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Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010 III SÉRIE — Número 49

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS Setembro de 2010, foi atribuída à Rovuma resources, Limitada, a Licença
de Prospecção e Pesquisa n.º 3647L, válido até 9 de Agosto de 2015,
Direcção Nacional de Minas
para estanho, cobre, ouro, platina, prata e zinco, no distrito de Balama,
AVISO província de Cabo Delgado, com as seguintes coordenadas geográficas:
Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de
Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, publicado Vértices Latitude Longitude
no Boletim da República, n.º 51, 1.ª série, 8.º suplemento, faz-se saber
1 13º 08’ 45.00’’ 38º 45’ 30.00’’
que por despacho de S. Ex.ª a Ministra dos Recursos Minerais, de 9 de
Agosto de 2010, foi atribuída à Rovuma resources, Limitada, a Licença 2 13º 11’ 00.00’’ 38º 45’ 30.00’’
de Prospecção e Pesquisa n.º 3349L, válido até 28 de Julho de 2015, 3 13º 11’ 00.00’’ 38º 42’ 15.00’’
para chumbo, cobre, níquel, ouro, paládio, platina e zinco, no distrito de 4 13º 13’ 00.00’’ 38º 42’ 15.00’’
Montepuéz, província de Cabo Delgado, com as seguintes coordenadas 5 13º 13’ 00.00’’ 38º 40’ 00.00’’
geográficas: 6 13º 14’ 30.00’’ 38º 40’ 00.00’’
7 13º 14’ 30.00’’ 38º 38’ 00.00’’
Vértices Latitude Longitude
8 13º 11’ 45.00’’ 38º 38’ 00.00’’
1 12º 43’ 30.00’’ 38º 41’ 15.00’’ 9 13º 11’ 45.00’’ 38º 39’ 30.00’’
2 12º 42’ 00.00’’ 38º 41’ 15.00’’ 10 13º 10’ 00.00’’ 38º 39’ 30.00’’
3 12º 42’ 00.00’’ 38º 42’ 45.00’’ 11 13º 10’ 00.00’’ 38º 42’ 15.00’’
4 12º 43’ 30.00’’ 38º 42’ 45.00’’ 12 13º 08’ 15.00’’ 38º 42’ 15.00’’
13 13º 08’ 15.00’’ 38º 43’ 15.00’’
Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 24 de Agosto de 2010. — 14 13º 06’ 00.00’’ 38º 43’ 15.00’’
O Director Nacional, Eduardo Alexandre. 15 13º 06’ 00.00’’ 38º 46’ 00.00’’
16 13º 08’ 45.00’’ 38º 46’ 00.00’’

AVISO Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 13 de Setembro de 2010. —


O Director Nacional, Eduardo Alexandre.
Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de
Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, publicado
no Boletim da República, n.º 51, 1.ª série, 8.º suplemento, faz-se saber
que por despacho de S. Ex.ª a Ministra dos Recursos Minerais, de 9 de
Agosto de 2010, foi atribuída à Rovuma resources, Limitada, a Licença
de Prospecção e Pesquisa n.º 3643L, válido até 28 de Julho de 2015, AVISO
para chumbo, cobalto, cobre, níquel, ouro, paládio, platina e zinco, no
distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, com as seguintes Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de
coordenadas geográficas: Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, publicado
no Boletim da República, n.º 51, 1.ª série, 8.º suplemento, faz-se saber
Vértices Latitude Longitude que por despacho de S. Ex.ª a Ministra dos Recursos Minerais, de 23 de
1 13º 10’ 15.00’’ 38º 32’ 45.00’’ Setembro de 2010, foi atribuída a favor da Rovuma resources, Limitada,
2 13º 10’ 15.00’’ 38º 30’ 15.00’’ a Licença de Prospecção e Pesquisa n.º 3644L, válido até 17 de Setembro
3 13º 08’ 00.00’’ 38º 30’ 15.00’’ de 2012, para chumbo, cobre, ouro, platina, níquel e zinco, no distrito de
4 13º 08’ 00.00’’ 38º 32’ 45.00’’ Montepuez, província de Cabo Delgado, com as seguintes coordenadas
geográficas:
Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 24 de Agosto de 2010. —
O Director Nacional, Eduardo Alexandre. Vértices Latitude Longitude

1 13º 01’ 30.00’’ 38º 53’ 30.00’’


2 13º 07’ 00.00’’ 38º 53’ 30.00’’
AVISO 3 13º 07’ 00.00’’ 38º 50’ 15.00’’
Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de 4 13º 09’ 45.00’’ 38º 50’ 15.00’’
Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, publicado 5 13º 09’ 45.00’’ 38º 49’ 30.00’’
no Boletim da República, n.º 51, 1.ª série, 8.º suplemento, faz-se saber 6 13º 11’ 45.00’’ 38º 49’ 30.00’’
que por despacho de S. Ex.ª a Ministra dos Recursos Minerais, de 10 de 7 13º 11’ 45.00’’ 38º 47’ 15.00’’
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Vértices Latitude Longitude Nos seus n.ºs 1 e 2, diz que o Poder Local tem como objectivos
organizar a participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios
8 13º 09’ 30.00’’ 38º 47’ 15.00’’ da sua comunidade e promover o desenvolvimento local, o
9 13º 09’ 30.00’’ 38º 48’ 15.00’’ aprofundamento e a consolidação da democracia, no quadro da unidade
10 13º 04’ 45.00’’ 38º 48’ 15.00’’ do Estado Moçambicano.
11 13º 04’ 45.00’’ 38º 50’ 15.00’’ O Poder Local apoia-se na iniciativa e na capacidade das populações
12 13º 01’ 30.00’’ 38º 50’ 15.00’’ e actua em estreita colaboração com as organizações de participação dos
cidadãos.
Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 28 de Setembro de 2010. — Segundo o artigo 272 da CRM nos seus n.ºs 1 e 2, o Poder Local
O Director Nacional, Eduardo Alexandre. compreende a existência de autarquias locais.
Autarquias Locais são pessoas colectivas públicas, dotadas de órgãos
representativos próprios, que visam a prossecução dos interesses das
populações respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais e da
participação do Estado.
Assembleia Municipal de Chimoio
Os órgãos representativos são a Assembleia Municipal o deliberativo
IV Sessão Ordinária e o Conselho Municipal o executivo.
Nos termos previstos na alínea b) do n.º 2 do artigo 7 e do n.º 1 do
Deliberação n.º 15/AMC/SO/2009
artigo 18, ambos da Lei n.º 2/97, atrás citada, as Autarquias Locais
de 27 de Novembro gozam do direito de auto- organização e de um quadro de pessoal próprio.
Decreto n.º 51/2004, de 1 de Dezembro, regula a criação e o
Sobre a Proposta de Estatuto Orgânico e Quadro de Pessoal do funcionamento dos Serviços Técnicos e Administrativos dos Municípios,
Conselho Municipal. enquanto que por sua vez, o Decreto n.o 54/2009, de 8 de Setembro, cria
Reunida na sua IV Sessão Ordinária com 33 dos 39 membros em as funções de Direcção, Chefia e Confiança a vigorar no aparelho do
plena efectividade de funções, nos dias 23, 24, 25, 26, 27 e 30 de Estado e nas Autarquias Locais.
Novembro, de 2009 a Assembleia Municipal de Chimoio apreciou a É neste quadro jurídico conjugado e nas experiências de
proposta de Estatuto Orgânico e Quadro de Pessoal do Conselho funcionamento acumuladas desde 1998 que o Conselho Municipal de
Municipal. Chimoio elaborou o presente estatuto orgânico e quadro de pessoal.
Da análise feita, a Assembleia Municipal constatou:
2. Apresentação
1. O documento foi elaborado obedecendo a lei e visa melhorar a
organização administrativa na prossecução das atribuições O presente Estatuto Orgânico e quadro de pessoal do Conselho
do Conselho Municipal de Chimoio. Municipal de Chimoio apresentam-se em capítulos distintos, tratando as
2. A necessidade de harmonizar as atribuições do Serviço de seguintes matérias:
Educação, Cultura, Desporto, Saúde e Acção Social, num
único departamento. Capítulo I- Princípios de Funcionamento
3. A necessidade de provimento do pessoal ser gradual conforme Capítulo II- Sistema Orgânico
as exigências do Conselho Municipal. Capítulo III- Funções das Unidades Orgânicas
4. A necessidade de redução de técnicos superiores no regime Capítulo IV- Colectivos
geral, aumentando para o regime específico;
Capítulo V- Quadro de Pessoal e direitos específicos dos
5. A necessidade da reformulação do n.º 1 sobre as condições da
vida económica. funcionários
As constatações e sugestões feitas pela Assembleia Municipal foram Capítulo VI- Disposições Finais e Transitórias.
acolhidas e esclarecidas positivamente pelo proponente.
No computo geral, a Assembleia Municipal considera que a proposta CAPÍTULO I
do Estatuto Orgânico e quadro de pessoal apresenta-se de uma forma Princípios de Funcionamento
aceitável, devendo merecer os reparos acima referenciados.
Assim, ao abrigo das competências atribuídas pela alínea h) dop n.º 3 ARTIGO 1
do artigo 45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, conjugadas com alínea
h) do n.º 1 do artigo 27 do Regulamento a Assembleia Municipal de Na organização e funcionamento dos serviços técnicos e
Chimoio, delibera: administrativos, o Conselho Municipal da Cidade de Chimoio, obedece
aos seguintes princípios:
ARTIGO ÚNICO
1. Princípio da desconcentração e desburocratização administrativa;
1. Aprova a Proposta de Estatuto Orgânico e Quadro de Pessoal do 2. Princípio da boa administração;
Conselho Municipal. 3. Princípio do respeito pelos direitos e interesses legítimos dos
Aprovada pela IV Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de munícipes;
Chimoio aos 30 de Novembro de 2009. 4. Princípio da legalidade;
Unidos Fazemos de Chimoio Cidade Bela Limpa e Acolhedora 5. Princípio do relacionamento;
O Presidente, Hobana uilissone Matessa. 6. Princípio de gestão dos serviços, e;
7. Superintendência.

Conselho Municipal da Cidade de Chimoio ARTIGO 2

Estatuto Orgânico e Quadro de Pessoal (Princípio da desconcentração e desburacratização


administrativa)
1- Preâmbulo
O descongestionamento do escalão central e a aproximação dos
A Constituição da República de Moçambique, estabelece no seu artigo serviços públicos às populações, de modo a garantir a celeridade e
271 o Poder Local. adequação das decisões às realidades locais.
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ARTIGO 3 CAPÍTULO II
(Princípio da boa administração e do respeito pelos interesses Do Sistema Orgânico
legítimos dos munícipes)
SECÇÃO I
1. Garante a participação activa dos cidadãos, incentivam a iniciativa
Disposições gerais
local na solução dos problemas das comunidades, aplicando,
nomeadamente, os recursos ao seu alcance. ARTIGO 8
2. A estrutura e funcionamento de serviços técnicos e administrativos
do município de Chimoio, adequam-se aos objectivos de carácter (Áreas de actividade)
permanente do município, bem como, com a necessária flexibilidade,
Os Serviços Técnicos e Administrativos do Município estruturam-se
aos objectivos postos pelo desenvolvimento municipal e intermunicipal.
nas seguintes áreas de actividade:
3. Estes serviços técnico administrativos do município de Chimoio
refectem a interligação funcional entre os órgãos da administração a) Gestão municipal, legislação, regulamentos e posturas;
autárquica e da asdministração central e local do Estado. b) Administração geral, finanças, património e fiscalização;
c) Urbanismo, infra-estruturas, habitação, saneamento básico e
ARTIGO 4 ambiente; educação, cultura, tempos livres e desporto;
d) Documentação e arquivo;
(Princípio da Legalidade)
e) Saúde e acção social;
1. No desempenho das respectivas funções os serviços técnicos f) Abastecimento de água e energia;
administrativos municipais de Chimoio observam a Constituição da g) Transportes e comunicações, estradas, pontes e trânsito
República e demais leis dentro dos limites da sua competência. rodoviário
2. Os poderes dos serviços técnico administrativos municipais não h) Indústria, comércio, turismo, e agricultura;
podem ser usados para procecução de fins diferentes dos atribuidos por i) Mercados, feiras, jardins e cemitérios.
lei.
3. Os serviços técnico e administrativos municipais fazem respeitar ARTIGO 9
as leis e realizam o controlo adminmistrativo na autarquia de Chimoio.
(Órgão representativo)

ARTIGO 5
1. No quadro do ordenamento jurídico municipal e de acordo com os
(Princípio do Relacionamento) artigos 16,34,e 45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, o Município tem
como órgão representativo a Assembleia Municipal, eleita por sufrágio
1. Nas suas relações com os munícipes os serviços técnicos e
universal e dotada de poderes deliberativos e de fiscalização.
administrativos do município de Chimoio, observam os princípios de
2. Assim sendo:
justiça, igualidade de tratamento dos cidadãos perante a lei, imparcialidade,
transparência e da proporcionalidade. a) O Conselho Municipal planeia e a Assembleia Municipal
2. No estrito respeito pela Constituição e pela lei, os serviços técnicos aprova;
e administrativos municipais podem auscultar as opiniões das autoridades b) O Conselho Municipal executa e a Assembleia Municipal
comunitárias reconhecidas pelas comunidades que visem a satisfação fiscaliza;
das suas necessidades específicas. c) O Conselho Municipal apresenta relatórios periódicos do seu
desempenho e a Assembleia Municipal pronuncia-se sobre
ARTIGO 6 os seus resultados e impactos.
Princípio de Gestão dos Serviços SECÇÃO II

A gestão dos serviços técnicos e administrativos do município Da estrutura administrativa


respeitam:
a) A articulação entre o plano de actividades e o orçamento do ARTIGO 10
município, no sentido da obtenção da maior eficácia e (Organização geral)
eficiência dos serviços;
Nos termos previstos nos artigos 8,9,10,11,12 , 13 e 14 do Decreto
b) O princípio da gestão por projectos, quando a realização de
n.º 51/2004, de 1 de Dezembro atrás citado, a estrutura administrativa
missões com finalidade económico-social e carácter
do Conselho Municipal compreende:
interdisciplinar integrado não possa ser eficaz e eficiente
alcançado com recurso a estruturas verticais permanentes. a) Os orgãos executivos;
b) Os orgãos técnicos e administrativos.
ARTIGO 7
ARTIGO 11
(Superitendência)
(Órgãos executivos)
A supertendência da gestão das actividades enquadradas pelos níveis
de direcção e chefia previstos, nos artigos 16 a 20 do Decreto n.o 51/ Os órgãos executivos municipais compreendem:
2004, de 1 de Dezembro, é cometida ao presidente do conselho municipal a) O presidente do Conselho Municipal;
e aos vereadores. b) O Conselho Municipal.
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ARTIGO 12 esforços em curso para a auto-suficiência alimentar e redução


da pobreza absoluta, em coordenação com as respectivas
(Presidente do Conselho Municipal) autoridades comunitárias;
b) Mobilizar e enquadrar as populações locais na busca de soluções
1. O presidente do Conselho Municipal é o órgão executivo singular para os problemas sociais e culturais da sua comunidade, em
do Município, eleito por sufrágio universal, igual, directo, secreto e conjunto com as autoridades comunitárias;
periódico dos cidadãos eleitores recenseados na área da Autarquia. c) Em coordenação com as autoridades municipais da Educação e
2. As competências do presidente do Conselho Municipal encontram- da Saúde, assegurar a melhor prestação daqueles Serviços
se definidas no artigo 62 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro e Lei n.o 15/ pelas Escolas e Unidades Sanitárias existentes no território
2007, de 27 Junho, que introduziu algumas alteracões na citada Lei n.o do Posto Administrativo Municipal;
2/97, de 18 de Fevereiro. d) Em coordenação com as autoridades policiais do Município e
as autoridades comunitárias, zelar pela manutenção da ordem
ARTIGO 13 e tranquilidade pública, promovendo o combate ao crime
com a participação das próprias comunidades;
(Conselho Municipal) e) Possuir e realizar programas regulares de Educação Preventiva
e de Combate ao HIV-SIDA e outras doenças de transmissão
1. O Conselho Municipal é o órgão executivo colegial do Município, sexual no seio dos jovens e estudantes, em coordenação com
composto pelo presidente do Conselho Municipal e por vereadores por os organismos especializados da saúde e outras organizações
ele escolhidos e nomeados, conforme o artigo 49 e a alínea c) do n.º 2 do vocacionadas na matéria;
artigo 62, ambos da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro. f) Auscultar e analisar as queixas e reclamações dos cidadãos,
2. O Conselho Municipal organiza-se em vereações, criadas por dando solução àquelas para as quais têm competências e
despacho do Presidente do Conselho Municipal, com base nas remetendo a outros níveis os assuntos que não são da sua
necessidades de organização e realização dos programas de competência;
g) Promover reuniões públicas regulares com as comunidades,
desenvolvimento traçados para um determinado período e alcance.
para recolha de sugestões destinadas ao bom funcionamento
3. As competências do Conselho Municipal encontram-se definidas dos Serviços da Administração Pública Municipal naquele
no artigo 56 da Lei n.º 2/97, atrás referida. nível e realizar a educação cívica;
h) Assegurar os serviços de higiene e salubridade pública, a
ARTIGO 14 plantação e defesa da arborização, o combate e às queimadas,
bem como às calamidades naturais em geral em todas as
(Sobre os vereadores e suas funções)
comunidades;
i) Realizar, ao seu nível territorial, a cobrança de impostos e taxas
1. Em conformidade com o artigo 51 da Lei n.º 2/97, atrás citada, os
em vigor no Município que lhe forem confiadas;
vereadores são designados pelo presidente do Conselho Municipal, de
j) Pronunciar-se sobre os processos de concessão dos espaços do
entre pessoas da sua confiança política e pessoal. solo urbano ou Autárquico para fins diversos;
2. Os vereadores coordenam e fiscalizam as actividades das áreas que k) Propôr ao presidente do Conselho Municipal a concessão de
lhes forem confiadas por despacho do presidente do Conselho Municipal, licenças para o exercício do comércio e pequena indústria e
agindo sempre em sua representação e do órgão colegial a que pertencem. controlar o uso dessas licenças, bem como o uso da terra;
3. Na sua acção de supervisão, os vereadores respeitam e defedem as l) Assegurar o recenseamento da população na respectiva área
estruturas técnicas e administrativas legalmente estabelecidas em cada territorial.
instituição ou lugar, a fim de assegurar a estabilidade funcional dos 3. O chefe do Posto Administrativo Municipal subordina-se
serviços e garantir o necessário dinamismo na execução dos planos e hierarquicamente ao presidente do Conselho Municipal.
programas aprovados. 4. No que respeita ao funcionamento administrativo corrente, o Posto
4. A acção dos vereadores não se limita apenas a intervir em Serviços Administrativo Municipal integra-se no Departamento da Administração
do Conselho Municipal ou outros de carácter público, mas também sobre e Finanças.
toda a sociedade municipal em geral, organizada nas suas actividades
económicas, sociais e culturais, conforme determina o n.º 7 do artigo 15 SECÇÃO IV
do Decreto n.º 51/2005, atrás referido.
Dos serviços técnicos e administrativos
ARTIGO 15
ARTIGO 17
(Órgãos técnicos e administrativos)
(Composição dos serviços técnicos e administrativos)
Conforme o artigo 12 do Decreto n.º 51/2004, os órgãos técnicos e
administrativos do Conselho Municipal compreendem: Os Serviços Técnicos e Administrativos do Conselho Municipal de
a) As unidades administrativas territoriais; Chimoio compreendem:
b) Os serviços técnicos e administrativos; 1 . O Gabinete do presidente;
c) Os colectivos de consulta. 2. O gabinete de estudos, assessoria e planificação;
3. O Gabinete de Inspecção Municipal;
SECÇÃO III
4. O Departamento de Saneamento Urbano e Cemitérios;
Unidades administrativas territoriais 5. O Departamento de Construção, Urbanização e Habitação;
6. O Departamento de Administração e Finanças;
ARTIGO 16 7. O Departamento de Indústria, Comércio e Turismo;
(Categorias e atribuições) 8. Serviços Municipais de Educação, Cultura, Desporto, Saude e
Acção Social.
1. Conforme os n.ºs 1 e 3 do artigo 13 do Decreto n.º 51/2004, o
Município de Chimoio organiza-se territorialmente em Postos ARTIGO 18
Administrativos Municipais, os quais serão criados ao abrigo do artigo
(Estruturação Interna)
33 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro.
2.São atribuições dos Postos Administrativos Municipais da Cidade O Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação, assim como o
de Chimoio: Gabinete de Inspecção Municipal e os Departamentos Municipais,
a) Organizar e enquadrar as comunidades populacionais locais organizam-se internamente, para cumprimento das suas atribuições, em
nas acções de produção alimentar e económica, dentro dos serviços especializados.
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ARTIGO 19 ARTIGO 21
(Direcção e Chefia dos Gabinetes, Departamentos e Serviços) (Serviços Dependentes)

1. Em conformidade com o n.º 1 do artigo 18 do Decreto n.º51/2004, 1. Por inerência das suas funções, é dependente do Gabinete do
o Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação bem como o Gabinete Presidente, o Serviço de Secretaria Geral e Arquivo.
de Inspecção Municipal e os Departamentos, são dirigidos por quadros 2. São ainda serviços dependentes do Conselho Municipal a Pulicia
com estatuto de directores de Departamentos Municipais e o seu salário Municipal e a Exposição Feira do Chimoio cuja Organização e
é o previsto no Grupo 10 da tabela de vencimentos das funções de funcionamento são rigidos pelos Estatutos Orgânicos e Regulamentos
direcção, chefia e confiança. específicos
2. Os Serviços, incluindo o Serviço de Recursos Humanos e o
Serviço de Secretaria Geral e Arquivo são dirigidos por chefes de Serviço, ARTIGO 22
sendo o seu salário o que está previsto no grupo 5.1 da tabela acima (Atribuições da Secretaria-Geral e Arquivo)
referida.
3. O Posto Administrativo Municipal é dirigido por um chefe de 1. A Secretaria-Geral e Arquivo é o Serviço do Conselho Municipal
Posto Administrativo, cujo salário está previsto no grupo 6 da tabela responsável pelo movimento do expediente em geral e pelo arquivo,
igualmente indicada no ponto 1 do presente artigo. assegurando plena comunicação com outras instituições e com o público
4. Finalmente, o Gabinete do Presidente é dirigido por um chefe de em geral, através da correspondência escrita.
Gabinete e o seu salário está previsto no grupo 6.1 da tabela de 2. São, em geral, atribuições da Secretaria-Geral e Arquivo:
vencimentos das funções de Direcção, Chefia e confiança referida no a) Atender o público;
ponto 1 do presente artigo. b) Receber, dar entrada e tramitar toda a correspondência destinada
CAPÍTULO III ao Conselho Municipal;
c) Redigir, dactilografar e enviar o expediente do Conselho
Funções das Unidades Orgânicas Municipal para outras instituições, entidades e cidadãos
SECÇÃO I singulares, tanto de iniciativa própria como em resposta a
qualquer solicitação;
Gabinete do Presidente d) Protocolar e controlar a circulação do expediente pelos Serviços
ARTIGO 20 do Conselho Municipal, até ao despacho final e seu retorno
para arquivo na Secretaria-Geral;
(Competências e Funções do Gabinete do Presidente)
e) Transcrever os despachos e ordens de serviço e fazer a sua
1. O Gabinete do presidente é o sector de apoio e assessoria pessoal distribuição para conhecimento e cumprimento pelos
e permanente ao presidente do Conselho Municipal no desempenho das destinatários;
suas funções. f) Na entrada e saída de correspondência, observar com rigor o
classificador e a numeração correspondente em uso no
2. Compete, ao Gabinete do presidente:
Conselho Municipal;
a) Preparar a agenda política e Administrativa do presidente;
b) Organizar as audiências públicas do presidente; g) Organizar e operacionalizar o funcionamento do sistema de
c) Organizar as visitas e intervenções públicas do presidente; arquivo da correspondência recebida, expedida e dos Boletins
d) Reunir material e preparar discursos do Presidente; da República;
e) Preparar documentação e informações necessárias ao trabalho h) Assistir tecnicamente as Secretarias dos Postos Administrativos
do Presidente; Municipais, para melhor organização e tratamento do
f) Preparar a agenda das sessões do Conselho Municipal, secretariar expediente que é recebido e/ou expedido;
e elaborar as respectivas actas e relatórios; i) Realizar ou participar no recenseamento militar, nos termos
g) Preparar a agenda das reuniões do Conselho Consultivo, determinados pelos órgãos competentes do Governo;
secretariar e elaborar os respectivos relatórios; j) Realizar outras tarefas inerentes ao atendimento do público e
h) Elaborar relatórios das audiências concedidas pelo presidente tratamento de expediente.
ao público e a individualidades destacadas;
i) Promover a divulgação da actividade do Conselho Município e SECÇÃO II
seus Serviços, para conhecimento dos munícipes e órgãos Do Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação
interessados;
j) Atender o público e direccioná-lo para as áreas onde os seus ARTIGO 23
assuntos devem ser resolvidos;
k) Atender visitas e assisti-las em todos os trabalhos e necessidades (Funções)
até ao fim das suas missões;
l) Analisar os noticiários e os comentários das rádios e dos jornais 1. O Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação é uma unidade
relativos ao Município e preparar recomendações específicas técnica vocacionada à realização de estudos, pesquisas e planificação
em cada matéria para apreciação do presidente do Conselho municipal, visando um crescente desenvolvimento e melhoramento da
Municipal. governação do Município em geral e assessoria específica ao Presidente
e outros dirigentes sectoriais do Conselho Municipal.
3. O Gabinete do presidente é dirigido por um chefe de Gabinete, o
2. São funções específicas do Gabinete de Estudos, Assessoria e
qual é pessoalmente responsável pela articulação funcional entre os
Planificação:
diferentes sectores e o presidente do Conselho Municipal, devendo
veicular por escrito as decisões e orientações por este tomadas, para o a) Elaborar estudos e pesquisas em matéria de administração
devido cumprimento. municipal e as suas actividades;
4. As formas estruturais de organização, funcionamento e distribuição b) Produzir pareceres e informações de carácter técnico e legal
interna das tarefas serão decididas por despacho do presidente do sobre as decisões importantes a ser tomadas pelo Presidente
Conselho Municipal, sob proposta do chefe do Gabinete, com parecer ou a ser submetidas a outros órgãos, como a Assembleia
do Vereador que superintende a área de desenvolvimento institucional. Municipal e os órgãos de tutela;
5. Como princípio, a organização do Gabinete do presidente deverá c) Elaborar estudos técnicos visando simplificar e operacionalizar
contemplar duas áreas fundamentais, designadamente a de Secretariado o funcionamento de todos os Serviços do Conselho
e Documentação e a das Relações Públicas. Municipal;
972 III SÉRIE — NÚMERO 49

d) Prestar assistência técnica aos processos de formação e d) Acompanhar o relacionamento dos Serviços do Conselho
capacitação profissional dos funcionários do Conselho Municipal com o público, especialmente no atendimento e
Municipal; tratamento das suas petições;
e) Realizar ou promover a realização de estudos ou pesquisas e) Realizar inquéritos, acções inspectivas e outras intervenções
sobre o impacto social das intervenções do Conselho específicas, por determinação do Presidente do Conselho
Municipal nos seus diversos programas; Municipal ou de outra entidade competente;
f) Centralizar os processos de planeamento, avaliação e elaboração f) Emitir relatórios com recomendações específicas sobre as suas
dos relatórios referentes à execução dos planos aprovados; constatações em cada matéria e intervenção, propondo aos
g) Sempre que julgar necessário, propor novas abordagens nas níveis competentes as medidas correctivas necessárias;
prioridades e objectivos programáticos do Plano Quinquenal
g) Realizar a divulgação das leis, regulamentos e normas cívicas
Municipal de Governação e seus planos executivos anuais;
que regulam a vida pública dos cidadãos no Município, assim
h) Proceder à avaliação da realização dos planos executivos anuais
como as actividades económicas, sociais, culturais e
do Conselho Municipal, com base em relatórios executivos
sectoriais e periódicos e elaborar as respectivas conclusões e desportivas, tendo como base o Código de Posturas do
recomendações; Município;
i) Conceber programas especiais de desenvolvimento e preparar a h) Providenciar meios materiais de trabalho para todo o pessoal do
respectiva documentação para consideração do Conselho Gabinete, incluindo papel, canetas, livros de uso corrente,
Municipal. material legislativo e regulamentos ;
j) Assistir o presidente do Conselho Municipal e os diferentes i) Notificar cidadãos singulares ou representando instituições,
sectores do Conselho Municipal na preparação de termos de quando directa ou indirectamente estejam relacionados com
referência para contratação de consultorias, adjudicação de alguma infracção tramitando pelo Gabinete de Inspecção
obras e outros serviços de especialidade; Municipal;
k) Assistir o presidente do Conselho Municipal nos contactos e j) Realizar outras tarefas que lhe forem confiadas pelo presidente
negociações com outras entidades, particularmente em do Conselho Municipal.
matéria de cooperação, gemelagens, projectos sócio-
económicos ou culturais e desportivos. SECÇÃO IV

Do Departamento Municipal de Saneamento Urbano e Cemitérios


SECÇÃO III

Do Gabinete de Inspecção Municipal ARTIGO 27


(Atribuições)
ARTIGO 24
(Funções)
1. O Departamento Municipal de Saneamento Urbano e Cemitérios é
a área orgânica do Conselho Municipal responsável pela prestação de
1. O Gabinete de Inspecção Municipal tem por função inspeccionar, serviços urbanos no âmbito de:
verificar e fiscalizar a aplicação e cumprimento das leis e demais normas a) Limpeza e recolha de lixo nas vias públicas;
em vigor no Município, tanto pelos responsáveis e funcionários do b) Arborização e jardinagem e zonas verdes;
Conselho Municipal, assim como pelos munícipes em geral, empresas e c) Gestão de cemitérios municipais;
todas as instituições públicas e privadas funcionando no Município. d) Manutenção e gestão do parque circulante do Conselho
2. O Gabinete, através da sua Direcção, promove a intervenção da Municipal;
Policia Municipal e da Polícia da República para a execução de acções e) Gestao de Matadouro Municipal;
compulsivas e repressivas, quando o cumprimento das leis, regulamentos, 2. Para o desempenho das suas atribuições, o Departamento de
posturas ou outras deliberações e decisões dos órgãos municipais ou Saneamento Urbano e Cemitérios organiza-se em quatro (04) Serviços,
estatais assim o exigir. nomeadamente:
3. O Gabinete promove ainda, de forma permanente, a articulação a) Serviço de Limpeza, Jardinagem e Cemitérios;
com os órgãos especializados do Conselho Municipal, a Polícia b) Serviço de Oficinas-Auto e Transporte;
Municipal, a P.R.M., os Sectores de Inspecção ou de Fiscalização das c) Servico Municipal de Gestão Ambiental;
diversas instituições do Estado, os Postos Administrativos Municipais, d) Servico Municipal de Gestão de Matadouro.
os Secretários dos Bairros e as Autoridades Tradicionais.
ARTIGO 28
ARTIGO 25
(Serviço Municipal de Limpeza, Jardinagem e Cemitérios)
(Organização e funcionamento)
São funções do Serviço de Limpeza, Jardinagem e Cemitérios:
O Gabinete de Inspecção Municipal funciona através de uma equipa 1.No âmbito de Limpeza e Saneamento:
de inspectores de várias especialidades, os quais se enquadram num a) Assegurar um trabalho de limpeza pública, recolha e
Serviço, designadamente o Serviço de Inspecção Municipal. transporte de lixo ou resíduos sólidos, incluindo os
produzidos ou acumulados nos mercados;
ARTIGO 26
b) Assegurar um trabalho de capina das bermas e outros
(Competências) espaços livres ou públicos, bem como a recolha e
transporte dos lixos daí resultantes;
Compete ao Serviço de Inspecção Municipal:
c) Estabelecer os itinerários obrigatórios a serem seguidos
a) Inspeccionar o cumprimento interno da organização do Conselho pelos meios de recolha e transporte de lixos, mediante
Municipal, com base nas leis e demais normas em vigor; estudo prévio das suas vantagens na poupança dos tempos
b) Inspeccionar o cumprimento das normas de gestão de recursos e dos combustíveis;
humanos, financeiros, materiais e patrimoniais com base nos d) Realizar a limpeza das fossas sépticas, sob pagamento pelos
procedimentos administrativos em vigor; interessados;
c) Verificar o cumprimento interno das leis, regulamentos, e) Promover a produção, comercialização e uso de recipientes
posturas, deliberações ou decisões dos órgãos competentes para acondicionamento e recolha de lixos, definindo as
do Município; necessárias políticas e obrigações dos intervenientes;
8 DE DEZEMBRO DE 2010 973

f) Participar na fiscalização do cumprimento pelos munícipes e) Manter os carros de recolha de lixo, os tractores e outros carros
dos regulamentos e posturas sobre o saneamento, recolha de uso comum ou colectivo prioritariamente operacionais,
e tratamento de residuos solidos. por forma a evitar-se a paralisação de serviços devido à
g) Gerir e promover a manutenção das lixeiras municipais; insuficiência de meios de transporte;
h) Participar nos estudos e acções de selecção, classificação e f) Planear, juntamente com os sectores interessados, o uso racional
possível reciclagem ou transformação dos lixos sólidos, dos transportes disponíveis e providenciar a sua pronta
para sua utilização em outros fins; entrega quando solicitados;
i) Promover a construção e tratamento regular de aterros g) Organizar e avaliar permanentemente os trabalhos dos
sanitários em lugares previamente escolhidos, com apoio motoristas, mecânicos, electricistas, serralheiros e outro
dos agentes da saúde pública e em coordenação com o pessoal oficinal;
Serviço de Gestão Ambiental; h) Manter um registo diário do trabalho de cada viatura, tractor e
j) Participar na formulação das taxas do serviço de limpeza e outra maquinaria e da quilometragem percorrida;
recolha de lixo e no saneamento ou registo dos utentes i) Gerir a ferramenta oficinal;
do mesmo serviço; j) Responder pelo planeamento e cumprimento dos consumos em
k) Realizar e promover a ornamentação e embelezamento da combustíveis e lubrificantes;
cidade, especialmente em datas festivas e por ocasião de k) Fazer planeamento periódico de compra e armazenagem de
visitas de figuras de destaque. peças, sobressalentes, pneus e câmaras-de-ar para as viaturas
2.No âmbito de Parques, Jardins e Praças: e tractores;
a) Desenvolver estudos técnicos visando tornar os jardins l) Manter um estudo e registo actualizado dos custos de
mais verdejantes e agradáveis ao público, com a manutenção e operação de cada viatura ou máquina incluindo
introdução de flores e outros arbustos de embelezamento; o inventário actualizado de todas as viaturas ou máquinas;
b) Construir ou instalar novos jardins e parques em lugares m) Gerir todo o parque automóvel do Conselho Municipal.
estratégicos, tanto do ponto de vista de uso público como n) Servico Municipal de Gestão de Matadouro.
de acesso à água para rega;
ARTIGO 30
c) Propor a criação de praças, monumentos e outros locais de
interesse cultural e desportivo. (Serviço Municipal de Gestão Ambiental)
d) Propor a construção de bancos para uso público em todos
os jardins e outros locais que possam ser usados para São funções do Serviço de Gestão Ambiental:
descanso do público, como os parques arborizados; a) Assegurar a integração dos aspectos ambientais no processo
e) Realizar a arborização de todas as ruas da cidade e estradas de planificação e gestão do desenvolvimento económico,
que levam a zonas importantes, como bairros e suas expansão urbana, a melhoria no acesso à terra, habitação
ruas; adequada e aos serviços sociais;
f) Prestar assistência técnica e organizacional á produção b) Assegurar que todos os empreendimentos sejam procedidos de
agrícola, hortícola e pecuária nas zonas verdes, através estudo de impacto ambiental devidamente aprovado pelos
de boa coordenação com os Serviços da Agricultura, os organismos especializados;
Chefes dos Postos Administrativos Municipais, lideres c) Realizar a identificação e categorização dos principais problemas
comunitarios, os Secretários dos Bairros e as Autoridades ambientais urbanos;
Tradicionais. d) Elaborar planos e programas de gestão e monitoramento do
3. No âmbito de Cemitérios Municipais: ambiente urbano;
e) Participar na boa gestão dos espaços livres, verdes e nos
a) Gerir o uso, limpeza e manutenção dos Cemitérios processos de urbanização;
Municipais, através do respectivo Administrador ou f) Promover o desenvolvimento de sistemas de gestão,
Encarregado dos Cemitérios; monitoramento e fiscalização, relacionados com a poluição e
b) Assegurar a realização condigna dos funerais, sob emissões de fumos e gases industriais e domésticos;
supervisão do respectivo Administrador, incluindo dos g) Incentivar as indústrias na adopção, aperfeiçoamento e utilização
corpos não reclamados pelas respectivas famílias; de tecnologias limpas e apropriadas.
c) Recensear e controlar os cemitérios particulares e os funerais
aí realizados, bem como as Agências Funerárias ARTIGO 31
particulares;
d) Promover estudos tendentes a estabelecer políticas de acção (Serviço Municipal de Gestão de Matadouro)
funerária, mediante consultas com as comunidades, Os matadouros fazem parte da orgánica do Conselho Municipal e
instituições de Saúde e da Justiça, Organizações constituem um serviço, que se regerá por um regulamento próprio.
Religiosas e outras que têm papel relevante na matéria;
e) Receber, tramitar e fazer emitir a documentação para SECÇÃO V
construção de campas nos cemitérios.
Departamento Municipal de Administração e Finanças
ARTIGO 29
ARTIGO 32
(Serviço Municipal de Oficinas Auto e Transporte)
(Atribuições)
São funções de Oficinas-Auto e Transporte:
1. O Departamento Municipal de Administração e Finanças é a área
a) Planear e executar a manutenção regular das viaturas, máquinas do Conselho Municipal responsável pelo planeamento e gestão de:
e outros equipamentos circulantes do Conselho Municipal;
b) Realizar operações de manutenção e reparação do equipamento a) Recursos Humanos;
circulante; b) Recursos Financeiros;
c) Propor a remessa de equipamentos ou seus órgãos para reparação c) Recursos Patrimoniais e Materiais.
em casas especializadas, caso tal não seja possível nas 2. Para o desempenho das suas atribuições, o Departamento de
Oficinas do Conselho Municipal; Administração e Finanças organiza-se em três Serviços, nomeadamente:
d) Preparar e distribuir instruções de manutenção preventiva das a) O Serviço de Gestão de Recursos Humanos;
viaturas aos condutores e utentes de veículos de afectação b) O Serviço de Contabilidade e Tesouraria;
individual; c) O Serviço de Património e Compras.
974 III SÉRIE — NÚMERO 49

ARTIGO 33 j) Elaborar, mensalmente, os processos de contas de receitas


locais e de fundos recebidos do Estado e de outras
(Serviço Municipal de Gestão de Recursos Humanos)
instituições;
São funções do Serviço de Gestão de Recursos Humanos: k) Elaborar, mensalmente, os processos de contas das
a) Responder pelos estudos, revisões, actualizações e ordenamento transferências da conta geral de receitas para as contas
do quadro geral e quadros sectoriais de pessoal do Conselho de despesas correntes e de investimentos do Conselho
Municipal; Municipal.
b) Responder pela observância dos limites numéricos e 2.No âmbito da Contabilidade e Tesouraria
profissionais na admissão de pessoal para o Conselho a) Responder pela correcta administração dos fundos
Municipal em geral e para cada sector em particular; financeiros do Conselho Municipal, promovendo uma
c) Formar e manter actualizados e bem conservados os processos execução orçamental em conformidade com as normas
individuais dos funcionários, incluindo trabalhadores sob de execução das finanças do Estado e com os planos
contrato a prazo, devendo ser registados regularmente todos devidamente aprovados pelos órgãos municipais;
os dados relevantes à carreira e currículo de cada um; b) Assegurar que as despesas correntes sejam feitas dentro
d) Observar as normas previstas no Estatuto Geral dos dos limites previstos nos respectivos duodécimos
Funcionários do Estado e outra legislação, no recrutamento mensais e promover a poupança das receitas locais e do
e admissão de pessoal para o Conselho Municipal, propondo fundo de compensação autárquica, com vista á sua
a abertura dos respectivos concursos e elaborando os aplicação em acções de investimento;
necessários programas; c) Assegurar que os fundos de investimento sejam aplicados
e) Com base no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, em conformidade com os planos aprovados e deles se
elaborar, propôr a sua aprovação e gerir o regulamento tire maior proveito em benefício das comunidades do
interno de bolsas de formação para os funcionários, Município;
contemplando direitos e deveres dos formandos, condições d) Proceder à escrituração das despesas pagas pelas receitas
de acesso às bolsas e as suas obrigações para com o Conselho locais e pelos fundos transferidos pelo Estado e outras
Municipal; instituições;
f) Apresentar, para cada ano económico, um programa e) Pagar as despesas devidamente autorizadas, emitir e
compatibilizado de formação dos funcionários do Conselho controlar o movimento dos cheques de pagamento;
Municipal acompanhado do respectivo orçamento f) Elaborar os balancetes mensais, as reconciliações bancárias
discriminado de custos; e os relatórios financeiros periódicos;
g) Divulgar, com regularidade, todos os dispositivos e decisões g) Elaborar os processos de contas de execução orçamental e
legais que confiram direitos ou deveres aos funcionários,
respectivos relatórios financeiros a ser presentes aos
incluindo a progressão e promoção nas carreiras
órgãos competentes, nomeadamente a Assembleia
profissionais, elaborando e afixando em vitrina, neste caso,
as listas dos funcionários com direito à progressão em cada Municipal, os órgãos de Tutela Administrativa e o
ano; Tribunal Administrativo;
h) Divulgar as normas da disciplina laboral, apreciar as participações h) Proceder à escrituração dos livros de contabilidade relativos
e instruir processos disciplinares, mediante decisão do a todos os fundos, pôr e manter toda a documentação
Presidente do Conselho Municipal; contabilística devidamente organizada e conservada;
i) Realizar todos os procedimentos necessários ao pagamento i) Realizar estudos visando o desenvolvimento económico e
regular de salários, subsídios e outros bónus a que os financeiro do Conselho Municipal, na perspectiva da
funcionários e demais trabalhadores do Conselho Municipal expansão das suas fontes de receitas;
tenham direito. j) Preparar as propostas fundamentadas dos valores
ARTIGO 34 actualizados de licenças e taxas a praticar em cada ano
económico, incluindo novas fontes de receitas locais;
(Serviço Municipal de Contabilidade e Tesouraria) k) Elaborar a previsão fundamentada do volume de receitas
São funções do Serviço de Contabilidade e Tesouraria: locais a arrecadar em cada ano económico, com base nos
1.No âmbito das Receitas e Cobranças indicadores do comportamento das receitas do ano
anterior, rúbrica por rúbrica e no ambiente económico
a) Dirigir o trabalho dos Cobradores do Conselho Municipal,
do Município e da região;
dentro e fora dos Mercados Municipais;
b)Preparar e lançar a tributação dentro dos prazos previstos l) Elaborar relatórios trimestrais analíticos e comparativos sobre
no Código Tributário Autárquico, cobrindo todos os o comportamento das receitas.
impostos, licenças e taxas de pagamento anual ou
periódico cobradas pelo Conselho Municipal; ARTIGO 35
c) Proceder à cobrança das receitas locais, nos termos (Serviço Municipal de Património e Compras)
previstos no Código de Posturas, Regulamentos,
Deliberações da Assembleia Municipal e legislação São funções do Serviço de Património e Compras:
específica; a) Realizar o registo permanente e actualizado dos bens patrimoniais
d) Proceder, em especial, à cobrança das taxas de uso do solo, do Conselho Municipal, com todos os dados relativos à sua
de construção e de uso de mercados municipais; aquisição ou construção, custos, datas e outros dados
e) Proceder à cobrança dos pagamentos resultantes da prestação julgados relevantes;
de serviços pelos diversos sectores do Conselho b) Actualizar, anualmente, o inventário de todos os bens
Municipal;
patrimoniais de vida longa, tanto móveis como imóveis;
f) Proceder à cobrança das rendas devidas pelo aluguer de
c) Promover estudos visando encontrar, em cada fase, melhores e
instalações ou equipamentos do Conselho Municipal;
g) Constituir um banco de dados sempre actualizados com rentáveis formas de uso e aproveitamento de todos os bens
registo dos contribuintes e sua situação tributária; patrimoniais do Conselho Municipal;
h) Elaborar os resumos diários, a partir da Recebedoria; d) Analisar as propostas de abate dos bens patrimoniais
i) Gerir a conta geral de receitas e proceder às necessárias provenientes dos diversos sectores do Conselho Municipal
transferências de fundos para as contas de despesas e propôr ao Presidente do Conselho Municipal os
correntes e de investimento, mediante autorização do procedimentos a seguir, nos termos das leis e regulamentos
Presidente do Conselho Municipal; em vigor;
8 DE DEZEMBRO DE 2010 975

e) Elaborar os cadernos anuais ou periódicos para o lançamento de j) Realizar estudos de Toponímia e Endereçamento da Cidade
concursos públicos visando o fornecimento de produtos de ou Numeração Policial;
uso corrente, como materiais de expediente, de construção, l) Realizar outras actividades inerentes à boa gestão do uso do
combustíveis e lubrificantes, fardamentos, bem como a solo.
aquisição de bens de uso duradouro, como máquinas de
2. No âmbito da Topografia e Cadastro:
escritório, computadores, mobiliário, meios de transporte e
outra maquinaria; a) Realizar os trabalhos de topografia, como levantamentos
f) Com base nas decisões do Órgão Gestor de Compras, proceder topográficos, demarcações de terrenos, cálculos de
às aquisições dos materiais necessários ao funcionamento coordenadas e outros;
regular dos diversos sectores do Conselho Municipal e b) Gerir o cadastro do solo autárquico e controlar a efectiva
manter em armazém as reservas indispensáveis para que ocupação e uso dos terrenos concedidos e o cumprimento
nunca haja interrupção de trabalhos por falta de materiais de dos prazos definidos para o seu aproveitamento;
serviço. c) Emitir certidões de cadastro, com base em documentação
legalmente aprovada;
SECÇÃO VI d) Emitir informações administrativas sobre os pedidos de
Departamento Municipal de Urbanização Construção e Habitação terrenos e licenciamento de obras;
e) Elaborar os cálculos de taxas a pagar sobre os terrenos,
ARTIGO 36 licenças de construção e títulos definitivos, devendo
(Atribuições) participar na sua cobrança;
f) Responder pela tramitação de toda a documentacão relativa
1.O Departamento Municipal de Construção, Urbanização e Habitação à concessão de terrenos, licenciamento de obras e
é o sector do Conselho Municipal responsável pela gestão municipal nas regularização de ocupações e construções;
seguintes áreas: g) Emitir as licenças provisórias de uso e aproveitamento da
a) Gestão do uso do solo Municipal e expansão da cidade; terra, as licenças de construção e os títulos definitivos de
b) Qualidade arquitectónica das construções particulares; uso e aproveitamento do solo, quando devidamente
c) Políticas habitacionais; autorizados;
d) Manutenção de Obras. h) Manter organizado o arquivo técnico, especialmente mapas,
2.Para a realização das suas obrigações, o Departamento de cartas topográficas, os processos de concessão de
Construção, Urbanização e Habitação organiza-se em quatro servicos. terrenos e de licenciamento de obras e os processos de
registo de Técnicos e Empreiteiros de construção;
a) Serviço de Planeamento Físico, Topografia e Cadastro; i) Responder pela protecção e conservação de toda a
b) Serviço de Projectos e Infra-estruturas Municipais; documentação e de todos os processos em arquivo,
c) Servicos de Obras de Manutenção; devendo ter um registo de saída para consultas e seu
d) Serviço Municipal de Água e Saneamento. retorno;
ARTIGO 37 j) Secretariar os actos de vistoria de obras, redigir os respectivos
autos e emitir as correspondentes certidões, emitir e
(Serviço de Planeamento Físico, Topografia e Cadastro) expedir aos interessados as comunicações sobre
São funções do Serviço de Planeamento Físico, Topografia e Cadastro: despachos recaídos em seus requerimentos ou petições;
k) Realizar outras tarefas relacionadas com a gestão do cadastro
1. No âmbito de Planeamento Físico:
da terra municipal.
a) Administrar a implementação, revisões, consultas públicas
e divulgação do Plano de Estrutura e Urbanização ARTIGO 38
Municipal; (Serviço Municipal de Projectos e Infra-estruturas Municipais)
b) Fazer avaliações e produzir relatórios regulares sobre a
implementação e nível de observância das directrizes do São funções do Serviço de Projectos e Infra-estruturas Municipais:
Plano de Estrutura e Urbanização, as correcções que se 1. No Âmbito de Projectos de Construção
impuserem e alertando sobre possíveis violações ou a) Fazer análise técnica dos projectos de obras particulares
desvios no uso do solo e na gestão ambiental; submetidos a aprovação do Conselho Municipal e
c) Realizar estudos e planeamento do uso do solo municipal e formular informação fundamentada para justificar as
elaborar os respectivos Planos Parciais, tendo sempre decisões recomendadas;
em conta as disposições do Plano de Estrutura e b) Fiscalizar e vistoriar as obras particulares, exigindo
Urbanização; cumprimento fiel dos projectos aprovados, nos termos
d) Tendo como base o Plano de Estrutura e Urbanização e do Código de Posturas Municipais e da legislação vigente
outras normas do Estado, elaborar estudos de urbanização e responsabilizar os respectivos técnicos pela violação
e outras formas de ordenamento do território municipal, das normas de construção;
bem como os regulamentos de uso do solo, com vista à c) Combater a construção clandestina, processar os seus
preservação e crescente melhoria da qualidade promotores e responsáveis de execução, incluindo a
urbanística; elaboração de propostas de demolição das construções
e) Elaborar e actualizar os planos físicos e de pormenor; em causa;
f) Elaborar estudos territoriais visando o desenvolvimento d) Elaborar estudos prévios, anteprojectos e projectos de
arquitectura e engenharia e outros projectos/tipo de menor
sócio-económico do Município, em coordenação ou
complexidade e execução fácil para habitação social;
parceria com outras instituições intervenientes;
e) Realizar estudos e propôr políticas habitacionais de baixo
g) Planear e preparar zonas de expansão habitacional para custo em benefício de grupos sociais mais necessitados;
atendimento de grupos sociais mais necessitados e para f) Em coordenação com o Serviço de Planeamento Físico,
realojamento das famílias vivendo em zonas protegidas; Topografia e Cadastro e outros sectores intervenientes
h) Elaborar e actualizar mapas e cartas topográficas, fotografias do Conselho Municipal, proceder à definição dos locais
aéreas e outros levantamentos físicos, bem como fazer e estabelecer condições infra-estruturais para implantação
esboços de localização; da habitação social;
i) Elaborar pareceres urbanísticos devidamente fundamentados, g) Estabelecer estímulos ou formas de apoio aos pequenos
relativos à concessão de terrenos e licenciamento de construtores e produtores de materiais de construção
construções; que se organizam em associações.
976 III SÉRIE — NÚMERO 49

2. No Âmbito de Infra-estruturas Municipais SECÇÃOVII


a) Elaborar projectos e orçamentos de obras novas e de Departamento Municipal de Indústria , Comércio e Turismo
reabilitação ou renovação, que sejam propriedade do
Conselho Municipal, como residências, instalações ARTIGO 41
administrativas, mercados, armazéns, oficinas e
(Atribuições)
cemitérios;
b) Elaborar cadernos de encargos e, em conjunto com outros 1. O Departamento Municipal de Indústria , Comércio e Turismo é o
Sectores intervenientes, lançar concursos para sector do Conselho Municipal responsável pelo desenvolvimento das
adjudicação das mesmas obras do a empreiteiros; actividades económicas e sociais no Município, nomeadamente:
c) Assumir a responsabilidade pelos procedimentos e a) Indústria Moageira;
processos de manutenção das instalações escolares e de b) Pequenas indústrias de processamento;
cuidados primários de saúde que venham a ser c) Gestão de mercados e feiras;
transferidos do Estado para a responsabilidade do d) Licenciamento das actividades económicas;
Conselho Municipal; e) Formação do cadastro de todas as actividades económicas.
d) Projectar e dirigir a construção e beneficiação de infra-
2. Para o desempenho das suas atribuições, o Departamento Municipal
estruturas rodoviárias, gimno-desportivas, culturais,
de Indústria Comércio e Turismo organiza-se em dois (2) Serviços,
bibliotecárias e museológicas Municipais; nomeadamente:
e) Manter um registo actualizado dos nomes da rede viária do a) O Serviço de Actividades Económicas e Licenciamento;
Municipio, sua extensão e estado de conservação; b) O Serviço de Gestão de Mercados e Feiras.
f) Fiscalizar todas as obras do Conselho Municipal de execução
própria ou por intermédio de empreiteiros, produzindo ARTIGO 42
os respectivos relatórios e recomendações;
g) Realizar outras tarefas do âmbito das suas atribuições. (Serviço Municipal de Actividades Económicas
e Licenciamento)
ARTIGO 39 São funções do Serviço de Actividades Económicas e Licenciamento:
Serviço Municipal de Obras de Manutenção a) Constituir uma base de dados com registo actualizado de todos
os operadores económicos de grande, média e pequena
São funções do Serviço Municipal de Obras de Manutenção:
dimensão, incluindo os informais, tendo em vista o seu uso
a) Realizar as obras de manutenção rotineira dos edifícios do para fins estatísticos e tributários;
Conselho Municipal ou à responsabilidade deste; b) Centralizar os processos e procedimentos do licenciamento
b) Realizar obras de outra natureza que forem confiadas ao Serviço das actividades económicas e de Turismo que sejam da
por decisão do Serviço de Projectos e Infra-estruturas competência do Conselho Municipal, nomeadamente as que
Municipais ou do Presidente do Conselho Municipal; se encontram previstas na Lei n.o 1/2008, de 16 de Janeiro e
c) Realizar ou participar na realização de estudos, projecções ou no Código Tributário Autárquico, aprovado pelo Decreto
planeamento de empreendimentos em matéria de edifícios e no 63/2008, de 30 de Dezembro e outra legislação legalmente
outras infra-estruturas, no quadro dos Serviços Técnicos do aplicável;
Conselho Municipal; c) Tramitar os processos destinados ao licenciamento de actividades
d) Projectar e orçamentar as obras de manutenção cuja execução e económicas e de turismo no âmbito das competências do
complexidade careça de aprovação do Serviço de Projectos e Conselho Municipal, incluindo a publicidade, até ao seu
Infra-estruturas Municipais; despacho final e emissão da respectiva licença;
e) Planear e executar, em conjunto com outros Serviços d) Manter em livro próprio um registo actualizado das actividades
intervenientes, as obras de manutenção das rodovias, licenciadas, por ramos, formar um arquivo com processos
sistematizados das licenças concedidas e, com base nestes
passeios, sargetas, bem como da sinalização de trânsito,
materiais e outros, formar um banco de dados de todas as
incluindo instalação de novos sinais;
unidades económicas e turísticas existentes no Município,
f) Fiscalizar as obras de manutenção que tenham sido adjudicadas com especificação das suas especialidades e do seu estado
a empreiteiros, caso o Serviço de Projectos e Infra-estruturas de funcionamento;
lhe confiar a tarefa; e) Recolher e processar mensalmente os dados estatísticos da
g) Realizar, regularmente, a manutenção das instalações dos produção industrial e/ou movimento comercial dos produtos
mercados, para garantir sua operacionalidade permanente; de cada unidade económica;
h) Manter actualizado um registo e arquivo qualificado das obras f) Em coordenação com as instituições competentes do Estado,
ou projectos realizados, com seus custos e mapeamento. promover a realização de estudos visando produzir e manter
actualizado material informativo em forma de guia económico
ARTIGO 40 e turístico do Município, com indicação das oportunidades
Serviço Municipal de Água e Saneamento
de investimento para os interessados;
g) Realizar outras tarefas inerentes ao desenvolvimento económico
São funções do Serviço Municipal de Auga e Saneamento: do Município.
a) Prevenção da poluição das fontes de abastecimento de água;
ARTIGO 43
b) Melhoramento e extensão dos serviços de abastecimento de
água; (Serviço Municipal de Gestão de Mercados e Feiras)
c) Identificação e controle dos danos ambientais associados à
São funções do Serviço Municipal de Gestão de Mercados e Feiras:
qualidade e quantidade de água e saneamento do meio;
d) Prevenção da poluição das fontes de abastecimento de água; a) Estabelecer e propôr a aprovação do regulamento de
e) Promoção do uso racional da água; funcionamento dos mercados, tendo em conta as classes e
variedades de produtos aí comercializados;
f) Gestão e monitoramento dos efluentes domésticos e dos sistemas
b) Proceder à classificação e categorização dos mercados, em função
de drenagem da cidade;
da sua dimensão e volume de negócios aí realizados;
g) Controle de factores ambientais que concorrem para a ocorrência c) Acompanhar e fiscalizar a estrutura dos preços praticados e sua
de epedemias relacionadas com água e resíduos fecais, tais
variação, para estudo com o Vereador da Área, o Serviço de
como a coléra, a malária e outras;
h) Implementação de sistemas de saneamento a baixo custo; Contabilidade e Tesouraria, bem como as instituições
i) Promoção de tratamento de águas residuais. intervenientes do Estado;
8 DE DEZEMBRO DE 2010 977

d) Promover a criação de novos mercados, em coordenação com Teatro e de Poesia, Conjuntos Musicais, Escritores,
os Secretários dos Bairros e Autoridades Tradicionais; Pintores, Escultores e de outras formas de expressão
e) Definir as políticas de funcionamento das feiras, incluindo as cultural;
formas de licenciamento das actividades aí exercidas e b) Promover a realização de festivais culturais, pelo menos
pagamento das respectivas obrigações ao Conselho uma vez por ano;
Municipal e ao Estado; c) Promover a criação de uma Casa de Cultura de Chimoio,
f) Exercer poder fiscalizador no cumprimento das leis e com seus estatutos e regulamentos de funcionamento;
regulamentos no funcionamento corrente dos mercados e d) Realizar estudos e projecções visando a criação de uma
feiras. Biblioteca e um Museu Municipais;
e) Incentivar a criação e o desenvolvimento de Associações
ARTIGO 44 Culturais e a investigação e publicação do património
(Departamento Municipal de Assuntos Sociais) cultural do Município;
f) Promover o intercâmbio cultural com grupos de outros pontos
(Atribuições) da Província e do País em geral, tendo em vista a
O Departamento municiopal de Assuntos Sociais, é area orgânica do divulgação dos valores culturais mais marcantes que se
Conselho Municipal responsavel pelo desenvolvimento de: praticam no Município de Chimoio;
g) Utilizar o potencial das organizações culturais para a educação
a) Educação; pública preventiva contra as DTS e HIV-SIDA;
b) Cultura; h) Realizar outras tarefas de âmbito cultural confiadas ao
c) Juventude; Serviço de Assuntos Escolares, Culturais e Desportivos.
d) Desportos;
e) Saúde e Acção social. ARTIGO 46
Para a realização das suas obrigações o departamento Municipal de (Serviço Municipal da Juventude e Desportos)
Assuntos Sociais, organiza-se em três serviços, nomeadamente:
São Funções do Serviço Municipal da Juventude e Desportos:
– Serviço Municipal de Educacao e Cultura.
– Serviço Municipal da Juventude e Desporto. 3. No Âmbito de Desportos:
– Serviço Municipal da Saúde e Acção social. a) Dinamizar o desenvolvimento da prática de desportos por
todas as camadas etárias, tendo como base prioritária as
ARTIGO 45 Escolas, os jovens nos seus Bairros e as Associações
(Serviço Municipal de Educação e Cultura)
Desportivas, com destaque para as seguintes
modalidades:
São funções do Serviço Municipal da Educação e Cultura: – O Atletismo;
1. No Âmbito da Educação: – O Andebol;
a) Com base nos programas do Município e observando as – O Futebol;
directivas governamentais, planificar e promover o – O Basquetebol;
desenvolvimento e a boa gestão da educação pré-escolar, – O Vóleibol ;
do ensino primário e da alfabetização e educaçao de –Outras modalidades populares.
adultos;
b) Incentivar e apoiar o surgimento de cada vez mais grupos
b) Em conjunto com os sectores especializados da Educação,
planificar os ingressos nas Escolas e Centros de desportivos, no quadro do fomento da prática desportiva;
alfabetização e educação de adultos sob responsabilidade c) Promover a realização de festivais desportivos anuais, pelo
do Município e acompanhar o trabalho lectivo e educativo, menos no âmbito escolar;
através de visitas e inspecções regulares; d) Promover a manutenção de espaços, construção e reconstrução
c) Com base em critérios aprovados pelas estruturas de novos recintos Desportivos,
competentes da Educação e com o apoio destas, promover e) Promover a aquisiçao e manutençao de material e equipamentos
a expansão da rede escolar, tendo em conta o crescimento desportivos, visando o seu crescente uso pelos munícipes;
demográfico e económico de cada comunidade; f) Projectar e promover a construção de um acampamento turístico
d) Participar e apoiar os esforços da Direcção de Educação de férias escolares, em colaboração com as Escolas e os
destinados ao aperfeiçoamento dos professores e
Agentes Económicos;
educadores de adultos em matérias pedagógicas, incluindo
o apetrechamento das escolas com material didáctico de g) Realizar a educação preventiva contra as DTS e HIV-SIDA em
uso permanente; todos os clubes e grupos desportivos;
e) Realizar estudos visando a promoção do desporto escolar, a h) Incentivar os clubes locais e bairros para a abertura manutenção
ocupação dos tempos livres e das férias escolares, num e melhoramento dos recinto;
trabalho conjunto com as direcções das Escolas, as i) Realizar outras tarefas de índole desportivo.
Associações Desportivas e os Agentes Económicos;
f) Promover a manutenção regular e/ou construção de infra- ARTIGO 47
estruturas escolares, como salas de aulas, campos de (Serviço da Saúde e Acção Social)
jogos e outras instalações, através do Serviço de
Projectos e Infra-estruturas Municipais; São Funções do Serviço da Saúde e Acção Social:
g) Realizar estudos visando a promoção da Acção Social 1. No Âmbito da Saúde
Escolar, especialmente no que respeita à assistência em
a) Assegurar a produção e realização de programas constantes
material escolar, médica e medicamentosa aos alunos
de educação sanitária preventiva nas Escolas e nas
mais necessitados;
h) Promover acções de educação contra as DTS e HIV-SIDA comunidades, em especial no que respeita à higiene
em todas as Escolas; pessoal e colectiva, ao uso de latrinas, a acumulação e
i) Realizar outras tarefas compatíveis com as suas atribuições. destruição do lixo em aterros sanitários, tendo por
objectivo a prevenção da eclosão e propagação de doenças
2. No Âmbito da Cultura contagiosas e outras, como a cólera, o sarampo, a malária,
a) Dinamizar o desenvolvimento da prática cultural no e outras;
Município através do apoio e incentivo às iniciativas dos b) Assegurar que os Serviços da Saúde prestem cada vez
Grupos Culturais, Associações Culturais, Grupos de melhores cuidados primários nos Postos de Saúde
978 III SÉRIE — NÚMERO 49

existentes, afectando naquelas unidades pessoal e) Estudar as decisões dos órgãos autárquicos, com vista à sua
adequado, medicamentos suficientes e equipamento correcta e uniforme implementação;
indispensável; f) Estudar a legislação e outros regulamentos do Estado e do
c) Desenvolver programas educativos em coordenação com Governo, aplicáveis ao Município, para sua correcta
sectores especializados, visando a prevenção e o combate interpretação e implementação.
à propagação do HIV-SIDA e outras doenças a ele
3. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente uma vez por mês e
associadas, com prioridade para as Escolas;
d) Educar e mobilizar as comunidades para a criação de tem a seguinte composição:
associações comunitárias de defesa da saúde pública nos a) Presidente do Conselho Municipal, que o convoca e dirige;
seus Bairros; b) Directores dos Departamentos Municipais;
e) Em coordenação com o Serviço de Gestão Ambiental e c) Director do Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação;
outros especializados, realizar estudos periódicos sobre d) Director do Gabinete de Inspecção Municipal;
a situação do saneamento em todos os locais relevantes e) Chefes dos Postos Administrativos Municipais;
e produzir as recomendações a ser cumpridas pelos f) Chefe do Gabinete do Presidente.
diversos intervenientes;
4. Participam ainda nas reuniões deste colectivo, outros responsáveis
f) Realizar estudos visando a expansão quantitativa e qualitativa
ou técnicos que sejam expressamente convocados pelo Presidente do
da rede sanitária de cuidados primários;
Conselho Municipal, quando a sua agenda inclua assuntos que exijam
g) Realizar outras tarefas da área da saúde.
ou aconselhem a sua presença.
2. No Âmbito da Acção Social:
a) Promover a realização de estudos visando a concepção de ARTIGO 50
uma política municipal de assistência social;
b) Estabelecer e propôr estratégias de apoio e atendimento às (Conselhos de Departamento Municipal e de Gabinetes)
camadas sociais mais vulneráveis, com prioridade para: 1.Os Conselhos de Departamentos Municipais e de Gabinetes
– Os idosos sem amparo; funcionam em cada uma destas unidades funcionais, incluindo o Gabinete
– As mães chefes de família e desempregadas; do Presidente e têm como funções:
– As crianças de rua; a) Preparar os seus planos anuais e redistribui-los pelos respectivos
– Os diminuídos físicos; sectores que os compõem;
– Os doentes mentais. b) Avaliar periodicamente o grau de execução dos seus planos e
c) Conceber, uma política específica de Acção Social Escolar, aprovar o respectivo relatório a ser remetido ao órgão
com prioridade para os alunos mais necessitados em competente do Conselho Municipal;
material escolar, matrículas, propinas e assistência médica c) Decidir sobre as tecnologias e metodologias adequadas a utilizar
e medicamentosa, tendo em conta as directivas nacionais em cada intervenção relevante a ser realizada no âmbito das
e as capacidades do Município; suas competências;
d) Estabelecer regras de tratamento e realização de funerais d) Emitir os pareceres solicitados pelo Conselho Municipal ou por
condignos de pessoas sem família, geralmente designadas algum dos seus órgãos e outros pareceres da iniciativa do
por indigentes; Colectivo;
e) Realizar outras tarefas inerentes às atribuições do sector. e) Aconselhar o respectivo dirigente na condução dos Serviços e
avaliar a eficácia da sua organização, o desempenho dos
CAPÍTULO IV Chefes e de cada um dos técnicos e trabalhadores afectos em
Dos Colectivos cada sector.
2. Estes Conselhos reúnem ordinariamente duas vezes por mês e têm
ARTIGO 48 a seguinte composição:
(Tipos de Colectivos) a) Director ou Chefe, que convoca e dirige o Colectivo;
b) Os Chefes dos Serviços que compõem o Departamento ou
No Conselho Municipal de Chimoio funcionarão os seguintes
Gabinete;
colectivos:
c) Os Técnicos Superiores ou Médios e outros técnicos ou
1. O Conselho Consultivo. funcionários encarregados de tarefas relevantes.
2. Os Conselhos de Departamento e Gabinetes especializados.
ARTIGO 51
ARTIGO 49
(Assembleias de trabalhadores)
(Conselho Consultivo)
Além dos colectivos aqui formalmente criados, serão realizadas
1. O Conselho Consultivo é um colectivo convocado e dirigido pelo reuniões periódicas dos trabalhadores em dois níveis, sendo a Assembleia
Presidente do Conselho Municipal e é o órgão através do qual ele coordena, Geral dos Trabalhadores dirigida pelo presidente do Conselho Municipal,
planifica, organiza e controla as actividades do Município. duas vezes ao ano e a reunião dos Trabalhadores de cada Departamento
2. São, especialmente, funções do Conselho Consultivo: ou Gabinete, dirigida pelo respectivo Director ou Chefe, de três em três
a) Preparar e/ou aprovar os indicadores e objectivos gerais dos meses.
planos e programas do Conselho Municipal;
ARTIGO 52
b) Avaliar o cumprimento dos planos gerais e sectoriais e
pronunciar-se sobre medidas correctivas pertinentes quando (Coordenação Inter-Sectorial)
se mostrarem necessárias;
c) Avaliar criteriosamente o funcionamento e eficácia da No cumprimento das suas atribuições, todos os Departamentos,
organização do Conselho Municipal em geral e de cada sector Gabinetes, Serviços e os funcionários em geral, deverão observar a
em particular, com vista à sua optimização; obrigatoriedade de coordenação e colaboração, no bom espírito de equipa
d) Pronunciar-se sobre a política de gestão de recursos humanos, e de complementaridade, tendo em vista a redução dos custos dos serviços
finanças e patrimonio, no contexto da realização dos planos e o suprimento de possíveis limitações técnico-profissionais em todos
anuais do Conselho Municipal; os sectores.
8 DE DEZEMBRO DE 2010 979

CAPÍTULO V 3. Todas as funções de direcção, chefia e de confiança serão


desempenhadas em regime de Comissão de Serviço, nos termos do n°.1,
Quadro de pessoal do artigo 23 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado
SECÇÃO VII
(EGFAE).

Disposições normativas SECÇAO II

ARTIGO 53 Disposições Remuneratórias e outros direitos

(Lugares no quadro de pessoal e seu provimento) ARTIGO 58


1. O Quadro de Pessoal aqui adoptado é uma estrutura humana (Remunerações e outros bónus)
hierarquizada em grupos profissionais, com diferentes níveis, carreiras, A cada funcionário do quadro ou contratado será abonado, por mês,
categorias, classes e escalões, em conformidade com as disposições do um vencimento correspondente ao escalão, classe ou categoria e grupo
Sistema de Carreiras e Remunerações em vigor no País para a Função salarial da carreira em que estiver enquadrado, conforme o Sistema de
Pública, Sistema ao qual estão vinculados os Municípios nos termos do Carreiras e Remunerações vigente no país para a Função Pública, bem
n.o 3, do artigo 18, da Lei n.o 2/97, de 18 de Fevereiro. como remunerações acessórias a que porventura houver direito nos termos
2. Esta hierarquização ocupacional vem consubstanciar a estrutura da lei ou por despacho determinante do Presidente do Conselho
orgânica do Conselho Municipal, nos seus termos práticos, sendo que o Municipal.
Quadro de Pessoal contempla funcionários numericamente distribuídos
por categorias de funções de Direcção, Chefia, Confiança e Carreiras ARTIGO 59
Profissionais.
(Bónus especial)
1. No Quadro de Pessoal os funcionários desdobram-se em:
a) Pessoal do quadro – com maior expressão numérica, tendo em Aos funcionários com formação técnica de níveis superior e médio,
conta as necessidades permanentes do Conselho Municipal; serão atribuidos, sobre os seus vencimentos-base mensais, bónus
b) Pessoal fora do quadro – com menor expressão numérica e especiais conforme percentagens aprovadas pelos órgãos competentes
limitado às necessidades estritamente pontuais e de prazo do Governo, nos termos das disposições regulamentares previstas e
fixo e pré-determinado, nos termos do artigo 18 do Estatuto contidas no Sistema de Carreiras e Remunerações vigente no país para a
Geral dos Funcionarios e Agentes do Estado,(EGFAE). Função Pública.
ARTIGO 54
ARTIGO 60
(Desempenho profissional)
(Gratificação de direcção e chefia)
A Orgânica do Conselho Municipal tem em vista enfrentar com
Quando se verificar que o vencimento da função é inferior ao seu
eficiência os novos desafios da modernidade governativa, quaisquer que
salário normal, será abonado ao funcionário designado para exercer o
sejam as flutuações conjunturais da política de desenvolvimento adoptada,
cargo de direcção ou chefia em causa, uma gratificação correspondente a
desafios estes que exigem, especialmente:
vinte e cinco por cento do seu salário normal, podendo, se assim o
a) Serviços desburocratizados, com direcção e chefia
manifestar, manter este salário durante o exercício do cargo de direcção
responsavelmente comprometidas com o desenvolvimento
ou chefia.
do Município;
b) Serviços competentes e flexíveis no seu funcionamento interno; ARTIGO 61
c) Serviços com maior eficácia e prontidão, face às solicitações
(Outros bónus ou subsídios)
dos munícipes.
Nos termos previstos no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
ARTIGO 56 do Estado e em legislação ou regulamentação própria, serão atribuídos
(Concursos de ingresso e promoção) aos funcionários os seguintes bónus ou subsídios:

1. Em obediência ao preceituado no artigo 34 do Estatuto Geral dos a) Pagamento de trabalho extraordinário, diurno ou nocturno;
Funcionários e Agentes do Estado, o ingresso e promoção nas carreiras b) Ajudas de custo;
profissionais far-se-á, regra geral, por concurso, de acordo com os c) Assistência médica e medicamentosa;
requisitos dos qualificadores legalmente vigentes ou específicamente d) Subsídio de funeral;
aprovados para cada lugar profissional. e) Abono para falhas;
2. O concurso poderá ser documental ou selectivo, ou de provas f) Participação em custas e multas.
práticas, incluindo provas escritas e orais, conforme as características
profissionais dos lugares a preencher. ARTIGO 62
(Viaturas de afectação Individual)
ARTIGO 57
(Preenchimento dos lugares de direcção, chefia 1. Conforme as disponibilidades do Conselho Municipal, terão direito
e de confiança) à viatura de afectação individual:

1. Os lugares de direcção, Chefia e de Confiança serão a) Os directores dos Departamentos do Conselho Municipal;
preferencialmente preenchidos ou ocupados por funcionários do quadro b) O director do Gabinete de Estudos, Assessoria e Planificação;
do Conselho Municipal ou transferidos de organismos do Estado, sendo c) O director do Gabinete de Inspecção Municipal;
sempre de nomeação definitiva, nos termos do artigo 22 do Estatuto d) O chefe do Gabinete do Presidente.
Geral dos Funcionarios e Agentes do Estado,(EGFAE).
2. As viaturas de afectação individual dispõem de quotas semanais ou
2. Para ocuparem as posições de Direcção, Chefia e de Confiança, os
funcionários designados deverão reunir os requisitos e capacidades mensais de combustível para o seu funcionamento, sendo as quotas
constantes dos qualificadores gerais e das descrições de tarefas definidas estabelecidas conforme as necessidades reais de serviço e as capacidades
e aprovadas para o respectivo posto ou sector de actividade. financeiras do Conselho Municipal.
980 III SÉRIE — NÚMERO 49

3. Será da responsabilidade administrativa e financeira de cada utente ARTIGO 65


a reparação dos danos causados à viatura ou motocíclo em caso de (Organigrama e quadro de pessoal)
acidentes ou avarias não imputáveis ao Conselho Municipal.
1. O Organigrama de funcionamento do Conselho Municipal é
CAPÍTULO VI publicado em anexo, como parte integrante do presente Estatuto Orgânico.
2. O quadro de pessoal do Conselho Municipal é publicado também
Disposições finais e transitórias em anexo, igualmente como parte integrante do presente Estatuto
ARTIGO 63 Orgânico, incluindo o mapa demonstrativo do quadro de Pessoal e o
mapa de cálculo do impacto orçamental.
(Selecção e Treinamento do Pessoal)

Considerando a grande importância que a formação desempenha para ARTIGO 66


o sucesso duma organização, serão seguidos os seguintes passos na (Dúvidas e omissões)
implementação da presente estrutura orgânica do Conselho Municipal:
As dúvidas e omissões decorrentes da aplicação do presente Estatuto
1. Selecção e treinamento dos quadros que irão assumir os postos
Orgânico e seu quadro de pessoal serão resolvidas ou esclarecidas no
de direcção e de chefia, com base nos imperativos do presente
quadro do exercício dos poderes do Conselho Municipal, poderes estes
Estatuto Orgânico e necessidades de serviço corrente;
2. Verificando-se insuficiência interna de pessoal para a direcção que se consideram tacitamente delegados no seu presidente.
e chefia, recorrer-se-á, por via de concurso, à selecção de
ARTIGO 67
pessoal externo que reuna os requisitos exigidos para o
exercício de cada função, pessoal este que será, igualmente, (Vigência do presente estatuto e quadro orgânico)
submetido aos treinamentos previstos no número precedente.
As disposições regulamentares e executivas do presente Estatuto
ARTIGO 64 Orgânico e quadro de pessoal, entram em vigor após a sua aprovação
pela Assembleia Municipal e ratificação pelos órgãos tutelares de direito,
(Postos e cargos de direcção e chefia)
salvaguardado, no entanto, o preceituado no nº.5 do artigo n.º 7, da Lei
Com a aprovação e consequente entrada em vigor do presente Estatuto n.o 7/97, de 31 de Maio.
Orgânico e seu quadro de pessoal, são extintos os postos de direcção e Chimoio, aos 30 de Outubro de 2009. – O Proponente, em nome
chefia até agora vigentes que contrariem a nova organização aqui adoptada. do Conselho Municipal, Raúl Conde Marques Adriano.

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Alchemy Trading, Sociedade encerramento de sucursais, delegações ou outras na formação de sociedades, consórcio ou
Unipessoal, Limitada formas de representação da sociedade em qualquer outro tipo de exercício em comum de
território nacional. uma actividade económica.
Certifico, para efeitos de publicação, que por
escritura de vinte e oito de Junho de dois mil e ARTIGO TERCEIRO CAPÍTULO III
dez, lavrada a folhas cento e dezassete e
Duração Do capital social, quotas, prestação
seguintes do livro de escrituras avulsas número
quarenta e quatro do Segundo Cartório Notarial A sociedade constitui-se por tempo suplementares e suprimentos
da Beira, foi constituída por Abhishek Lal, que indeterminado a partir da celebração da escritura
ARTIGO SEXTO
se regerá nos termos das cláusulas seguintes: pública da sua constituição.
Capital social
CAPÍTULO I CAPÍTULO II
Um) O capital social constituído por bens e
Da denominação social, sede Do objecto social e participação dinheiro tem o valor de cem mil meticais.
e duração social Dois) É sócio da sociedade Abhishek Lal,
ARTIGO QUATRO de nacionalidade indiana, com o capital social
ARTIGO PRIMEIRO de cem mil meticais, o que corresponde a cem
Um) A sociedade tem por objecto: por cento do capital social.
Alchemy Trading, Sociedade Unipessoal,
Limitada, é uma sociedade por quotas e que se a) Transporte de mercadorias interna-
cionais e nacionais; ARTIGO SÉTIMO
rege pelos presentes estatutos e pela legislação
b) Compra de madeira processada;
aplicável. Prestações implementares
c) Comercialização de excedentes da
ARTIGO SEGUNDO população; Não haverá prestações suplementares de
d) Importação e exportação. capital, podendo todavia os sócios fazerem
Sede e representação
Dois) A sociedade poderá exercer actividades suprimentos a favor da sociedade nas condições
Um) A sociedade tem a sua sede principal industriais e comerciais conexas ou subsidiárias reguladas pela assembleia geral.
do seu objecto social principal.
na cidade da Beira, na Rua Baltazar de Aragão,
ARTIGO OITAVO
número mil e oitocentos, podendo o conselho ARTIGO QUINTO
de administração delinear deslocá-la para outro Cessão de quotas
Participação social
local em território nacional. Um) A divisão e cessão de quotas depende
Dois) O conselho de gerência poderá A sociedade poderá ainda cooperar com da deliberação favorável dos sócios, aprovada
deliberar o estabelecimento abertura ou instituições e entidades nacionais ou estrangeiras pela assembleia geral.
8 DE DEZEMBRO DE 2010 981

Dois) Os sócios gozam do direito de Prime Invest, Limitada Entidades Legais sob NUEL 100188554 uma
preferência nos casos de cessão, total ou parcial, sociedade denominada ANDAIM-Construção
de quotas em relação a terceiros, e a seguir goza Certifico, para efeitos de publicação, que por
deliberação de trinta de Novembro de dois mil e Civil e Comércio Geral, Limitada.
desse direito a sociedade, cuja realização só se
efectuará nos termos da legislação em vigor e dez, na sede social da sociedade Prime Invest, Entre:
do que for deliberado pelos sócios. Limitada, matriculada na Conservatória de Francisco Garcia João, solteiro, natural de
Registo de Entidades Legais sob o número
Luanda, residente no Bairro Samizanga,
ARTIGO NONO dezasseis mil novecentos e quarenta e dois a
titular do Passaporte n.º N0849647, emitido
folhas trinta e seis do livro C traço quarenta e
Um) A assembleia geral reunirá dois, sócio Momed Khalid Ayoob, cedeu a sua a oito de Dezembro de dois mil e nove, em
ordinariamente uma vez, em cada ano, e, quota de setenta e cinco mil meticais, a Catiza Luanda e válido até oito de Dezembro de
extraordinariamente, sempre que for necessário, Abdul Razaque, e o sócio Omar Faruk Ayoob dois mil e dezanove;
nos termos deste estatuto e da legislação que se cedeu a sua quota de setenta e cinco mil meticais Henrique Samuel dos Santos Comiche, de
mostrar aplicável. a Catiza Abdul Razaque. nacionalidade moçambicana, residente em
Dois) A assembleia geral reunirá
Em consequência da cessão de duas quotas Maputo, na Avenida Vlademir Lenine,
ordinariamente para apreciar e aprovar o balanço
verificada, ficam alterados os artigos quinto e prédio número quinhentos e sessenta e cinco,
anual e as contas de exercício em cada ano, bem
oitavo do pacto social, os quais passam a ter a
como para deliberar sobre os demais pontos flat trinta e sete, portador do Bilhete de
seguinte nova redacção:
para que tenha sido convocada. Identidade n.º110100122969P, emitido aos
ARTIGO QUINTO dezanove de Março de dois mil e dez, pela
ARTIGO DÉCIMO Direcção de Identificação Civil de Maputo;
Capital
Administração e gerência Fátima Mussa Ossufo, de nacionalidade
O capital da sociedade, integralmente moçambicana, residente em Maputo, no
A administração e gerência da sociedade
subscrito e realizado, é de trezentos mil Bairro da Mafalala, quarteirão cinquenta e
serão exercidas pelo sócio gerente Abhishek
meticais, dividido em três quotas
Lal, exercendo os mais amplos poderes de um, casa número sete, titular do Passaporte
desiguais, assim distribuídas:
gerência, representando a sociedade em juízo e n.º AB 147962, emitido a dezanove de
a) Mohamed Rafic, com cento e Março de dois mil e dez, em Maputo e válido
fora dele, tanto na ordem judicial interna como
quarenta e dois mil e quinhentos
internacional, activa e passivamente, podendo até trinta e um de Março de dois mil e quinze.
meticais, a que corresponde a
praticar todos actos de gestão corrente, relativo quota de quarenta e cinco por Pelo presente contrato de sociedade
a procuração do seu objecto social. cento do capital social; constituem entre si, uma sociedade por quotas
b) Catiza Abdul Razaque, com cento de responsabilidade limitada, que se regerá pelas
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO e cinquenta mil meticais, a que cláusulas seguintes:
Interdição ou morte corresponde a uma quota de
cinquenta por cento do capital CAPÍTULO I
Por interdição ou morte do sócio, a sociedade
social;
continuará com os capazes ou sobrevivos e Da firma, forma duração, sede
c) Shamsul Islam, sete mil e
representantes do interdito ou herdeiro do e objecto
falecido, devendo este nomear o representante quinhentos meticais, correspon-
enquanto a respectiva quota se manter indivisa. dente a uma quota de cinco por CLÁUSULA PRIMEIRA
cento do capital social.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO .......................................................... Firma e forma

Balanço e distribuição de lucros A sociedade adopta a forma de sociedade


ARTIGO OITAVO
por quotas de responsabilidade limitada e a firma
Um) Anualmente será encerrado um balanço
Um) Que a gestão e administração dos ANDAIM-Construção Civil e Comércio Geral,
e contas da sociedade com data de trinta e um de negócios da sociedade e sua representação Limitada.
Dezembro. activa ou passivamente, em juízo e fora
Dois) Os lucros líquidos apurados em cada dele, compete aos sócios Mohamed Rafic CLÁUSULA SEGUNDA
balanço, depois ou deduzidos, pelo menos, cinco e Catiza Abdul Razaque que são desde já
Duração
por cento para fundo de reserva legal e feitas nomeados administradores.
quaisquer outras deduções em que a sociedade Dois) Compete aos administradores A sociedade é constituída por tempo
acorde, serão divididos pelos sócios na exercer os mais amplos poderes de indeterminado.
proporção da sua quota. representação da sociedade e praticar todos
os demais actos necessários à realização CLÁUSULA TERCEIRA
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO do seu objecto social.
Três) A sociedade fica obrigada pela Sede
Normas subsidiárias assinatura de um dos administradores. Um) A sociedade tem a sua sede na Avenida
As dúvidas resultantes da aplicação e Maputo, seis de Dezembro de dois mil Vlademir Lenine, número quinhentos e sessenta
interpretação dos presentes estatutos serão e dez. — O Técnico, Ilegível. e cinco, flat número trinta e sete, em Maputo
resolvidas por recurso do Código Comercial e Dois) A sede da sociedade pode ser
demais através da legislação vigente e aplicável transferida para qualquer outro local, por
na República de Moçambique. deliberação da administração.
ANDAIM-Construção Civil Três) A administração, poderá deliberar sob
Esta conforme. e Comércio Geral, Limitada a criação e encerramento de sucursais, filiais,
Segundo Cartório Notarial da Beira, vinte e agências, ou outras formas de representação
Certifico, para efeitos de publicação, que no
oito de Junho de dois mil e dez. — O Técnico, comercial em qualquer parte do território
dia dezassete de Novembro de dois mil e dez,
José Luís Jocene. nacional ou no estrangeiro.
foi matriculada na Conservatória do Registo de
982 III SÉRIE — NÚMERO 49

CLÁUSULA QUARTA representados todos os sócios e estes Budula, Limitada


manifestem vontade de que a assembleia geral
Objecto Certifico, para efeitos de publicação, que no
se constitua e delibere sobre um determinado
Um) A sociedade tem por objecto a assunto, salvo nos casos em que a lei não o dia vinte e cinco de Novembro de dois mil e
construção civil. permita. dez, foi matriculada na Conservatória do Registo
Dois) Por deliberação do proprietário, a Cinco) Excepto nos casos em que a lei exija de Entidades Legais sob NUEL 100190273 uma
sociedade pode, ainda, exercer outras actividades outras formalidades, a convocação das reuniões sociedade denominada Budula, Limitada, entre:
com estas conexas ou subsidiárias. da assembleia geral será feita por qualquer um Neomésio Jaime Matusse, solteiro, maior, com
dos administradores através de carta registada, domicílio na Avenida Mártires da Mueda,
CAPÍTULO II e com a antecedência mínima de quinze dias número quatrocentos e oitenta e oito, sexto
relativamente à data da reunião. andar, Bairro da Polana Cimento, na cidade de
Do capital social Maputo, portadora do Bilhete de Identidade
Seis) Será dispensada a reunião da
assembleia geral, bem como as formalidades da n.º 110103991982F, emitido aos três de Março
CLÁUSULA QUINTA
sua convocação, quando todos os sócios de dois mil e dez, pela Direcção Nacional de
Capital social Identificação Civil em Maputo; e Joaquim Filipe
concordem, por escrito, na deliberação ou
quando concordem, também por escrito, que Fraquino Viagem, solteiro, maior, com domicílio
O capital social, integralmente subscrito e
dessa forma se delibere, excepto nos casos em na Avenida Patrice Lumumba, número mil cento
realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais, e
que a lei não o permita. e trinta e cinco, Bairro Central, na cidade de
correspondente à soma de três quotas
Sete) Os sócios poderão fazer-se representar Maputo, portadora do Bilhete de Identidade
distribuídas dos seguinte modo:
nas assembleias gerais por outro sócio, cônjuge, n.º 110103991361M, emitido aos vinte e oito
a) Uma quota no valor de dezoito mil de Janeiro de dois mil e dez, pela Direcção
meticais, representativa de noventa descendente, ascendente ou advogado, bastando
para o efeito uma carta assinada pelo sócio Nacional de Identificação Civil de Maputo.
por cento do capital social, As partes acima identificadas têm, entre si,
pertencente ao sócio Francisco dirigida ao presidente da mesa.
justo e acertado o presente contrato de sociedade,
Garcia João; que se regerá pelos termos e condições
SECÇÃO II
b) Uma quota no valor de mil e duzentos seguintes:
meticais, representativa de seis por Da direcção
cento do capital social, pertencente CAPÍTULO I
ao sócio Henrique Samuel dos CLÁUSULA OITAVA
Santos Comiche; Da denominação, duração, sede
Administração
c) Uma quota no valor de oitocentos e objecto
meticais, representativa de quatro Um) A administração da sociedade será
confiada a um ou mais administradores e que ARTIGO PRIMEIRO
por cento do capital social,
pertencente à sócia Fátima Mussá estarão ou não dispensados de prestar caução, (Denominação e sede)
Ossufo. conforme for deliberado em assembleia geral.
Dois) A administração poderá nomear um Um) A sociedade adopta a denominação de
CLÁUSULA SEXTA director-geral a quem será confiada a gestão Budula, Limitada, e constitui-se sob a forma de
diária da sociedade bem assim poderá constituir sociedade por quotas de responsabilidade
Aumentos de capital limitada.
mandatários para a prática de actos específicos.
O capital social poderá ser aumentado uma Três) Os membros da administração são Dois) A sociedade tem a sua sede na cidade
ou mais vezes, por deliberação da administração, eleitos pela assembleia geral por um período de de Maputo, podendo, abrir delegações,
mediante entradas em numerário ou em espécie, quatro anos, sendo permitida a sua reeleição. sucursais, agências ou outras formas de
por incorporação de reservas ou por outra forma representação social, quando a administração o
legalmente permitida. CLÁUSULA NONA julgar conveniente.
Três) Mediante simples deliberação, o
Formas de obrigar a sociedade
CAPÍTULO III conselho de administração poderá transferir a
Um) A sociedade fica obrigada: sede da sociedade para qualquer outro local do
Da assembleia geral e administração território nacional.
a) Pela assinatura de um administrador,
CLÁUSULA SÉTIMA caso a administração da sociedade ARTIGO SEGUNDO
Assembleia geral
seja exercida por um ou dois
(Duração)
administradores;
Um) A assembleia geral tem os poderes que b) Pela assinatura conjunta de dois A duração da sociedade é por tempo
lhe são conferidos por lei e pelos presentes administradores, caso a adminis- indeterminado.
estatutos.
tração da sociedade seja exercida por
Dois) A assembleia geral reúne-se em sessão ARTIGO TERCEIRO
mais de dois administradores;
ordinária no primeiro trimestre de cada ano, para
c) Pela única assinatura de um mandatário (Objecto)
apreciação do balanço e aprovação das contas
referentes ao exercício do ano anterior, para com poderes para certa ou certas Um) A sociedade tem por objecto principal
apreciação do relatório da gestão e do relatório espécies de actos. o exercício de actividades de turismo e
dos auditores, caso exista, bem como para Dois) Para os actos de mero expediente basta ecoturismo na sua globalidade incluindo a
deliberar sobre quaisquer outros assuntos do a assinatura de um só administrador ou de um prestação de serviços e consultoria nas mesmas
interesse da sociedade. empregado da sociedade devidamente autorizado áreas.
Três) A assembleia geral poderá reunir-se para o efeito. Dois) A sociedade poderá, mediante
em sessão extraordinária sempre que os sócios Em tudo que for omisso será regulado pelo deliberação da assembleia geral, exercer outras
o considerem necessário.
Código Comercial e demais legislação em vigor actividades subsidiárias ou complementares ao
Quatro) A assembleia geral poderá reunir e na República de Moçambique. seu objecto principal, desde que se encontre
validamente deliberar, sem dependência de
Maputo, dezoito de Novembro de dois mil devidamente autorizada para tal.
prévia convocatória, se estiverem presentes ou
e dez. — O Técnico, Ilegível. Três) Mediante deliberação da assembleia
8 DE DEZEMBRO DE 2010 983

geral a sociedade poderá participar, directa ou CAPÍTULO III Dois) Sem prejuízo do número três seguinte,
indirectamente, no desenvolvimento de projectos as deliberações da assembleia geral serão
que de alguma forma concorram para o Dos órgãos sociais e representação tomadas por maioria simples dos votos presentes
preenchimento do seu objecto social, bem como, da sociedade ou representados.
com o mesmo objectivo, aceitar concessões, ARTIGO SÉTIMO Três) As deliberações da assembleia geral
adquirir participações no capital de quaisquer que importem a modificação dos estatutos ou a
sociedades, independentemente do respectivo (Assembleia geral) dissolução da sociedade, serão tomadas por
objecto social, ou ainda participar em empresas, Um) A assembleia geral reúne-se ordina- maioria qualificada de setenta e cinco por cento
associações empresariais, agrupamentos de riamente na sede social ou qualquer outro sítio a dos votos do capital social.
empresas ou outras formas de associação. ser definido pela assembleia geral na sua primeira
ARTIGO DÉCIMO
reunião, uma vez por ano, nos três meses
CAPÍTULO II (Administração e representação)
imediatos ao termo de cada exercício, para a
Do capital social apreciação do balanço anual de contas e do Um) A administração e representação da
exercício, e, extraordinariamente, quando sociedade são exercidas por um administrador,
ARTIGO QUARTO convocada pelo conselho de administração, a ser eleito pela assembleia geral.
(Capital social) sempre que for necessário, para deliberar sobre Dois) O administrador é eleito por um
quaisquer outros assuntos para que tenha sido período de quatro anos, renováveis, salvo
Um) O capital social, integralmente subscrito convocada. deliberação em contrário da assembleia geral,
e realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais Dois) É dispensada a reunião da assembleia podendo a eleição recair em pessoas estranhas à
e encontra-se dividido em duas quotas geral quando todos os sócios declarem por sociedade, sendo dispensada a prestação de
distribuídas da seguinte forma: escrito o sentido do seu voto no documento que qualquer caução para o exercício do cargo.
inclua a proposta de deliberação dirigido à Três) A sociedade obriga-se pela assinatura
a) Uma quota no valor de doze mil e
sociedade. do administrador ou pela assinatura do
duzentos meticais, equivalente a
Três) A assembleia geral pode reunir-se sem mandatário a quem o administrador tenha
sessenta por cento do capital, observância de quaisquer formalidades prévias confiado os necessários e bastantes poderes por
pertencente a Neomésio Jaime desde que todos os sócios estejam presentes ou meio de procuração.
Matusse; representados e todos expressem a vontade de
b) Outra quota no valor de nove mil e constituição da assembleia e de que esta delibere ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
oitocentos meticais, equivalente a sobre determinado assunto, considerando-se (Balanço e prestação de contas)
quarenta por cento do capital, válidas, nessas condições, as deliberações
pertencente a Joaquim Filipe tomadas, ainda que realizadas fora da sede social Um) O ano fiscal coincide com o ano civil.
em qualquer ocasião e qualquer que seja o seu Dois) O balanço e a conta de resultados
Fraquino Viagem.
objecto. fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,
Dois) A assembleia geral poderá decidir Quatro) Exceptuam-se as deliberações que e carecem de aprovação da assembleia geral, a
sobre o aumento do capital social, definindo as importem modificações dos estatutos e realizar-se até ao dia trinta e um de Março do
modalidades, termos e condições da sua dissolução da sociedade. ano seguinte.
realização. Três) O administrador apresentará à
Cinco) A assembleia geral será convocada
aprovação da assembleia geral o balanço de
pelo conselho de administração por carta contas de ganhos e perdas, acompanhados de
ARTIGO QUINTO
registada com aviso de recepção, ou outro meio um relatório da situação comercial, financeira e
(Prestações suplementares) de comunicação que deixe prova escrita, a todos económica da sociedade, bem como a proposta
Um) Não serão exigíveis prestações os sócios da sociedade com a antecedência quanto à repartição de lucros e perdas.
suplementares de capital, mas os sócios poderão mínima de quinze dias, dando-se a conhecer a
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
conceder à sociedade os suprimentos de que ordem de trabalhos e a informação necessária à
necessite, nos termos e condições a determinar tomada de deliberação, quando seja esse o caso. (Resultados)
pela assembleia geral. Um) Dos lucros apurados em cada exercício
Dois) Entendem-se por suprimentos as ARTIGO OITAVO
deduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagem
importâncias complementares que os sócios (Representação em assembleia geral) legal estabelecida para a constituição do fundo
possam adiantar, no caso de o capital se revelar de reserva legal, enquanto se não encontrar
insuficiente, constituindo tais suprimentos Um) O sócio que for pessoa colectiva far- realizada nos termos da lei, ou sempre que for
verdadeiros empréstimos à sociedade. -se-á representar na assembleia geral pela pessoa necessário reintegrá-la.
física para esse efeito designada, mediante Dois) A parte restante dos lucros será
ARTIGO SEXTO simples carta dirigida ao conselho de aplicada nos termos que forem aprovados pela
administração e por este recebida até às dezassete assembleia geral.
(Transmissão de quotas)
horas do último dia útil anterior à data da sessão.
Um) A sociedade em primeiro lugar e os Dois) Qualquer dos sócios poderá ainda CAPÍTULO IV
sócios posteriormente, na proporção das fazer-se representar na assembleia geral por Das disposições finais
respectivas quotas, gozam do direito de outro sócio, mediante comunicação escrita
preferência em caso de transmissão de quotas dirigida pela forma e com a antecedência indicada ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
entre vivos. no número anterior. (Dissolução e liquidação da sociedade)
Dois) O sócio que pretende alienar a sua
quota informará, por escrito, a sociedade, com ARTIGO NONO Um) A sociedade só se dissolve nos casos
um mínimo de trinta dias de antecedência, por previstos na lei, ou por deliberação unânime
(Votação)
carta registada ou outro meio de comunicação dos seus sócios.
que deixe prova escrita, dando a conhecer o Um) A assembleia geral considera-se Dois) Declarada a dissolução da sociedade,
projecto de venda e as respectivas condições regularmente constituída para deliberar quando, proceder-se-á à sua liquidação, gozando os
contratuais. estejam presentes ou devidamente representados liquidatários nomeados pela assembleia geral
cinquenta e um por cento do capital social. dos mais amplos poderes para o efeito.
984 III SÉRIE — NÚMERO 49

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios, Dois) A sociedade poderá ainda criar e Dois) O sócio que pretenda ceder a sua quota
todos eles serão os liquidatários. extinguir filiais, sucursais, agências, deverá comunicar esta sua intenção à sociedade,
dependências, escritórios ou qualquer outra com antecedência mínima de trinta dias, por
ARTIGO DÉCIMO QUARTO forma de representação, no território nacional meio de carta registada com aviso de recepção,
(Disposições finais) ou no estrangeiro, desde que observados todos dando a conhecer as condições da cessão.
os condicionalismos estatutários e legais.
As omissões aos presentes estatutos serão ARTIGO OITAVO
reguladas e resolvidas de acordo com o Código ARTIGO TERCEIRO (Assembleia geral)
Comercial em vigor, aprovado por Decreto-Lei (Duração)
número doze barra dois mil e cinco, de vinte e Um) A assembleia geral reunirá em cessão
sete de Dezembro, e demais legislação aplicável. A sociedade é constituída por um período ordinária uma vez em cada ano para apreciação
Maputo, vinte e cinco de Novembro de dois indeterminado, tendo o seu início a contar a partir ou alteração e aprovação do balanço e da conta
mil e dez. — O Técnico, Ilegível. da data da sua constituição. de resultados anual bem como para deliberar
sobre outras matérias para as quais tenha sido
ARTIGO QUARTO convocada e em cessão extraordinária, sempre
(Objecto) que necessário.
Sokoti Comércio Internacional, Dois) Poderá ser dispensada a reunião, assim
Um) A sociedade tem por objecto:
Limitada como as formalidades da sua convocação,
a) O exercício da actividade de comércio quando os sócios concordem por escrito sobre
Certifico, para efeitos de publicação, que no geral; as deliberações a tomar ou, concordem, também
dia vinte e nove de Novembro de dois mil e dez, b) Armazenistas e distribuidores; por escrito, que dessa forma se delibere, mesmo
foi matriculada na Conservatória do Registo de c) Importação e exportação. que tal deliberação seja tomada fora da sede
Entidades Legais sob NUEL 100190850 uma Dois) O desempenho de outras actividades social, em qualquer ocasião e sobre qualquer
sociedade denominada Sokoti Comércio conexas ou subsidiárias do objecto principal, matéria.
Internacional, Limitada. tais como representação comercial de marcas de
Entre: entidades estrangeiras, podendo, adquirir ARTIGO NONO
Primeiro: Hélmer Paulo Raimundo Manjate, patentes e licenças e exercer outras actividades (Gerência e representação da sociedade)
casado sob o regime de comunhão de bens complementares de fins lucrativos permitidos
adquiridos com Lisete Amélia Macaringue, Um) A administração da sociedade será
por lei.
natural da Matola, de nacionalidade exercida pelo sócio Hélmer Paulo Raimundo
moçambicana, residente na cidade da Matola, ARTIGO QUINTO Manjate, e que desde já é designado gerente.
portador do Bilhete de Identidade Dois) Compete ao gerente exercer os mais
(Capital social)
n.º 110100022181B, emitido aos oito de amplos poderes e representar à sociedade para
Dezembro de dois mil e nove, pela Direcção O capital social, integralmente subscrito e todos os efeitos, em juízo e fora dele, activa ou
Nacional de Identificação Civil em Maputo; realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais, passivamente, e praticar todos os demais actos
Segunda: Lisete Amélia Macaringue, casada correspondente à soma de duas quotas desiguais tendentes à realização do objecto social que não
sob o regime de comunhão de bens adquiridos distribuídas do seguinte modo: sejam reservados por lei ou pelos presentes
com Hélmer Paulo Raimundo Manjate, natural a) Uma quota no valor de quinze mil estatutos à assembleia geral.
de Maputo, de nacionalidade moçambicana, meticais, correspondente a setenta e
residente na cidade da Matola, portadora do ARTIGO DÉCIMO
cinco por cento do capital social,
Bilhete de Identidade n.º 110258216B, emitido (Formas de obrigar)
pertencente ao sócio Hélmer Paulo
aos oito de Junho de dois mil e sete, pela
Raimundo Manjate; A sociedade obriga-se pela assinatura do
Direcção Nacional de Identificação Civil em
b) Uma outra quota no valor de cinco mil gerente.
Maputo.
É aceite e celebrado o presente contrato de meticais, o correspondente a vinte e
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
constituição de uma sociedade comercial por cinco por cento do capital social
(Balanço e prestação de contas)
quotas, que se regerá pelas cláusulas constantes pertencente à sócia Lisete Amélia
dos artigos seguintes: Macaringue. Um) O ano financeiro coincide com o ano
civil.
ARTIGO PRIMEIRO ARTIGO SEXTO Dois) A conta de resultados e balanço
(Denominação e sede) (Suprimentos e prestações deverão ser fechados com referência a trinta e
suplementares) um de Dezembro de cada ano devendo ser
A sociedade adopta a denominação de Sokoti
submetidos à analise e aprovação da assembleia
Comércio Internacional, Limitada, sociedade por Um) Depende da deliberação dos sócios a geral após terem sido examinados pelos
quotas de responsabilidade limitada, e que terá celebração de contratos de suprimentos. auditores da sociedade.
a sua sede social na Avenida Zedequias
Dois) Aos sócios poderão ser exigidas
Manganhela, número quinhentos e noventa,
prestações suplementares de capital até ao ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
primeiro andar, flat sete, cidade de Maputo,
montante global das suas quotas. (Resultado e sua aplicação)
exercendo a sua actividade em todo o território
nacional. ARTIGO SÉTIMO Um) Dos lucros obtidos em cada exercício,
ARTIGO SEGUNDO (Divisão e cessão de quotas) deduzir-se-á em primeiro lugar a percentagem
necessária à constituição da reserva legal se não
(Sucursais e filiais) Um) A divisão ou cessão de quotas ou estiver constituída nos termos da lei ou sempre
Um) A sociedade poderá por deliberação da ainda, a constituição de quaisquer ónus ou que seja necessário reintegrá-lo.
assembleia geral, mudar a sua sede social para encargos sobre mesmas, requerem autorização Dois) A parte restante dos lucros será
outro local desde que dentro do território prévia da sociedade, que será dada por aplicada conforme deliberação da assembleia
moçambicano. deliberação da assembleia geral. geral.
8 DE DEZEMBRO DE 2010 985

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO Em consequência da referida cessão, fica Farmácia Ultramar, Limitada
(Dissolução e liquidação) alterado o artigo quinto do pacto social, o qual Certifico, para efeitos de publicação, que por
A sociedade dissolve-se nos termos da lei. passa a ter a seguinte e nova redacção: escritura do dia dezassete de Janeiro de dois mil
e cinco, lavrada de folhas vinte e quatro verso a
ARTIGO DÉCIMO QUARTO CAPÍTULO II fohas vinte e seis no livro de notas para escrituras
(Disposições finais) Do capital social diversas nœmero B tra•o cento e oito do
Primeiro Cartório Notarial da Beira, a cargo de
Em tudo o que for omisso nos presentes
ARTIGO QUINTO Silvestre Marques Feijão, técnico superior de
estatutos, aplicar-se-ão as disposições legais em
Um) O capital social é de vinte mil registos e notariado N2, foi elevado o capital
vigor na República de Moçambique.
meticais, dividido pelos sócios em duas social da sociedade comercial por quotas de
Maputo, dois de Dezembro de dois mil
quotas, na seguinte proporção: responsabilidade limitada, Farmácia Ultramar,
e dez. — O Técnico, Ilegível.
Limitada, com sede na cidade da Beira, de
a) Grisim, Limitada, oitenta e cinco duzentos e cinquenta milhões, seiscentos e
por cento do capital social, cinquenta mil meticais para trezentos e setenta e
equivalente ao valor de dezas- seis milhões de meticais, por admissão do novo
Fonte da Vida, Limitada sete mil meticais; sócio Luís Manuel Sampaio Nunes da Silva. E
b) André Jano Moisés Dauane, quinze por consequência foram alterados os artigos
Certifico, para efeitos de publicação, que por por cento do capital social, terceiro e quarto do respectivo pacto social, que
Acta de vinte e três de Novembro de dois mil e equivalente ao valor de três mil passam a ter as seguintes novas redacções:
dez da sociedade Fonte da Vida, Limitada, meticais.
matriculada sob NUEL 100180022, deliberaram E tudo mais não alterado por esta deliberação, ARTIGO TERCEIRO
a alteração do seu objecto social e consequente continua em vigor as disposições do pacto social O capital social, integralmente realizado
alteração do artigo terceiro do pacto social, o anterior. em dinheiro, é de trezentos e setenta e seis
qual passa a ter a seguinte nova redacção: Maputo, vinte e nove de Novembro de dois milhões de meticais, repartido em três
mil e dez. — O Técnico, Ilegível. quotas, uma de cento e vinte e cinco
ARTIGO TERCEIRO milhões, trezentos e quarenta e cinco mil
meticais, pertencente ao sócio Leonel
Objecto Nunes Sampaio e Silva, uma de cento e
Farmácia Ultramar, Limitada vinte e cinco milhões, trezentos e cinco
Um) A sociedade tem por objecto:
Certifico, para efeitos de publicação, que por mil meticais, pertencente ao sócio Luís
a) Purificação e engarrafamento de água; Manuel Sampaio Nunes da Silva, e uma
escritura do dia dezanove de Julho de dois mil e
b) indústria hoteleira e turismo; de cento e vinte e cinco milhões, trezentos
sete, lavrada de folhas noventa e duas a folhas
c) Agro-pecuária; e cinquenta mil meticais, pertencente ao
noventa e quatro do livro de notas para as sócio Libánio Fragoso da Silva.
d) Importação e exportação. escrituras diversas número A tarço cento e onze
Dois) A sociedade poderá adquirir do Primeiro Cartório Notarial da Beira, a cargo ARTIGO QUARTO
participações financeiras em sociedades a de Silvestre Marques Feijão, técnico superior A gerência e administração dos
constituir ou já constituídas, ainda que de registos e notariado N2, os sócios Leonel negócios sociais e a representanção da
tenham objecto social diferente do da Nunes Sampaio e Silva, com a quota de cento e sociedade em juízo ou fora dele, activa e
sociedade. vinte e cinco mil, trezentos e quarenta e cinco passivamente, ficam a pertencer aos sócios
Três) A sociedade poderá exercer meticais, e sócio Luís Manuel Sampaio Nunes Leonel Nunes Sampaio e Silva e Libánio
da Silva, com a quota de cento e vinte e cinco Fragoso da Silva, bastando a assinatura
quaisquer outras actividades, desde que
mil,trezentos e cinco meticais, cedem essas sua de um deles para obrigar validade da
para o efeito esteja devidamente autorizada sociedade.
quotas que possuiam na sociedade Farmácia
nos termos da legislação em vigor. Está conforme.
Ultramar, Limitada, com sede na cidade da
Maputo, vinte e cinco de Novembro de dois Primeiro Cartório Notarial da Beira, dez de
Beira, á Libánio Fragoso da Silva, tendo assim Setembro de dois mil e dez. — O Técnico,
mil e dez. — O Técnico, Ilegível. deixado de serem sócios da sobredita sociedade. Ilegível.
Na mesma escritura foi elevado o capital social
de trezentos setenta e seis mil meticais para um
SB Consultoria e Participações, milhão de meticais, um aumento subscrito por Conservatória dos Registos
Limitada Libánio Fragoso da Silva no valor de seiscentos e Notariado de Pemba
e vinte e quatro mil.
Certifico, para efeitos de publicação, que por E por consequência altera o artigo terceiro Certidão
deliberação de vinte e seis de Abril de dois mil do pacto social passando a ter a seguinte nova Deferindo ao requerido na petição
e oito, na sociedade SB Consultoria e redacção: apresentada no livro diário de catorze de
Participações, Limitada, matriculada na Outubro de dois mil e nove:
ARTIGO TERCEIRO Certifico que a sociedade por quotas de
Conservatória do Registo de Entidades Legais
responsabilidade limitada denominada por
de Maputo sob NUEL 100005581, os sócios O capital social, integralmente realizado
Baobab Construções, Limitada, com sede na
Hélio Amândio Simbine e Fernando Jorge em dinheiro é de um milhão de meticais,
cidade de Pemba, província de Cabo Delgado,
Castanheira Bilale, deliberaram proceder a correspondendo cem por cento do capital
matriculada nos livros do registo de entidades
social pertencente ao sócio Libánio legais sob o número oitocentos cinquenta e nove
divisão e cessão de quotas da sociedade, sendo
Fragoso da Silva. a folhas cento e onze do livro C traço dois e
que os mesmos cederam as suas quotas à Está conforme número mil cento quarenta e seis a folhas duas
sociedade Grisim, Limitada, e ao senhor André Primeiro Cartório Notarial da Beira, dez de e seguintes do livro E traço nove, e na mesma
Jano Moisés Dauane, apartando-se da sociedade Setembro de dois mil e dez. — O Técnico, petição encontra-se inscrito o pacto social da
e nada mais tendo a ver com ela. Ilegível. referida sociedade.
986 III SÉRIE — NÚMERO 49

Mais certifico que, o capital social é de sociedade ao lado inscrita e em consequência ARTIGO TERCEIRO
cinquenta mil meticais, a ser realizado pelos desta, fica alterado o objecto da sociedade que (Capital social)
sócios no prazo máximo de dez anos, conforme passa a ter a seguinte redacção:
a actividade da sociedade o vá exigindo, O capital social é de vinte mil meticais
correspondendo à soma de duas quotas assim Objecto social integralmente subscrito e realizado em dinheiro,
repartidas: e corresponde à soma de duas quotas assim
Um) A sociedade tem por objecto
Jacques Du Preez, com uma quota de vinte e distribuídas:
principal a actividade de construção civil
cinco mil e quinhentos meticais, correspondente i) Uma quota de quinze mil meticais,
a cinquenta e um por cento do capital, Maria no geral, reparação e manutenção,
correspondente a setenta e cinco por
Michelle Du Preez, com uma quota de vinte e construção de vias de comunicação e bem cento do capital social, subscrita pela
quatro mil e quinhentos meticais, correspondente como outro tipo de obras os quais venham sócia Carolina Jisela Euridíce
a quarenta e nove por cento do capital. a ser licenciada. Guimarães Monteiro;
Dois) Importação de meterial de ii) Uma quota de cinco mil meticais,
Gerência
construção civil. correspondente a vinte e cinco por
A sociedade é administrada e representada Treze de Outubro de dois mil e nove. — cento do capital social, subscrita pela
por um ou mais administradores, conforme for sócia Beatriz Guimarães Monteiro
O Técnico, Ilegível.
Dias da Silva.
deliberado em assembleia geral, os
administradores prestarão ou não caução e serão ARTIGO QUARTO
ou não remunerados, conforme for deliberado (Obrigação da sociedade)
pelos sócios e podendo a respectiva remuneração Solluart Produções & Eventos,
A sociedade obriga-se pela assinatura da sócia
consistir total ou parcialmente, em participação Limitada
maioritária ou pela assinatura de mandatário
dos lucros na sociedade: Os administradores especialmente designado para a prática de acto
Certifico, para efeitos de publicação, que por
terão os poderes que asseguram a gestão e a escritura pública de vinte e dois de Novembro certo e determinado.
representação da sociedade com a observância de dois mil e dez, lavrada de folhas um a quatro, Parágrafo Único. A sociedade não ficará
da lei e sem prejuízo das disposições dos obrigada em actos ou contratos que a ela não
do livro de notas para escrituras diversas número
presentes estatutos, e ainda dentro dos limites disserem respeito e é vedado as sócias ou
duzentos e novente e nove, traço A do Quarto administradora, obrigar a sociedade em actos da
que forem estabelecidos por deliberação dos Cartório Notarial de Maputo, perante Fátima natureza de abonações, fianças, avales, letras de
sócios, é interdita a qualquer dos administradores Juma Achá Baronet, licenciada em Direito, favor e outros semelhantes, estranhos aos
a prestação de avais, garantias, fiança ou letra técnica superior dos registos e notariado N1, e negócios sociais.
de favor, exceptuando-se os casos em que hoja notária em exercício neste cartório, foi
ARTIGO QUINTO
consentimento da sociedade, nas ausências ou constituída entre: Carolina Jisela Euridíce
impedimento do administrador, este indicará por Guimarães Monteiro e Beatriz Guimarães (Administração e representação
da sociedade)
escrito aos outros sócios sugestando-se no Monteiro Dias da Silva, uma sociedade por
consentimento deste, quem o substituirá para os quotas de responsabilidade limitada, A administração e representação da sociedade
denominada Solluart Produções & Eventos, em juízo e fora dele, activa e passivamente,
efeitos consignados; a administração poderá
passam desde já a cargo da sócia Carolina Jisela
constituir mandatários ou procuradores da Limitada com sede na Avenida Ho Chi Min
Euridíce Guimarães Monteiro, como adminis-
sociedade, para os fins e com os poderes que número mil quinhentos e noventa e um, primeiro tradora e com plenos poderes.
constarem dos respectivos instrumentos de Andar, que se regerá pelas cláusulas constantes
dos artigos seguintes: ARTIGO SEXTO
representação; a sociedade ficará obrigada pela
assinatura de, pelo menos, um dos adminis- (Delegação de poderes)
ARTIGO PRIMEIRO
tradores nos limites dos respectivos poderes; A administradora da sociedade poderá
Os administradores não poderão, sem o (Denominação e sede) delegar no todo ou em parte os seus poderes em
qualquer das sócias ou pessoa estranha á
consentimento expresso dado por deliberação A sociedade adopta a denominação social de sociedade, mediante instrumento jurídico
dos sócios e exercer directo ou indirectamente, Solluart Produções & Eventos, Limitada e a sua apropriado.
por conta própria ou alheio a actividade corrente sede é na cidade de Maputo, na Avenida Ho Chi
ARTIGO SÉTIMO
com a da sociedade. Fica desde já nomeada Min, número mil quinhentos e noventa e um,
administradora e gerente da sociedade a senhora primeiro andar, podendo, abrir sucursais, (Alienação de quotas)
Maria Michelle Du Preez com dispensa de delegações ou outras formas de representação A cessão de quotas no todo ou em parte entre
caução. social em qualquer parte do território nacional as sócias é livre, e não é permitida a cessão de
ou fora dele e a sua duração é por tempo quotas a estranhos sem o consentimento da
Índice de sociedade número dois, a folhas
indeterminado. sociedade.
dezasseis verso sob o número nove.
Treze de Outubro de dois mil e nove. — ARTIGO OITAVO
O Conservador A, Ilegível. ARTIGO SEGUNDO
(Dissolução da sociedade)
(Objecto)
Averbamento Número Um A sociedade não se dissolve por morte,
Por escritura pública de sete de Outubro de A sociedade tem por objecto a prestação de interdição ou incapacidade definitiva de qualquer
serviços nas áreas de: das sócias, continuando as suas actividades com
dois mil e nove e acta avulsa número um barra
os sobrevivos e os herdeiros ou representante
dois mil e nove, de vinte e oito de Setembro do i) Publicidade;
legal, devendo os herdeiros nomear um que a
corrente ano, foi deliberado pelos sócios em ii) Marketing; todos represente na condução dos negócios
unanimidade na ampliação do objecto social da iii) Produção e organização de eventos. sociais enquanto a quota se mantiver indivisa.
8 DE DEZEMBRO DE 2010 987

ARTIGO NONO de comunhão de bens adquiridos, natural de ARTIGO SEXTO


Maputo, de nacionalidade moçambicana e
(Exercício social) Divisão e cessão de quotas
residente nesta cidade, portadora do Bilhete
O exercício social coincide com o ano civil, de Identidade n.º 110100253744, de Um) Sem prejuízo das disposições legais
e o balanço e as contas de resultados serão dezasseis de Junho de dois mil e dez, emitido em vigor a cessação ou alienação de toda a parte
fechados com referência a trinta e um de pelo Arquivo de Identificação Civil de
de quotas deverá ser do consenso dos sócios
Dezembro, sendo submetidas a assembleia-geral Maputo.
gozando estes do direito de preferência.
para deliberação. É celebrado o presente contrato de sociedade
Dois) Se nem a sociedade, nem os sócios
que se regerá pelos termos e artigos seguintes:
ARTIGO DÉCIMO mostrarem interesse pela quota do cedente, este
(Lucros) ARTIGO PRIMEIRO decidirá a sua alienação a quem e pelos preços
que melhor entender, gozando o novo sócio dos
Os lucros líquidos apurados em cada Denominação e sede
direitos correspondentes a sua participação na
exercício, depois de deduzida a percentagem para A sociedade adopta a denominação de N. S sociedade.
a constituição de outro tipo de reservas especiais Catering e Serviços, Limitada e tem a sua sede
criados pela assembleia-geral, serão distribuídos nesta cidade de Maputo, Rua da Esperança ARTIGO SÉTIMO
pelos sócios na proporção das suas quotas. número setenta e nove traço rés-do-chão, cidade
de Maputo, podendo por deliberação da Administração
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO assembleia geral abrir ou encerrar sucursais
dentro e fora do país quando fôr conveniente. Um) A administração, gestão da sociedade e
(Convocação da assembleia geral)
sua representação em juízo e fora dela, activa e
As reuniões da assembleia geral são ARTIGO SEGUNDO passivamente, passa desde já a cargo dos sócios
convocadas por simples cartas registadas Nuno Sérgio de Aguiar Loforte e Danila
dirigidas aos sócios com uma antecedência Duração
Emichande Guigá Loforte que são nomeados
mínima de oito dias, prazo que poderá ser A sua duração será por tempo indeterminado, administradores com plenos poderes.
dilatado no caso de algum ou alguns dos sócios contando-se o seu início a partir da data da Dois) Os administradores tem plenos
residir fora do local onde se situar a sede social. celebração do presente contrato. poderes para nomear mandatários a sociedade,
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO conferindo, os necessários poderes de
ARTIGO TERCEIRO
representação.
(Casos omissos) Objecto
Em tudo omisso nos presentes estatutos ARTIGO OITAVO
A sociedade tem por objecto:
aplicar-se-ão as disposições competentes de Da Assembleia Geral
a) Confecção de refeições, prestação de
legislação aplicável e em vigor na República de
serviços nas áreas de organização
Moçambique. Um) A assembleia geral reúne-se
de eventos, catering, aluguer de
Está conforme. ordinariamente uma vez por ano para apreciação
equipamentos.
b) A sociedade poderá adquirir e aprovação do balanço e contas do exercício
Maputo, vinte e três de Novembro de dois
mil e dez. — O Ajudante, Ilegível. participações financeiras em findo e repartição de lucros e perdas.
sociedade a constituír ou já Dois) A assembleia geral poderá reunir-se
constituídos ainda que tenha como extraordinariamente quantas vezes forem
objecto social diferente do da necessárias desde que as circunstâncias assim o
N. S Catering e Serviços, sociedade. exijam para deliberar sobre qualquer assunto
Limitada c) A sociedade poderá exercer quaisquer que diga respeito à sociedade.
Certifico, para efeitos de publicação, que no outras actividades desde que para
dia oito de Dezembro de dois mil e dez, foi isso esteja devidamente autorizado ARTIGO NONO
nos termos da legislação em vigor.
matriculada na Conservatória do Registo de Dissolução
Entidades Legais sob NUEL 100192209 uma ARTIGO QUARTO
sociedade denominada N. S Catering e Serviços, A sociedade só se dissolve nos termos fixados
Limitada. Capital social pela lei ou por comum acordo dos sócios quando
Nos termos do artigo noventa do Código assim o entenderem.
O capital social integralmente subscrito e
Comercial, e constituído o presente contrato de realizado em dinheiro é de vinte mil meticais, ARTIGO DÉCIMO
sociedade entre: dividido em quatro quotas desiguais, sendo uma
Nuno Sérgio de Aguiar Loforte, casado com no valor de dez mil meticais, equivalente a Herdeiros
Danila Emichande Guigá Loforte, sob o cinquenta por cento do capital social, subscrita
pelo sócios Nuno Sergio de Aguiar Loforte, Em caso de morte, interdição ou inabilitação
regime de comunhão de bens adquiridos,
outra no valor de oito mil meticais, equivalente de um dos sócios da sociedade os seus herdeiros
natural de Maputo, de nacionalidade
a quarenta por cento do capital social, subscrita assumem automaticamente o lugar na sociedade
moçambicana e residente nesta cidade,
pela sócia Danila Emichande Guigá Loforte, e com dispensa de caução, podendo estes nomear
portador do Passaporte n.º AC002491, de
duas quotas iguais no valor de mil Meticais, seu representante se assim o entender desde que
catorze de Março de dois mil e sete, emitido
equivalente a cinco por cento do capital social obedeçam o preceituado nos termos da lei.
pela Direcção Nacional de Migração em cada uma, subscrita pelos sócios Nuno Cláudio
Maputo, outorgando neste acto por si, e no Guigá Loforte e Shanaya Isabel Guigá Loforte. ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
úso do patrio poder em representação dos
seus filhos menores Nuno Cláudio Guigá ARTIGO QUINTO Casos omissos
Loforte e Shanaya Isabel Guigá Loforte, Os casos omissos, serão regulados pelo
Aumento do capital
naturais de Maputo e de nacionalidade código comercial e demais legislação vigentes
moçambicana; O capital social poderá ser aumentado ou na República de Moçambique.
Danila Emichande Guiga Loforte, casada com diminuido quantas vezes fôr necessário desde Maputo, oito de Dezembro de dois mil
Nuno Sérgio de Aguiar Loforte, sob o regime que a assembleia geral delibere sobre o assunto. e dez. — O Técnico, Ilegível.
988 III SÉRIE — NÚMERO 49

Preço — 13,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

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