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A História dos

Computadores
A História dos Computadores

Para contar a história de qualquer coisa nós devemos primeiro conhecer o seu
significado, para isso vou recorrer ao dicionário de Língua Portuguesa, onde existem
as seguintes definições da palavra computador:

• INFORMÁTICA, aparelho electrónico que é capaz de receber, armazenar e


processar grande quantidade de informação em função de um conjunto de instruções
com que é programado;

• Aquele que faz cômputos ou cálculos; calculador;

(Do latim computatôre-, «calculador»)

Vou inicialmente considerar a segunda definição. É sabido que o ser humano sempre
teve a necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os
limites das suas terras ou repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na
areia ou nas pedras, mas num determinado momento esse tipo de técnica já não era
suficiente para cálculos mais complexos.
A História dos Computadores
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A História dos Computadores
A História dos Computadores
A História dos Computadores
A História dos Computadores

Aparentemente, o homem primitivo não necessitava de contar, pois retirava da


natureza o que necessitava para a sobrevivência. Os números e o processo de
contagem devem ter sido inventados com o desenvolvimento de actividades como a
agricultura e o pastoreio, quando o homem deixou de ser nómada, passando a fixar-
se.

A partir do momento em que o homem pré-histórico passou a construir abrigos e a


habitar aldeias, começou a produzir alimentos e domesticar animais. Então, foi
preciso delimitar as épocas de plantio e colheita, ou seja, era necessário ter um
método de contagem do tempo e dos alimentos e também contar para conseguir
controlar a posse de animais, no pastoreio.

Portanto, foi necessário estabelecer a sequência dos números e a maneira de


representá-la, originando o sistema decimal e os termos digito e digital.

É fácil de imaginar que o processo de contagem pode ter começado com a


correspondência unidade a unidade, em que, por exemplo, cada animal
corresponderia, a uma pedrinha que era armazenada num recipiente. Aliás, a palavra
calculo, que usamos hoje, é derivada da palavra latina “calculus”, que significa
pedrinha.
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Civilizações como a egípcia e a babilónica, no inicio da história da escrita, anotavam os primeiros


nove números inteiros pela repetição de traços verticais:
I II III IIII IIIII IIIIII IIIIIII IIIIIIII IIIIIIIII
1 2 3 4 5 6 7 8 9

Quando chegavam a 10, trocavam as dez marcas por um símbolo semelhante a Ŋ, e


continuavam até o 19:

10 Ŋ 15 ŊIIIII
11 ŊI 16 ŊIIIIII
12 ŊII 17 ŊIIIIIII
13 ŊIII 18 ŊIIIIIIII
14 ŊIIII 19 ŊIIIIIIIII

O 20 era representado por Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ.


30: Ŋ Ŋ Ŋ; 40: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ;… 90: Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ Ŋ.

Para registar 100, adoptaram um novo símbolo: ‫פּ‬

Com a sua repetição, continuavam a representar os números e, para registar 1000, substituíam
dez marcas de 100 por outro símbolo: Ħ, implicando um uso enorme símbolos para números com
muitos dígitos. Havia também símbolos diferentes para os números 10.000, 100.000 e 1.000.000.
Ou seja, como não havia o conceito e a representação do numero zero, a cada multiplicação por
10 havia necessidade de um símbolo novo.
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Por volta do ano 1500 a.C., surgia o


Ábaco, o primeiro instrumento capaz
de calcular com precisão e rapidez.
Este calculador decimal que se opera
manualmente e que consiste,
geralmente, numa moldura rectangular
com cordas ou arames transversais,
correspondentes a uma posição digital
(unidades, dezenas, centenas,…) nos
quais ficam os elementos de
contagem (bolas, contas, fichas,…)
que podem ser deslizados livremente.
De acordo com o numero de
elementos, há um valor representado.
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O ábaco russo era o mais simples:


continha 10 contas. Bastava contá-las
para obter as suas quantidades
numéricas. O ábaco chinês exibia 2
conjuntos de contas por fio, contendo
5 contas no conjunto das unidades e 2
contas que representavam 5 unidades.
No Japão, este calculador decimal que
se opera manualmente, é chamado de
soroban e na china de suánpan, que
significa bandeja de calcular.
O ábaco mostrou-se tão eficiente e
simples de usar que nada melhor que
ele surgiu até ao século XVII.
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Por volta do século XVII, intelectuais de todo mundo empenharam-se em


desenvolver sistemas mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos
mais eficazes descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que
introduziu na comunidade cientifica o calculo logaritmico em 1614. A própria palavra
logaritmo foi escrita pela primeira vês por Napier a partir do grego “logos” (que
significa razão) e “aritmos” (que quer dizer números). A junção das duas, em
português, seria algo como “razão dos números”. Os cálculos e tabelas criadas por
Napier após exaustivas horas de calculo foram usados por William Oughtred por
volta de 1620 para desenvolver a régua de calculo.
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Em 1642, o cientista francês Blaise Pascal construiu a primeira calculadora


mecânica capaz de somar ou diminuir números rapidamente. A Pascalina, como foi
apelidada, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos.
O modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia numa caixa contendo rodas
dentadas e engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos
visados. O operador girava as rodas dentadas de modo que os números a serem
somados ficassem expostos no mostrador. Cada casa decimal era representada por
uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a dezena, a seguinte a centena
e assim por diante.

Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso pois não foram produzidas mais de


cinquenta unidades e o seu preço era excessivamente alto.
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A maquina da Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas


(multiplicação e divisão) ficavam de fora do seu círculo operacional. Como uma
evolução da Pascalina, o alemão Gottfried von Leibnitz, na ânsia de agilizar os
intermináveis cálculos astronómicos (conhecidos por ele durante uma visita, em
paris, ao astrónomo Christian Huygens), se empenhou em aperfeiçoar o modelo de
Pascal. No ano seguinte á visita, Leibnitz finalizava a sua calculadora mecânica
capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e
ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito semelhante ao de Pascal, mas
com componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da
máquina, optimizando os cálculos repetitivos.
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Com uma máquina de tecer, foi


inventado um sistema que
representava os padrões de cores
num tear manual. O tecelão lia os
cartões até que, em 1801,
Joseph Marie Jacquard,
matemático francês, inventou o
tear mecânico com uma leitura
automática de cartões. Entravam
os cartões, saía o tecido.
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Essa ideia chegou até Inglaterra e o


matemático e inventor Inglês Charles
Babbage, conhecido como “o pai do
computador”, idealizou e projectou a
“maquina analítica”, com dispositivos
de entrada para ler cartões perfurados
que continham instruções a serem
executadas (a essência do software) e
unidade de memória ou
armazenamento, em que se
guardavam as informações para uso
futuro.
Processava as quatro operações
básicas e tinha uma unidade de saída
que fazia as impressões em cartões.

Se Charles Babbage é o pai do


computador, Ada Augusta – Lady
Lovelace – é a mãe. Matemática,
tornou-se a primeira programadora,
escreveu as primeiras instruções para
a maquina analítica. Infelizmente, a
maquina nunca chegou a funcionar.

Entretanto, os projectos inspiraram


uma série de equipamentos.
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Por mais estranho que possa parecer, uma


das maiores revoluções para o “mundo dos
cálculos”, não foi nenhuma maquina
milagrosa ou a evolução das já existentes –
mas sim uma teoria. A publicação de dois
livros, A analise Matemática da Lógica e
Uma Investigação das Leis do
Pensamento, em 1847 e 1854
respectivamente, deram a George Boole o
titulo de inventor da lógica matemática. Os
dois livros foram a base da actual Ciência
da Computação e da Cibernética. O que
Boole propôs era que qualquer coisa (sejam
números, letras ou mesmo objectos)
poderiam ser representados por símbolos e
regras. Ele também introduziu o conceito
dos códigos binários, ou seja, apenas dois
tipos de entidade – sim ou não, verdadeiro
ou falso, um ou zero, ligado ou desligado,
passa corrente ou não passa corrente, em
cima ou em baixo, etc.…
Boole achava que eliminando elementos
subjectivos e mantendo reduzidas as
opções, o sistema se manteria menos
susceptível a falhas.
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Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos,


Herman Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões
perfurados idealizados por Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro
sogro e funcionário do governo americano, que lhe tinha dito que o sistema de
tabulação usado no censo poderia ser feito usando cartões perfurados), Hollerith
aperfeiçoou o modelo antecessor: o tear programável. A maquina de Hollerith venceu
varias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi construída e ganhou a
concorrência, ficando responsável pelo censo americano.
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Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo,
idade, moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados
interessantes a um censo.
Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da
pessoa, o cartão era levado até á maquina propriamente dita. Os cartões eram então
pressionados por dezenas de pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão,
sendo que os pinos que atravessavam eram somente aqueles dos lugares
previamente perfurados. Uma vez ultrapassado o cartão, os pinos mergulhavam num
recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando a sua posição. Esse
sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram num terço
do tempo gasto usando métodos antigos.
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O sucesso de Hollerith foi tanto que ele


fundou, em 1896, a Tabulation Machine
Company, empresa especializada em
operar e fabricar as maquinas. A TMC veio
fundir-se com mais duas empresas
formando a Computing Tabulation
Recording Company. A mesma CTRC,
anos depois da morte de Hollerith,
mudava de nome, nascendo a
mundialmente famosa IBM –
Internacional Business Machine.
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Em 1937, o professor de matemática Howard Aiken com o auxilio


da IBM e da Marinha Americana, que tinha como objectivo calcular
as trajectórias de projecteis durante a Segunda Guerra,
desenvolveu o primeiro computador electromecânico – MARK I.
Um gigante que 2,5 metros de altura por 18 metros de
comprimento, tinha 750.000 partes e 700 quilómetros de cabos.
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A partir do momento que surgiram os


primeiros computadores na acepção
popular da palavra, divide-se a história
dos computadores em cinco gerações
distintas. O pulo para a geração seguinte
dá-se com o início de um nova tecnologia
que possibilita grandes avanços do poder
de cálculo ou descobertas que modificam
a base de um computador.
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A Primeira
Geração

Tecnologia de Válvulas
Electrónicas (1940 –
1955)
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Principais características
válvulas electrónicas
• armazenamento: banda
magnética, disco
magnético
• memória principal: ferrite
magnética
• introdução da
programação
• introdução da
comunicação
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• Inicialmente
desenvolvida para a
indústria radiofónica
possibilitou cálculos
milhares de vezes
mais rápidos do que
com os anteriores
• relés
electromecânicos.
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Principais defeitos:
• Consomem bastante
energia;
• Era necessário
aquecer primeiro;
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Em 1943, um grupo de
matemáticos, da
Universidade da
Pensilvânia, liderados por
J. Presper Eckert e
John Mauchly começou
a desenvolver uma
maquina electrónica
chamada ENIAC:
Electronic Numerical
Integrator and
Calculator.
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O ENIAC ocupava mais de 170 metros quadrados, era mil vezes


mais rápido do que qualquer máquina anterior, resolvendo 5 mil
somas e subtracções, 350 multiplicações ou 50 divisões por
segundo. Tinha o dobro do tamanho do Mark I: pesava cerca de 30
toneladas, enchendo 40 gabinetes com 100 mil componentes,
incluindo cerca de 17 mil válvulas electrónicas, tendo um consumo
de 150 kW. Apesar dos seus inúmeros ventiladores, a
temperatura ambiente chegava por vezes aos 67 graus
centígrados. Executava 300 multiplicações por segundo, mas,
como foi projectado para resolver um conjunto particular de
problemas, a sua reprogramação era muito lenta. Tinha cerca de
19.000 válvulas substituídas por ano. Em 1943, antes da entrada
em operação do ENIAC a Inglaterra já possuía o Colossus,
máquina criada por Turing para decifrar os códigos secretos
alemães. Possuía 2.000 válvulas, coincidentemente o mesmo
número proposto por Zuse alguns anos antes.
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Inspirado na lógica booleana de 1847,


Claude Shannon, um estudante do
MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), estudava meios mais
simples que não fossem através de
grandes e complicadas engrenagens
de calcular. Ele percebeu quão
semelhante era o princípio booleano
de números binários com um circuito
eléctrico - e que esse circuito poderia
ser usado num computador.
Prosseguindo os seus estudos e
experiências sobre códigos binários, o
estudante publicou na sua tese de
mestrado as conclusões que havia
chegado. A sua teoria foi tão bem
recebida que em poucos meses já
estava a ser adaptada aos sistemas
telefónicos americanos. Shannon foi o
responsável pela expansão do
conceito de numeração binário e de ter
introduzido nos meios académicos o
bit como é conhecido actualmente:
binary digit (bit).
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Em 1945 Von Neumann


sugeriu que o sistema
binário fosse adoptado por
todos os computadores, e
que as instruções e dados
fossem compilados e
armazenados internamente
no computador, na
sequência correcta de
utilização. Estas sugestões
tornaram-se a base filosófica
para projectos de
computadores. (Actualmente
pesquisam-se computadores
"não Von Neumann", que
funcionam com fuzzy logic,
lógica confusa)
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A partir dessas ideias, e da lógica


matemática ou álgebra de Boole,
introduzida no início do século XIX, é
que Mauchly e Eckert projectaram e
construíram o EDVAC - Electronic
Discrete Variable Automatic
Computer, dotado de cem vezes mais
memória interna que o ENIAC - um
grande salto para a época,
completado em 1952, sendo a
primeira máquina comercial
electrónica de processamento de
dados do mundo. Eles tinham tentado
isso com o BINAC - computador
automático binário, de 1949, que era
compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o
suficiente para ser levado a bordo de
um avião, mas que nunca funcionou a
contento. As instruções já não eram
passadas ao computador por meio de
fios ou válvulas: elas ficavam num
dispositivo electrónico denominado
linha de retardo. Esse dispositivo era
um tubo contendo vários cristais que
reflectiam pulsos electrónicos para
frente e para trás muito lentamente.
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Baseado na revolucionária teoria de Von


Neumann (pensada por ele a partir do
funcionamento do EDVAC) O primeiro
computador comercial de grande escala foi
o UNIVAC - Universal Automatic
Computer, americano, de 1951, que era
programado ajustando-se cerca de 6.000
chaves e ligado por cabos a um painel. A
entrada e saída de informações era
realizada por uma fita metálica de 1/2
polegada de largura e 400 m de
comprimento. Ao todo, venderam-se 46
unidades do UNIVAC Modelo I, que eram
normalmente acompanhados de um
dispositivo impressor chamado
UNIPRINTER, que, sozinho, consumia
14.000 W. Outro foi o IBM 701, de 1952,
que utilizava fita plástica, mais rápida que a
metálica do UNIVAC, e o IBM 704, com a
capacidade fenomenal de armazenar 8.192
palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na
Inglaterra surgem o MADAM - Manchester
Automatic Digital Machine, o SEC -
Simple Electronic Computer, e o APEC -
All-Purpose Electronic Computer.
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Entre 1945 e 1951, o


WHIRLWIND, do MIT, foi o
primeiro computador a
processar informações em
tempo real, com entrada de
dados a partir de fitas
perfuradas e saída em
CRT (monitor de vídeo), ou
na flexowriter - espécie de
máquina de escrever
(Whirlwind quer dizer
redemoinho).
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A Segunda
Geração

Tecnologia do
Transístor (1956 -
1963)
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Principais
características
transístores
• Evolução das soluções
de equipamento;
• Evolução da
programação;
• Não necessitam de
aquecimento;
• Consomem pouca
energia;
• Não queimam;
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Com apenas 1/200 do


tamanho de uma das
primeiras válvulas e
consumindo menos de
1/100 da energia , o
transístor viu o seu uso
generalizado nos
computadores por volta de
1960. A função básica do
transístor num computador
é o de um interruptor
electrónico para executar
operações lógicas.
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Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em


relação às antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento,
maior poder de cálculo e confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com
o adicional de que não necessitava de tempo para aquecer. A Bell Laboratories
inventava o transístor. Os cálculos passaram a ser medidos de segundos para
micro segundos. As linguagens utilizadas para esses computadores eram
normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.
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A partir desse momento, devido à maior


facilidade e practicidade do transístor, muito
modelos de computador surgiram. O primeiro
modelo de computado 100% transistorizado
foi o TRADIC, da Bell Laboratories. Outro
modelo dessa época era o IBM 1401, com
uma capacidade memória base de 4.096
bytes operando em ciclos de memória de 12
micro segundos. A instalação de um IBM
1401 ocupava uma sala e o tamanho dos
computadores ainda era bastante grande.
Existiam também outros modelos, como o
sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958,
tinha um monitor de vídeo de alta qualidade,
além de ser rápido e relativamente pequeno.
Um outro modelo de computador que virou
mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam
o computador para jogar Rato-no-Labirinto e
Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta
óptica e um joystick. No entanto, os elevados
custos destas máquinas restringiam sua
utilização a aplicações estratégicas do
governo, grandes empresas e universidades.
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A Terceira
Geração

Tecnologia do Circuito
Integrado (1964 -
1970)
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Principais características
Dos circuitos integrados
• criação de minicomputadores
• utilização em tempo
• partilhado
introdução do conceito de
• compatibilidade
• programação em
• assembly
desenvolvimento de
software
evolução dos
diversos
componentes
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A terceira geração inicia-se com a


introdução dos circuitos
integrados (transístores,
“resistores”, diodos e outras
variações de componentes
electrónicos miniaturados e
montados sobre um único chip)
nos computadores. Após o
surgimento desses circuitos, no
final da década de 50, eles foram
aprimorando-se até chegar ao
estágio de adaptação aos
computadores. Os custos de
produção de um computador
começavam a cair, atingindo uma
faixa de mercado que abrangia
empresas de médio porte, centros
de pesquisa e universidades
menores. Uma nova linguagem foi
desenvolvida pelo Grupo de
Cambridge: a CPL.
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O Burroughs B-2500 foi um dos


primeiros modelos dessa geração.
O PDP-5, produzido pela DEC, foi
o primeiro minicomputador
comercial e o INTEL 4004 o
primeiro microprocessador
(circuito integrado que contém
todos os elementos de um
computador num único local).
Eram alguns dos seus
componentes, a unidade
calculadora e a memória. Além
disso, diversos modelos e estilos
foram sendo lançados nessa
época: IBM-PC, Lotus 1-2-3,
Sinclair ZX81/ZX Spectrum,
Osborne1 e os famosos IBM
PC/XT. O PC/XP usava o sistema
operacional PC/MS-DOS, uma
versão do MS-DOS desenvolvida
para a IBM pela Microsoft.
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A Quarta Geração

O Microprocessador e o Computador
Pessoal (1980 - 1990)
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Principais características
• introdução dos
microprocessadores
• desenvolvimento dos
computadores pessoais
• evolução dos dispositivos
diversos componentes
• (hardware e software)
• Evolução vertiginosa
desde a sua introdução
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Ainda mais avançados que os


circuitos integrados, eram os
circuitos de larga escala (LSI -
mil transístores por "chip") e
larguíssima escala (VLSI -
cem mil transístores por
"chip"). O uso desses circuitos
na construção de
processadores representou
outro salto na história dos
computadores. As linguagens
mais utilizadas eram a
PROLOG , FP, UNIX e o início
da utilização da linguagem C.
Logo em 1981 nasce o 286
utilizando slots ISA de 16 bits
e memórias de 30 pinos.
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Quatro anos mais tarde era a vez


do 386, ainda a usar memórias de
30 pinos mas com maior
velocidade de processamento. Ao
contrário do 286, era possível
rodar o Windows 3.11 no 386.
Introduziu-se no mercado as
placas VGA e suporte a 256
cores. Em 1989, eram lançados
os primeiros 486 DX: eles vinham
com memórias de 72 pinos (muito
mais rápidas que as antigas de 30
pinos) e possuíam slots PCI de 32
bits - o que representava o dobro
da velocidade dos slots ISA. Os
três últimos computadores citados
popularizaram tanto o uso dessas
máquinas que foi cunhado o
conceito de "PC", ou "Personal
Computer" (Computador
Pessoal em português).
A História dos Computadores
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Os equipamentos já tinham
capacidade para as placas SVGA
que poderiam atingir até 16
milhões de cores, porém este
artifício seria usado
comercialmente mais para frente
com o advento do Windows 95.
Neste momento iniciava uma
grande fuga para as pequenas
redes como, a Novel e a Lantastic
que rodariam perfeitamente
nestes equipamentos, substituindo
os "micrões" que rodavam na sua
grande maioria nos sistema UNIX
(Exemplo o HP-UX da Hewlett
Packard e o AIX da IBM).
Esta substituição era
extremamente viável devido à
diferença brutal de preço entre
estas máquinas.
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1978 - Floppy Disk

1980 – Hard Disk

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