O artigo Pesquisa em ensino: Aspectos metodológicos, como o próprio

tema propõe aborda o tema “ensino” em vários aspectos dentro da pesquisa

por meio de métodos conceituais ou metodológicos. Portanto não há como falar
de ensino sem falar de aprendizagem, pois um está vinculado ao outro e
trazem divergentes que questionam o aluno pesquisador ao ingressar-se neste
meio.

Moreira fala da estrutura do processo de pesquisa em um esquema em

forma de “V” (Gowin, 1981) que descreve um processo de investigação.
Podendo-se dizer que o lado esquerdo do “V” corresponde ao pensar,
enquanto o lado direito é relativo ao fazer. Após a explicação sobre a figura V,
passa-se a falar sobre os fenômenos de interesse da pesquisa em ensino.
Resumidamente trata-se de falar do ensino e seus aspectos, que está
diretamente ligado à aprendizagem, que se liga à avalição, ao currículo e
posteriormente ao contexto.

O autor afirma que; “O que acontece em sala de aula é influenciado pelo

o que acontece em outros níveis de organização social e cultural”. Logo a
pesquisa em ensino vai procurar responder questões sobre os fenômenos de
interesse relacionados ao: currículo, ato de ensinar, aprendizagem, contexto e
avaliação. “Naturalmente cada um desses conceitos tem significados diferentes
em diferentes contextos” segundo o autor.

Em seguida fala-se a respeito da abordagem quantitativa, que são

métodos exatos, científicos, análises quantitativas, a fim de obter dados
relacionados a confiabilidade de valores: fidedignos e válidos. Portanto para
que a fidedignidade possa ter um alcance considerável é necessário a validade
esteja interligada a ela. Dentro do conceito de validade há mais três atribuídos:
validade de conteúdo, validade concorrente e validade preditiva.

A abordagem qualitativa, “Pesquisa qualitativa é um termo que tem sido

usado alternativamente para designar várias abordagens à pesquisa em
ensino, tais como pesquisa etnográfica, participativa observacional, estudo de
caso, fenomenológica construtivista, interpretativa, antropológica cognitiva.
Cada uma dessas abordagens forma um todo coerente, englobando
suposições internamente consistentes sobre natureza humana, sociedade,
objeto de estudo e metodologia (Jacob, 1987, p.1)”.