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Regra de três

A regra de três, na matemática, é uma forma de se descobrir valores de incógnitas a


partir de outros valores numéricos.

Definição

Regra de três é o cálculo ou processo matemático utilizado para resolver problemas que
envolvam duas ou mais grandezas diretas ou grandezas inversamente proporcionais.

O problema que envolve somente duas grandezas diretamente é mais comumente


chamado de regra de três simples.

Regra de três simples


A regra de três simples, na matemática, é uma forma de descobrir um valor a partir de
outros três, divididos em pares relacionados cujos valores têm mesma grandeza (como
comprimento, massa ou tempo) e unidade (é uma medida ou quantidade específica de uma
determinada grandeza). Além da regra de três simples existe também a regra de três
composta. Vamos estudar primeiro regra de três simples

O primeiro par de valores pode ser representado por x1 e x2, e o segundo par por y1 e
y2.

Para realizar os cálculos é necessário verificar a relação entre os pares de grandezas: se


são diretamente ou inversamente proporcionais. De maneira mais prática, se quando o
valor de x1 crescer, o de y1 também crescer, são grandezas diretamente proporcionais.
O mesmo vale para x2 e y2.

Proporção direta, em matemática, é a relação entre dois números que crescem ou


decrescem na mesma proporção. Matemáticamente, se dois valores e são
relacionados e diretamente proporcionais, quando cresce ou decresce em uma
determinada proporção, crescerá ou decrescerá da mesma forma.

Quando grandezas são diretamente proporcionais, deve-se usar o seguinte modelo de


cálculo:

ou

Proporção inversa, em matemática, é a relação entre dois números que crescem ou


decrescem inversamente na mesma proporção. Matemáticamente, se dois valores e
são relacionados e inversamente proporcionais, quando cresce em uma determinada
proporção, decrescerá da mesma forma, e quando decresce em uma determinada
proporção, crescerá da mesma forma.

Quando forem inversamente proporcionais, uma das frações do modelo acima deve ser
invertida:

ou

Exemplo 1

Um automóvel percorre um espaço de 480 Km em 02 horas. Quantos kms ele percorrerá


em 06 horas?

Grandeza 1: Distância percorrida

Grandeza 2: Tempo necessário

Cálculo:

Distância 1 = 480 Km

Distância 2 = X é o que queremos achar

Tempo 1= 02 hora

Tempo 2= 06 horas

Método mais prático de solução da regra de três simples

Faça um X na equação, igualando as grandezas contraria, ou seja, distância = tempo


pegue o primeiro número de cima (480) e multiplique pelo segundo número de baixo
(06) depois é só dividir pelo número que restou (02) - O que você deseja saber está em
Km, portanto a resposta será em Km

480 km - 02 horas

x km - 06 horas

Resp: x = 480 . 06 / 02 = 1440 Km


Exemplo 2

Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado


percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade
utilizada fosse de 480km/h?
Solução: montando a tabela:
Velocidade (Km/h) Tempo (h)
400 3
480 x
Identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta
no sentido contrário (para cima) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a
equação temos:

Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos.

Exemplo 3 para eles fazerem

Um atleta percorre 35km em 3h, mantendo o mesmo ritmo, em quanto tempo ele
percorrerá 50km?

Montamos uma tabela:

Percurso
Tempo (h)
(km)

35km 3h

50km
Notem que as grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, se aumentarmos o
percurso, o tempo gasto pelo atleta também aumenta. Logo, devemos conservar a
proporção:

Multiplicamos em cruzes:

<=>

Passamos o que multiplica por x para o denominador do outro lado:

<=>

4,29 horas corresponde a:

4 x 60 min = 4 horas

0,29 x 60 min = 17 minutos

Portanto, o atleta percorrerá 50km em aproximadamente 4h17min.

Exemplo 4 para eles fazerem

Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 20
dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo essa
equipe fará o mesmo trabalho?
Solução: montando a tabela:
Horas por dia Prazo para término (dias)
8 20
5 x
Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para
término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo

aequação temos:
Regra de três composta
A regra de três composta, na matemática, é uma forma de se descobrir valores de
grandezas a partir de outros valores já existentes. A regra de três composta é utilizada
quando se quer descobrir um único valor a partir de três, cinco ou mais valores já
conhecidos, e tendo em conta que os valores referentes a uma mesma classe de objeto
devem estar na mesma unidade de medida.

Exemplos práticos

Na análise de como iremos resolver um problema através da regra de três composta,


como na regra de tres simples deve-se levar em conta se as grandezas relacionadas são
diretamente ou inversamente proporcionais. Vejamos a seguir como na prática estas
duas situações se comportam.

Exemplo 1

O dono de uma carpintaria sabe que precisa de 50 operários para fazer 10 estantes em 5
dias, mas sabendo ele que para fazer as estantes tem apenas dois dias, quantos operários
vai precisar?

Uma forma mais facil de resolver o problema é essa.

a) Vamos elaborar um esquema onde “x” é a incógnita.

Estantes Operários Dias


10 50 5
10 x 2

b) Se aumentarmos ( ↓ ) o número de operários, faz-se mais ( ↓ ) ou menos ( ↑ )


estantes? Caso tenha respondido que fazem mais ↓ , você acertou! Agora vamos
assinalar no quadro.

Estantes Operários
10 50
↓ ↓
10 x

c) Se aumentarmos ( ↓ ) o número de operários, precisa-se de mais ( ↓ ) ou menos ( ↑ )


dias? Claro que é menos ( ↑ ). Vamos assinalar no quadro.
Operários Dias
50 5
↓ ↑
x 2

d) O quadro final e completo fica assim.

Estantes Operários Dias


10 50 5
↓ ↓ ↑
10 x 2

e) Vamos criar e resolver a equação.

Atenção que o número de dias foi invertido porque se trata de uma grandeza
inversamente proporcional.

Fazendo as contas:

A carpintaria precisará de 125 operários.

Exemplo 2 para eles fazerem:

) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos


carrinhos serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:

Homens----- carrinhos------ dias


8-----------------20--------------5
4-------------------x-------------16

Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a
relação é diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação
também é diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos
igualar a razão que contém o termo x com o produto das outras razões.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
20/x= 8/4 . 5/16

20 / x = 40 / 64

40x = 20 . 64

40 x = 1280

x = 1280 / 40

x = 32

Logo, serão montados 32 carrinhos

Para casa
01 – Com 10 kg de trigo podemos fabricar 7kg de farinha. Quantos quilogramas de trigo
são necessários para fabricar 28 kg de farinha?

Resp: 40kg

02 – Com 50 kg de milho, obtemos 35 kg de fubá. Quantas sacas de 60 kg de fubá


podemos obter com 1 200 kg de milho?

Resp: 14 sacas

03 – Sete litros de leite dão 1,5 quilos de manteiga. Quantos litros de leite serão
necessários para se obterem 9 quilos de manteiga?

Resp: 42 litros

04 – Em um banco, contatou-se que um caixa leva, em média, 5 minutos para atender 3


clientes. Qual é o tempo que esse caixa vai levar para atender 36 clientes?

Resp: 60min06

5– Seis máquinas escavam um túnel em 2 dias. Quantas máquinas idênticas serão


necessárias para escavar esse túnel em um dia e meio?

Resp: 8 maquinas

PORCENTAGEM
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços, números ou
quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:
 A gasolina teve um aumento de 15%
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00
 O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.
Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00
 Dos jogadores que jogam no Flamengo, 90% são craques.
Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Flamengo, 90 são craques.

Razão centesimal
Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão centesimal. Alguns exemplos:

Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesimais ou taxas percentuais.
Considere o seguinte problema:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o total de cavalos.

Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada.


Portanto, chegamos a seguinte definição:
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um determinado valor.
Exemplos:
 Calcular 10% de 300.

 Calcular 25% de 200kg.

Logo, 50kg é o valor correspondente à porcentagem procurada.


EXERCÍCIOS:
1) Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 75 faltas, transformando em gols 8%
dessas faltas. Quantos gols de falta esse jogador fez?

Portanto o jogador fez 6 gols de falta.


2) Se eu comprei uma ação de um clube por R$250,00 e a revendi por R$300,00, qual a taxa percentual
de lucro obtida?
Montamos uma equação, onde somando os R$250,00 iniciais com a porcentagem que aumentou em
relação a esses R$250,00, resulte-nos R$300,00.
Portanto, a taxa percentual de lucro foi de 20%.

Uma dica importante: o FATOR DE MULTIPLICAÇÃO.


Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos calcular o novo valor apenas multiplicando
esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por 1,20, e assim por diante.
Veja a tabela abaixo:
Acréscimo ou Lucro Fator de Multiplicação
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67

Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 * 1,10 = R$ 11,00

No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:


Fator de Multiplicação = 1 - taxa de desconto (na forma decimal)
Veja a tabela abaixo:
Desconto Fator de Multiplicação
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 * 0,90 = R$ 9,00

Exemplo para eles fazerem:


Uma loja de carros anuncia a seguinte promoção: Carros usados por apenas R$ 14.560,00. Porem a loja reserva
um percentual de desconto de 7% caso o pagamento seja feito à vista. Quanto o comprador pagará se pagar à
vista?

Resp:

Primeiro vamos achar quanto é 1% do valor total. Basta dividir 14,560,00 / 100 = R$ 145,60. Agora vamos
multiplicar por 7 = 1,019,20. Finalmente subtraímos os 7% do total, ficando 14,560,00 – 1019,20 = R$ 13,540,08

Exemplos

1) Quanto é 15% de 80?

Multiplique 15 por 80 e divida por 100:


Se você achar mais fácil, você pode simplesmente multiplicar 15% na sua forma decimal,
que é 0,15 por 80:

15% de 80 é igual a 12.

2) Quanto é 70% de 30?

Multiplique 70 por 30 e divida por 100:

Ou então você pode multiplicar 70% na sua forma decimal, que é 0,70 por 30:

70% de 30 é igual a 21.

3) Quanto é 150% de 45?

Multiplique 150 por 45 e divida por 100:

Você também pode simplesmente multiplicar 150% na sua forma decimal, que é 1,50 por
45:

150% de 45 é igual a 67,5.

4) Quanto é 100% de 40?

Multiplique 100 por 40 e divida por 100:

Se você preferir pode multiplicar 100% na sua forma decimal, que é 1,00 por 40:

Na verdade você não precisa fazer conta alguma. Como você já sabe 100% representa o
todo, por isto 100% de qualquer número será sempre o próprio número.

100% de 40 é igual a 40.


5) Expresse a razão de 19 para 25 como uma porcentagem.

A razão de 19 para 25 pode ser expressa nestas duas formas:

Ao realizarmos a divisão de 19 por 25 iremos obter o valor da razão:

Tal como procedemos no caso das razões centesimais, devemos multiplicar este valor
decimal por cem e acrescentar o símbolo "%" para termos a representação da porcentagem:

Assim 19 : 25 na forma de porcentagem é igual a 76%.

6) 30% da população de uma cidade litorânea mora na área insular e os demais


337.799 habitantes moram na área continental. Quantas pessoas moram na ilha?

Sabemos que 30% da população da cidade mora na ilha e o restante 100 % - 30%, ou
seja, 70% mora no continente. Como 70% corresponde a 337.799 habitantes, podemos
montar uma regra de três para calcularmos quantos habitantes correspondem aos 30% que
moram na ilha:

337.799 está para 70, assim como x está para 30:

Podemos resolver este exercício de uma outra forma. Se multiplicarmos 337.799 por 100 e
dividirmos este produto por 70, iremos encontrar o número total de habitantes da cidade:

Ao calcular 30% de 482.570 iremos encontrar o número de habitantes da ilha:

Portanto a população da cidade que mora na área insular é de 144.771


habitantes.

7) Se 4% de um número é igual a 15, quanto é 20% deste número?


Se dividirmos 15 por 0,04, que é equivalente a 4% na sua forma decimal, iremos obter o
número que 4% dele é igual a 15:

Para calcularmos 20% de 375 basta multiplicá-lo por 0,20:

Em uma única conta faríamos:

Note que concluímos multiplicando 15 por 5, o que fica bastante claro se pensarmos que
20% também é cinco vezes 4%.

20% do referido número é igual a 75.

8) Do meu salário R$ 1.200,00 tive um desconto total de R$ 240,00. Este


desconto equivale a quantos por cento do meu salário?

Vamos resolver este exercício montando uma regra de três:

O percentual que eu procuro (x) está para o desconto (R$ 240,00), assim como 100% está
para o meu salário de R$ 1.200,00:

Portanto este desconto equivale a 20% por cento do meu salário.

9) Eu tenho 20 anos. Meu irmão tem 12 anos. A idade dele é quantos por cento da
minha?

Sem utilizarmos uma regra de três, basta que se divida o valor do qual se procura a
porcentagem (12), pelo valor que representa os 100% (20) e que se multiplique o valor
obtido por 100:

Portanto a idade de meu irmão é 60% da minha idade.

10) Meu carro alcança uma velocidade máxima de 160 km/h. O carro de meu pai
atinge até 200 km/h. A velocidade máxima do carro do meu pai é quantos por
cento da velocidade máxima do meu carro?
Basta que se dividamos o valor do qual se procura a porcentagem (200), pelo valor que
representa os 100% (160) e que se multiplique o valor obtido por 100:

Portanto a velocidade máxima do carro do meu pai é 125% da velocidade


máxima do meu carro. O percentual encontrado (125%) é maior que 100% porque
o carro de meu pai é 25% mais veloz que o meu.

Geometria

Triângulo

Um triângulo.

No plano, triângulo (também aceito como trilátero) é a figura geométrica que ocupa o
espaço interno limitado por três linhas retas que concorrem, duas a duas, em três pontos
diferentes formando três lados e três ângulos internos que somam 180°. Também se
pode definir um triângulo em superfícies gerais. Nesse casos, são chamados de
triângulos geodésicos e têm propriedades diferentes. Também podemos dizer que o
triângulo é a união de três pontos não-colineares (pertencente a um plano, em
decorrência da definição dos mesmos), por três segmentos de reta.

O triângulo é o único polígono que não possui diagonais e cada um de seus ângulos
externos é suplementar do ângulo interno adjacente. O perímetro de um triângulo é a
soma das medidas dos seus lados. Denomina-se a região interna de um triângulo de
região convexa (curvado na face externa) e a região externa de região côncava
(curvado na face interna).

Tipos de triângulos
Sem falar dos triângulos esféricos, os triângulos mais simples são classificados de
acordo com os limites das proporções relativas de seus lados:
 Um triângulo equilátero possui todos os lados congruentes ou seja iguais. Um
triângulo equilátero é também equiângulo: todos os seus ângulos internos são
congruentes (medem 60°), sendo, portanto, classificado como um polígono
regular.
 Um triângulo isósceles possui pelo menos dois lados de mesma medida e dois
ângulos congruentes. O triângulo equilátero é, conseqüentemente, um caso
especial de um triângulo isósceles, que apresenta não somente dois, mas todos os
três lados iguais, assim como os ângulos, que medem todos 60º. Num triângulo
isósceles, o ângulo formado pelos lados congruentes é chamado ângulo do
vértice. Os demais ângulos denominam-se ângulos da base e são congruentes.
 Em um triângulo escaleno, as medidas dos três lados são diferentes. Os ângulos
internos de um triângulo escaleno também possuem medidas diferentes.

Obs: Congruência

Um Quadrilátero mede 90º então todos seus outros lados medem 90º graus, no triângulo
é como se fosse um triângulo equilátero.Congruentes é a medida de um lado que
corresponde a todos os outros ou sendo todos lados iguais.alem de ter certos apogeu. A
Congruência existente entre dois objetos geométricos está ligada às suas medidas.
Portanto podemos concluir que dois objetos geométricos serão congruentes, quando
suas medidas forem iguais Dizemos que dois ângulos são congruentes se superpostos
um sobre o outro, todos os seus elementos coincidem.

Nos paralelogramos, os lados paralelos são congruentes, Dois ângulos opostos pelo
vértice são sempre congruentes.

Quando falamos em figuras iguais, intuitivamente nos vem à mente figuras de mesmo
tamanho e forma. Isto significa que através de movimentos as figuras se "encaixam"
exatamente umas sobre as outras. Observemos que a palavra "iguais" está sendo usada
de forma um tanto imprópria, já que o conjunto de pontos que formam cada uma das
figuras são diferentes. Tornamos mais precisa nossa linguagem usando a expressão
"figuras congruentes".

Denomina-se base o lado sobre qual se apóia o triângulo. No triângulo isósceles,


considera-se base o lado de medida diferente.

Todos esses triângulos são os mesmos encontrados num plano de duas dimensões,
porem em grandes extensões, como na superfície do planeta por exemplo, os ângulos
para continuarem os mesmos é necessário que o comprimento dos lados sejam
deformados ou seja ampliados em igual proporção ao perímetro da esfera.
Equilátero Isósceles Escaleno

Um triângulo também pode ser classificado de acordo com seus ângulos internos:

 Um triângulo retângulo possui um ângulo reto. Num triângulo retângulo,


denomina-se hipotenusa o lado oposto ao ângulo reto. Os demais lados chamam-
se catetos. Os catetos de um triângulo retângulo são complementares.
 Um triângulo obtusângulo possui um ângulo obtuso e dois ângulos agudos.
 Em um triângulo acutângulo, os três ângulos são agudos(formando 180°).

Retângulo Obtusângulo Acutângulo

Condição de existência de um triângulo


Para que se possa construir um triângulo é necessário que a medida de qualquer um dos
lados seja menor que a soma das medidas dos outros dois e maior que o valor absoluto
da diferença entre essas medidas.

|b−c|<a<b+c
o triângulo é um aspecto lítico da fisica, aritmética e geometria.

Fatos Básicos
Fatos elementares sobre triângulos foram apresentados por Euclides nos livros 1-4 de
sua obra Elementos aproximadamente em 300 a.C..

Um triângulo é um polígono.

Dois triângulos são ditos semelhantes se um pode ser obtido pela expansão uniforme
do outro. Este é o caso se, e somente se, seus ângulos correspondentes são iguais, e isso
ocorre, por exemplo, quando dois triângulos compartilham um ângulo e os lados
opostos a esse ângulo são paralelos entre si. O fato crucial sobre triângulos similares é
que os comprimentos de seus lados são proporcionais. Isto é, se o maior lado de um
triângulo é duas vezes o maior lado do triângulo similar, diz-se, então, que o menor lado
será também duas vezes maior que o menor lado do outro triângulo, e o comprimento do
lado médio será duas vezes o valor do lado correspondente do outro triângulo. Assim, a
razão do maior lado e o menor lado do primeiro triângulo será a mesma razão do maior
lado e o menor lado do outro triângulo.

Usando-se triângulos retângulos e o conceito de similaridade, as funções


trigonométricas de seno e cosseno podem ser definidas. Essas são funções de um ângulo
que são investigadas na trigonometria.

Nos casos a seguir, será usado um triângulo com vértices A, B e C, ângulos α, β e γ e


lados a, b e c. O lado a é oposto ao vértice A e ao ângulo α, o lado b é oposto ao vértice
B e ao ângulo β e o lado c é oposto ao vértice C e ao ângulo γ.

Na geometria Euclidiana, de acordo com o Teorema angular de Tales, a soma dos


ângulos internos de qualquer triângulo é igual a dois ângulos retos (180° ou π radianos).
Isso permite a determinação da medida do terceiro ângulo, desde que sejam conhecidas
as medidas dos outros dois ângulos.

Ex:

Os ângulos A e A' são iguais (duas paralelas cortadas por uma transversal). Os ângulos
B e B' são iguais por serem alternos internos. Os ângulos C e C' são iguais por serem
opostos pelo vértice. Assim vê-se que a soma dos ângulos internos do triângulo é 180º.

Existe um Corolário desse Teorema, que afirma que a medida de um ângulo externo de
um triângulo é igual à soma das medidas dos ângulos internos não-adjacentes.

Ex: Sendo e a medida do ângulo externo do triângulo que tem como vértice o vértice C,
pode-se afirmar que: e = α + β

Teorema de Pitágoras.
Um teorema central é o Teorema de Pitágoras, que afirma que em qualquer triângulo
retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das
medidas dos catetos. Se o vértice C do exemplo dado for um ângulo reto, pode-se
escrever isso da seguinte maneira:

c2 = a2 + b2
Isso significa que, conhecendo as medidas de dois lados de um triângulo retângulo,
pode-se calcular a medida do terceiro lado — propriedade única dos triângulos
retângulos.

O Teorema de Pitágoras pode ser generalizado pela lei dos cossenos:

Essa lei é válida para todos os triângulos, mesmo se γ não for um ângulo reto e pode ser
usada para determinar o tamanho de lados e ângulos de um triângulo, desde que a
medida de três ou dois lados e de um ângulo interno sejam conhecidas.

A lei dos senos diz: , onde d é o diâmetro da


circunferência circunscrita ao triângulo (uma circunferência que passa pelos três
vértices do triângulo). A lei dos senos pode ser usada para computar a medidas dos
lados de um triângulo, desde que a medida de dois ângulos e de um lado sejam
conhecidas.

Existem dois triângulos retângulos especiais que aparecem frequentemente em


geometria. O chamado "triângulo 45º-45º-90º" possui ângulos com essas medidas e a
proporção de seus lados é: . O "triângulo 30º-60º-90º" possui ângulos com
essas medidas e a proporção de seus lados é: .

Área
Produto Base Altura

A área de um triângulo é a metade do produto da medida da sua altura pela medida da


sua base. Assim, a área do triângulo pode ser calculada pela fórmula:

, onde h é a altura do triângulo, b a medida da base.

Triângulos equiláteros

Se o triângulo for equilátero de lado l, sua área A pode ser obtida com:

.
Ou então usando sua altura h e a fórmula da base vezes a altura. A altura h de um
triângulo equilátero é:

Vale notar que essas duas fórmulas para os triângulos equiláteros são obtidas usando as
funções seno ou cosseno e usando a altura do triângulo, que o divide ao meio em dois
triângulos retângulos iguais.

Semiperímetro

Ver artigo principal: Teorema de Heron

Outra maneira de calcular sua área é através do Teorema de Herão (ou Heron), também
conhecido como fórmula do semi-perímetro:

onde

é o semi-perímetro.

Lados

Também podemos calcular a área a partir dos lados do triângulo. Sendo a e b dois lados
quaisquer de um triângulo, e α o ângulo entre eles, temos que a área é:

Raio circunscrito

Ver artigo principal: Lei dos senos

Há ainda a fórmula da área do triângulo em função das medidas dos lados a,b,c e do
raio da circunferência circunscrita a esse triângulo r, demonstrada pela lei dos senos:

Pontos, linhas e círculos associados a um triângulo


Mediatriz
O circuncentro é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

A mediatriz é a reta perpendicular a um lado do triângulo, traçada pelo seu ponto médio.
As três mediatrizes de um triângulo se encontram em um único ponto, o circuncentro,
que é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo, que passa pelos três vértices
do triângulo. O diâmetro dessa circunferência pode ser achado pela lei dos senos.

O Teorema de Tales (ou Lei angular de Tales) determina que se o circuncentro estiver
localizado em um lado do triângulo, o ângulo oposto a este lado será reto. Determina
também que se o circuncentro estiver localizado dentro do triângulo, este será
acutângulo; se o circuncentro estiver localizado fora do triângulo, este será obtusângulo.

Altura

O ponto de interseção das alturas é o ortocentro.

Altura é um segmento de recta perpendicular a um lado do triângulo ou ao seu


prolongamento, traçado pelo vértice oposto. Esse lado é chamado base da altura, e o
ponto onde a altura encontra a base é chamado de pé da altura.

O ponto de interseção das três alturas de um triângulo denomina-se ortocentro (H). No


triângulo acutângulo, o ortocentro é interno ao triângulo; no triângulo rectângulo, é o
vértice do ângulo recto; e no triângulo obtusângulo é externo ao triângulo. Os três
vértices juntos com o ortocentro forma um sistema ortocêntrico.

A altura de todo e qualquer triângulo é dado pela fórmula :


 b = hipotenusa do triângulo retângulo formado com a altura do triângulo em
questão.
 h = altura procurada.
 c = base do triângulo.
 x = parte da base c do triângulo que foi dividida pela altura.

Mediana

O ponto de interseção das três medianas é o baricentro ou centro de gravidade.

Mediana é o segmento de reta que une cada vértice do triângulo ao ponto médio do lado
oposto. A mediana relativa à hipotenusa em um triângulo retângulo mede metade da
hipotenusa.

O ponto de interseção das três medianas é o baricentro ou centro de gravidade do


triângulo. O baricentro divide a mediana em dois segmentos. O segmento que une o
vértice ao baricentro vale o dobro do segmento que une o baricentro ao lado oposto
deste vértice. No triângulo equilátero, as medianas, mediatrizes, bissetrizes e alturas são
coincidentes. No isósceles, apenas as que chegam ao lado diferente,no escaleno,
nenhuma delas. Ainda para o triângulo Isósceles, vale ressaltar que a formação da
bissetriz, coincidindo com o ponto médio de sua base, divide três semi-retas iguais, as
quais são percebidas com a inscrição do círculo formado pelo incentro da bissetriz, onde
há duas semi-retas, as quais serão o raios do círculo, sendo assim, dividindo-se em três
partes iguais a altura do triângulo (que também coincide com a mediana e a bissetriz,

cada ), explicam-se as relações de a semi-reta que parte do ponto central do círculo até

o lado do triângulo valer o mesmo que o raio, isto é, e que o resto até o vértice oposto

a esse lado valer .

Síntese para o triângulo Isósceles: Propriedade Baricentro: Semi-retas divididas em dois


seguimentos, dentre os quais, um é o dobro do outro. Entende-se portanto no triângulo

Isósceles que: Se uma parte vale a outra valerá o dobro. = .

Bissetriz
O ponto de interseção das três bissetrizes é o incentro.

A bissetriz interna de um triângulo corresponde ao segmento de reta que parte de um


vértice, e vai até o lado oposto do vértice em que partiu, dividindo o seu ângulo em dois
ângulos congruentes.

Em um triângulo há três bissetrizes internas, sendo que o ponto de interseção delas


chama-se incentro.

O círculo que tem o incentro como centro e é tangente aos três lados do triângulo é
denominado círculo inscrito.

Já a bissetriz externa é o segmento da bissetriz de um ângulo externo situado entre o


vértice e a interseção com o prolongamento do lado oposto.

As bissetrizes externas duas a duas têm um ponto de interseção, denominado ex-


incentro relativo ao lado que contêm os vértices pelos quais passam essas retas.

Dado um ex-incentro, o círculo que tem esse ponto como centro, e é tangente a um lado
e ao prolongamento dos dois outros lados do triângulo, é denominado círculo ex-
inscrito.

Em um triângulo equilátero, o incentro, o ortocentro e o baricentro são o mesmo ponto.

Reta de Euler

Ver artigo principal: Reta de Euler

É a reta que contém o ortocentro,o baricentro e o circuncentro (os centros).

Círculo dos Nove Pontos

É a circunferência que contém os pontos médios dos lados, os pés das alturas, e os
pontos médios dos segmentos que unem o ortocentro aos vértices.

Relações de desigualdades entre lados e ângulos


 1ª relação: Um ângulo externo de um triângulo é maior que qualquer um dos
ângulos internos não-adjacentes.
 2ª relação: Se dois lados de um triângulo têm medidas diferentes, ao maior lado
opõe-se o maior ângulo e ao menor lado, opõe-se o menor ângulo.

 3ª relação: Em todo triângulo, qualquer lado tem medida menor que a soma das
medidas dos outros dois.

Bibliografia
 Boyer, Carl B. (1996). História da matemática. 2ª Edição. São Paulo. Edgard
Blücher ltda. ISBN 85-212-0023-4.

Ver também
 Trigonometria

O wikilivro Matemática elementar tem uma página sobre Triângulos

 Triângulo de Pascal
 Triângulo de Sierpinski
 Triângulo de Penrose
 Triângulo de Ouro

[Esconder]

v•e

Polígonos
Triângulo • Quadrilátero • Pentágono • Hexágono • Heptágono • Octógono •
De 3 a 10 lados
Eneágono • Decágono
Hendecágono • Dodecágono • Triscaidecágono • Tetradecágono •
De 11 a 19 lados Pentadecágono • Hexadecágono • Heptadecágono • Octodecágono •
Eneadecágono
Icoságono • Pentacoságono • Triacontágono • Tetracontágono • Pentacontágono
De 20 a 90 lados
• Hexacontágono • Heptacontágono • Octacontágono • Eneacontágono
Outros Hectágono • Quilógono • Megágono • Gigágono • Googólgono
Estrelas Pentagrama • Hexagrama • Heptagrama • Octograma • Eneagrama • Decagrama
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Categoria: Polígonos
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Sistema Internacional de Unidades


Para efetuar medidas é necessário fazer uma padronização, escolhendo unidades para
cada grandeza. Antes da instituição do Sistema Métrico Decimal, as unidades de medida
eram definidas de maneira arbitrária, variando de um país para outro, dificultando as
transações comerciais e o intercâmbio científico entre eles.
As unidades de comprimento, por exemplo, eram quase sempre derivadas das partes do
corpo do rei de cada país: a jarda, o pé, a polegada e outras. Até hoje, estas unidades são
usadas nos Estados Unidos da América, embora definidas de uma maneira menos
individual, mas através de padrões restritos às dimensões do meio em que vivem e não
mais as variáveis desses indivíduos.

Até 1995, havia duas unidades suplementares: o radiano e o esferorradiano


(esterradiano, em Portugal). Uma resolução da CGPM (Conferência Geral de Pesos e
Medidas) de então tornou-as derivadas.

O Sistema Internacional de Unidades foi adotado globalmente por praticamente todos os


países. As três exceções são Myanmar, Libéria e os Estados Unidos. O Reino Unido
adotou oficialmente o SI, mas sem a intenção de substituir inteiramente seu próprio
sistema usual de medidas.

Unidades do SI
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[editar] Básicas

Grandeza Unidade Símbolo


Comprimento metro m
Massa grama g
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampère A
Temperatura termodinâmica kelvin K
Quantidade de matéria mol mol[2]
Intensidade luminosa candela cd

Definiram-se sete grandezas físicas postas como básicas ou fundamentais. Por


conseguinte, passaram a existir sete unidades básicas correspondentes — as unidades
básicas do SI — descritas na tabela, na coluna à esquerda. A partir delas, podem-se
derivar todas as outras unidades existentes. As unidades básicas do SI — posto que
dimensionalmente axiomáticas — são dimensionalmente independentes entre si.

[editar] Derivadas

Todas as unidades existentes podem ser derivadas das unidades básicas do SI.
Entretanto, consideram-se unidades derivadas do SI apenas aquelas que podem ser
expressas através das unidades básicas do SI e sinais de multiplicação e divisão, ou seja,
sem qualquer fator multiplicativo ou prefixo com a mesma função. Desse modo, há
apenas uma unidade do SI para cada grandeza. Contudo, para cada unidade do SI pode
haver várias grandezas. Às vezes, dão-se nomes especiais para as unidades derivadas.

Segue uma tabela com as unidades SI derivadas que recebem um nome especial e
símbolo particular:

Dimensional Dimensional
Grandeza Unidade Símbolo
analítica sintética
Ângulo plano radiano rad 1 m/m
Ângulo sólido esferorradiano1 sr 1 m²/m²
Freqüência hertz Hz 1/s ---
Força newton N kg·m/s² ---
Pressão pascal Pa kg/(m·s²) N/m²
Energia joule J kg·m²/s² N·m
Potência watt W kg·m²/s³ J/s
Carga elétrica coulomb C A·s ---
Tensão elétrica volt V kg·m²/(s³·A) W/A
Resistência elétrica ohm Ω kg·m²/(s³·A²) V/A
Capacitância farad F A²·s²·s²/(kg·m²) A·s/V
Condutância siemens S A²·s³/(kg·m²) A/V
Indutância henry H kg·m²/(s²·A²) Wb/A
Fluxo magnético weber Wb kg·m²/(s²·A) V·s
Densidade de fluxo
tesla T kg/(s²·A) Wb/m²
magnético
Temperatura em
grau Celsius °C --- ---
Celsius
Fluxo luminoso lúmen lm cd cd·sr
Luminosidade lux lx cd/m² lm/m²
Atividade radioativa becquerel Bq 1/s ---
Dose absorvida gray Gy m²/s² J/kg
Dose equivalente sievert Sv m²/s² J/kg
Atividade catalítica katal kat mol/s ---

1
Em Portugal: esterradiano.

É fácil de perceber que, em tese, são possíveis incontáveis (por extensão, "infinitas")
unidades derivadas do SI (por exemplo; m², m³, etc.), tantas quantas se possam imaginar
com base nos princípios constitutivos fundamentais. As tabelas que se seguem não
pretendem ser uma lista exaustiva. São, tão-somente, uma apresentação organizada,
tabulada, das unidades do SI das principais grandezas, acompanhadas dos respectivos
nomes e símbolos. Na primeira tabela, unidades que não fazem uso das unidades com
nomes especiais:

Grandeza Unidade Símbolo


Área metro quadrado m²
Volume metro cúbico m³
Número de onda por metro 1/m
Densidade de massa quilograma por metro cúbico kg/m³
Concentração mol por metro cúbico mol/m³
Volume específico metro cúbico por quilograma m³/kg
Velocidade metro por segundo m/s
Aceleração metro por segundo ao quadrado m/s²
Densidade de corrente ampère por metro ao quadrado A/m²
Campo magnético ampère por metro A/m

Na segunda tabela, as que fazem uso na sua definição das unidades com nomes
especiais.

Dimensional Dimensional
Grandeza Unidade Símbolo
analítica sintética
Velocidade
radiano por segundo rad/s 1/s Hz
angular
radiano por segundo
Aceleração angular rad/s² 1/s² Hz²
por segundo
Momento de força newton metro N·m kg·m²/s² ----
Densidade de coulomb por metro
C/m³ A·s/m³ ----
carga cúbico
Campo elétrico volt por metro V/m kg·m/(s³·A) W/(A·m)
Entropia joule por kelvin J/K kg·m²/(s²·K) N·m/K
joule por quilograma
Calor específico J/(kg·K) m²/(s²·K) N·m/(K·kg)
por kelvin
Condutividade watt por metro por
W/(m·K) kg·m/(s³·K) J/(s·m·K)
térmica kelvin
Intensidade de watt por
W/sr kg·m²/(s³·sr) J/(s·sr)
radiação esferorradiano

[editar] Unidades aceitas pelo SI


O SI aceita várias unidades que não pertencem ao sistema. A primeiras unidades deste
tipo são unidades muito utilizadas no cotidiano:

Grandeza Unidade Símbolo Relação com o SI


Tempo minuto min 1 min = 60 s
Tempo hora h 1 h = 60 min = 3600 s
Tempo dia d 1 d = 24 h = 86 400 s
Ângulo plano grau ° 1° = π/180 rad
Ângulo plano minuto ' 1' = (1/60)° = π/10 800 rad
Ângulo plano segundo " 1" = (1/60)' = π/648 000 rad
Volume litro l ou L 1 l = 0,001 m³
Massa tonelada t 1 t = 1000 kg
Argumento logarítmico
neper Np 1 Np = 1
ou Ângulo hiperbólico
Argumento logarítmico bel B 1B=1
ou Ângulo hiperbólico

A relação entre o neper e o bel é: 1 B = 0,5 ln(10) Np. Outras unidades também são
aceitas pelo SI, mas possuem uma relação com as unidades do SI determinada apenas
por experimentos:

Grandeza Unidade Símbolo Relação com o SI


Energia elétron-volt eV 1 eV = 1,602 176 487(40) x 10−19 J
Massa unidade de massa atômica u 1 u = 1,660 538 782(83) x 10−27 kg
Comprimento Unidade astronômica ua 1 ua = 1,495 978 706 91(30) x 1011 m

Por fim, tem-se unidades que são aceitas temporariamente pelo SI. Seu uso é
desaconselhado.

Grandeza Unidade Símbolo Relação com o SI


Comprimento milha marítima ---- 1 milha marítima = 1852 m
1 nó = 1 milha marítima por hora = 1852/3600
Velocidade nó ----
m/s
Área are a 1 a = 100 m²
Área hectare ha 1 ha = 10 000 m²
Área acre ---- 40,47 a
Área barn b 1 b = 10−28 m²
Comprimento ångström Å 1 Å = 10−10 m
Pressão bar bar 1 bar = 100 000 Pa

[editar] Prefixos oficiais do SI


Os prefixos do SI permitem escrever quantidades sem o uso da notação científica, de
maneira mais clara para quem trabalha em uma determinada faixa de valores. Os
prefixos oficiais são:

Prefixos do SI
Desde Equivalente
1000m 10n Prefixo Símbolo Escala curta Escala longa
3 decimal
1 000 000 000
yotta
10008 1024 Y 1991 Septilhão Quadrilião 000 000 000
(iota2)
000 000
1 000 000 000
zetta
10007 1021 Z 1991 Sextilhão Milhar de trilião 000 000 000
(zeta2)
000
1 000 000 000
10006 1018 exa E 1975 Quintilhão Trilião
000 000 000
1 000 000 000
10005 1015 peta P 1975 Quadrilhão Milhar de bilião
000 000
1 000 000 000
10004 1012 tera T 1960 Trilhão Bilião
000
10003 109 giga G 1960 Bilhão Milhar de milhão 1 000 000 000
10002 106 mega M 1960 Milhão 1 000 000
10001 103 quilo k 1795 Milhar 1 000
102 hecto h 1795 Centena 100
101 deca da 1795 Dezena 10
1000 100
0
nenhum nenhum Unidade 1
10−1 deci d 1795 Décimo 0,1
10−2 centi c 1795 Centésimo 0,01
1000-1 10−3 mili m 1795 Milésimo 0,001
1000-2 10−6 micro µ (mu)1 1960 Milionésimo 0,000 001
Milésimo de
1000-3 10−9 nano n 1960 Bilionésimo 0,000 000 001
milionésimo
0,000 000 000
1000-4 10−12 pico p 1960 Trilionésimo Bilionésimo
001
femto Milésimo de 0,000 000 000
1000-5 10−15 f 1964 Quadrilionésimo
(fento2) bilionésimo 000 001
atto 0,000 000 000
1000-6 10−18 a 1964 Quintilionésimo Trilionésimo
(ato2) 000 000 001
0,000 000 000
Milésimo de
1000-7 10−21 zepto z 1991 Sextilionésimo 000 000 000
trilionésimo
001
0,000 000 000
yocto
1000-8 10−24 y 1991 Septilionésimo Quadrilionésimo 000 000 000
(iocto2)
000 001
1. Pode ser escrito como 'u' se o 'µ' não estiver disponível, como em '10uF'.
2. Em Portugal.
3. O sistema métrico foi introduzido em 1795 com seis prefixos. As outras datas estão relacionadas ao reconhecimento pela
resolução da Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM).

Para utilizá-los, basta juntar o prefixo aportuguesado e o nome da unidade, sem mudar a
acentuação, como em nanossegundo, microssegundo, miliampère (miliampere) e
deciwatt. Para formar o símbolo, basta juntar os símbolos básicos: nm, µm, mA e dW.

Exceções

 Unidades segundo e radiano: é necessário dobrar o r e o s. Exemplos:


milissegundo, decirradiano, etc.
 Especiais: múltiplos e submúltiplos do metro: quilômetro (quilómetro),
hectômetro (hectómetro), decâmetro, decímetro, centímetro e milímetro;
também nanômetro (nanómetro), picômetro (picómetro) etc..

Observações

 O k usado em "quilo", em unidades como quilômetro (km) e quilograma (kg)


deve ser grafado em letra minúscula. É errado escrevê-lo em maiúsculo.
 Em informática, o símbolo "K" que pode preceder as unidades bits e bytes
(grafado em letra maiúscula), não se refere ao fator multiplicativo 1000, mas sim
a 1024 unidades da grandeza citada.
 Em unidades como km² e km³ é comum ocorrer erros de conversão. 1 km² =
1 000 000 m², porque 1 km × 1 km = 1 km², 1 km = 1000 m, 1000 m × 1000 m =
1 000 000 m². Para fazer conversões neste caso, deve colocar mais dígitos por
casa numérica, em metros cada casa tem um dígito (exemplo: 1 0 0 0 m = 1 km),
em metros quadrados (2) cada casa numérica tem dois dígitos (exemplo: 1000 m
× 1000 m = 01 00 00 00 m² = 1 km²) e metros cúbicos (3) cada casa numérica
tem três dígitos (exemplo: 1000 m × 1000 m × 1000 m = 001 000 000 000 m³ =
1 km³).

[editar] Escrita correta de unidades SI


[editar] Nome de unidade

O nome das unidades deve ser sempre escrito em letra minúscula.

Exemplos:

 Correto: quilograma, newton, metro cúbico.


 Exceção: quando o nome estiver no início da frase e em "grau Celsius"

Somente o nome da unidade aceita o plural

É importante saber que somente o nome da unidade de medida aceita o plural. As regras
para a formação do plural (no Brasil) para o nome das unidades de medida seguem a
Resolução Conmetro 12/88, conforme ilustrado abaixo:

Para a pronúncia correta do nome das unidades, deve-se utilizar o acento tônico sobre a
unidade e não sobre o prefixo.

 Exemplos: micrometro, hectolitro, milissegundo, centigrama, nanometro.


 Exceções: quilômetro, hectômetro, decâmetro, decímetro, centímetro e
milímetro

Ao escrever uma unidade composta, não se deve misturar o nome com o símbolo da
unidade.

Cert
Errado
o

quilômetro por hora km/h quilômetro/h; km/hora

metro por segundo m/s metro/s; m/segundo

[editar] Símbolo de unidade

As unidades do SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de
símbolos.
Símbolo não é abreviatura

Símbolo não é abreviatura. É um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar


e universalizar a escrita e a leitura de significados — no caso, as unidades SI; logo,
jamais deverá ser seguido de "ponto".

Certo Errado

segundo s s. ; seg.

metro m m. ; mtr.

quilograma kg kg.; kgr.

litro L l.;lts.

hora h h. ; hr.

Símbolo não admite plural

Símbolo não admite plural. Como sinal convencional e invariável que é, utilizado para
facilitar e universalizar a escrita e a leitura de significados, nunca será seguido de "s".

Cert
Errado
o

cinco metros 5m 5 ms

dois quilogramas 2 kg 2 kgs

oito horas 8h 8 hs

[editar] Representação

O resultado de uma medição deve ser representado com o valor numérico da medida,
seguido de um espaço de até um caracter e, em seguida, o símbolo da unidade em
questão.
Exemplo:

Para a unidade de temperatura grau Celsius, haverá um espaço de até um caractere entre
o valor e a unidade, porém não se porá espaço entre o símbolo do grau e a letra C para
formar a unidade "grau Celsius".

Exemplo:

Exceções

 Para os símbolo da unidade de ângulo plano grau (°), minuto(') e segundo("),


não deve haver espaço entre o valor medido e as unidades, porém, deve haver
um espaço entre o símbolo da unidade e o próximo valor numérico.

 Para o símbolo da unidade de tempo "hora" (h), "minuto" (min) e segundos (s),
não deve haver espaço entre o valor medido e as unidades, porém, deve haver
um espaço entre o símbolo da unidade de tempo e o valor numérico seguinte.

Teorema de Pitágoras
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O teorema de Pitágoras: a soma das áreas dos quadrados construídos sobre os catetos (a
e b) equivale à área do quadrado construído sobre a hipotenusa (c).

O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os três lados de qualquer


triângulo retângulo. Na geometria euclidiana, o teorema afirma que:

Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é


igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.

Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os dois lados
que o formam.

O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas o teorema também pode ser


enunciado como uma relação entre áreas:

Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é


igual à soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos.

Para ambos os enunciados, pode-se equacionar:

onde c representa o comprimento da hipotenusa, e a e b representam os comprimentos


dos outros dois lados.

O teorema de Pitágoras leva o nome do matemático grego Pitágoras, que


tradicionalmente é creditado pela sua descoberta e demonstração,[1][2] embora seja
frequentemente argumentado que o conhecimento do teorema seja anterior a ele (há
muitas evidências de que matemáticos babilônicos conheciam algoritmos para calcular
os lados em casos específicos, mas não se sabe se conheciam um algoritmo tão geral
quanto o teorema de Pitágoras).[3] [4] [5]

Índice
[esconder]

 1 Em fórmulas
 2 Demonstrações
o 2.1 Por comparação de áreas
o 2.2 Por semelhança de triângulos
o 2.3 Demonstração algébrica
o 2.4 Pelo rearranjo das partes
 3 Recíproca
 4 Consequências e usos
o 4.1 A diagonal do quadrado
o 4.2 A altura do triângulo equilátero
o 4.3 Identidade trigonométrica fundamental
o 4.4 Ternos pitagóricos
o 4.5 Números irracionais como comprimento
o 4.6 Distância entre dois pontos
 5 Generalizações
o 5.1 Lei dos cossenos
o 5.2 Teorema de Gua
 6 Na geometria esférica e hiperbólica
 7 Ver também
 8 Referências
 9 Ligações externas

Em fórmulas

Um triângulo retângulo

Sendo c o comprimento da hipotenusa e a e b os comprimentos dos outros dois lados, o


teorema pode ser expresso como a equação:

ou, isolando c:
Um corolário de c² = b² + a² é que a hipotenusa (c) será sempre o maior lado, pois todos
os comprimentos são necessariamente números positivos, e c² > b², logo c > b, e c² > a²,
logo c > a.

Se c já é conhecido, e precise-se encontrar o comprimento de um dos catetos, as


seguintes equações (que são corolários da primeira) podem ser usadas:

ou

Essa equação fornece uma relação simples entre os três lados de um triângulo retângulo
de modo que se os comprimentos de quaisquer dois lados são conhecidos, o
comprimento do terceiro lado pode ser encontrado. Uma generalização desse teorema é
a lei dos cossenos, que permite o cálculo do comprimento do terceiro lado de qualquer
triângulo, dado os comprimentos dos dois lados e a medida do ângulo entre eles. Se o
ângulo entre os lados é um ângulo reto, reduz-se ao teorema de Pitágoras.

Demonstrações
O teorema de Pitágoras já teve muitas demonstrações publicadas. O livro The
Pythagorean Proposition, de Elisha Scott Loomis, por exemplo, contém 370
demonstrações diferentes.[6] Há uma demonstração no livro Os Elementos, de Euclides.
[7]
E também ofereceram demonstrações, o matemático indiano Bhaskara Akaria, o
polímata italiano Leonardo da Vinci, e o vigésimo presidente dos Estados Unidos,
James A. Garfield.[8][9][10] O teorema de Pitágoras é tanto uma afirmação a respeito de
áreas quanto a respeito de comprimentos, algumas provas do teorema são baseadas em
uma dessas interpretações, e outras provas são baseadas na outra interpretação.

Por comparação de áreas

Não se sabe ao certo qual foi a demonstração utilizada por Pitágoras, entretanto, muitos
autores concordam que ela foi feita através da comparação de áreas[carece de fontes?],
conforme se segue:

Provável forma usada por Pitágoras para demonstrar o teorema que leva seu nome[carece de
fontes?]
.
1. Desenha-se um quadrado de lado b + a;
2. Traçam-se dois segmentos paralelos aos lados do quadrado;
3. Divide-se cada um destes dois retângulos em dois triângulos retos, traçando as
diagonais. Chama-se c o comprimento de cada diagonal;
4. A área da região formada ao retirar os quatro triângulos retos é igual a b2 + a2;
5. Desenha-se agora o mesmo quadrado de lado b + a, mas colocamos os quatro
triângulos retos noutra posição.
6. A área da região formada quando se retiram os quatro triângulos retos é igual a
c2.

Como b2 + a2 representa a área do quadrado maior subtraída da soma das áreas dos
triângulos retângulos, e c2 representa a mesma área, b2 + c2 = a2. Ou seja: num
triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
O segmento de medida a foi chamado de hipotenusa e os de medida b e c foram
chamados de catetos.

Por semelhança de triângulos

Demonstração que utiliza o conceito de semelhança: os triângulos ABC, ACH e CBH


têm a mesma forma, diferindo apenas pelas suas posições e tamanhos.

Esta demonstração se baseia na proporcionalidade dos lados de dois triângulos


semelhantes, isto é, que a razão entre quaisquer dois lados correspondentes de triângulos
semelhantes é a mesma, independentemente do tamanho dos triângulos.

Sendo ABC um triângulo retângulo, com o ângulo reto localizado em C, como mostrado
na figura. Desenha-se a altura com origem no ponto C, e chama-se H sua intersecção
com o lado AB. O ponto H divide o comprimento da hipotenusa, c, nas partes d e e. O
novo triângulo, ACH, é semelhante ao triângulo ABC, pois ambos tem um ângulo reto, e
eles compartilham o ângulo em A, significando que o terceiro ângulo é o mesmo em
ambos os triângulos também,[11] marcado como θ na figura. Seguindo-se um raciocínio
parecido, percebe-se que o triângulo CBH também é semelhante à ABC. A semelhança
dos triângulos leva à igualdade das razões dos lados correspondentes:

O primeiro resultado é igual ao cosseno de cada ângulo θ e o segundo resultado é igual


ao seno.
Estas relações podem ser escritas como:

Somando estas duas igualdades, obtém-se

que, rearranjada, é o teorema de Pitágoras:

Demonstração algébrica

Demonstração algébrica.

A análise da figura da direita permite computar a área do quadrado construído sobre a


hipotenusa de um triângulo retângulo: ela é quatro vezes a área desse triângulo mais a
área do quadrado restante, de lado (b−a). Equacionando-se, segue que:

Segue que:
(o termo (b-a)² é um produto notável)
(por comutatividade da multiplicação: 2ab = 2ba)

Pelo rearranjo das partes

Demonstração pelo rearranjo de quatro triângulos retângulos idênticos.


Animação mostrando outra demonstração por rearranjo.[12]

Uma demonstração por rearranjo é dada pela animação à esquerda. Como a área total e
as áreas dos triângulos são constantes, a área preta total é constante também. E a área
preta pode ser dividida em quadrados delineados pelos lados a, b, c do triângulo,
demonstrando que a2 + b2 = c2.

Na animação à direita, um grande quadrado inicial é formado da área c 2 tornando


adjacentes quatro triângulos retângulos idênticos, deixando um pequeno quadrado no
centro do grande quadrado, de modo a acomodar a diferença de comprimentos dos lados
dos triângulos. Dois retângulos são formados, de lados a e b, movendo-se os triângulos.
Incorporando o pequeno quadrado central com um destes retângulos, os dois retângulos
são feitos em dois quadrados de áreas a 2 e b 2, mostrando que c 2 = a 2 + b 2.

Recíproca
A recíproca do teorema de Pitágoras também é verdadeira[13]:

"Para qualquer triângulo com lados l, m, e r, se l² + m² = r², então o ângulo entre


l e m mede 90°".

ou, usando apenas palavras,

Se num triângulo o quadrado em um dos lados for igual à soma dos quadrados
construídos sobre os dois lados restantes do triângulo, o ângulo formado pelos dois
lados restantes do triângulo é um ângulo reto.

Ela pode ser provada usando-se a lei dos cossenos.

Consequências e usos
Talvez nenhuma outra relação geométrica seja tão utilizada em matemática como o
teorema de Pitágoras. Ao longo dos séculos foram sendo registrados muitos problemas
curiosos, cujas resoluções têm como base este famoso teorema [carece de fontes?].

A diagonal do quadrado
A diagonal do quadrado divide-o em dois triângulos retângulos congruentes. Sendo o
lado e a diagonal, segue que:

Finalmente, o comprimento da diagonal é encontrado como:

[editar] A altura do triângulo equilátero

A altura do triângulo equilátero divide-o em dois triângulos retângulos congruentes.


Sendo o lado e a altura, segue que:

Finalmente, a altura do triângulo equilátero é encontrado como:

[editar] Identidade trigonométrica fundamental

Ver artigo principal: Identidade trigonométrica fundamental


Disso, segue que:

[editar] Ternos pitagóricos

Ver artigo principal: Terno pitagórico

Um terno pitagórico (trio pitagórico) consiste em três números inteiros positivos a, b, e


c, tais que a 2 + b 2 = c 2. Em outras palavras, um terno pitagórico representa os
comprimentos dos lados de um triângulo retângulo, onde todos os três lados têm
comprimentos inteiros. Essa tripla é geralmente escrita como (a, b, c ). Alguns
exemplos bem conhecidos são (3, 4, 5) e (5, 12, 13).

Um terno pitagórico primitivo é aquele em que a, b e c são coprimos (o máximo divisor


comum de a, b e c é 1).

Lista de ternos pitagóricos primitivos até 100:

(3, 4, 5), (5, 12, 13), (7, 24, 25), (8, 15, 17), (9, 40, 41), (11, 60, 61), (12, 35, 37), (13,
84, 85), (16, 63, 65), (20, 21, 29), (28, 45, 53), (33, 56, 65), (36, 77, 85), (39, 80, 89),
(48, 55, 73), (65, 72, 97)

[editar] Números irracionais como comprimento


Uma das consequências do teorema de Pitágoras é que comprimentos incomensuráveis
(ou seja, cuja razão é um número irracional, tal como a raiz quadrada de 2), podem ser
construídos, com instrumentos como régua e compasso. Um triângulo retângulo com
ambos os catetos iguais a uma unidade tem uma hipotenusa de comprimento igual a raiz
quadrada de 2. A figura da direita mostra como construir segmentos de reta com
comprimentos iguais a raiz quadrada de qualquer número inteiro positivo.

[editar] Distância entre dois pontos

Ver artigo principal: Geometria analítica

Seja A = (x1,y1) e B = (x2,y2). Para auxiliar, seja C = (x2,y1).

Como A e C possuem mesma ordenada, .

Como B e C possuem mesma abcissa,

Então

[editar] Generalizações
[editar] Lei dos cossenos

Ver artigo principal: Lei dos cossenos

O teorema de Pitágoras permite calcular um lado de um triângulo retângulo conhecendo


os outros dois. A lei dos cossenos permite calculá-lo em qualquer triângulo. Assim, o
teorema de Pitágoras é um caso especial do teorema mais geral que relaciona o
comprimento dos lados de qualquer triângulo, a lei dos cossenos é a seguinte:

onde θ é o ângulo entre os lados a e b.

Quando θ é 90 graus, cos(θ) = 0, assim, a fórmula reduz-se ao teorema de Pitágoras.

[editar] Teorema de Gua

Ver artigo principal: Teorema de Gua

O teorema de Pitágoras pode ser generalizado para um n-simplex retângulo: o quadrado


do (n-1)-volume da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos (n-1)-volumes dos
catetos. Em particular, num tetraedro retângulo (isto é, que tem 3 faces perpendiculares
entre si - os catetos), o quadrado da área da hipotenusa (a face que não é perpendicular
às restantes) é igual à soma dos quadrados das áreas dos catetos.

[editar] Na geometria esférica e hiperbólica


Por favor melhore este artigo ou secção, expandindo-
o. Mais informação pode ser encontrada na página de
discussão ou em artigos a aprofundar.

Um triângulo esférico

Um triângulo hiperbólico

Seja c a hipotenusa de um triângulo rectângulo numa geometria não euclidiana e a e b


os catetos. O teorema de Pitágoras toma uma das seguintes formas:

 na geometria esférica, tem-se

 na geometria hiperbólica tem-se

[editar] Ver também


 Triângulo  Área
 Trigonometria  Geometria
O wikilivro Matemática
 Teorema  Terno pitagórico elementar tem uma página
 Ortogonalidade  Último teorema de sobre Triângulo retângulo
 Álgebra Fermat
 Terno pitagórico  Número irracional
 Regra do
O Wikimedia Commons possui
paralelogramo
multimedia sobre Teorema de
Pitágoras

[editar] Referências
1. ↑ George Johnston Allman. Greek Geometry from Thales to Euclid. Reprinted by
Kessinger Publishing LLC 2005.ed.
2. ↑ Heath, Vol I, p. 144.
3. ↑ Otto Neugebauer. The exact sciences in antiquity. Republication of 1957 Brown
University Press 2nd.ed.
4. ↑ Mario Livio. The golden ratio: the story of phi, the world's most astonishing number.
5. ↑ Pythagoras's theorem in Babylonian mathematics
6. ↑ The Pythagorean Proposition, Classics in Mathematics Education Series. Education
Resources Information Center. Institute of Education Sciences (IES) of the U.S.
Department of Education. Página visitada em 2010-05-04.
7. ↑ Euclid's Elements, Book I, Proposition 47
8. ↑ Proof #6
9. ↑ Proof #16
10. ↑ Published in a weekly mathematics column: James A Garfield (1876). "". The New
England Journal of Education 3. as noted in William Dunham. The mathematical
universe: An alphabetical journey through the great proofs, problems, and
personalities. and in A calendar of mathematical dates: April 1, 1876 by V. Frederick
Rickey
11. ↑ Pois a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é sempre igual a 180 graus.
Uma demonstração desse fato pode ser encontrada no livro Os Elementos de Euclides
(Livro I, Proposição 32).
12. ↑ Alexander Bogomolny. Pythagorean Theorem, proof number 10. Cut the Knot.
Página visitada em 27 February 2010.
13. ↑ Demonstração de Euclides no livro Os Elementos

Ângulo

Ângulo é a região de um plano concebida pela abertura de duas semi-retas que possuem
uma origem em comum, chamada vértice do ângulo. A abertura do ângulo é uma
propriedade invariante e é medida em radianos ou graus.

Componentes de um ângulo
 Semi-retas - são as duas retas laterais ao ângulo.
 Origem ou vértice - ponto onde as duas semi-retas se cruzam.
 Bissetriz - é a semi-reta com origem no vértice desse ângulo dividindo-o ao
meio.

Unidades de medidas para ângulos

De forma a medir um ângulo, um círculo com centro no vértice é desenhado. Como a


circunferência do círculo é sempre diretamente proporcional ao comprimento de seu
raio, a medida de um ângulo é independente do tamanho do círculo.

A medida em radianos de um ângulo é o comprimento do arco cortado pelo ângulo,


dividido pelo raio do círculo. O SI utiliza o radiano como a unidade derivada para
ângulos. Devido ao seu relacionamento com o comprimento do arco, radianos são uma
unidade especial. Senos e co-senos cujos argumentos estão em radianos possuem
propriedades analíticas particulares, tal como criar funções exponenciais em base e.
 A medida em graus de um ângulo é o comprimento de um arco, dividido pela
circunferência de um círculo e multiplicada por 360. O símbolo de graus é um
pequeno círculo sobrescrito °. 2π radianos é igual a 360° (um círculo completo),
então um radiano é aproximadamente 57° e um grau é π/180 radianos.

 O gradiano, também chamado de grado, é uma medida angular onde o arco é


dividido pela circunferência e multiplicado por 400. Essa forma é usada mais em
triangulação.

 O ponto é usado em navegação, e é definida como 1/32 do círculo, ou


exatamente 11,25°.

...

 O círculo completo ou volta completa representa o número ou a fração de voltas


completas. Por exemplo, π/2 radianos = 90° = 1/4 de um círculo completo.

O ângulo nulo é um ângulo que tem 0°.

Medindo ângulos

O ângulo θ é o quociente de s por r.

Para medir um ângulo θ, um arco circular centrado no vértice do ângulo é desenhado. O


comprimento do arco s é então dividido pelo raio do círculo r, e multiplicado por uma
constante k, que depende da unidade de medida selecionada (graus ou radianos). Se a
unidade for radianos, k = 1; se a unidade for graus, .

Cabe mencionar que valor de θ é independente do tamanho do círculo (a proporção s/r é


mantida), pois se o raio do círculo aumenta, o comprimento do arco também aumenta na
mesma proporção.

Tipos de ângulos
Quanto ao ângulo
Ângulo agudo

Ângulo reto

Ângulo obtuso

Ângulo raso

Ângulo giro ou ângulo completo

Com relação às suas medidas, os ângulos podem ser classificados como

 Nulo: Um ângulo nulo mede 0°


 Agudo: Ângulo cuja medida é maior do que 0° e menor do que 90°
 Reto: Um ângulo reto é um ângulo cuja medida é exatamente 90°. Assim os
seus lados estão localizados em retas perpendiculares.
 Obtuso: É um ângulo cuja medida está entre 90° e 180°.
 Raso: Ângulo que mede exatamente 180°, os seus lados são semi-retas opostas.
 Côncavo: Ângulo que mede mais de 180°e menos de 360°.
 Giro ou Completo: Ângulo que mede 360°. Também pode ser chamado de
Ângulo de uma volta.

O ângulo reto (90°) é provavelmente o ângulo mais importante, pois o mesmo é


encontrado em inúmeras aplicações práticas, como no encontro de uma parede com o
chão, os pés de uma mesa em relação ao seu tampo, caixas de papelão, esquadrias de
janelas, etc...
Um ângulo de 360 graus é o ângulo que completa o círculo. Após esta volta completa
este ângulo coincide com o ângulo de zero graus mas possui a grandeza de 360 graus
(360°).

 Ângulos Consecutivos - Dois ângulos são chamados consecutivos se um dos


lados de um deles coincide com um dos lados do outro ângulo.

 Ângulos Adjacentes - Dois ângulos são adjacentes quando são consecutivos e


não possuem pontos internos comuns.

 Ângulos opostos pelo vértice - São ângulos compostos por duas retas cujo
ângulo interno ou externos a estas retas e diagonalmente opostos são
congruentes.

[editar] Quanto a complementações

Ângulos complementares a e b (b é o complemento de a, e a é o complemento de b).

Os ângulos a e b são suplementares; a é agudo e b é obtuso.

 Ângulos Complementares - Dois ângulos são Complementares quando a soma


de suas medidas é igual a 90°. Neste caso, cada um é o complemento do outro.

 Ângulos Suplementares - Dois ângulos são Suplementares quando a soma de


suas medidas é igual a 180°. Neste caso, cada um é o suplemento do outro.

 Ângulos Replementares - Dois ângulos são Replementares quando a soma de


suas medidas é igual a 360°. Neste caso, cada um é o replemento do outro.

 Ângulos Explementares - Dois ângulos são Explementares quando a diferença


de suas medidas é igual a 180. Neste caso, cada um é o explemento do outro

[editar] Expressão popular


Angulo também pode significar o local no gol, em futebol, que se pode ver os 90° da
trave, de difícil acesso ao goleiro e considerado local nobre para marcação do gol. "No
ângulo", é a expressão exata da jogada.

Plano (geometria)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Dois planos não paralelos no espaço

Em matemática, um plano é um objecto geométrico infinito a duas dimensões. Pode ser


definido de várias formas equivalentes.

[editar] Planos no espaço


Um plano pode ser definido;

 dando um ponto do plano e um vetor normal a esse plano;


 dando um ponto do plano e dois vetores do plano;
 dando uma reta do plano e um ponto do plano exterior a esta reta;
 dando duas retas do plano;
 dando três pontos não colineares

[editar] Geometria Euclidiana


No Espaço euclidiano, um plano é uma superfície tal que, dada a quaisquer pontos na
superfície, a superfície também contém a única linha reta que passa pelos planos. A
estrutura fundamental de dois planos sempre será a mesma. Na matemática isto pode ser
determinado como "homeomorfismo". Informalmente, isso ocorre quando dois planos
parecem o mesmo. Um plano pode ser unicamente determinado por um destes objetos:

 três Colinearidade|pontos não-colineares (não se en contrando na mesma linha)


 uma linha e um ponto que não está em cima da linha
 duas linhas com um ponto em que se encontram
 duas linhas paralelas

[editar] Orientação

Ficheiro:Planes parallel.svg|thumb|right|150px|Três planos paralelos. Como as linhas, os


planos podem ser paralelos ou concorrentes. Diferentemente das linhas, os planos não
podem ser deformes.Linhas traçadas em dois planos paralelos podem ser paralelas ou
deformes, mas nunca concorrentes. Planos concorrentes podem ser perpendiculares, ou
podem formar outros ângulos.

[editar] Planos embutidos no R 3


Essa seção fala de planos com três dimensões : especificamente, no ℝ3.

[editar] Propriedades

No espaço euclidiano tridimensional, nós podemos explorar os seguintes factos que não
detêm, em dimensões superiores:

 Dois planos são ou paralelos ou concorrentes.


 Uma linha ou é paralela ou é concorrente num único ponto ou está contida no
plano.
 Duas linhas perpendiculares para o mesmo plano devem ser paralelas entre si.
 Dois planos perpendiculares para a mesma linha devem ser paralelos entre si.
 O plano é uma superfície mínima

[editar] Ver também


 Geometria euclidiana
 Ponto
 Recta
 Superfície
 Entes geométricos fundamentais

projeção plano

Conheça figuras geométricas


No plano, triângulo (também aceito como trilátero) é a figura geométrica que ocupa o
espaço interno limitado por três linhas retas que concorrem, duas a duas, em três pontos
diferentes formando três lados e três ângulos internos que somam 180°. Também se
pode definir um triângulo em superfícies gerais. Nesse casos, são chamados de
triângulos geodésicos e têm propriedades diferentes. Também podemos dizer que o
triângulo é a união de três pontos não-colineares (pertencente a um plano, em
decorrência da definição dos mesmos), por três segmentos de reta.

O triângulo é o único polígono que não possui diagonais e cada um de seus ângulos
externos é suplementar do ângulo interno adjacente. O perímetro de um triângulo é a
soma das medidas dos seus lados. Denomina-se a região interna de um triângulo de
região convexa (curvado na face externa) e a região externa de região côncava
(curvado na face interna).

Congruência
Um Quadrilátero mede 90º então todos seus outros lados medem 90º graus, no triângulo
é como se fosse um triângulo equilátero.Congruentes é a medida de um lado que
corresponde a todos os outros ou sendo todos lados iguais.alem de ter certos apogeu. A
Congruência existente entre dois objetos geométricos está ligada às suas medidas.
Portanto podemos concluir que dois objetos geométricos serão congruentes, quando
suas medidas forem iguais Dizemos que dois ângulos são congruentes se superpostos
um sobre o outro, todos os seus elementos coincidem.

Nos paralelogramos, os lados paralelos são congruentes, Dois ângulos opostos pelo
vértice são sempre congruentes.

Quando falamos em figuras iguais, intuitivamente nos vem à mente figuras de mesmo
tamanho e forma. Isto significa que através de movimentos as figuras se "encaixam"
exatamente umas sobre as outras. Observemos que a palavra "iguais" está sendo usada
de forma um tanto imprópria, já que o conjunto de pontos que formam cada uma das
figuras são diferentes. Tornamos mais precisa nossa linguagem usando a expressão
"figuras congruentes".

Polígonos

Polígono é toda figura formada por uma linha poligonal fechada mais a sua região interna.

Polígono regular: apresenta todos os lados iguais e todos os ângulos iguais.

O gênero (n) de um polígono é dado pelo número de lados desse polígono.

O número de lados é igual ao número de vértices.

De acordo com o número de lados, cada polígono recebe um nome próprio que o identifica:

N = 3 - triângulo ou trilátero N = 12 - dodecágono


N = 4 - quadrilátero N = 13 - tridecágono
N = 5 - pentágono N = 14 - tetradecágono
N = 6 - hexágono N = 15 - pentadecágono
N = 7 - heptágono N = 16 - hexadecágono
N = 8 - octógono N = 17 - heptadecágono
N = 9 - eneágono N = 18 - octadecágono
N = 10 - decágono N = 19 - eneadecágono
N = 11 - undecágono N = 20 - icoságono

Alguns quadriláteros

Trapézio é o quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com


comprimentos distintos, denominados base menor e base maior.

Paralelogramo é um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos

Retângulo é o quadrilátero que possui quatro ângulos retos.

Quadrado é o quadrilátero que possui quatro lados congruentes e quatro ângulos retos.

Losango é o quadrilátero que possui os quatro lados congruentes.

Primas e cilindros são figuras geométricas espaciais chamadas sólidos geométricos.

Os prismas são designados pelo número de lados das bases. Ex.:

prisma triangular

prisma pentagonal

prisma quadrangular
prisma hexagonal

Paralelepípedos são os prismas cujas bases também são paralelogramos.

Cilindros são sólidos limitados por dois círculos congruentes, situados em planos paralelos,
e por uma superfície curva que pode ser planificada.

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