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PARÓQUIA SANT’ANA
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Paróquia Sant’Ana – Arquidiocese de Curitiba – Região Sul –
Setor Capão Raso
Curitiba, PR - 2023.
91 f.; il. 15 cm
Sumário
INTRODUÇÃO 4
CAPÍTULO I 7
PARÓQUIA: MÃE DE TODOS 7
CAPÍTULO II 16
“FAZER PASTORAL”, MISSÃO DO CRISTÃO 16
CAPÍTULO III 18
A FORMAÇÃO PARA A INICIAÇÃO E ANIMAÇÃO DA VIDA CRISTÃ 18
CAPÍTULO IV 24
A EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE 24
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CAPÍTULO V 29
PROPOSIÇÕES PASTORAIS 29
CAPÍTULO VI 53
CULTO DO MISTÉRIO EUCARÍSTICO FORA DA MISSA 53
CAPÍTULO VII 56
CONSELHO DE PASTORAL PAROQUIAL (CPP): SEU PAPEL NA AÇÃO
EVANGELIZADORA DA COMUNIDADE 56
CAPÍTULO VIII 64
CONSELHO ECONÔMICO PAROQUIAL/ E DAS CAPELAS (CAEP)/
(CAEC): SEU PAPEL NA AÇÃO EVANGELIZADORA DA
COMUNIDADE 64
CONCLUSÕES 66
BIBLIOGRAFIA 89
INTRODUÇÃO
06. Este Plano de Pastoral vem ajudar a cada leigo a perceber que pastoral
é o agir da Igreja no mundo! Similar a ação dos pastores, tem como
intenção “coordenar”, “animar”, “defender” e “alimentar” a
evangelização. O pastor nunca age sozinho, mas em unidade com a
Igreja de Cristo, povo de Deus; “na unidade do Pai e do Filho e do
Espírito Santo”. A pastoral é essencialmente comunitária. É toda a
Igreja, ministérios ordenados, religiosos e leigos, responsáveis pela
pastoral. Cada um, porém, conforme seus dons e carismas, isto é, na
medida em que participamos do serviço de nosso Cristo-Pastor.
CAPÍTULO I
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(cf. 1Pd 1,17). A paróquia, desse modo, é uma “estação” onde se vive
de forma provisória, pois o cristão é caminheiro. Ele segue o caminho
da salvação (cf. At 16,17).
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dos apóstolos. Toda paróquia é uma comunidade cristã baseada nessas
quatro colunas. Só assim será missionária e atrairá outros para o
seguimento de Jesus Cristo. O caráter missionário entende a vida
litúrgica como fonte e ápice da vida da Igreja, entretanto não se limita
ao lugar celebrativo da missa, fomentando discípulos (as) missionários
(as) e onde se vive a sinodalidade (cf. a imagem da tenda de Is 54, 2 e
o DAp n. 178-180).
A teologia da liderança
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corpo, que é Igreja, que tem Cristo como cabeça, leigos assumem com
alegria as pastorais, de acordo com os seus dons e com as
necessidades da Comunidade.
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d) Credibilidade: Para exercer a coordenação são necessárias a confiança
da comunidade e a força moral do testemunho. Isso compreende:
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b) Ter uma caminhada comum dentro de uma pastoral ou movimento –
um bom tempo de participação, para saber o valor das conquistas e o
sofrimento dos erros cometidos que não ajudaram a pastoral ou a
comunidade a andar.
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i) Assumir com responsabilidade a comunidade, sendo ajudado (a) por
cada coordenador de todas as pastorais e movimentos. Nunca se toma
NENHUMA decisão sozinho.
Coordenar em equipe
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25. Para melhor servir a Igreja, o mandato de toda coordenação, seja de
dois anos, podendo ser renovado por mais um. Isto assumimos como
propósito, exceto quando os regimentos próprios dos movimentos
reconhecidos pela Igreja o determinarem ao contrário. Porém, se o
Pároco ver por bem que todas as pastorais e movimentos devam seguir
esta orientação, assim será. Assim nos exorta São Boaventura: “Não
creais que te baste a leitura se a unção, a especulação sem a devoção, a
investigação sem a admiração, a atenção sem a alegria, a atividade
sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a
humildade, estudo sem a graça divina, a pesquisa sem a sabedoria que
vem de Deus” (OT 16, n. 32).
CAPÍTULO II
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estratégica assumida por todos. Logo percebemos que tem tudo a ver
com organização e desempenho.
CAPÍTULO III
Perspectivas de ação:
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No sentido de família fragilizada pela dor da separação. 2
Evangelii Gaudium.
d) Programar encontros e retiros a partir da leitura orante da Bíblia para
jovens, animadores das comunidades e nos diversos serviços pastorais,
em vista do discipulado missionário.
e) Dinamizar a formação dos Ministérios da Palavra, da Pastoral da
Família, do Batismo, Apostolado da Oração, RCC e outros ministérios,
conforme os Documentos da Igreja, em vista da missão permanente.
f) Capacitar nossas equipes litúrgicas, animadores de cantos sacros e
propiciar maior participação dos leigos e leigas.
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d) Formar lideranças para animar os serviços pastorais e manter vivo e
articulado o Conselho de Pastoral da Paróquia e das Comunidades que
obrigatoriamente devem se reunir ao menos a cada dois meses. Tendo
como tema permanente em todas as reuniões a missão.
e) Propiciar experiências que favoreçam a mudança das estruturas da
administração, do dízimo, das festas, das equipes administrativas e do
sustento das comunidades. Tudo isto para melhor servir e dar
testemunho de unidade com a Igreja Particular de Curitiba que escuta
a voz de nossos Pastores.
f) Organizar os encontros mensais de pastorais que sejam itinerantes por
todas as comunidades ligadas ao território paroquial, fazendo destes
eventos, verdadeiros espaços de fortalecimento das lideranças, de
encontros de animação, reflexão e formação, construindo uma nova
paróquia.
g) Realizar Etapas na Missão Paroquial para mobilizar a comunidade,
celebrar a fé, visitar e acolher as famílias, valorizar os agentes de
pastoral e despertar novas lideranças, sendo “uma Igreja em Saída”.
h) Integrar e formar sempre mais pastorais, movimentos e as novas
comunidades, para se criar em nossa Paróquia uma Pastoral da
Caridade que vise a promoção humana, mostrando à comunidade que
toda celebração deve ser caritativa.
i) Avançar na construção de uma Igreja, “casa e escola de comunhão” no
cumprimento dos projetos em prol de uma nova mudança de
mentalidade espiritual que só Deus pode realizar.
j) Criar e dinamizar o Serviço de Animação Vocacional (SAV) na
paróquia através dos líderes vocacionais (PJV) a fim de colaborar no
discernimento vocacional, incluindo o valoroso trabalho das Irmãs
Beneditinas da Divina Providência nesta missão.
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CAPÍTULO IV
A EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE
45. Aos jovens cristãos cabe escutar as palavras do Papa Francisco que
lhes sugere vencer as tentações da cultura do provisório e do
relativismo, que apregoa apenas “curtir” o momento. O Papa pede que
os jovens se rebelem contra essa cultura do provisório. Ele confia e
reza para que tenham a coragem de ir contra a corrente, para serem
realmente felizes.
Perspectivas de ação:
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48. Trabalhemos pela unidade de todos os Grupos de Jovens, a fim de que
todos se ajudem e se sintam irmãos, filhos de uma mesma Paróquia.
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por muitos lugares e de muitas formas. Até que, em um determinado
momento, ele conclui que essa verdade que tanto buscava não estava
longe, mas perto, porque estava dentro dele mesmo. A experiência
humana e espiritual de Santo Agostinho pode ser sintetizada da
seguinte forma: busca intensa da Verdade, de Deus; e, tendo-o
encontrado, a ele dedicar-se inteiramente em comunhão com os
irmãos. A busca de Deus é o motivo-guia, o fio condutor da
espiritualidade de Agostinho emanada da Regra vivida pelos Cônegos.
E busca de Deus, para Agostinho, identifica-se com busca da Verdade.
Mas não diz respeito somente a quem busca verdades sobre as coisas,
ou a quem ainda não tem fé, nem a quem ainda não encontrou em
Cristo a verdade de sua existência. Também não se trata unicamente
de atividade do pensamento. Trata-se de uma atitude de fé em
constante busca de Deus; é uma realidade existencial; envolve mente e
coração; o ser em sua totalidade em empenho constante de busca.
CAPÍTULO V
PROPOSIÇÕES PASTORAIS
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Perspectivas de ação:
61. Saiamos dos muros que cercam nossas igrejas e vamos aonde a Igreja
ainda não chegou dentro de nossas próprias comunidades.
63. O material que nos ajudará na missão de visitas já temos, e, que cada
agente de pastoral tenha um exemplar em mãos: a Bíblia e O
Caminhando da Arquidiocese.
PASTORAL DA CATEQUESE
64. Para que as comunidades sejam renovadas, devem ser casa de Iniciação
à vida cristã, onde a catequese há de ser uma prioridade. Um novo
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olhar permitirá uma nova prática. A catequese, como iniciação à vida
cristã, ainda é desconhecida em muitos lugares. Um dos grandes
desafios da pastoral paroquial é fazer com que os membros das
comunidades cristãs percebam o estreito vínculo que há entre Batismo,
Confirmação e
Eucaristia.
PÓS-CRISMA (EASCJ)
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A dinâmica:
76. Todos os passos no EASCJ são dados em prol dos adolescentes, que
contam com o fundamental acompanhamento de seus pais, sendo,
portanto, um movimento da Igreja com alcance familiar.
77. O EASCJ tem uma dinâmica cuja prática tem se mostrado válida,
tanto nos horários quanto na sequência e ordenação lógica das
palestras, peças, diversões, orações, estudos de grupo, lanches e outras
atividades. Tem seu roteiro programado para um final de semana, com
início na manhã do sábado e encerramento no domingo, com a Santa
Missa, ao final da tarde.
Os fundamentos:
80. OBJETIVOS:
a. Objetivo Geral
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b) Objetivos Específicos
PASTORAL DA LITURGIA
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82. Na celebração eucarística, a comunidade renova sua vida em Cristo. A
Eucaristia é escola de vida cristã! A adoração ao Santíssimo
Sacramento, prolongamento da celebração eucarística, educa a
comunidade para permanecer unida em Cristo. É necessário evitar a
separação entre culto e misericórdia, liturgia e ética, celebração e
serviço aos irmãos. O Cristo reconhecido na Eucaristia remete ao
encontro e serviço aos pobres.
85. Cuidemos para que a celebração se faça de tal forma que ajude aos
irmãos da comunidade a chegar a uma participação mais respeitosa e
profunda.
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88. Fomentem-se as preparações das Solenidades do Ano Litúrgico
juntos. Todas as reuniões de Pastoral são importantes, mas duas
devem ocupar o coração da comunidade: LITURGIA e
CATEQUESE, sem esquecer as do Conselho de Pastoral e
Administrativo.
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para o conhecimento da liturgia, sabendo o que cada um tem que fazer
no culto cristão.
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que de bom coração façam suas ofertas generosas à festa que se
aproxima. Isto requer o uso de criatividade, utilizando a “tradicional
carta convite” às pessoas que a receberem se sintam valorizadas em
colaborar com o evento. Faltando pouco antes de um mês para a festa,
esta equipe já se ocupa de recolher as ofertas generosas do povo de
Deus, a fim de preparar bem o evento e ajudar as outras comissões nos
trabalhos. Para esta comissão, todas as lideranças são convidadas,
inclusive os liderados: ministros, mensageiros (as) etc..
PASTORAL DO DÍZIMO
97. Se o dízimo não é obrigatório, por que devo ser dizimista? Porque
todo cristão, vivendo como família do povo de Deus, sendo dizimista,
demonstra sua corresponsabilidade pela vida e pela manutenção da
Igreja. Embora a Igreja necessite do trabalho voluntário em diversos
serviços, grupos, pastorais e movimentos, o voluntariado não substitui
o dízimo.
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c) Dimensão Eclesial: oferece condições às paróquias e
comunidades de contribuírem de modo sistemático com a Igreja
Particular, mantendo vivo o sentido de pertença a ela.
d) Dimensão Missionária: despesas com a Evangelização, por meio
de sustento de todas as pastorais e movimentos que formam
nossas comunidades.
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105. Utilizar sempre da linguagem do agradecimento nas celebrações e
encontros da paróquia, rezar pelos dizimistas e pedir a Deus que nunca
falte mãos generosas que ajudem o serviço de evangelização da Igreja.
PASTORAL DO BATISMO
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111. Fomentamos que todos os Agentes da Pastoral do Batismo não
deixem de ler e se formar nos materiais preparados pela Paróquia:
Livro de Encontros e Diretório Paroquial para o Batismo.
PASTORAL DA FAMÍLIA
114. “A família deve ser a vossa grande prioridade pastoral! Sem uma
família respeitável e estável não pode haver organismo social sadio,
sem ela não pode haver uma verdadeira comunidade eclesial”, assim
dizia São João Paulo II. Conforme apresentamos, escolhemos a
SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA para que seja um tempo forte
dentro da Paróquia para refletir e celebrar sobre o dom da família.
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a) Formar agentes qualificados;
b) Acolher toda família a partir da realidade em que se encontra;
c) Santificar os laços familiares;
d) Valorizar os tempos litúrgicos e datas civis;
e) Estabelecer articulações também com forças externas à Igreja;
f) Articular o trabalho em conjunto com as outras pastorais e
movimentos eclesiais;
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119. O Movimento das Capelinhas propõe-se: Unir as famílias pela oração,
pois “a família que reza unida permanece unida”. Aprofundar e
esclarecer a fé pela leitura e meditação da Bíblia, principalmente na
ocasião da visita. Unir as famílias pelo mesmo ideal para formar
verdadeiras comunidades, onde todos se conheçam, se amem e se
ajudem. Rezar, promover e amparar espiritual e materialmente as
vocações sacerdotais e religiosas.
d) Cada Capelinha terá o(a) seu(sua) zelador(a) aprovado (a) pelo Pároco
da Paróquia.
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g) Fomente-se o estudo e a espiritualidade mariana para todo(as) o(a)s
mensageiro(a)s, dando grande importância às suas participações no
serviço missionário, integrado com os Ministros Extraordinários,
Agentes da Pastoral do Batismo e Pastoral da Família. Abrindo-se também a
uma pastoral de conjunto em todas as comunidades onde estão implantadas as
Capelinhas de Nossa Senhora.
APOSTOLADO DA ORAÇÃO
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131. Sua fundação parte da antiga Cruzada Eucarística, que teve grande
êxito em muitos países em meados do século XX. Sua renovação teve
início na França em 1962, ano que recebeu esse novo nome, que com
o passar do tempo foi adotado em demais países, chegando hoje a
mais de 59 países.
135. Por fim, o MEJ tem como padroeiros São Francisco Xavier e Santa
Teresinha do Menino Jesus, nos inspiram em seu amor a Cristo e no
serviço à Igreja. Ademais, a Virgem Maria está presente e acompanha
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esse itinerário espiritual. Ela, como ninguém, encarnou os ideais de
disponibilidade à vontade do Pai.
PASTORAL DA ACOLHIDA
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139. O agente de pastoral é aquele que acolhe a pessoa em suas
necessidades; sabe escutar a voz de Deus que se faz ouvir nas pessoas
e nos acontecimentos da vida; sabe amar as outras pessoas sem
preconceitos, acolhendo-as do modo como elas se apresentam; coloca-
se a serviço da vida, assumindo efetivamente seu compromisso
cristão, defendendo, promovendo, cultivando e celebrando os valores
presentes na vida dos empobrecidos.
141. A urgência do auxílio social está não somente na ajuda material aos
famintos, mas, essencialmente, na fome de Verdade que todos temos,
a sede da água viva (Cf. Jo 7, 37-38) como ensina a Doutrina Social
da Igreja. A pastoral nunca deve ser assistencialismo, ela é um
chamado fidedigno a vestir o nu, dar de comer ao que tem fome, de
beber ao que tem sede, cuidar do enfermo, visitar o prisioneiro e
acolher o estrangeiro (Mt, 25, 35-36). A missão pastoral aqui
assumida por nossa paróquia é especialmente com as realidades de
exclusão em nosso território paroquial, como a situação das
ocupações, desempregados, moradores de rua, etc.
142. O terço das mulheres para muitos pode soar como uma novidade, mas
já temos sua semente plantada em nosso solo paroquial. Por que um
terço das mulheres? Valorizando a figura da mulher, segundo aponta o
Papa Francisco, que ela por vezes é vista de modo funcional, como a
que pode fazer isso ou aquilo, contudo sua característica primeira é
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criar harmonia. Sem as mulheres o mundo não seria o mesmo, a
mulher nos ensina a acariciar, amar com ternura.
145. O Terço dos Homens deseja resgatar, para o seio da Igreja de Cristo,
os homens de todas as idades, classes e culturas, pois é notória a sua
presença em todas as atividades humanas, mas com visível ausência
nas fileiras da Igreja. Entretanto, o Terço dos Homens não se prende
apenas à presença masculina.
146. Ele quer atingir toda a família dos participantes, colaborando com a
formação de lares verdadeiramente cristãos, de convivência harmônica
e verdadeiras expressões da fé católica. Dessa forma, busca-se no
exemplo da Sagrada Família o referencial para uma vida feliz e
serena, onde todos, pai, mãe e filhos, se sintam cumpridores dos seus
deveres, da vontade de Deus e da busca incessante da face do
Altíssimo.
149. O Movimento das Mães que Oram Pelos Filhos (MOP) ou Mães
Mônica, partilham do mesmo desejo, o chamado para orar pelos filhos
pode ter motivações diferentes, mas todas as mães na realidade
querem
que eles sejam felizes. Porém temos Maria, um modelo de mãe, no
silêncio e na oração venceu todos os momentos de dores e soube
rejubilar nas alegrias.
150. O grupo de mãe para conseguir atingir seus objetivos precisa seguir os
passos de Maria: buscar os sacramentos, a oração, obedecer aos
mandamentos e vivenciar a vida fraterna. Os ensinamentos nos
ensinam a gerar Deus em nós e na vida fraterna encontrar sentido de
pertença a Igreja e a comunhão com as outras mães.
155. A missão desta pastoral exige ser ponte entre a pessoa idosa e sua
família com os serviços de apoio e atendimento que existem no
município. É preciso encaminhar caso a pessoa idosa fragilizada,
caso não tenha família, aos órgãos competentes: Secretaria de
Assistência Social, CRAS, Conselho de Direitos da Pessoa Idosa e
Promotoria Pública. Construir uma rede de apoio quando necessário
para sensibilizar-se ao idoso, seja com grupo de vizinhos, comunidade
ou serviços públicos, e, acompanhar em média de 8 a 10 idosos por
membro da pastoral, preferencialmente as mais vulneráveis, seja pela
pobreza, pela solidão, isolamento, abandono, maus tratos, ou por
limitações físicas.
CAPÍTULO VI
55
verdadeiro Emanuel», isto é, «Deus conosco». Com efeito, de dia e
de noite Ele está no meio de nós e habita em nós «cheio de graça e
de verdade.
56
real por excelência, não por exclusão, como se as outras não fossem
também reais».
57
CAPÍTULO VII
58
Quem faz parte do Conselho de Pastoral Paroquial
Objetivo do CPP
A missão do CPP
176. Para que o CPP possa funcionar bem, deve-se escolher pessoas única e
exclusivamente ligadas à vida pastoral da comunidade, seguindo as
orientações dadas em um dos parágrafos anteriores aqui. É
expressamente aconselhável que não se permita a participação tanto
do Conselho de Pastoral ou Econômico, pessoas que não caminham
com a realidade pastoral da comunidade paroquial, mesmo que seja
assídua frequentadora das celebrações da comunidade (gosta de vir a
missa).
185. O CPP deve reunir-se uma vez por mês, ou, no mínimo,
bimestralmente, e toda vez que se fizer necessário. Todas as reuniões
sejam registradas no Livro de Atas. Deve-se ter em conta que em cada
reunião não podem faltar quatro coisas:
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186. Uma vez dado por encerrado o registro nas páginas do Livro Ata, este
deve ser levado à secretaria da paróquia para ser arquivado.
Ações do CPP
a) Assessora promoções;
b) Convoca e coordena assembleias comunitárias;
c) Aprova a prestação de contas.
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CAPÍTULO VIII
192. Um grupo que deve ser constituído por fiéis, membros ativos dentro
das Pastorais e Movimentos da comunidade, dignos, honestos,
conscientes de seu papel, disponíveis e capazes no campo
administrativo; escolhidos de acordo com as diretrizes
arquidiocesanas, votados e aceitos pelo CPP que auxilia o pároco na
administração dos bens da paróquia e na promoção da pastoral
paroquial.
CONCLUSÕES
68
plenamente como membro efetivo da Igreja e não como um fiel de
pertença menor ou inferior, a quem faltasse algo da comum
dignidade cristã (LG, cap. 4).
205. Lutemos para mudar esta realidade, pois isto tende a considerar os
leigos quase exclusivamente ao serviço do interior da Igreja, fugindo
assim da missão própria do leigo no mundo.
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206. Extirpemos do nosso pensamento a ideia da pretensão de ver o leigo
como aquele que aspira a intenção “de dominar os espaços da
igreja”, esquecendo de que é fora dela que o Senhor nos quer em
missão. Caso não tenhamos essa consciência, nossa comunidade
sofrerá da carência de unidade - guerras entre os leigos ou então
surgirão propostas místicas desprovidas de compromisso social.
208. Nos empenhamos em ser dóceis à ação do Espírito Santo que nos
ajuda a identificar as tentações da missão que podem ferir a ação
evangelizadora da Igreja, partindo desde da ideologização da
mensagem evangélica, passando pela fé que se torna meio e
instrumento de exclusão; Reducionismo socializante; Reduz a
Palavra de Deus a partir da ótica puramente social; criando um
psicologismo que afasta a Igreja da missão; cria um funcionalismo
sem amor pela causa do Reino; A evangelização se transforma em
função burocrática (dando prioridade a um grupo determinado para
as visitas, excluindo todos os outros que tem o DEVER DE IR AO
ENCONTRO DOS AFASTADOS); Forma um clericalismo, onde
tudo se espera pelos padres; outro extremos é ver se criar no padre
um reduto centralizador, onde tudo está em seu poder pessoal,
clericalizando os leigos que também buscam clericalização; crescerá
o individualismo, surgindo assim uma organização (a igreja) a partir
de experiências espirituais intimistas e individualizantes,
comunitarismo sectário.
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209. O Documento 105 da CNBB convida a Igreja a reconhecer seu papel
no mundo: Comunidade de discípulos de Jesus Cristo; Escola de
vivência cristã onde o projeto do Reino encontra os meios de sua
realização e um sinal de contradição para o que não condiz com o
plano de Deus; Organização comunitária; Comunidade inserida no
mundo; Povo de Deus com os sinais do Reino no mundo;
Comunidade que se abre permanentemente para as urgências do
mundo; Comunidade de ajuda e serviço mútuo; Igreja “em saída”, de
portas abertas para a missão.
71
212. A reflexão sobre o perfil mariano da Igreja abre muitos horizontes e
oferece luzes para maior e melhor compreensão do ser e da missão dos
leigos e leigas no seio do povo de Deus. Os cristãos leigos e leigas se
santificam de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais,
na sua participação nas atividades terrenas. Esta santidade pode ser
fortalecida nos âmbitos de comunhão eclesial e atuação do leigo como
sujeito: na Família, Paróquia e comunidades eclesiais; nos Conselhos
de pastorais e os Conselhos de assuntos econômicos e nas
Assembleias.
213. Trabalhemos tendo sempre em mente os critérios de Eclesialidade: A
primazia dada à vocação de cada cristão à santidade; A
responsabilidade em professar a fé católica no seu conteúdo integral;
O testemunho de uma comunhão sólida com o Papa e com os bispos;
A conformidade e a participação na finalidade apostólica da Igreja e
no empenho de uma presença na sociedade.
ANEXO
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REGIMENTO DOS CONSELHOS DE ASSUNTOS
ECONÔMICOS PAROQUIAIS E DAS CAPELAS
(CAEP-CAEC) DA MITRA DA ARQUIDIOCESE DE
CURITIBA - PR
CAPÍTULO I
DA INSTITUIÇÃO E DA DENOMINAÇÃO
73
CAPÍTULO II
DA SEDE E DO FORO
CAPÍTULO III
DO PATRIMÔNIO PAROQUIAL
74
§1° - Todos os bens imóveis adquiridos pela paróquia devem ser
escriturados e registrados em nome da Mitra da Arquidiocese de Curitiba
sob a assessoria do Setor de Patrimônio da mesma.
§2° - Para dispor dos bens patrimoniais paroquiais (vender, trocar, doar,
hipotecar) será necessário adotar o procedimento definido pela Autoridade
Arquidiocesana (Cân. 1291), orientado pelo Setor de Patrimônio da Mitra.
75
§2° - A venda ou transferência dos veículos obedece idêntica rotina
administrativa. O Certificado de Registro de Veículo para transferência
somente pode ser assinado pelos procuradores da Mitra, cujo instrumento
público de procuração deve ser apresentado ao Detran.
§3° - Todos os veículos da Mitra tenham cobertura de seguro total.
Privilegia-se, no cálculo do valor da apólice, o "quantum" devido
para cobertura de danos a terceiros.
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO
Fórmula de juramento:
"Juro cumprir bem e fielmente os deveres do meu cargo, zelando
pelos interesses da Igreja Católica Apostólica Romana, da minha
paróquia, e da minha Arquidiocese.
Assim me ajudem Deus e estes Santos Evangelhos que toco com
minhas mãos".
I - Zelar para que os bens confiados a seus cuidados não venham, de modo
algum, a perecer ou sofrer danos, fazendo para esse fim contratos de
seguro para os imóveis, móveis e utensílios de toda natureza;
XI - Prestem aos fiéis conta dos bens por estes oferecidos à paróquia ou
capela.
79
SEÇÃO I
DO PRESIDENTE
II - Zelar pelo correto exercício dos mandatos dos membros que compõem o
CAEP e o CAEC;
80
X - Providenciar a abertura, controle e movimentação de conta corrente e/ou
poupança para paróquias e capelas, conjuntamente com o coordenador
e/ou tesoureiro do CAEP ou CAEC.
SEÇÃO II
DOS DEMAIS MEMBROS
VII. Cuidar para que, no devido tempo definido pela Mitra, sejam feitas as
apresentações de relatórios e as prestações de contas;
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IX. Prestar contas periodicamente de suas atividades ao presidente.
82
Art. 26 - O segundo secretário e o segundo tesoureiro não tem mera
função subsidiária, mas são tidos também como conselheiros.
CAPÍTULO V
DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS GERAIS
83
Art. 30 - As contas bancárias da paróquia e das capelas devem ser
abertas em nome da Mitra da Arquidiocese de Curitiba, com o CNPJ da
Paróquia, e movimentadas por meio de procuração emitida pela Assessoria
Jurídica da Mitra.
b) Campanha da Fraternidade;
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Art. 32 - Mensalmente, todas as paróquias e capelas deverão enviar
10% de todas as suas entradas à Mitra. Para as paróquias servidas por
congregações religiosas, o pároco e o CAEP devem entrar em acordo para
contribuir à congregação com, no máximo, cinco das entradas, sem alterar
o cálculo da contribuição devida à Mitra.
CAPÍTULO VI
DO DÌZIMO
85
Art. 35 - As equipes devem animar, conscientizar, organizar,
registrar as entradas e entregar ao CAEP ou ao CAEC que, por sua vez,
apresentará a prestação de contas mensalmente e encaminhará ao CPP, que
informará a comunidade. A comissão 10 - Comissão da Dimensão
Econômica e Dízimo (Animação do Dízimo, Administração, Patrimônio e
Secretaria Paroquial) encontra-se à disposição de todos para orientações,
palestras etc.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO I:
TRANSCRIÇÃO DOS CÂNONES DO CÓDIGO DE DIREITO
CANÔNICO CITADOS NESTE TRABALHO
86
Cân. 222 - §1. Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da
Igreja, a fim de que ela possa dispor de tudo que é necessário para o culto
divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento
dos ministros.
§2. Entretanto, uma vez dada a licença, o oratório não pode ser
destinado a usos profanos sem autorização desse Ordinário.
87
Cân. 1254 - §1. A Igreja católica, por direito nativo,
independentemente do poder civil, pode adquirir, possuir, administrar e
alienar bens temporais, para a consecução de seus fins próprios,
§2. Seus principais fins próprios são: organizar o culto divino, cuidar
do conveniente sustento do clero e dos demais ministros, praticar obras de
sagrado ·apostolado e de caridade, principalmente em favor dos pobres.
88
Cân. 1281 - §1. Salvas as prescrições dos estatutos, os
administradores praticam invalidamente atos que excedam os limites e o
modo da administração ordinária, a não ser que previamente tenham
obtido, por escrito, a autorização do Ordinário.
§ 2. Devem, portanto:
89
1°. Velar para que os bens confiados a seu cuidado não venham, de
algum modo, a perecer ou sofrer danos, fazendo para este fim contratos de
seguro, quando necessário;
90
pode prescrevê-la e determinar mais exatamente o modo como deve ser
apresentada.
2°. deem a justa e honesta retribuição aos que prestam trabalho por
contrato, de modo que lhes seja possível prover convenientemente às
necessidades próprias e de seus familiares.
§2. Os administradores prestem aos fiéis conta dos bens por estes
oferecidos à igreja, de acordo com normas a serem estabelecidas pelo
direito particular.
91
BIBLIOGRAFIA
92
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Cristãos
Leigos e Leigas na Igreja e na sociedade: sal da terra e luz do mundo;
Documento 107. Brasília: CNBB, 2016.
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