TEORIA POLÍTICA

Grécia Antiga

Cronologia:

Formação

 Minoicos
 Micénicos
 (Período das trevas)
 Pólis-Cidade de Estado

Período Arcaico

 Homero
 Reformas Sólon-resolver os problemas sociais e econômicos
 Reformas Clínestes-reformas políticas-passagem pro governo democrático

Período Clássico

 Péricles-Pai da Democracia
 Sócrates-1º Filosofo
 Platão
 Aristóteles (METECO)

PÉRICLES

O discurso de Péricles é partilhado por Tucídides

Péricles elogia Atenas e critica Esparta-Contexto Guerra do Peloponeso

(essencialmente aqueles que morreram pela cidade)
-Elogia o sistema político de Atenas

Democracia Ateniense

3 Príncipios

Isonomia-igualdade perante a lei

Isocracia-liberdade no uso da palavra
Isogoria-Direito ao acesso de cargos políticos

Organismo de manutenção democracia ateniense

Ostracismo
Rotativismo
Sorteio
Cultura Helenística
Importância da Educação
Retórica-um bom discurso

Obstáculos da democracia

Cidadania-Estatuto Político-homens livres

Excluída
-Metécos
-Mulheres
-Escravos

Ideias da democracia ateniense

O individuo só fazia sentido por causa da sua Pólis

Os gregos são livres porque governam a sua cidade

Péricles na sua oração afirma

 Elogio à democracia: Péricles enaltece o sistema democrático ateniense como o
melhor e mais justo, destacando a igualdade perante a lei e a participação dos
cidadãos no governo da cidade.

 Coragem dos soldados: Ele elogia a bravura e o sacrifício dos soldados que
deram suas vidas pela cidade, afirmando que eles merecem ser honrados por sua
coragem.

 Liberdade e igualdade: Péricles destaca a liberdade de expressão e a igualdade

de oportunidades que os cidadãos de Atenas desfrutam em comparação com
outros estados gregos.

 Glória e reputação: Ele argumenta que a busca pela glória e pela reputação é um
incentivo para que os cidadãos se destaquem e sirvam à cidade.

 Importância da educação: Péricles menciona a importância da educação e da

cultura na formação dos cidadãos, tornando-os mais capazes de contribuir para a
sociedade.

 Luto pelos mortos: Ele presta homenagem aos soldados mortos e consola os
familiares enlutados, lembrando que o sacrifício deles protegeu a cidade e sua
liberdade.

PLATÃO

Alegoria da caverna- Aqueles que viverem apenas segundo os sentidos (visão; audição;
tato; etc.) não alcançarão o mundo das ideias, isto é, o que está além do palpável;

Em busca da justiça- projeto assente nos valores que orientam uma sociedade igualitária
aproximando, à luz das leis, ricos e pobres de forma a unificar a cidade.
Contra a corrupção dos governantes- privada é a causa da divisão permanente da cidade
porque os governantes, sendo da classe dos ricos, tratam mais de enriquecer do que
dedicar a sua atenção ao bem comum;

Classes sociais e vocações: a cidade ideal como alma de uma pessoa- ouro — parte
racional, sabedoria = magistrados (governantes);
prata — parte da ira, coragem = guardas (militares),
ferro/bronze — parte sensual, desejos = plebeus (lavradores/artífices);

Abolição da propriedade privada e família- é abolindo a propriedade privada dos

governantes guardas que estes estarão em condições de não sobreporem os interesses
pessoais perante ao bem comum. Para que a cidade não seja dividida por egoísmos
familiares, acabe-se com conceito de família, isto é, governantes e guardas deixam de
poder criar laços afetivos
competindo-lhes procriar, apenas, sob controlo do estado que decidirá os encontros
sexuais;

A melhor forma de governo- a Monarquia filosofal. O Rei-filosofo usa o poder absoluto

apenas para o bem de todos, segundo as luzes da filosofia.
Exerce um comando forte; autoritário e, quando necessário, violento. Porém, rejeita
veemente a Tirania (poder de um só sem as luzes da filosofia) e a Oligarquia-civil ou
militar (Plutocracia; Timocracia) por só olharem para os interesses de uma minoria.
Condena a Democracia por considerar que a população é incapaz de chegar à verdade
pela razão e sabedoria (virtude dos sentidos);

Argumento Epistemológico-Devem ser os mais sábios a governar.