador devem ser os originais. Prisioneiros, parafusos,
porcas e arruelas, quando não fornecidos juntamente com o chumbador, devem ser especificados pelo fabricante e tais
especificações devem ser incluídas no relatório de avaliação.
Os requisitos para as brocas de perfuração constam na tabela 3. Os furos para os chumbadores devem ser perpen-
diculares à superfície da placa de concreto, com tolerância de 6°. Os furos devem ser feitos com brocas com ponta de
metal duro e as furadeiras de impacto devem atender às especificações da ISO 5468, com exceção de furos feitos pelos
chumbadores autoperfurantes e do estabelecido em 6.2.2.3 e 6.2.2.5.
6.2.2.1 O diâmetro de corte das brocas de perfuração deve estar de acordo com o especificado na tabela 3 e deve ser
verificado a cada 10 operações para assegurar a conformidade.
6.2.2.2 Quando realizar ensaios com diâmetro de broca igual a dmáx, utilizar brocas especiais (escolhidas ou de fabricação
especial). Admite-se a utilização de brocas maiores desgastadas até o diâmetro requerido.
6.2.2.3 Brocas com dmin. correspondem a brocas com muito uso, cujos diâmetros são inferiores aos diâmetros mínimos de
peças novas, conforme ISO 5468.
6.2.2.4 Para todos os ensaios em condições de serviço (tabelas 1 e 2), utilizar brocas de diâmetro dm.
6.2.2.5 Para as brocas não incluídas nas faixas de tolerância dos diâmetros dados na tabela 3 e para brocas não cobertas
pela ISO 5468, devem ser desenvolvidas as faixas de tolerância de acordo com o critério de dmáx , dm e dmín , utilizado na
tabela 3.
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Tabela 3 - Diâmetros para brocas, com ponta de metal duro, para furadeira de impacto
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Para qualquer tipo de chumbador, quando a aplicação de torque for requerida pelo fabricante, esta aplicação deve ser feita
conforme 6.2.3.2, 6.2.3.2.1 e 6.2.3.2.2, exceto quanto ao estabelecido em 8.2. Caso o fabricante nada especifique, o
chumbador deve ser apertado manualmente (sem utilizar ferramenta) antes do ensaio.
Os chumbadores de expansão por torque devem ser instalados de acordo com a tabela 4 e com os requisitos gerais de
instalação.
6.2.3.2.1 Aplicar torque Tinst. conforme especificado, utilizando torquímetro calibrado com erro máximo de 5%. Aguardar
pelo menos 10 min, em seguida afrouxar totalmente o chumbador e então aplicar torque de 0,5 Tinst.
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6.2.3.2.2 Para ensaios realizados com aplicação de torque de instalação parcial (ensaio 3 da tabela 1 e ensaio 5 da
tabela 2), aplicar somente 0,5 Tinst.. Esse valor de torque não deve ser reduzido.
6.2.3.2.3 Para ensaios sísmicos (ensaios 12 e 13 da tabela 2), aplicar Tinst., aguardar 10 min, afrouxar e então aplicar
0,5Tinst. antes de provocar o alargamento da fissura.
3 5 Parcial
Instalar os chumbadores de expansão por percussão com o grau de expansão estabelecido na tabela 6. Os graus de
expansão especificados são obtidos utilizando-se sistema de aplicação próprio e com base na quantidade de quedas do
peso conforme tabela 6 para expansão parcial e de referência. Ver na figura 10 a disposição necessária para a instalação,
para ensaios aplicando expansão parcial ou de referência.
16 NBR 14918:2002
3 5 Parcial
4, 5 e 6 6, 7 e 8 Referência
fabricante para obter esta profundidade na instalação. Instalar os chumbadores a serem ensaiados utilizando esta
ferramenta encurtada para obter expansão parcial. Para os tipos de chumbadores das figuras 1-b) e 1-c), utilizar o mesmo
critério, medindo e aplicando deslocamento reduzido da jaqueta.
Ajustar a ferramenta de aplicação fornecida ou especificada pelo fabricante para obter a expansão de referência, utilizando
o mesmo método de 6.2.3.3.1, adotando o peso e a quantidade de quedas da tabela 6 para expansão de referência.
Tabela 6 - Parâmetros para estabelecimento da expansão parcial e de referência de chumbadores de
expansão por percussão
Instalar os chumbadores de segurança conforme estabelecido na tabela 7. Nos ensaios (ensaio 3 da tabela 1 e ensaio 5
da tabela 2), os chumbadores de segurança devem ser instalados usando uma combinação de parâmetros que minimize a
interferência entre chumbador e concreto, reduzindo a capacidade. A tabela 7 fornece estas combinações para vários tipos
de chumbadores de segurança. Nos outros ensaios, de acordo com as tabelas 1 e 2, fazer um furo cilíndrico com a broca
de diâmetro indicado nas mesmas tabelas e realizar o alargamento do fundo do furo seguindo as instruções do fabricante.
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NBR 14918:2002 17
Deslocamento
Carga Torque
da jaqueta para da haste cônica
baixo para cima
Figura (tipo) 11 (1) 12 (2) 13 (3) 14 e 14a (5) 15 (6)
Comprimento da -
ferramenta de No máximo da tolerância
alargamento do furo
NOTA - Este chumbador é instalado por tracionamento da sua haste, causando a expansão da extremidade da jaqueta na parte
previamente alargada, pouco acima do fundo do furo.
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NOTA - Este chumbador é instalado pelo impacto na jaqueta que desliza e se expande sobre um cone apoiado no fundo do furo,
ocupando a parte previamente alargada.
NOTA - A instalação se verifica pelo tracionamento da haste do cone para cima, expandindo a parte inferior da jaqueta que se aloja dentro
do espaço previamente alargado.
a) b)
NOTA - A instalação se verifica ao aplicar-se o torque que força a entrada do cone na jaqueta, seja pela sua extremidade inferior,
conforme figura 14-a) ou pela sua extremidade superior conforme figura 14-b).
NBR 14918:2002 19
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NOTA - O alargamento do furo e a instalação ocorrem simultaneamente, pela rotação da jaqueta, em cuja extremidade inferior existem
insertos de metal duro que, a medida que cortam o concreto, alargam o furo e, avançando sobre o cone, causam a expansão da jaqueta.
Os ensaios dos chumbadores devem ser feitos conforme NBR 14827 e atender às seções 7, 8 e 9.
6.4.1 Realizar os ensaios em placas de concreto executadas de acordo com os requisitos de A.3. Usar a abertura da
fissura, w, conforme especificado para cada ensaio. Instalar o chumbador de acordo com 6.2, de modo que o eixo do
chumbador fique aproximadamente no plano da fissura. Instalar os instrumentos para medir a abertura da fissura e alargar
a fissura até a abertura especificada, com o chumbador ainda descarregado. Medir a abertura da fissura utilizando dois
relógios comparadores ou transdutores eletrônicos, um de cada lado do chumbador, com orientação perpendicular à
fissura.
6.4.2 Aplicar ao chumbador a seqüência de cargas especificada, monitorando a largura da fissura na superfície. Ver A.3.
6.4.3 Registrar continuamente, durante o ensaio, a carga e o deslocamento do chumbador e também a largura da fissura
(caso se aplique).
6.5.1.1 O comportamento carga x deslocamento de chumbadores isolados submetidos à tração deve ser previsível, isto é,
não é aceitável o deslizamento do chumbador sem controle. A figura 16 fornece exemplos de curvas, carga x
deslocamento aceitáveis e inaceitáveis, para os tipos de chumbador analisados por esta Norma. Um patamar com
deslizamento superior a 5% do deslocamento em carga máxima, ou uma queda temporária de carga, não são aceitáveis
em níveis de carga abaixo de N1 .
Sendo N1:
O menor valor entre 0,8 Nu e Ase,fy, para ensaios em concreto não fissurado, ou
20 NBR 14918:2002
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6.5.1.2 Se, dentro de uma série de ensaios, no máximo um ensaio exibir curva de carga x deslocamento em desacordo
com 6.5.1.1, o chumbador pode ainda ser considerado aceitável, desde que as seguintes condições sejam atendidas:
b) o desvio for justificado como não característico do comportamento do chumbador e for devido, por exemplo, à falha
no equipamento do ensaio ou na placa de concreto. Tais defeitos devem ser descritos detalhadamente no relatório de
avaliação e os resultados de dez ensaios adicionais de tração devem exibir curvas que atendam aos requisitos de
6.5.1.1.
Para cada série de ensaios (combinação de diâmetro do chumbador e embutimento), informar o valor de (rigidez axial do
chumbador) e seu coeficiente de variação, , na faixa de cargas de serviço, usando a equação (1) e utilizando o formato
sugerido da tabela 13.
( N 30% N 10% )
(1)
( 30% 10% )
Onde:
N30% e N10% são as cargas respectivamente a 30% e a 10% da carga última Nu medida no ensaio de tração;
As modalidades de falha para cargas de tração são: falha do concreto em cone, falha do aço, falha por escorregamento do
conjunto ou de parte, fissuração da placa de concreto e ruptura da face lateral da placa de concreto. As modalidades de
falha por cisalhamento são: ruptura do aço precedida de esmagamento do concreto e ruptura do concreto próximo da
borda. As figuras 17 e 18 exemplificam estas modalidades de falha. Informar a modalidade de falha para cada série de
ensaios e a resistência (valores k para concreto, fu,test para falha de aço, e Np para falhas de escorregamento do
conjunto ou de parte). Onde houver diferentes modalidades de falha dentro de uma única série de ensaios, informar as
várias modalidades de falha observadas, com suas respectivas resistências características.
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6.5.3.1 Caso a única modalidade seja falha do aço, informar fu,test e informar o menor valor de k aceitável para concreto,
segundo 7.3.1. Desejando obter um valor mais alto para o k para a falha de concreto, é permitido usar embutimento menor
que o especificado ou parafuso de aço de maior resistência, desde que o funcionamento do chumbador não seja afetado.
6.5.3.2 Caso haja mais de um embutimento especificado para o mesmo diâmetro do chumbador, conduzir os ensaios de
acordo com a tabela 8. Informar as respectivas modalidades de falha e o menor valor de k para falha de concreto, fu,test
para falha de aço e Np para falhas de escorregamento total ou parcial, para cada diâmetro. Ocorrendo diferentes
modalidades de falha para um mesmo diâmetro com diferentes embutimentos, as diferentes modalidades e respectivas
resistências devem ser informadas.
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22 NBR 14918:2002
Para os chumbadores com embutimento superior ao embutimento raso, os seguintes ensaios são dispensados:
6.5.3.3 Para falhas de escorregamento total ou parcial, calcular Np (quantil de 5%) baseado no tamanho da amostra e
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7 Ensaios de referência
7.1 Objetivo
Conduzir os ensaios de referência para obter valores básicos para os ensaios de confiabilidade e em condições de serviço.
Os requisitos para os ensaios de referência são apresentados a seguir.
7.2 Ensaios de tração de referência, para chumbadores isolados, sem influência de espaçamento entre
chumbadores e distância à borda
Conduzir os ensaios de tração de acordo com NBR 14827 em chumbadores ancorados em concretos de baixa e alta
resistência. O coeficiente de variação, , da carga última de tração em qualquer série de ensaios não deve exceder 15%.
Caso o coeficiente de variação com a quantidade de exemplares original não atenda este requisito, esta quantidade pode
ser aumentada. Se o requisito não for atendido, o chumbador deve ser considerado não qualificado.
Calcular o k a partir dos resultados dos ensaios, usando a equação (2) e considerando na avaliação de Nb as condições
de ensaio e a quantidade de exemplares da amostra.
Nb
k 1, 5
hef f c ,test ,i (2)
Caso o valor de k calculado não atenda ao mínimo aceitável da tabela 9, determinar a resistência característica à tração
de acordo com 7.3.3. Os valores de k informados na tabela 13 não devem exceder os valores máximos de k fornecidos
pela tabela 9.
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NBR 14918:2002 23
7.3.2 Para falha do aço em ensaio de tração em concreto fissurado ou não fissurado
Quando a falha ocorrer no aço, com embutimento e resistência do aço informados na tabela 13, o valor de k a ser
informado na referida tabela é o valor mínimo aceitável estabelecido na tabela 9. Desejando obter um valor mais alto para
o k, é permitido usar, no mesmo tipo de chumbador, embutimento menor ou parafuso de aço de maior resistência, ou ainda
ambas as opções, para que a falha ocorra no concreto e k possa ser determinado pela equação (2).
7.3.3 Para falha de escorregamento em ensaio de tração em concreto fissurado ou não fissurado
Quando a falha ocorrer por escorregamento total ou parcial do chumbador, calcular a resistência característica à tração,
Np, utilizando os dados de ensaio em conformidade com o procedimento de A.2. Informar o valor de Np na
tabela 13.
8 Ensaios de confiabilidade
8.1 Objetivo
O propósito dos ensaios de confiabilidade é verificar se o chumbador é capaz de ter um comportamento seguro e efetivo
em condições normais e adversas, tanto durante a instalação quanto em condições de serviço. Os requisitos para os
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8.2.1 Objetivo
Estes ensaios são realizados com carga de tração, para determinar a sensibilidade do chumbador a condições adversas
de instalação.
Em concreto fissurado, não havendo recomendação diferente, usar uma abertura de fissura de 0,3 mm (0,012 pol).
Realizar os ensaios em chumbadores ancorados em concreto de alta resistência, utilizando um torque de instalação
reduzido, igual a 0,5 Tinst . O diâmetro da broca usada para o furo deve ser dm. Ver na figura 4 alguns dos tipos de
chumbadores de expansão por torque.
Realizar os ensaios em chumbadores ancorados em concreto de baixa resistência, usando broca de diâmetro dm. Ver na
figura 1 alguns tipos de chumbadores de expansão por percussão. Os requisitos para expansão parcial da jaqueta estão
nas tabelas 5 e 6.
Para chumbadores de segurança controlados por torque ou por carga (tipos 1, 5 e 6), realizar os ensaios de tração em
concreto de baixa resistência e também em concreto de alta resistência. Para os chumbadores de segurança controlados
por deslocamento (tipos 2 e 3), realizar os ensaios de tração somente em concreto de baixa resistência. Ver figuras 11 a
15. Os requisitos de instalação estão na tabela 7.
8.2.3 Requisitos
O coeficiente de variação, , da carga última de tração, em qualquer série de ensaios não deve exceder 20%. Caso o
coeficiente de variação ultrapasse os 20%, o tamanho da amostra pode ser aumentado, na tentativa de reduzi-lo. Não
sendo atingido este requisito, o chumbador deve ser considerado não qualificado.
8.3 Ensaios de confiabilidade em concreto de baixa resistência, usando broca de diâmetro máximo
8.3.1 Objetivo
Estes ensaios de confiabilidade são realizados para avaliar a sensibilidade do chumbador a concreto de baixa resistência e
furo mais largo, em concreto fissurado ou não fissurado.
Realizar os ensaios com carga de tração em concreto de baixa resistência para todos os tipos de chumbadores. Utilizar
brocas de diâmetro dmáx. Para ensaios em concreto fissurado, usar abertura de fissura de 0,5 mm (0,020 pol).
8.3.3 Requisitos
O coeficiente de variação, , da carga última de tração, em qualquer série de ensaios não deve exceder 20%. Caso o
coeficiente de variação ultrapasse 20%, o tamanho da amostra pode ser aumentado, na tentativa de reduzi-lo. Não sendo
atingido este requisito, o chumbador deve ser considerado não qualificado.
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24 NBR 14918:2002
8.4.3 Requisitos
O coeficiente de variação, , da carga última de tração, em qualquer série de ensaios não deve exceder 20%. Caso o
coeficiente de variação ultrapasse 20%, o tamanho da amostra pode ser aumentado, na tentativa de reduzi-lo. Não sendo
atingido este requisito, o chumbador deve ser considerado não qualificado.
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A freqüência de oscilação da carga deve ser no máximo de 6 Hz. Medir os deslocamentos continuamente, ou até a carga
máxima do primeiro ciclo e, depois, após 10, 100, 1 000, 10 000 e 100 000 ciclos de carga. Ao final dos ciclos de carga,
ensaiar o chumbador em um único ciclo de tração, até a ruptura.
8.5.3 Requisitos
Os deslocamentos do chumbador devem mostrar tendência à estabilização e a resistência residual média do chumbador
não deve ser inferior a 80% da resistência média no ensaio de referência correspondente. O coeficiente de variação, , da
carga última de tração, em qualquer série de ensaios, não deve exceder 20%. Caso o coeficiente de variação ultrapasse
20%, o tamanho da amostra pode ser aumentado, na tentativa de reduzi-lo. Não sendo atingido este requisito, o
chumbador deve ser considerado não qualificado.
8.6 Confiabilidade de ancoragens em concreto fissurado onde a abertura da fissura varia ciclicamente
Ver ensaio 8 da tabela 2.
8.6.1 Objetivo
Estes ensaios de confiabilidade são realizados para avaliar o desempenho do chumbador localizado em fissuras cuja
abertura varia ciclicamente.
8.6.2 Condições gerais do ensaio
Antes da instalação do chumbador, realizar dez ciclos de abertura e fechamento da fissura para estabilizar a formação da
referida fissura. Instalar o chumbador de acordo com 6.2, de modo que o eixo do chumbador fique aproximadamente no
plano da fissura. Alargar a fissura para uma abertura de w1 = 0,3 mm (0,012 pol). Aplicar a carga de tração de Nw da
equação (3). O ciclo de abertura da fissura deve ser estabelecido entre uma largura máxima w1 = 0,3 mm (0,012 pol) e
uma largura mínima de w2 = 0,1 mm (0,004 pol).
Nw = 0,9 Nb (0,7 ØIR) (3)
Onde:
Nb é a resistência característica à tração em concreto fissurado de baixa resistência conforme determinada em
ensaios de referência;
ØIR é o fator de redução de capacidade em função da categoria determinada nos ensaios de confiabilidade
= 1,0 para categoria 1 de chumbadores
= 0,85 para categoria 2 de chumbadores
= 0,7 para categoria 3 de chumbadores
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NBR 14918:2002 25
Com a abertura da fissura variando ciclicamente, manter Nw constante com uma tolerância de 5%. Abrir e fechar a fissura
1 000 vezes com uma freqüência máxima de 0,2 Hz. Durante os ciclos da fissura, manter a máxima abertura da fissura w1
constante. A mínima abertura w2 aumentará durante o ensaio devido à introdução de partículas provenientes da
desagregação do concreto (ver figura 19).
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Medir o comportamento carga x deslocamento, até atingir a carga Nw. A seguir, mantendo Nw constante, medir o
deslocamento do chumbador e as aberturas da fissura w1 e w2 , continuamente ou pelo menos após 1, 2, 5, 10, 20, 50,
100, 200, 500 e 1 000 ciclos de abertura e fechamento de fissura.
Depois de completar os 1 000 ciclos de abertura e fechamento da fissura, aliviar a carga do chumbador e medir o deslo-
camento de recuperação. A seguir abrir a fissura até w = 0,3 mm (0,012 pol) e realizar o ensaio de tração até a ruptura,
monitorando a abertura da fissura, mas sem a controlar.
8.6.5 Requisitos
Nos ensaios com abertura cíclica da fissura, o deslocamento do chumbador deve ser inferior a 2,0 mm (0,080 pol) depois
dos 20 ciclos iniciais de abertura e fechamento, e inferior a 3,0 mm (0,120 pol) após 1 000 ciclos. Este deslocamento
pode ser excedido em até 5% dos ensaios. Caso este requisito não seja atendido, aumentar o tamanho da amostra, ou
repetir os ensaios com carga aplicada reduzida, até que este requisito seja atendido. Neste caso a resistência
característica de escorregamento total ou parcial deve ser reduzida de forma proporcional à redução da carga aplicada.
Esta resistência característica reduzida deve ser empregada para estabelecer a categoria do chumbador (ver seção 10).
A resistência residual média do chumbador determinada segundo 8.6.4 não deve ser inferior a 90% da resistência média
do ensaio de referência correspondente.
O coeficiente de variação, , da resistência residual em qualquer série de ensaios não deve exceder 20%. Caso o
coeficiente de variação ultrapasse 20%, o tamanho da amostra pode ser aumentado, na tentativa de reduzi-lo. Não sendo
atingido este requisito o chumbador deve ser considerado não qualificado.
9.1 Objetivo
O objetivo dos ensaios em condições de serviço é coletar os resultados básicos necessários para prever o desempenho do
chumbador nestas condições.
9.2.2 Para todos os ensaios, fazer os furos com uma broca de diâmetro dm .
9.2.3 Quando ensaiar chumbadores em concreto fissurado, as fissuras devem passar aproximadamente pelo plano do eixo
do chumbador e ter abertura de 0,3 mm, (0,012 pol.).
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26 NBR 14918:2002
9.3.1 Objetivo
O objetivo deste ensaio é determinar se o chumbador atende ao requisito de que a distância crítica à borda não é superior
a 1,5 hef , em placas de concreto com a espessura mínima estabelecida pelo fabricante, para aquele chumbador. Realizar
os ensaios em concreto não fissurado, de baixa resistência, com um único chumbador de cada vez, ancorado em um canto
a 1,5 hef de distância a ambas as bordas.
A resistência última do chumbador nas condições de 9.3.1 deve ser estatisticamente equivalente à resistência última nos
ensaios de referência realizados em chumbadores distantes das bordas.
9.4.1 Objetivo
Este ensaio verifica que o concreto não sofre fissuração durante a instalação do chumbador.
Chumbadores de todos os tipos e diâmetros são ensaiados em placas de concreto não fissurado e de baixa resistência,
com espessura hmin a ser informada para cada chumbador, em furos abertos com brocas de diâmetro dm . Para determinar
Smi , instalar dois chumbadores espaçados entre si de smin , ambos distantes de uma única borda de cmin e afastados de
outro grupo de chumbadores em pelo menos 3 hef. Os valores iniciais recomendados para esses parâmetros são os
seguintes:
smin = 6 do
Para determinar cmin permite-se o uso de placas de concreto separadas para cada chumbador, com a finalidade de
facilitar a detecção de fissuras no concreto. A distância até as bordas da placa de concreto a partir da linha de centro do
chumbador correspondente deve ser 3 do como valor inicial.
Para chumbadores de expansão por torque aplicar torque alternadamente em um e em outro chumbador, em acréscimos
de 0,2 Tinst até atingir Tsc definido abaixo. Após cada acréscimo, procurar por fissuras na superfície do concreto.
Interromper o ensaio quando a falha na ancoragem, seja por fissura no concreto ou falha no aço, não permitir que mais
torque seja aplicado, ou até que o torque atinja Tsc . Para cada ensaio, registrar o torque máximo em cada chumbador ou o
torque ao constatar a formação da primeira fissura capilar em um ou entre os chumbadores.
Tsc = Tinst + 138 N x m (Tinst +100 ft-lbs) quando Tinst > 197 N x m (143 ft-lbs),
Para chumbadores expandidos pela carga, instalar o chumbador de acordo com instruções do fabricante.
Para chumbadores de expansão por percussão, cuja instalação não prevê torque de instalação, proceder de acordo com
as especificações do fabricante.
9.4.6 Requisitos
9.4.6.1 Para chumbadores controlados por torque, não deve haver fissuras até atingir Tsc . O quantil de 5% dos valores de
torque, calculados de acordo com A.2 e normalizados para fc = 20 MPa (2900 psi) pela equação (4), deve ser maior do
que Tsc . Caso este requisito não seja atendida, proceder conforme 9.4.6.3.
9.4.6.2 Para chumbadores de expansão por percussão, chumbadores de segurança e chumbadores controlados pela
carga, a placa não deve sofrer fissura durante o processo de instalação.
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NBR 14918:2002 27
- manter smin constante e incrementar cmin até que não ocorram fissuras.
mento não é aplicável. Realizar os ensaios de cisalhamento em concreto não fissurado. Calcular Vs de acordo com A.2.
Quando este ensaio de cisalhamento não for necessário, a resistência ao cisalhamento do aço pode ser determinada pela
NBR 8800.
9.6 Ensaios de simulação sísmica de tração, em condições de serviço
9.6.1 Objetivo
Estes ensaios são opcionais e avaliam o desempenho do chumbador em simulação sísmica de tração, incluindo o efeito de
fissuras, porém sem influência das bordas.
9.6.2 Ensaios
Ensaiar os chumbadores com o embutimento mínimo para o qual o chumbador será qualificado para aplicação em
concreto fissurado. Realizar ensaios que simulem condições sísmicas aplicando carga de tração pulsante. Os chumba-
dores podem ser ensaiados com embutimentos maiores, para verificar o aumento da resistência obtido. Instalar o
chumbador em uma fissura fechada de acordo com 6.4. Abrir a fissura até 0,5 mm (0,020 pol). Caso o fabricante não
especifique o torque , o chumbador deve ser apertado manualmente (sem uso de ferramentas), antes do ensaio. Ensaiar
chumbadores com rosca interna, utilizando o parafuso especificado pelo fabricante e informar na tabela 13. Submeter os
chumbadores à carga de tração com variação senoidal conforme especificado na tabela 10 e figura 20, usando freqüência
entre 0,1 Hz e 2 Hz.
Depois que o chumbador tiver passado por todos os ciclos de simulação sísmica de tração e usando uma abertura de
fissura inicial não inferior à obtida ao final dos ciclos de ensaio, aplicar carga de tração no chumbador até a ruptura.
Registrar o pico de cada ciclo de carga e o respectivo deslocamento do chumbador. Caso o chumbador falhe antes do
término dos ciclos estabelecidos na tabela 10, registrar a quantidade de ciclos e a carga de ruptura.
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28 NBR 14918:2002
9.6.3 Requisitos
Todos os chumbadores devem passar por ensaios de simulação sísmica de tração. Os chumbadores que são ensaiados
em concreto fissurado, [w = 0,5 mm (0.02 pol)], com uma carga Neq, devem ser considerados de resistência plena
conforme determinado nos resultados dos ensaios estáticos corrigidos para a resistência do concreto da placa de ensaio.
Os chumbadores que falharem durante o ensaio de tração cíclico podem ser ensaiados com cargas cíclicas máximas
inferiores, para estabelecer resistência de tração nominal reduzida. Os chumbadores que assim forem ensaiados devem
ter sua resistência à tração nominal reduzida pela relação entre a carga cíclica máxima de ensaio e Neq. A resistência
residual média dos chumbadores, em séries de ensaios de tração, deve ser de pelo menos 80% da resistência média nos
ensaios de referência, reduzida pela relação entre a carga cíclica máxima de ensaio e Neq , se for o caso.
9.7.1 Objetivo
Estes ensaios são opcionais e avaliam o desempenho sob cargas de cisalhamento que simulam um carregamento
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9.7.2 Ensaios
Ensaiar os chumbadores com o embutimento mínimo para o qual o chumbador será qualificado para aplicação em
concreto fissurado. Os chumbadores podem ser ensaiados com embutimentos maiores, para constatar resistências mais
altas. Instalar o chumbador em concreto fissurado de acordo com 6.2. Caso o fabricante não especifique torque de
instalação, o chumbador deve ser apertado manualmente (sem uso de ferramentas), antes do ensaio. Ensaiar
chumbadores com rosca interna com o parafuso especificado pelo fabricante e informar na tabela 13. Submeter os
chumbadores à carga de cisalhamento com variação senoidal como indicado na tabela 11 e figura 21.
Aplicar a carga paralelamente à direção da fissura, usando freqüência de carga entre 0,1 Hz e 2 Hz. Para reduzir o
deslizamento descontrolado durante a reversão da carga, a aplicação de carga de cisalhamento alternada pode ser
aproximada pela aplicação de dois semiciclos de carga senoidal com a freqüência desejada, conectados por um trecho
com carga em rampa, em velocidade reduzida, conforme figura 22. Depois que as simulações de ciclos de cisalhamento
sísmico forem efetuadas, ensaiar os chumbadores até a ruptura em cisalhamento estático. Registrar o pico de carga de
cisalhamento de cada semiciclo e o correspondente deslocamento do chumbador na direção da carga. Plotar os resultados
sob a forma de curva de histerese, carga x deslocamento.
NBR 14918:2002 29
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9.7.3 Requisitos
Todos os chumbadores devem passar por ensaios de cisalhamento sísmico simulados. Chumbadores que são ensaiados
em concreto fissurado, [w = 0,5 mm (0,02 pol)], com carga Veq, devem ser considerados de resistência plena conforme
determinado nos resultados dos ensaios estáticos corrigidos para a resistência do concreto da placa de ensaio.
Os chumbadores que falharem durante o ensaio de cisalhamento cíclico podem ser ensaiados com cargas cíclicas
máximas inferiores, para estabelecer resistência ao cisalhamento nominal reduzida. Os chumbadores que assim forem
ensaiados devem ter sua resistência ao cisalhamento nominal reduzida pela relação entre a carga cíclica máxima de
ensaio e Veq . A resistência residual média dos chumbadores, em séries de ensaios de cisalhamento, deve ser de pelo
menos 80% da resistência média nos ensaios de referência, reduzida pela relação entre a carga cíclica máxima de ensaio
e Veq se for o caso.
10.1 Para cada combinação de diâmetro e embutimento de chumbador, computar a relação da resistência característica no
ensaio de confiabilidade com a correspondente resistência característica no ensaio de referência. Determinar as
resistências características de acordo com A.2. O valor K usado nos cálculos das resistências características em cada
ensaio de confiabilidade e no correspondente ensaio de referência deve ser o valor de K associado ao ensaio
(confiabilidade ou referência) com a menor quantidade de exemplares (menor valor entre os valores: n de confiabilidade e
n de referência), para cada diâmetro. Utilizando relação das resistências características Nb,r / Nb,o, deve-se estabelecer a
categoria do chumbador a partir da tabela 12 para cada diâmetro e informar na tabela 13.
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30 NBR 14918:2002
Nb,r
0,80 1
Nb,o
Nb,r
0,70 0,80 2
Nb,o
Nb,r
0,60 0,70 3
Nb,o
Nb,r
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Informar os dados exigidos por esta Norma no formato mostrado na tabela 13. Adicionar outras observações, quando
apropriado, e incluir no relatório de avaliação.
O relatório de avaliação deve informar os resultados provenientes da aplicação da NBR 14827 incluindo também
informações suficientes para uma completa identificação do produto, instruções explícitas de instalação e dados para
projeto.
11.4 Relatório
NBR 14918:2002 31
12.1 A avaliação e os ensaios dos chumbadores de acordo com esta Norma devem ser realizados ou testemunhados por
um órgão independente de ensaios e avaliação, escolhido por credibilidade reconhecida em conformidade com os
requisitos do NBR ISO/IEC 17025 e NBR ISO/IEC Guia 58. Além destes padrões, a escolha do órgão independente de
avaliação deve ser baseada em experiência documentada em ensaios e avaliação de chumbadores conforme NBR 14827,
incluindo competência comprovada para conduzir os ensaios descritos nesta Norma.
12.2 Os ensaios devem ser testemunhados e avaliados por engenheiro diplomado, contratado ou prestador de serviços
para o órgão independente de avaliação.
________________
/ANEXO A
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32 NBR 14918:2002
Anexo A (normativo)
Procedimentos e requisitos
O resultado do ensaio deve ser ajustado em função da resistência real do concreto e do aço, e do tipo de falha.
fc,m,i
Fm,i Fu,test,i em newtons (lbs) (4)
fc,test,i
A influência da resistência do concreto na carga última de escorregamento total ou parcial deve ser estabelecida por
ensaios.
Ajustar a carga do chumbador pela resistência nominal do aço usando a equação (5). Para aços padronizados, o quantil de
5% da resistência do aço do chumbador deve ser calculado como a tensão fut , multiplicada pela área efetiva de tração do
chumbador.
fut
Fut Fu,test,i em newtons (lbs) (5)
fu,test
A.2.1 Objetivo
Segue-se o método para obtenção de F5% (carga característica) a partir da carga última média, Fm , e o coeficiente de
variação, v, para falhas de ruptura em cone do concreto, escorregamento total e escorregamento parcial.
A.2.2 Procedimento
Calcular a carga característica pela equação (6), usando a resistência média, Fm obtida a partir de ensaios e o valor de K
apropriado segundo a tabela A.2.1. Os valores de K na tabela A.1 são fatores para limites de tolerância unilateral para
distribuição normal e correspondem à probabilidade de 5% de não serem atingidos com a confiança de 90%.
Quantidade de ensaios K
4 3,957
5 3,400
6 3,091
7 2,894
8 2,755
9 2,649
10 2,568
15 2,329
20 2,208
25 2,132
30 2,080
40 2,010
50 1,965
1,645
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NBR 14918:2002 33
Usar placas de concreto simples (não armado) para ensaios, exceto quando exigido conforme A.3.1.1 e permitido
conforme A.3.1.2.
A.3.1.1 Para ensaios em condições de serviço, com a finalidade de determinar cmin. e smin., pode-se utilizar um reforço de
borda com barra reta de 10 mm (3/8 pol) de diâmetro com cobrimento de concreto de 15 mm (5/8 pol).
A.3.1.2 A placa de concreto para ensaio pode ter armação para permitir o manuseio e a distribuição da carga transmitida
pelos equipamentos de ensaio, ou ambos. Posicionar a armação de modo que a resistência do chumbador a ser ensaiado
não seja afetada. Este requisito deve ser considerado cumprido caso a armação esteja fora de um cone com altura hef e
ângulo de 120°, cujo vértice coincide com o ponto de fixação do chumbador no concreto.
- a abertura da fissura deve ser aproximadamente uniforme por toda a espessura da placa;
- a espessura da placa de ensaio não deve ser inferior a 1,5 hef nem a 100 mm (4 pol).
Para controlar a localização das fissuras e para assegurar que os chumbadores sejam instalados com toda a sua extensão
dentro da fissura, pode-se utilizar um indutor de fissuras, desde que esteja localizado de modo a não influenciar os
resultados dos ensaios. A armação para controlar a abertura da fissura deve ser colocada de modo a não influenciar o
desempenho dos chumbadores. Estes requisitos devem ser considerados cumpridos caso a armação e os indutores de
fissura estejam fora de um cone com altura hef e ângulo de 120°, cujo vértice coincide com o ponto de fixação do
chumbador ao concreto.
A taxa geométrica de armadura da placa de concreto dever ser aproximadamente de 1%. Um exemplo de placa de
concreto com indutor de fissura é mostrado na figura 5.
Concretar as placas na posição horizontal ou vertical. Caso a placa seja moldada verticalmente, a altura de lançamento do
concreto deve ser no máximo de 1,5 m (5 ft). A moldagem e cura das placas de concreto para ensaio devem também
atender a NBR 5738.
A.3.3.1 Para evitar fissuração, armazenar os corpos-de-prova cilíndricos de concreto e as placas, nas mesmas condições
ambientais (sob lâmina de água ou em câmara de vapor). Ensaiar os corpos-de-prova em conformidade com NBR 5739,
no mesmo dia em que os chumbadores correspondentes são ensaiados. Caso uma série de ensaios leve alguns dias para
se realizar, ensaiar os corpos-de-prova ou testemunhos retirados da placa no momento mais representativo da resistência
do concreto para o ensaio do chumbador (por exemplo, no início e no final dos ensaios, calculando a média ou fazendo
análise em gráfico, resistência x idade).
A.3.3.2 Caso haja dúvida de que a resistência dos corpos-de-prova seja representativa da resistência do concreto das
placas de ensaio, retirar pelo menos três testemunhos com diâmetro entre 100 mm e 150 mm (4 pol e 6 pol) da placa de
ensaio, fora das zonas onde o concreto foi danificado pelo ensaio do chumbador e ensaiar à compressão. Preparar os
testemunhos e ensaiar na condição seca avaliando os resultados de acordo com NBR 12655.
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