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DESIGN DIGITAL
TÉCNICAS DE GESTÃO E
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
DIGITAIS
Autor: Me. Leandro C. Cardoso
Revisor: Amanda de Britto Murtinho

INICIAR

introdução
Introdução
Nesta unidade, serão apresentados os fundamentos de projetos de design digital funcionais,
utilizando exemplo de sites funcionais e usabilidade, considerando fatores de UI e UX, tema de
grande relevância para os profissionais da área devido à grande quantidade de projetos web. O uso
do design digital para comunicação de uma empresa é o design thinking , identificação de problemas
do mercado, campo que os profissionais criativos podem auxiliar diversas empresas. Ferramentas

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que podem auxiliar na gestão dos projetos e plataformas que otimizam o desenvolvimento,
apresentando desde a elaboração do roteiro de projeto até a sua estruturação também serão
abordados nesta unidade.

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Projetos De Design Digital


Funcionais

O campo de atuação do design é muito vasto, existem várias especializações, tais como design de
embalagens, de produtos, gráfico; e quando o campo é o design digital, a gama de possibilidades
também é imensa. Embora a história do design digital caminhe paralelamente à evolução da
tecnologia, sempre existe a convergência de projetos que eram desenvolvidos somente para
impressão que estão migrando para o digital; ou projetos mistos em que existem as versões físicas e
digitais; e os considerados híbridos, que são os projetos impressos no qual existem funcionalidades
que podem ser completadas ou facilitadas nas versões digitais.

Nos projetos híbridos, podem ter funcionalidades, como esclarecer uma dúvida de um produto e
acessar informações complementares. O intercâmbio do projeto impresso para o digital muitas
vezes é feito por meio do acesso por QRCode, normalmente impresso na embalagem, em um cartaz,
revista ou, até mesmo, em exposições, proporcionando informações adicionais sobre uma obra ou
outras experiências digitais, como a realidade aumentada. Também na televisão, no momento de
uma propaganda ou merchandasing de um produto, o uso do QRCode é utilizado para o
telespectador acessar informações adicionais.

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saiba mais
Saiba mais
QRCode - Quick Response Code - código de resposta rápida,
é um código que pode ser facilmente escaneado por meio
das câmeras dos smartphones ou tablets que possuem um
aplicativo de escaneamento, no qual esse código é
convertido em texto, que pode ser interativo, um endereço
de uma página na internet, número de telefone que pode
ser inserido diretamente na agenda do usuário, número de
WhatsApp, localização georreferenciada, e-mail, baixar um
aplicativo, entre diversas formas de interação que um
smartphone ou tablet pode proporcionar.
Fonte: Adaptado de ISO (2000).

ACESSAR

Com a evolução do design digital, também existem os projetos que migraram totalmente para
versões digitais e projetos considerados nativos digitais que já nasceram integralmente digitais.
Considerando esta vasta possibilidades de atuação de projetos digitais, além da preocupação técnica
de arquitetura da informação, front-en d, back-end, experiência do usuário - UX, a interface do
usuário – UI, o projeto de design digital deve ser funcional, principalmente quando o projeto é um
site ou aplicativo que existe inúmeros projetos similares, conforme ilustra a figura a seguir.

Figura 3.1 - Os aplicativos precisam estar alinhados às tendências atuais


Fonte: Macrovector / Freepik.
Não somente os aplicativos ou sites devem ser funcionais, as interfaces da TV digital e interativa e os
totens espalhados em diversos ambientes têm a necessidade de serem funcionais, para poder
proporcionar uma agradável experiência com o usuário e destacar-se entre outros projetos.

Sites Funcionais
Para produção de um site, o designer digital deve levar em consideração, no momento do
desenvolvimento do layout, manter a identidade visual com todo o material do cliente. Também é
necessário escolher um programador para incrementar códigos mais avançados no site e cuidar do
banco de dados, com o objetivo de saber como esses dados, que podem ser captados pelos

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usuários que navegam no site, podem ser úteis para propor uma boa experiência no uso do site, de
acordo com as tendências atuais da navegação dos usuários.

O layout do site para ser funcional, é aconselhável que seja de fácil navegação e interação,
primeiramente para o público que não conheça a empresa, produto ou serviço do site que está
navegando, e até para o público que não tenha habilidade na utilização de sites, conhecido como
público leigo. Por mais avançado que seja as tecnologias, não são todas as pessoas que são nativas
digitais - que já nasceram no mundo com acesso aos projetos de design digital -, por esse motivo um
site funcional deve levar essas considerações, em que em um ou dois cliques a pessoa já tenha as
informações que busca em sua tela, seja ela uma pessoa experiente no mundo digital ou não.

Todos os aspectos de organização front-end também é um fator positivo para o SEO (Search Engine
Optimization), otimização para mecanismos de busca, que é um conjunto de técnicas de otimização
para sites, que tem o objetivo de deixar em evidência nos sites de buscas e no resultado das buscas
orgânicas, os que não são pagos, mas aparecem nas primeiras colocações nos resultados. O site
sendo funcional, além de ser benéfico, irá propor uma boa navegação para o cliente, possibilitando
que novos clientes venham a visitar o site, pelo fato de otimizar os resultados na busca das palavras-
chaves relacionadas ao site, conforme ilustra a Figura a seguir.

Figura 3.2 - Site funcional


Fonte: Freepik.com
Medidas simples no desenvolvimento que o tornam um site funcional é conhecer realmente o que a
empresa que está contratando o serviço do designer digital espera do projeto, que podem ser
diversos como:

fidelização de clientes, mantendo um contato mais próximo;


conquistar novos clientes;
gerar um banco de dados dos clientes;
divulgação de um novo produto, serviço ou promoção;
divulgar a empresa.

É importante que o designer digital não se esqueça desses tópicos em todos os desenvolvimentos
de projetos de design digital; desta forma, é interessante anotá-los e consultá-los todas as vezes que
for iniciar um novo projeto.

Sites Funcionais, Fatores Importantes


Além dos aspectos da identidade visual e técnicos, como o SEO, outros fatores são importantes para
um site ser considerado funcional, como a manutenção, que interfere no modo como foi construído

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o site, seja por softwares, aplicativos ou plataformas on-line . Até para um site considerado simples,
sem um sistema complexo de back-end , a manutenção é um grande fator que evita problemas de
funcionamento do site e é de grande importância nos resultados do site nos mecanismos de buscas.

A geração de conteúdo é que esteja funcionando da maneira correta, com atualizações para que os
clientes e interessados entrem de forma natural no site do seu cliente e busque novidades. Esta
geração de conteúdo também otimiza o SEO, pois se o cliente entra no site mais de uma vez e não
percebe nenhuma novidade, mesmo que seja na seção de notícias, ou blog, muito provavelmente
que ele pense mais de uma vez para retornar.

A manutenção deve levar em consideração problemas de hospedagem e de segurança que podem


ocorrer e são prejudiciais para o SEO, pois podem fazer com que o site saia do ar, resultando no
mau posicionamento nos mecanismos de buscas. Para a empresa recuperar o bom posicionamento,
pode levar dias até meses. É comum as pessoas entrarem em contato com as empresas por meio de
aplicativos de trocas de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, que pode ter um link que abra
o aplicativo da pessoa diretamente na página de contatos da empresa, ou por um chat direto no site.

Também é importante uma manutenção constante e que a funcionalidade dos formulários de


contatos sempre esteja funcionando, principalmente para facilitar a inserção de informação no
banco de dados da empresa. É uma frustração um cliente entrar em contato com uma empresa e
não ser respondido; deve-se sempre tomar cuidado para diagnosticar problemas nos formulários de
contato, para não perder orçamentos. Se os formulários estiverem com problemas, a empresa não
recebe notificação de um contato feito mediante o site.

A empresa de hospedagem que será contratada também pode influenciar na funcionalidade de um


site, principalmente se o deixar por muito tempo fora do ar. Antes de contratar, é necessário
verificar o contrato e informar qual a porcentagem mensal de tempo que a empresa promete que o
site esteja no ar; às vezes existem empresa que cobram um custo menor, mas o contrato é firmado
sem atenção a este detalhe. Agora que você já conhece os códigos principais de HTML e
formatações, continue praticando com o desenvolvimento do seu portfólio e analisando se ele
realmente está funcional.

Usabilidade em Navegadores Considerando UX e UI


A aplicação do estudo da Interface do Usuário (UI) e Experiência do Usuário (UX), deve fazer parte
dos projetos de design digital; a união desses dois conceitos, que se preocupam com que é
mostrado ao usuário e a maneira que será feita a interação, também é conhecida como design de
interação ou ergodesign, é um campo interdisciplinar, intimamente ligado às interfaces de sistemas
tecnológicos, que visa tornar as interfaces mais fáceis e as informações mais acessíveis (AGNER,
2009).

É nítido que a integração desses estudos nos projetos digitais só traz benefícios ao usuário, e com a
popularização de projetos digitais, principalmente pela gama enorme de páginas na web e
aplicativos existente na web e nas lojas dos sistemas operacionais, foi constatado que simplesmente
a aplicação do design de interação não era suficiente, desta forma, o conceito de usabilidade
começou a se tornar importante de ser considerado nos projetos de design digital. Para Jordan
(1998, p. 56), é um produto que atinge alguns princípios, como:

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Consistência, em que ações parecidas devem ser realizadas de maneira parecida;


Compatibilidade, ao serem atendidas as expectativas que o usuário possui com base
em experiências anteriores; Capacidade, quando se diz respeito às limitações do
usuário, entrando em pauta a questão da acessibilidade; Feedback, para que o usuário
saiba sempre a resposta que o sistema entrega para cada ação realizada; Prevenção,
impedindo que o usuário realize algum procedimento errado que afete o sistema ou a
ele mesmo; Controle, garantindo que o usuário tenha sempre em mãos o comando
sobre o sistema, evitando possíveis frustrações e abandono.

Aplicar os conceitos de design de interação e usabilidade deve ser de acordo com cada projeto,
devido às suas particularidades que precisam ser consideradas, por exemplo, o princípio de controle
da usabilidade, para evitar frustrações e abandono do usuário. Teixeira (2014, p. 16) elenca alguns
casos, como:

Após o terceiro segundo de espera, 40% dos usuários abandonam um site. Segundo a
Amazon, 100 milissegundos de atraso em carregamento acarretam em um declínio de
1% nas vendas. O Google Maps estudou os efeitos que o peso em uma página traz para
sua performance. Diminuindo de 100KB para 80KB o tráfego aumentou 10% na
primeira semana e 25% nas semanas seguintes.

Para aplicativos, os usuários acessam os projetos conforme a identidade visual do sistema


operacional do smartphones, no qual os mais populares são o Android, da Google; IOS , da Apple ; e
o Windows Phone , da Microsoft. Para obter uma boa usabilidade de um aplicativo, é necessário ter
versões para cada sistema operacional. Contudo, para projetos de páginas web que serão
visualizados nos navegadores, no qual foram desenvolvidos com o HTML5, quase não existe
incompatibilidade de visualização da interface do site, mas os principais navegadores também têm
as suas particularidades que, em certos projetos, talvez podem ser relevantes se o usuário estiver
navegando no site por meio de um navegador específico. Os principais navegadores são:

Mozilla Firefox;
Google Chrome;
Opera;
Microsoft Edge;
Safari;
Vivaldi;
Maxthon;
Brave.

Os navegadores Google Chrome, Mozilla Firefox e o Safari são os mais populares, todos os projetos,
mesmos desenvolvidos no HML5, são recomendáveis que sejam testados nestes navegadores,
verificando a sua usabilidade, principalmente considerando a Interface do Usuário UI e a Experiência
do Usuário UX.

praticar
V P ti
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praticar
Vamos Praticar
Determinar o significado de design é uma tarefa difícil, pois há ampla área de atuação para aplicação do
design, tanto para projetos impressos quanto para os digitais, principalmente pelo motivo das mudanças
culturais e tecnológicas que mudam constantemente em nossas vidas; assim sendo, é uma necessidade que
os projetos de design sejam funcionais. Nesse sentido, assinale a alternativa que indique a reunião de três
pontos que podem conceituar design com funcional.

a) Back-end , front-end e linguagem de programação.


b) Experiência do Usuário, Arquitetura da informação e linguagem de programação.
c) Arquitetura da Informação, back-end e Experiência do Usuário.
d) Criatividade, meios tecnológicos e necessidades.
e) Linguagem de Programação, Experiência do Usuário e back-end

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O Uso do Design Digital para a


Comunicação Institucional

O design digital nos projetos, como websites e aplicativos que são acessados também nos
dispositivos móveis, como smartphones e tablets , fazem parte do cotidiano das pessoas e da
comunicação on-line das empresas. O designer digital auxilia as empresas na comunicação on-line
com os clientes; outros avanços na área de atuação do design digital vêm aparecendo e se tornando
uma realidade a cada dia, como tecnologias móveis embutidas não só nos dispositivos, mas também
em roupas e até, em alguns casos, sob a pele de pessoas. Mais de um bilhão de pessoas estão
conectados nas redes sociais; carros autônomos estão se tornando realidade; a maneira de entregas
também caminha para novas formas mais autônomas como delivery com drones.

Figura 3.3 - Drone Delivery


Fonte: Freepik.com.
Enfim, os avanços tecnológicos estão alterando a maneira do ser humano de viver e experimentar os
novos produtos e a maneira de interagir entre as pessoas. O que tem em comum nestas tecnologias
e relacionando o que já é uma realidade, como os websites e aplicativos, é que estes novos avanços
tecnológicos se utilizam de interfaces que precisam ter a preocupação de usabilidade, sendo
também um projeto de design digital para interagir com esses produtos ou serviços. Desta forma, as
empresas precisam se atentar na forma como irá se comunicar com os seus clientes.

Design Thinking

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O profissional de design digital pode auxiliar uma empresa quanto a sua comunicação on-line de
várias maneiras, não só nos aspectos técnicos da produção de objetos ou peças interativas e
logicamente com a preocupação dos elementos clássicos do design visual, como a tipografia,
grafismo e cores. Elementos que devem ser constituídos de forma harmônica em um layout e itens
importantes no impacto da experiência de um produto sobre os consumidores.

A área do design, e principalmente o digital, pode ser muito além disso, é capaz de propiciar uma
mudança da maneira com que as empresas desenvolvem produtos, serviços, processos e estratégia.
Esta maneira de pensar é conhecida como design thinking , que une o desejável pelos os usuários
como o tecnicamente e economicamente viável para as empresas, sendo também uma maneira de
auxiliar a comunicação on-line de uma empresa.

reflita
Reflita
O design thinking é o conjunto de métodos e processos para abordar problemas
relacionados a futuras aquisições de informações, análise de conhecimento e
propostas de soluções. A terminologia design thinking vem sendo muito utilizada
no momento que o assunto é Startup , área que o design digital tem uma forte
atuação. De acordo com que foi exposto, reflita sobre a importância do
conhecimento de design thinking para os estudantes da área.

Fonte: ADLER et al. (2011).

O estudo do design thinking propõe alguns fundamentos que auxiliam a compreensão para
aplicação nos projetos, que são 5: redefinição do problema, abraçar as diferenças, compreender os
valores humanos, tangibilizar os valores humanos e otimizar. Sobre redefinir o problema é pensar
na comunicação on-line da empresa de forma abrangente e, depois, identificar o real problema. O
fundamento abraçar as diferenças se refere que o profissional de design digital pode agregar
pessoas de áreas diferentes com experiências diferentes para chegar a soluções de comunicação
para empresa, porque haverá visões diferentes.

O fundamento de compreender os valores humanos se relaciona à pesquisa, falar com os


consumidores que terão acesso às comunicações, pode ser por meio de entrevista, para entender o
que ele pensa, sente, fala e faz, e qual seria uma comunicação on-line mais eficaz. Sobre o
fundamento de tangibilizar os valores e relações é a prática de tentar entender quais são os valores
que os clientes possuem e tentar transformar em algo palpável, materializar na comunicação,
transformar as conexões entre a empresa e o seu público em um engajamento emocional. O
fundamento de otimizar visa estabelecer, na comunicação, um curto prazo para testar as ideias do
designer digital, porque o quanto mais rápido ele descobrir o que está dando errado, mais rápido
chegará ao bom resultado.

Pesquisa e Identificação de Problemas no Mercado

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O design digital é fundamental para a comunicação on-line de uma empresa e pode aumentar a sua
área de atuação a partir da identificação de problemas no mercado, por meio de pesquisa que visa
mostrar os problemas que estão acontecendo e que talvez não esteja evidente, ou problemas que,
eventualmente, poderão acontecer. Esta pesquisa, além da identificação dos problemas, pode
indicar novas oportunidades de atuação de projetos de design digital e, consequentemente, novos
negócios para uma empresa, no qual podem utilizar as pesquisas mais tradicionais, como de
participação e potencial de mercado, a imagem de uma empresa, pesquisa de características de
mercado, análise de vendas e previsão de tendências de negócios, onde o resultado pode ser a
percepção de uma mudança de comportamento dos consumidores e, assim, tomar decisões para
atender a essas mudanças.

Com o conhecimento de identificar problemas no mercado, o designer digital também pode utilizar,
de maneira interna, em uma empresa ou em um projeto de design digital já existente, pois os
problemas podem não estar visíveis bem claramente, mas realmente existem ou possam vir a
existir, tornando importante a identificação o mais rápido possível, antes dos problemas tomar uma
proporção maior. Na prática, as pesquisas são feitas por meio dos fornecedores que podem ser
internos e externos. Os internos, normalmente, são os departamentos de pesquisa de mercado
dentro da própria empresa, que são os encarregados pela a estratégia das pesquisas. Os
fornecedores externos são empresas independentes especializadas em prestar serviços de
pesquisas de mercado, normalmente contratados pelos fornecedores internos para prestar serviços
específicos de pesquisa.

Gestão de Projeto
O profissional de design digital, em alguns casos, é o responsável não somente por gerenciar as
etapas relacionadas à identidade visual, front-end , interface do usuário – UI, mas também todo o
processo do desenvolvimento do projeto de design digital. Para ambas situações, são necessárias o
conhecimento de gestão de projetos, também conhecida como gerência de projetos, gerenciamento
de projetos ou, ainda, administração de projetos. O designer digital precisa ter conhecimentos
administrativos (caso ainda não tenha) e habilidades e técnicas para estruturação de funções
referentes a um conjunto de objetivos predefinidos em um determinado prazo, levando em conta o
custo e a qualidade, mediante a recursos técnicos e os recursos de pessoal.

Figura 3.4 - Para estar na frente de uma gestão de projetos, o profissional precisa ser
multidisciplinar
Fonte Freepik.com.

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Para elaborar uma gestão de projetos com eficiência, é necessário que o profissional disponibilize o
seu tempo e também empenho, que não seja somente do gestor, mas de toda a equipe participante
do projeto; também o uso de recursos para auxiliar o dia a dia que concentre todas as informações
de dados e, até mesmo, ferramentas que facilitam incluir ideias que surgem no desenvolvimento do
projeto e que possa ser compartilhado com toda a equipe.

As ferramentas mais comuns utilizadas na gestão de projetos, para maior organização das etapas do
trabalho, são controles usando planilhas e uso de pastas, colocando todos os documentos
relacionados aos projetos, que precisam ser compartilhados para equipe ou parte da equipe.
Praticando a gestão de projetos desta maneira, os documentos podem ser perdidos, pelo fato que
são manipulados por várias pessoas, e os arquivos digitais, como uma planilha, podem ser
corrompidos; com esta maneira de gestão de projetos, fica difícil limitar e controlar os documentos
que devem e podem ser acessados por cada membro da equipe. Desenvolvendo uma gestão de
projetos, com recursos que não são adequados, transmite uma ideia de amadorismo na gestão, que
influencia como a gestão é vista pelos colaboradores que atuam no projeto e clientes, pois, na
maioria de projetos, os clientes também acompanham o desenvolvimento acessando as
informações disponibilizadas pelo o gestor.

Plataformas de Gestão de Projeto On-line


A gestão de projetos, já há algum tempo, não é desempenhada por meio de acúmulos de papéis e
com falhas ou falta de comunicação na equipe e controle fragmentado das informações. As
inovações tecnológicas proporcionaram um número amplo de ferramentas de gestão de projetos
para facilitar o gerenciamento, planejamento e todo o processo de execução e documentação de um
projeto, conhecido como plataformas de gestão de projeto on-line , que lidam com as atividades,
acompanham o cronograma de tarefas e desenvolvimento do projeto. Nestas plataformas, é
necessário organizar a coleta de informações para uma eficaz gestão do projeto.

A Trello (disponível em https://trello.com/) é uma plataforma gratuita, com algumas limitações de


uso, mas de fácil utilização por sua interface ser intuitiva e bem simples. A organização dos projetos
e sua representação são por meio de quadros ou cartões, no qual são inserindo listas de tarefas
compartilhados por toda a equipe em tempo real, em que é possível atribuir atividades.

Na plataforma Wrike, o gerenciamento de projetos é mais direcionado para as equipes de


desenvolvimento e criação, possui um recurso de uma ferramenta que é possível editar e gestão de
arquivos na própria plataforma, otimizando o trabalho colaborativo da equipe. A forma de se
comunicar entre os membros de equipes, para indicar alterações ou comentários, é simplesmente
por meio de menções com @, do mesmo modo que é usado por redes sociais, como Facebook,
Instagram e Twitter. Possui as versões paga e gratuita, que podem ser personalizados conforme o
campo de atuação e o tamanho da empresa, está disponível mediante o do endereço:
https://www.wrike.com/pt-br/. No mercado, existem inúmeras outras plataformas de gestão de
projetos on-line, conforme apresentado no quadro a seguir.

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Plataforma URL Plataforma URL

Remember
Producteev https://www.producteev.com https://www.rememberthemilk.c
the Milk

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Operand https://www.operand.com.br/ Podio https://podio.com/

Teamwork https://www.teamwork.com Bitrix24 https://www.bitrix24.com

GanttProject http://www.ganttproject.biz Asana https://asana.com/pt

Jira https://br.atlassian.com/software/jira MeisterTask https://www.meistertask.com

Basecamp 3 https://basecamp.com Pipefy https://www.pipefy.com/

Monday.com https://monday.com/features Zenkit https://zenkit.com/pt-br/

Zoho https://www.zoho.eu/pt-
Paymo https://www.paymoapp.com
Projects br/projects/

Mavenlink https://www.mavenlink.com Azendoo https://www.azendoo.com

Yanado https://yanado.com Avaza https://www.avaza.com

ClickUp https://clickup.com Redbooth https://redbooth.com

Redmine https://www.redmine.org Accelo https://www.accelo.com/

Artia https://artia.com Slack https://slack.com/

Runrun.it https://runrun.it/ Hibox https://www.hibox.co/pb/


Quadro 3.1 - Lista de plataformas de gestão on-line
Fonte: Elaborado pelo autor.

Definição da Plataforma de Gestão de Projeto On-line


Existem inúmeras ferramentas para gestão de projetos on-line , cada uma tem a sua particularidade
com funções diferentes. É recomendado que o designer digital utilize a plataforma com o perfil para
as suas necessidades. No primeiro momento, pedir indicação para profissionais que já utilizam a
plataforma é importante, mas existem alguns fatores que podem ser analisados no momento da
escolha da ferramenta ideal de gestão de projetos.

A complexidade dos projetos é um fator que deve ser levado em consideração para definir qual a
plataforma de gestão on-line será escolhida para um projeto. Existem plataformas direcionadas para
projetos com grande quantidade de volume de informações e com complexidade alta. Se o projeto
não for de grande complexidade, o ideal é trabalhar com plataformas mais simples, pois utilizar
plataformas com recursos complexos sem ter a necessidade pode dificultar a gestão do projeto, em
vez de ajudar; se for uma plataforma paga, o custo que será pago é desnecessário.

Outra forma de definir a plataforma de gestão de projeto on-line é de acordo com a área de atuação
do projeto. Existem inúmeras ferramentas especializadas para auxiliar determinadas áreas, como:
criação de conteúdo ou desenvolvimento de softwares, de marketing e criação de aplicativos. Utilizar

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ferramenta especializada traz benefícios, pois possuem recursos específicos para atender a equipe,
focado na área do projeto.

A quantidade de colaboradores envolvidos também é um fator importante para definir a plataforma


de gestão que será utilizada no projeto; em algumas plataformas nas versões gratuitas existem
pacotes no qual há um limite de colaboradores permitidos no projeto. Desta maneira, é importante,
no momento da definição da plataforma, verificar se ela atende a necessidade do projeto. Esta
informação sobre a quantidade de colaboradores é importante para não ter de migrar para outra
plataforma ou ter que contratar um plano que não estava previsto no planejamento. Normalmente,
para empresas que têm uma grande quantidade de colaboradores que fazem parte de um projeto,
os pacotes personalizados são indicados para uso acadêmico, experimental ou pessoal; a utilização
das versões gratuitas é interessante para ter maior familiaridade na operação das funcionalidades,
permitindo testar a ferramenta sem risco e, se necessário, contratar a versão paga.

Outra característica que deve observar é se a plataforma possui facilidade de acesso e navegação,
pois o propósito dessas plataformas é, justamente, descomplicar a vida do gestor e da equipe, e não
atrapalhar; é recomendável que antes de contratar ou definir qual plataforma será utilizada, efetuar
testes certificando se ela realmente tem uma boa navegabilidade e carregamento rápido para
facilitar o acesso e a comunicação de todos os colaboradores da equipe. Outro aspecto importante é
verificar se a plataforma possui a versão de aplicativo para smartphones , com os principais recursos
encontrados no desktop , para proporcionar o acesso na palma da mão dos colaboradores em todos
os lugares.

Para os planos empresariais, na versão paga, é fundamental que a plataforma possua suporte
sempre disponível todos os dias da semana para tirar dúvidas quanto à usabilidade da ferramenta e,
também, para auxiliar caso algum problema apareça.

praticar
Vamos Praticar
O fundamento principal da comunicação de uma empresa é afirmar que o público-alvo do produto ou
serviço saiba os objetivos e valores para manter sempre um bom posicionamento da empresa no mercado.
O design digital é um facilitador de uma empresa na sua comunicação on-line .

Sobre design digital e comunicação on-line de uma empresa, analise as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas.

I. A construção do reconhecimento de uma marca é uma tarefa de comunicação de longo prazo e deve estar
presente em todas as
formas de comunicar.

Porque:

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II. É importante a aplicação da identidade visual na comunicação das peças gráficas, e das digitais o uso de
templates para otimizar o desenvolvimento.

A seguir, assinale a alternativa correta:

a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.


b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
d) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

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Construção e Descrição de um
Roteiro de Projeto

Se dá com a identificação de uma problemática, seja pela identificação de uma pesquisa de mercado
ou tendência; a análise de um projeto digital que já está no mercado; ou solicitação para a criação de
um novo projeto. O próximo passo é a construção de um roteiro de projeto, tendo como base a
problemática levantada, que serve como referência para o processo de produção, criação e até de
divulgação de um projeto de design digital, partindo de uma ideia inicial com o objetivo de pôr em
prática o desenvolvimento do projeto.

Independentemente do projeto digital que será desenvolvido, é fundamental seguir um roteiro,


logicamente que o conteúdo do planejamento deve ser adaptado para atender as particularidades
de cada projeto.

Etapas para Construção de um Roteiro de Projeto


O primeiro ponto da construção desse roteiro de projeto é definir, de maneira clara, as metas e o
objetivo. Para facilitar esta definição, responda às seguintes questões relacionadas ao projeto que
será desenvolvido:

1. Que soluções o projeto digital irá apresentar?


2. Qual o diferencial?
3. Qual o objetivo real desse projeto digital?
4. O que este projeto de design digital oferece que os concorrentes não oferecem?
5. Quais as expectativas em relação ao projeto?
6. Qual a melhor maneira de alcançar as expectativas?
7. Qual é a sua persona ?

A construção de um roteiro de projeto tem como base a problemática levantada, que pode ser por
diversos fatores, no momento que é relacionado à persona . Para entender melhor Revella (2015, p.
21) define esse termo:

Personas são personagens fictícios criados para representar os diferentes tipos de


usuário dentro de um alvo demográfico, atitude e/ou comportamento definido que

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poderia utilizar um site, uma marca ou produto de um modo similar. Personas são uma
ferramenta ou método de segmentação de mercado.

O segundo ponto na construção do roteiro do projeto é definir quais serão os recursos que são
precisos para tornar realidade o projeto digital. O ponto relevante é a questão financeira, quanto de
recurso é preciso para que o projeto digital saia realmente do papel. Neste momento, entra
informações do orçamento para o desenvolvimento que deve levar em consideração o custo com
equipe, parceiros, equipamentos, infraestrutura e plataformas, se terá investidores, financiamento
coletivo e quanto está disposto a investir, seja monetariamente ou em tempo. No terceiro ponto do
roteiro é estabelecer a equipe e as funções e tarefas de cada integrante, esta definição é importante
para que todos os participantes do projeto se sintam responsáveis e engajados na criação e
produção.

O quarto ponto do roteiro é o desenvolvimento do cronograma, considerando todas as etapas do


projeto, partindo do planejamento, criação, produção e entrega; nesta etapa, a utilização de
plataformas de gestão de projetos já deverá estar sendo usada. O quinto ponto do roteiro é manter
o acompanhamento, um projeto de design digital não finaliza quando já foi lançado e está em pleno
funcionamento, é necessário estabelecer uma estratégia de acompanhamento após a entrega do
projeto, como será feito a avaliação de feedback , o acompanhamento da experiência do usuário –
UX. Nesta etapa, é mensurado o resultado do projeto digital; por mais que seja planejado e testado,
não estaria 100% pronto até que os usuários o utilizem.

Descrever a Problemática de um Projeto


Com a construção e descrição de um roteiro de projeto, é possível descrever a problemática do
projeto e a pesquisa que será realizada. É importante frisar que uma pesquisa é necessária caso, no
momento da identificação de um problema, as informações não foram consideradas satisfatórias
para a sua explicação ou resolução. Para descrever a problemática, é necessário pensar em uma
reflexão de como o projeto digital poderá propor novas experiência na área de atuação. Também é
necessário começar com uma pergunta de pesquisa que irá direcionar para criação de um
problema, ou seja, a problemática.

Para desenvolver esta pergunta da pesquisa do projeto, não basta levar em consideração as
informações apontadas pelo cliente ou uma curiosidade pessoal que seja do desenvolvedor ou do
cliente, mesmo que ela seja interessante para você ou para o cliente, algumas perguntas
relacionadas ao projeto podem ser feitas para ajudar na problemática de um projeto, que são:

1. Que espaço da área de atuação do projeto digital pretende suprir?


2. Que problemas e questões podem fazer parte no projeto de design digital que será
desenvolvido?
3. O que se sabe sobre o projeto digital que pretende desenvolver?
4. O que não se conhece sobre o projeto digital que pode ser abordado?
5. O que é controverso sobre o projeto digital que será desenvolvido?

O modo mais simples de elaborar a pergunta da problemática do projeto é desenvolver uma


pesquisa inicial temporária em uma única frase, aprimorando cada vez mais, e sempre com uma
reflexão sobre quais as perguntas ou soluções que ainda não foram obtidas com projetos de design
digital da área.

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Construção de uma Estrutura Analítica de Projeto (EAP)


Com a construção e descrição de um roteiro de projeto e a descrição de uma problemática, deve-se
iniciar a construção de uma estrutura analítica de projeto (EAP) e não o cronograma, que é indicado
que seja elaborado depois da EAP, pois, desta maneira, fica mais fácil de organizar o lançamento de
forma sequencial das informações no cronograma. A EAP retrata fragmentos do escopo do projeto
em formato de atividades ou tarefas que desenham o projeto, onde é desmembrado os afazeres de
nível macro para, depois, sendo mais específicos, chegando no nível micro, de forma bem detalhista,
relatando absolutamente tudo que é necessário ser desenvolvido e entregue durante a execução
dos trabalhos.

A construção de uma estrutura analítica de projeto (EAP), normalmente, é desenvolvida pelos


profissionais experientes e os gestores e, em alguns casos, são auxiliados por colaboradores
especializados em cada etapa do projeto. Em resumo, segue algumas orientações para facilitar a
construção de EAP:

Decompor a EAP em fases e atividades em níveis, fáceis de serem gerenciados;


Planejar as entregas e não as ações;
Dividir os pacotes de trabalho em tempo adequado;
Utilizar modelos de EAP de projetos concluídos para otimizar o trabalho e aproveitar as
experiências vividas;
Ter atenção para que o custo do gerenciamento não seja maior que o custo da tarefa.

Nesta etapa, é comum aparecer dúvidas em relação à diferença entre EAP e cronograma de
projetos, e se é necessário, na prática, desenvolver os dois documentos, sendo que, em ambos, o
grau de divisão de tarefas depende da capacidade e da necessidade do gestor administrar cada
etapa. Todos os projetos têm as suas particularidades. Em projetos de grande porte, não são um
padrão detalhar todas as etapas, pelo motivo que, em projetos digitais, existem inúmeras etapas,
tornando até impossíveis de serem controladas minuciosamente. O que não acontece em projetos
de pequeno porte, no qual podem ser mais minuciosos e terem um maior controle do gestor.
Existem alguns casos de gestores que migram de pequenos projetos para grandes, o cuidado de ser
minucioso, às vezes, pode até travar o processo de desenvolvimento e atribuir uma grande carga de
trabalho para o gestor.

Cronograma de projeto e EAP também se diferem pelo fato que o EAP, após finalizado, torna-se um
documento para consulta, só é modificado nos casos que ocorrer requisição de grandes mudanças
no projeto. O cronograma é alterado e atualizado diariamente, dependendo até de hora em hora,
sofre revisões e alterações devido à dificuldade do trabalho e de um bom desempenho da execução
das etapas, por isso a importância de uma boa organização de cronograma de projeto.

Organizar Cronograma de Projeto


O cronograma de projetos pode ser compreendido como uma base que mostra graficamente itens
da EAP em uma escala de tempo, o período que deve ser realizado uma etapa, sendo que a
quantidade do tempo para executar uma tarefa é o seu intervalo, sem levar em consideração o
número de pessoas necessárias para que isso aconteça.

A organização do cronograma de um projeto é mais eficaz em plataformas de gestão de projeto on-


line , sendo a forma principal da gestão do tempo do projeto, definindo cronograma de atividades e

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responsáveis. Indicando os pontos que devem ser iniciados e finalizados para cada atividade,
desenvolvendo uma cadeia sequencial e lógica, ou caso o projeto não seja desenvolvido em
sequência, organiza para não aparecer lacunas no processo de desenvolvimento. O cronograma tem
como objetivo principal que as etapas sejam finalizadas no prazo estipulado, que é um fator
importante para tornar o cliente satisfeito.

Figura 3.5 - Com um cronograma, a visualização das etapas dos projetos ficam mais claras
Fonte Freepik.com
Para organizar o cronograma de projeto, é necessário considerar as variáveis com base da
construção do escopo do projeto, o conhecimento das etapas que devem ser percorridas e quais os
recursos necessários para finalizar o projeto. Com o cronograma, é possível, de um modo visual,
identificar a ordem das etapas do projeto e certificar que está tudo seguindo os prazos e se é
necessário fazer ajustes. De certa forma, mapeia o projeto de modo que fica fácil de visualizar as
etapas que estão com algum problema, o cronograma elaborado em uma plataforma de projetos
on-line também mensura o desempenho da equipe.

Organizando o cronograma de projetos, ele torna uma eficaz ferramenta de comunicação que
apresenta o trabalho que é necessário ser desenvolvido, os recursos da empresa que serão
utilizados e quais os prazos que precisam ser cumpridos para que o trabalho seja finalizado.

praticar
Vamos Praticar
Leia o texto a seguir:

A EAP - Estrutura Analítica de Projeto - é uma reprodução de forma gráfica de todas as etapas principais
para entrega do escopo do produto do projeto e deve ilustrar tudo e qualquer trabalho que é necessário ser
desenvolvido a até a finalização de projeto em si.

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A respeito da construção de uma estrutura analítica de projeto, analise as afirmativas e assinale V para a(s)
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).

( ) EAP – possui um formato gráfico, sendo uma boa ferramenta para a comunicação com as diversas partes
interessadas no projeto.

( ) Para a construção da EAP, umas das técnicas utilizadas é a separação do escopo do projeto em etapas
mais abrangentes.

( ) Gerentes de projetos com grande expertise têm a capacidade de montar EAP, rapidamente com o auxílio
das plataformas on-line.

( ) Construir um estrutura de EAP complexa dificulta a orientação e a consulta dos membros da equipe e
pode atrasar a entrega das etapas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:

a) F, V, F, V.
b) V, V, F, F.
c) F, F, F, F.
d) V, F, F, V.
e) V, V, V, V.

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Definição de Framework

Framework , de modo geral, pode ser considerado um template , um modelo de documento, com
várias utilidades que podem ser usadas pelo desenvolvedor do projeto digital. O framework otimiza o
tempo, pois não é necessário dispor de tempo para reproduzir a mesma função em diferentes
projetos, é considerado um template , pois é um esqueleto base, uma plataforma de
desenvolvimento com uma estrutura pronta, possui guias, ferramentas e componentes que
otimizam o processo de desenvolvimento de soluções voltados para os especialistas de arquitetura
da informação.

Diversos recursos são disponíveis nos frameworks , como grupo de bibliotecas, que possibilita para
os desenvolvedores executar alterações de operações maiores, utilizando o conjunto de bibliotecas.
Também é bem significativo no momento que é utilizado frameworks , o trabalho de reescrever
códigos é praticamente desnecessário, o desenvolvedor se preocupa apenas na validação de
campos, conexão com bancos de dados, as ações necessárias para resolução do problema e
adaptação com objetivo de efetuar a ação programada corretamente. A utilização de frameworks
resulta na redução de custos e aumento da produtividade, existem enorme variedade de soluções já
prontas para as diversas linguagens.

Plataformas de Framework
Inúmeras plataformas de framework estão disponíveis. Para escolher, é importante conhecer
algumas, como a Zend, Laravel, Symfony, Phalcon, CakePHP, entre outras. Na Zend, lançada em
2005, os frameworks estão sempre atualizados e considerados bem consistentes, a documentação
está disponível no endereço do seu site. O Laravel é bem versátil e robusto, foi lançado em 2011,
mas a cada dia se torna bem popular, pois é de fácil programação tanto para desenvolvedores
inexperientes e experientes, de fácil adaptação para os mais diferentes tipos de projeto, facilitando
desde os mais simples até os mais robustos, atendendo diferentes processos.

A plataforma Symfony foi lançada no ano de 2005, arquitetada para trabalhar de maneira
colaborativa com outras metodologias de desenvolvimento de soluções, esta plataforma é indicada
para projetos de grande porte, é um framework robusto. O Phalcon, criado em 2012, possui uma
comunidade bastante ativa, que auxilia a encontrar os erros e bugs que podem acontecer no código
do framework , e esclarecer dúvidas dos programadores. Um dos grandes diferenciais deste

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framework são as versões traduzidas para vários idiomas em um pequeno espaço de tempo de ser
lançado, trabalho desenvolvido pela a própria comunidade.

Lançado em 2005, o CakePHP simplifica bastante o processo de desenvolvimento, facilita o trabalho,


principalmente para os iniciantes, mas os desenvolvedores mais avançados também se beneficiam
com a simplicidade, é de fácil utilização em projetos de diversos portes, é bastante flexível.

Modelos de Framework
Vários modelos de framework estão disponíveis no mercado, e em grandes projetos é possível que
seja utilizado mais do que um, pois suas estruturas podem ser usadas em diferentes partes da
programação. Um dos modelos é o Bootstrap, que é uma opção para desenvolvimento de CSS -
Cascading Style Sheets, códigos de folhas de estilo e encarregado pela formatação visual das
páginas. Este modelo possui algumas vantagens relacionadas à responsividade, utilizando em um
site como exemplo, executa a função de adaptação do layout para se adequar ao tamanho do
dispositivo em que é visualizado, pode ser um notebook , desktop, smartphone ou tablet .

Figura 3.6 - Sites responsivos se adaptam conforme o dispositivo


Fonte: Clovis_Cheminot / Pixabay.
O framework Ionic usa linguagens para criar aplicativos que podem ser executados em dispositivos
móveis, é focado para desenvolvimento de aplicações híbridas, dispões de várias ferramentas que
auxiliam o desenvolvimento de aplicações, que podem ser instaladas a partir das principais lojas de
aplicativos dos sistemas operacionais, como da Apple e o Google. Este framework suporta linguagens
web, como a de marcação de hipertexto o HTML - HyperText Markup Language - e o CSS.

O Angular é um framework desenvolvido para facilitar a interação entre o front-end e o back-end ,


permite que muitas interações e tarefas sejam realizadas diretamente na máquina do usuário,
poupando processamento e acessando os dados mais rapidamente.

Templates Digitais
O template , modelo de documento, simplifica o desenvolvimento e criação do conteúdo a partir de
uma estrutura predefinida, e a sua versão digital para desenvolvimento web, não é simplesmente

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um modelo de página, mas um grupo de arquivos HTML, com imagens, e as folhas de estilo CSS com
todos os componentes necessários para visualizar a página corretamente.

É possível alterar a estrutura visual de uma página simplesmente alterando de um template para o
outro, sem que sejam necessárias adaptações da arquitetura da informação, do back-end , pois a
parte estruturada do sistema recupera as informações do banco dados e a organiza,
independentemente do conjunto de CSS que está sendo utilizado.

Figura 3.7 - Exemplo de template de uma página web


Fonte: Jozsef Bagota / Shutterstock.
No template digital, há uma nítida separação em relação ao conteúdo e formato, em que o conteúdo
fica disposto principalmente em tabelas do banco de dados, e a formatação de dados em arquivos
formatados, utilizando o HTML para visualização e CSS para formatação. A utilização de template
otimiza muito o desenvolvimento, pois grande parte do trabalho já está pronta, sendo somente
necessário inserir o conteúdo.

Para utilizar um CMS - Content Management System -, as páginas dos gerenciadores de conteúdo,
utilizados em sites, blogs , lojas, CMS como o Wordpress, Joomla, Drupal, entre outros, são
construídas por meio de templates . No momento que é instalado um CMS em um servidor web, já
está predefinido um template , no qual pode ser personalizado ou totalmente desenvolvido pelo
designer digital e a sua equipe de programação. Existem inúmeros templates que podem ser
instalados em um CMS, com versões gratuitas e pagas, com conhecimento de HTML e,
principalmente, de CSS, permitindo uma personalização total. Em projetos de pequenos e médio
porte, é muito comum utilizar um template digital, ponto que se aproxima mais da identidade e as
funcionalidades do projeto, e efetuar as alterações que serão necessárias.

Templates bem desenvolvidos trazem agilidade, qualidade e economia, além de desenvolvimento


web. Também pode ser utilizado para marketing digital, no qual pode ser definido a identidade
visual e todos os padrões de layout pelo designer digital, e a equipe de marketing inserir o conteúdo.

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praticar
Vamos Praticar
Analise o trecho a seguir:

Até o desenvolvimento do HTML5 e a utilização de templates , o desenvolvimento de páginas não era muito
dinâmico, pois os códigos deveriam ser inscritos totalmente manual, e as alterações precisam ser feitas pelo
o autor do código, plataformas, como _________, otimizam muito o trabalho do desenvolvedor, pois não é
necessário se dedicar à programação, somente a adaptações para o projeto.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:

a) Youtube.
b) Blogs.
c) Lojas virtuais.
d) Redes sociais.
e) Framework.

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indicações
Material Complementar

LIVRO

Afinal, o que é Design Thinking?


Rique Nitzsche
Editora: Rosari
ISBN: 978-85-805-0018-9
Comentário: Livro sobre Design Thinking aponta fundamentos da
inovação e vantagem competitiva o autor definir design como “uma
nova forma de pensar como lideramos, gerenciamos, criamos e
forjamos relacionamentos com as pessoas para as quais venderemos”, o
livro retrata a importância do tema para uma marca.

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FILME

O Futuro no Design
Ano: 2006
Comentário: Documentário do engenheiro e futurista Jacques Fresco,
fala sobre vida e visão do futuro com as tecnologias inovadoras, mas um
futuro possível e não utópico com soluções reais e viáveis que
realmente podem acontecer ou já está acontecendo.

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conclusão
Conclusão
Com o conteúdo aqui apresentado, ficou mais fácil a compreensão que, nos projetos de design
digital, a preocupação não deve ser somente com o visual, mas também devem ser funcionais, ter
usabilidade, levar em consideração fatores de UI e UX. O uso do design digital para a comunicação
de uma empresa é muito importante para manter um relacionamento mais próximo com o cliente, e
o designer digital pode oferecer outras visões para uma empresa por meio do seu conhecimento de
design thinking e identificar problemas do mercado. Para facilitar o planejamento, a gestão e o
desenvolvimento de um projeto digital, plataformas de gestão de projetos e o conhecimento de
frameworks e templates proporciona a otimização do desenvolvimento de um projeto.

referências
Referências Bibliográficas
ADLER, I.; LUCENA, B.; RUSSO, B.; VIANNA, M.; VIANNA, Y. Design Thinking : Inovações nos Negócios.
São Paulo: MJV Press, 2011.

AGNER, L. Ergodesign e arquitetura de informação : trabalhando com o usuário, 2. ed. Belo


Horizonte: Quartet, 2009.

ISO.ISO/IEC 18004:2000. Information technology — Automatic identification and data capture


techniques — Bar code symbology — QR Code. Disponível em:
https://www.iso.org/standard/30789.html . Acesso em: 13 jan. 2020.

JORDAN, P. W. An Introduction to Usability. Londres: Taylor & Francis Ltda., 1998.

REVELLA, A. Buyer Personas. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, 2015.

TEIXEIRA, F. Introdução e boas práticas em UX Design . São Paulo: Casa do Código, 2014.

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