PC - SSMA.ENE.05 - Preparação e Resposta A Emergência - Rev00

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PC.SSMA.ENE.05
Preparação e Resposta a Emergência
Nº Documento: PC.SSMA.ENE.05
Nº Revisão: 00
Data: 18/07/2023
Elaborado por: Johnathan Freitas
Aprovado por: Fábio Fernandes
HISTÓRICO DE REVISÕES
Revisão N° Descrição das Modificações Elaborador por Data

00 Emissão Inicial Johnathan Freitas 18/07/2023
Este documento é valido para consultas on-line, se impresso deverá conter assinatura do Diretor Executivo, responsável pela
elaboração, responsável pela aprovação e carimbo de CÓPIA CONTROLADA rubricada pelo Departamento de SGI.
Sumário
1. OBJETIVO ................................................................................................................................................... 3
2. ABRANGÊNCIA ......................................................................................................................................... 3
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS .............................................................................................................................. 3
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES E REFERÊNCIAS ....................................................................... 5
5. PROCEDIMENTO ....................................................................................................................................... 5
5.1 Identificação dos Cenários Emergenciais ....................................................................................... 5
5.2 Elaboração do Procedimento de Atendimento a Emergência - PAE .................................... 5
5.3 Execução dos Planos de Atendimento a Emergência................................................................ 6
5.4 Nível de Emergência .............................................................................................................................. 6
5.5 Sistema de Alarme ................................................................................................................................. 7
5.6 Sistema de Alarme ................................................................................................................................. 9
5.7 Considerações Importantes ................................................................................................................ 9
5.8 Divulgação do Procedimento de Atendimento a Emergência .............................................. 9
5.9 Locais de Atendimento ......................................................................................................................10
5.10 Brigada de Emergência .....................................................................................................................10
5.10.1 Dimensionamento da Brigada ......................................................................................................10
5.10.2 Treinamento da Brigada de Emergência ..................................................................................11
5.11 Organograma da Brigada ..............................................................................................................12
5.11.1 Identificação da Briga de Emergência ......................................................................................12
5.12 Instrução para Decisão de Chamadas e Recursos Externos ..................................................12
5.13 Simulados ..............................................................................................................................................13
5.14 Reuniões Ordinárias e Extraordinárias ..........................................................................................14
5.15 Atendimento a Emergências Reais...............................................................................................14
5.15.1 Detecção do acidente ou outra situação de emergência real ........................................14
5.15.2 Controle de situação .......................................................................................................................14
5.15.3 Limpeza da área ...............................................................................................................................15
5.15.4 Registro e análise da situação de emergência .......................................................................15
Documento N° PC.SSMA.ENE.05
PROCEDIMENTO Revisão: 00
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Título: PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIA
1. OBJETIVO
Este regimento tem como objetivo estabelecer, implementar e manter processos para
elaboração dos Procedimentos de Atendimento a Emergências nos sites do Grupo Enersolar
ou nos locais onde atue, com vistas a se preparar e responder aos potenciais situações de
emergências em relação aos seus perigos e riscos e aspectos e impactos.
2. ABRANGÊNCIA
Este procedimento se aplica a todos os estabelecimentos do Grupo Enersolar, bem como

de suas coligadas que estejam dentro do escopo do Sistema de Gestão incluindo
terceirizados e prestadores de serviços.
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
• Emergência: É uma combinação de fatos decorrentes de defeitos em equipamentos,

falhas no controle do processo, fenômenos naturais (tempestades, raios, enchentes),
ou falhas humanas que podem resultar em incêndio, explosão, derramamento ou
vazamento de produtos químicos, emissão atmosférica acidental, descarga
acidental na água e no solo, ou qualquer acidente com lesão, dano a propriedade,
ao meio ambiente e até mesmo à comunidade.
• PAE: Procedimento de Atendimento a Emergência: É o conjunto de medidas a serem
adotadas no caso de uma emergência, o procedimento de emergência contém as
diretrizes gerais adotadas pelo Grupo Enersolar;
• Abandono da área: Prevê os passos para o abandono seguro do ambiente, pelos
trabalhadores, contratados e visitantes de modo que não ocorram atropelos e
consequentes acidentes, o que pode agravar a situação de emergência;
• Ponto de encontro: Local pré-estabelecido, para reunião de todas as pessoas não
envolvidas com a emergência (trabalhadores, visitantes e outros nos locais de
trabalho), após abandono das áreas onde aguardarão o final da emergência ou
novas instruções;
• Recurso material: Sistemas e equipamentos de combate e salvamento que devem
estar adequadamente distribuídos pelas áreas de riscos e devem ser inspecionados
sistematicamente. Estes recursos são: extintores, hidrantes, bomba elétrica, bomba
combustível, lista de Telefones úteis de emergência, mangueiras e mangotinhos de
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incêndio, máscaras (filtrantes e autônomas), materiais de primeiros socorros,

iluminação de emergência, alarme de emergência e saídas de emergências;
• Rota de fuga: Trajeto que todos os trabalhadores, fornecedores, subfornecedores e
visitantes devem seguir, preferencialmente, durante o abandono das áreas nas
situações de emergência. As saídas preferenciais estão identificadas em cada local
de trabalho como Saída de Emergência;
• Princípio de incêndio: Situação em que o fogo está em seu estágio inicial e que pode
ser controlado com a utilização de um aparelho extintor;
• Incêndio: Situação em que o fogo não foi controlado pela utilização de aparelhos
extintores e que passa a proporções que somente podem ser controladas por
equipes de emergência (brigadistas, bombeiros etc.);
• Explosão: Combustão ou sobre pressão muito violenta e rápida, capaz de produzir
severas consequências a pessoas e instalações vizinhas;
• Vazamento: Toda liberação acidental de um produto químico (para o ar, solo ou
curso d’água) com potencial de causar danos a pessoas, ao meio ambiente ou ao
patrimônio da organização;
• Primeiros socorros: Atendimento de urgência ao(s) acidentado(s) pela Brigada de
Emergência. Nestes casos, enquadram-se fratura, queimadura térmica ou química
(2º e 3º grau), intoxicação por produtos químicos, vítima inconsciente, vítima devido
à queda de altura, vítima presa num equipamento ou de alguma forma
impossibilitada de se locomover por meios próprios, entre outras;
• Entidade / Equipe externa de apoio: São entidades que podem ter acesso livre à
unidade para ajudar em situações de emergência. Ex.: Corpo de Bombeiros, Polícia
Militar, Polícia Civil, Hospitais, Defesa Civil, Órgão;
• Parte interessada: pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se
perceber afetada por uma decisão ou atividade. Uma entidade ou equipe externa
de apoio é uma parte interessada (mas não restrito a estas);
• Alarme de emergência: Aviso de emergência, sonoro e/ou luminoso, originado por
uma pessoa ou por um mecanismo automático, destinado a alertar as pessoas sobre
a existência de uma emergência em determinada área da unidade;
• Brigada de emergência: Grupo organizado de pessoas, voluntárias, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção e no atendimento imediato a emergências,
conforme orientações do PAE, e também auxiliar as entidades externas de apoio no
que for necessário;
• LAIA: Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais;
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• Coordenador Geral da Brigada: Brigadista responsável pela coordenação e

execução das ações de emergências de todas as edificações que compõem uma
planta, independentemente do número de turnos. É a autoridade máxima da
Brigada no caso de uma ocorrência real ou simulado de emergência e que deve ter
o respaldo da organização;
• Chefe da Edificação: Brigadista responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência de uma determinada edificação da planta;
• Brigadista: Pessoa pertencente à Brigada de Incêndio;
• SUS: Sistema Único de Saúde. Instituição de saúde pública.
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES E REFERÊNCIAS
• ISO 14001: (versão vigente) – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com

orientações para uso;
• ISO 45001 (versão vigente): Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional;
• ISSO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade;
• PC.SSMA.ENE.04 – Análise e Investigação de Acidente e Quase Acidente
• NBR ABNT 14.276 Brigada de Incêndio - Requisitos;
• NBR ABNT 15.219 Plano de Emergência contra Incêndio - Requisitos.
5. PROCEDIMENTO
5.1 Identificação dos Cenários Emergenciais
Para identificação dos potenciais cenários de emergenciais aplicáveis às atividades e

operações do Grupo Enersolar deve-se utilizar as informações geradas a partir da LAIA
(Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais) e a MPR (Matriz de Perigo e Risco).
5.2 Elaboração do Procedimento de Atendimento a Emergência - PAE
A Segurança do Trabalho (obra e sede) com apoio da Brigada de Emergência e com

auxílio de outras áreas deve elaborar o PAE contemplando todas as emergências
identificadas de acordo com o estabelecido anteriormente.
A estruturação do PAE deve ser sucinta o suficiente para permitir que seja eficaz, porém,
não tão básico que não permita dar resposta adequada às emergências, desta forma, o
conteúdo mínimo deve atender ao contido em cada um dos modelos de PAE existentes.
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O PAE deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:
• O cenário;
• As áreas de risco existentes a partir da alocação dos ambientes nas obras (layout);
• Os potenciais impactos / danos (perigos e riscos e aspectos e impactos);
• Ações mínimas, responsáveis e como fazer;
• Os recursos necessários para resposta às emergências;
• Informações sobre materiais e/ou produtos perigosos existentes nos locais;
• Orientações para limpeza das áreas e destinação de resíduos com vistas à
proteção das pessoas, comunidades e Meio Ambiente;
• Orientações para socorro às vítimas;
• Cuidados envolvendo terceiros, fauna e flora;
• Lista de contatos de partes interessadas externas.
5.3 Execução dos Planos de Atendimento a Emergência
Para a execução de cada um dos PAE’s devem ser previstos no planejamento as

seguintes situações:
• Aquisição de recursos necessários (equipamentos e materiais para utilização no

atendimento às emergências e para proteção individual dos envolvidos, meios de
comunicação, etc.);
• Recomenda-se que o sistema de comunicação seja feito por meio de rádios ou
aparelhos de comunicação e/ou telefones celulares corporativos.
• Execução de manutenções preventivas periódicas dos equipamentos para
atendimento a emergência;
• Outras atividades necessárias.
5.4 Nível de Emergência
Para facilitar a resposta e decisão sobre o acionamento de recursos externos, foram

definidos níveis de emergências, conforme quadro abaixo:
Nível Descrição Exemplo

01 Situação de emergência na área da Ocorrência de pequeno porte e
obra / sede que pode ser controlada localizado (Princípio de incêndios
pelo pessoal em serviço e com em baterias de equipamentos
recursos e materiais existentes. pesados, vazamentos de pequeno
porte no âmbito local).
02 Situação de emergência na área da Ocorrência de porte médio e que
obra / sede cujos efeitos não requer evacuação de área ou
deslocamento imediato de
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alcançam as pessoas fora da área do trabalhadores para pronto

empreendimento (vizinhança). atendimento. Vazamentos de
produtos químicos que se espalham
no âmbito da obra. Podem requerer
ou não apoio externo.
03 Situação de emergência na área da Ocorrências fora de controle,
obra / sede com efeitos que podem derramamentos de produtos
alcançar as pessoas fora da área do químicos extra-muros, inundação,
empreendimento. eventos da natureza ou ocorrências
com necessidade de imobilização
de trabalhador para deslocamento
e/ou necessidade de acionamento
externo.
NOTA: A Brigada de atendimento a emergência deve estar muito bem preparada para
determinar o nível da emergência, de maneira a subsidiar o acionamento de auxílio
externo.
5.5 Sistema de Alarme
Se houver sistema de alarme na sede e outros escritórios, assim como os canteiros de

obras recomenda-se os seguintes sinais para comunicação das emergências:
Situação Quem aciona Forma de atuação

Início da emergência Sirene / Apito com um silvo
Técnico de Segurança do longo e intermitente durante
Trabalho; Líder da Brigada 01 (um) minuto.
Evacuação da área de Emergência; Sirene / Apito com um silvo
Encarregados / Mestres de longo e contínuo durante 01
Obras; Cipista; Porteiro ou (um) minuto.
Fim da emergência outro (Treinado). Sirene / Apito com série de
silvos curtos durante 30
segundos.
É importante que o sistema de alarme definido seja capaz e suficiente para que os
trabalhadores ouçam e deixem os locais no menor tempo possível, assim, faz-se importante
analisar: o número de brigadistas na obra, a extensão da obra, o volume dos sistemas de
alarme e a audibilidade em todos os pontos da obra, entre outros.
A obra deve definir as responsabilidades de cada um dos membros da brigada,
especialmente se tratando da presença de Pessoas com Deficiência na obra,
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especialmente (mas não restrito a estes), pessoas com deficiência auditiva e mobilidade
reduzida.
5.5.1 Evacuação de área
O simulado de abandono de área tem por finalidade orientar e conduzir os

trabalhadores, por rotas de fugas previamente analisadas e estudadas evitando o estado
de pânico tão comum em situações de emergência.
A ordem de abandono deve partir respeitando-se a seguinte hierarquia:
1º) Do Coordenador da Brigada (Se houver);

2º) Do Chefe da Brigada (Se houver);
3º) Do Líder da Brigada;
4º) Do brigadista.
A seguir, algumas orientações a constar nos PAE e/ou serem transmitidas nos
treinamentos de capacitação dos envolvidos nos processos de resposta às emergências:
1º Passo: Ao acionamento do alarme de evasão, a Brigada de Emergência da unidade e

os encarregados deverão reunir os trabalhadores e subcontratados e se dirigir ao ponto de
encontro mais próximo utilizando-se das rotas de fuga sinalizadas.
As seguintes precauções são fundamentais:
• Dirigir-se ao ponto de encontro;

• Não levar objetos ou equipamentos;
• Manter-se calmo;
• Evitar gritar;
• Evitar empurrar;
• Evitar ir de encontro ao fluxo das pessoas;
• Evitar voltar ao local de trabalho sob qualquer pretexto;
• Obedecer às ordens dos encarregados e da Brigada de Emergência;
• Dar assistência a outras pessoas, sempre que possível ou solicitado.
2º Passo: No ponto de encontro, cada encarregado ou responsáveis pelos setores devem

certificar-se da presença de todo seu pessoal e na falta de alguém, deve comunicar
imediatamente ao Setor de Segurança ou ao Chefe da Brigada. Através do relatório de
avaliação de simulado deverá ser contabilizado o percentual de trabalhadores que
participaram do abandono/ evacuação e se encontram no ponto de encontro. Deve-se
incluir o percentual dos trabalhadores terceiros. Poderá ser utilizado uma relação de
trabalhadores próprios e terceiros e realizada uma chamada oral no ponto de encontro;
3º Passo: Chefe / Líder da Brigada de Emergência, os encarregados e seus respectivos

trabalhadores e subcontratados aguardarão no Ponto de encontro as orientações da área
de segurança para evacuar a área;
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4º Passo: O retorno às áreas deverá ser determinado pela área de segurança ou

Coordenador Geral da Brigada e deverá ser realizado da mesma forma como foi realizado
o abandono de área.
Atenção especial deve ser dispensada às pessoas com limitações físicas, visitantes e
demais pessoas nos locais de trabalho, inclusive grávidas e lactantes.
A sinalização de evacuação de área deve ser difusa e padronizada conforme legislação
local da ocorrência, porém, pode ser necessária a instalação de placas setoriais com o dizer
“Você está aqui” para que a pessoas possam se localizar nos ambientes e identificar saídas
mais próximas.
5.6 Sistema de Alarme
Na escolha de rotas de fugas e pontos de encontro devem ser considerados:
• As rotas mais simples evitando confusões e erros por parte dos retirantes;
• As saídas normais cuja utilização já faça parte do funcionamento regular da
instalação / obra ou site;
• Locais que sejam isentos de perigos;
• Definição dos pontos de encontro considerando a segurança das pessoas, número
de pessoas no local, entre outros;
• Sinalização adequada dos Pontos de Encontro com cores distintas e que permitam
boa identificação e acesso pelas pessoas;
• Entre outras previstas na legislação local da obra / site.
5.7 Considerações Importantes
Importante que os procedimentos de atendimento às emergências elaborados

contemplem:
• A participação de todo trabalhador próprio e subcontratado no simulado de

combate a emergência sempre que houver;
• As ações que as pessoas devem adotar no caso de emergências;
• Outras, conforme apropriado.
5.8 Divulgação do Procedimento de Atendimento a Emergência
O PAE deve ser divulgado por ocasião dos treinamentos de integração ou através de
treinamentos específicos para todo efetivo da obra / site, inclusive para os terceiros e
visitantes.
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O mapa de rota de fuga e os PAE’s elaborados devem estar disponíveis em pontos

estratégicos para consulta e conhecimento de todos de forma legível, visível e atualizado.
5.9 Locais de Atendimento
É importante que se tenham definidos previamente os locais externos de atendimentos

de primeiros socorros e mal súbitos e outros. Estes locais podem ser hospitais particulares ou
clínicas conveniadas ou instituições do SUS próximos aos locais das obras para onde os
profissionais da brigada de atendimento à emergência deverão encaminhar as pessoas
(vítimas), especialmente se tratando de acidentes do trabalho.
Os PAE devem ter a relação dos locais, telefones de contatos, endereços, entre outras
informações relevantes para os Brigadistas ou apoio externo.
Em caso de instituições conveniadas é importante que esta informação seja repassada
ao transporte de urgência e emergência de remoção da vítima.
5.10 Brigada de Emergência
A Brigada de Emergência é formada por trabalhadores, dentre aqueles que possuem,

preferencialmente, representatividade em seu local de trabalho (trabalhadores fixos).
A Brigada de Emergência é definida pelo setor de segurança da obra juntamente com
o engenheiro da obra, sendo composta por trabalhadores da obra / site considerando
aqueles que atenderem ao maior número de critérios relacionados:
• Permanência na obra / site durante o seu turno de trabalho;

• Possuir boa condição física e boa saúde com atestado de saúde ocupacional válido;
• Possuir bom conhecimento das instalações;
• Ser alfabetizado.
5.10.1 Dimensionamento da Brigada
As Brigadas de emergências nas obras, escritórios e sede do Grupo Enersolar devem

atender aos requisitos legais da localidade onde estão instalados. Na inexistência de
legislação específica, o dimensionamento mínimo deve ser de 5% (cinco por cento) do
efetivo da obra.
Recomenda-se conter na brigada, representantes de diversos setores da obra, atendidos
os critérios de seleção citados anteriormente, aprovado no treinamento e que seja uma
pessoa sem medo de situações emergenciais, seja ela altura, incêndio e que não apresente
sintomas de fobia, conforme avaliação médica específica.
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5.10.2 Treinamento da Brigada de Emergência
Os trabalhadores selecionados para brigadistas deverão receber treinamento conforme

a legislação específica da circunscrição da obra.
Na inexistência de definição de treinamento para membros da brigada, ou ainda, por
não exigência de formação de brigada de emergência na localidade da obra, a carga
horária do treinamento deverá ser de, no mínimo, 8 (oito) horas considerando as partes
teórica e prática. O curso de formação de brigadista neste caso deverá possuir conteúdo
programático, conforme quadro abaixo:
PARTE TEÓRICA (4 horas)
• Objetivos do curso;
• Análise de vítimas (Avaliação inicial);
• Teoria do fogo;
• Vias aéreas;
• Propagação do fogo;
• RCP (Reanimação Cardiopulmonar);
• Classes de incêndio;
• Hemorragias;
• Prevenção de Incêndio;
• FISPQ’s.
• Métodos de extinção;
• Corte de energia
• Agentes extintores;
• Isolamento de área
• Equipamentos de Proteção Individual;
• Equipamentos de combate a incêndio;
• Equipamentos de detecção, alarme e comunicação;
• Abandono de área;
• Pessoas com mobilidade reduzida.
PARTE PRÁTICA (4 horas)
• Combate a incêndios;
• Controle de vazamento de produtos químicos;
• Avaliação inicial;
• Vias aéreas;
• RCP (Reanimação Cardiopulmonar);
• Movimentação, remoção e transporte de vítimas (apenas retirada rápida).
Os instrutores devem ter proficiência para realização de tais treinamentos conforme

conteúdo a ser ministrado e previsão nos requisitos legais aplicáveis, caso haja.
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O curso deverá possuir reciclagem dos membros com a cada 12 (doze) meses ou em
periodicidade definida pelos requisitos legais aplicáveis da localidade da obra.
Após o desligamento de um membro da brigada a obra ou site tem prazo limite de 30
(trinta) dias para selecionar, capacitar e integrar o novo membro na brigada de
emergência, caso o número de brigadistas esteja abaixo do efetivo da obra na época da
vacância.
NOTA: Recomenda-se sempre treinar trabalhadores em número maior do que o

dimensionado de modo a sempre haver um membro substituto para ocupar a vacância de
membros.
Esse membro substituto deve participar de todos os simulados e treinamentos de

reciclagem.
5.11 Organograma da Brigada
O organograma da Brigada de emergência deve ser organizado conforme legislação

local e deve considerar: o número de edificações, o número de pavimentos de cada
edificação, e o número de trabalhadores em cada edificação, setor / pavimento.
Os níveis hierárquicos da Brigada devem ser o mais simples que possa permitir
acionamento e comunicação eficazes, desta forma, em obras pequenas e com poucas
edificações sendo construídas, pode ser adequado que seja estabelecido dentre os
membros da Brigada um Líder e este organograma seja otimizado. O Líder pode ser o
Brigadista com maior proficiência no treinamento, ou ainda, aquele com maior tempo de
casa, ou escolhido pelos membros ou qualquer outro critério definido pela obra.
5.11.1 Identificação da Briga de Emergência
Os brigadistas deverão ter a sua identidade divulgada na obra / escritório / site por meio
dos quadros de gestão à vista disponibilizados nas instalações através de fotos inseridas, por
exemplo, no organograma da Brigada. Na sede, a identificação deve ser feita por meio de
identificação dos postos de trabalhos.
Cada brigadista também deverá portar crachá, uniformes em cor destacada e diferente
dos demais, adesivo no capacete, braçadeiras ou outros meios que a unidade definir,
desde que diferencie de forma clara e objetiva dos demais trabalhadores da unidade.
5.12 Instrução para Decisão de Chamadas e Recursos Externos
A comunicação externa com o Corpo de Bombeiro, Defesa Civil, Brigada Militar e Polícia
são de competência de pessoa com autoridade e validação da organização, por exemplo,
o Engenheiro da obra ou do Técnico de Segurança do Trabalho. Na ausência destes, a
responsabilidade e autoridade deve estar clara e comunicada ao Coordenador / Chefe
da Brigada de Emergência ou Líder, conforme aplicável.
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O Engenheiro, Técnico em Segurança, Coordenador / Chefe da brigada ou o Líder da

Brigada da obra ou sede devem entrar em contato com os números de telefones
emergenciais descritos no documento base do PAE quando a obra apresentar casos de
emergência relacionados a incêndios, explosões, acidentes do trabalho com vítimas
graves, catástrofes naturais, assassinato, vazamentos / derramamentos de produtos
químicos.
O Coordenador, Chefe / Líder da Brigada e/ou Técnico em Segurança devem:
• Solicitar ao Engenheiro da obra a provisão de recursos para a manutenção da

brigada de emergência e dos equipamentos pertinentes;
• Submeter os projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de
modificações dos já existentes à análise de segurança e conformidade com as
normas técnicas vigentes;
• Solicitar ao Engenheiro da obra a provisão dos meios de transporte e materiais
necessários para os trabalhadores envolvidos em situações de emergência e resgate,
inclusive recursos financeiros, caso se faça necessário;
5.13 Simulados
Simulados devem ser realizados periodicamente no sentido de habituar aos

trabalhadores e subcontratados a proceder à evacuação das áreas e ambientes de forma
ordeira e com rapidez que a situação demanda.
Estes simulados servem também para avaliar as falhas e os pontos de melhorias das rotas
de fuga e atendimentos em situações de emergência em geral e devem ser registrados e
avaliados através do FO.SSMA.ENE.05.3 - Relatório de Avaliação de Simulado determinando
as conclusões e melhorias identificadas.
Para a realização do simulado será necessária a participação de observadores que serão
responsáveis por registar tempos, acompanhar a atuação dos brigadistas, o
comportamento das pessoas e o cumprimento do PAE com o cenário simulado.
Após o simulado, os observadores deverão apresentar as informações obtidas com base
nos seguintes itens que deverão ser pontuados no relatório da avaliação do simulado:
a) Horário do evento;
b) Tempo gasto no abandono;
c) Tempo gasto no retorno;
d) Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e) Atuação da brigada;
f) Comportamento das pessoas;
g) Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;
h) Ajuda externa;
i) Falhas de equipamentos;
j) Falhas operacionais;
k) Comunicação;
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l) Demais problemas observados;

m) Sugestão de melhorias.
5.14 Reuniões Ordinárias e Extraordinárias
A brigada deve ter reuniões ordinárias mensais preestabelecidas no FO.SSMA.ENE.05.4 -

Calendário de Reuniões Ordinárias – Brigada de Emergência com registro em ata no
FO.SSMA.ENE.05.5 - Ata de Reunião da Brigada de Emergência onde serão tratados os
seguintes assuntos:
a) Funções de cada membro da brigada dentro do plano;

b) Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
c) Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas
inspeções para que sejam feitas propostas corretivas;
d) Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
e) Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;
f) Procedimentos de atendimento a emergência;
g) Outros assuntos de interesse.
Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação emergencial com

risco iminente deverá ser realizada uma reunião extraordinária para discussão e
providências a serem tomadas.
5.15 Atendimento a Emergências Reais
5.15.1 Detecção do acidente ou outra situação de emergência real
Qualquer pessoa ao detectar um acidente ou outra situação de emergência real deve

acionar um membro da brigada de emergência, CIPISTA ou outra pessoa treinada nos
procedimentos de emergência que acionará o Chefe da Brigada, Técnico de Segurança
ou o responsável da área (através de um telefone específico ou soando um alarme
indicativo de emergência ou por outros meios definidos pela obra).
5.15.2 Controle de situação
Após receber informação do evento e do respectivo local o Chefe da Brigada ou

brigadista deverá dirigir-se para o local do evento e acionar os controles previstos no PAE
correspondente.
Após chegar ao local o Chefe da Brigada avalia o local do evento e define as ações
complementares em função do tipo de acidente / situação, da existência de vítimas, da
abrangência e intensidade do acidente / situação, dos impactos ambientais causados, etc.
O Chefe da Brigada acompanhará todos os trabalhos até que a situação esteja sob
controle.
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5.15.3 Limpeza da área
Depois de concluído o controle da situação na área afetada, o Chefe / Líder da Brigada

deve providenciar a limpeza da área com recolhimento e destinação dos resíduos. Estas
ações devem fazer parte dos PAE elaborados, a fim de evitar que os danos extrapolem a
obra.
5.15.4 Registro e análise da situação de emergência
O Chefe / Líder da Brigada deve providenciar:
a) Formação de um grupo com participantes do evento para análise do ocorrido;

b) Registro da situação de emergência no FO.SSMA.ENE.05.1 - Relatório de atendimento
a emergência;
c) Avaliação da adequação dos procedimentos existentes e/ou implementação
procurando identificar necessidade de:
• Revisar/elaborar PAE;
• Implementar plano de manutenção periódica em equipamentos e meios de
comunicação;
• Treinar equipe de apoio;
• Revisar Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais – LAIA;
• Revisar o Levantamento de Perigos e Riscos – MPR;
• Aquisição de novos equipamentos de combate a incêndios;
• Substituição ou reparos de itens necessários às respostas às emergências;
• Outras ações de melhoria.
Esta análise deve ser realizada depois que a investigação tiver sido concluída, o que
possibilitará o entendimento de todas as informações do evento, causas imediatas, causas
intermediárias, causas básicas e plano de ação.
Caso após a análise do incidente ou acidente seja constatada a necessidade de se
incluir o evento como um cenário emergencial o PAE deve ser revisado ou elaborado.
ELABORAÇÃO, ANÁLISE CRÍTICA E APROVAÇÃO

Elaboração: Revisão/Aprovação:
_____________________________________________ ________________________________________________
Johnathan Freitas Fábio Fernandes
Coordenador de SSMA Diretor de Implantação
Página: 16 de 16

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Revisão N° Descrição das Modificações Elaborador por Data

Este procedimento se aplica a todos os estabelecimentos do Grupo Enersolar, bem como

• Emergência: É uma combinação de fatos decorrentes de defeitos em equipamentos,

incêndio, máscaras (filtrantes e autônomas), materiais de primeiros socorros,

• Coordenador Geral da Brigada: Brigadista responsável pela coordenação e

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES E REFERÊNCIAS

• ISO 14001: (versão vigente) – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com

• ISSO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade;

• PC.SSMA.ENE.04 – Análise e Investigação de Acidente e Quase Acidente

• NBR ABNT 14.276 Brigada de Incêndio - Requisitos;

• NBR ABNT 15.219 Plano de Emergência contra Incêndio - Requisitos.

5.1 Identificação dos Cenários Emergenciais

Para identificação dos potenciais cenários de emergenciais aplicáveis às atividades e

5.2 Elaboração do Procedimento de Atendimento a Emergência - PAE

A Segurança do Trabalho (obra e sede) com apoio da Brigada de Emergência e com

O PAE deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:

5.3 Execução dos Planos de Atendimento a Emergência

Para a execução de cada um dos PAE’s devem ser previstos no planejamento as

• Aquisição de recursos necessários (equipamentos e materiais para utilização no

5.4 Nível de Emergência

Para facilitar a resposta e decisão sobre o acionamento de recursos externos, foram

Nível Descrição Exemplo

alcançam as pessoas fora da área do trabalhadores para pronto

5.5 Sistema de Alarme

Se houver sistema de alarme na sede e outros escritórios, assim como os canteiros de

Situação Quem aciona Forma de atuação

5.5.1 Evacuação de área

O simulado de abandono de área tem por finalidade orientar e conduzir os

1º) Do Coordenador da Brigada (Se houver);

1º Passo: Ao acionamento do alarme de evasão, a Brigada de Emergência da unidade e

• Dirigir-se ao ponto de encontro;

2º Passo: No ponto de encontro, cada encarregado ou responsáveis pelos setores devem

3º Passo: Chefe / Líder da Brigada de Emergência, os encarregados e seus respectivos

4º Passo: O retorno às áreas deverá ser determinado pela área de segurança ou

5.6 Sistema de Alarme

Na escolha de rotas de fugas e pontos de encontro devem ser considerados:

5.7 Considerações Importantes

Importante que os procedimentos de atendimento às emergências elaborados

• A participação de todo trabalhador próprio e subcontratado no simulado de

5.8 Divulgação do Procedimento de Atendimento a Emergência

O mapa de rota de fuga e os PAE’s elaborados devem estar disponíveis em pontos

5.9 Locais de Atendimento

É importante que se tenham definidos previamente os locais externos de atendimentos

5.10 Brigada de Emergência

A Brigada de Emergência é formada por trabalhadores, dentre aqueles que possuem,

• Permanência na obra / site durante o seu turno de trabalho;

5.10.1 Dimensionamento da Brigada

As Brigadas de emergências nas obras, escritórios e sede do Grupo Enersolar devem

5.10.2 Treinamento da Brigada de Emergência

Os trabalhadores selecionados para brigadistas deverão receber treinamento conforme

PARTE TEÓRICA (4 horas)

PARTE PRÁTICA (4 horas)

Os instrutores devem ter proficiência para realização de tais treinamentos conforme

NOTA: Recomenda-se sempre treinar trabalhadores em número maior do que o

Esse membro substituto deve participar de todos os simulados e treinamentos de

5.11 Organograma da Brigada

O organograma da Brigada de emergência deve ser organizado conforme legislação

5.11.1 Identificação da Briga de Emergência

5.12 Instrução para Decisão de Chamadas e Recursos Externos

O Engenheiro, Técnico em Segurança, Coordenador / Chefe da brigada ou o Líder da

• Solicitar ao Engenheiro da obra a provisão de recursos para a manutenção da