Você está na página 1de 42

INFORMÁTICA GERAL

O PROFESSOR:

ANACLETO AVELINO NDALÃO.


• 10ªCLASSE

Namibe/2020
Índice
1.1 HISTÓRIA – OS PRIMÓRDIOS DOS COMPUTADORES........................... 4

1.2 PRIMEIROS MÉTODOS DE CÁLCULO ...................................................... 6

1.3 EVOLUÇÕES DOS COMPUTADORES ...................................................... 7

1.4 GERAÇÕES DE COMPUTADORES ......................................................... 16

1.4.1 PRIMEIRA GERAÇÃO – VÁLVULAS ................................................. 16

1.4.2 SEGUNDA GERAÇÃO – TRANSISTORES ........................................ 16

1.4.3 TERCEIRA GERAÇÃO – CIRCUITOS INTEGRADOS ....................... 17

1.4.5 QUARTA GERAÇÃO – VLSI............................................................... 17

1.4.6 QUINTA GERAÇÃO: ICVLSI ou ULSI ................................................ 17

1.5 CONCEITOS BASE SOBRE INFORMÁTICA........................................ 18

1.6 ESTRUTURA BÁSICA DE UM COMPUTADOR ................................... 20

1.7 CONHECIMENTO E MANIPULAÇÃO DO TECLADO E MOUSE ............. 24

1.7.1 TECLAS PARA DIGITALIZAR ............................................................ 25

2. CONCEITOS SOBRE SISTEMAS OPERATIVOS ....................................... 29

2.1 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA OPERATIVO ................................... 29

2.2 TIPOS DE SISTEMAS OPERATIVOS ....................................................... 29

2.3 MICROSOFT WINDOWS 7 ........................................................................ 30

2.4 ÁREA DE TRABALHO DO WINDOWS ..................................................... 30

2.5 COMPONENTES DA AREA DE TRABALHO ........................................... 32

2.5.1 BARRA DE TAREFAS ........................................................................ 32

2.5.2 CONHECER O MENU INICIAR ........................................................... 33

2.5.3 Menu de opções de um ícone: .......................................................... 34

2.6 TRABALHAR COM JANELAS NO WINDOWS ..................................... 35

2.6.1 COMPONENTES DE UMA JANELA ................................................... 35

2.6.2 MOVER UMA JANELA ....................................................................... 36

1
2.6.3 ALTERAR O TAMANHO DE UMA JANELA....................................... 36

2.6.3 ALTERNAR ENTRE JANELAS........................................................... 37

2.6.5 CAIXAS DE DIÁLOGO ........................................................................ 38

2.7 DEFINIÇÃO DOS COMPONENTES DA JANELA .................................... 39

3. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 41

2
UNIDADE I - INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Objectivo Geral: Ao completar essa unidade o aluno deverá conhecer o princí-


pio básico da informática, ter uma noção dos aspectos históricos, evolutivos,
conceituais e operacionais da informática, conhecer os componentes de um sis-
tema de computação, representação, armazenamento e unidades de medida da
informação.

3
1.1 HISTÓRIA – OS PRIMÓRDIOS DOS COMPUTADORES
O primeiro grande passo do homem rumo à ciência e à tecnologia foi aconcepção
da ideia de número.

NECESSIDADE DE SABER QUANTIFICAR ALGO.

O número é um conceito abstrato, na verdade é a ideia comum a dois conjuntos


que estão sendo comparados.

Conte-se que, numa época muito distante, um pastor de ovelhas contava cada
ovelha do rebanho usando pedrinhas. Ele passava cada animal de uma cerca à
outra de seu pasto e tirava uma pedrinha de um saquinho que carregava, colo-
cando-a em outro, fazendo uma Analogia entre os dados “Ovelha = Pedrinha”.

Caso sobrassem algumas pedrinhas, o pastor não ficava muito feliz, pois fal-
tava(m) ovelha(s), então ele passaria a ter um outro conhecimento, o de PERDA;
mas se faltasse(m) alguma(s) pedrinha(s) ele passava a gostar da ideia, porque
sobrava(m) ovelha(s), tendo um novo conhecimento, o de GANHO.

4
Com o crescimento do rebanho, o pastor deve ter passado a comparar por agru-
pamentos, o que deu origem ao conceito de base de um sistema de numeração.

Existe uma curiosidade. Em latim, pedra se escreve “Calculu” e “Calx” que signi-
fica mármore, daí o termo Cálculo.

No entanto o homem necessitava de um conjunto para estabelecer as compa-


rações de forma mais prática do que com pedras. Um conjunto que estivesse
“mais à mão” sempre que necessário.

Provavelmente aí está a origem do nosso sistema de numeração de base deci-


mal.

5
1.2 PRIMEIROS MÉTODOS DE CÁLCULO
É quase certo que o primeiro instrumento de cálculo que o homem utilizou foram
seus próprios dedos (aliás, são utilizados até hoje para esse fim).

Os romanos, por exemplo, só decora-


vam a tabuada de multiplicação até
cinco e faziam os cálculos restantes
com o auxílio dos dedos.

Soma dos dedos Erguidos:

3 + 2=5

Produto dos dedos não erguidos:

2 x 3=6

8 x 7=56

Assim que o homem percebeu que, a partir de marcas feitas no barro ou numa
tábua coberta de poeira, podia fazer cálculos mais rapidamente do que com os
dedos ele inventou o “ÁBACO”. Construído inicialmente de conchas e seixos,
evoluiu, provavelmente aperfeiçoado pelos chineses, para contas móveis que se
movimentam em hastes.

O ábaco russo era o mais simples: continham 10 contas, bastando contá-las para
obtermos suas quantidades numéricas. O ábaco chinês possuía 2 conjuntos por
fio, contendo 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representavam
5 unidades.

A variante do ábaco mais conhecida é o SOROBAN, ábaco japonês simplificado


(com 5 contas por fio, agrupadas 4x1), ainda hoje utilizado, sendo que em uso
de mãos treinadas continuam eficientes e rápidos para trabalhos mais simples.
Esse sistema de contas e fios recebeu o nome de calculi pelos romanos, dando
origem à palavra cálculo.

6
1.3 EVOLUÇÕES DOS COMPUTADORES
A partir daí, surgem em um intervalo de tempo cada vez menor, novas etapas
de conhecimento e de descobertas da humanidade, de tal forma que o que era
“top” de linha no ano passado, hoje já é visto como algo corriqueiro ou até mesmo
como uma tecnologia ultrapassada.

Vejamos alguns marcos e personagens importantes sobre a evolução dos com-


putadores:

John Napier (1550-1617) inventor dos logaritmos; generali-


zou o procedimento tabular dos árabes e construiu em 1617
um dispositivo simples e barato constituído de bastões de
ossos.

Wilhelm Shickard (1592-1624) inventou muitas máquinas,


como a que permitia às pessoas calcular datas astronômicas
e outra para gramática hebreia.

7
Sua pesquisa incluía astronomia e matemática. En-
tre as suas invenções, existiu uma que contribuiu di-
retamente para os cálculos e conceitos empregados
futuramente por outros inventores e considerada
uma máquina de verdade que fazia as quatro opera-
ções básicas.

Em 1642 o filósofo francês Blaise Pascal (1622-1662) cons-


truiu uma calculadora (a primeira máquina de somar). Pascal
foi um dos primeiros a cogitar a possibilidade de construir
uma “máquina pensante”. Em homenagem ao sábio, foi
dado seu nome a uma linguagem de computador.

A máquina era capaz de registrar valores decimais


baseada na rotação de rodas dentadas de 10 posi-
ções (0 a 9). Quando uma roda excedia 10 unidades,
acionava a roda seguinte (assim como um odômetro
atual). Com tal máquina era possível somar e sub-
trair.

Em 1801 Joseph Marie Jacquard (1752-1824) concluiu a


máquina de tecer com cartões perfurados.

Este dispositivo iria influenciar significativa-


mente as ideias de como comandar uma má-
quina. Sua invenção foi importante tanto na
Revolução Industrial como na Tecnológica.

No início do século XIX (por volta de 1812), foi desenvolvido


por um cientista inglês chamado Charles Babbage (1792 -
1871) uma máquina diferencial que permitia cálculos com
funções trigonométricas e logarítmicas, utilizando os cartões
de Jacquard.

8
A máquina diferencial de Babbage foi adotada
pelas companhias de seguro para calcular tabe-
las de seguro de vida. Na sua época não foi pos-
sível fabricar as peças com precisão.

A teoria fundamental do automatismo completo do


processo de cálculo é devido a Babbage, devido à
descrição de um dispositivo analítico, que em princí-
pio representava uma calculadora automática. Na
verdade era mais que uma calculadora, pois ela po-
deria ser “programada”.

Sua máquina só pôde ser concluída anos após a sua


morte, tornando-se a base para a estrutura dos com-
putadores atuais, fazendo com que Charles Babbage
fosse considerado como o "PAI DO COMPUTADOR".

Ada Augusta Byron (1815-1854), conhecida como Lady Lo-


velace, foi quem mais ajudou Babbage na construção da má-
quina analítica. Conhecida como a “Primeira Programadora”
da história, deve-se a ela o invento da sub-rotina (sequência
de operações que pode ser usada várias vezes) em progra-
mas de computador.

Durante o período em que esteve envolvida com o projeto de Babbage, ela de-
senvolveu os algoritmos que permitiram à máquina computar os valores de fun-
ções matemáticas, além de publicar uma coleção de notas que estabeleceu a
base para a programação de computador.

Hermann Hollerith (1860-1929) Criou a máquina de tabular


(1880) que diminuiu a contagem e divulgação do cálculo po-
pulacional pelo censo norte-americano de sete para dois
anos e meio.

Hollerith formou uma companhia para produzir uma série de


máquinas melhoradas que incorporaram outras máquinas: Tabulador e Perfura-
dor de Cartões.

Tabulador: Utilizado para despachar, simplificar e


separar a tabulação de informações estatísticas re-
colhidas no censo dos Estados Unidos em 1890.

Dados como: sexo, idade, tamanho familiar, data


de aniversário e nacionalidade foram perfurados
em localizações predeterminadas no cartão, sendo
posteriormente ordenados automática e semi-auto-
maticamente.

9
Perfurador de Cartões: máquina de projeto sim-
ples que tinha a finalidade de perfurar os cartões
em locais corretos para futura leitura.

Hollerith passou a ter clientes espalhados pelo mundo, que começaram a fazer
uso prático do cartão perfurado em processamento de dados. Suas máquinas se
tornaram o núcleo da computação de hoje.

Desenvolveu e patenteou muitos dispositivos relacionados à tabulação de da-


dos. Fundou, em 1896, a Tabulating Machine Company, posteriormente deno-
minada International Business Machine Corporation ou simplesmente IBM.

NOTA: A concepção básica da Máquina Analítica de Babbage vista anterior-


mente corresponde à dos computadores modernos. A diferença básica é a de
que os circuitos eletrônicos dos computadores de hoje substituem as rodas e
engrenagens da máquina e Babagge.

Cento e quatro anos após a proposta de Babbage, Howard


G. Aiken (1900-1972) começou a construir em 1937 uma
máquina capaz de calcular integrais e diferenciais utilizando
relés e outros dispositivos eletromecânicos.

A máquina chamada MARK I começou a funcionar em 1944,


a partir de então, as máquinas passaram a contar com o automatismo completo.

Algumas características do MARK I:

• Patrocinado pela Marinha dos Estados Unidos para


computar os elementos matemáticos e mesas de na-
vegação;
• Era controlado por programa e usava o sistema de-
cimal;
• Tinha cerca de 15 metros de comprimento e 2,5 me-
tros de altura;
• Era envolvido por uma caixa de vidro e de aço inoxi-
dável brilhante;
• Possuía: 760.000 peças, 800 km de fios, 420 inter-
ruptores para controle;

10
• Era capaz de completar seis meses de cálculo ma-
nual em apenas um dia de trabalho.

Em 1946 John Presper Eckert (1919-1995) e John Mau-


chly (1907-1980) projetaram e colocaram em funciona-
mento o primeiro computador digital eletrônico chamado
ENIAC (Eletronic Numerical Integrator And Calculator).

A programação do ENIAC era feita conectando-se tomadas


através de fios com pinos (como um painel de telefonista). Apenas os dados
eram armazenados na memória. Este tipo de programação era inconveniente
por ser demorada, cansativa e propensa a erros. Além disso, sempre que se
desejasse executar o mesmo programa ele tinha que ser reintroduzido pelo pai-
nel.

Algumas características do ENIAC:

• Patrocinado pelas forças armadas


dos Estados Unidos com a finalidade
de fazer cálculos balísticos;
• Foi usado durante a guerra fria e con-
tribuiu no projeto da bomba de Hidro-
gênio;
• Era programado mais por mulheres,
através de 6000 chaves manuais;
• Ocupava o equivalente a 167 metros
quadrados de área, a altura de um
edifício de três andares;
• Possuía: 19000 válvulas, diversos resistores, capacitores, indutores, organi-
zados em 40 painéis, 1500 relés, 6000 interruptores manuais, 5 milhões de
junções soldadas;
• Pesava 20 toneladas;
• Consumia cerca de 200 quilowatts de potência;
• Sua memória podia registrar até 20 números de 10 dígitos cada um;
• Executava: 5000 adições, 257 multiplicações ou 28 divisões por segundo.
• O ENIAC foi importante porque grande parte de seus conceitos ainda é
usada na indústria da computação eletrônica moderna;
• Assim como Mauchly foi seu principal inventor, quem concebeu a sua arqui-
tetura inicial foi Eckert, o engenheiro responsável por fazê-lo funcionar;
• A máquina só ficou pronta após a guerra ter terminado (1946), mas mesmo
funcionando parcialmente deu importante contribuição ao cálculo;
• O surgimento do conceito “bug” aconteceu com uma parada inesperada no
processamento de dados do ENIAC, provocado por uma mariposa que ficou
presa em um dos circuitos ocasionando um curto.

11
Em 1946, John L. Von Neumann (1902-1957) e alguns compa-
nheiros apresentaram um artigo onde era proposta uma máquina
onde os dados e também o programa (instruções) eram armaze-
nadas na memória.

Além disso, muitos detalhes de especificação e conceitos apresentados no tra-


balho de Von Neumann influenciaram a arquitetura dos computadores construí-
dos nos anos seguintes e até os dias de hoje.

Esta influência foi tão significativa que mui-


tos dos computadores atuais são classifica-
dos como tendo arquitetura do “tipo Von
Neumann”

A primeira máquina baseada nesta proposta foi


a EDVAC (Eletronic Discrete Variable Automatic
Computer) construída em 1948. A partir daí sur-
giram os primeiros computadores em escala co-
mercial sendo que o precursor foi o UNIVAC uti-
lizado com sucesso no senso de 1951 nos EUA.

NOTA: A partir da década de 70, começa a história da MICROINFORMÁTICA,


considerada em seu início uma atividade de “entusiastas” por engenharia eletrô-
nica.

ALGUNS FATOS QUE MARCARAM ESSE PERÍODO:

1975 – O MITS Altair 8800, um kit de computador, entra com tudo no mercado.
Foi o primeiro microcomputador, baseado na CPU Intel 8080, com 256 bytes de
memória RAM. Tinha ainda um painel de controle frontal com luzes e interrup-
tores, terminal de computador binário, 22 caracteres, conector de fita K7, etc.

Aos 19 anos de idade, Bill Gates, junto com o amigo de escola secundária, Paul
Allen, desenvolveram uma versão de BASIC (Beginners All-purpose Symbolic
Instruction Code) para o Altair.

12
1976 – Em 1º de abril de 1976, Steve Jobs e
Steve Wozniak desenvolveram o micro Apple I
no porão de casa. Embora tenha sido um fra-
casso, seu sucessor se tornou o primeiro com-
putador popular residencial.

Steve Wozniak tinha na época 26 anos, e era


funcionário da HP (Hewlett Packard) na qual
exercia a função de projectista de calculadoras.
Tentou vender o projeto à HP que o rejeitou.
Wozniak abandonou a empresa e começou a
trabalhar com o colega de escola Steve Jobs.

1977 – O Apple II se torna um sucesso no


mercado de microcomputadores. Passa a ter
monitor, disquete e teclado, junto com 16 KB
de memória RAM e 16 KB de memória ROM.

1979 – O primeiro software de aplicação de microcomputador popular foi lan-


çado. Tratava-se do processador de textos WordStar, seguido do dBase para
administração de dados e do VisiCalc para planilhas de cálculo. Estes foram os
primeiros programas principais de interesse aos “não-programadores”.

O WordStar foi criado por Seymour I. Rubinstein. A primeira versão foi lançada
em 1979, em linguagem “Assembly”.

1979 – O VisiCalc ofereceu aos microcomputadores uma posição segura no ne-


gócio de vendas de equipamentos, o que despertou o interesse da IBM por esse
segmento de produtos e de mercado.

Um capítulo muito importante da história da informática ocorre quando a IBM vê


a necessidade de criar um microcomputador.

1981 – A IBM anuncia o seu IBM-PC, base-


ado no Intel 8086, com velocidade de 4.77
MHz e com um disquete com capacidade de
160 KBytes.

13
Diante desse lançamento, todos os empresários da indústria de software esta-
vam atentos, pois nascia um computador com um nome de grande peso no
mundo.

1982 – A Apple lança o computador Lisa que traz um estra-


nho dispositivo para a época, “o mouse”.

Nesta época foi ampliada a capacidade dos disquetes para


260 KB e apareceram os primeiros discos rígidos para os
microcomputadores, conhecidos também por “Winchester”,
em torno de 10 MB de capacidade de armazenamento.

1986 – Os disquetes, então introduzidos para o Macintosh,


estavam ficando populares.

1991 – O estudante finlandês Linus Torvalds


inicia os trabalhos de desenvolvimento do sis-
tema operacional Linux.

1992 – A Microsoft lança o Windows 3.11 For Workgroups com suporte a rede,
deixando de ser monousuário.

Os Vírus se espalham pelo mundo. Em 1988, havia cinco vírus conhecidos. Em


1992, já havia mais de mil.

1995 – A Microsoft lança o Windows 95, um verdadeiro sistema multitarefa, com


capacidade de trabalho em redes e com menor dependência do DOS.

14
1996 – Após o lançamento, o Windows 95 teve mais de 4 milhões de cópias
vendidas em um mês e meio e provoca um “boom” de lançamentos de novos
programas para rodar nesse novo SO.

O padrão USB (Universal Serial Bus), é uma


conexão plug and play que permite a conexão
de diversos periféricos compatíveis, sem a
necessidade de desligar o computador. De-
senvolvido por um consórcio de empresas en-
tre as quais se destacam Microsoft, Apple,
HP, NEC, Intel e Agere.

1998 – Lançamento do Windows 98 pela Microsoft.


Sua maior novidade era a completa integração com a
Internet, pois incorporava o Internet Explorer 4 em seu
sistema.

2001 – A Microsoft lança o Windows XP.

2007 – Microsoft confirma o lançamento mundial e


simultâneo do Windows Vista, seu novo Sistema
Operacional.

2009 – Windows 7 foi lançado, menos de 3 anos de-


pois do lançamento de seu predecessor, Windows
Vista.

Estamos vivendo a revolução da informática. Esta revolução está tendo um im-


pacto igual ou maior que o da revolução industrial. De tal forma ela domina o
modo de vida da humanidade que pode ser considerada catalisadora para a ma-
nutenção da paz ou para a nossa destruição.

O Avanço tecnológico associado ao custo decrescente incentiva cada vez mais


a produção de sistemas de computação cuja aplicabilidade se presta a todas as
áreas do conhecimento humano.

Por outro lado todas estas áreas demandam a concepção e o desenvolvimento


de instrumentos baseados na mesma tecnologia a princípio desenvolvida para
os computadores.

15
OUTROS NOMES IMPORTANTES NA EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES:

1.4 GERAÇÕES DE COMPUTADORES


Podem ser consideradas gerações de equipamentos as máquinas que tiveram
mudanças muito radicais de arquitetura e tecnologias incorporadas ao seu sis-
tema.

1.4.1 PRIMEIRA GERAÇÃO – VÁLVULAS


Computadores grandes que utilizavam válvulas eram de difícil
manutenção e consumiam grande quantidade de energia. As
válvulas eram muito frágeis, queimavam como lâmpadas e ti-
nham o problema do superaquecimento.

Outra característica desta geração é que sua programação se


dava em linguagem de máquina.

O EDVAC, construído em 1948, foi o primeiro computador a uti-


lizar os conceitos de Von Neumann.

1.4.2 SEGUNDA GERAÇÃO – TRANSISTORES


As válvulas foram trocadas por transístores de cilício, que dimi-
nuíram o tamanho do computador, além de serem mais baratos,
mais rápidos e muito mais resistentes que válvula.

Outra característica do transistor em relação à válvula é que ele


tinha em média um tamanho em vezes menor. A linguagem de
programação na época era o ASSEMBLY.

Começaram a surgir os minicomputadores para enfrentar o alto


custo dos grandes computadores da época.

16
1.4.3 TERCEIRA GERAÇÃO – CIRCUITOS INTEGRADOS
O domínio da tecnologia da física do estado sólido permitiu a integração de vá-
rios transistores em uma única embalagem com aproximadamente as mesmas
dimensões de um único transistor. Surgiram os circuitos integrados.

Estes computadores tinham maior potência de cálculo, eram mais rápidos, mais
confiáveis e menores fisicamente do que seus antecessores.

A partir desse modelo, começa-se a utilizar o termo “Byte” para indicar o sinal
do conjunto de 8 bits.

1.4.5 QUARTA GERAÇÃO – VLSI


O VLSI (Very Large Scale Integration) era o padrão de
microcircuitos da IBM. Devido a essa tecnologia, surgem
computadores menores, mais rápidos e com grande ca-
pacidade de memória. Se comparado, seria possível
substituir milhões dos transistores por um único chip se-
micondutor.

1.4.6 QUINTA GERAÇÃO: ICVLSI ou ULSI


A chamada Quinta Geração, tem como característica o uso de “Integrated Circuit
Very Large Scale Integration” (ICVLSI), em uma tradução simples seria "Circuitos
Integrados em Escala Maior de Integração". Os famosos chips começam a ter
seu tamanho diminuído e tornando possível a criação de computadores cada vez
menores (compactos).
Ultra Large Scale Integration – Integração em escala "ultra grande". Computado-
res capazes de entender a linguagem natural do homem, e a inteligência Artificial
que são a fonte de diversos avanços. Constituída pelo uso de novas tecnologias,
nomeadamente o recurso a dispositivos ópticos, às telecomunicações e ao au-
mento de processamento paralelo.

A evolução dos computadores desde o ábaco até ao portátil.

17
1.5 CONCEITOS BASE SOBRE INFORMÁTICA

O termo Informática tem sua origem nas palavras informação e automática, e


significa tratamento da informação por meios automáticos. Por sua vez, os meios
automáticos são entendidos como dispositivos electrónicos, como por exemplo
o computador ou sistema informático.

Conjunto de conhecimentos e técnicas ligadas ao tratamento racional e automá-


tico de informação (armazenamento, análise, organização e transmissão), o qual
se encontra associado à utilização de computadores e respectivos programas.

Ciência que abrange todas as actividades relacionadas com o processamento


automático de informações, inclusive o relacionamento entre serviços, equipa-
mentos e profissionais envolvidos no processamento electrónico de dados.

Dado
É a informação que será trabalhada durante o processamento. Tudo que é intro-
duzido no PC para ser processado.

Informação digital é toda a informação a que podemos aceder através do com-


putador. Esta informação pode ser manipulável, partilhável, compacta, multimé-
dia.
Os dados são elementos isolados e o sistema informático vai transformá-los em
informação.

Tecnologia de informação e comunicação (TIC) dizem respeito a processos


de tratamento, controlo e comunicação de informação, fundamentalmente base-
ados em meios informáticos.

18
Enquanto as técnicas são os meios
e os processos de actuar na reali-
dade, as tecnologias são o conheci-
mento em que esses meios e pro-
cessos de actuação se baseiam.

De uma forma genérica, um com-


putador é uma máquina composta de elementos físicos do tipo electrónico, ca-
paz de realizar uma grande variedade de trabalhos com alta velocidade e preci-
são, desde que receba as instruções adequadas.

Os sistemas informáticos são constituídos por dois componentes principais:


Hardware (HW) e Software (SW).

Hardware - Todo o equipamento físico da informática, ou seja é o conjunto de


componentes electrónicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam
através de barramentos. Tudo o que pode ser tocado.
Exemplo: Monitor, mouse, teclado, gabinete, impressora, disquete, etc.

Software é o conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos elec-


trónicos do hardware. Ou seja, é toda parte lógica da informática, constituído
pelos programas.
O Software está dividido em três grandes grupos:

Software de Sistema – sistema operativo que consiste fundamental-


mente numa primeira camada de software. É o software que estabelece
a relação entre o usuário e o microcomputador. Exemplos: Windows,
Linux, Mac/Os, etc.

Software de Aplicação – engloba todo o tipo de programa de computa-


dor com que o utilizador pode realizar determinadas tarefas específicas
ou genéricas. Exemplos: Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint, etc),
Editores de imagens, jogos, etc.

19
Software de Utilitário - São programas destinados a facilitar e agilizar a
execução de certas tarefas, dando suporte ao sistema operacional. Exis-
tem utilitários, por exemplo, para diagnosticar a situação do computador
e seus diversos dispositivos (como o Norton Utilities), para compactar ar-
quivos (como o WinZip), para realização de cópias de segurança ("bac-
kups"), etc.

1.6 ESTRUTURA BÁSICA DE UM COMPUTADOR

De uma forma simplificada, a estrutura geral de um computador pode ser


descrita pelos seguintes elementos:
− Unidade central de processamento (CPU);
− Memória ou dispositivos de armazenamento;
− Dispositivos de entrada de dados ou input;
− Dispositivos de saída de dados ou output.

CPU (Unidade Central de processamento)

É o microprocessador, ou seja, o cérebro do microcomputador, responsável pelo


processamento das informações e pela execução das instruções dadas ao mi-
crocomputador pelo usuário.

20
Memórias

É a parte do microcomputador que armazena informações. Existem dois grandes


grupos de memorias; Primárias e Secundárias.

Memoria primária, encontra-se em contacto directo com a CPU, fornecendo-


lhes as instruções e os dados com que este opera e dele recebendo dados re-
sultantes do processamento. As memórias primárias dividem-se basicamente
em dois tipos de memória:
RAM – Memórias de acesso aleatório, nelas são introduzidos e guardados tem-
porariamente os programas e os dados com que o PC trabalha. Temporaria-
mente porque, o seu conteúdo é perdido quando o microcomputador é desligado.

Alguns tipos de memórias RAM: DRAM, SRAM, VRAM, Flash (dificilmente perde
seus dados)

ROM – Memória apenas para leitura. Utilizadoz principal-


mente, para incluir as instruções de rotina parao funcio-
namento básico de um PC. Os dados gravados não serão
perdidos quando o microcomputador for desligado.
Alguns tipos de memoria ROM: PROM, EPROM, EE-
PROM.

Memorias secundárias, São dispositivos capazes de armazenar dados de


forma permanente. Exemplo:

Disco rígido CD-ROM, DVD-ROM Pen drive, etc.

Dispositivos Entrada – São dispositivos que permitem o usuário introduzir da-


dos no microcomputador. Exemplos:

21
Dispositivos de Saída – São dispositivos que, através do qual o usuário recebe
a informação ou, o resultado dos dados processados no microcomputador.

Dispositivos de Entrada e saída – Podem fazer entrar ou receber dados.

Barramento – é um conjunto de condutores elétricos utilizados para a transfe-


rência de dados entre os componentes de um sistema informático.

22
PLACA MÃE – é uma placa de circuitos mais importante de um micro. Ela en-
contra-se no interior do gabinete e, sobre ela encontra-se fixado a CPU, as me-
morias primarias, slots de expansão, bactéria, etc..
O contacto ou comunicação entre os componentes internos do PC faz-se nesta
placa, através de fios condutores dispostos em paralelo e em número variável –
designados por barramentos ou bus.

Bateria – é utilizada como uma fonte de energia auxiliar quando a corrente elec-
trica é desligada, permitindo manter o funcionamento do relogio interno e dos
circuitos responsáveis pela parte da memoria que armazena as informações im-
portantes no PC.

23
BIOS – consiste no conjunto de rotinas de SW essências que testam o HW no
arranque do PC. O BIOS é armazenada na ROM, de modo a que possa ser
executado quando se liga o PC.

SLOTS DE EXPANSÃO – são os conectores onde se ligam as placas de expan-


são, permitem a comunicação com os periféricos ou dispositivos de entrada e
saída de dados.

1.7 CONHECIMENTO E MANIPULAÇÃO DO TECLADO E MOUSE

O Teclado divide-se em 5 partes: Teclas de funções, teclas Alfanuméricas, te-


clas de Navegação, Teclado numérico e teclas especiais.

24
1.7.1 TECLAS PARA DIGITALIZAR

25
26
27
28
2. CONCEITOS SOBRE SISTEMAS OPERATIVOS
▪ Ao conjunto de programas informáticos (software) que permite fazer a efi-
caz gestão dos recursos de um computador dá-se o nome de Sistema
Operativo.
▪ Estes programas começam a trabalhar apenas quando se ligam os apa-
relhos, já que gerem o hardware desde os níveis mais básicos para além
de interagirem com o utilizador.
▪ O S.O. é a primeira camada de software indispensavel para que um sis-
tema informático possa funcionar.
▪ Convém destacar que os sistemas operativos não funcionam só nos com-
putadores. Pelo contrário, este tipo de sistemas encontra-se na maioria
dos dispositivos electrónicos que utilizam microprocessadores: possibili-
tam que o aparelho cumpra com as suas funções (por exemplo, um tele-
móvel ou um leitor de DVD).
O sistema operativo cumpre com cinco funções básicas: o fornecimento da in-
terface do utilizador, a gestão dos recursos, a gestão dos arquivos, a gestão das
tarefas e o serviço de suporte e funcionalidades

2.1 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA OPERATIVO

No sistema operativo temos cinco funções consideradas básicas: a gestão de


recursos (esta é a função que permite ao usuário o endereço do hardware, in-
cluindo tanto os periféricos como a rede caso existam), abastecimento da in-
terface do usuário (o usuário pode carregar programas, acessar arquivos e exe-
cutar outras tarefas no computador), gerenciamento de arquivos (permite criar,
modificar e até mesmo apagar arquivos), serviços de suporte e utilidades (per-
mite atualizar as versões, incorporar novas e mais utilidades, melhorar a segu-
rança do sistema com base nas necessidades, monitorar os novos periféricos
que ingressam e também a correção de erros que surgem em qualquer software)
e administração de tarefas (facilita a administração de todas as tarefas infor-
máticas que realiza o usuário).

2.2 TIPOS DE SISTEMAS OPERATIVOS

29
Existem atualmente vários sistemas operacionais, entre os mais populares se
destacam: o Windows, o rei dos sistemas operativos, criado pela Microsoft em
1981, Mac OS (sistema operacional criado pela empresa Apple para seus com-
putadores Macintosh), Linux, AmigaOS e Unix; e nos telefones celulares se
destacam: Black Berry OS, Windows Phone, Web OS, Bada, Android e Symbian.
O Sistema operacional que vamos estudar é o Windows 7, por ser o mais difun-
dido entre os computadores pessoais.

2.3 MICROSOFT WINDOWS 7

O Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas ope-


rativos produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo
computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de
mídia, entre outros. Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de
2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00:00 do
dia 22 de outubro de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu pre-
decessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Win-
dows 8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.

2.4 ÁREA DE TRABALHO DO WINDOWS 7


O ambiente de Trabalho é um ambiente gráfico que facilita o acesso do utilizador
a algumas funções do computador. Por exemplo, neste ambiente pode organizar
as suas pastas com os principais documentos (ficheiros) ou programas, dispor
de uma pasta reciclagem para os ficheiros/pastas que pretende eliminar, entre
outas operações importantes que pode realizar. O ambiente de trabalho é a
área principal de trabalho, quando se abrem programas ou pastas, estes são
abertos neste ambiente.
É também possível colocar itens no ambiente de trabalho e dispô-los da forma
que desejar. Os ícones que aparecem neste ambiente sãoimagens que repre-
sentam pastas, ficheiros, programas, etc.

30
A ÁREA DE TRABALHO DO WINDOWS

31
2.5 COMPONENTES DA AREA DE TRABALHO
▪ O ambiente de trabalho é composto por por um Plano de fundo ou ima-
gem de fundo que geralmente, ocupa todo o ecrã;
▪ Ícones que compreende a reciclagem, ficheiros, pastas ou arquivos, pro-
gramas e atalhos;
▪ Barra de tarefas.
- Para abrir um ficheiro, pasta ou programa presente sobre o ambiente de
trabalho (destaques 1, 3, 4 ou 5 na figura) deverá fazer um duplo cli-
que com o botão esquerdo do rato sobre o item que pretende abrir.
- E para abrir um programa na barra de tarefas deverá fazer apenas
um clique simples (clique único) com o botão esquerdo do rato sobre
o item pretendido.

2.5.1 BARRA DE TAREFAS


A barra de tarefas é outro elemento importante do Sistema Operativo e está
localizada, por defeito, na parte inferior do ambiente de trabalho. Contudo esta
poderá ainda surgir ou estar localizada no topo, à direita ou à esquerda do am-
biente de trabalho.

Nesta barra encontrará o botão do Menu Iniciar , ícones dos programas em


execução e/ou em destaque, sendo que os programas em destaque têm
o ícone realçado e ainda a área de notificações.

32
2.5.2 CONHECER O MENU INICIAR

O menu Iniciar apresenta-se como o ponto de entrada para os programas,


pastas, ficheiros e definições do computador. Após abrir o menu poderá ver
qual o utilizador que está a utilizar o computador através de uma fotografia de
perfil e/ou do nome 1 Ligações aos programas mais utilizados 2 e uma liga-
ção para aceder a todos os programas 3; uma caixa de texto para a pesquisa
4; botões para às pastas mais comuns, como a pasta documentos, imagens
ou música 5; também existem botões para o Painel de Controlo ou para
a ajuda e suporte do computador 6 e o botão Encerrar que contém um sub-
menu para interromper o trabalho no computador 7. Se não se recorda deste
submenu reveja o módulo conhecer o computador. O sistema operativo per-
mite, ainda, que afixe programas e/ou ficheiros ao menu Iniciar 8.

ÍCONES

Os ícones são representações de arquivos, atalhos ou pastas. Podem ser visu-


alizados na Área de Trabalho ou dentro de pastas.

33
2.5.3 Menu de opções de um ícone:

▪ Abrir: Abre o ícone imediatamente.


▪ Compartilhar com: Compartilhar o ícone na Rede. *com exceção de
ícones do tipo atalho.
▪ Enviar para: Envia o arquivo diretamente para o destino escolhido.
Ex: Pendrive.
▪ Recortar: Outra maneira de mover um ícone. Usado junto com a fun-
ção “Colar”.

34
▪ Copiar: Copia um ícone. Usado junto com a função “Colar”. Criar
Atalho: Cria um caminho para o ícone, o seu tamanho é padrão de
1kb.
▪ Eliminar/Excluir
▪ Mudar o nome ou renomear
▪ Propriedades: Acessa informações como, tamanho do arquivo, for-
mato, data de modificação, data de criação e etc.
Estas opções são padrão para qualquer ícone. As outras opções que
aparecem na figura são especificas de um determinado arquivo.

2.6 TRABALHAR COM JANELAS NO WINDOWS


O sistema operacional Windows ganhou este nome por utilizar o conceito de
“janelas”. Uma janela acessa as informações do arquivo, pasta ou programa e
as exibe em um modelo padrão.
Sempre que abre um programa, ficheiro ou pasta, este é apresentado no ecrã
numa caixa ou moldura chamada janela (é daí que vem o nome Windows sis-
tema operativo). Visto que as janelas estão presentes em todo o lado no Win-
dows, é importante que saiba como as pode mover, alterar o respectivo tamanho
ou apenas fazê-las desaparecer.

2.6.1 COMPONENTES DE UMA JANELA


Apesar do conteúdo de cada janela ser diferente, todas as janelas partilham al-
guns aspectos em comum. Para começar, as janelas são sempre apresentadas
no ambiente de trabalho, a área de trabalho principal do ecrã. Para além disso,
a maior parte das janelas partilha os mesmos componentes básicos.

35
• Barra de título. Apresenta o nome do documento e programa (ou o
nome da pasta, se estiver a trabalhar numa pasta).
• Botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botões ocultam a ja-
nela, aumentam-na de modo a preencher o ecrã completo ou fecham-
na, respectivamente.
• Barra de menus. Contém itens nos quais pode clicar para seleccionar
opções num programa.
• Barra de deslocamento. Permite-lhe deslocar o conteúdo da janela
para visualizar informações que estão actualmente fora do alcance
visual.
• Limites e cantos. Pode arrastar estes itens com o ponteiro do rato
para alterar o tamanho da janela.

2.6.2 MOVER UMA JANELA


Para mover uma janela, aponte para a sua barra de título com o ponteiro do
rato . Em seguida, arraste a janela para a localização pretendida. (Arrastar sig-
nifica apontar para um item, premir o botão do rato, mover o item com o ponteiro
e, em seguida, soltar o botão do rato.)

2.6.3 ALTERAR O TAMANHO DE UMA JANELA

• Para fazer com que uma janela ocupe a totalidade do ecrã, clique no bo-
tão Maximizar ou faça duplo clique na barra de título da janela.
• Para repor o tamanho anterior de uma janela maximizada, clique no res-
pectivo botão Restaurar (este botão é apresentado em vez do botão Ma-
ximizar). Alternativamente, faça duplo clique na barra de título da janela.
• Para redimensionar uma janela (torná-la maior ou mais pequena),
aponte para qualquer limite ou canto da janela. Quando o ponteiro do rato
mudar para uma seta de duas pontas arraste o limite ou canto para enco-
lher ou aumentar a janela.

• Arraste o limite ou canto de uma janela para a redimensionar. Não é pos-


sível redimensionar uma janela maximizada. Tem de restaurar primeiro o
tamanho anterior.

OCULTAR UMA JANELA

36
A acção de ocultar uma janela é denominada minimizar. Se pretende afastar
temporariamente uma janela sem a fechar, minimize-a. Para minimizar uma ja-
nela, clique no seu botão Minimizar.

A janela desaparece do ambiente de trabalho e fica visível apenas sob a forma


de um botão na barra de tarefas, a longa barra horizontal existente na parte in-
ferior do ecrã.
Fechar uma janela remove-a do ambiente de trabalho e da barra de tarefas.
Quando tiver terminado de utilizar um programa ou documento e não necessitar
de o voltar a utilizar brevemente, feche-o.

▪ Para fechar uma janela, clique no seu botão Fechar

Obs: Se fechar um documento sem guardar as alterações efectuadas, é apre-


sentada uma mensagem que lhe dá a opção de guardar as alterações.

2.6.3 ALTERNAR ENTRE JANELAS

Se abrir mais de um programa ou documento, o ambiente de trabalho pode ficar


rapidamente cheio de janelas. Nem sempre é fácil controlar as janelas abertas,
visto que algumas podem tapar parcial ou totalmente outras.

▪ Utilizar a barra de tarefas. Cada janela tem um botão correspondente na


barra de tarefas. Para mudar para outra janela, basta clicar no respectivo
botão da barra de tarefas. A janela é apresentada na frente de todas as
outras janelas, passando a ser a janela activa (aquela em que está actu-
almente a trabalhar).

ALTERNAR ENTRE JANELAS

Apontar para o botão de uma janela na barra de tarefas apresenta uma


pré-visualização da janela.

• Utilizar Alt+Tab. Pode passar para a janela anterior premindo Alt+Tab ou


percorrer todas as janelas abertas e o ambiente de trabalho mantendo
premida a tecla Alt+Tab e premindo repetidamente a tecla Alt+Tab. Li-
berte a tecla Alt para mostrar a janela seleccionada.
37
• Utilizar o Windows Flip 3D. O Aero Flip 3D dispõe as janelas numa pilha
tridimensional que pode percorrer rapidamente. Para utilizar o Flip 3D:
✓ Mantenha premida a tecla do logótipo do Windows
e prima a tecla de tabulação para abrir o Flip 3D

2.6.5 CAIXAS DE DIÁLOGO


Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que lhe coloca uma pergunta,
permite seleccionar opções para efectuar uma tarefa ou fornece informações. Irá
ver caixas de diálogo frequentemente quando um programa ou o Windows ne-
cessitar de uma resposta para poder continuar.

É apresentada uma caixa de diálogo se sair de um programa sem guardar o


trabalho efectuado. Contrariamente às janelas regulares, não é possível maximi-
zar, minimizar ou redimensionar a maior parte das caixas de diálogo. No entanto,
estas podem ser movidas.

38
TRABALHANDO COM JANELAS NO WINDOWS

2.7 DEFINIÇÃO DOS COMPONENTES DA JANELA

- A Barra de Título exibe o nome do programa que está em execução.


A Barra de Guias/Menus serve para organizar as ferramentas do programa por
categorias.

- A Barra de Ferramentas oferece ao usuário um rápido acesso às operações


de manuseio de arquivo que o programa está gerando e do conteúdo (no caso
de um editor de texto por exemplo, são encontradas ferramentas para edição e
formatação do texto).

- Os Botões de controlo (minimizar, maximizar/restaurar e fechar), servem


respectivamente para reduzir a janela a uma representação em forma de botão

39
na barra de tarefas, aumentar a janela para que ela ocupe toda a extensão da
tela/retornar para o tamanho original da janela, e finalizar o aplicativo.

- A Régua ajuda ao usuário a dimensionar seu texto na folha

- A Barra de Status exibe o estado atual do teclado e do programa em execução.


A Barra de Rolagem serve para visualizar toda a extensão do documento do
programa que não está sendo exibido totalmente por exceder o tamanho da tela.
Obs.: Arquivos em execução ocupam espaço na memória principal (RAM) do
computador, portanto, quanto mais programas abertos, mais lenta a maquina
fica.

Exercicios

1. Descreve os procedimentos de abrir uma janela.


2. Descreve os componentes de uma janela.
3. Define o que entendes por Pasta ou arquivo do computador.

40
3. BIBLIOGRAFIA
• Sistemas de Exploração e Arquitetura de PCs 10. 10ªClasse. Ediçoes REDI-
TEP (2011).
• Wi-i2013.http/www.google.com.ConceitosBasicosdeInformatica.Pedia.Con-
sultado 18.02.2013.
• Wiki2013.http/www.google.com.Historiadoscomputadores.Pedia.Consul-
tado 18.02.2013.

41

Você também pode gostar