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ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DE MALANJE

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DOS


ESTUDANTES ADOLESCENTE: um estudo realizado na Escola Liceu 4 de Janeiro em
Malanje.

Autor: Alexandre António Fiel Neto


Orientador: MSc. Yanel Pompa Chavez

Malanje, 2018
Alexandre António Fiel Neto

O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DOS


ADOLESCENTES: um estudo realizado na Escola Liceu 4 de Janeiro em Malanje.

Monografia apresentada ao Departamento de Investigação


Científica em Graduação e Pós-graduação da Escola
Superior Politécnica de Malanje, como requisito parcial
para a obtenção do grau de Licenciado em Sociologia da
Educação.

Orientador:MSc. Yanel Pompa Chavez

Malanje, 2018
Ficha Catalográfica

Escola Superior Politécnica De Malanje – ESPM


Director Geral: Infeliz Carbalho Coxe, PhD
Director Ajunto para a Área cientifica: Tomasia Francisco E. Morais João, Msc
Chefe de Departamento de Investigação Científica: Pedro Felix Chioia, PhD
Chefe de Departamento de Ciências Sociais e Humanas: Alexandre da Silva Hongolo
MSc

FICHA CATALOGRÁFICA
Alexandre António Fiel Neto
O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DO
ESTUDANTE ADOLESCENTE: um estudo realizado na escola do II Ciclo Liceu 4
de Janeiro, bairro da Kizanga (Malanje)
Orientador: MSc. Yanel Pompa Chavez
Monografia- Escola Superior Politécnica de Malanje
Licenciatura em ciências Sociais e Humanas

ISBN:
Escola. Socialização e Adolescente
1-Alexandre António Fiel Neto; nascido: 11.11.1992
2- CDU 38 ( 908) DOM ( ESPM) – Nº 70/18

iii
Ficha de Aprovação

ALEXANDRE ANTÓNIO FIEL NETO

O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DO


ESTUDANTE ADOLESCENTE: um Estudo Realizado Na Escola do II Ciclo Liceu 4
de Janeiro, bairro da Kizanga (Malanje)

Monografia apresentada a Escola Superior Politécnica de Malanje, como requisito para


a obtenção do título de Licenciado em Sociologia, opção Sociologia da Educação.

COMISSÃO JULGADORA
Presidente do corpo de júri: ______________________________
Primeiro vogal: _________________________________________
Segundo vogal: _________________________________________

Malanje, ________________ data da defesa

iv
DECLARAÇÃO

Nome:

Alexandre Antonio Fiel Neto

B.I nº Telemóvel
003013469ME031 934013093-993164211

Correio electrônico
alexfielneto@gmail.com

O papel da escola no processo de socialização do estudante adolescente

Um estudo realizado na escola do IIº Ciclo Liceu 4 de Janeiro bairro da Kizanga


(Malanje)

Titulo da Mongrafia
Nome do Orientador
MSc. Yanel Pompa Chavez

Ano de conclusão
2017

Designação do Ramo de conhecimento (curso e variante)


Curso de Sociologia, variante Sociologia da Educação

Declaro sobre compromisso de honra que a monografia agora entregue corresponde à


que foi aprovada pelo júri constituído pela escola superior politécnica de Malanje –
ESPM

Declaro ainda que concedo à ESPM uma licença não exclusiva para arquivar e tornar
acessível, nomeadamente através da sua biblioteca, nas condições abaixo indicadas, a
minha monografia em suporte impresso e em suporte digital, sendo a autorização
concebida a titulo gratuito.

Declaro que, ao enviar o material em suporte impresso, autorizo a ESMP a digitalizar o


exemplar, que remeto em anexo, ou o exemplar que possui nas suas bibliotecas, retenho
todos os direitos de autor relativos à monografia, e o direito de a usar em trabalhos
futuros (como artigo ou livro)

Concordo que a minha monografia seja colocada na biblioteca da ESPM com as


seguintes características;

 Disponibilização imediata do conjunto do trabalho para acesso em todo território


nacional
 Disponibilização do conjunto do trabalho para acesso exclusivo na ESPM;
 Disponibilização do conjunto do trabalho para acesso mundial.

Malanje, aos _______/________

O Declarante

________________________________

vi

DEDICATÓRIA
Dedico a minha mãe querida que Deus a tenha, Engrácia Alexandre
Pedro António (NGALAXI)

vii

AGRADECIMENTO
O meu, mas nobre agradecimento vai a DEUS nosso senhor, ele que é todo poderoso e
que tudo pode.

Ao meu querido orientador Jones da Silva Figueiredo e o coorientador Yanel Pompa


que tudo fizeram, que de modo incansável me proporcionado um ambiente saudável e
confraterno que se produziu em mim um grande momento de aprendizagem, Dr. Yanel
muito obrigado pela paciência que tiveste comigo, mesmo quando já havia perdido a
esperança em mi tornar licenciado diplomado deste-me aquela força necessária para
concretizarmos o trabalho.

Sei hoje vocês não fazem parte do mundo dos vivos Engrácia Alexandre Pedro António
(mamã Ngalaxi) e Emanuel Jorge Francisco Fiel Neto (Payoyo), mas também sei e
acredito quer partiram para um lugar melhor, por onde conseguem guiar-me por
espirito, muito obrigado por tudo…

Aos meus irmãos António Dr. Pedro Morais, Suzana da Graças Morais, Marisa da
Graças Fiel Neto, Dr. Francisco Alexandre Fiel Neto, Dr. Jhonatas Fiel Neto,
Constância Fiel Neto, André Francisco, Lúcio Fiel Neto, Teresa de Andrade Kabama,
Lurdes Fiel Neto, Dr. Domingos Narciso, Jorge, Hilario, Manilson, Julinho, Jessi,
Helder e Guigui, Bambino-Key pela força que deram durante esse meu percurso.

Aos meus tios Alberto da Cruz e o meu grande parceiro, general Dr. Domingos Narciso,
Ana Kaweto e Liberia Francisco de Andrade.

Aos meus fiéis amigos, Feliciana Gaspar (Magui), Adão Morais, Sebastião Domingos
Vunda, Buila João Marques, Costa Ramos, Eliud Pitra, Salvador Nhanga, Paulo
Patrono, Celestino, Neidy Inoc, Malamba, João Mizer Barata e Maria Eny força para
nunca desistir mesmo quando caia e não conseguia levantar. Especialmente aos meus
grandes amigos

Dr. Alicerces Bentos Chimuanga (ABC) e o Caetano Queta Dange (Logico), vocês são
muito mas que amigos nos tormanos família por intermedio da academia, muito
obrigado por terem se matriculado na mesma instituição manos.

A todos os meus colegas do pós-laboral que se empenharam em me ajudar na minha


formação aqui vai a minha gratidão.
A todos que indirectamente ajudaram para que o meu sonho se tornasse realidade o meu
Twa sakidila.

Aos meus professores que me acompanharam desde o meu I até o ultimo ano que se
encarregaram de me forma pois com eles aprendi e vou continuar a aprender.

Ao Director da escola, professores e estudantes aonde fizemos o estudo, aceitaram


participar a vocês o meu muito obrigado porquê sem o vosso contributo não seria
possível, a observação entrevista e os questionários.

A todos vocês o meu muito obrigado sem vocês não teria a conclusão do meu trabalho,
amo-vos muito.

O meu muito obrigado!

viii
EPÍGRAFE

ix
RESUMO

O presente trabalho tem como objectivo compreender o papel desenvolvido pela Escola
no processo de socialização dos estudantes adolescentes do Complexo Escolar Liceu 4
de Janeiro, situada no bairro da Quizanga, no Município de Malanje. Para alcançarmos
os objectivos formulamos a seguinte pergunta de partida: Qual tem sido o papel
desenvolvido pelo complexo Escolar “Liceu 4 de Janeiro” no processo de socialização
dos estudantes adolescentes? É sabido que o processo educativo se realiza, como prática
social, fortemente marcado pela inserção no contexto cultural. Esse contexto está em
constante mudança em razão da permanente interacção com situações de diversas
culturas, em diferentes modos de produção da existência, com variadas formas de
gerenciamento da vida social. Nessa teia de acções e concepções inter-relacionadas em
encontros convergentes e divergentes, a educação apresenta-se como uma actividade de
interpretação dessa complexidade de ideias. Trabalhamos com uma população
constituída por duzentos e onze (211) participantes e uma amostra representativa de
vinte e seis (26) elementos. Os resultados alcançados foram satisfatórios, utilizamos a
metodologia quantitativa e qualitativa, ou seja, uma abordagem mista e os instrumentos
de recolha de dados aplicados foram (a observação, a entrevistas e o questionário), a
partir das entrevistas e dos questionários podemos perceber que a escola tem cumprido
o seu papel como instituição socializadora.

Palavras-chave: Escola. Socialização e Adolescente

x
ABSTRACT

xi
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

Socializar é interiorizar no indivíduo os modos de pensar e de agir, do grupo a


qual faz parte.Por sua vez, a escola é uma instituição social, vocacionada a formação do
homem novo, com o intuito de prepará-lo, tornando-o capaz de enfrentar os desafios
futuros. A escola vem desde os primórdios a assumir um lugar central no território de
socialização. Mais hoje em nossa sociedade as escolas têm se deparado com alguns
elementos enfraquecedor da própria socialização.
Actualmente a temática, o papel da escola no processo de socialização dos
alunos é um assunto que tem sido muito discutido pelos actores sociais em palestras,
seminários, colóquios, simpósios, etc.
É sabido que o processo educativo se realiza, como prática social, fortemente
marcado pela inserção no contexto cultural. Esse contexto está em constante mudança
em razão da permanente interacção com situações de diversas culturas, em diferentes
modos de produção da existência, com variadas formas de gerenciamento da vida social.
Nessa teia de acções e concepções inter-relacionadas em encontros convergentes
e divergentes, a educação apresenta-se como uma actividade de interpretação dessa
complexidade de ideias.
Os sujeitos desse processo sejam educadores ou educandos, por interagirem
como seres historicamente situados, trazem essa complexidade como matéria-prima da
construção da própria prática educativa, e significa que o meio não provoca
simplesmente o registo de impressões ou a formação de cópias, mas desencadeia
ajustamentos activos para a aprendizagem.
Os alunos não nascem com processo de socialização escolar, mas elas aparecem
ao longo do processo de aprendizagem, e a socialização dos alunos têm sido
reconhecidas pelos factores que interferem no aprendizado e na auto-estima do aluno.
Assim, a postura adoptada pelos professores em salas de aulas pode ter um papel
determinante na superação e socialização do aluno.
O professor deve transmitir aos alunos confiança e compreensão, evitar
transmitir aflição e agonia diante da socialização que o aluno apresenta. É importante
que estes transmitam aos alunos, que entendam a razão da socialização dos alunos e
busquem métodos adequados para orientar o conteúdo e facilitar a compreensão e o
aprendizado.
A socialização dos alunos deve ser encarada com muita atenção pelos
professores e outro pessoal da escola, porque, o processo da socialização pode ser
superado ao longo do processo educacional com a ajuda de profissionais bem
qualificados e interessados em trabalhar com estes petizes. É importante notar que os
indivíduos com processo de socialização possuem outras habilidades e facilidades para
aprender, permitindo a compensação e a superação das dificuldades iniciais. Isso indica
que estes indivíduos não são “asnáticos” como muitos os rotulam, e que podem alcançar
o sucesso em sua vida social e profissional desde que recebam a atenção e orientações
necessárias.
Ao identificar o papel da escola no processo de socialização, o professor precisa
compreender a evolução do processo do aluno, abrindo espaços para que eles possam
aplicar suas hipóteses e avançar em seu conhecimento, contribuindo para uma
aprendizagem mais efectiva na leitura, na escrita, em fazer cálculos e em outras, em que
está presente problemas de adaptação.
A escola desempenha uma grande tarefa no processo de socialização do aluno,
porque também a escola em si constitui um modo ou uma das formas de socialização
que corresponde a socialização secundária: é a instituição controlada pelo estado, razão
pelo qual o estado tem maior interesse em formar o seu capital humano, um estado forte
é aquele que investe na formação do seu maior recurso. O homem para desenvolver
precisa de manter contacto com seres da mesma espécie, a medida que mantém o
contacto aprende e assimila as regras de convivência do grupo que está inserido.
A socialização é importante por se tratar de um processo que proporciona no
aluno uma forma de aprendizagem em que, através da interiorização destas normas e
valores comuns, se faz aumentar a solidariedade entre os membros de um grupo, e, por
tanto, a socialização é determinada para integração social, formando-se assim o
princípio de adesão ao grupo, que é o gosto da vida colectiva e aceitação das regras
estabelecidas, sem esquecer de participar e contribuir com o grupo, para que possam
atingir as suas metas e objectivos.
No caso da presente pesquisa, marca-se no papel desenvolvido pela Escola
“Liceu 4 de Janeiro” no processo de socialização dos alunos, pois o autor da
investigação através das observações feitas pude constatar a falta de aulas que
estimulam as áreas psicomotora, como é caso de educação física, alunos que ainda
resistem a cumprir com estatutos ou (normas de funcionamento da escola), alunos
tímidos e principalmente os que ingressaram este ano lectivo, alunas com fobia (medo)
do professor, conflito entre os alunos, associação dos estudante não tem sido uma boa
ferramenta mediadora dos conflitos entre professores e alunos, e vice-versa, a fraca
interacção entre professores e alunos e os constantes conflitos, sendo eles os dois
elementos mais importante para o processo de ensino e aprendizagem, dificulta o
próprio processo de socialização.Tendo em conta os aspectos mencionados formulou-se
a seguinte pergunta científica como ponto de partida:
Qual tem sido o papel desenvolvido pelo complexo Escolar“Liceu 4 de Janeiro”
no processo de socialização dos estudantes adolescentes pertencente ao Bairro Quizanga
zona 6, no Município de Malanje?
Segundo Moderno (2013), diz que, o objectivo é meta alvo que se quer atingir.
Objectivos são os caminhos ou procedimentos que teremos que percorrer, para
atingirmos o grande foco da pesquisa.
Segundo Zassala (2012, p.85) realça que “objectivo é a meta a ser alcançada;
deve ser definido de forma clara, precisa em termos do tipo de relacionamento entre as
variáveis. O objectivo define-se esclarecendo o produto final a ser obtido com a
determinada finalidade”.
Os objectivos neste caso vêm a ser a meta que nós procuramos atingir. Assim
podemos aqui espelhar os objectivos que fazem parte deste trabalho a destacar:
Objectivo Geral
Compreender o papel desenvolvido pela Escola “Liceu 4 de Janeiro” no
processo de socialização dos estudantes adolescentes pertencente no Bairro Quizanga
zona 6, no município de Malanje.
Objectivos Específicos
 Fundamentar desde o ponto de vista teórico o papel da escola no processo
de socialização dos adolescentes.
 Identificar as principais problemáticas existentes na escola que afectam o
processo de socialização entre professores, estudantes e outros membros.
 Sugerir medidas adotar para melhorar o papel da escola “Liceu 4 de
Janeiro” no processo de socialização dosadolescentes.
Para a realização da pesquisa investigativa teve-se em conta os fundamentos
teóricos tendo em conta a teoria funcionalista estrutural a qual explica a problemática
em questão. Segundo esta teoria, estuda os componentes principais como: economia,
político, família, sistema educativo, valores, crenças bem definidas.
Segundo Kajibanga (2005), a sociedade é constituída por subsistemas
(estruturas) que operam (funcionam) de forma interdependente. ʺO funcionalismo
estrutural, cada um dos componentes do sistema, suas partes, tal como uma peça
qualquer em relação a uma máquina, desempenha papéis que visam contribuir para a
estabilidade e ordem social (p.12).
Justificativa
A escolha desta temática, o papel da escola na socialização do estudante
adolescente:deveu-se ao facto de se constatarque na Escola do IIº Ciclo Liceu 4 de
Janeiro, há estudantes com dificuldades em se socializar, alguns conflitos no seio dos
estudantes, o incumprimento das regras de convivências estabelecida pela própria
instituição de modo a integrar toda população estudantil.
Para ressalta a importância que escola tem no processo de preparação e
maturação das crianças; sabemos porque a escola dobrou o seu papel no que tocaa boa
ou má inserção do indivíduo na sociedade.
Essa temática vem para mostrar a sociedade que escola como uma instituição
visa a formação do homem novo, quais são os seus feitos desde os tempos passados até
a data de hoje, outrossim, como outros actores sociais encaram a função ou papel para o
desenvolvimento da pessoa humana.
Sabemos nós que adolescência é uma fase muito complicada na vida do homem,
por constituir um momento de transição da infância para juventude, é uma fase de auto-
afirmação, onde o indivíduo vive em constante conflitos consigo mesmo e com o meio
social, tende de se afastar dos mais novos e aproximar-se dos adultos; para que esse
processo de transição seja bem-sucedido é necessário que a escola esteja preparada para
o encaminhar de maneira certa à maturação.
Outro motivo prende-se pelo facto de que o estado tem um grande interesse na
formação do seu capital humano, quer que a escola os prepara bem para não terem
dificuldades ao serem inseridos na sociedade, sendo a socialização a interacção entre o
indivíduo e o meio circundante de maneira que o mesmo aprenda e assimile as regras de
convivências, a escola é o lugar ideal porque vai se convertendo em espaço socializador
tanto para aprendizagem bem como dentro das relações sociais, para um melhor
desenvolvimento.
Com esse trabalho vamos dar a conhecer o papel da escola no processoda
socialização como fenómeno social que todos académicos por normas passaram por
essa e como devemos dar-lhe com esse processo, propusemos buscar estratégias para
trabalharmos com o mesmo e para que sirva de subsídio para futuros trabalhos que
possam a melhorar o papel da escola no que toca a socialização dos estudantes
adolescentes.
A memória escrita encontra-se estruturadapela introdução da qual aborda a
problemática em questão, fundamenta-se o problema que motivou o desenvolvimento
da pesquisa, além dos objectivos e justificativa do tema.
O primeiro capítulo trata dos fundamentos teóricos correspondente ao tema de
investigação, trabalham-se os conceitos de Escola, Socialização e adolescente, tendo em
conta o critério de diferentes autores.
No segundo capítulo apresenta-se e justifica-se as opções metodológicas
adoptadas para a realização do estudo, tendo em conta a abordagem mista (quantitativa
e qualitativa) assim como astécnicas aplicadas para a recolha da informação no campo
de estudo, que foram entrevistas e questionários.
No terceiro capítulo, debruçou-se sobre à apresentação, análise e interpretação dos
resultados da pesquisa, comentando os resultados obtidos que permitiram a constatação
do papel desenvolvido pela escolar “Liceu 4 de Janeiro”, no processo de socialização
dos estudantes adolescentes.
Por último se apresentam as considerações finais, sugestões, referências
bibliográficas e os apêndices.

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO-CONCEPTUAL

No presente capítulo, abordar-se-á os conceitos fundamentais como: Escola,


Socialização e Adolescente, apoiando-se em diferentes autores cujapesquisa permitiu a
elaboração da fundamentação teórica, tendo em vistaos critérios e valorações assumidos
pelo investigador.
1.1- Definição de termos e conceitos
1.1.1-Conceito de Escola
De acordo com Verde (2009, p. 87), a palavra escola deriva do grego “scholé” que
originalmente significa descanso, lazer, estudo, estabelecimento de educação, público
ou privado, na qual o ensino geral ou especializado é ministrado de forma colectiva e
segundo uma planificação sistematizada.
Já para Moreno (2010, p. 260) afirma que a “escola é o espaço social que vem
após a experiência familiar. Pode-se dizer que é o primeiro cenário em que a criança
aprende a ser sujeito da vida social”.

Segundo Pillet (2010, p. 116) sustenta que a escola é uma “agência


especializada” na educação das novas gerações tendo finalidade de especificar e levar os
alunos a conhecer o património cultural da humanidade.

A escola constitui uma instituição vocacionada a educação, é segunda instituição


onde o indivíduo passa maior tempo da sua vida e constitui a segunda agência de
socialização a seguir da família, lugar ideal para o indivíduo desenvolver o seu
intelecto.

1.1.2-Conceito de Socialização

Na perspectivade Verde(2009, p. 78) a palavra socialização vem do latim


“assciare” que quer dizer juntar, agrupar, formada por “ad” mais socius companheiro,
camarada derivado do seguir.

Para o sociólogo Meier (1984) a socialização é:

O processo mediante o qual se inculca a cultura aos membros da


sociedade, através dela, a cultura se vai transmitindo de geração em
geração, os indivíduos aprendem conhecimentos específicos,
desenvolvem a suas potencialidades e habilidades necessárias para a
participação adequada na vida social e se adaptam às formas de
comportamento organizado característico da sua sociedade (p.11).

Para Viegas &Araújo(2012, p. 108), socialização é o “processo pelo qual o


indivíduo recria conhecimentos, valores, motivos e papéis ajustados à sua posição no
grupo ou na sociedade”.
Para Berger(1989, p. 174), propõe que a socialização é o “processo através do
qual a criança aprende a ser membros activos da sociedade, interiorizando o mundo
social”.
Na visão de Gaspar & Diogo(2012, p. 133), socialização é o “processo através
do qual os indivíduos aprendem e interiorizam os valores, normas e comportamentos
que vigoram na sociedade e lhes facultam a sua integração social”.

Já o autorLópez, 1995, citado por Passanha (1997) define que o processo de


socialização:
É a assimilação de valores, normas e formas de agir características do grupo
social, em que se integra. Neste sentido, o processo de socialização é uma
interacção entre a criança e o seu meio. Esta interacção e os seus resultados
dependem das características da criança e da forma de agir dos agentes
sociais: mãe, pai, irmãos, colegas, e amigos, professores e outros adultos (, p.
81).
Com base as abordagens feitas, entende-se que a socialização é um processo
pelo qual o ser humano vai adaptando-se tendo um vínculo de interação com o medio
que o rodeia adquirindo experiências aptidões e conhecimentos que lhe permitirão
desenvolver-se na sociedade tomando em conta uma série de elementos ou factores que
influirão em maior ou menor grau para sua pessoa em torno a suas necessidades de
aprendizagem.

1.1.3- Conceito de Adolescentes


Adolescência é transição entre a infância e a idade adulta. A palavra
adolescência vem do latim “adolescere” que significa “fazer-sehomem/mulher” ou
“crescer na maturidade” Muuss (1976, p. 27)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) situa-a no período que decorre entre os
10 e os 19 anos, e define-a como uma “etapa biopsicossocial na qual ocorrem
transformações de carácter físico, social, cognitivo e emocional”(Martins, 2005, p. 129).
A adolescência é a fase que marca a transição entre a infância a idade adulta.
Caracteriza-se por alterações em diversos níveis-físico. Mental e social, representa para
o individuo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios
típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a
assumir os deveres e papeis sociais do adulto.
O autor do trabalho considera a adolescência como um processo social, durante
o qual tem que harmonizar um novo funcionamento do seu corpo com condutas
aceitáveis socialmente e assim, poder formar uma personalidade integrada nos seus três
elementos básicos: biológico, psicológico e social.
1.2- Fundamentos teóricos relacionados com o tema de investigação

1.2.1-A escola como agente de socialização


O ser humano ao longo da história elaborou instrumentos, regras, costumes,
códigos de comunicação e convivência que são imprescindíveis para a vida em
sociedade e que são transmitidos de uma geração para outra. A este processo de
transmissão de costumes e conhecimentos de uma geração a outra é ao que lhe é
chamado de educação.
Para Durkheim (1990), a educação é:
A acção exercida pelas gerações adultas sobre as quais não estão ainda
maduras para a vida social". As novas gerações pela falta de conhecimento
precisam de um processo de instrução que os ajude a viver em sociedade.
Aconchegados para as novas demandas e exigências desta. É aí que a partir
das necessidades de sobrevivência, torna-se necessário estabelecer
instituições educativas que possibilitem a aquisição do social surgindo assim
as escolas como agentes de socialização.
A socialização escolar, como fato sociológico e como categoria analítica, tem
seu início nas primeiras décadas do século XX, quando Emílio Durkheim precursor da
sociologia da educação, definiu a educação como “espaço de socialização da criança”.
Segundo este autor e citado por (Bernstein, 1988, p. 38), a educação consiste na
socialização metódica da geração jovem: formar o ser social em cada um dos indivíduos
é o fim da educação. Por isso, todo processo educativo (familiar e a escolar) se encontra
atravessado por um sistema de valores, crucias e códigos de relacionamentos
vivenciados que são transmitidos e inculcados com o firme propósito de adaptar na
construção do sujeito individual como do sujeito colectivo (sociedade); quer dizer, todo
sistema educativo, contribui para constituição e formação de valores individuais e
coletivos.
A socialização é um processo que dura a vida inteira e começa a dar-se à medida
que a criança ou menina se relaciona com as pessoas que lhes rodeiam. O ser humano
está submetido a um processo de desenvolvimento em que a educação e socialização
exercem uma função muito importante através dos diferentes agentes: a família, a escola
as amizades e os meios de comunicação social. A escola é a entidade educacional em
que a criança amplia suas relações sociais e seus conhecimentos do mundo, adquirindo
formalmente hábitos e comportamento sociais. A aquisição de competências sociais no
âmbito da escola permitirá a criança entrar em uma vida social activa e participativa no
ambiente que lhe rodeia. A apropriação dessas competências dependerá das boas
relações que a criança tenha sustentado em sua etapa inicial ao lado da sua família.
Nesta mesma linha de pensamento os autores referenciados consideram que a
categoria de socialização escolar está no acto de situar à criança que se educa em sua
sociedade e sugerir a educação como instituição social, frente às para quem a educação
haveria de levar aos indivíduos ao seu mais alto ponto de perfeição possível apelando
por sua vez uma natureza inata que é a educação ajudaria a separar. Assim mesmo,
resultados postulados como os de Rousseau quem defendia a ideia de que a única
possibilidade de obter resultados positivos na educação era o retorno a essência natural
da criança, quer dizer a criança natural contrapondo a ideia do ser social.
Por outro lado, há autores que Fernández & Enguita (1990), afirmam que a
instituição escolar não é unicamente um simples veículo para a transmissão e circulação
das ideias, é também e sobre tudo, um espaço de praticas sociais que permitem por em
acto a origem sociocultural de cada sujeito.
A escola ao imprimir uma única moral contribui a coesão social. A moral social
também pode chamar de consciência colectiva, por se tratar de valores comuns a todos
os indivíduos da mesma sociedade, a mesma consciência moral tendera a evoluir para
leis, como forma de normalizar a sociedade.
Na perspetiva do autor Castells (2001):
A família e a escola não são os únicos espaços da agência da socialização
senão que além de mais em uma sociedade em rede existem múltiplos
agentes que contribuem ao processo de socialização dos sujeitos. Talvez o
exemplo mais evidente é a televisão e as actuais redes sociais agentes que
cooperam nas novas e novas formas de relacionar-se em tempos reais, mas
em espaços diferentes.

Por isso a escola funciona como um agente de socialização dentro de uma rede
de instituições mais amplasdevido o processo educativo actual em uma actividade
multideterminada que evidencia as tensões sociais e produz níveis de tensão social
como resultado da multiplicidade de elementos e agentes que cooperam na socialização
dos sujeitos.
Neste sentido, é na escola onde a criança começa a estabelecer relações sociais
com os seus outros companheiros, e é aí que o papel do docente se tornafundamental
para que se desenvolvam nos formandos competências sociais e valores como a
solidariedade, participação, compreensão, cooperação, tolerância e o respeito para com
os outros. Se estas atitudes se formam nos formandos tempo prevalecerão diante dos
conflitos.
É necessário esclarecer que a escola após a família é o segundo agente de
socialização que propicia no educando as bases formadoras de competências parceiro-
cognitivas e afectivas; no entanto, serão os diferentes agentes de socialização os que
reforçarão essas bases no indivíduo. Ou seja, à medida que o ser humano entra em
contacto com instituições de educação média e superior, a igreja, os amigos, a
comunidade em geral e os meios de comunicação irão modificar ou aperfeiçoando o
modo de se relacionar e se comportar diante das diferentes situações.
A escola tem um duplo aspecto socializante na vida das pessoas, em primeiro
lugar, através dos programas de estudo que permitem que os alunos se apropriem do
conhecimento cultural.
E segundo, graças à mediação do professor, dinâmicas interactivas, grupos de
trabalho, equipes desportivas, dramatização de obras literárias e trabalhos de ex-sala de
aula de natureza grupal que buscam criar as habilidades sociais e individuais a
convivência com os outros.
Enquanto a escola é um lugar ideal para o desenvolvimento de competências
sócio-emocionais em vez, porque é a primeira reunião, ter filhos com uma representação
da sociedade, interagindo com estranhos, pessoas que não fazem parte de suas famílias.
Algumas habilidades sócio-afectivas propostos por alguns autores são: enfrentar
e resolver conflitos tão pacíficos, coordenando um grupo, responder a elogios,praticar
empatia ou tomar o lugar de outro, respeitar os direitos dos outros e impor-se, dizer
coisas agradáveis e positivas para os outros, manter boas relações, assertivamente
comunicar os nossos sentimentos e ideias, promover estados de calma e optimismo que
nos permitam atingir nossos objectivos pessoais, tomar decisões responsáveis, evitar
comportamentos de risco, entre outros.
Com base nestas competências sociais os centros escolares devem aprofundar e
orientar os seus alunos para o desenvolvimento de cada uma delas, pois são de grande
importância para a vida e ajudam o indivíduo a se ter tanto na vida pessoal, social e
laboral.
Consequentemente a critério do autor a escola é uma instituição de ensino que
influencia o desenvolvimento de competências sociais nos alunos e é necessário que as
escolas se concentrem na formação permanente dos alunos para que possam se adaptar
às mudanças culturais,etnológicos e produtivos que ocorrem continuamente na
sociedade que é vivida
1.2.2-A escola: cenário de formação e socialização

Constituir a escola como cenário de formação e socialização conota dois tipos de


reflexões: a primeira refere-se à configuração dos elementos pedagógicos,
metodológicos e estruturais conducentes à orientação dos processos de ensino e
aprendizagem; a partir desta perspectiva a escola deve envolver o objecto educativo da
formação, que por sua natureza.
SegundoPerkins(2001, p. 18), levanta fundamentalmente três objectivos:
retenção, compreensão e uso activo do conhecimento; a expressão que engloba esses
três objectivos, de acordo com o mesmoautor, é o conhecimento gerador, o seu
objectivo é ser um conhecimento não-cumulativo, mas deliberado, por meio do qual a
vida das pessoas são enriquecidos e ajudá-los a entender o mundo e desenvolver nele.
Assim, a escola deve pretender que suas práticas educativas reflictam
criticamente e envolvam activamente os atores envolvidos na compreensão do
conhecimento, o que, continua Perkins, é a capacidade dos sujeitos em Treinamento
para explicar, exemplificar, aplicar e justifique o que foi aprendido. E, então,
desenvolver a mente dos aprendizes, ensiná-los a viver, aprender não apenas com livros,
mas com a vida, a produzir mudanças mentais voltadas para cada pessoa que aprende
consigo mesma sobre si mesmo.
Krishnamurti, citado por (Ibidem, 1997) é uma intenção formativa que põe os
seus esforços em tornar o que é aprendido significativo e transformador da acção
humana, que molda uma escola que, por si mesma, propõe uma compreensão do mundo,
suas relações e as estruturas mais adequadas para viver humanamente; nesse sentido,
propõe uma questão sobre o tipo de instituição que deve ser estruturada para tornar
essas opções um fato.
Segundo o autorCortes (1999), a escola é concebida como:
ʺEspaço onde se constroem ambientes estruturais e globais para a
transformação do sujeito, através do qual o desenvolvimento do talento é
promovido como a ferramenta mais elaborada do homem para fazer um
conjunto de abstracções sobre o mundo real e sobre seus próprios ideais e, ao
mesmo tempo, reconhecer nas habilidades e diversas formas de
racionalização que recriam situações mais propícias para o desenvolvimento
humano dos sujeitos envolvidos em um processo de formação (p. 40).
Portanto, a escola é um espaço de interacção, construção e desenvolvimento de
potencialidades necessárias para a compreensão do mundo, suas relações e suas
possíveis transformações, nela ocorrem trocas humanas intencionais para aprender
novos conhecimentos, para o desenvolvimento de competências cognitivas, sócio-
afectivas, comunicativas, etc.
Por meio da interacção com os outros, é como os sujeitos em formação
examinam, conhecem e vivem a cultura, elaboram concepções de mundo, estabelecem
vários tipos de relacionamentos e acessam suas lógicas.
Para o autor Durkheim (1976):
A escola como cenário de formação e socialização é aquela que procura
responder à questão pelo tipo de relações que compõem um espaço propício à
interacção, à negociação e à objectivação de novos conteúdos e significados
para significar a identidade individual e colectivo dos atores envolvidos no
processo de formação. Fala-se de uma escola que, como tal, desenvolve uma
actividade pedagógica que promove uma actividade de "socialização" e uma
actividade social (p. 145).
Como socialização, refere-se ao processo de construção da identidade individual
e à organização de uma sociedade; como actividade social, refere-se aos diferentes
modos de pensamento que constituem a coerência social. A escola como cenário de
socialização deve se configurar como um local favorável para que os sujeitos que a
frequentam se sintam incluídos e motivados a serem eles mesmos isso deve ser
concebido em torno de possíveis sujeitos que são educados, sob um critério dos seres
humanos.

Na mesma obra o autor acima (2000, p. 52) sustenta que:


Cada sujeito educável é uma experiência única, única e irrepetível, que
procura ocupar um lugar em um lugar específico. A escola é o lugar do
sujeito educável, especialmente porque em seu interior são projectadas as
acções formativas necessárias para seu desenvolvimento e socialização. […]
Nesta perspectiva, é necessário entender que a escola seria como uma daquelas
associações que estão localizadas além da família e para a qual, teria que
serrevitalizadae a socialização seria o objectivo final desse processo.
Embora a socialização também tenha seu lugar longe da acção escolar, na escola
ela se torna uma prioridade, particularmente quando se trata de sociedades humanas. As
sociedades humanas estão imersas em um mundo onde a informação é um dos
referentes imediatos de toda a sociabilidade (Zambrano, 2000, p. 52).
Para Durkheim (1976):
A escola é um lugar onde além de preparar os indivíduos para fazer parte da
sociedade que os acolheu, responsável pela sua conservação e
transformação.Essa transformação deve ser evidenciada na estruturação de
novas práticas culturais de reconhecimento do outro, na construção de
argumentos colectivos de inclusão da diferença e na constituição de marcos
comuns para a equidade ao vivo (p.75).
Educar nesta perspectiva é introduzir as novas gerações nos padrões culturais da
sociedade e prepará-los para a sua recreação.
Essa definição implica a presença de indivíduos treinados e solidamente
socializados, indivíduos que passaram por sua evolução dentro de padrões culturais
estabelecidos e que, ao mesmo tempo, fazem parte da cultura do ambientesua actividade
social permite-lhes contribuir e influenciar a construção desses padrões e a
educabilidade dos jovens.
Desta forma, a escola não apenas socializa e educa para a vinculação de sujeitos
a redes de significados sociais, mas, ao mesmo tempo, ajuda-os a se envolverem na
construção de novos padrões culturais por meio dos quais mobilizem suas práticas de
relacionamento.

1.2.3-A importância da socialização dentro da escola


Na perspectiva deWerner,(1981, p. 47), na casa sociável que é a escola, o
adolescente tem que entrar em acção, mas, perto do seu cargo homem ou mulher, como
pessoa madura ou jovem; no tema de colegas tem de expor sua opinião e manter-se
aberto para o seu conselho e criticas recíprocas.
Para que as atitudes se desenvolvam, o mestre (professor) deve influenciar o
grupo para que se leve ao processo de socialização e sua aprendizagem seja favorável, e
assim que o adolescente deveapresentar uma atitude propícia para o desenvolvimento
das classes, onde se vão revolucionando o professor-aluno e alunos-alunos, contando
assim que apartir da socialização os alunos contem com interesse de sua aprendizagem.
Na visão de Vásquez (1996, p. 49),algumas vezes o interesse reside na hora em
os processos através dos quais construem sua identidade social e chegam a ser um
membro autónomo dos grupos o qual pertencem, materializando-se através da
interacção que se vai gerindocontribuindo para a recriação e reconstrução do ambiente
social dentro e fora da instituição de ensino.
A escola ao verde Bernstein (1988, p. 282); tem como seu objectivo de manter
uma certa ordem social de proporcionar uma estrutura de referência.
Para os planos e programas devem adequar-se para os professores, apartir de
diferentes estratégias podem proporcionar e construir uma aprendizagem significativa,
quer seja em aula ou bem áreas propícias para o desenvolvimento da sua aprendizagem;
assim os alunos poderão aproveitar a educação que lhes proporcionam o seu país. Já que
os professores são agentes da socialização, mas não percebem que aspectos das suas
interacções que afectam, estão contribuindo a socializar o aluno, apartir uma
reflexãosobre o papel que joga na socialização dos alunos de hoje em dia.
A escola se vai convertendo em espaço socializador tanto para
melhoraprendizagem como dentro das relações sociais, para que tenham um melhor
desenvolvimento.Portanto a modificar a função emergente ao interior da escola no
sistema educativo formando, vão conviver as funções instrutivas normativas
(socializadoras), com as selectivas legitimadoras.
Umas e outras vão estar presente ao que Althusser tinha chamado de funções
ideológicas (culturais) dos aparelhos ideológicos do estado e cujas simbioses podemos
afirmar que o espaço escolar institucional é ponto obrigatório para organização espacial
dos agentes no meio urbano, em função que estes ocupem em relação com os meios de
produção, Sánchez(1980, p. 280).
Não existe nenhum currículo destituído do poder político do estado, o estado cria
as suas políticas e faz chegar ao cidadão comum por intermédio do currículo, a escola
constitui a instituição mais apropriada porque é controlada pelo estado.
Cabe assinalar que a socialização é jogo das interacções subjacentes, de modo
que só se pode conceber as interacções, onde descobrem modos de actuar e,
amplamente modos de pensar e de sentir, chegam depois a manejá-los e se
vãoentregando na vida social a partir do processo de socialização.
Logocorroboro a partir do que explicou(Maldonado, 2004) a convivência explícita e
implícita tem uma total relevância nos contextos educacional informais e educacionais
formal, onde actualmente tem uma relevância na nossa sociedade considerando o
processo de ensino e aprendizagens constituinte primário dentro das instituições
educativas.
A escola prepara a criança para a vida em sociedade é o parceiro da família no que
diz respeito a educação formal, todas famílias querem que os seus filhos sejam
formados ou instruído capazes de responder os desafios imposto pelo seu meio social, a
escola vem potencializar todos indivíduos a partir de um currículo bem estruturado
capaz de levar o indivíduo a aprender. A escola proporciona um ambiente similar ao que
vai enfrentar fora dela, treinou a interagir como os seus intervenientes do sistema
educacional.

1.2.4-Teorías que sustentam o tema de investigação


A partir da psicologia, tomando em conta o comportamento; a pedagogia, dando
o como devem de construir o processo de interacção social e a sociologia é onde se
juntam as duas ciências mencionadas pondo-as em prática. Estas grandes correntes,
cada uma desde seu ponto de vista, cada uma desde seu ponto de vista para formar uma
melhor socialização, levando ao indivíduo a uma melhor formação social dentro da
aprendizagem, no entanto, cabe fundamentar a partir de diversos autores que partilham
as mesmas ideias em relação com a Teoria da Socialização.
Em relação com a aprendizagem social, Bandura & Walters (1978) dizem:
Que as teorias da aprendizagem social aceitam que se podem dar mudanças
manifestados na conduta de um indivíduo de uma idade determinada, como
resultado de alterações abruptas no treino social e noutras variáveis
relevantes biológicas ou ambientais, as quais raras vezes ocorrem na historia
da aprendizagem social da maioria dos indivíduos durante os anos prévios à
maturidade.
A partir das aportações de Bandura, sendo um importante sociólogo, sugere a
maior parte das aprendizagens que realiza um indivíduo se produzem por imitação ou
modelado. Por isso se diz que a teoria da aprendizagem social, de Bandura é muito
completa, já que recolhe ideias dos conductitas como dos teóricos cognitivos. Por essa
razão acredita que a conduta, as estruturas cognitivas internas e o ambiente interagem
constantemente, de forma que cada um destes factores determinam os restantes.
Esta teoria expor que a partir da observação e a prática levada a cabo dentro do
âmbito social podem chegar a sua integração do ser humano tanto no social, psicológico
e educativo e que as condutas podem ser aprendidas através do modelado, que resulta
ser interminável já que ao estar em constante interacção com pais e professores, são
intermináveis as acções que realizam.
Na visão de Durkheim (1961), o indivíduo vive continuamente acusado pelos
impulsos, que só através do sistema de normas e valores sociais são canalizados pela
sociedade há mais aceitáveis. O sistema de normas e valores tem de ser aprendido por
todos os membros da sociedade, este sistema adopta então a forma de uma consciência
colectiva. A educação, portanto, não é outra coisa que um processo de socialização
metódica onde os pais e professores só actuam como representantes e mediadores do
meio social.
O sociólogo norteamericano Parsons (1952), criador da teoria estrutural-
funcionalista, apresenta o processo de socialização como a aprendizagem dos
complementos necessários para o desempenho de papéis, imprescindíveis para a
conservação de um sistema social dado. Segundo esta teoria muito divulgada de Papéis,
a socialização converte-se em um acto de despersonalizaç ã o, no que a individualidade
fica sob o controle e a generalidade dos diversos papéis sociais. A despersonalização
chega ao extremo de ser considerada como o segundo nascimento do homem, agora em
qualidade “Homem sociológico”.
Tanto por Durkheim quanto por Parsons concordam com a ideia de que a
sociedade é como organismo se diferencia à medida que cresce, fica mais complexa e
suas partes diferenciadas assumem funções cada vez mais específicas. A escola é
instituição social, que desempenha a função educativa formal. Todas as instituições
existem para realizar actividades útil, outras palavras, é na especificidade das funções
que as instituições se completam, compondo o corpo social.
Para o funcionamento do corpo social é a sociedade, é necessário que a cada um
dos órgãos que a compõem deve cumprir com o seu papel, uma vez que aconteça o
contrario, estaremos diante de um disfuncionamento, que por sua vez vai afectar outros
órgãos fazendo com que os outros órgão dobram o seu funcionamento (esforço).
Por outra parte, as teorias burguesas da socialização se complementam com a
explicação dos mecanismos de controle social, que tentam demonstrar as causas da
submissão do indivíduo às condicionantes sociais, para estabelecer o conformismo
como normas do comportamento aceitável dos sujeitos e grupos.
Alguns sociólogos dedicam muita atenção a isto mecanismos de controle social
como meio de socialização que se combinam entre si para assegurar tanto a educação do
sujeito como seu “reajuste”em caso necessário. Os mecanismos de controle social
servem para “controlar” aquelas menifestações individuais que se afastam do que se
considera socialmente aceitável, assim como estimular as se ajustem ao sistema de
normas e valores predeterminado.
Como pode-se apreciar existe coincidência em situar à escola como um
importante agente socializador e, à vez, mecanismo do controle social. Em efecto, a
escola reproduz em pequena escala toda a dinâmica das relações sociais, é um
importante instrumento do processo de socialização das crianças, adolescentes e jovens,
e regula, através da repressão ou o estímulo, a assimilação pelo indivíduo do sistema de
normas e valores sociais.
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
Neste presente capítulo, as abordagens estão centradas nas técnicas utilizadas
para a obtenção dos objectivos designados. Para sua melhor compreensão, recorremos a
fundamentação teórica relacionada as características do campo de estudo, os ditames ou
formas da pesquisa, os instrumentos de recolha de dados, os participantes da pesquisa
assim com todos os seus procedimentos da pesquisa.

2.1-Caracterização do campo de pesquisa

A pesquisa foi realizada no Liceu 4 de Janeiro, escola do II Ciclo do ensino


Secundário, foi inaugurado por sua excelência o governador Norberto Fernandes dos
Santos (Kuata Kanawa), aos 11 de Novembro de 2014, a escola situa-se na zona urbana
do município de Malanje, província de Malanje, bairro da Quizanga zona 6.

A escola situa-se na província de Malanje, na parte nordeste do perímetro urbano


da capital da província, ou seja, no bairro da Quizanga, limitando-se ao norte pela rua
direita da Vila Matilde, vulgo rua do senhor Delegado após línea feira. A sul pela rua da
esquadra da Quizanga. A este pela escola primária 149, conhecida por Cabuabuata e ao
Oeste pela base logística de Malanje.
Recursos humanos

Um director geral;
Dois subdirectores (Pedagógico e Administrativo);
Um chefe de secretaria;
Quatro funcionários administrativos (dois do sexo masculino e dois do sexo
feminino);
Dois coordenadores de turnos;
A escola tem oito (8) salas de aulas; três gabinetes: um para Director geral, um
para Subdirector-pedagógico e um para Subdirector-administrativo; Quatro WC para os
alunos: dois masculinos e dois femininos; Dois WC para professores: um masculino e
um feminino; Três laboratórios: um de Química, um de Física, um de Biologia; Uma
sala de reunião; Uma reprografia e um servidor.
É uma instituição pública, escola funciona em dois períodos (manhã e tarde),
tendo três áreas específicas de formação: ciências económicas e jurídicas, físicas e
biológicas e ciências humanas. Os alunos estão hierarquicamente organizados da 10ª
classe, 11ª e 12ª classe. No presente ano lectivo estão matriculados no Liceu 4 de
Janeiro, 163 alunos no curso Físicas e Biológicas, 265 alunos no curso de Ciências
Económicas e Jurídicas e 291 alunos no curso das Ciências Humanas, perfazendo assim,
um total de 719 alunos, que estão assegurados para o processo de ensino-aprendizagem
por um total de 39 professores, sendo 31 do sexo masculino e 8 do sexo feminino.
A estrutura da escola é composta por quatro corredores, dentre os quais
destacam-se, o corredor central, onde funciona toda estrutura administrativa, dividido
em: 2 WC, 1 sala de reunião, 3 gabinetes, 1 secretaria-geral; a mesma ainda têm os
seguintes compartimentos, 1 sala de informática, 3 laboratórios sem um de Física,
Química e de Biologia, 8 salas de aulas, um grupo gerador, dois reservatórios de águas,
possui três rampas para o acesso aos portadores de deficiências, uma única entrada ou
portão, uma guarita, uma cantina, um ginásio, dois parques de estacionamento, seis
painéis de iluminação ao recinto, espaços verdes, um alpendre e uma reprografia.
2.2. Modelo de Pesquisa

Este trabalho considera-se um estudo fenominal. Segundo Colás (1992, p. 46),


refere que um estudo fenomenal constitui uma metodologia válida porque proporciona
densas descrições da realidade que se pretende estudar. Este método desempenha um
papel essencial no processo de investigação porque pretende gerar juízos de
transferibilidade e responde mais adequadamente à concepção de múltiplas realidades,
aludindo às interacções entre investigador e contexto e de outros factos que possam
ocorrer ao longo da pesquisa, e finalmente facilita a comunicação entre os participantes,
alimentando o intercâmbio de percepções.
Tylor & Bogdan (2000, p. 58), afirmam que a pesquisa qualitativa tem o ambiente
natural como fonte directa dos dados e o pesquisador como instrumento chave. A fonte
directa dos dados é o ambiente natural, aos olhos do pesquisador nos locais de estudo.
Como expressa Michel (2009, p. 37):
A pesquisa quantitativa se realiza na busca de resultados precisos, exactos,
comprovados através de medidas de variáveis preestabelecidas, na qual se
procura verificar e explicar sua influência sobre outras variáveis, através da
análise da frequência de incidências e correlações estatísticas. Os resultados
são obtidos e comprovados pelo número de vezes em que o fenómeno ocorre
ou com exactidão em que ocorre. A resposta que se busca na investigação
deve ser obtida de forma numérica, extra, inquestionável. Na pesquisa
quantitativa, o pesquisador descreve, explica e prediz.
Esta investigação foi desenvolvida aplicando uma pesquisa do tipo descritivo,
segundo a forma de abordagem.
A pesquisa descritiva é a investigação que procura determinar a natureza e o grau
de condições existentes. Procura descrever as características do fenómeno pesquisado
ou de determinada população pesquisada onde utiliza-se a pesquisa de campo para
colecta de dados, e são utilizados vários instrumentos como: a observação, a entrevista,
o questionário entre outros (Gil, 2008, p. 28).
Os métodos de investigação científica são os caminhos, as vias, os meios, os
instrumentos através dos quais se atinge obter o novo conhecimento científico das
fontes documentais ou bibliográficas, eles respondem às concepções metodológicas
assumidas. Os métodos permitem o acesso às fontes daí a importância de sua selecção e
empregue. No caso dos métodos teóricos assumidos na investigação, foram utilizados o
análise-síntese e indutivo dedutivo que permitiu a análise e valoração dos dados obtidos,
a partir do estudo do fenómeno.
A análise síntese é um procedimento mental que atinge a decomposição de um
todo em suas partes componentes e relações. Complementa-se com o de sínteses que
atinge a integração a nível mental das partes constitutivas do objecto.
Dedutivo: atinge-se inferir certa propriedade ou relação a partir de fatos
particulares. Trânsito do particular ao geral. Seu complemento é o procedimento
dedutivo. O investigador transita de averiguações gerais a características particulares do
objecto.
2.3- População e amostra
SegundoLakatos & Marconi. (2011, p. 108), população é o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum.

Entende-se por população o conjunto de pessoas que possuem pelo menos uma
característica em comum, ouPopulação é o conjunto de todos os habitantes de
determinado local. Também pode estar relacionado com os indivíduos de mesma
espécie que coexistem em um mesmo lugar ou região. A nossa população e de pessoa.
Segundo Marconi & Lakatos(2010, p. 147) “Amostra é uma parcela
convenientemente seleccionada do universo (população); é um subconjunto do
universo”.
De acordo Vaz-Freixo (2012, pp. 210-211)“Amostra é constituída por um
conjunto de sujeitos retirados de uma população, considerando a amostragem num
conjunto de operações que permitem escolher um grupo de sujeitos ou qualquer outro
elemento representativo da população estudadas”.
Amostra é a metade da população.
Para o efeito participaram da investigação uma amostra de 24 (vinte e quatro)
elementos, sendo 1(um) directores, 5(cinco) professores, 20 (vinte) estudantes
adolescentes.

Neste trabalho utilizamos amostragem probabilística, que é uma técnica que


permite a selecção aleatória dos elementos de uma população para formar uma amostra.
Amostragem aleatória simples é cada elemento que compõe a população, e tem
uma probabilidade igual de ser selecionado para fazer parte da amostra. A amostra
escolhida foi intencional, isto é, uma amostra por conveniência, sendo um tipo de
amostra probabilística, em que os sujeitos são selecionados por possuírem determinadas
características definidas Vaz-Freixo (2012, p. 184).
Neste trabalho utilizamos amostragem probabilística, que é uma técnica que
permite a selecção aleatória dos elementos de uma população para formar uma amostra.
Para que a amostra satisfaça a nossa pesquisa tomamos 15% como valor da
amostra.
2.4- Característica dos participantes da pesquisa
A característica dos participantes da pesquisa entende-se como os diferentes
aspectos que o subconjunto da população apresenta tais como: idade, sexo e nível
académico.

Quadro nº 1-participantes da pesquisa segundo o grupo etário e sexo

Grupo etário Sexo Total Percentagem


M F
15-20 9 6 15 57, 69
21-26 02 03 5 19, 23
27-32 1 00 1 3, 84
33-38 3 00 3 11,53
39-44 1 1 2 7,69
Total 16 10 26 99, 99
Fonte: Pesquisa
Os dados apresentados, mostram que segundo o grupo etário e sexo, dos 26
questionados de 15-20 são 9 masculino e 6 feminino que corresponde 57.69%, dos 21-
26 são 2 masculinos e 3 femininos dando um total de 5 que corresponde a 19-23%, dos
27-32 são 1 masculino corresponde 3.84% , dos 33-38 são masculino que corresponde a
11.53%, e dos 39-44 é representado por 1 masculino e 1 femenino correspondendo a
7.69%. Verifica-se que dos participantes da pesquisa é totalmente dominado pelo
género masculino e o grupo etário é maioritariamente jovem.

Quadro nº Participantes da pesquisa segundo as habilitações literárias

Habilitações Literárias Sexo Total Percentagem%


M F
IIº Ciclo 11 9 20 76,92
Frequência Universitária 01 0 1 3, 84
Licenciatura 2 01 3 11, 53
Mestre 2 00 2 7,69
Total 16 10 26 99, 99
Fonte: Pesquisa
O quadro nº 2 mostra o resultado dos participantes da pesquisa segundo as habilitações
literárias, onde constatou-se que do IIº Ciclo eram 11 masculino e 9 feminino que
corresponde a 76.92%, Frequência Universitária apenas 1 masculino que corresponde
um 3.84%, Licenciatura são 2 masculinos e 1 femenino que corresponde a um 11.53% e
Mestre 2 masculino que corresponde a um 7.69%. Observa-se que maior número de
participantes da pesquisa são do IIº Ciclo e que dá-nos tranquilidade de que todos estão
em plenas condições…
2.5- Técnicas e instrumentos

“As técnicas são consideradas como um conjunto de preceitos ou processos que


se serve uma ciência, são, também, a habilidade para usar esses preceitos ou normas, na
obtenção de seus propósitos” (Marconi & Lakatos, 2003,p.57).
Do ponto de vista empírico, a classificação das técnicas utilizadas acolheu-se aos
critérios classificatórios de Zassala. “Existem várias técnicas de colecta de dados. As
mais importantes são: o questionário, a entrevista, a observação, os testes e o estudo
documentário” Zassala (2012, p. 103).
Fortin (1999, p.65), “afirma que chama-se de instrumento de pesquisa o que é
utilizado para a colecta de dados, ou seja, é estabelecido efectivamente o que será
utilizado no desenvolvimento do estudo para obtenção das informações pertinentes ao
trabalho”.
As técnicas ou procedimentos utilizados para obtenção de informações
essenciais a respeito do problema colocado neste trabalho, foi os questionários aplicados
aos estudantes e professores e a entrevista aplicada ao director da escola, com o
objectivo de saber as informações que procedem sobre o papel da escola no processo de
socialização dos estudantes.
Para a realização desta investigação, tornou-se coerenteoptou-se pelas seguintes
técnicas: questionários e as entrevistas.
No entendimento de Marconi & Lakatos, (2010,pp.178,180), entrevista é um
encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informação a respeito de
determinados assuntos, mediante uma conversação de natureza profissional.
Dizer que a aplicação das entrevista, assim como dos questionários, foram
efectuadas depois de explicar o propósito da pesquisa, assim como se garantiu o
anonimato dos intervenientes, ou seja, sigilo e segurança e, obviamente, ocorreu sem no
entanto qualquer coação física e/ou mental por parte dos questionados e entrevistados, o
que mereceu de facto por parte dos mesmos.
2.3.6. Procedimentos e dificuldades

Para a elaboração deste trabalho foi primeiramente solicitada por escrito a


autorização para a realização do trabalho de campo, ao Departamento Cientifico de
Graduação e Pós-graduação da Escola Superior Politécnica de Malanje.

Depois do documento ter merecido um despacho positivo (ver em anexos), fez-


se então os primeiros contactos com os estudantes e a direcção da escola.

As entrevistas foram realizadas em horários e locais (escola) previamente


combinados, a partir do consentimento da pessoa em participar da amostra de pesquisa
após esclarecimentos sobre os objectivos destas, a acessibilidade dos resultados aos
participantes e o tratamento colectivo dos dados para evitar a identificação dos
indivíduos. Tais entrevistas foram gravadas com permissão do entrevistado e transcritas
visando à análise de conteúdo temática das respostas (Bardin, 2000, P. 52), análise essa
que abrangeu as seguintes etapas: planificação e organização da análise, categorização
das respostas, registam, em forma de banco de dados, e análise estatística.

 Resistência por parte de alguns estudantes na participação e utilização dos


instrumentos e técnicas da pesquisa;
 Professores recusavam em participarem de forma activa e significativa durante
a realização da pesquisa.
 No período da realização da pesquisa, perdi a minha mãe tornando-me órfã pela
segunda vez, ela que era o meu porto seguro, fiquei sem norte, sem estrutura
psicológica assim como financeira, fez com que se atrasa com a conclusão da
pesquisa no tempo estabelecido pela escola.

CAPITULO III- APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS


RESULTADOS

Este capítulo trata da Apresentação, Análise e Interpretação dos Resultados obtidos


através dos instrumentos de recolha de dados. Os mesmos foram analisados e
representados em tabelas
3.1- Resultados dos questionários dirigidos aos alunos do Liceu 4 de Janeiro do
Bairro da Quizanga

Tabela nº7- Como é a relação entre os estudantes da turma?


Opções Participantes Percentagem%

Muito boa 11 55
Boa 5 25
Razoavel 4 20
Má 00 00
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa

Dos 11 estudantes inqueridos que corresponde a 55%, responderam como sendo


muito boa a relação entre eles, apesar que alguns conflitos vivenciado por eles tem
conseguido ultrapassar, 5 elementos também concordam que a relação é boa que
corresponde a 25%, mas 4 estudantes ainda acreditam que essa relação é razoável que
deve melhor, não é a desejada por eles totalizando assim 20%.

Tabela nº8- Os professores realizam actividades encaminhadas a integração social entre os


estudantes na turma?
Opções Participantes Percentagem%

Sim 20 100
Não 00 00
Algumas vezes 00 00
Nunca 00 00
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa

Todos os alunos inquiridos concordam que versa ou que encaminham a


integração social entre os estudantes na turma. Quer dizer que os alunos participam
assiduamente nas actividades produzidas pelos professores como indica a tabela 5 acima
e pela direcção da escola com vista a proporcionar um clima social e interacção entre
eles.

Tabela nº 9- Quais são as actividades realizadas pelos professores?

Opções Participantes Percentagem%


Trabalho em Grupo 6 30
Desporto 1 5
Excursão 8 40
Outras 5 25
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa

Dos 20 inquiridos sobre quais são as actividades realizadas pelos professores 6


que corresponde 30% respondeu que são trabalhos em grupos. 1 dos inquiridos que
corresponde a 5% respondeu Desporto, mas a maioria optou por responder excursão
como sendo actividade que mais facilmente tem facilitado a socialização.

Tabela 10- Participas nas actividades planificadas pela escola?

Opções Participantes Percentagem%

Sim 20 100
Não 00 00
Algumas vezes 00 00
Nunca 00 00
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa

Todos estudantes admitem que participam nas actividades realizadas pela escola.
Isto quer dizer que estas actividades têm sido bem realizado ou têm suscitado bastante
interesse para que tenha uma participação aceitável por parte dos estudantes. Até aqui,
importa que a direcção continue trabalhando de maneira que possa criar mais
actividades diversas para incitar e estimular cntinuamente a participação e
consequentemente socialização.

Tabela nº 11- Que actividades se realizam na escola que te permitem desenvolver as habilidades e
conhecimentos aprendidos durante as aulas?

Opção Participantes Percentagem %


Palestras 6 30
Feira 00 00
Sabado academico 00 00
Actividades 4 20
culturais
Desporto 2 10
Debates 8 40
Outros 00 00
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa

Aquando da pergunta levantada acima 6 dos inquiridos responderam


satisfatoriamente que palestra é uma das actividades que desenvolver habilidades e
conhecimentos aprendidos durante as aulas. Mas outros 4 dos 20% responderam ainda
que são actividades culturais, 10% respondeu desporto, mas um número significativo de
8 inquiridos que corresponde 40% respondeu debates, quer dizer que esta é actividade
que mais tem desenvolvido habilidades e produção de conhecimentos assim como a
interação social entre si.

Tabela 12- Como avalia o papel desenvolvido pelos professores e a escola de maneira geral no
processo de socialização dos estudantes?
Opções Participantes Percentagem%

Muito boa 8 40
Boa 5 25
Razoavel 6 30
Má 1 5
Total 20 100
Fonte: dados da pesquisa

Nesta tabela nº12 pelo que se vê 40% considera que o papel desenvolvido pelos
professores e a escola no processo de socialização dos estudantes é muito bom, 25%
respondeu bom, mas 30% respondeu razoável, porém, infelizmente 1% inquiriu que o
papel é mau. Deve preocupar a direção da escola no tocante ao melhoramento do papel
que os professores e a escola exercem no processo de socialização dos estudantes,
devem rever outros quesitos, implementar outras técnicas e métodos para alcançar o
desejado.

Por outro lado, é da inteira responsabilidade do corpo directivo e do corpo


docente fomentar o papel de agentes socializadores iniciantes no que concerne as
estratégias que podem ser criadas com vista a massificar e desenvolver os processos de
socialização dos estudantes.

3.2- Apresentação, análise e interpretação das perguntas dirigidas aos professores


Resultados dos questionários aplicados aos professores do Liceu 4 de Janeiro no bairro
da Quizanga

Tabela nº1- Já ouviu falar de socialização?

Opções Numero de Participantes Percentagem%

Sim 5 100
Não 00 00
Total 5 100

A tabela nº 01 reflecte que dos 5 questionados, que corresponde a 100% da


amostra, responderam unanimemente que já ouviram falar sobre a socialização. Implica
dizer que todos eles têm conhecimentos sobre a socialização e o papel que a escola
desempenha neste processo, como podem também trabalhar de forma colectiva para
melhor a sua actuação no tonca a socialização escolar.

Tabela nº2- consideras que a escola desempenha um papel importante na socialização dos
estudantes adolescentes?

Opções Numero de Percentagem%


Participantes
Sim 5 100
Não 00 00
Total 5 100
Fonte: dados da pesquisa

Relativamente a tabela nº2 apresenta que dos 5 questionados que corresponde a


100%, tem o domineo da importância que a escola desenpenha no processo de
socialização dos estudantes adolescentes. Desta feita eles estão cientes das suas
responsablidades no que conserne a socialização no seio estudanttil.

Tabela nº3- Que actividades se realizam na instituição que permitem a socialização escolar?

Opções Participantes Percentagem%

Desporto 5 100
Feiras academica 00 00
Palestras 00 00
Outros 00 00
Total 5 100
Fonte: dados da pesquisa

Olhando os dados da tabela acima, percebe-se que 5 participantes admitem


desporto como sendo única actividade que se realiza na Instituuição que permite a
socialização entre estudantes e entreo binómio professor-estudantes.

Até aqui estão cientes de que carece-se de mais actividade que visam estimular a
socialização no seio estudantil.

Tabela nº4- como classificas a relação entre os estudantes na escola?

Opções Participantes Percentagem%

Muito boa 00 00
Boa 5 100
Razoavel 00 00
Má 00 00
Total 5 100
Fonte: dados da pesquisa

A tabela nº4 mostra claramente que 5 participantes (professores) que


corresponde 100% ao responder a questão como classifica a relação entre os estudantes
na escola, responderam satisfatoriamente boa. Isto implica dizer que se verifica bons
relacionamentos entre os estudantes na escola e que entre eles há decerto um convívio
saudável, porém ainda assim precisa-se continuar apelando para que isto transcenda
noutros pôlos e que seja muito boa. Assim como também a direcção deve continuar a
trabalhar para espandir esta educação para as próximas gerações.

Tabela nº5- os estudantes participam nas actividades planificadas pela escola?


Opções Número de Percentagem%
Participantes
Sim 5 100
Não 00 00
Total 5 100
Fonte: dados da pesquisa

Quando na tabela nº5 inquirido aos professores sobre se os estudantes participam


nas actividades planificadas pela escola os 5 participantes (professores) responderam
afavelmente que Sim. Entende-se que os estudantes participam satisfatoriamente nos
eventos proporcionados pela direcção da escola por acharem que são de cariz
importante no processo de socialização e na interecção recíproca entre eles.
Noutros termos, a direcção, o corpo docente devem continuar a proporcionar
eventos que possam envolver todos os alunos no processo lectivo para massificar
continuamnente a socialização entre si.

Tabela nº6- Quais são os principais factores que impedem a interação entre os estudantes?

Opções Participantes Percentagem%

Bowling 00 00
Pobreza 5 100
Outros 00 00
Total 5 100
Fonte: dados da pesquisa

A tabela nº6 espelha que da pergunta apresentada sobre quais são os principais
factores que impedem a interacção entre os estudantes, 5 que corresponde 100%
responderam pontualmente pobreza. Olhando nisto, percebe-se que a pobreze constitui o
gráfico mais elevado dentro da escala dos factorees que podem influenciar na interacção
social entre os estudantes. Reforça-se que para diminuir o impacto deste factor, a escola
deve massivamente criar eventos de motivação, dinâmicas de grupo e outras actividades
que possam aumentar a autoestima, auto-aceitação, que possam encontrar afecto para
possibilitar a interacção entre eles.

3.3 – Resultado da entrevista feita ao Director do Liceu 4 de Janeiro, bairro da


Quizanga
Senhor director o que entendes por socialização?
Socialização é o processo pelo qual as crianças ou outros membros da sociedade
aprendem o modo de vida de sua sociedade.

o contacto entre os indivíduos resulta em um momento de aprendizagem, que


pode ser muitas vezes por imitação, os indivíduos interiorizam as normas dos grupos e
seguem à risca para se sentirem como parte integrante deste grupo social.A
socializaçãoé assimilação de hábitos características do seu grupo social, todo processo
através do qual um individuo se torna membro funcional de uma comunidade,
assimilando a cultura que lhe é própria. Por se tratar de um processo continuo que nunca
se dá por terminado. Realiza-se através da comunicação, sendo inicialmente pela
ʺimitaçãoʺ para se tornar sociável.

O papel da escola no processo de socialização é dar a maior e melhorar integração


social dos estudantes, isto é, o processo de adaptação dos alunos aos valores e aos
comportamentos socialmente aceite pela escola.
A escola tem de ser capaz de auxiliar o estudante a encontrar o seu rumo na vida,
deve introduzir nele os valores que são comuns as todas sociedades, o amor, os valores
morais e cívicos e conhecimentos cientifico, a escola é a entidade educacional em que
os alunos expandem suas reações sociais e o seu conhecimento do mundo, adquirindo
formalmente hábitos e comportamentos sociais. A aquisição de competências na escola
permitira os estudantes entrarem em uma vida social activa e participativa na sociedade.
Sim, os estudantes na sua maioria participam das actividades realizadas pela escola,
principalmente as recreativas.
Visto que os estudantes participam nas actividades realizadas pela escola, quer
dizer que a escola tem conseguido realizar actividades que atraem atenção dos
estudantes, apesar que a escola tem os seus métodos de coerção para aqueles estudantes
que se furtam das actividades, quando a escola criar no seu projecto educativo de escola
(PEE), é com o intuito de que os estudantes aprendam as varias formação de educação.
As actividades que se realizam na escola que permitem a socialização são as palestras, aprática
do desporto e dentro da turma os trabalhos em grupos.
As actividades realizadas na escola permitem os estudantes a conhecerem sua
cultura e estabelecer relações pessoais com outros, mas é sempre necessário a
intervenção dos professores como mediadores, porque esses trabalhos criam habilidades
nos estudantes para viverem entre si.
Os principais factores que impedem a interação dos estudantes são, o não acompanhamento dos
pais na vida dos filhos e a fraca interação social existente entre os membros das famílias, dos colegas e
dos grupos de pertença nas ruas.
Os factores que muitas vezes dificultam a interação entre os estudantes é o
bullying, ou maus tratos, este elemento por si só constitui um acto de violência, que
muitas vezes passa por despercebido nos olhos de quem dirige o processo de
socialização no ambiente escolar, como o caso dos professores e directores, porque os
que são vitimas destas violências não denunciam e se afastam cada vez, mas dos outros
para episódios sofridos anteriormente não volta a se repetir.

As estratégias que a escola deve usar para promover o trabalho em equipa é a realização de
actividades recreativas.
O trabalho em equipa é muito importante no seio da escola, é para estimular
muitas vezes a cooperação entre os alunos, fortificará os seus laços de amizades,
permite dar oportunidade nos estudantes de ir ao encontro dos conteúdos, traduzirem o
que aprenderam em suas palavras aos outros colegas da turma, estimula o estudante a
provar as suas competências e dar voz aqueles que muitas vezes nas aulas não falam
nada, o que não significa que não sabe nada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho contou com três capítulos distintos contendo uma sequência lógica,
onde o primeiro capítulo versou-se sobre a fundamentação teórica cujos aspectos mais
discutidos foram as teorias abordadas afincadamente pelos vários autores tendo em vista
o impacto que o tema apresenta. Já o segundo capítulo, versou-se sobre a
fundamentação metodológica onde se descreveu a metodologia utilizada para
elaboração deste trabalho. Finalmente, o terceiro capítulo, visou descrever os dados
quantitativos assim como os dados qualitativos que constituiu o cerne desta pesquisa
científica.
Tendo em conta as abordagens levantadas acima, concluímos quea escola tem
estado a exercer seu real papel no que toca o processo de socialização nos estudantes
adolescentes, a confgirmação se comprovou de acordo com as opiniões da direcção, dos
professores e dos próprios alunos inquiridos. Estes apresentaram factores comuns que
estão na base e que testificam a sua veracidade na concretização do problema ora
levantado.
Se a escola não exercesse o papel no processo de socialização dos estudantes
adolescentes então teríamos constatado conflitos, graves problemas do fórum sociais,
psicológicos, abandono escolar em grande vulto, índice considerável de reprovação,
baixa-estima, desordens, indisciplinas, no campo de estudo.
Todavia, a escola tem proporcionado ambientes saudáveis que aliciam a
participação fervorosa e em massa dos estudantes adolescentes. Pois, uma vez que
enquanto estudantes consigam socializar-se ainda que seja com dificuldades na escola,
esta acção positiva poderá vir a repercutir noutras esferas da vida.
Em consequência, pese a escola possa deparar-se com alunos que apresentam
diversos problemas e dificuldades como físicas, sociais, emocionais e económicas, etc.,
que possam influenciar de forma negativa no processo de socialização, ainda assim a
escola tem envidado esforços em criar actividades que visam suscitar e criar harmonia,
amor, paz, participação activa e progressiva.
Para facilmente poder fazer compreender, basta olhar naquilo que foram os
eventos mais produtivos que a escola segue como estratégias para socialização dos seus
alunos quotidianamente, tais como: Actividades desportivas; actividades do fórum
culturais como tardes recreativas, sentadas em convívios, desfile de moda, etc;
actividades do fórum sociais como interação turma a turma; actividades científicas
como jornadas, palestras, debates e entre outras diversas. Estas actividades chegaram a
dar azo no que tange ao processo de socialização dos estudantes adolescentes do Liceu 4
de Janeiro.
Portanto, com os diferentes contextos de socialização, em particular na Escola
Liceu 4 de Janeiro, torna-se importante concluir que se não houvesse socialização, a
pessoa humana, ou seja, o ser humano teria encontrado grandes barreiras, pouco
desenvolvimento intelectual, emocional, teria sido bastante limitado e sofredor. A
socialização alicia e incita amizade, interacção social, convívio, familiaríssimo, daí que
sem a qual o ser humano em geral não encontraria ferramenta para mudança social,
desenvolvimento social, transformação e limitaria seu crescimento mental.
Para mitigar o que se verificou no campo, somos a frisar que a direcçãodeve
melhoraro ambiente hostil entre professores e alunos e vice-versa, partindo dum
elemento unificador básico e necessário que é a comunicação entre eles. Uma vez que
se melhore este aspecto que julgamos ser muito importante no processo de socialização
colmatar-se-ia muitos dos problemas que se vive no ambiente escolar. A comunicação
gera diálogo e diálogo gera interacção daí a comunicação serve como ferramenta
indispensável para a socialização de qualquer indivíduo em qualquer parte, por outro
lado, queremos também ilustrar que se deve melhorar a questão do bowling, porque tem
sido um dos factores de exclusão no seio dos grupos de amigos formados no ambiente
escolar, e isto muitas vezes associada adificiência motora e ao modo de se apresentar
(vestuário),por ora, os estudantes vítimas desse mal vivem afastados dos outros são
muitas vezes solitários, vergonhosos e tímidos. A escola em nome dos professores que
os representam nas salas de aulas devem desconstruir pensamentos como esses, lavando
a compreender os estudantes que são todos iguais, apesar das diferenças individuas.
SUGESTÕES
Tendo em conta os problemas observados durante a pesquisa, sugerimos o
seguinte:
A escola deve sempre realizar trabalhos em grupos, de modo a despertar as
habilidades dos alunos;
Que a escola e os pais procurem criar constantemente ambientes de socialização
como: campeonato interno, excursão, convidarem e actidades culturais.
Que as actividades escolares não se limitam apenas nas datas comemorativas que
a escola tem realizado.
A escola também deve reunir com os professores e chamarem especialistas que
dominam a materia que ressalta a importancia do professor, como a mola
impulsionadara do processo de ensino e aprendizagem, deste modo cada um melhorara
o seu papel diante deste processo, salvaguardar a importancia de uma boa relação entre
professores e estudantes.
A escola deve procurar criar uma estrategia que possa atrair a participação dos
pais na vida da escola.

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Anexo
APÊNDICES

Apêndice n°1
QUESTIONARIO DIRIGIDO AOS ESTUDANTES

Este questionário enquadra-se no âmbito de um estudo que pretendemos realizar na escola Liceu 4 de
Janeiro, escola do IIº Ciclo do Ensino Secundário, no Município de Malanje, como parte dos requisitos
indispensáveis para a conclusão da pesquisa e consequentemente a defesa final para obtenção do título
de Licenciado em Ciências da Educação na Escola Superior Politécnica de Malanje, no curso de
Sociologia, cuja a especialidade é sociologia da Educação, que se intitulo “ O Papel da Escola no
processo de socialização dos estudantes adolescentes “.
DADOS PESSOAIS

Idade ___________ Sexo________ Habilitações Literária _______________

1- Como é a relação entre os estudantes da turma?


Muito boa____ Boa_____ Razoável____ Má____
2- Os professores realizam actividades que encaminham à integração social entre
os estudantes da turma?
Sim_____ Não____ Algumas vezes_____ Nunca_____
3- Quais são as actividades?
Trabalho de pesquisa____ Desportos____ Visitas nas instituições publicas
_____ Excursão____
4- Participas nas actividades planificadas pela escola?
Sim_____ Não_____ porquê?
5- Que actividades se realizam na escola que te permitem desenvolver as
habilidades e conhecimentos aprendidos durante as aulas?
Palestras_____ Actividades culturais______ Concursos académicos______
Desportos______ Debates_____ Associativismo______
6- Os professores durante as aulas realizam actividades para trabalhar em equipa.
Sim_____ Não______
7- Os conhecimentos aprendidos na escola te permitem desenvolver tuas
potencialidades e habilidades necessárias para a participação adequada na vida
social?
Sim____ Não____ Porquê? __________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
8- Como avalia o papel desenvolvido pelos professores e a escola de maneira geral,
no processo de socialização dos estudantes?
Muito bom_____ Bom_____ Razoável______ Má_____ Porqué___________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

Muito obrigado
Apêndice n°2

ENTREVISTA DIRIGIDA AOS PROFESSORES

Idade:
Sexo:
Habilitações Literária:

1- Já ouviu falar de socialização?


Sim___ Não___
2- Consideras que a escola desempenha um papel importante na socialização dos
estudantes adolescentes?
Sim____ Não_____
A) Porque?
_____________________________________________________________
_______________________________________________________
3- Que actividades se realizam na instituição que permitem a socialização escolar?
Desporto___ Feiras académicas____ Palestras____ outras_________________
4- Como classificas a relação entre os estudantes na escola?
Muito boa____ Boa____ Razoavel____ Má____
5- Os estudantes participam nas actividades planificadas pela escola?
Sim____ Não____
6- Como professor, quais são os métodos que tens levado acabo para os estudantes
realizam trabalhar em equipa?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
7- Quais são os principais factores que impedem a interação entre os estudantes?
Bowling____ Pobreza____ Outras_____________________________________
8- Como avalia o papel desenvolvido pelos professores e a escola de maneira geral,
no processo de socialização dos estudantes?
Muito boa___ Boa____ Razoavel_____ Má______

Muito obrigado
Apêndice n°3
ENTREVISTA DIRIGIDA AO DIRECTOR

Idade:
Sexo:
Habilitações Literária:

1- Senhor director o que entendes por socialização?


2- Quais são os principais factores que impedem a interação entre os estudantes?
3- Qual é o papel da escola no processo de socialização dos estudantes?
4- Que actividades se realizam na escola que permitem a socialização?
5- Os estudantes participam das actividades realizadas pela escola?
6- Como avalia o papel desenvolvido pelos professores e a escola de maneira geral,
no processo de socialização dos estudantes?
7- Como director quais são as estratégias que a escola tem usado para promover o
trabalho em equipa?

Muito obrigado

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