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25 anos da LGT
17 novembro
Abertura
8h50 Boas vindas
Prof. Doutora Sónia Nogueira | Diretora da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo
12h20 Almoço
BLOCO 3 – Moderador: Prof. Doutor Campos Amorim | IPP
14h00 A LGT e o novo paradigma de administração tributária
Prof. Doutor José Maria Pires | Centro de Estudos Fiscais - Professor convidado do Instituto Superor de Economia e gestão
PAGAMENTOS OBRIGAÇÕES
EM NOVEMBRO EM NOVEMBRO
Formação Online
REGISTO PREDIAL
26 de outubro | 14h30/17h30 | 3 horas
PROGRAMA
DESCRIÇÃO PREDIAL
• Averbamentos e anotações FORMADORA medidas fiscais
• Conjugação do Registo com as matrizes prediais (cadastrais e não cadastrais)
• Alteração, atualização e retificação da descrição (Artº 28º e seg. do C.R.P.) Isabel Folga
• Processo de retificação (Artº 120º e seg. do C.R.P.) Licenciada em Direito,
Conservadora do Registo
INSCRIÇÃO PREDIAL Predial com experiência de
• Interpretação das inscrições (compra e venda; cessão de quinhão hereditário; mais de 20 anos
licença de utilização)
• Cancelamentos e caducidades
• Atualizações e retificações
Newsletter n.º 42/20,
Lançamentos contabilísticos
INFORMAÇÕES Não existe um lançamento contabilístico específico para
os benefícios fiscais. Estes são evidenciados na contabilidade
DIVERSAS de forma indireta, isto é, aquando do registo de estimativa de
imposto, sendo esta efetuada pelo valor líquido (depois de
deduzida a aquantia referente ao benefício fiscal).
Encerramento 2023 Estimativa de imposto
Débito: 8121 – Imposto estimado para o período
Benefícios fiscais Crédito 241 – Imposto sobre o rendimento
8. Declarações fiscais
INFORMAÇÕES Trata-se de um benefício fiscal que opera por dedução ao
lucro tributável, pelo que em termos operacionais deverá ser
DIVERSAS inscrito no campo 774 do quadro 07 da declaração de rendi-
mentos Modelo 22, assim como no campo 431 do quadro 04
do Anexo D à Modelo 22, quando estamos perante um sujeito
passivo pessoa coletiva.
IES ou do ATCUD até ao final dos respetivos períodos referi- Na situação do sujeito passivo pessoa singular que exerce
dos, as majorações indevidamente consideradas em períodos uma atividade empresarial ou profissional e que está enqua-
de tributação anteriores devem ser acrescidas na determinação drado no regime de tributação com base nas regras da conta-
do lucro tributável do período de tributação em que se verifi- bilidade, este benefício deverá ser inscrito no campo 478 do
cou esse incumprimento, adicionadas de 5% calculado sobre quadro 4 do Anexo C à declaração de rendimentos Modelo 3.
o correspondente montante. 9. Outras informações
Consideramos que este benefício fiscal está abrangido pela Destacamos a relevância de, na fatura da despesa, ser ob-
limitação ao resultado da liquidação previsto no artigo 92º do jetivamente identificada a operação, especificamente de que
Código do IRC. se trata de encargos com a implementação destes sistemas.
No que se refere a penalizações por incumprimento,
7. Movimentos contabilísticos prevê o n.º 3 do artigo 128º do RGIT que “… A transação ou
Os gastos suportados com as implementações em análise a utilização de programas ou equipamentos informáticos de
deverão ser normalmente contabilizados, seja mediante o faturação ou de contabilidade que não observem os requisitos
registo das depreciações e amortizações, seja quando se con- legalmente exigidos é punida com coima variável entre 1.500
figuram como gasto do período, por exemplo em subconta da € e 18.750 €…”
6221 Trabalhos especializados.
(Extraído do livro “22 Benefícios Fiscais em sede de IRC”,
O benefício fiscal com a majoração será indiretamente edição Vida Económica, 2023, da autoria de Elsa Marvanejo da
evidenciado na contabilidade através do lançamento da esti- Costa, Contabilista Certificada, especialista sobre o imposto sobre
mativa de imposto (D 8121/ C 241x). o rendimento na Ordem dos Contabilistas Certificados)
O Decreto-Lei nº 90/2023, de 11.10, em vigor a partir de 2 • o recurso ao procedimento de consulta pública, nos casos
de novembro, alterou o regime jurídico do sistema de informa- em que não se encontrem ainda identificadas todas as
ção cadastral simplificado e do Balcão Único do Prédio (BUPi). estremas dos prédios confinantes;
Foi, através do novo diploma, alterada a Lei nº 78/2017, • a promoção da anexação de prédios rústicos por via
de 17.8, que consagrou o sistema de informação cadastral da realização de uma única RGG, onde se incluem as
simplificada (tendo criado condições para a identificação matrizes dos prédios rústicos que se pretendem anexar,
da estrutura fundiária e da titularidade dos prédios rústicos que serve de suporte à tramitação da realização de todos
e mistos) e criado o Balcão Único do Prédio (BUPi), que os registos, e procedimentos prévios e necessários à
se constituiu como um balcão físico e virtual que agrega a concretização da pretendida anexação;
informação registal, matricial e georreferenciada relacionada • o estabelecimento de procedimentos de harmonização
com os prédios e como plataforma de articulação do cidadão da informação matricial e registal, nos prédios situados
com a Administração Pública no âmbito do cadastro predial. em concelhos que não dispõem de cadastro geométrico
da propriedade rústica ou cadastro predial em vigor;
O Decreto-Lei nº 90/2023, que também alterou a Lei nº
• o alargamento do âmbito de aplicação do procedimento
65/2019, de 23.8, promove, entre outros:
especial de registo e do procedimento especial de justi-
• a faculdade dos técnicos habilitados verificarem a con-
ficação de prédio rústico ou misto, aos prédios descritos;
formidade dos documentos que lhe são apresentados no • o alargamento do regime de gratuidade dos emolumentos;
procedimento de representação gráfica georreferenciada • o alargamento do período excecional durante o qual os
(RGG), para utilização pelos serviços de registo na proprietários, a título gratuito e sem sanções, as autar-
promoção, instrução e tramitação dos procedimentos quias locais e outras entidades públicas com competência
especiais de registo; de natureza territorial procederão ao levantamento e
• a criação do procedimento de conciliação administrativa, comunicação de informação cadastral simplificada;
destinada a possibilitar aos proprietários alcançarem • a previsão que o BUPi integra uma plataforma de servi-
um acordo quanto ao limite das estremas de prédios ços geográficos de alta disponibilidade que se enquadra
confinantes, corrigindo os polígonos sobrepostos nos como uma Infraestrutura de Dados Espaciais e tem como
procedimentos de RGG, que passa a ser dirigido por objetivo fornecer conteúdos ao visualizador BUPi e a
técnico de cadastro predial; entidades parceiras.
738 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
DIVERSAS Tudo aponta para que não haja redução da taxa do IRC.
Todavia é reduzido o IRC aplicado as startups (12,5%).
• Taxas de tributação autónoma
Orçamento do Estado para 2024 Ao que tudo indica haverá alterações nas taxas de tribu-
tação autónoma, ou seja, haverá uma redução das taxas de
(Continuação da pág. 729) tributação autónoma aplicável às viaturas, diminuindo de;
• 10% para 8,5%;
• Quotizações sindicais • 27,5% para 25,5% e
A majoração das quotizações para sindicatos, atualmente • 35% para 32,5%.
de 50%, passando para 100%. Além disso vai haver um incentivo fiscal à renovação de
frota do setor do transporte internacional de mercadorias.
• IRS Jovem reforçado
• Reforço do RFAI
O Orçamento do Estado para 2024 prevê o alargamento
As empresas irão contar com um reforço do Regime Fiscal
e reforço do IRS Jovem, regime que isenta uma parte dos
de Apoio ao Investimento (RFAI), bem como dos benefícios
rendimentos ao longo de cinco anos para quem está a iniciar fiscais contratuais ao investimento produtivo, por via de um
a vida ativa. Assim: reforço das despesas elegíveis aos custos salariais dos trabalha-
• 1º ano de trabalho, o IRS será zero. dores com qualificações iguais ou superiores ao grau de mestre.
• 2º ano, os jovens só pagarão 25% do IRS que teriam a O objetivo é atrair e reter trabalhadores mais qualificados.
pagar;
Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA
• 3º e quarto anos, só pagarão metade do imposto;
• 5º ano, pagarão 75% do imposto que teriam a pagar. • Isenção do IVA dos adubos
No próximo ano vai manter-se a isenção do IVA sobre
Atualmente:
adubos, fertilizantes e corretivos de solos, bem como de fa-
• 1º ano 30 % com o limite de €3 324,00;
rinhas, cereais e sementes para alimentação de gado, aves e
• 2º ano 30 % com o limite de €3 324,00; outros animais.
• 3º ano 20 % com o limite de €2 216,00;
• 4º ano 20 % com o limite de €2 216,00; • IVA zero no cabaz de alimentos
• 5º ano 10 % , com o limite de €1 108,00. Após o prolongamento da isenção de IVA num cabaz de
46 tipos de alimentos até ao final deste ano, medida que não
Os cinco anos do benefício, mantêm-se mas a isenção
será mantida para 2024.
aumenta.
Este regime destina-se a trabalhadores entre 18 e 26 anos Imposto Único de Circulação - IUC
que tenham concluído um ciclo de estudos igual ou superior ao Carros com matrícula anterior a 2007, isto é, com mais
ensino secundário ou até aos 30 anos para jovens com ciclo de de 16 anos, devem pagar mais Imposto Único de Circulação
estudos igual ao doutoramento. É provável que a faixa etária (IUC) a partir de 2024.
elegível seja alargada para os 35 anos 35 anos. Apoios para a habitação
A isenção parcial incide sobre rendimentos do trabalho de-
Depois do pacote Mais Habitação, são ainda esperadas mais
pendente (categoria A) e rendimentos de trabalho independente medidas do Governo para tentar mitigar a crise na habitação,
ou recibos verdes (categoria B) e dura cinco anos, seguidos ou designadamente:
interpolados. Ou seja, se um jovem trabalhar um ano e ficar - redução do IVA sobre a construção para 6%, e
desempregado, pode depois retomar o benefício fiscal, desde - redução do IRS e IRC sobre os arrendamentos
que ainda não tenha ultrapassado a idade-limite.
Rendas
• Regime dos residentes não habituais O travão à atualização das rendas será diferente da medida
Este regime permitia, até ao corrente ano, que os tra- adotada em 2023, que limitou o aumento a um máximo de 2%.
balhadores, com atividades consideradas de elevado valor De acordo com o governo a solução será de equilíbrio entre
acrescentado, pagassem uma taxa especial de 20% de IRS os 2% e os 6,95% (valor do aumento previsto para o ano 2024).
sobre os rendimentos das categorias A (trabalho dependente) Ambiente
e B (trabalho independente). É criada uma nova taxa sobre os sacos plásticos muito leves
Tratando-se de reformados, a taxa de IRS incidente nas (usados na venda de fruta, legumes ou a granel).
pensões era de 10%. É criado um incentivo ao abate de veículos em fim de vida .
De salientar que este regime mantém-se para os estran- Serão abrangidos por este programa todos os automóveis
geiros residentes em Portugal, que já usufruem deste regime. matriculados até 2007.
Boletim do Contribuinte 739
OUTUBRO 2023 - Nº 20
PME
INFORMAÇÕES
Incentivos à inovação produtiva
DIVERSAS Encontra-se aberta a 4ª fase de candidaturas aos avisos dos
Sistemas de Incentivos do Portugal 2030 para apoio à inovação
produtiva de micro, pequenas e médias empresas (PME) do
continente (regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve).
Crédito à habitação Estes avisos destinam-se a projetos que contribuam para
a melhoria das capacidades produtivas das PME e para o de-
Fixação temporária da prestação senvolvimento de soluções inovadoras, digitais e sustentáveis,
sobretudo baseadas nos resultados de I&D e no aumento do
Conforme abordamos em informação divulgada na última emprego qualificado.
edição do Bol. do Contribuinte, o Decreto-Lei nº 91/2023, de As candidaturas ao apoio (não reembolsável) devem
11.10, estabeleceu a medida de fixação temporária da prestação apresentar um investimento elegível entre 250 mil euros e 25
de contratos de crédito para aquisição ou construção de habi- milhões de euros.
tação própria permanente e reforçou as medidas e os apoios As candidaturas terão de estar inseridas num dos seguintes
extraordinários no âmbito dos créditos à habitação. tipos de ações:
Assim, o decreto-lei ora publicado, procede à criação de uma - criação de um novo estabelecimento;
medida, excecional e temporária, que permite reduzir a prestação - aumento da capacidade de um estabelecimento já existente;
paga pelos mutuários de crédito à habitação e estabilizá-la pelo - diversificação da produção de um estabelecimento para
prazo de dois anos. produtos não produzidos anteriormente;
Deste modo, os mutuários de contratos de crédito para - alteração relevante do processo global de produção de um
aquisição, construção ou obras em habitação própria perma- estabelecimento existente.
nente, contratados com taxa de juro variável ou que, tendo sido Despesas elegíveis:
contratados a taxa de juro mista, se encontrem em período de • aquisição de máquinas e equipamentos;
taxa de juro variável, podem requerer a revisão da prestação, • aquisição de equipamentos informáticos, incluindo o
fixando o respetivo valor naquele que resultar da aplicação do software;
indexante que corresponder a 70 % da Euribor a 6 meses. A dife- • transferência de tecnologia através da aquisição de direitos
rença entre a prestação que seria devida nos termos do contrato de patentes;
e aquela que resulta da fixação é paga posteriormente, podendo • licença, software standard ou desenvolvido especifica-
ser amortizada antecipadamente, sem qualquer comissão ou mente para determinado fim;
encargo para o mutuário. • estudos, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e
Esta medida não afasta a aplicação do Decreto-Lei nº 80- projetos de arquitetura e de engenharia;
A/2022, de 25.11, que fixou medidas destinadas a mitigar os • construção de edifícios, obras de remodelação e outras
efeitos do aumento das taxas de juro, nem prejudica a aplica- construções (limitados aos setores do turismo e indústria).
ção da medida de bonificação temporária de juros criada pelo
Decreto-Lei nº 20-B/2023, de 22.3, que criou apoios extraor-
dinários às famílias para pagamento da renda e da prestação de Apoio extraordinário à renda
contratos de crédito.
“Portal Consulta Cidadão”
Reforço da bonificação dos juros
O Portal da Habitação (www.portaldahabitacao.pt) tem uma
Por outro lado, tornou-se necessário ajustar as condições da
nova ferramenta de informação respeitante ao Apoio Extraor-
bonificação de juros prevista no Decreto-Lei nº 20-B/2023, por
dinário à Renda.
forma a alargar a sua abrangência e simplificar os seus requisitos.
Através do “Portal Consulta Cidadão”, qualquer pessoa
Assim, deixa de ser exigível a variação de 3% do indexante
elegível para receber este apoio conseguirá consultar no mo-
de referência face ao respetivo valor à data da celebração do
contrato, passando a ser suficiente que o valor do indexante mento todos os dados que estiveram na origem do apuramento
utilizado para o cálculo da prestação atual seja superior a 3 %. do valor a que tem direito.
É aumentada a bonificação atribuída. O montante máximo De entre os dados disponibilizados está o valor de renda
anual definido para o apoio passa a ser de 800 euros por con- do contrato de arrendamento, os rendimentos que serviram de
trato de crédito. A bonificação passa a ser de 100 % do valor base ao cálculo do apoio e o montante do apoio, bem como a
apurado quando o mutuário apresente uma taxa de esforço informação do agregado familiar.
igual ou superior a 50 % e de 75 % do valor apurado quando O apoio extraordinário à renda consiste num apoio financeiro
o mutuário apresente uma taxa de esforço igual ou superior a mensal, não reembolsável, até ao limite máximo de €200, que
35 % e inferior a 50 %, independentemente do escalão de IRS corresponde à diferença entre a taxa de esforço efetivamente
em que se enquadrem, desde que até ao limite do 6º escalão. suportada pelo agregado com a renda e uma taxa de esforço
máxima de 35%.
Mantida a suspensão das comissões de amortização Os agregados familiares que preencham as condições de
É, ainda, prorrogada a vigência da suspensão temporária elegibilidade para receber o apoio são informados pela Auto-
da exigibilidade da comissão de reembolso antecipado para os ridade Tributária (AT) do montante do apoio atribuído e dos
contratos de crédito à habitação a taxa variável ou que, tendo dados considerados para o seu apuramento.
sido contratados a taxa de juro mista, se encontrem em período Assim, este apoio financeiro é atribuído sem necessidade de
de taxa variável, prevista no Decreto-Lei nº 80-A/2022, de 25.11. apresentação de pedido.
740 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
ARTIGO 34.º
Início da operação
LEGISLAÇÃO
1 - A operação de execução sistemática de cadastro predial
inicia-se, no âmbito do SNIC e através do BUPi, com a publi-
citação, pelo promotor de cadastro predial, de aviso a divulgar
a área e a programação da operação.
2 - O aviso a que se refere o número anterior é publicitado
Regime jurídico do cadastro predial com a antecedência mínima de 60 dias em relação à data de
início da recolha de dados, no respetivo sítio institucional do
Sistema Nacional de Informação Cadastral promotor na Internet, no BUPi, no Portal das Finanças, no
e a carta cadastral portal de serviços públicos, e através de editais a afixar nos
lugares de estilo, designadamente nas câmaras municipais e nas
Decreto-Lei n.º 72/2023 juntas de freguesia, nos serviços de finanças, nas conservató-
de 23 de agosto rias do registo predial e nos balcões e espaços cidadão, da área
territorial abrangida pela operação de execução sistemática de
(in DR, n.º 163/2023, I Série, de 23.8.2023) cadastro predial, bem como por meio de anúncio divulgado
em meio de imprensa e ou de comunicação social.
(Continuação do número anterior) 3 - A divulgação da operação de execução sistemática de
cadastro predial é acompanhada da identificação dos seguintes
ARTIGO 32.º elementos:
Prédios não cadastrados nos concelhos em regime de a) A delimitação da área a cadastrar;
cadastro geométrico de propriedade rústica
b) A programação das ações a desenvolver e das fases de
execução material da operação, com indicação do prazo
1 - Nos concelhos em regime de CGPR, todos os prédios
de duração, dos prazos previsíveis para a contratação
não cadastrados e não inscritos na carta cadastral ou que não
do executante de cadastro predial quando aplicável, das
tenham RGG validada sem reserva ao abrigo do regime do ações de mobilização dos proprietários para recolha de
sistema de informação cadastral simplificada, ficam sujeitos a: dados, da realização e dos prazos da consulta pública,
a) Operação de execução sistemática de cadastro predial, bem como das datas de apresentação da identificação e
promovida por promotor de cadastro predial nos termos caracterização dos prédios no âmbito do SNIC;
da subsecção i; ou c) Os locais de funcionamento dos gabinetes de atendi-
b) Operação de execução simples de cadastro predial, mento do executante de cadastro predial para efeitos
promovida, a todo o tempo, pelo titular cadastral nos de recolha dos dados, incluindo de titularidade, e de
termos da subsecção ii. reclamações;
2 - As operações de execução sistemática de cadastro d) As NETCP por remissão para o sítio institucional da
predial realizadas nos termos da alínea a) do número anterior, DGT na Internet.
devem respeitar a configuração geométrica dos prédios cadas- 4 - Com a publicitação do início da operação a área a ca-
trados inscritos na carta cadastral, com exceção das situações dastrar é validada no âmbito do SNIC, podendo ser rejeitada no
em que, comprovadamente se verifique que a respetiva carac- prazo de 10 dias, por comunicação, gerada automaticamente e
terização se encontra desatualizada. enviada ao promotor da operação de cadastro predial, quando:
3 - Com a inscrição na carta cadastral, os prédios locali- a) A delimitação da operação de execução apresente so-
zados nos concelhos em regime de CGPR consideram-se em breposição com área cadastrada ou com operação de
regime de cadastro predial, ficando sujeitos ao procedimento execução sistemática em curso;
de operação de conservação de cadastro predial previsto no
b) O promotor de cadastro predial não esteja legalmente
presente decreto-lei.
habilitado a promover ou a executar operações de exe-
cução de cadastro predial ou o executante de cadastro
SUBSECÇÃO I predial não esteja habilitado a executar atividades e ou
Procedimento de execução sistemática a realizar trabalhos no domínio do cadastro predial, nos
termos da lei e dos artigos 20.º e 21.º
ARTIGO 33.º 5 - Findo o prazo previsto no número anterior sem que
Legitimidade para a promoção do procedimento tenha havido rejeição expressa considera-se validada a área a
cadastrar, ficando disponível ao público, no âmbito do SNIC,
1 - O procedimento de operação de execução sistemática a informação a que se refere o n.º 3 e a indicação do promotor
de cadastro predial é promovido pelos promotores de cadastro de cadastro predial responsável pela operação sistemática de
predial referidos no n.º 1 do artigo 18.º, sendo que as atividades execução cadastral em causa.
ou os trabalhos no domínio do cadastro predial, devem ser 6 - Quando o promotor não for o executante de cadastro
executados pelos executantes de cadastro predial legalmente predial e este não estiver designado no início da operação
habilitados para o efeito, nos termos dos artigos 19.º e 20.º de execução sistemática, o promotor comunica à autoridade
2 - Em ZIF, área ou operação integrada de gestão da pai- nacional de cadastro predial, no âmbito do SNIC e através do
sagem (AIGP ou OIGP), os promotores de cadastro predial BUPi, a identificação do executante responsável pela operação
identificados no n.º 1 do artigo 18.º, podem desencadear pro- de cadastro em causa, com a antecedência de 10 dias relativa-
cedimentos de operação de execução sistemática de cadastro mente à data de início da fase de mobilização dos proprietários
predial, por sua iniciativa ou dos respetivos titulares. para a recolha de dados.
744 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
ARTIGO 43.º
Início da operação
LEGISLAÇÃO 1 - A operação de execução simples de cadastro predial
inicia-se com a abertura do procedimento no âmbito do SNIC,
através do BUPi, por executante de cadastro predial.
2 - A operação prevista no número anterior é efetuada me-
diante submissão da caracterização do prédio de acordo com as
os dados dos titulares e dos prédios, das declarações de con- NETCP, através de formulário eletrónico aprovado pela DGT.
finantes quando legalmente exigíveis, bem como do termo de 3 - A submissão da caracterização do prédio é acompa-
responsabilidade subscrito pelo executante de cadastro predial. nhada da configuração geométrica do prédio, dos dados de
identificação dos titulares cadastrais e do prédio e do termo
SUBSECÇÃO II de responsabilidade subscrito por técnico habilitado.
Procedimento de execução simples de cadastro predial
ARTIGO 44.º
ARTIGO 41.º Submissão da caracterização
Legitimidade
1 - Além dos elementos a que se refere o artigo anterior, a
1 - Os titulares cadastrais podem promover, por sua inicia- submissão da caracterização do prédio quando alguma das es-
tiva, e desde que realizadas por executante de cadastro predial, tremas não confronte com prédio já cadastrado é acompanhada
operações de execução simples de cadastro predial quando as por declaração de confinantes, de acordo com modelo aprovado
mesmas incidam sobre um único prédio ou um conjunto de pela autoridade nacional de cadastro predial e disponibilizado
prédios não cadastrados, desde que estes, cumulativamente: no âmbito do SNIC.
2 - Na impossibilidade de identificar os titulares confinantes
a) Sejam contíguos; para efeitos de apresentação da declaração de confinantes, a
b) Pertençam ao mesmo titular cadastral; e caracterização do prédio é submetida a consulta pública, pelo
c) Estejam localizados em área geográfica já cadastrada. período de 60 dias, findo o qual, e na ausência de reclamações,
2 - A operação de execução simples de cadastro predial é o prédio é inscrito na carta cadastral.
voluntária salvo nos casos em que se preveja a sua realização 3 - As reclamações apresentadas nos termos do número
obrigatória nos termos do presente decreto-lei. anterior, são analisadas pelo executante de cadastro predial
habilitado, em articulação com o titular cadastral, sendo re-
ARTIGO 42.º solvidas no prazo de 15 dias.
Recolha de dados e harmonização 4 - Na falta de acordo entre o titular cadastral e os titulares
de prédios confinantes no prazo referido no número anterior,
1 - Previamente à abertura do procedimento no âmbito do o procedimento considera-se extinto.
SNIC, o executante de cadastro predial procede à recolha de 5 - Após submissão da caracterização do prédio efetuada
dados, mediante a realização de trabalhos de campo. nos termos dos nºs 1 a 3, o prédio é inscrito na carta cadastral.
2 - No âmbito dos trabalhos de campo são recolhidos, pelo
SECÇÃO III
executante de cadastro predial habilitado, os seguintes dados:
Integração na carta cadastral
a) Os elementos cartográficos que permitam localizar as
estremas do prédio ou prédios a cadastrar; ARTIGO 45.º
b) A localização dos marcos ou marcas de propriedade, Operações de integração na carta cadastral
quando existam;
1 - As operações de integração na carta cadastral consistem
c) Quaisquer outros elementos considerados relevantes
no processo de submissão da informação sobre a caracterização
para efeitos de caracterização e de identificação do
dos prédios que reúna as condições para assumir natureza de
prédio ou prédios a cadastrar. cadastro predial resultante de procedimentos regulados em
3 - O executante de cadastro predial habilitado procede à legislação específica, e para inscrição na carta cadastral.
caracterização e identificação do prédio ou prédios a cadastrar, 2 - Estão sujeitos a operação de integração na carta cadas-
com vista a assegurar a respetiva harmonização cadastral da tral os prédios que resultem de:
informação, com base:
a) Emparcelamento rural ou valorização fundiária apro-
a) Nos elementos recolhidos nos trabalhos de campo; vados ao abrigo do Regime Jurídico da Estruturação
b) Nas informações prestadas pelos titulares cadastrais; Fundiária (RJEF) estabelecido pela Lei n.º 111/2015,
c) Na consulta dos dados do prédio ou prédios constantes de 27 de agosto, na sua redação atual;
na inscrição matricial e na descrição do registo predial, b) Plano de pormenor com efeitos registais em vigor, nos
através do BUPi; termos dos artigos 107.º e 108.º do Regime Jurídico dos
d) Na consulta de documentos necessários. Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), aprovado
4 - Nas situações em que se verifique a existência de erros pelo Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, na sua
ou incorreções nas áreas constantes da inscrição matricial e redação atual;
da descrição do registo predial, que ultrapassem os limites c) Operação de loteamento, de reparcelamento ou de des-
legalmente permitidos nos termos do artigo 28.º-A do Código taque, ao abrigo do Regime Jurídico da Urbanização
do Registo Predial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 224/84, e da Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei
de 6 de julho, na sua redação atual, o executante de cadastro n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua redação atual;
predial habilitado deve promover a correspondente correção d) Declaração de utilidade pública para efeitos de ex-
de modo a assegurar a respetiva harmonização. propriação, ao abrigo do Código das Expropriações,
Boletim do Contribuinte 747
OUTUBRO 2023 - Nº 20
aprovado pela Lei n.º 168/99, de 18 de setembro, na 2 - A DGADR, nas operações da sua competência, proce-
sua redação atual; de à integração na carta cadastral dos prédios resultantes de
e) Procedimento em que a RGG assuma a natureza de transformação fundiária, no prazo de 60 dias a contar da data
cadastro predial ao abrigo do regime do sistema de do auto lavrado nos termos e para os efeitos do disposto no
informação cadastral simplificada; artigo 29.º do RJEF, ou da data da aprovação a que se refere
o n.º 2 do artigo 9.º do RJEF, consoante o caso.
f) Prédios não cadastrados localizados em AIGP ou de 3 - O município territorialmente competente, nas operações
OIGP que resultaram do procedimento previsto no da sua competência, procede à integração na carta cadastral
artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 28-A/2020, de 26 de dos prédios resultantes da transformação fundiária, no prazo
junho, na sua redação atual. de 60 dias após a data da sua aprovação.
3 - Para efeitos da integração na carta cadastral dos prédios
a que se refere a alínea e) do número anterior, a respetiva carac- ARTIGO 49.º
terização é acompanhada de termo de responsabilidade subs- Planos de pormenor, operações de loteamento, de repar-
crito por técnico legalmente habilitado nos termos do artigo celamento e de destaque
8.º do regime do sistema de informação cadastral simplificada.
1 - Os municípios territorialmente competentes são as
ARTIGO 46.º entidades responsáveis pela operação de integração na carta
Regime aplicável cadastral dos prédios localizados em área abrangida por:
As operações de integração na carta cadastral a que se a) Plano de pormenor com efeitos registais, em vigor, nos
refere o artigo anterior observam o estabelecido no presente termos do RJIGT;
decreto-lei, nas disposições legais e regulamentares aplicáveis, b) Operação de loteamento ou de reparcelamento sujeitas
e nas NETCP. ao RJUE.
2 - Os titulares cadastrais são responsáveis pela operação
ARTIGO 47.º de integração na carta cadastral dos prédios sujeitos a operação
Procedimento de integração urbanística de destaque.
3 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, o
1 - O procedimento de integração de prédio ou prédios na município territorialmente competente ou o titular cadastral,
carta cadastral são da competência das entidades referidas nos consoante o caso, promove a integração na carta cadastral dos
artigos 48.º a 51.º prédios abrangidos, no prazo de 60 dias a contar da:
2 - A entidade responsável pela operação de integração na a) Data da entrada em vigor do plano de pormenor com
carta cadastral submete a configuração geométrica dos prédios efeitos registais;
elaborada de acordo com a legislação aplicável e as NETCP, b) Data da emissão do alvará, nas operações de loteamento
através de executante de cadastro. e de reparcelamento;
3 - A submissão da configuração geométrica dos prédios é
c) Data de receção da certidão de destaque nos termos do
efetuada mediante apresentação de formulário disponibilizado
n.º 9 do artigo 6.º do RJUE, no caso de operações de
no âmbito do SNIC, acompanhado de termo de responsabi-
destaque.
lidade. 4 - Quando se trate de operação de destaque, a configuração
4 - Quando a operação de integração na carta cadastral geométrica do prédio deve ser acompanhada da certidão a que
incida sobre prédios cadastrados, as alterações na respetiva se refere a alínea c) do número anterior, bem como de formu-
configuração geométrica seguem o procedimento de operação lário com os dados de identificação do titular e do prédio, nos
de conservação de cadastro predial que podem ser promovidas termos de modelo a definir pela DGT e publicitado no âmbito
pela respetiva autarquia local territorialmente competente ou do SNIC, através do portal único de serviços públicos, BUPi
pelos titulares cadastrais, no mesmo prazo previsto para a e página institucional da DGT na Internet.
integração de prédios na carta cadastral.
5 - Os prédios inscritos na carta cadastral em resultado da ARTIGO 50.º
realização de operação de integração consideram-se harmo- Prédios expropriados
nizados e cadastrados e a área abrangida fica em regime de
cadastro predial. 1 - A entidade responsável pela operação de integração na
carta cadastral dos prédios ou partes de prédios que tenham
ARTIGO 48.º sido objeto de declaração de utilidade pública para efeitos de
Operações de emparcelamento e de valorização fundiária expropriação, e que integrem o domínio privado do Estado,
bem como das partes remanescentes dos prédios que não te-
1 - São competentes pela integração na carta cadastral dos nham sido totalmente expropriados, é a entidade expropriante
prédios que resultem de projetos de emparcelamento rural ou beneficiária da expropriação.
de valorização fundiária nos termos do RJEF: 2 - A entidade expropriante promove a submissão da confi-
a) A DGADR, nos projetos de emparcelamento rural guração geométrica dos prédios, no prazo de 60 dias a contar da
integral, nos projetos de emparcelamento simples da data da adjudicação, ou do auto de expropriação amigável, da
iniciativa dos municípios e nos projetos de valorização escritura de aquisição por via do direito privado ou da escritura
fundiária que incluam projetos de emparcelamento celebrada, ou ainda, do acordo de reversão, consoante o caso.
integral; 3 - Quando a expropriação incida sobre parte de prédios
b) Os municípios, nos projetos de emparcelamento sim- cadastrados localizados em área cadastrada, a entidade ex-
ples por eles aprovados e nos projetos de valorização propriante promove a operação de conservação do prédio
fundiária que não incluam projetos de emparcelamento cadastrado, incluindo a área objeto de expropriação e a área
rural integral. remanescente, em substituição do titular cadastral.
748 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
geométrica dos prédios que seja efetuada através de executante a) Formulário com os dados de identificação dos titulares
de cadastro predial. e do novo prédio ou prédios que resultam da alteração;
2 - Para a configuração geométrica do prédio ou prédios b) Termo de responsabilidade subscrito pelo executante
e realização dos trabalhos de campo que se revelem necessá- de cadastro predial;
rios, o executante referido no número anterior deve recolher c) Caracterização dos novos prédios que resultam da alte-
os seguintes dados: ração, incluindo a configuração geométrica, de acordo
a) Os elementos cartográficos que permitam localizar as com as NETCP;
estremas do novo prédio ou prédios; d) Declaração de confinantes, quando legalmente exigível
b) A localização dos marcos ou marcas de propriedade, ou no caso de alteração de alguma das estremas, nos
quando existam; termos de modelo aprovado pela autoridade nacional
c) Outros elementos considerados relevantes para efeitos de cadastro predial e disponibilizado no âmbito do
de caracterização e identificação dos prédios resultantes SNIC, no BUPi.
da alteração. 5 - O termo de responsabilidade a apresentar nos termos da
alínea b) do número anterior deve conter a referência expressa
3 - A caracterização e a identificação dos prédios, garante
à conformidade das alterações fundiárias com o previsto nos
a correspondência da informação existente sobre o prédio e
planos territoriais, municipais e intermunicipais aplicáveis, bem
a harmonização cadastral, sendo efetuada de acordo com as como com o título emitido em caso de loteamento ou de repar-
NETCP, e com: celamento ou com a certidão de destaque, legalmente exigíveis.
a) As informações prestadas pelos titulares cadastrais; 6 - Decorrido o prazo máximo de três meses a contar da
b) Os elementos recolhidos nos trabalhos de campo; apresentação do pedido, sem que tenha sido apresentada jus-
tificação para a falta de submissão da caracterização do prédio
c) Os dados do prédio ou prédios constantes na inscrição
ou prédios resultantes da operação de conservação de cadastro
matricial e na descrição do registo predial, consultados
predial, o procedimento de operação de conservação iniciado
através do BUPi; no âmbito do SNIC, através do BUPi, caduca.
d) Os documentos necessários.
4 - Nas operações de conservação de cadastro predial, o téc- ARTIGO 59.º
nico executante de cadastro predial habilitado deve garantir que: Rejeição da operação de conservação de cadastro predial
a) As alterações respeitam o disposto nas disposições
legais e regulamentares aplicáveis, nas NETCP, bem 1 - A rejeição da operação de conservação de cadastro
como nos títulos válidos e eficazes apresentados pelos predial ocorre, no âmbito do SNIC, quando:
titulares cadastrais; a) A apresentação não seja acompanhada dos elementos
b) A informação recolhida durante a operação de conser- que devem acompanhar o pedido, designadamente o
vação de cadastro predial e introduzida no âmbito do termo de responsabilidade do executante de cadastro
predial habilitado;
SNIC é suficiente e correta;
b) Não tenham sido cumpridas normas legais e regulamen-
c) É assegurada a harmonização, designadamente quando
tares aplicáveis ou as NETCP;
se trate de prédios cadastrados em regime de cadastro
transitório. c) A informação fornecida no âmbito do procedimento de
5 - Nas situações em que se verifique a existência de erros operação de conservação predial seja insuficiente ou
ou incorreções nas áreas constantes das certidões da inscrição incorreta;
matricial e da descrição do registo predial que ultrapassem os d) A alteração pretendida não se revele compatível com
limites legalmente permitidos no artigo 28.º-A do Código do a geometria do prédio e ou dos prédios confinantes;
Registo Predial, o executante de cadastro predial habilitado e) A configuração geométrica não tenha sido elaborada
deve promover a correspondente correção de modo a assegurar por executante de cadastro predial habilitado para o
a respetiva harmonização. exercício de atividades ou realização de trabalhos no
domínio do cadastro predial nos termos dos artigos
ARTIGO 58.º 19.º e 20.º
Procedimento 2 - A rejeição da operação de conservação de cadastro predial
é objeto de notificação automática, no âmbito do SNIC, através
1 - A operação de conservação de cadastro predial inicia-se do BUPi, ao executante de cadastro predial habilitado que pro-
com apresentação de pedido do titular cadastral no âmbito do cedeu à submissão da configuração geométrica bem como aos
SNIC, através do BUPi, acompanhado da configuração geo- titulares cadastrais, dando lugar à extinção do procedimento.
métrica do prédio cadastrado sujeito a alteração e elaborada
por executante de cadastro predial. ARTIGO 60.º
2 - A operação de conservação de cadastro predial está Inscrição na carta cadastral
sujeita ao pagamento da correspondente taxa nos termos a
1 - Não tendo havido rejeição da operação de conservação
definir na portaria a que se refere o artigo 77.º
de cadastro predial nos termos do artigo anterior, o novo prédio
3 - No prazo de 30 dias a contar da apresentação do pedido o
ou prédios são inscritos na carta cadastral, em substituição do
prédio fica sinalizado no âmbito do SNIC, sendo liminarmente anterior prédio cadastrado objeto da alteração nos termos do
rejeitados os pedidos que se sobreponham. artigo 16.º
4 - No mesmo prazo de 30 dias o executante de cadastro 2 - A operação de conservação de cadastro predial fica
predial habilitado deve submeter no âmbito do SNIC a ca- disponível para consulta, no âmbito do SNIC, podendo o titular
racterização dos prédios que resultem da alteração fundiária, cadastral ou o executante de cadastro predial habilitado obter
mediante preenchimento de formulário, acompanhado de: o comprovativo dessa validação, bem como obter a ficha de
750 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
6 - A tentativa é punível nas contraordenações classificadas c) Perda dos objetos utilizados na prática da infração ou
de graves e muito graves, sendo os limites mínimos e máximos resultantes desta, incluindo equipamentos técnicos e
da respetiva coima reduzidos a metade. informáticos;
d) Proibição de participar em procedimentos de contratação
ARTIGO 69.º pública que tenham por objeto o fornecimento de bens
Coimas e de serviços no domínio do cadastro predial, não po-
dendo, em caso algum, esta sanção exceder dois anos.
1 - Às contraordenações leves previstas no n.º 3 do artigo
anterior correspondem as seguintes coimas:
ARTIGO 72.º
a) Se praticadas por pessoa singular, de € 300 a € 1000 Responsabilidade por erro e omissões
em caso de negligência e de € 400 a € 2000 em caso
de dolo; 1 - Os titulares cadastrais são responsáveis pela informação
b) Se praticadas por pessoa coletiva, de € 1000 a € 5000 fornecida sendo-lhes imputáveis os encargos inerentes às opera-
em caso de negligência e de € 2000 a € 6000 em caso ções de correção de erros ou omissões que se venham a revelar
de dolo. necessárias, incluindo os que resultem de incorreta demarcação.
2 - Às contraordenações graves previstas no n.º 4 do artigo 2 - A entidade que proceda à inscrição dos prédios na carta
anterior correspondem as seguintes coimas: cadastral é responsável pelos erros ou omissões que decorram
a) Se praticadas por pessoa singular, de € 500 a € 1500 da divergência entre a informação fornecida pelos titulares e os
em caso de negligência e de € 600 a € 2500 em caso dados de identificação e caracterização dos prédios cadastra-
de dolo; dos, sendo-lhes imputáveis os encargos inerentes às operações
b) Se praticadas por pessoa coletiva, de € 2000 a € 7000 de correção, sem prejuízo do direito de indemnização a que
em caso de negligência e de € 3000 a € 8000 em caso haja lugar pelos prejuízos causados aos titulares cadastrais.
de dolo. 3 - A DGT, enquanto autoridade nacional de cadastro pre-
3 - Às contraordenações muito graves previstas no n.º 5 do dial, é responsável pela correção oficiosa de erros e omissões
artigo anterior correspondem as seguintes coimas: detetados na configuração geométrica de prédio cadastrado
a) Se praticadas por pessoa singular, de € 800 a € 1870,49 devidamente comprovados e não imputáveis aos respetivos
em caso de negligência e de € 900 a € 3740,98 em titulares ou a executante de cadastro predial.
caso de dolo;
ARTIGO 73.º
b) Se praticadas por pessoa coletiva, de € 3000 a € 9000
Responsabilidade por falsas declarações e documentos
em caso de negligência e de € 4000 a € 10 000 em
falsificados
caso de dolo.
4 - O produto das coimas reverte 60 % para a DGT e 40%
para as CCDRs territorialmente competentes pela instrução A prestação de falsas declarações ou a apresentação de
do processo de contraordenação. documentos falsificados ou adulterados são puníveis nos
termos da lei.
ARTIGO 70.º
Competência CAPÍTULO VII
Disposições complementares, transitórias e finais
1 - É competente para a instauração e decisão de processos
de contraordenação, o dirigente máximo da DGT. SECÇÃO I
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as CCDRs Disposições complementares
são competentes para designar instrutor e instruir os processos
de contraordenação na respetiva área territorial. ARTIGO 74.º
3 - As entidades e os serviços públicos têm o dever de comu- Interoperabilidade com o Balcão Único do Prédio
nicar à DGT a ocorrência de quaisquer factos ou circunstâncias
suscetíveis de configurarem como contraordenação, bem como 1 - Para efeitos do disposto no presente decreto-lei é asse-
têm o dever de colaborar no âmbito do respetivo processo. gurada a interoperabilidade, com recurso à iAP, da informação
no âmbito do SNIC com o BUPi, enquanto plataforma que
ARTIGO 71.º comunica com todas as bases de dados e aplicações que contêm
Sanções acessórias informações prediais e que assegura a articulação do cidadão
com a Administração Pública no âmbito do cadastro predial.
Para além da coima podem ainda ser aplicadas as seguintes 2 - A título transitório, enquanto não for assegurada a in-
sanções acessórias, em função da gravidade da infração e da teroperabilidade com recurso à iAP entre o SNIC e o BUPi, a
culpa do agente: comunicação entre esses pode ser efetuada por outros meios.
a) Inibição do exercício de atividades e ou trabalhos no 3 - A título transitório, e até que a plataforma do BUPi ga-
domínio do cadastro predial por um período máximo ranta a total e necessária interoperabilidade da informação no
de dois anos; âmbito do SNIC e com outras bases de dados e aplicações sobre
b) Suspensão da inscrição na lista oficial dos TCP legal- prédios, as funcionalidades do SNIC, bem como a tramitação
mente habilitados para o exercício de atividades e dos procedimentos estabelecidos no presente decreto-lei são
ou trabalhos no domínio do cadastro predial, por um asseguradas e efetuadas através da plataforma eletrónica de
período máximo de dois anos; suporte ao SNIC, da responsabilidade da DGT.
754 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
ração de integração na carta cadastral, devem ser inscritos na 2 - Sempre que a retificação implique modificação das
mesma no prazo de cinco anos a contar da entrada em vigor estremas com prédios confinantes, o requerimento deve ser
do presente decreto-lei. acompanhado de declaração de confinantes.
2 - A DGT promove a vectorização dos prédios rústicos 3 - No prazo de 30 dias a contar da data de entrada do reque-
localizados nos municípios em regime de CGPR. rimento a que se referem os números anteriores, a DGT decide
3 - Para os efeitos do número anterior, a DGT disponibiliza sobre o pedido e notifica o requerente, no âmbito do SNIC.
os prédios vetorizados no seu sítio institucional na Internet, 4 - Caso a decisão seja em sentido favorável, a DGT pro-
através da carta cadastral. cede à inscrição das correções na carta cadastral.
4 - Quaisquer alterações fundiárias aos prédios vetorizados
nos termos dos nºs 2 e 3 ficam sujeitas ao procedimento de ARTIGO 81.º
conservação previsto no presente decreto-lei. Entidades com alvará emitido ao abrigo do Regulamento
5 - Os concelhos em regime de CGPR cujos prédios não de Cadastro Predial
sejam passíveis de vectorização e inscrição na carta cadastral,
nos termos dos números anteriores, por desconformidades na As entidades, públicas ou privadas, com alvará válido para
respetiva representação cartográfica, são identificados por des- o exercício de atividades cadastrais, emitido ao abrigo do artigo
pacho da DGT a publicar na 2.ª série do Diário da República, 35.º do Regulamento do Cadastro Predial (RCP), aprovado
ficando sujeitos ao procedimento aplicável às operações de pelo Decreto-Lei n.º 172/95, de 18 de julho, têm, o prazo de 90
execução sistemática. dias, a contar da data de entrada em vigor do presente decreto-
6 - Nos municípios identificados no despacho a que se -lei, para apresentar a mera comunicação prévia prevista no
refere o número anterior, as anteriores fichas dos prédios e artigo 21.º, findo o qual ficam impedidas de exercer atividades
respetiva informação existente na DGT são guardadas no e ou trabalhos no domínio do cadastro predial.
respetivo arquivo histórico pelo período de 10 anos a contar
da data da entrada em vigor do presente decreto-lei. ARTIGO 82.º
7 - A DGT disponibiliza no mesmo prazo, mediante reque- Operações de execução de cadastro realizadas ao abrigo
rimento apresentado pelo município e através de protocolo, a do Regulamento do Cadastro Predial ou do cadastro
informação a que se refere o número anterior para realização geométrico de propriedade rústica
de operação de execução sistemática da sua iniciativa para
toda a área do município. 1 - Nos concelhos e nas freguesias abrangidos por opera-
ção de cadastro predial realizada ao abrigo do RCP, que não
ARTIGO 79.º entraram em regime de cadastro, as autarquias locais territo-
Prédios cadastrados ao abrigo dos regimes do cadastro rialmente competentes têm a faculdade de utilizar os dados
geométrico de propriedade rústica e do cadastro predial existentes na DGT para a realização de operação de execução
experimental de cadastro predial.
2 - Para efeitos da faculdade referida no número anterior,
1 - Os prédios rústicos cadastrados localizados nos municí- estão abrangidos por operações de cadastro predial realizadas
pios em regime de CGPR são considerados prédios cadastrados ao abrigo do RCP os concelhos de Ílhavo, Mira e Vagos, as fre-
para os efeitos previstos no presente regime jurídico, sendo guesias de Caldas de São Jorge, Canedo, Feira, Gião, Louredo,
convertidos para o regime de cadastro predial, passando a Lourosa, Paços de Brandão, Rio Meão, Santa Maria de Lamas,
estar sujeitos ao procedimento de operação de conservação São João de Ver e Vale do concelho de Santa Maria da Feira,
de cadastro predial. as freguesias de Alcântara e Prazeres do concelho de Lisboa
2 - Os prédios cadastrados ao abrigo do regime do cadas- e a freguesia de Albergaria dos Doze do concelho de Pombal.
tro predial experimental já inscritos na carta cadastral ficam 3 - Nas freguesias e concelhos abrangidos por operação de
sujeitos ao procedimento de operação de conservação de cadastro geométrico da propriedade rústica, realizada ao abrigo
cadastro predial. de legislação revogada pelo Decreto-Lei n.º 172/95, de 18 de
3 - Aos prédios não cadastrados dos concelhos onde ocor- julho, que não entraram em regime de CGPR, as autarquias
reram operações ao abrigo dos regimes referidos nos números locais territorialmente competentes têm a faculdade de utilizar
anteriores, aplica-se o regime previsto no artigo 31.º os dados existentes na DGT para a realização de operação de
execução de cadastro predial.
ARTIGO 80.º 4 - Para efeitos da faculdade referida no n.º 1, consideram-
Retificação por erro no decurso de operação de execução -se abrangidos por operações de CGPR os concelhos de Alco-
baça, Marinha Grande, Matosinhos e Ourém.
1 - Sempre que comprovadamente se verifique a existência 5 - A DGT disponibiliza, mediante requerimento apresen-
de erro na configuração geométrica dos prédios cadastrados tado pela autarquia local territorialmente competente, a infor-
no âmbito da realização de uma operação de execução de mação relativa às operações de execução de cadastro predial
cadastro predial ao abrigo do Decreto-Lei n.º 224/2007, de 31 realizadas nos termos dos números anteriores e nos termos
de maio, na sua redação atual, ou erro decorrente dos traba- a definir por protocolo a outorgar entre a DGT e a respetiva
lhos de vectorização dos prédios em CGPR que não decorra autarquia local, ao qual se aplica o disposto nos artigos 76.º
de erro imputável aos titulares cadastrais, a DGT promove a 6 - Após a entrada em funcionamento do SNIC, às opera-
correção dos erros, oficiosamente ou mediante requerimento ções de execução a realizar nos termos dos números anteriores
apresentado pelos titulares, acompanhado dos documentos ou aplica-se, com as necessárias adaptações, o procedimento
de informação relativa a documentos na posse da DGT que das operações de execução de cadastro predial definido no
permitam confirmar a existência do erro invocado. presente decreto-lei.
756 Boletim do Contribuinte
OUTUBRO 2023 - Nº 20
SECÇÃO III
Disposições finais
LEGISLAÇÃO ARTIGO 86.º
Alteração à Lei n.º 3/2015, de 9 de janeiro
Agricultura - Apoios e ao tabaco de enrolar que beneficiam de isenção Confecção e Moda - ANIVEC/APIV e o Sindicato
Port. n.º 303-A/2023, de 6.10 - Quarta de imposto sobre o tabaco das Indústrias e Afins - SINDEQ
alteração à Portaria n.º 54-A/2023, e Portaria Port. n.º 293/2023, de 2.10 - Altera o Port. n.º 302/2023, de 6.10 - Portaria de
n.º 54-C/2023, e terceira alteração à Portaria n.º marcador fiscal comum aprovado pela Decisão extensão das alterações do contrato coletivo
54-E/2023, de 27 de fevereiro, que estabelecem, de Execução (UE) 2022/197, de 17 de janeiro de entre a Associação Nacional de Comerciantes e
respetivamente, os regimes de aplicação dos 2022, e aprova o Regulamento dos Procedimentos Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA) e
apoios a conceder no âmbito do domínio «D.2 - de Controlo da Utilização do Gasóleo Colorido o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Servi-
Programas de ação em áreas sensíveis» do eixo «D e Marcado ços - SITESE (confeitaria e conservação de fruta
- Abordagem territorial integrada - Continente», Funcionários diplomáticos - administrativos)
do domínio «C.1 - Gestão ambiental e climática» DL n.º 85/2023, de 9.10 - Universaliza a Port. n.º 303/2023, de 6.10 - Portaria de
do eixo «C - Desenvolvimento rural - Continente» comparticipação das despesas escolares dos filhos extensão do contrato coletivo entre a Associação
e do domínio «Sustentabilidade - Ecorregime» do dependentes dos funcionários diplomáticos Empresarial de Viana do Castelo e outras e o
eixo «A - Rendimento e sustentabilidade» Programa Mais Habitação CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Ambiente Lei n.º 56/2023, de 6.10 - Aprova medidas Escritórios e Serviços de Portugal
DL n.º 87/2023, de 10.10 - Altera o regime da no âmbito da habitação, procedendo a diversas Port. n.º 304/2023, de 9.10 - Portaria de ex-
utilização dos recursos hídricos e o regime jurídico alterações legislativas tensão do contrato coletivo e suas alterações entre
da avaliação de impacte ambiental dos projetos Recursos hídricos a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios
públicos e privados suscetíveis de produzirem DL n.º 87/2023, de 10.10 - Altera o regime da (ANIL) e outras e o Sindicato Nacional dos Traba-
efeitos significativos no ambiente utilização dos recursos hídricos e o regime jurídico lhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo,
Cadastro predial da avaliação de impacte ambiental dos projetos Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB
DL n.º 90/2023, de 11.10 - Altera o regime públicos e privados suscetíveis de produzirem Saúde - SNS
jurídico do sistema de informação cadastral sim- efeitos significativos no ambiente Port. n.º 306-A/2023, de 12.10 - Aprova os
plificado e do Balcão Único do Prédio Sociedades comerciais Estatutos da Direção Executiva do Serviço Nacional
Dec. Regul. n.º 3/2023, de 11.10 - Regula- Lei n.º 57/2023, de 10.10 - Autoriza o de Saúde, I. P.
menta o regime jurídico do sistema de informação Governo a criar a base de dados de inibições e Tabaco
cadastral simplificado e do Balcão Único do Prédio destituições e a transpor a Diretiva (UE) 2019/1151 Port. n.º 292/2023, de 29.9 - Alteração à
Carta de condução - Revalidação Tecnologias de informação Portaria n.º 224/2019, que regulamenta o modelo
Port. n.º 305/2023, de 10.10 - Define me- DL n.º 88/2023, de 10.10 - Estabelece o e as formalidades a cumprir para a requisição e
canismos de revalidação automatizada das cartas regime das carreiras especiais de especialista de sis- fornecimento da estampilha aplicável aos cigarros
de condução temas e tecnologias de informação e de técnico de e ao tabaco de enrolar que beneficiam de isenção
Crédito à habitação – Fixação da prestação sistemas e tecnologias de informação, e o cargo de de imposto sobre o tabaco
DL n.º 91/2023, de 11.10 - Estabelece a consultor de sistemas e tecnologias de informação Teletrabalho
medida de fixação temporária da prestação de Toxicodependência Port. n.º 292-A/2023, de 29.9 - Aprova a fixa-
contratos de crédito para aquisição ou construção DL n.º 89/2023, de 11.10 - Cria o Instituto ção dos valores limites da compensação devida ao
de habitação própria permanente e reforça as para os Comportamentos Aditivos e as Depen- trabalhador pelas despesas adicionais com presta-
medidas e os apoios extraordinários no âmbito dências, I. P. ção de trabalho em regime de teletrabalho que não
dos créditos à habitação Regulamentação Coletiva de Trabalho constitui rendimento para efeitos fiscais ou de base
Cultura Port. n.º 294/2023, de 3.10 - Portaria de de incidência contributiva para a segurança social
Port. n.º 299/2023, de 4.10 - Aprova o Regu- extensão das alterações do contrato coletivo entre Ucrânia
lamento do Programa de Apoio no âmbito da Rede a Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios Resol. Cons. de Min. n.º 120/2023, de 9.10 -
Portuguesa de Arte Contemporânea (ANIL) e outra e a Federação dos Sindicatos dos Prorroga a validade, por um período de seis meses,
Ensino superior Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Cal- dos títulos de proteção temporária concedidos a
DL n.º 86/2023, de 10.10 - Altera o regime çado e Peles de Portugal - FESETE pessoas deslocadas da Ucrânia
jurídico de reconhecimento de graus académicos Port. n.º 295/2023, de 3.10 - Portaria de Veículos de mercadorias - Aluguer
e diplomas de ensino superior atribuídos por ins- extensão das alterações do contrato coletivo entre DL n.º 92/2023, de 12.10 - Aprova o regime
tituições de ensino superior estrangeiras a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e o do acesso e exercício da atividade de aluguer de
Fiscalidade Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços veículos de mercadorias sem condutor e procede
Port. n.º 292/2023, de 29.9 - Alteração à – SITESE à transposição da Diretiva (UE) 2022/738
Portaria n.º 224/2019, que regulamenta o modelo Port. n.º 301/2023, de 6.10 - Portaria de
e as formalidades a cumprir para a requisição e extensão das alterações do contrato coletivo entre
fornecimento da estampilha aplicável aos cigarros a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário,